Você está na página 1de 30

Módulo Básico - Introdução

Antes de qualquer coisa, vamos a uma pequena introdução à fotografia.

A palavra Fotografia vem do Grego "fós"(luz) e "grafis"(pincel), e significa "desenhar


com a luz". A fotografia foi inventada a mais de um século e meio, e desde então,
muitas inovações aconteceram. Desde a invenção da Fotografia Digital, ela tem sido
cada vez mais aprimorada, assim como a informática, em velocidades
assustadoramente rápidas. Poucos anos após sua invenção, a qualidade das
fotografias digitais já conseguem alcançar uma qualidade quase igual as melhores
conseguidas com filmes comuns.

No mercado atual, existem centenas de opções de câmeras digitais, desde as mais


simples e baratas, até as mais complexas e sofisticadas de preços mais altos. Este é
um dos fatores que tem dificultado a sua popularização. A boa notícia é que com o
passar dos anos, a tendência é que assim como na informática, os preços fiquem cada
vez mais baixos, mesmo para os melhores modelos. Dia após dia os preços caem
cada vez mais. Uma câmera digital que a 5 anos atrás você não compraria por menos
de € 800, hoje em dia talvez você encontre uma do mesmo modelo mais atualizado
por menos de € 300.

Em conjunto com as câmeras digitais, o mercado também conta com inúmeros


programas de edição, que tem se tornado cada vez mais populares. Alguns são pagos,
outros gratuitos, mas uma coisa que não se pode negar é que cada vez mais, a
utilização destes programas tem se tornado mais fácil. Hoje em dia não é preciso ser
nenhum especialista para se conseguir fazer simples correções e edições em suas
fotos. Muitos dos programas oferecidos já fazem praticamente tudo por você, é só
questão de apertar um botão ou deslizar uma barra de ajuste.

Uma dúvida comum, com tantas opções no mercado é: que câmera comprar?
Temos dezenas de especificações apresentadas pelos vendedores e as vezes ficamos
um pouco perdidos em meio a tantas palavras que nem sabemos exatamente o que
significam e para que elas servem.

Nas próximas aulas, veremos algumas das principais denominações atribuídas a


fotografia. Não percam!
Módulo Básico - Aula 1 - Os Megapixels

Para entender melhor toda essa salada de frutas de palavras confusas, nas próximas aulas iremos aprender
algumas das principais denominações comumente utilizadas na fotografia digital.

Os Megapixels

Para entendemos o que é um Megapixel, primeiro precisamos entender o que é o seu elemento menor, o Pixel.
Pixel é o menor elemento em um dispositivo de exibição (tal como o monitor de seu computador, ou o visor LCD
de sua câmera) ao qual é possível atribuir uma cor. Simplificando, pixels são minúsculos pontinhos de uma
determinada cor, que agrupados, formam uma imagem inteira. Vamos a um exemplo. Observe a imagem abaixo:

Observe a imagem como um todo, depois olhe para a estrela marcada com o quadrado vermelho.
Agora, observe esta outra imagem:

Esta estrela é a mesma da imagem anterior, ampliada 32 vezes.


A olho nu não conseguimos ver estes pontos individualmente. São tão pequenos que só conseguimos ver a
imagem como um todo. Por exemplo, quando dizemos que a resolução de determinada imagem é de 640 x 480,
estamos querendo dizer que esta imagem é composta por 640 pixels horizontais, multiplicados por 480 pixels
verticais. Para saber a quantidade total de pixels de uma imagem, devemos multiplicar estes valores. Neste
mesmo exemplo, multiplicando 640 por 480, temos o resultado de 307.200 pixels.

Agora que você já sabe o que é Pixel, vamos entender mais sobre o Megapixel. Um megapixel equivale a 1 milhão
de pixels. Se tivermos uma imagem quadrada com resolução 1000 x 1000, podemos dizer que esta imagem tem
resolução de 1 megapixel, já que se multiplicarmos 1000 por 1000, teremos o resultado de 1 milhão, o valor exato
equivalente a um megapixel. A maioria das imagens não são quadradas, mas mesmo que multipliquemos outros
valores de resolução da imagem, se o resultado final for o mesmo, ainda assim podemos dizer que esta mesma
imagem tem 1 megapixel. Exemplos: 2000 x 500, 250 x 4000, etc.

Valores acima de 1 megapixel funcionam da mesma maneira. Assim como 1 milhão de pixels equivale a 1
megapixel, 2 milhões de pixels equivale a 2 megapixels, 3 milhões de pixels a 3 megapixels e assim por diante.
Sabendo disso, você pode imaginar a quantidade de pixels das atuais câmeras na faixa dos 12 megapixels? Isso
mesmo, estas câmeras produzem imagens com aproximadamente 12 milhões de pixels, uma quantidade
realmente impressionante, capaz de exibir imagens de altíssima qualidade.

A quantidade de megapixels de uma câmera está diretamente relacionada a qualidade da imagem que ela pode
produzir, porém, este não deve ser o único fator a ser considerado para determinar a qualidade final da imagem.
Mais adiante veremos o porquê.
Espero que as explicações tenham ficado bem claras e de fácil entendimento.

Até a próxima aula!


Módulo Básico - Aula 2 - A Exposição

Sejam bem vindos a segunda aula do módulo básico! Como postado anteriormente, seguiremos dando
continuidade a algumas denominações comumente utilizadas na fotografia digital.

A Exposição

Simplificando, a exposição é a quantidade de luz que usamos para formar uma foto. Tudo o que vemos reflete luz.
As câmeras fotográficas funcionam de maneira similar ao olho humano. Absorvemos e assimilamos as cores e a
luminosidade presente em determinado ambiente, por isso conseguimos distinguir diferentes formas, cores e
tamanhos. Foi partindo deste princípio que a fotografia foi inventada. Tons mais escuros como o preto, absorvem
mais luz, enquanto que os tons mais claros, como o branco, refletem mais luz.

Experimente colocar uma fonte de luz (um abajur, uma lanterna, qualquer fonte de luz) em frente a uma cartolina
preta, por exemplo, e depois em frente a uma cartolina branca. Você pode observar que a cartolina branca vai
refletir muito mais luz. Este princípio de reflexão de luz é o mesmo usado nos rebatedores, que estudaremos mais
tarde.

Imagine a luz se dividindo em vários pedaços minúsculos. Cada pedaço de luz carrega um pouco de informação,
sobre o quanto ela deve ser clara ou escura e qual cor ela deve ter. No caso de nós humanos, absorvemos esta
informação pelos olhos e interpretamos pelo cérebro, e no caso das câmeras, tente imaginar o olho sendo a lente
e o cérebro sendo o sensor (ou filme, no caso das câmeras de filme). Mais tarde entenderemos melhor o que é e
para que serve o sensor, por hora, tente imaginá-lo apenas como o cérebro da câmera.

Para que possamos criar uma fotografia, devemos deixar entrar no sensor uma certa quantidade de luz por um
determinado tempo. Para obter um bom resultado, essa luz deve ser na medida certa, nem de mais, nem de
menos. Se a foto ficar clara demais, ela estará o que chamamos de superexposta, e se ficar escura demais, estará
o que chamamos de subexposta. Certas vezes podemos utilizar estes fatores a nosso favor para criar efeitos
criativos de iluminação em determinados assuntos, mas no geral, principalmente para quem está iniciando, o
principal objetivo é conseguir fotos com a quantidade de luz bem balanceada.

A exposição é baseada em três fatores: abertura do diafragma, velocidade do obturador e sensibilidade ISO.
Calma! Não se preocupe se você pensou "hã?". Vamos aprender sobre todos estes fatores nas próximas aulas.
Você deve estar se perguntando "mas e como eu vou saber se a foto está bem exposta, eu vou ter sempre que
tirar a foto pra depois verificar?". A resposta é não! Todas as câmeras digitais atuais possuem um mecanismo
interno chamado Fotômetro. Ele mede precisamente a luz necessária em tempo real para criar a exposição
correta.

As câmeras compactas simples, que na maioria das vezes tem todos, ou quase todos os seus ajustes
automáticos, normalmente não exibem na tela a régua de medição do fotômetro, provavelmente pra não
acrescentar detalhes que só confudem a pessoa, que simplesmente quer tirar uma foto, sem se preocupar com
detalhes que só vão dificultar. Ao contrário disso, as câmeras mais avançadas que permitem ajustes manuais,
exibem esta régua. Varia de câmera para câmera, mas no geral, é mais ou menos assim:
O fotômetro da câmera é muito preciso, porém não é perfeito, por isso, ele não vai acertar a exposição
correta em 100% das vezes. Com a experiência, podemos usar ele como base para criar uma
exposição a nosso gosto, com mais ou menos luz, dependendo da situação. Este retângulo abaixo
desta seta que parece um escudo nos mostra como está a exposição. Se ele estiver no meio, significa
que a exposição está correta, ou seja, que a quantidade de luz necessária para criar uma foto está
perfeita. Se ele estiver mais para a esquerda, significa que a foto vai ficar subexposta, ou seja, escura
demais, e se estiver mais para a direita, significa que vai ficar superexposta, ou seja, clara demais.

É verdade que mesmo após tirada, é possível dar um tratamento na foto em um programa de edição,
porém, sempre tente fazer a foto na exposição correta, pois apesar destes programas serem eficientes,
nenhum faz milagre. A foto nunca vai ficar tão natural quanto seria se já tivesse conseguido a
exposição correta na própria câmera. Subexpondo ou superexpondo a sua foto, ela vai perder
informações de cor, o que torna difícil ser recuperado por um programa de edição sem grandes perdas
na qualidade.

A maioria das câmeras dispõem da configuração do modo de medição da exposição (também


chamados de Metering Mode), que podem facilitar muito a sua vida. Descubra se a sua tem esta
função. Se necessário, leia o manual da sua câmera e procure saber como configurar. Existem vários
tipos de medição, como o de tela inteira, que considera a luz vinda de toda a cena para determinar a
exposição, a de medição central, que considera a parte do meio da cena, entre outros. Você com
certeza já deve ter tirado foto de uma pessoa com o sol ao fundo, certo? Deixa eu adivinhar: o fundo
ficou claro e visível, e a pessoa, que era o assunto importante na foto, ficou toda escura, quase como
se fosse uma sombra, acertei? Pois é, isto aconteceu pelo motivo mencionado acima.

Provavelmente o método de medição que a sua câmera usou no momento foi o de tela inteira, que leva
em consideração principalmente as partes mais claras da cena, neste caso, o sol. Se nesta hora a
medição central tivesse sido usada, o resultado seria diferente. A câmera levaria em consideração a luz
refletida pela pessoa no meio da foto e teria feito a exposição correta baseada nela. Existem outras
maneiras de evitar situações como esta, mas isto fica para mais adiante.

Por hoje é só, pessoal. Espero que tenham gostado da aula e que tenham entendido. Não deixem de
clicar em um dos botões abaixo de cada post em "Você entendeu?". Cliquem em "Entendi Tudo",
"Entendi Quase Tudo" ou "Não Entendi", para que eu possa avaliar se minhas explicações estão sendo
suficientemente claras. Nas próximas aulas vamos aprender sobre os 3 fatores que se baseiam a
exposição mencionados anteriormente, a abertura do diafragma, a velocidade do obturador e a
sensibilidade ISO.

Até a próxima aula!


Aula 3 - A Abertura do Diafragma

Na aula de hoje, vamos aprender sobre o primeiro dos três fatores em que a exposição é baseada.

A Abertura do Diafragma

O diafragma é o dispositivo que controla a abertura da lente. Ele é composto por um conjunto de lâminas finas que ficam dentro da
lente. O diafragma controla a quantidade de luz que passa pela lente para chegar ao sensor. Quanto mais aberto ele estiver, mais
luz consegue passar, e quanto mais fechado, menos luz. São atribuídos diferentes valores numéricos de identificação para cada
abertura determinada.

Estes valores são conhecidos como números f ou f-stop, e seguem sempre um padrão universal em todas as lentes. Esta é a
escala padrão de números f: 1, 1.4, 2, 2.8, 4, 5.6, 8, 11, 16, 22, 32, 45 e 64. Mesmo que agora para você eles pareçam apenas um
conjunto de números aleatórios, se você observar bem, eles seguem uma lógica. Olhe para a imagem abaixo e observe que os
números seguem uma progressão geométrica intercalada.

Você conhece o ditado "mais é menos"? Pois é, eu diria que ele cai perfeitamente para descrever os números f. Quanto maior o
número f atribuído, menor será a abertura, e consequentemente, menor será a passagem de luz pelo diafragma. Ao contrário,
quanto menor o número f atribuído, maior será a abertura, e consequentemente, maior será a passagem de luz pelo diafragma.
Número menor, maior abertura. Número maior, menor abertura.

Se isto for difícil para você lembrar, você pode tentar imaginar estes números como frações. Por exemplo, 1/2 (um meio), é um
valor maior do que 1/4 (um quarto), que por sua vez é maior do que 1/8 (um oitavo), e assim por diante. Lembra daqueles
exercícios de matemática que você tinha no ensino fundamental, onde você precisava definir quem comeu mais, o Joãozinho que
comeu 1/2 de pizza, ou a Mariazinha que comeu 1/4 de pizza?

Agora você usa o mesmo princípio, só que ao invés de fracionar a pizza, você vai fracionar a luz. O maior valor que você pode ter é
1 (um inteiro), e o menor 1/64 (um sessenta e quatro avos). Você não precisa necessariamente lembrar de todos os números f da
escala, apenas lembrar o que eles representam.

Começando de f/1, até f/64, a cada número f seguinte na escala, a quantidade de luz que passa pelo diafragma é reduzida pela
metade. Com f/1.4, teremos duas vezes menos luz passando pelo diafragma do que com f/1. Com f/2, duas vezes menos do que
com f/1.4. Com f/2.8, duas vezes menos do que com f/2, e assim progressivamente.

O inverso também funciona da mesma maneira, só que ao invés de dividir pela metade a quantidade de luz, ela se duplica. Por
exemplo, com f/45, teremos duas vezes mais luz passando pelo diafragma do que com f/64. Com f/32, duas vezes mais do que
com f/45. Com f/22, duas vezes mais do que com f/32, e assim por diante.

Toda esta informação pode ser um pouco difícil de assimilar somente com exemplos técnicos, então, vamos ver uma imagem
explicando visualmente o que eu acabei de explicar. Na imagem vemos um diafragma abrindo e fechando, com suas aberturas e
números f correspondentes aproximados.

Agora que você aprendeu toda a escala de números f, você deve saber que alguns destes números raramente são
usados e que alguns outros não citados também são usados. As lentes atuais normalmente tem a sua escala de
números f mais reduzida. A escala mais comum vai de f/1.4 a f/32, dependendo do tipo da lente. Aberturas com
valores f/1, f/45 e f/64 dificilmente são encontrados.
Dentre a escala mais comum, também existem valores intermediários de aberturas que variam
ligeiramente a quantidade de luz que passa pelo diafragma, por exemplo f/1.8, f/3.5, f/6.3, f/7.1, f/9,
f/36, entre outros.

Podemos observar nesta outra imagem as diferentes quantidades de passagem de luz, dependendo do
número f atribuído na exposição. Observe que mesmo pequenos valores intermediários podem fazer
grandes diferenças na quantidade de luz da cena. Todos os outros controles de exposição se
mantiveram exatamente os mesmos em cada exemplo, a única coisa alterada foi a abertura do
diafragma. Clique na imagem para visualizar em tamanho maior.

Além de contribuir para o ajuste da exposição, a abertura do diafragma também tem outra função
importante, mas isto é assunto para mais adiante, por hoje já tivemos informações o suficiente para
assimilar.

Lembrem-se de clicar em um dos botões abaixo de cada post em "Você entendeu?". Cliquem em
"Entendi Tudo", "Entendi Quase Tudo" ou "Não Entendi", para que eu possa avaliar se minhas
explicações estão sendo suficientemente claras. Na próxima aula aprenderemos sobre o segundo dos
três fatores em que a exposição é baseada, a velocidade do obturador.

Até a próxima aula!


Módulo Básico - Aula 4 - A Velocidade do Obturador

Na aula de hoje, vamos aprender sobre o segundo dos três fatores em que a exposição é baseada.

A Velocidade do Obturador

O obturador é um dispositivo mecânico que abre e fecha, ele fica no interior do corpo da câmera, um pouco atrás
do diafragma da lente. Ele controla por quanto tempo a luz que passa pelo diafragma vai ficar exposta ao sensor.
É uma espécie de cortina que protege o sensor da luz, e quando acionado o disparador, ele se abre. Quanto mais
tempo ele se mantém aberto, mais luz passa, e quanto menos tempo, menos luz.

É muito simples de entender. Vamos a um exemplo. Pegue 3 copos e uma jarra. Deixe os copos vazios e encha a
jarra de água. Em um dos copos, despeje água rapidamente, por cerca de meio segundo. No outro, despeje água
por cerca de 1 segundo. Por fim, no último dos copos, despeje água por cerca de 3 segundos. Façamos uma
análise: qual dos três copos tem mais água?

O último, é claro, porque você deixou a água cair da jarra por mais tempo, e consequentemente a quantidade de
água que veio da jarra para o copo foi maior. Com a velocidade do obturador funciona da mesma maneira, só que
ao invés de ser uma jarra com água, é a luz que entra, e ao invés de ser um copo, é o obturador que recebe. Se
você deixar a luz entrar por mais tempo, a foto vai ficar mais clara, já se você deixar entrar por menos tempo, vai
ficar mais escura.

A velocidade do obturador normalmente vai de 30 segundos a 1/8000 segundos. As câmeras mais comuns, as
chamadas compactas, normalmente não exibem, e muito menos permitem ajustar a velocidade do obturador, tudo
isso é ajustado automaticamente pela câmera, para o fotógrafo ter apenas o trabalho de apontar e clicar. Já as
câmeras mais avançadas sempre permitem este ajuste.

Para velocidade 1/100, por exemplo, a câmera normalmente vai exibir apenas o 100. Para velocidades de 1
segundo ou mais lentas, a câmera mostra um sinal de aspas após o número, por exemplo 1" significa que a
velocidade do obturador é de 1 segundo, 2", de 2 segundos, 3" de 3 segundos e assim por diante.

Assim como a abertura do diafragma, a velocidade do obturador, além de contribuir para equilibrar a exposição,
também tem outra função importante. Já que esta aula sobre o obturador é um pouco mais curta, vou aproveitar
para explicar esta função nesta mesma aula. Dependendo da velocidade que usamos, podemos criar efeitos
criativos de movimento ou congelamento para determinados assuntos. Observe a imagem abaixo. Repare que a
mesma foto pode ter diferentes resultados, dependendo da velocidade usada. Clique na imagem para visualizar
em tamanho maior.

No primeiro exemplo, com velocidade de 1/3s, repare como a foto ganhou uma sensação de movimento. No
segundo exemplo, com velocidade de 1/200s, o efeito foi completamente diferente, a água parece estar
congelada. Altas velocidades podem ser usadas para congelar coisas realmente rápidas. Podemos congelar por
exemplo, o movimento das asas extremamente rápidas de um beija-flor, ou ainda um carro de fórmula 1 a toda
velocidade.

Usando velocidades mais baixas, as coisas que estão em movimento criam um efeito embaçado, que transmite a
sensação de movimento na foto. Mas muito cuidado, velocidades muito baixas podem ser uma faca de dois
gumes. Muitas das vezes a ideia é apenas criar uma foto com a sensação de movimento para o assunto
fotografado em questão, e não criar uma cena toda borrada com todos os assuntos da cena indistinguíveis. O
movimento da própria câmera pode afetar no efeito de embaçamento, e isto pode arruinar a foto. Sempre que for
usar velocidades muito baixas, opte por usar um tripé, ele pode facilitar muito as coisas.

Por hoje é só, pessoal. Espero que estejam gostando e entendendo bem as aulas. Na próxima aula aprenderemos
sobre o terceiro e último fator em que a exposição é baseada, a sensibilidade ISO.

Até a próxima aula!


Módulo Básico - Aula 5 - A Sensibilidade ISO

Na aula de hoje, aprenderemos sobre o terceiro e último fator em que a exposição é baseada.

A Sensibilidade ISO

A sensibilidade ISO, também conhecida por velocidade ISO, é a medida de sensibilidade do sensor a luz. Algumas vezes, ISO
também pode ser referido como ASA, como era chamado antigamente nas câmeras de filme. Quanto maior o número ISO, maior
será a sensibilidade do sensor a luz. A escala ISO mais comum vai de 100 a 3200, mas atualmente já existem câmeras que
chegam a valores exorbitantes de ISO 102400.

Geralmente, quando vamos fotografar em um ambiente bastante iluminado, deixamos o valor ISO mais baixo, para que a foto não
fique clara demais. Já em ambientes de pouca luz, normalmente deixamos o valor ISO mais alto, para que a foto não fique escura
demais.

A cada valor de ISO que aumentamos, a sensibilidade do sensor a luz dobra. Por exemplo, em ISO 200, o sensor é duas vezes
mais sensível a luz do que em ISO 100. Em ISO 400, o sensor é duas vezes mais sensível do que em ISO 200, e assim por diante.
O mesmo vale para o contrário, só que dividindo a luz pela metade. Por exemplo, em ISO 1600, o sensor é duas vezes menos
sensível a luz do que em ISO 3200. Em ISO 800, o sensor é duas vezes menos sensível do que em ISO 1600, e assim por diante.

Veja um exemplo de como a sensibilidade ISO afeta a exposição. A abertura do diafragma e a velocidade do obturador foram
mantidas as mesmas em todos os exemplos, somente a sensibilidade ISO foi alterada para efeito de comparação. Clique na
imagem para visualizar em tamanho maior.

Assim como a abertura do diafragma e a velocidade do obturador, a sensibilidade ISO tem outro efeito na foto além de afetar a
exposição, só que infelizmente, diferente dos outros dois fatores, é um ponto negativo. Este ponto negativo chama-se ruído. O
ruído deixa a imagem com pontinhos de cores e iluminação, deixando a foto menos nítida. Sabe aquela foto que você tira em seu
celular à noite em que principalmente as partes pretas da foto aparecem com pontinhos ou pequenas manchas? Isto é o ruído.
Vejamos um exemplo. Observe nesta imagem a parte marcada em vermelho.

Aplicando um zoom nesta área, em diferentes sensibilidades ISO podemos ver claramente a perda de cores e nitidez que o ruído
causa. Clique na imagem para ampliar.

Saber conciliar abertura do diafragma, velocidade do obturador e sensibilidade ISO para obter o efeito que se deseja e ao mesmo
conseguir uma exposição equilibrada não é uma tarefa nada fácil. Mas não desanime, a fotografia não é nenhum bicho de sete
cabeças. Com força de vontade para aprender e muito treino, mesmo as maiores dificuldades vão parecer brincadeira de criança
para você. Leia, releia, treine, erre, treine mais, acerte, e nunca pare de querer aprender. A fotografia é uma escada com infinitos
degraus. Mesmo quando você acha que já sabe tudo, sempre tem algo novo para aprender.

Finalmente chegamos ao fim dos fatores em que a exposição é baseada. Se você acompanhou as aulas anteriores, após terminar
de ler esta, tenho certeza que o seu conhecimento sobre fotografia aumentou muito nos últimos dias. Cada informação que você
leu aqui e assimilou vai lhe ser muito útil para criar novas possibilidades.

Até a próxima aula!


Módulo Básico - Aula 6 - O Balanço de Brancos

Nesta aula vamos aprender sobre um fator bastante importante que nos permite conseguir as
melhores cores nas fotos.
O Balanço de Brancos

O balanço de brancos nos permite obter as cores mais fiéis a realidade o possível, dependendo da
fonte de luz da cena. Conforme a luz que ilumina a nossa cena, as cores podem ficar um pouco
diferentes das que vemos com os nossos olhos. Isto acontece por causa da temperatura de cor. Cada
tipo de luz tem uma temperatura de cor diferente. A temperatura de cor é medida em Kelvin.

Se você tem ou já teve uma câmera digital, com certeza já tirou muitas fotos. Fotografamos nos mais
diversos lugares com diferentes fontes de iluminação. Sob a luz do sol, em dias nublados, à noite em
nossa casa sob a luz de uma lâmpada de tungstênio ou fluorescente, ou ainda com a luz emitida pelo
flash. O olho humano é muito versátil. Sob qualquer fonte de iluminação ele vai enxergar sempre as
cores reais. O branco vai ser sempre branco, seja sob a luz do sol, sob a luz de uma lâmpada ou
qualquer outra fonte de luz.

Infelizmente a câmera não tem a mesma inteligência do olho humano para conseguir detectar sempre
a fonte de luz exata e aplicar as correções de luminosidade para que a cor seja totalmente fiel a
realidade. Precisamos dizer pra câmera que o branco é branco, que o azul é azul, que o amarelo é
amarelo, e assim por diante.

Você com certeza já tirou uma foto sob uma lâmpada de tungstênio(aquelas amarelas) e quando foi
ver o resultado, parecia que a sua pele tinha sido pintada de amarelo, certo? Isto aconteceu porque a
câmera não estava com a configuração certa de temperatura de cor. Simplificando, é como se a
câmera não soubesse que branco é branco e que cor de pele é cor de pele. Ao invés disso, ela
pensou que branco era bege e que cor de pele era amarelo, por isso a foto saiu com as cores que
não devia.

Todas as câmeras digitais atuais permitem a regulagem do balanço de brancos, mesmo as mais
simples. Procure no manual da sua câmera como mudar o balanço de brancos. Conforme a fonte de
luz do lugar em que for fotografar, ajuste o balanço de brancos para a luz equivalente.

As câmeras também dispõem da configuração automática do balanço de brancos, no entanto, é


recomendado usar esta opção somente quando não há muito tempo para fazer a foto. Como eu disse,
a câmera não é muito inteligente por si só. Ela faz um trabalho satisfatório na maioria das coisas em
que opera no modo automático, mas a inteligência automática de uma máquina não se compara a de
um humano, portanto, sempre prefira fazer ajustes manuais para obter melhores resultados.

Na imagem abaixo, podemos ver uma comparação dos diferentes tipos de balanço de brancos
usados em uma mesma cena. As fotos foram feitas sob a iluminação de luz fluorescente em todos os
exemplos, somente as configurações da câmera foram modificadas. Observe como as cores ficam
100% fiéis no ajuste equivalente a luz fluorescente. No ajuste automático até que não ficou ruim, mas
ainda assim não se compara ao ajuste para luz fluorescente feito manualmente. Clique na imagem
para ampliar.
Módulo Básico - Aula 7 - A Compensação de Exposição

Achou que estava livre das aulas que dizem respeito a exposição? Ainda não. Na aula de hoje vamos
aprender sobre um fator que não afeta diretamente na exposição como os outros três fatores
mencionados anteriormente, mas que pode ser de grande ajuda em algumas situações.
A Compensação de Exposição
É muito simples, como a palavra já diz, você vai compensar a exposição. Quando uma foto fica
escura demais ou clara demais, você pode recorrer a compensação de exposição. Se ficar escura
demais, você vai compensar positivamente a exposição, e se ficar clara demais, você vai compensar
negativamente. A compensação de exposição é abreviada como EV+ para compensação positiva ou
EV- para compensação negativa. As letras EV vem de Exposure Value(valor de exposição).

Normalmente as câmeras atuais permitem compensar a exposição entre EV -2 e EV +2, com


intervalos de EV 0.3. Para saber como alterar a compensação de exposição em sua câmera,
recomendo que leia o seu manual. A compensação de exposição pode servir como um método
alternativo para criar diferentes efeitos de iluminação em suas fotos com câmeras que não permitem
os ajustes manuais de exposição mencionados nas aulas anteriores.

Em câmeras que permitem ajustes manuais, você pode usar a compensação de exposição para
equlibrar a exposição como um todo, clareando as áreas escuras demais ou escurecendo as áreas
claras demais. Ás vezes, quando o fotômetro considera a iluminação de toda a cena medida em um
assunto principal muito escuro, por exemplo, o restante da cena pode ficar clara demais, deixando
somente o assunto com a exposição certa.

Da mesma maneira, se o fotômetro fizer a medição em um assunto muito claro, todo o restante da
cena tende a ficar escura demais. Algumas vezes pode ser este mesmo o objetivo para criar uma
composição criativa, mas se este não for o caso, a composição de exposição é bastante útil nestas
situações.

Vejamos um exemplo. Aqui temos uma foto normal com EV 0, ou seja, sem nenhuma compensação
de exposição positiva ou negativa.

Ao compensar a exposição positivamente, teremos resultados como na imagem abaixo. Clique na


imagem para ampliar.

E ao compensar a exposição negativamente, teremos resultados como na imagem abaixo. Clique na


imagem para ampliar.

Até a próxima aula!


Módulo Básico - Lição de Casa 1

Hoje não teremos aula. Ao invés disso, vamos ter "lição de casa" para testar o quanto já aprenderam
com as aulas anteriores. Não colem, usem apenas o conhecimento que adquiriram lendo as aulas,
senão este teste perde totalmente o objetivo de se autoavaliar.

Para fazer o teste, clique AQUI.

Ao abrir a página, clique em "Start Quiz". Poste nos comentários o seu resultado!

Até a próxima aula!

Módulo Básico - Aula 8 - A Profundidade de Campo

Você que acompanhou todas as aulas já postadas aqui no blog, deve se lembrar que na aula sobre a abertura do
diafragma eu mencionei que além de contribuir para o ajuste da exposição, ela também tinha outra função
importante. Na aula de hoje vamos aprender sobre ela.

A Profundidade de Campo

Simplificando, a profundidade de campo define quais áreas da foto vão estar em foco e quais vão estar em
desfoque. Todos sabem que uma parte da foto que está nítida e clara, é aquela que está em foco. Já aquela que
está borrada e suave, é aquela que está em desfoque.

Sabe aquelas fotos com o primeiro plano(normalmente uma pessoa) em foco e o fundo totalmente desfocado?
Aposto que você acha lindo este efeito e sempre quis tirar uma foto igual com a sua câmera compacta automática,
mas nunca conseguiu fazer igual, não é? Isto se deve ao fato da manipulação da profundidade de campo. Este
efeito de primeiro plano focado e fundo desfocado, podemos chamar de "Bokeh", um termo que vem do japonês,
que literalmente se traduz como "desfoque".

Conhecendo o funcionamento deste efeito, podemos manipulá-lo para criar resultados criativos a nosso gosto. Para
manipular este efeito, você precisa saber em primeiro lugar como configurar adequadamente o foco da sua câmera.
Como eu sempre recomendo, leia o manual da sua câmera para entender melhor as suas funções e como usá-las.

Dependendo do tipo de câmera que se usa, o foco pode ser automático ou manual. Em boa parte das vezes,
usando o foco automático, definimos o ponto central de foco com um pequeno retângulo no centro do visor LCD, ou
do visor óptico, no caso das câmeras mais avançadas.

Como boa parte das abreviações usadas na fotografia, a profundidade de campo também tem uma que se origina
do inglês. Podemos abreviar para "DOF", que vem de "Depth of Field", profundidade de campo em inglês. Com a
profundidade de campo, ao definirmos o ponto central de foco mencionado anteriormente, podemos escolher o
quanto as outras partes da cena ao redor deste ponto estarão focadas ou desfocadas.

Quando dizemos que uma foto tem uma grande profundidade de campo, queremos dizer que a maioria, ou todos os
elementos contidos na cena estão em foco. Ao contrário, quando dizemos que uma foto tem uma pequena
profundidade de campo, queremos dizer que existe somente um, ou poucos elementos na cena que estão em foco.

Para fazer bom uso da profundidade de campo a nosso gosto, além de definir o ponto central de foco, temos que ter
em mente alguns fatores que influenciam este efeito. O primeiro deles, é a abertura do diafragma. Usando grandes
aberturas, como f/2.8 pra cima, teremos uma profundidade de campo bastante pequena, ou seja, poucos elementos
na cena estarão em foco.

Usando aberturas médias, como f/5.6 ou f/8, teremos uma profundidade de campo um pouco maior, mas não total.
E finalmente, usando pequenas aberturas como f/16 pra cima, teremos uma profundidade de campo bem grande,
deixando todos, ou quase todos os elementos da cena em foco.
Estas coisas de menor número, maior abertura, menor profundidade de campo, etc, podem confundir você um
pouco no começo, mas com muito treino, isto vai se tornar praticamente automático em sua cabeça. Para facilitar,
desta vez você pode levar ao pé da letra a relação dos números f com a profundidade de campo. Números f
menores, de fato produzem menores profundidades de campo, assim como números f maiores, produzem maiores
profundidades de campo.

Só não esqueça que a abertura do diafragma é um dos fatores que afetam diretamente no equilíbrio da exposição,
então quando for usar a abertura do diafragma de forma criativa para manipular a profundidade de campo, não
esqueça de equilibrar as perdas equivalentes com a velocidade do obturador e a sensibilidade ISO.

Como imagens falam mais do que palavras, observe alguns exemplos que ilustram como as diferentes aberturas e
diferentes pontos centrais de foco influenciam no resultado final da foto.

Neste exemplo vemos o ponto central de foco na mulher, usando uma abertura média, f/5.6. Neste caso, como a
profundidade de campo não é tão grande, objetos que estão à frente dela, como o arbusto, e objetos que estão ao
fundo, como a árvore, vão ficar levemente desfocados. No entanto, abertura f/5.6 não nos dá uma profundidade de
campo tão pequena, portanto conseguimos manter todo o corpo da mulher em foco.

Aqui temos outro exemplo de abertura média, f/8, com o ponto central de foco na árvore. Temos toda a árvore
focada, mas a mulher e o arbusto à frente dela ainda levemente desfocados. Com esta abertura temos uma
profundidade de campo um pouco maior, mas ainda insuficiente para cobrir o foco em toda a cena.

Neste outro exemplo, temos novamente o ponto central de foco na mulher, mas com a pequena abertura de f/22.
Com esta abertura temos uma profundidade de campo bastante grande, que normalmente abrange toda, ou quase
toda a cena em foco.

Usando aberturas realmente grandes como f/1.8, a profundidade de campo se torna tão pequena, que muitas
vezes, mesmo assuntos pequenos como o rosto de uma pessoa, tem partes desfocadas em volta do seu ponto
central de foco. Outras coisas mais distantes como a árvore ao fundo e o arbusto à frente se tornarão praticamente
invisíveis com esta profundidade de campo, formando apenas algumas manchas desfocadas indistinguíveis.
Além da abertura do diafragma, outros dois fatores também influenciam na profundidade de campo. Um deles, é a
sua proximidade com o assunto. Quanto mais próximo você estiver dele, menor será a profundidade de campo, e
quanto mais distante, maior será.

Outra coisa que influencia é a distância focal, que você provavelmente conhece pelo termo "zoom", que é mais
comumente usado. Este assunto será abordado mais à frente, por agora você deve saber apenas que quanto mais
zoom, menor será a profundidade de campo, e quanto menos zoom, maior será.

Vamos a mais alguns exemplos de fotos.

Aqui temos a foto de um gato, que é o assunto principal, e o fundo desfocado. A abertura usada nesta foto foi f/2.8,
resultando em uma pequena profundidade de campo, ótima para dar destaque a um assunto específico.

Aqui temos a foto de uma linda paisagem, seria desperdício dar destaque a apenas um assunto, com tantas coisas
interessantes a se mostrar. Para deixar toda a cena em foco, aqui foi usada uma abertura de f/32, resultando em
uma grande profundidade de campo.

Até a próxima aula!


Módulo Básico - Aula 9 - A Distância Focal

Antes de mais nada, gostaria de agradecer pelos elogios que venho recebendo dos leitores do blog. Tudo isso me incentiva a continuar com o meu
trabalho, que apesar de simples, estou vendo que está sendo de grande ajuda para muitos fotógrafos entusiastas, como eu. Estou longe de ser um
profissional, mas todo o conhecimento que eu tiver, for adquirindo e puder transmitir a vocês, vou postando aqui no blog em forma de aulas. Bom, vamos
a nossa aula de hoje!

A Distância Focal

A distância focal define o campo de visão de uma lente, que pode ser mais próximo ou mais distante. Como mencionado na aula anterior, você
provavelmente conhece pelo termo "zoom", que é mais comumente usado. A distância focal é medida em milímetros(mm) e define o quanto você
consegue ver através de sua lente. Quanto maior o valor em milímetros, mais reduzido se torna o ângulo de visão de sua lente. Ao contrário, quanto
menor o valor, mais amplo se torna o ângulo. A distância focal é representada em milímetros por ser a distância entre o centro óptico da lente e o sensor
da câmera.

Existem três principais classificações de lentes. As Grande Angulares(Exemplo: 28mm), que como seu próprio nome diz, tem um grande ângulo de visão,
as Normais(Exemplo: 50mm), que tem um ângulo de visão similar ao olho humano(as vezes com pequenas variações) e as Tele Objetivas(Exemplo:
200mm), que tem um ângulo de visão bem pequeno, podendo se focar em assuntos mais distantes. Algumas também podem ser do tipo Macro, que
permite a focalização em assuntos muito próximos(algo como menos de 50cm).

Existem lentes com distância focal fixa, as chamadas Lentes Prime e lentes com a distância focal variável, as chamadas Lentes Zoom. As lentes zoom
oferecem uma gama de possibilidades, já que possuem uma distância focal variável. Para calcularmos a taxa de zoom de uma lente, devemos dividir a
máxima distância focal que ela pode alcançar pela mínima. Por exemplo, uma lente com distância focal de 18-55mm, tem 3x de zoom. Dividindo 55 por
18, temos o resultado arredondado de 3x.

Mas cuidado ao avaliar a lente por sua quantidade de zoom, lembre-se que o que realmente importa é a distância focal, e não o zoom. Por exemplo, se
pegarmos uma lente 70-200mm e dividirmos 200 por 70, teremos o resultado aproximado de 2.85x. Isso quer dizer que o alcance desta lente com
valores maiores é ainda menor do que a que tem 18-55mm? Não! É por isso que o que realmente importa é a distância focal. A quantidade de zoom nos
permite apenas determinar a versatilidade disponível que temos entre uma distância focal e outra.

Não se iluda ao pensar que uma câmera compacta tem um alcance maior do que uma mais avançada com uma boa lente, só porque ela tem zoom
óptico de 10x ou mais. Isto não quer dizer necessariamente que ela tem um grande alcance, apenas que tem uma boa versatilidade para alternar entre
ângulos de visão mais abertos e mais fechados.

Outra coisa que você deve desconsiderar totalmente é o zoom digital. Diferente do zoom óptico, ele não amplia de verdade a distância focal da lente,
apenas faz uma ampliação artificial que expande grosseiramente os pixels da imagem, algo que você mesmo pode fazer e obter exatamente o mesmo
resultado em qualquer programa de edição que permita ajustar as dimensões da imagem.

Vamos a alguns exemplos de distâncias focais e seus diferentes ângulos de cobertura da cena. Lembrando que em todos os exemplos, o fotógrafo se
manteve exatamente no mesmo lugar, a única coisa alterada foi a distância focal da lente. Clique nas imagens para ampliar.

Espero que tenham gostado da aula de hoje. Continuem tirando muitas fotos e treinando cada vez mais.

Até a próxima aula!


Módulo Básico - Aula 10 - O Sensor

Nas aulas anteriores ele já foi mencionado, agora vamos aprender um pouco mais a respeito dele.

O Sensor

O sensor, assim como o antigo filme fotográfico, é a parte da câmera que capta a luz que entra pela lente e
converte cada pedacinho dela em cargas elétricas, que posteriormente se tornam pixels. Ele é composto por
minúsculos diodos sensíveis à luz. Quando o obturador é aberto, cada fotocélula do sensor grava a intensidade da
luz que a atinge por meio de uma carga elétrica. Quanto mais luz, maior a carga. A intensidade de luz gravada é
armazenada como uma série de números binários que posteriormente podem ser interpretados para reconstruir a
cor e o brilho dos pixels no visor LCD da câmera ou na tela do computador.

Existem dois tipos principais de sensores: o CCD e o CMOS. O CCD(Charged Coupled Device, ou Dispositivo de
Carga Acoplado), é utilizado em boa parte das câmeras do mercado. Este tipo de sensor normalmente está
presente nas câmeras compactas e nas câmeras mais avançadas designadas para uso amador. É menos
suscetível a ruído e costuma produzir imagens com melhor resolução, porém consomem cerca de 100 vezes mais
energia que o CMOS.

O CMOS(Complementary Metal Semiconductor, ou Semicondutor Complementar de Metal) exige um espaço


menor no interior da câmera, e seu processo de fabricação é mais barato. Ele tem a vantagem de consumir muito
menos bateria, porém, como há vários transistores próximos de cada pixel, a sensibilidade à luz tende a ser
menor. Muitos dos fótons que o antigem, colidem com os transistores ao invés de atingir o fotodiodo. O CMOS tem
evoluído muito rapidamente e atualmente é usado na maioria das câmeras profissionais, podendo manter
praticamente a mesma qualidade de imagem produzida pelo CCD, ao mesmo tempo que consome muito menos
bateria.

Existe muita discussão em torno de qual destes tipos de sensor é melhor, uns afirmam que o CDD possui
qualidade superior, já outros dizem que o CMOS é melhor. Com a constante evolução da tecnologia, é impossível
dizer qual é o melhor e qual é pior, podemos dizer apenas que cada um tem as suas vantagens e desvantagens. O
que é realmente importante a se considerar, independentemente do tipo do sensor, é o seu tamanho. Existe um
assunto que será abordado na próxima aula, chamado Fator de Corte, na qual o tamanho do sensor interfere
diretamente no resultado final da imagem.

Existem vários tamanhos de sensor. O seu tamanho é medido em milímetros(mm). Veja como é um sensor na
imagem abaixo. Clique para ampliar.

Até a próxima aula!


Módulo Básico - Aula 11 - O Fator de Corte
Agora que já conhecemos melhor os tipos de sensores e como eles funcionam, vamos conhecer os seus tamanhos e as importantes diferenças entre cada
um deles.
O Fator de Corte

A grande dificuldade da fotografia digital foi reproduzir resultados iguais aos obtidos com as antigas câmeras de filme. A película do filme fotográfico tinha o
tamanho padrão de 36mm x 24mm, mais popularmente conhecido como 35mm. Nem todos os sensores das câmeras digitais tem o mesmo tamanho. A
fabricação de sensores do mesmo tamanho dos antigos filmes fotográficos é muito cara, por isso, estes sensores atualmente só estão presentes em
câmeras profissionais de ponta caríssimas. Por causa do alto custo de produção, foram criados os sensores menores, e com isto surgiu o termo Fator de
Corte.

Para entender como funciona o fator de corte, primeiro vamos conhecer os diferentes tamanhos de sensores.

Full Frame(36mm x 24mm - Também conhecido por 35mm): Como dito anteriormente, este tipo de sensor é utilizado apenas em câmeras profissionais de
ponta caríssimas. Produz os melhores resultados com altíssima qualidade de imagem.

APS-H(28mm x 18mm aproximadamente): Utilizado apenas em alguns modelos da Canon e outros poucos modelos de outras marcas.

APS-C(24mm x 16mm aproximadamente - Também conhecido por DX nas câmeras Nikon): Utilizado na maioria das câmeras avançadas para uso amador
e profissional das marcas Nikon e Canon. O sensor APS-C das Canon é um pouco menor do que o das Nikon. Possui um ótimo custo-benefício e produz
excelentes resultados. Não chega a se comparar ao sensor Full Frame, mas costuma ser a escolha mais comum dos fotógrafos, principalmente aqueles
que não possuem alta condição financeira, por ter o melhor custo-benefício do mercado.

1/2.3(6mm x 4mm aproximadamente): Utilizado na maioria das câmeras compactas, possui um custo de produção muito baixo. Não é utilizado no meio
profissional, mas supre bem as necessidades do dia-a-dia de fotógrafos hobbistas e amadores. Câmeras equipadas com este sensor normalmente tem um
preço de fácil acesso a qualquer pessoa.

Existem ainda outros tipos de sensores de diferentes tamanhos, porém estes são raramente usados. O fator de corte faz com que uma mesma lente
utilizada em câmeras com diferentes tamanhos de sensor, se comporte de maneira diferente. Observe no exemplo abaixo, como uma foto tirada a uma
distância focal de 26mm em um sensor full frame se comporta em outros tipos de sensores menores. Clique na imagem para ampliar.

Em sensores APS-H, temos o fator de corte de 1.3x, nos APS-C da Nikon(DX), de 1.5x, nos APS-C da Canon, 1.6x e nos 1/2.3", cerca de 6x. Para calcular
o fator de corte do sensor, devemos tomar como base a medida horizontal do sensor Full Frame. Dividimos o tamanho do sensor Full Frame pelo do
sensor em questão. O APS-C, por exemplo, tem 24mm de medida horizontal, então para calcular o seu fator de corte, dividimos 36 por 24 e obtemos o
resultado de 1.5. Sendo assim, concluímos que o fator de corte deste sensor é de 1.5x. Alguns cálculos podem apresentar pequenas variações, tendo em
vista que algumas pessoas consideram o sensor Full Frame como tendo 36mm e outros 35mm, mas o resultado final arredondado é basicamente o
mesmo.

Sabendo o que é o fator de corte, poderemos determinar qual vai ser a distância focal real de nossa lente utilizando uma câmera com sensor menor. Por
exemplo, uma lente com distância focal de 50mm utilizada em uma câmera com sensor Full Frame, de fato vai ter a distância focal real de 50mm. No caso
dos sensores com fator de corte, já não funciona assim. Para sabermos qual vai ser a distância focal real, devemos multiplicar a distância focal da nossa
lente pelo fator de corte do sensor da nossa câmera. Por exemplo, se utilizarmos uma lente com distância focal de 50mm em uma câmera com fator de
corte de 1.5x, a distância focal real vai ser de 75mm. Multiplicando 50mm x 1.5, temos o resultado de 75mm.

Olhando por um lado, isto pode ser até um ponto positivo, já que em câmeras com sensores menores, podemos obter resultados de fotos aparentando
estar ainda mais próximas do que nas com sensor Full Frame. Por outro lado, quando queremos obter resultados mais amplos, como quando vamos
fotografar paisagens, grandes construções ou salas apertadas, acabamos nos limitando a um campo de visão mais reduzido.

Veja abaixo uma tabela de exemplos de como se comporta cada distância focal com seu respectivo fator de corte. Clique na imagem para ampliar.
Módulo Básico - Aula 12 - RAW vs JPEG
Na aula de hoje vamos aprender sobre os dois formatos de imagem mais usados na fotografia e conhecer as vantagens e
desvantagens de cada um.

RAW vs JPEG

Todos já devem conhecer um deles, o mais usado de todos, o JPEG. Este sem dúvida é o formato mais popular, tanto para
fotografias quanto para outros tipos de imagens, principalmente na internet. JPEG vem de Joint Photographic Experts Group(Grupo
de Especialistas em Fotografia), o nome original do grupo que desenvolveu os algoritmos de compactação dos arquivos deste
formato. Este formato é tão popular justamente devido a sua alta taxa de compactação sem muitas perdas visíveis no resultado final.

O outro formato, o RAW, talvez não seja tão familiar para você, se nunca teve uma câmera mais avançada do que as compactas
tradicionais, que normalmente só produzem arquivos no formato JPEG. O RAW vem do inglês, que pode ser literalmente traduzido
como "cru" ou "bruto". E é isto mesmo que ele representa, o arquivo RAW, por ser um arquivo bruto, é totalmente livre de
compactação ou processamento.

Por não possuir nenhum tipo de compactação, os arquivos gerados são muito maiores do que os tradicionais JPEG, ocupando o
cartão de memória da sua câmera muito mais rapidamente. RAW é apenas a denominação que se dá a estes tipos de arquivos, a
extensão dos arquivos variam de fabricante para fabricante. As câmeras da Nikon, por exemplo, adotam o formato NEF, já as
câmeras da Canon adotam o CRW ou o CR2.

O formato RAW também é chamado de negativo digital, por ser um arquivo que ainda não está pronto para ser visualizado. Você
lembra da época dos filmes, em que o filme em si não era a foto pronta, mas apenas um esboço que posterioremente seria usado em
um processo químico para gerar a verdadeira fotografia em uma determinada ampliação escolhida? O RAW funciona praticamente
da mesma maneira. Se você tentar visualizar um arquivo RAW diretamente no visualizador padrão do Windows como se fosse uma
imagem qualquer, você não vai conseguir, exatamente por este motivo.

O RAW, assim como o negativo, precisa receber o devido processamento antes de estar pronto para a visualização normal, só que
ao invés do processamento químico como no filme, o processamento é feito digitalmente em um programa específico de edição.

Todas as câmeras que produzem arquivos no formato RAW acompanham um CD de instalação com o programa de processamento
para este formato de arquivo, no entanto, os programas mais populares para edições deste tipo são os dois da Adobe, o Photoshop
com o plugin Camera RAW e o Lightroom. Se a sua câmera possui ajustes de exposição manuais, é possível que ela também
produza arquivos no formato RAW. Consulte o seu manual para obter mais informações.

Agora você deve estar se perguntando: "mas qual é a vantagem de usar um formato de arquivo que só ocupa mais espaço?". Na
verdade, muitas. Justamente por se tratar de um arquivo bruto, sem nenhuma compactação, ele guarda precisamente todos os
dados originais obtidos pelo sensor da câmera na hora da foto. Comparado ao JPEG, com o RAW conseguimos obter edições
posteriores visivelmente superiores.

Por exemplo, se você tirar uma foto com a exposição errada em JPEG, você praticamente pode dizer adeus a ela. É claro que ela
também pode ser editada e receber um retoque de melhoramento, mas vai ficar nitidamente visível que ela recebeu uma edição
pesada. O resultado não vai ficar nada natural, acredite.
Como imagens falam mais do que palavras, vamos a alguns exemplos práticos. Observe como a recuperação de uma foto mal
exposta muda completamente de um formato para outro.
As fotos foram propositalmente feitas com a exposição totalmente errada apenas para ilustrar como a recuperação
de uma foto no formato RAW é muito superior a uma em formato JPEG. Na maioria das vezes, se a exposição de
uma foto ficar ruim, provavelmente ela não vai ficar tão mal exposta como nos exemplos acima, então, com certeza
você vai obter resultados ainda melhores do que os ilustrados, fazendo a edição da imagem da melhor maneira
possível.

Resumidamente, você pode concluir com estes exemplos que até uma foto que ficou uma verdadeira "tragédia"
pode ser satisfatóriamente recuperada se ela for feita originalmente no formato RAW. Seria uma pena ser
impossível de recuperar aquela foto tão especial em um evento único que nunca mais vai se repetir, não é mesmo?
Por isso, o uso do formato RAW é mais do que recomendado quando você for fazer fotos importantes que não
podem ser perdidas de maneira alguma.

O formato RAW não deve ser sempre considerado como escolha única do formato de imagem, pois ele também tem
as suas desvantagens, assim como o JPEG também tem suas vantagens. Vejamos as suas vantagens e
desvantagens.

Vantagens

- Qualidade: O formato RAW consegue capturar originalmente uma quantidade de tons incrivelmente superior ao
JPEG. O formato RAW de 12 bits consegue atingir uma quantidade aproximada de 68 bilhões de cores diferentes,
já o formato de 14 bits, consegue atingir a incrível quantidade aproximada de 4,3 trilhões de cores diferentes. O
JPEG, com apenas 8 bits, consegue atingir a quantidade aproximada de meras 16 milhões de cores diferentes, uma
quantidade praticamente insignificante se comparada aos outros formatos RAW.

- Possibilidade de Edição Superior: Como ilustrado anteriormente, uma foto mal exposta, se capturada
originalmente em RAW não é uma foto perdida. O mesmo não pode se dizer do JPEG, que consegue resultados
pouco satisfatórios nestes casos. Além da possibilidade de correção da exposição, existe um enorme leque de
possibilidades de edição de uma foto no formato RAW sem perda de qualidade no resultado final, tal como o ajuste
do balanço de brancos, do contraste, do brilho, entre outras coisas.
Desvantagens

Tamanho: O arquivo RAW é muito maior do que o JPEG, normalmente ocupa cerca de 3 a 4 vezes mais espaço do que o JPEG em
qualidade máxima. Isso exige o uso de vários cartões de memória pequenos ou um de capacidade excepcionalmente grande no
caso da necessidade de tirar muitas fotos em um lugar que não haja a possibilidade de descarregá-las no computador
ocasionalmente.

- Velocidade: Por ser um arquivo muito maior do que o JPEG, a velocidade de gravação do RAW no cartão de memória é muito mais
lenta. A quantidade de fotos que podem ser tiradas continuamente fica muito menor. Este fator pode fazer toda a diferença em uma
situação que se precisa da velocidade máxima que a sua câmera pode oferecer, especialmente em esportes, como no final de uma
corrida ou no gol decisivo de um jogo de futebol.

- Necessidade de Processamento: O arquivo RAW, como dito anteriormente, não é uma foto pronta para visualização e uso. Para
poder enviar a um amigo, postar na internet ou mesmo imprimir, você precisa antes editar e processar a foto em RAW antes que ela
se torne utilizável.

Isto nos leva a conclusão de que ambos os formatos tem as suas vantagens e desvantagens, cada um indicado para uso em
determinada situação. Se você precisa de velocidade, não quer ter o trabalho de editar foto por foto ou mesmo não se importa tanto
com o resultado final, fotografe em JPEG. Do contrário, se você tem bastante tempo para fazer a foto, gosta de fazer edições e preza
a qualidade em primeiro lugar, fotografe em RAW.

Espero que tenham entendido e gostado da aula de hoje. Como eu disse no início do post, ultimamente estou meio sem tempo, e
como eu gosto de fazer cada aula muito bem explicada e escrita, preciso de bastante tempo livre para elaborar cada aula. Depois da
aula de hoje, vou tentar fazer o possível para manter a atualização média de pelo menos uma nova aula por semana, podendo ser
mais ou menos tempo do que isso.

Até a próxima aula!

Módulo Básico - Aula 13 - Os Tipos de Câmeras - Parte 1

Agora que você já sabe um pouco mais sobre as principais características da fotografia mostradas nas aulas
anteriores, é hora de conhecer os tipos de câmeras que o mercado oferece. Agora, com mais conhecimento,
talvez você queira comprar uma câmera nova, ou se você já tem uma, talvez queira comprar um modelo atual
mais avançado. Nesta e na próxima aula vamos aprender sobre as principais características de cada tipo de
câmera.

Os Tipos de Câmeras - Parte 1


Celular

Modelo Exemplo: Apple iPhone 3G


Antigamente, a única função do celular era fazer ligações. Com a constante evolução da tecnologia, criou-se a
necessidade da função câmera, entre outras, todas no mesmo aparelho. Nos tempos de hoje, praticamente
ninguém vive sem o seu celular à mão. O que seria mais conveniente do que ter a facilidade de um aparelho
que está sempre com você que serve para fazer ligações em conjunto com a comodidade de poder registrar os
seus momentos?

Apesar disso, eu diria que as primeiras câmeras de celulares foram um verdadeiro fracasso, com uma qualidade
VGA(640x480) ridiculamente ruim se comparada com câmeras igualmente portáteis, mas com qualidade muito
superior. Hoje em dia, as câmeras de celular alcançam uma qualidade satisfatória. É verdade que ainda não
chegam a se comparar a outras câmeras melhores em muitas coisas, mas levando em consideração a
portabilidade e alguns outros fatores, não deixa de ser uma opção.

Vejamos as vantagens e desvantagens.


Vantagens

- Portabilidade: Todos os celulares atuais com câmera são muito leves e compactos, podendo levar pra qualquer
lugar no bolso com muita facilidade.

- Multifunções: Antes, quando se ia para uma balada, por exemplo, costumava-se levar o celular para ligar e
enviar mensagens para os amigos e uma câmera para tirar fotos. Hoje em dia isto é coisa do passado. Levando
apenas o seu celular, você consegue executar as duas tarefas ao mesmo tempo em um único aparelho.

- Preço: Com a alta popularidade dos celulares, os preços estão cada vez mais acessíveis, tanto dos modelos
mais comuns quanto dos modelos mais avançados, com câmeras um pouco melhores.

Desvantagens

- Baixa Resolução: A resolução das câmeras de celular ainda não é o seu forte nos tempos atuais. É difícil
encontrar celulares com câmera de resolução superior a 5 megapixels.

- Sensor Pequeno: Por ter outras funções além da câmera, o espaço interno do celular é ocupado com muitas
coisas além do sensor, sobrando pouco espaço para um sensor maior. Sensores pequenos costumam
reproduzir cores pouco fiéis e altas taxas de ruído, principalmente em fotos com pouca iluminação.

- Escuro: Por ter um sensor pequeno e configurações muito limitadas, a iluminação nas fotos costuma ser um
grande problema. Em condições de baixa iluminação é praticamente impossível tirar uma foto sem ficar tremida,
devido a limitada baixa velocidade do obturador. Alguns modelos dispõe de um pequeno flash incorporado, que
na verdade mais serve como enfeite luminoso do que como flash, por causa de sua baixíssima potência.

Conclusão Final: É útil para fotos sem compromisso, como do seu gato, do seu filho, da balada com seus
amigos, ou mesmo quando se esquece, ou não quer levar outra câmera mas gostaria de registrar um momento
mesmo assim. Para quem não se preocupa com a qualidade da imagem e deseja ter apenas recordações
simples e sem compromisso para si mesmo, sua família e amigos, é uma ótima escolha.

Compacta

Modelo Exemplo: Sony Cyber-Shot DSC-W370


O segundo tipo de câmera mais popular depois do celular. Nada mais conveniente do que uma câmera tão pequena
e leve como um celular, mas com uma qualidade muito superior. Possuindo na maioria das vezes controles
totalmente automáticos, é a classica "Point-and-Shot", onde o único trabalho a ser feito é enquadrar e apertar o
botão de disparo do obturador.

Vantagens

- Portabilidade: Assim como os celulares, as câmeras compactas também são muito leves e pequenas, podendo
levar pra qualquer lugar no bolso com muita facilidade.

- Preço: As primeiras câmeras digitais compactas que surgiram no mercado eram bastante caras, podendo uma
câmera de 1.3 megapixels chegar a um preço superior a R$ 500, dependendo da marca e do modelo. Felizmente a
realidade de hoje é muito diferente, podendo encontrar câmeras de alta resolução como de 12 a 16 megapixels
custando facilmente menos de R$ 400, um preço bastante acessível a qualquer pessoa.

- Resolução: A maioria das compactas atuais não tem menos do que 10 megapixels, uma quantidade mais do que
perfeita para fazer ampliações de suas fotos sem perda de qualidade.

- Versatilidade: Câmeras compactas costumam oferecer as mais diversas opções de modelos, cada um com as
suas características diferentes. Existem modelos com tela LCD maior, com duas telas LCD(traseira e frontal), com
tela LCD móvel, com touch screen, à prova d'água, com resistência a impactos, entre outras coisas.

- Zoom Óptico: A maioria dos modelos de câmeras compactas costumam ter uma taxa de zoom óptico de 3x a 8x,
facilitando muito a vida de quem gosta de fotografar assuntos mais distantes sem ter que se aproximar muito, ou
mesmo quer fotografar um plano mais fechado de um mesmo assunto sem ter que dar alguns passos à frente.

Desvantagens

- Sensor Pequeno: Mesmo tendo um sensor consideravelmente maior do que o de uma câmera de celular, ele
continua sendo muito pequeno. Em locais de luminosidade mais baixa, por exemplo dentro de casa a noite sob a
iluminação de uma lâmpada fluorescente comum, a imagem já tende a ficar com um pouco de ruído. Em situações
com menor iluminação do que isso, a qualidade da imagem deixa muito a desejar.

- Velocidade: Uma coisa que incomoda bastante nas câmeras compactas é a sua lentidão entre o momento em que
se pressiona o botão de disparo do obturador e o momento em que a foto realmente é feita. Dificilmente se
consegue bons resultados para fotos de momentos rápidos. Por exemplo, se você for tentar tirar uma foto dos seus
amigos no ar, pulando, é bem provável que mesmo você fazendo o clique no momento exato em que eles estão no
meio do ar, a câmera só registre de verdade a fotografia quando todos já estão no chão, justamente por culpa deste
atraso.

- Ausência do Visor Ocular: Para quem era acostumado com as antigas câmeras de filme, isto pode ser um
incômodo. Nas câmeras compactas, dependemos totalmente do visor LCD para fotografar. Para os entusiastas
mais novos da fotografia pode ser apenas um ponto positivo fotografar desta maneira, mas acredite, para muitos
isto faz uma tremenda falta, até porque a estabilização diminui consideravelmente ao fotografar desta maneira, já
que não apoiamos a câmera no rosto, mas apenas entre as mãos.

- Controles Manuais Limitados: É verdade que quem compra uma câmera compacta, na maioria das vezes, espera
apenas ter o trabalho de apertar o botão para tirar a foto, mas muitos profissionais também não dispensam o uso
das compactas como câmera secundária para alguns tipos de trabalhos. Deixar que a câmera escolha tudo por
você pode ser ótimo se a sua única finalidade é tirar fotos sem compromisso, mas se você pretende obter melhores
resultados controlando as configurações a seu gosto, as compactas vão te limitar em muitos aspectos.

Conclusão Final: Ótimo tipo de câmera para fotos em geral. Melhor do que a câmera de celular, com maior
resolução e ao mesmo tempo com a mesma portabilidade, é uma ótima opção para as fotos do seu dia-a-dia,
viagens e outras coisas. Deixa um pouco a desejar em fotos com condição de iluminação precária e de movimentos
rápidos.
Super Zoom/Ultra Zoom/Bridge/Prosumer

Modelo Exemplo: Nikon Coolpix P500

Existem vários nomes para denominar este tipo de câmera, sendo os mais comuns Super Zoom ou Ultra Zoom, justamente devido a
sua característica principal, o zoom. Também chamada de Bridge, "ponte" em Inglês, por ser classificada como uma câmera que faz
ponte entre o caminho amador e o profissional. Pode ainda ser chamada de Prosumer, junção de professional + consumer, traduzido
literalmente como "consumidor profissional", onde normalmente o consumidor que busca este tipo de câmera é aquele mais
avançado e exigente.
Vantagens

- Zoom Óptico: Como o próprio nome já diz, o grande zoom óptico é a principal característica destas câmeras. De modelos que
possuem 20x aos atuais lançamentos das marcas Canon e Nikon, que possuem 35x e 36x respectivamente, podem alcançar
distâncias inimagináveis. Muito útil para fotografia da natureza, do céu e outros assuntos muito distantes.

- Macro: Costumam produzir excelentes resultados para fotografias macro com distâncias incrivelmente pequenas. Os principais
modelos possuem a focagem no modo macro que vão de 0cm a 5cm de distância entre a lente e o assunto. Muito bom para
fotografar assuntos extremamente pequenos, como insetos, aranhas e texturas.

- Controles Manuais: Este tipo de câmera oferece o total controle manual sobre as configurações principais de exposição
mencionadas nas aulas anteriores, tais como abertura do diafragma, velocidade do obturador e sensibilidade ISO. Tendo total
controle sobre a exposição em sua foto, a sua imaginação é o limite, podendo obter diversos efeitos criativos.

- Fatores Extras: Alguns modelos de câmeras deste tipo possuem recursos similares as câmeras mais avançadas, tais como encaixe
para flash externo, possibilidade de fotografar no formato RAW, entrada para microfone externo, entre outras coisas. Mas atenção,
isto não é regra que vale para todos os modelos de câmeras deste tipo, são poucos os modelos que dispõe de um ou mais destes
fatores citados.
Desvantagens

- Pouca Portabilidade: Por ter o corpo e a lente muito maiores, este tipo de câmera perde sua portabilidade. Não cabendo mais no
bolso como os outros tipos, é indicado a compra de uma bolsa especial para carregá-la e armazená-la. Com o tamanho e o peso
similar aos menores modelos de câmeras de nível mais avançado, este tipo de câmera também usa uma alça de pescoço fornecida
junto com a câmera para facilitar a sua movimentação com ela.

- Lente Fixa: O corpo pode ser similar aos modelos de câmeras de nível mais avançado, mas diferentemente deles, a lente deste tipo
de câmera é fixa, não havendo a possibilidade de trocar de uma lente pra outra conforme a necessidade.

- Sensor Pequeno: O corpo da câmera é maior, mas o sensor não. Na maioria das vezes, o sensor das câmeras deste tipo são
exatamente iguais aos usados em câmeras compactas. Quando são maiores, é coisa mímima, não fazendo praticamente nenhuma
diferença perceptível. Assim como nas compactas, em locais de luminosidade baixa, a imagem tende a ficar com um pouco de ruído.

- Preço: Diferente das compactas, o preço deste tipo de câmera já não é tão acessível. Por ser maior e possuir mais recursos, o
preço também sobe correspondentemente. A maioria dos modelos se encontram na faixa dos € 1000 a € 2000.

Conclusão Final: É um excelente tipo de câmera para os amadores avançados, aqueles mais exigentes que buscam total controle
sobre a sua câmera. Ótimo também para aqueles que tem como principal objetivo, fotografar assuntos muito distantes. Usar este tipo
de câmera é uma ótima maneira de treinar o ajuste dos controles manuais, para quem pretende adquirir uma câmera de nível mais
avançado futuramente.

Por hoje é só, pessoal. A aula de hoje já está grande demais, então ela vai ter duas partes. Na próxima aula, que provavelmente vai
ser na semana que vem, vamos aprender sobre as vantagens e desvantagens das câmeras de nível mais avançado, as DSLR.
Aguente a ansiedade e não compre ainda a sua câmera nova, espere até a próxima aula para conhecer todos os tipos de câmeras.

Até a próxima aula!


Módulo Básico - Aula 14 - Os Tipos de Câmeras - Parte 2
Na aula anterior conhecemos as vantagens e desvantagens da câmera de Celular, da Compacta e da Super Zoom/Ultra Zoom/Bridge/Prosumer. Agora,
vamos conhecer as de nível mais avançado, as DSLR.

Os Tipos de Câmeras - Parte 2


DSLR de Entrada/Entry-Level DSLR

Modelo Exemplo: Nikon D3100

Pode ser referida como DSLR, SLR Digital ou ainda Reflex Digital. A sigla DSLR vem de Digital Single Lens Reflex, traduzido como câmera digital de
reflexo por uma lente. O nome deste tipo de câmera se dá justamente graças a sua principal característica, o reflexo direto do que é visto pela lente
através do visor ocular.

Algumas câmeras antigas mais simples de filme e alguns poucos modelos das compactas digitais atuais também utilizam um visor ocular, porém, o que é
visto através deste visor, que normalmente fica um pouco distante da lente, difere muito da foto que realmente é feita pela câmera. Diferentemente disso,
nas DSLR, graças ao seu mecanismo de reflexo interno com espelhos e prismas, o que vemos através do visor ocular é exatamente o que a câmera vai
capturar na foto. Em outras palavras, vemos com nossos olhos através da lente.

Veja no exemplo abaixo como funciona o sistema de reflexo interno de uma DSLR. Clique na imagem para ampliar.

Por vezes, este primeiro tipo de DSLR pode também ser referida como Entry-Level DSLR, ou traduzindo, DSLR de Entrada. A DSLR de entrada é
chamada assim por ser considerada a porta de entrada do fotógrafo amador ao mundo da fotografia avançada. Para quem nunca teve uma câmera do
tipo DSLR e não é familiarizado com as funções que estas câmeras podem oferecer, as DSLR de entrada são os modelos ideais para começar a se
aventurar de cabeça no mundo da fotografia avançada. Normalmente as DSLR de entrada vem com uma lente zoom "faz-tudo", onde é possível obter
fotos com ângulos mais amplos e distantes aos mais fechados e próximos.

Vantagens

- Lentes Intercambiáveis: Outra característica importante das DSLR é a possibilidade da troca de lentes. Com uma imensa variedade oferecendo uma
enorme gama de possibilidades, cada lente possui a sua própria característica e uso específico. Quando o fotógrafo descobre o seu assunto de maior
interesse para fotografar, ele pode investir nas lentes certas que proporcionam a melhor qualidade nas fotos daquele determinado assunto. Por exemplo,
fotógrafos que gostam de fotografar paisagens, normalmente investem em lentes grande angulares para ter um ângulo bem aberto. Já os que gostam de
fotografar a natureza, normalmente investem em lentes tele objetivas para fotografar de longe.

- Sensor Grande: O sensor de uma DSLR é cerca de 13 vezes maior do que o sensor de uma compacta. Produz resultados com qualidade muito
superiores, com pixels maiores, maior profundidade de cores, maior gama dinâmica e muito menos ruído. Os sensores das DSLR de entrada tem o fator
de corte de 1.5x nas câmeras da marca Nikon e 1.6x nas da marca Canon.

- Controles Manuais: Todas as câmeras do tipo DSLR oferecem controles manuais totais sobre a exposição e uma variedade de recursos, conforme o
modelo da câmera. Algumas oferecem controle sobre a compensação de exposição do flash integrado, da velocidade de disparos contínuos, de um
botão personalizado de uso pessoal, entre outras coisas.

- Rapidez: Diferentemente das câmeras compactas, as DSLR são muito mais rápidas. O tempo entre o momento em que se pressiona o botão de
disparo do obturador e em que a foto é realmente feita é muito curto, normalmente poucos milisegundos. Com esta rapidez, a chance de perder o clique
em um momento de ação rápida é muito menor.
Formato RAW: Como explicado na aula 12, RAW vs JPEG, a possibilidade de fotografar no formato RAW traz uma infinidade de vantagens. A qualidade é
superior, a quantidade de cores captadas é muito maior e a edição posterior oferece muito mais possibilidades de recuperação e melhorias na imagem
final.

- Flash Externo: Todos os modelos de DSLR de entrada possuem um flash integrado, porém este flash é muito pouco potente e versátil se comparado a
um flash externo dedicado. A possibilidade de uso de um flash externo aumenta muito as possibilidades de uso criativo da luz para obter diferentes
resultados nas fotos. O flash externo, por ter a cabeça móvel, pode ser usado refletido, para obter uma iluminação mais natural do que com o flash
incorporado, que sempre dispara com a luz frontal e direta.

Preço: Apesar das DSLR serem muito mais caras do que as compactas, dentre todos os tipos de DSLR, as de entrada são as que tem os preços mais
acessíveis, justamente por serem voltadas aos fotógrafos amadores mais avançados. Normalmente variam entre € 1200 e € 3000 nos sites de compras
online mais baratos do país.

Desvantagens

- Velocidade: Se comparadas as DSLR mais avançadas, a quantidade de fotos por segundo que uma DSLR de entrada consegue produzir, normalmente é
muito menor. Nos momentos em que se depende de uma velocidade extremamente rápida, como na fotografia de esportes, esta falta de velocidade pode
incomodar um pouco, podendo perder o clique no momento decisivo.

- Motor de Foco: Existem as lentes que possuem motor de foco interno e as que não possuem. Se a lente não possuir motor de foco interno e a sua
câmera também não possuir, isto significa que o foco automático não vai funcionar, você vai poder usar apenas o foco manual. Em questão de velocidade e
praticidade, principalmente para os menos experientes, isto é realmente desagradável. Se a lente possuir motor de foco interno e a câmera não, ou vice-
versa, a câmera vai conseguir usar o foco automático, porém as lentes com motor de foco interno costumam ser mais caras.

Conclusão Final: Perfeita para quem quer entrar com tudo no mundo da fotografia avançada. Ótima para treinar, estudar as principais características que
uma DSLR tem a oferecer e o que pode estar faltando para fotografar melhor, no caso de mais adiante querer se aprofundar mais e partir para uma DSLR
de nível superior.

DSLR Semi-Profissional

Modelo Exemplo: Nikon D7000

As DSLR semi-profissionais são utilizadas por boa parte dos fotógrafos de eventos, como casamentos e festas de aniversário. Com muito mais recursos do
que as DSLR de entrada e ao mesmo tempo com um preço muito mais acessível do que as DSLR profissionais, costuma ser a opção com o melhor custo-
benefício do mercado. Possuem todas as vantagens citadas na categoria DSLR de entrada e mais algumas outras.

Vantagens

- Ruído: Com sensores mais sofisticados do que os utilizados nas DSLR de entrada, tendem a produzir fotos com menos ruído, mesmo em sensibilidades
ISO mais elevadas.

- Resolução da Tela LCD: Costumam ter a tela LCD com maior resolução, possibilitando a visualização de mais detalhes com maior qualidade.

- Pentaprisma: As DSLR semi-profissionais usam um sistema de reflexo com prismas mais sofisticado do que os espelhos utilizados nas DSLR de entrada.
O reflexo com prismas resulta em uma imagem mais clara e nítida na visualização através do visor ocular.

- Bateria: A bateria costuma ser muito duradoura. Com uma média de 1000 cliques por bateria, é uma ótima vantagem para quem costuma fotografar por
longos períodos, não tendo que se preocupar com a carga da bateria.

- Velocidade: Com uma velocidade de disparos contínuos superior ao das DSLR de entrada, torna-se uma melhor escolha para a cobertura de momentos
de ação rápida.

- Dispositivos Externos: Alguns modelos permitem a conexão de dispostivos externos como microfone, cabo disparador remoto e GPS.

Desvantagens

- Preço: Com o aumento dos recursos, o preço também sobe equivalentemente. Normalmente não custa menos do que R$ 3000, mas ainda assim
continua sendo a opção com o melhor custo-benefício do mercado, se comparado o preço com a quantidade de recursos oferecidos, para os fotógrafos
mais exigentes.

- Peso: Se você está acostumado com câmeras leves, vai estranhar muito o peso de uma DSLR semi-profissional. Pesando normalmente mais de 700g
sem contar a lente, pode ser um pequeno incômodo para quem precisa segurá-la por longos períodos de tempo. Acredite, segurar uma destas por horas,
cansa e muito.
Conclusão Final: Indicada para quem já teve uma DSLR de entrada e busca mais recursos que nela faziam falta. Um iniciante avançado até pode comprar
uma destas, mas é bem provável que se perca em meio a tantos recursos, botões e funções, se não tiver o devido preparo. Pense bem e avalie se
realmente é necessário comprar uma destas, se for a sua primeira DSLR. Pergunte-se: "o que me falta na DSLR de entrada que nesta tem?". Se a
resposta não vier de imediato, é porque você provavelmente não precisa de um modelo mais avançado ainda, então comprar uma destas pode ser
desperdício de dinheiro.

DSLR Profissional

Modelo Exemplo: Nikon D3s

As DSLR profissionais são utilizadas por fotógrafos realmente exigentes que prezam a qualidade acima de tudo. Os fotógrafos que trabalham em estúdios
de grande porte costumam utilizá-las. Com um preço nada acessível, principalmente ao consumidor brasileiro, é o sonho de consumo da maioria dos
fotógrafos profissionais. Possuem todas as vantagens citadas na categoria DSLR de entrada, na DSLR semi-profissional e mais algumas outras.

Vantagens

- Alta Sensibilidade ISO: Estas DSLR oferecem um desempenho surpreendente mesmo em condições de pouquíssima iluminação. Com a sensibilidade
ISO ampliada, podem chegar a exorbitantes valores como 102.400.

- Sensor Full Frame: Com o enorme sensor Full Frame, produz resultados de muita qualidade, com imagens muito nítidas e limpas. Sem ter nenhum fator
de corte, todas as lentes se comportam com a real distância focal descrita.

- Ruído: Com o maior sensor de todos os tipos de DSLR, produzem fotos com pouquíssimo ruído, mesmo em sensibilidades ISO mais elevadas.

- Bateria: A bateria é ainda mais duradoura do que a das DSLR semi-profissionais. Com uma média acima de 2000 cliques por bateria, é perfeita para
fotografar por períodos muito longos.

- Velocidade: Com uma enorme velocidade de disparos contínuos, torna-se a escolha preferida para a cobertura de momentos de ação rápida. Alguns
modelos superam a velocidade de 10 fotos por segundo em condições específicas.

- Slots de Memória: Alguns modelos dispõe de dois slots de entrada para cartão de memória. Pode ser usado como forma de backup ou ainda como ganho
extra de memória.

Desvantagens

- Preço: A pior desvantagem deste tipo de DSLR sem dúvida é o preço. Muitas vezes ultrapassando a faixa dos R$ 10.000, se torna uma opção bastante
difícil para a maioria dos fotógrafos, limitando-se apenas aos profissionais de altas posses e aos estúdios de grande porte. Infelizmente está em um
patamar acima da realidade para a maioria dos brasileiros.

- Peso: Podendo pesar mais de 1kg sem a lente, pode ser um incômodo para quem precisa segurá-la por longos períodos de tempo.

- Tamanho: Câmeras deste porte não são nem um pouco portáteis. É preciso ter uma bolsa ou mochila enorme para armazenar uma monstra dessas.

Conclusão Final: Indicada para quem já está no meio profissional a algum tempo e é realmente exigente com a qualidade em todos os aspectos. Muito útil
também para a cobertura profissional de esportes e fotos em estúdios de grande porte.

Agora sim, você já conhece todos os principais tipos de câmeras existentes no mercado atual. E aí, já comprou a sua câmera nova, ou aguentou até ler
esta aula? Se ainda não comprou, aguente mais um pouco, porque até agora aprendemos sobre os tipos de câmeras, mas ainda não sabemos os
principais detalhes das lentes, que também são fundamentais para complementar a sua câmera. Afinal, sem a lente, uma DSLR não pode fazer
absolutamente nada. Na próxima aula vamos aprender um pouco mais sobre as lentes.

Até a próxima aula!


Módulo Básico - Aula 15 - Entendendo as Lentes
Agora que já conhecemos todos os principais tipos de câmeras, vamos descobrir um pouco mais sobre as lentes,
utilizadas como complemento obrigatório para as câmeras DSLR. Com tantos recursos diferentes abreviados, fica
difícil saber as funções de cada uma delas. Vamos descobrir o que é toda essa salada de frutas de abreviações.

Entendendo as Lentes

O "nome completo" de uma lente costuma ser algo parecido com isso:

Nikon 18-105mm f/3.5-5.6G AF-S DX ED VR

Mas afinal, que diabos é tudo isso? Bom, vamos por partes.

Nikon é a marca da lente. Nikon, Canon, Sigma e Tamron são as marcas mais conhecidas.

18-105mm é a distância focal mínima e a máxima que a lente pode atingir. Neste caso, a mínima é 18mm e a
máxima é 105mm. Dividindo a distância focal máxima pela mínima podemos descobrir a quantidade de zoom óptico
que a lente nos oferece.

Mas como explicado na aula 9 sobre a distância focal, lembre-se que o zoom é apenas a versatilidade que temos
disponível entre uma distância focal e outra, ou seja, uma lente com mais zoom não tem necessariamente uma
maior distância focal. Existem lentes com as mais diversas distâncias focais, fixas e com zoom. Grande angulares,
normais e tele objetivas, cada uma com a sua própria utilidade.

f/3.5-5.6G é a abertura máxima que a lente consegue usar em cada distância focal, mínima e máxima. Ao invés de
"f/", por vezes pode estar "1:" no começo, ficando com o formato 1:3.5-5.6G. O significado é o mesmo. No exemplo
citado, a distância focal mínima é 18mm e a máxima 105mm. Isto significa que deixando a lente em 18mm, a
abertura máxima que conseguimos usar é f/3.5. Já deixando em 105mm, f/5.6. Lentes com aberturas maiores
costumam ser muito mais caras, principalmente as tele objetivas com zoom.

Os detalhes citados até aqui estão presentes em todas as lentes, já os próximos, em cada tipo de lente pode ter ou
não uma ou outra abreviatura que define um recurso incluso na lente. Primeiro, vamos ver as abreviaturas utilizadas
pela Nikon. Se quiser saber apenas as abreviaturas de sua marca preferida, pode pular as partes que não
interessam.
Nikon

D(Distance): As lentes com um "D" ao lado da máxima abertura utilizada pela lente(Por exemplo: f/1.4D), tem um
anel de controle de abertura na própria lente. Estas lentes informam a distância do assunto focalizado para as
câmeras que possuem sistema de medição de matriz colorida 3D e flash multi sensor 3D.

G: As lentes com um "G" ao lado da máxima abertura utilizada pela lente(Por exemplo: f/3.5-5.6G), não tem anel de
controle de aberturas e são próprias para o uso com câmeras que permitem o controle da abertura no próprio corpo.
As lentes G também informam a distância do assunto focalizado para a camera.

AF(Autofocus): Estas lentes conseguem fazer o foco automaticamente, mas dependem exclusivamente de uma
câmera que possua motor de foco incorporado ao corpo. Lentes AF não são indicadas para as DSLR de entrada,
pois as mesmas não terão foco automático, uma vez que normalmente as DSLR de entrada não possuem motor de
foco incorporado ao corpo.

AF-S(Autofocos Silent): O foco é conduzido por um motor silencioso contido na própria lente, ao invés do motor
barulhento da câmera. Estas lentes fazem o foco mais rápido do que as AF e em quase completo silêncio. Lentes
AF-S são as mais indicadas para as DSLR de entrada, que normalmente não possuem motor de foco interno.

AF-I(Autofocus Integrated): Lentes AF-I são similares as AF-S, porém menos silenciosas. Também são indicadas
para uso nas DSLR de entrada.
.
DX: São lentes projetadas exclusivamente para as câmeras que possuem o sensor do tamanho DX, com o fator de
corte de 1.5x. Elas são menores e mais leves do que as lentes FX, devido a não ter que cobrir todo o sensor. Em
geral elas não são utilizáveis nas câmeras com o sensor Full Frame. Sendo menores, se utilizadas em câmeras
com sensores maiores, podem causar um efeito indesejável chamado vinheta, que faz as bordas da foto ficarem
escuras.

FX: Ao contrário das lentes DX, as lentes FX são projetadas para o padrão Full Frame, por conseguir cobrir toda a
área do sensor. Lentes FX podem ser usadas sem problemas em câmeras com o sensor DX, por cobrirem uma
área maior do que o tamanho total do sensor.

ED(Extra-Low Dispersion Glass): Lentes ED possuem um vidro de alta qualidade que corrige a aberração
cromática, um tipo de distorção de imagem e cor que ocorre quando os raios de luz de vários comprimentos de
ondas passa através do vidro ótico e não convergem ou entram em foco no mesmo ponto. As lentes com vidro ED
proporcionam recorte e contraste superiores, até mesmo na máxima abertura do diafragma. Super ED é um novo
tipo de vidro que é usado junto com o ED em algumas lentes para diminuir ainda mais a aberração cromática.

VR(Vibration Reduction): Uma inovação ótica que minimiza o borrado na imagem causado pela tremura da câmera.
Proporciona o mesmo efeito que se fosse feito 3 pontos de velocidade do obturador a mais. A versão VR II pode
equivaler até 4 pontos. O VR é mais comum em lentes zoom e tele objetivas.

DC(Defocus Control): É um tipo de lente que permite ao fotógrafo controlar o grau de aberração esférica no fundo
ou à frente do assunto apenas girando o anel DC. Isto vai criar uma área circular de desfoque que é ideal para
fotografia de retratos. Com o controle DC na posição zero, uma lente DC atua como uma lente convencional, com o
mesmo comprimento e abertura máxima de diafragma.

CRC(Close Range Correction): Aumenta a qualidade da imagem em pequenas distâncias de foco. Os elementos da
lente são arranjados em um design baseado no "elemento flutuante" em que cada grupo de lentes move-se
independentemente para fazer o foco. Isso confere uma performance superior da lente em fotos à curta distância.

PC(Perspective Control): Lente cujo eixo lateral pode ser alterado em relação ao plano do sensor, permitindo o
reposicionamento da câmera para reduzir a convergência das linhas verticais em fotografias de arquitetura.

N(Nano Crystal Coat): Nano Crystal é um tratamento na superfície das lentes, um revestimento que, em
comparação com lentes comuns, produz uma sensível redução da reflexão da luz que incide perpendicularmente ao
eixo. Além disso, o Nano Crystal reduz o efeito fantasma e as as perdas causadas pelo flare, uma espécie de luz
em forma de bola que costuma aparecer principalmente em fotos com luz direta do sol.

RF(Rear Focusing): Sistema em que somente o grupo ótico traseiro da lente se movimenta para atingir o foco. Este
sistema faz o foco automático mais rápido e suave.

M/A(Manual/Automatic): É um modo de foco disponível em algumas lentes que permitem mudar de foco automático
para manual sem perda de tempo, simplesmente girando o anel de foco.

Micro: Lentes Micro, também chamadas de Macro, são lentes que conseguem focar de uma distância muito
pequena entre a lente e o assunto, possibilitando obter mais detalhes em fotos de assuntos minúsculos

Canon

DO(Diffractive Optics): Esta tecnologia para lentes foi desenvolvida pela Canon. Usa um elemento com ranhuras
extremamente finas e uma película de difração gravada. Estes elementos usam o princípio da ótica difrativa para
desviar a luz. A vantagem das lentes DO é que elas podem ser feitas menores e mais leves do que as lentes
normais. A desvantagem é que elas são muito caras. Lentes DO são identificáveis pelo anel verde claro impresso ao
redor do final do corpo da lente.
EF(Electro Focus): Definição para as lentes com baionetas para o sistema Canon EOS. As lentes compatíveis EF
são projetadas exclusivamente para o sistema EOS e não se encaixam em nenhum outro corpo da Canon. As
lentes EF tem diâmetro interno de 54mm e externo de 65mm e são maiores do que qualquer outro sistema 35mm.
O sistema EF foi lançado em 1987 e é totalmente eletrônico.

EF-S(Electro Focus Short Back Focus): Definição para uma variação da baioneta padrão EF usada pelo sistema
EOS. A EOS 300D/Rebel Digital/Kiss Digital lançada em 2003 suportava uma variação diferente das lentes EF
comuns. As lentes EF-S 18-55mm 3.5-5.6 foram produzidas com uma distância focal posterior mais curta. Isto
permitiu que a Canon produzisse objetivas grande angulares mais baratas para usuários de suas DSLR, que
usavam sensores com tamanho APS-C de imagem movendo os elementos traseiros para mais perto do sensor de
imagem. O corpo, cujo mecanismo do espelho foi modificado para se ajustar à distancia focal posterior era
compatível com as lentes EF e EF-S, mas as lentes EF-S somente eram compatíveis com o corpo EF-S. As lentes
EF comuns possuem um ponto vermelho saliente como índice de encaixe da baioneta. As lentes EF-S usam
quadrados brancos.

EOS(Electro-Optical System): Nome do sistema das câmeras SLR da Canon e seus acessórios lançados em 1987.
As lentes da linha EOS são totalmente controladas eletronicamente. Não possuem nenhum dispositivo mecânico
para foco ou ajuste de abertura. Todos os ajustes são feitos por motores construídos na lente e não no corpo da
câmera. Embora isso acrescente custos na fabricação da lente, tem a vantagem de cada motor de lente poder ser
otimizado para o tamanho e tipo específico da lente, ao invés de prender o sistema do corpo da câmera, que
precisa se ajustar à qualquer lente que seja acoplada.

IS(Image Stabilization): Um complexo sistema computadorizado, construído dentro de uma série de lentes vendidas
pela Canon. Este sistema permite que a lente compense pequenos movimentos da câmera. As lentes IS possuem
sensores giroscópicos que detectam movimentos e pequenos motores que alteram fisicamente um elemento ótico
ou um grupo de elementos para compensar adequadamente o movimento. As lentes IS são extremamente úteis em
condições de luz insuficiente, elas dão um ou dois pontos extras na abertura. Assim é possível usar velocidades
mais baixas do que o normal. Elas não são úteis quando há muito movimento no assunto.

L(Luxury): As lentes da linha profissional da Canon são identificadas com o rótulo "L" de Luxury. Por exemplo, a
série 70-200 2.8L possui pelo menos um elemento esférico de fluorita ou UD. Lentes L normalmente são
construídas com uma qualidade ótica e mecânica mais elevadas do que as outras. Elas são facilmente identificadas
pela faixa vermelha em volta do final do corpo da lente. Muitas são apresentadas na cor branca, propositalmente
feitas nesta cor para mantê-las mais frias em dias de sol.

UD(Ultra Low-Dispersion Glass): Lentes fabricadas com vidros UD tem um índice de refração de luz menor do que
as de vidro comum. Tais elementos são normalmente usados para corrigir a aberração cromática.

USM(Ultrasonic Motor): Nome dado para o sistema de motor ultrasônico de lente. Os motores ultrasônicos
trabalham com o princípio do movimento induzido por vibração de alta frequência. Assim, as lentes USM focam
extremamente rápido e são praticamente silenciosas ao ouvido humano. Lentes Ring USM, que possuem o motor
em um conjunto de anéis ao redor do corpo, não usam engrenagens, o que torna possível o foco manual em tempo
integral(FTM - Full-Time Manual). Lentes USM comuns usam micromotores mais baratos, no entanto, usam
engrenagens e normalmente não suportam FTM. As lentes não-L com motor USM são identificadas pela faixa
dourada impressa no final do corpo.
Sigma

ASP(Aspherical): Lente com elemento asférico. Os elementos não esféricos de uma lente podem reduzir o numero
total de elementos necessários em um tipo de lente. Eles podem melhorar o desempenho e ao mesmo tempo
reduzir o peso e o tamanho da lente. As lentes Aspherical maximizam a qualidade ótica e minimizam o tamanho e o
peso das mesmas. As lentes Aspherical reduzem alguns problemas normalmente associados com grande angulares
e zooms, tais como flare e vinhetas.

APO(Apochromatic): Lente com design apocromático e com cristal SLD, que baixa a dispersão para diminuir a
aberração cromática.

IF/RF(Internal Focusing/Rear Focusing): Foco interno e retro foco, como o sistema de outras marcas.

HSM(Hyper Sonic Motor): Motor hiper-sônico que movimenta o autofoco.


UC(Ultra Compact): Lente ultra compacta, muito pequena e leve.

DL(Deluxe): De luxo, lente com acabamento especial e preço atraente.

DF(Dual Focus): O foco pode ser feito de duas formas. Permite a correção do foco automático manualmente.

HF(Helical Focus): Foco helicoidal, de forma espiral, para eliminar a rotação da lente frontal.

EX(Excellence): De excelente, que define a lente profissional da marca.

DG: Estas são lentes de aberturas grandes, com angulações e distâncias focais curtas. Com abundância de
iluminação periférica, são ideais para câmeras DSLR, mantendo a usabilidade para as antigas SLR de filme.

DC: Estas são lentes especiais feitas para que a imagem encaixe no sensor APS-C da maioria das câmeras DSLR.
A sua construção leve e compacta ajudam bastante.

Tamron

ASL(Aspherical Lens): Maximizam a qualidade óptica, minimizando o número de componentes e,


consequentemente, tamanho e peso das mesmas. Evitam distorções nas bordas.

LD(Low Dispersion): Diminui a aberração cromática. É semelhante a Nikon ED, a Canon UD e a Sigma APO.

DI: Lentes otimizadas para as DSLR. Melhoram a distribuição de luz. Podem ser usadas em SLR de filme também.
Semelhante a Sigma DG.

DI-II: Desenhadas exclusivamente para as DSLR com sensores de tamanho APS-C. Menores e mais baratas. Não
servem para as DSLR Full Frame, pois causam distorções. Semelhantes as Nikon DX e as Sigma DC.

IF(Internal Focusing): Foco interno. Não modifica o tamanho externo da lente.

XR(Extra Refractive Index Glass): O XR aperfeiçoa uma distribuição geral do poder óptico e também reduz várias
aberrações para o mínimo absoluto, enquanto atinge notável compactação. Além disso, o posicionamento adequado
de dois elementos híbridos esféricos mantém a performance da imagem, e diminui e comprime o sistema óptico
inteiro.

SP(Super Performance): Série de lentes de alta performance, indicadas para uso profissional. Similar as Canon L e
as Sigma EX.

Depois dessa longa aula, acho que já dá pra ter uma idéia melhor dos recursos encontrados nas lentes das
principais marcas existentes no mercado. Agora sim, desejo muito boa sorte na compra de uma câmera nova, se
você esperou até aqui e pretende partir pra um modelo novo. Qualquer dúvida é só me perguntar nos comentários
desta aula, que ficarei feliz em ajudar.

Bom pessoal, fico feliz em lhes informar que chegamos ao fim do Módulo Básico! Se você leu todas as aulas até
aqui, isto significa que você já sabe todo o básico necessário para começar a se aventurar com tudo no mundo da
fotografia. Na próxima semana não teremos aula, ao invés disso, teremos uma prova final para avaliar se tudo o que
foi lido, foi realmente aprendido ou ainda restam algumas dúvidas. Se ainda restarem dúvidas, não deixe de ler e
reler sobre o que ficou na dúvida .

Até a prova final!


Módulo Básico - Prova Final

Finalmente, chegou a hora da prova final do módulo básico. Realmente espero que todo o aprendizado
que adquiriram neste blog, lhes vá ser útil em algum momento de sua longa jornada fotográfica. Daqui
a muito tempo, quando se tornarem grandes fotógrafos profissionais, espero que não esqueçam que foi
aqui neste humilde blog que tudo começou.

O conhecimento é uma coisa realmente muito satisfatória. Agora, eu olho pra trás e penso: "puxa,
como eu aprendi nestes últimos tempos", e me orgulho de mim mesmo. Espero que todos consigam
sentir este orgulho de si próprios com o que conseguiram aprender aqui.

É sempre bom avisar: não colem, usem apenas o conhecimento que adquiriram lendo as aulas até
agora, sem reler durante a prova, senão ela perde totalmente o objetivo de auto-avaliar o
conhecimento adquirido até agora.

Para fazer a prova final, clique AQUI.

Ao abrir a página, clique em "Start Quiz". Poste nos comentários o seu resultado!

Aqui se encerra o módulo básico. Mas e depois desta prova, as postagens do blog vão acabar? Não!
Depois desta prova, teremos mais um especial com os melhores resultados dos leitores, para aqueles
que não conseguiram participar no anterior e para os novos visitantes que conheceram o blog a pouco
tempo. Depois deste especial, começaremos o Módulo Intermediário, com algumas técnicas mais
avançadas e especificações mais detalhadas.

Muito boa sorte a todos na prova final!

Você também pode gostar