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Câmera Digital
A câmera digital, camara digital ou máquina fotográfica digital,
revolucionou o processo de captura de imagens, contribuindo para a
popularização da fotografia.

Ao invés de utilizar a película fotosensível (filme) para o registro das imagens,


que requer, posteriormente à aquisição das imagens, um processo de
revelação e ampliação das cópias, a câmera digital registra as imagens através
de um sensor que entre outros tipos podem ser do tipo CMOS ou do tipo CCD,
armazenando as imagens em cartões de memória.

Exemplo de câmera SLR digital

Cada câmera suporta um só ou vários tipos de memória. Sendo os mais


comuns o CompactFlash, tipos I e II, SmartMedia, Memory stick, SDCard e
MMC).

Estas imagens podem ser visualizadas imediatamente no monitor da própria


câmera, podendo ser apagadas caso o resultado não tenha sido satisfatório.
Podendo serem transferidas através de e-mail, álbum virtual, ou simplesmente
apresentadas em telas de TV.

Uma das características mais exploradas pelos fabricantes de câmeras digitais


é a resolução do sensor da câmera, medida em megapixels.

Em teoria, quanto maior a quantidade de megapixels, melhor a qualidade da


foto gerada, pois o seu tamanho será maior e permitirá mais zoom e
ampliações sem perda de qualidade.
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Entretanto, a qualidade da foto digital não depende somente da resolução em


megapixels, mas de todo o conjunto que forma a câmera digital. Os fatores que
mais influenciam a qualidade das fotos/vídeos são a qualidade das lentes da
objetiva, o algoritmo (software interno da câmera que processa os dados
capturados) e os recursos que o fotógrafo pode usar para um melhor resultado,
ou até mesmo eventuais efeitos especiais na foto. No entanto, dependendo do
uso que será dado à fotografia, um número excessivo de megapixels não trará
benefício adiconal à qualidade da imagem e onerará o custo do equipamento.

Normalmente as câmeras voltadas ao uso profissional são dotadas de maior


quantidade de megapixels, o que lhes permite fazer grandes ampliações. Já
para o usuário amador, máquinas com resolução entre 3 e 5 megapixels geram
excelentes resultados.

Em Profundidade

As câmaras convencionais dependem inteiramente de processos químicos e


mecânicos, nem mesmo há necessidade de energia elétrica para operar.
(Algumas utilizam energia para o flash e para o obturador).

Câmaras digitais, no entanto,têm um micro-computador para gravar as


imagens eletrônicamente.

Tal como nas câmaras convencionais, a câmara digital contém uma série de
lentes, que conduzem a luz para o sensor. Mas em vez de expor um filme
fotográfico, fá-lo num aparelho semicondutor, que registra a luz
electronicamente. O micro-computador então quebra essa informação
electrónica em dados digitais. Existem dois tipos de sensores de imagem que
convertem a luz em cargas eléctricas, são eles:

1. CCD - charge coupled device


2. CMOS - complementary metal oxide semiconductor

Assim que o sensor converter a luz em elétrons, ele lê o valor (a carga


acumulada) em cada célula da imagem. E aqui é que vêm as diferenças entre
os dois sensores:

 O CCD – transporta a carga pelo chip e lê o valor na esquina da linha.


Um conversor anológico-para-digital então troca o valor do pixel para o
valor digital, pela medição da quantidade de carga em cada célula.
 O CMOS usam vários transístores para cada pixel para amplificar e
mover a carga usando os tradicionais fios. O sinal já é digital por isso
não necessita do conversor analógico-digital.

Resolução

A quantidade de detalhe que a imagem pode captar chama-se resolução e é


medida em pixeis, sendo a quantidade de células na matriz do sensor. Em
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principio, quanto mais células existirem, mais informação recolhe, e melhor


será a qualidade da imagem.

Captando a cor

A maior parte dos sensores utilizam o filtering para captar a luz nas suas 3
cores primárias. Assim que a câmara gravar as 3 cores, combina-as para criar
o espectro todo. Isto é feito de várias maneiras.

 3 sensores separados, presentes em câmaras de alta qualidade, em que


cada um regista uma determinada cor. Existe um divisor de luz, que
divide a luz pelas 3 cores que vão incidir em 3 sensores diferentes, cada
sensor capta uma determinada cor. Nestas câmaras os 3 sensores vêm
exactamente a mesma imagem só que em gamas de luz diferentes.
Combinando as imagens dos 3 sensores, forma-se uma só a cores.
 1 sensor, que vai captando a luz que vai atravessar um filtro vermelho,
verde e azul (que está em rotação), ou seja o sensor grava a informação
recebida para cada momento em que passa por um filtro diferente. A
imagem não é rigorosamente a mesma para cada cor, mesmo que este
processo seja feito em milésimos de segundo.
 ainda temos o sistema mais económico, que é ter uma matriz cada uma
das células é uma cor primária o que se faz é interpolação, ou um
palpite educado, baseado na informação da célula vizinha.

O sistema mas comum é o Bayer filter pattern. que é imaginemos uma matriz
onde alterna em cada linha de acordo com dois tipos de linha: uma e a
sucessão vermelho e verde, e a outra linha é a sucessão azul e verde. portanto
no total temos a mesma quantidade de células verdes do que a soma das
células azuis e vermelhas. a razão disto é que o olho humano sensível
igualmente as 3 cores.

Ora temos apenas um sensor e a informação de cada cor é gravada ao mesmo


tempo. Então temos um mosaico de vermelho, verde e azul, onde cada pixel
tem diferente intensidade. As câmaras têm então um algoritmo de "des-
mosaico": a cor verdadeira de cada pixel será determinado pelo valor médio
dos pixeis adjuntos. Existe também um outro sistema, o Foveon X3 sensor, que
permite captar 4 cores, e não 3 como os convencionais

Exposição e focagem

Para controlar a quantidade de luz que chega ao sensor(s). existem 2


componentes:

 A abertura ou diafragma, é o tamanho de abertura da câmara;


 Velocidade do obturador, é o tempo de exposição de luz nos sensores.

Focagem e lentes' as lentes das câmaras digitais são muito similares aos das
convencionais. No entanto é de referir que a distância focal é a distância entre
as lentes e o sensor. Isto é que vai determinar o zoom da máquina.
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Aumentando a distância estaremos a fazer um zoom in Existem as seguinte


opções:

 Fixed-focus, fixed-zoom lenses


 Optical-zoom lenses with automatic focus
 Digital-zoom lenses
 Replaceable lens systems

Armazenamento e compressão

A maioria das câmaras digitais têm um ecrã LCD, permitindo a visualização


imediata das fotos. Esta pode considerar-se como uma grande vantagem em
comparação com o método convencional. As câmaras permitem um sistema de
armazenamento de dados. Para a transferência dos dados por fios, existem
várias conecções:

 Serial
 Paralela
 SCSI
 USB
 FireWire

Se o próprio sistema de armazenamento da câmara for amovível, podem ser


dos seguintes tipos:

 SmartMedia (É usual cada fabricante desenvolver o seu sistema de


memória)
 Compact Flash tipos I e II
 Memory Stick
 XD-Picture Card
 MMC

O tipo de arquivos (ficheiros) que essas fotos são armazenadas constumam ser
com os seguintes formatos:

 TIFF (normalmente sem compressão)


 Jpeg (com compressão)
 RAW

Os cinco principais erros de fotografias digitais e


maneiras de evitá-los (1)
As câmeras digitais compactas são dispositivos excelentes, que oferecem
muito mais recursos que os modelos convencionais baseados em filme.
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A imensa versatilidade torna uma câmera de alta tecnologia muito útil para a
criação de uma imagem profissional.

Contudo, para se obter os melhores resultados, é importante reconhecer erros


comuns e aprender a evitá-los. Passei por essa experiência ao testar várias
câmeras digitais. Felizmente, esses erros comuns foram grandes
ensinamentos, estimulando-me a encontrar soluções criativas. Você pode
aprender com os meus erros. Para tirar maior proveito das imagens digitais,
esteja atento aos erros comuns e adote as medidas preventivas a seguir.

Suas imagens digitais são genuinamente excelentes? Elas possuem boa


nitidez, alta resolução, bom contraste e cores limpas e precisas? Caso não
possuam, talvez você esteja cometendo alguns dos cinco erros mais comuns
em imagens digitais. Leias as dicas sobre como evitar esses erros e aumentar
o potencial de sua câmera digital.

1. Contraste excessivo

Ao tirar fotografias em dias nublados, você deve ter notado que várias imagens
digitais exibem um contraste extremamente alto. Essas fotografias contêm
áreas sombreadas escuras e áreas realçadas ultrabrilhantes. O brilho
excessivo constitui o problema mais grave, com realces "queimados" ou
"apagados" que obscurecem os detalhes em, por exemplo, um vestido de noiva
branco ou uma montanha coberta de neve.

Com um software sofisticado de edição de imagens, como o Picture It! da


Digital Image Pro, é fácil resolver alguns problemas técnicos. Contudo, é
praticamente impossível corrigir totalmente o problema dos realces apagados.
Eles podem ser escurecidos, mas não é possível acrescentar detalhes ou
textura que não tenham sido gravados pelo sensor de imagem.
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Correção

Para minimizar esse problema, lembre-se destas dicas:

Se sua câmera oferecer um controle de ajuste de nível de contraste, não


selecione a opção mais alta. Mesmo com a luz suave de um dia nublado, a
configuração padrão deve produzir um contraste satisfatório. Se a câmera não
tiver um recurso de controle de contraste, tente tirar fotos quando o sol estiver
encoberto por nuvens. O contraste será menor nessas condições.

Em luz extremamente intensa e contrastante — como em um dia de sol —


selecione uma configuração de contraste um pouco mais baixa. Isso diminuirá
realces excessivamente claros e áreas sombreadas extremamente escuras.
Depois que baixar as imagens para um computador, use um software de
edição de imagens para aumentar o contraste se as fotos parecerem um pouco
"achatadas". (O software é mais eficaz para aumentar o contraste do que para
reduzi-lo.) Ao tirar fotos de pessoas, peça para que elas fiquem em uma área
com sombra e use o flash para manter um efeito brilhante.

Sob luz natural direta, use a opção "Flash Sempre Ativado" da câmera para
temas mais próximos a fim de equilibrar a luminosidade. Um disparo de luz
adicional pode atenuar o contraste, clareando as sombras. Se a unidade de
flash da câmera produzir áreas realçadas ultrabrilhantes, não a utilize com
temas de cor branca.

Excesso de contraste e realces "apagados" são comuns em imagens com


pouca iluminação natural ou com alta intensidade de flash. É mais fácil evitar
esses erros com técnicas de fotografia mais adequadas do que corrigi-los com
um software de edição de imagens. (Imagem criada com muita iluminação
natural e intensidade total do flash.)

Dica

Se você não tiver usado flash e precisa iluminar uma área sombreada
importante, faça isso com um software de edição de imagens. Alguns
programas contêm uma ferramenta de flash para preenchimento, excelente
para iluminar apenas as áreas sombreadas de uma fotografia. Outros oferecem
uma ferramenta auxiliar que pode ser usada para clarear uma área
selecionada.

Uma imagem com ligeira subexposição e baixo contraste pode parecer


frustrante à primeira vista. Embora seja preferível obter exposição e contraste
"perfeitos", é possível solucionar esses problemas com um software de edição
de imagens. É muito mais difícil corrigir uma imagem com superexposição,
especialmente com realces "apagados" e contraste excessivo.
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A superexposição constitui o problema de contraste tornando as áreas


realçadas extremamente brilhantes. Depois de tirar a primeira fotografia de
qualquer tema, verifique a exposição no monitor da câmera. Se a imagem
parecer muito clara, defina um fator de compensação de exposição negativa
como, por exemplo, -0,5. Tire novamente a foto e examine-a. Uma imagem
ligeiramente escura pode ser corrigida mais tarde com um software de edição
de imagens, por meio das ferramentas de flash de preenchimento ou de
clareamento.

Em resumo, as técnicas e as configurações de fotografia corretas podem


minimizar problemas de realces apagados; entretanto, talvez você não obtenha
os resultados ideais com luz extremamente contrastante. Para obter fotos bem-
sucedidas, planeje tirá-las em um dia um pouco nublado. (Se o céu estiver
esbranquiçado, não o inclua nas fotos.) Experimente um programa sofisticado
de edição de imagens e use as várias ferramentas disponíveis para melhorar
as fotografias contrastantes.

2. Configurações inadequadas da câmera

Além das opções de ajuste de exposição e contraste, várias câmeras digitais


avançadas contêm diversos outros recursos. As alternativas comuns oferecem
controle total sobre os parâmetros da imagem, como a proporção de branco, o
tom da cor (em relação a vermelho e azul), nitidez e saturação da cor. Se você
tiver gasto mais com uma câmera com várias opções, será tentador usar todas
elas. Contudo, essa atitude poderá ser errada, pois configurações inadequadas
produzirão imagens artificiais e brilhantes.

Se você definir a câmera para produzir imagens com nitidez ou saturação de


cor excessiva (tom avermelhado ou azulado), as imagens não serão tão
agradáveis. Um pequeno ajuste em qualquer um desses parâmetros pode ser
útil às vezes, mas pouquíssimas câmeras oferecem um controle fino. Elas
exigem que você faça um ajuste bem significativo na nitidez, no tom da cor ou
na saturação. Se você não estiver satisfeito com os resultados, será muito
difícil corrigir totalmente um problema mais grave usando um software de
edição de imagens.

Uma saturação e uma nitidez de cor excessivamente altas, produzidas pela


configuração de certos controles da câmera em um nível alto, podem produzir
um efeito artificial difícil de ser totalmente corrigido com um software de edição
de imagens. A menos que você deseje esse efeito por algum motivo específico,
use a configuração normal da câmera e ajuste esses fatores posteriormente no
software.

Na luz suave de um dia nublado, raramente ocorrem problemas de contraste


excessivo ou realces "apagados". No caso de fotografias de pessoas e temas
da natureza, essa iluminação é geralmente mais sutil.
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Correção

Antes de ajustar qualquer um dos três parâmetros, realize alguns testes com a
câmera. Tire fotos de temas que você fotografa com freqüência, como pessoas,
paisagens e prédios. Para começar, teste o ajuste de saturação da cor. Tire a
primeira foto com a configuração mais baixa, a segunda com a saturação
normal e a terceira com a configuração de saturação alta. Ao rever as imagens
no monitor do computador e em impressões a jato de tinta, faça a si mesmo as
seguintes perguntas:

A alta saturação produz um efeito agradável ou uma aparência brilhante como


se fosse tinta molhada?

O efeito é adequado para objetos coloridos, mas inadequado para fotos de


pessoas?

Qual a vantagem obtida com a saturação baixa de cores?

Quando esta opção seria útil?

Use a mesma abordagem de teste com o ajuste de nitidez e os controles de


tons de cor. Você provavelmente descobrirá que a configuração padrão (ou
normal) produz os resultados mais agradáveis.

Precisa de um pouco mais de nitidez? Use as ferramentas de nitidez contidas


no programa de edição de imagens. Faça o mesmo com o equilíbrio de cores
ou ajuste a ferramenta de tonalidade até que a imagem pareça adequada. O
software oferece controle fino com ajustes de níveis que permitem atingir o
efeito desejado.

As opções de proporção de branco selecionadas pelo usuário são mais úteis


em condições raras de iluminação, por exemplo, sob luzes fluorescentes ou de
tungstênio, sem flash. Para determinar o nível de qualidade produzido pela
câmera em condições de iluminação mais comuns, tire uma fotografia do
mesmo tema com uma proporção automática de branco e com a opção
selecionada pelo usuário.

Depois de testar inúmeras câmeras digitais, raramente uso o controle interno


da câmera para ajustar a nitidez, o tom das cores e a saturação. Às vezes,
seleciono uma configuração mais baixa para nitidez, contraste ou saturação da
cor e, também, para alguns temas, como retratos e fotografias de casamento,
para atingir um efeito mais suave. Como posso facilmente aumentar a nitidez e
a saturação da cor com um software de edição de imagens, normalmente faço
ajustes após baixar minhas fotos.

Mesmo em dias cinzentos e nublados, o sistema de proporção de branco deve


produzir imagens sem o tom de cor azul. Se você não estiver satisfeito com as
tendências de sua câmera com essa iluminação, selecione a configuração de
proporção de branco para dias nublados.
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2. Configurações inadequadas da câmera

Além das opções de ajuste de exposição e contraste, várias câmeras digitais


avançadas contêm diversos outros recursos. As alternativas comuns oferecem
controle total sobre os parâmetros da imagem, como a proporção de branco, o
tom da cor (em relação a vermelho e azul), nitidez e saturação da cor. Se você
tiver gasto mais com uma câmera com várias opções, será tentador usar todas
elas. Contudo, essa atitude poderá ser errada, pois configurações inadequadas
produzirão imagens artificiais e brilhantes.

Se você definir a câmera para produzir imagens com nitidez ou saturação de


cor excessiva (tom avermelhado ou azulado), as imagens não serão tão
agradáveis. Um pequeno ajuste em qualquer um desses parâmetros pode ser
útil às vezes, mas pouquíssimas câmeras oferecem um controle fino. Elas
exigem que você faça um ajuste bem significativo na nitidez, no tom da cor ou
na saturação. Se você não estiver satisfeito com os resultados, será muito
difícil corrigir totalmente um problema mais grave usando um software de
edição de imagens.

Uma saturação e uma nitidez de cor excessivamente altas, produzidas pela


configuração de certos controles da câmera em um nível alto, podem produzir
um efeito artificial difícil de ser totalmente corrigido com um software de edição
de imagens. A menos que você deseje esse efeito por algum motivo específico,
use a configuração normal da câmera e ajuste esses fatores posteriormente no
software.

Na luz suave de um dia nublado, raramente ocorrem problemas de contraste


excessivo ou realces "apagados". No caso de fotografias de pessoas e temas
da natureza, essa iluminação é geralmente mais sutil.

Correção

Antes de ajustar qualquer um dos três parâmetros, realize alguns testes com a
câmera. Tire fotos de temas que você fotografa com freqüência, como pessoas,
paisagens e prédios. Para começar, teste o ajuste de saturação da cor. Tire a
primeira foto com a configuração mais baixa, a segunda com a saturação
normal e a terceira com a configuração de saturação alta. Ao rever as imagens
no monitor do computador e em impressões a jato de tinta, faça a si mesmo as
seguintes perguntas:

A alta saturação produz um efeito agradável ou uma aparência brilhante como


se fosse tinta molhada?

O efeito é adequado para objetos coloridos, mas inadequado para fotos de


pessoas?

Qual a vantagem obtida com a saturação baixa de cores?

Quando esta opção seria útil?


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Use a mesma abordagem de teste com o ajuste de nitidez e os controles de


tons de cor. Você provavelmente descobrirá que a configuração padrão (ou
normal) produz os resultados mais agradáveis.

Precisa de um pouco mais de nitidez? Use as ferramentas de nitidez contidas


no programa de edição de imagens. Faça o mesmo com o equilíbrio de cores
ou ajuste a ferramenta de tonalidade até que a imagem pareça adequada. O
software oferece controle fino com ajustes de níveis que permitem atingir o
efeito desejado.

As opções de proporção de branco selecionadas pelo usuário são mais úteis


em condições raras de iluminação, por exemplo, sob luzes fluorescentes ou de
tungstênio, sem flash. Para determinar o nível de qualidade produzido pela
câmera em condições de iluminação mais comuns, tire uma fotografia do
mesmo tema com uma proporção automática de branco e com a opção
selecionada pelo usuário.

Depois de testar inúmeras câmeras digitais, raramente uso o controle interno


da câmera para ajustar a nitidez, o tom das cores e a saturação. Às vezes,
seleciono uma configuração mais baixa para nitidez, contraste ou saturação da
cor e, também, para alguns temas, como retratos e fotografias de casamento,
para atingir um efeito mais suave. Como posso facilmente aumentar a nitidez e
a saturação da cor com um software de edição de imagens, normalmente faço
ajustes após baixar minhas fotos.

Mesmo em dias cinzentos e nublados, o sistema de proporção de branco deve


produzir imagens sem o tom de cor azul. Se você não estiver satisfeito com as
tendências de sua câmera com essa iluminação, selecione a configuração de
proporção de branco para dias nublados.

3. Alcance inadequado do flash

Uma unidade de flash simplesmente não fornece o alcance adequado para, por
exemplo, noivos distantes em uma cerimônia de casamento ou para o zagueiro
em um jogo de futebol noturno. Do mesmo modo, o flash não consegue
iluminar o vasto interior de uma catedral, um castelo ou uma caverna.

Uma unidade de flash embutida pode ter o alcance de 6 metros na


configuração ISO 100 da câmera. Uma unidade de flash auxiliar avançada
pode ter o alcance de 12 metros.

Se tiver usado flash para temas muitos distantes, você perceberá os


resultados: imagens com subexposição, escuras e sombrias. Algumas
fotografias podem ter ficado totalmente pretas. Ao contrário da superexposição,
uma subexposição intensa não pode ser adequadamente corrigida mesmo com
um software profissional de edição de imagens.
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Correção

Em primeiro lugar, experimente a configuração ISO. A opção ISO 400 da


câmera pode aumentar o alcance efetivo do flash em cerca de 50%. Depois de
tirar uma foto, verifique a imagem no monitor da câmera; se estiver muito
escura, não será possível utilizar flash nessa cena.

Como alternativa, desative o flash. Praticamente todas as câmeras digitais


contêm uma configuração de flash desativado. No caso de temas muitos
distantes, selecione essa opção. Para evitar borrar a imagem com a trepidação
da câmera durante longas exposições em luz baixa, use um tripé ou apóie seu
cotovelos sobre algo sólido. (E, a menos que você deseje obter imagens
borradas em movimento para produzir efeitos criativos, evite fotografar um
tema em movimento, pois ele ficará borrado durante a longa exposição.)

No caso de fotos tiradas em velocidades mais altas do obturador, com pouca


luz e sem flash, algumas câmeras permitem selecionar uma configuração ISO
400 ou ISO 800. Essa opção pode ser útil, mas lembre-se de que, em
configurações ISO altas, várias câmeras produzem ruído digital (artefatos
semelhantes à granulação). Contudo, você pode concluir que é preferível haver
ruído do que tirar uma foto com flash, produzindo subexposição excessiva, ou
tirar uma foto borrada usando a configuração ISO 100.

O flash eletrônico é uma ferramenta valiosa, mas possui limitações. Algumas


situações com ou sem flash — pode ser efetivamente impossível fotografar a
ação em um evento esportivo em ambiente fechado ou as tapeçarias distantes
no interior de um castelo escuro — a menos que você use um equipamento
profissional. Os fotógrafos da imprensa conseguem imagens excelentes não só
porque configuram diversas unidades de flash remoto, como também porque
podem se aproximar da ação. Quando você não puder tirar boas fotos, deixe
sua câmera de lado e simplesmente aproveite o momento.

4. Compactação excessiva no formato JPEG

Com a maioria das câmeras digitais, o nível padrão de qualidade da imagem é


bem baixo, talvez adequado para cópias de 10x15 cm. Vários proprietários de
câmeras usam esse nível de qualidade, que produz um arquivo de imagem
bastante pequeno devido à alta compactação, por uma única razão: várias
imagens podem ser incluídas em cartões de memória. Isso faz sentido, mas é
um erro para qualquer pessoa que planeja fazer cópias maiores. Antes de
mostrarmos como evitar erros com excesso de compactação, vamos fazer uma
pausa para falar sobre a relação entre qualidade da foto e tamanho do arquivo.

Qualidade da imagem

Quanto melhor a qualidade, maior será a resolução e mais pixels conterão a


imagem. Com mais pixels, é possível obter melhor definição de detalhes. Uma
imagem de baixa qualidade possui uma resolução mais baixa e é composta de
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pouquíssimos pixels. Várias câmeras digitais oferecem diversas opções de


qualidade de imagem: de baixa a muito boa.

Tamanho do arquivo

Além de escolher a qualidade da imagem, você geralmente pode escolher o


tamanho do arquivo de imagem: grande ou pequeno. Quanto maior o arquivo,
mais baixa será a compactação e melhor será a qualidade da imagem. Um
arquivo pequeno é compactado de forma extensiva com um software interno,
produzindo maior perda de dados importantes de imagem e resultando em má
qualidade da foto.

Esses dois recursos, que são qualidade de imagem e tamanho de arquivo,


funcionam juntos. Ao selecionar um modo de captura JPEG, você pode
escolher uma combinação que crie arquivos grandes de alta resolução (para
obter a melhor qualidade), arquivos pequenos de média resolução, arquivos
grandes de baixa resolução etc.

As imagens feitas com uma câmera de 3 megapixels disponível, no modo de


melhor qualidade, pode produzir belas cópias de 20x25 cm. Sempre que
possível, use a opção de gravação Alta/Excelente de sua câmera se você
planeja fazer (ou solicitar) cópias maiores que 10x15 cm.

Cada fabricante de câmera usa sua própria terminologia para as opções de


qualidade de imagem e os níveis de tamanho de arquivo de imagem. Algumas
câmeras oferecem apenas opções básicas de qualidade, como normal, melhor
e excelente. Leia atentamente o manual de instruções para determinar as
opções fornecidas por sua câmera e suas reais designações.

O erro

É tentador usar a configuração padrão da câmera, que fornece um nível médio


de qualidade e um arquivo de imagem bem pequeno. Algumas pessoas,
tentando aumentar o número de imagens que serão aceitas pelo cartão de
memória de 16MB, costumam selecionar a opção de pior qualidade de imagem
e o menor tamanho de arquivo. Infelizmente, nenhuma dessas combinações
produz imagens que resultarão em cópias excelentes.

Correção

Compre um cartão de memória de alta capacidade para você não ficar tão
tentado a usar a configuração de baixa qualidade ou a opção de alta
compactação. Um cartão de memória de 128MB ou de 256MB pode salvar
vários arquivos de imagem grandes/de alta resolução. Independentemente do
cartão, você deve rever freqüentemente suas fotos e excluir as imagens
malsucedidas. Com isso, haverá mais espaço para fotos novas e melhores.

Com uma câmera de 2 ou 3 megapixels, use uma combinação alta/excelente


caso pretenda fazer cópias de 13x18 cm. Se você raramente faz cópias
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maiores que 10x15 cm, poderá usar a configuração média/boa. Isso produzirá
um arquivo de imagem com um número adequado de pixels e um nível médio
de compactação JPEG capaz de manter uma qualidade de imagem satisfatória.

Para obter melhores resultados, use sempre o valor mais alto da opção de
qualidade de imagem, de preferência com uma configuração de tamanho de
arquivo maior. Entretanto, o que fazer se os cartões de memória estiverem
quase cheios? Selecione a combinação "Arquivo Pequeno/Excelente". A
imagem JPEG será compactada de forma extensiva, mas a alta contagem de
pixels deverá continuar garantindo uma qualidade aceitável em cópias de
13x18 cm.

Um grande volume de dados de imagem é perdido com níveis muito altos de


compactação no formato JPEG. Embora esse problema possa não ser
significativo em uma cópia de 10x15 cm, ele torna-se óbvio em cópias maiores,
prejudicando visivelmente a qualidade da imagem.

5. Técnicas de fotografia inadequadas

Uma técnica descuidada pode ser empregada durante o uso de qualquer


equipamento; contudo, as câmeras digitais oferecem uma armadilha específica.
Vários recursos de design nos fazem tirar fotos do tipo mirar e bater. Isso
produz qualidade técnica inferior e vários instantâneos malsucedidos. Com
muita freqüência, nossas fotos não são muito nítidas nem adequadamente
compostas, deixando de oferecer a forte atratividade visual que esperamos das
imagens.

Para criar imagens nítidas, claras e com exposição adequada -- com boa
composição e alto impacto visual -- vale a pena demorar um pouco mais em
cada fotografia. A excelência técnica e estética é possível com qualquer
câmera digital se você evitar os erros comuns de "fotos instantâneas".

Depois de examinar meus próprios hábitos, identifiquei algumas causas do


problema e suponho que se apliquem a outras pessoas. Alguns hábitos
impensados podem surgir com o uso de certos recursos das câmeras digitais:

O monitor de visualização de imagem é uma alternativa conveniente ao visor.


Desse modo, podemos segurar a câmera com uma mão, a uma distância de 30
cm dos olhos. O monitor permite uma visão mais precisa do enquadramento da
imagem, mas essa técnica de utilização de uma única mão produz algumas
imagens borradas em virtude da trepidação da câmera.

Várias câmeras digitais oferecem uma grande variedade de opções, que


normalmente requerem a pesquisa de diversos menus. Conseqüentemente, é
mais tentar manter a simplicidade, fotografando no modo de programa
totalmente automático. Tendemos a ignorar recursos úteis, como compensação
da exposição, redução da intensidade do flash e várias opções de qualidade de
imagem. Também costumamos usar o foco automático de área ampla, o que
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pode fazer com que a câmera focalize o ventre de uma pessoa em vez dos
olhos.

Como não precisamos gastar dinheiro com filme e processamento de


fotografias digitais, costumamos tirar muito mais fotos. Isso pode ser útil
quando realmente "trabalhamos" em um tema, explorando-o sob vários pontos
de vista e perspectivas. Contudo, também é possível produzir uma foto do tipo
mirar e bater quando simplesmente batemos qualquer foto sempre que algo
interessante aparece. O resultado são instantâneos tirados sem muito cuidado
ou atenção com composição e outros detalhes. Tendemos a tirar fotos com
muita rapidez, sem tentarmos ser um pouco mais criativos.

Correção

Quando percebem que estão acomodados nas mesmas técnicas descuidadas,


alguns de meus amigos às vezes passam a usar uma câmera monoreflex
totalmente manual. Isso os força a se envolverem mais no processo fotográfico
e os faz lembrar de práticas mais "sérias". Naturalmente, eles logo voltam a
usar as câmeras digitais. Talvez seja útil passar alguns dias tirando fotos com
equipamento manual, mas essa não é a estratégia ideal para ninguém.

Existe uma solução mais simples: a autodisciplina. Dedique mais tempo e


esforço criando imagens digitais excepcionais, em vez de produzir uma grande
quantidade de instantâneos de má qualidade. As câmeras digitais oferecem
uma vantagem maior sobre as câmeras de filme: o monitor de imagem permite
verificar a exposição, a composição e o enquadramento. Se qualquer um
desses fatores não estiver do modo ideal, fotografe a cena novamente até que
a imagem esteja totalmente satisfatória.
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Megapixels:
o que são e de quantos você precisa
Artigo originalmente publicado em Junho de 2004, atualizado e reeditado para
poder receber comentários

A primeira dúvida de quem decide comprar uma câmera digital costuma ser
relacionada à resolução da máquina (na verdade, do seu sensor), medida
pelos famosos megapixels (outros fatores além do simples número de
megapixels afetam a resolução real da câmera no sentido técnico da palavra,
mas isso é assunto para uma próxima ocasião).

Um megapixel (MP) equivale a um milhão de pixels, da mesma forma como


um megabyte (MB) vale um milhão de bytes (aproximadamente). Um pixel,
para quem não ligou o nome à coisa, é cada pontinho que compõe uma
imagem digital - os quadrados observados na imagem abaixo, ampliada 12
vezes (e no detalhe, em seu tamanho original de apenas 41 x 31 pixels).

A tela do seu monitor provavelmente está usando uma resolução de 800x600


pixels ou 1.024x768 pixels (as mais comuns hoje em dia). Como a imagem
acima tem 500 x 375 pixels, se ela ocupar mais da metade da largura da tela,
sua resolução deve ser de 800 x 600. Se ocupar a metade, deve ser 1.024 x
768. E quanto maior a resolução do monitor, menores parecerão os objetos
cujo tamanho foi definido em pixels, pois esses valores representarão um
percentual menor do total de pixels disponíveis na tela.

Para monitores é comum especificar a resolução como acabamos de fazer: o


valor horizontal ―x‖ o valor vertical (lê-se 800 por 600, 1024 por 768 etc). Para
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câmeras digitais, no entanto, adotou-se um valor único – o total de pixels, que é


o resultado da multiplicação desses dois valores. Logo, 800 x 600 = 480.000
pixels, ou 0,48 megapixel; 1.024 x 768 = 786.432 pixels, ou 0,78 megapixel e
assim por diante. Só que a resolução de qualquer câmera que se preza é bem
maior do que esses valores, e é aí que surgem as especificações 2MP, 3MP,
4MP, 5MP, 6MP, 8MP etc.

Quanto maior a resolução, melhor a imagem, então? Não necessariamente. A


partir de um determinado patamar, a qualidade ótica das lentes da câmera e a
sensibilidade e precisão do sensor podem fazer mais diferença do que o
simples número de megapixels. Daí o fato de algumas digitais profissionais
com sensores de, por exemplo, 4 MP produzirem imagens muito superiores às
de modelos amadores avançados com o dobro do número de pixels (como
mencionamos lá em cima, a resolução real não é determinada exclusivamente
pelos pixels). Resumindo: não se deixe levar apenas pelos números.

De quantos megapixels eu preciso?

Feita a ressalva de que megapixels não são tudo, voltemos à pergunta


inevitável: de quantos eu preciso? Depende do seu objetivo. É comum se
afirmar que, se as fotos serão usadas apenas na Internet, 1 MP seria perfeito.

Para imprimi-las no popular formato 10x15cm, 2 MP seriam suficientes. Isso


tem seu fundo de verdade, mas nos parece mais adequado pecar pelo excesso
do que pela falta, até porque uma foto com resolução demais pode ser
facilmente reduzida para aplicações menos exigentes, mas a recíproca não é
verdadeira. Sendo assim, qual seria a resolução com melhor relação
custo/benefício? Para começar a responder a essa pergunta, vejamos a
seguinte tabela:

Patamar de Tamanho típico da Número real de Aumento sobre o


megapixels imagem pixels capturados patamar anterior
1 1.280 x 960 1.228.800 n/d
2 1.600 x 1.200 1.920.000 56%
3 2.048 x 1.536 3.145.728 64%
4 2.272 x 1.704 3.871.488 23%
5 2.560 x 1.920 4.915.200 27%
6 3.072 x 2.048 6.291.456 28%
8 3.264 x 2.448 7.990.272 27%

Devido aos modelos de sensores existentes no mercado, quase sempre o


número real de pixels capturados é arredondado, para cima ou para baixo, de
modo a se enquadrar em um patamar ―inteiro‖ de megapixels. Observando a
tabela, percebemos que as câmeras ditas de ―2 MP‖ têm, na verdade, 1,9 MP,
enquanto as de ―4 MP‖ têm 3,8. Entre elas, as de ―3 MP‖, com 3,1 megapixels
reais, estão 64% acima das de ―2 MP‖ e apenas 23% abaixo das de ―4 MP‖. É
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ou não é uma boa relação custo/benefício? Este é um dos motivos pelos quais
acreditamos que, por mais que você ache que não precisa de 3 MP, deve
considerar uma câmera desse patamar como o mínimo a ser adquirido hoje em
dia.

Mas como a quantidade de pixels se traduz em resultados melhores ou piores


na hora de imprimir suas fotos? É aí que entra uma outra medida de resolução,
os dpi (de "dots per inch", ou pontos por polegada). É comum dizer que as
fotos de câmeras digitais têm 72 dpi, mas a realidade não é bem esta. Elas não
tem valor algum de resolução em dpi enquanto não forem impressas (ou
preparadas para a impressão), pois é o tamanho físico que terão após
transpostas para o papel que dirá quantos dpi têm - até então elas só tem um
número absoluto de pixels, sem um valor correspondente de polegadas ou
centímetros que nos permita calcular os dpi.

Para saber que tamanho de impressão seria recomendado para cada patamar
de megapixels nas populares resoluções de 200, 300 e 400 dpi, precisamos
dividir os valores absolutos de pixels, os mesmos da tabela acima, por 200, 300
e 400, obtendo um valor em polegadas. Em seguida, multiplicamos esses
valores por 2,54 para transformá-los em centímetros. Ou, para simplificar as
coisas, dividimo-los logo por 78,74 (200/2,54), 118,11 (300/2,54) e 157,48
(400/2,54), respectivamente, obtendo os resultados a seguir:

Patamar de Tamanho Em 200 dpi Em 300 dpi Em 400 dpi


megapixels típico da
imagem
1 1.280 x 960 16,3 x 12,2cm 10,8 x 8,1cm 8,1 x 6,1cm
2 1.600 x 1.200 20,3 x 15,2cm 13,5 x 10,2cm 10,2 x 7,6cm
3 2.048 x 1.536 26 x 19,5cm 17,3 x 13cm 13 x 9,8cm
4 2.272 x 1.704 28,9 x 21,6cm 19,2 x 14,4cm 14,4 x 10,8cm
5 2.560 x 1.920 32,5 x 24,4cm 21,7 x 16,3cm 16,3 x 12,2cm
6 3.072 x 2.048 39 x 26cm 26 x 17,3cm 19,5 x 13cm
8 3.264 x 2.448 41,5 x 31,1cm 27,6 x 20,7cm 20,7 x 15,5cm

Dai concluímos que uma foto de 1 MP poderia ser impressa perfeitamente no


famoso formato 10 x 15 cm em 200 dpi (resolução em que suporta até 16x12
cm), mas não em 300 dpi (em que só chega a 10,8x8cm). Como 300 dpi é
freqüentemente considerado o mínimo para reproduções com qualidade
fotográfica, conclui-se que a câmera de 1 MP não é adeqüada para isso, sendo
mais indicada para fotos que serão usadas apenas na Internet. Já uma de 2
MP, cujas fotos chegam a 10,2x13,5 cm em 300 dpi, está bem mais próxima do
ideal, enquanto uma de 3MP seria mais que suficiente (embora a proporção
seja diferente devido ao aspecto 4x3 da maioria das câmeras digitais, diferente
do 3x2 das convencionais - assunto que abordaremos posteriormente).

Com isso concluimos também que fotos tiradas com uma mesma câmera de
3MP, por exemplo, podem ter 200 dpi se impressas em 26x19,5cm e 400dpi se
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impressas em 13x9,8 cm - razão pela qual dissemos lá em cima que as fotos


digitais não tinha resolução em dpi definidas enquanto não fossem ser
impressas.

Megapixels a mais têm suas utilidades

Quer outros motivos para comprar uma câmera com mais megapixels do que a
tabela da página anterior diz que você precisaria? Vejamos então o caso do
Fotolog (www.fotolog.net), o mais popular site de compartilhamento de fotos.

Lá só é possível publicar imagens com, no máximo, 500x500 pixels (fotos


maiores são reduzidas automaticamente), ou 0,25 MP. Digamos que, baseado
nisso, você compre uma câmera de 1 MP (pois menos que isso quase não se
encontra mais). Seu fotolog faz o maior sucesso e a resolução das fotos é mais
que suficiente. Até que um dia você é convidado a expor seu trabalho em uma
galeria onde as fotos serão todas impressas em 20x30 cm. Pior: depois será
publicado um livro com as melhores fotos da exposição. O que fazer? Tirar
todas as fotos de novo?

Outra situação bastante comum quando se começa a trabalhar as fotos no


computador é você querer enquadrar apenas um detalhe de uma foto, e aí os
megapixels adicionais fazem toda a diferença. Vejamos um exemplo: a partir
da foto cima, do Museu de Arte Contemporânea de Niterói, você decidiu
enquadrar apenas um detalhe da construção com o Pão de Açúcar ao fundo.
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Se a foto original fosse de uma câmera de 5 MP, com 2.560 x 1.920 pontos, a
área selecionada teria 1152 x 864 pixels, praticamente 1 MP. Já se a câmera
fosse de 2 MP, com 1.600 x 1200 pontos, a seleção ficaria com 721 x 541
pixels, 0,4 MP. A primeira, com vimos na tabela da página anterior, poderia ser
impressa em 10x15cm com resultados razoáveis. Com a outra, isso já não
seria possível. Ah, e só para dar uma idéia de escala, o veleiro que aparece na
lateral esquerda da área selecionada da foto é o mesmo do exemplo da
primeira página deste artigo, onde foi enquadrado isoladamente para
evidenciar os pixels.
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Concluindo: embora uma câmera de 2 MP produza fotos que atendem às


necessidades básicas da maioria das pessoas, as de 3 MP oferecem muito
mais resolução por um acréscimo pequeno no preço e as de 5 para cima lhe
dão maior flexibilidade na hora de trabalhar as fotos ou usá-las em aplicações
mais exigentes. Mas não esqueça que megapixel não é tudo e a qualidade final
da imagem precisa ser analisada com cuidado. Sobre as novas câmeras
compactas de 8 megapixels, por exemplo, é comum ouvir reclamações quanto
ao excesso de ―ruído‖ na imagem devido ao tamanho extremamente reduzido
do sensor em relação à quantidade de pixels – o que não ocorre nas reflex
digitais, que têm sensores fisicamente maiores. Mas deixaremos para discutir
essa questão mais detalhadamente em um próximo artigo.

Zoom Digital:um Apelo De Marketing

Você que está iniciando na fotografia


digital, ou ainda não domina completamente essa tecnologia, muitas vezes se
depara com argumentos de vendedores de câmeras, ou lê, em propagandas,
alguns detalhes técnicos sobre determinada câmera digital, que parecem
atrativos a primeira vista.

Contudo, muitas vezes o pessoal de marketing das empresas embute


"recursos" que na verdade não trazem nenhuma vantagem prática para a
câmera. Pelo contrário, podem até comprometer a qualidade da fotografia. É o
caso, principalmente, do chamado "zoom digital".
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Foto 1 - tirada com zoom ótico, lente 105 mm

Foto 2 - Mesma foto acima ampliada com zoom digital 7x.


Observem a perda total de qualidade da imagem

Embora a palavra "digital" traga uma conotação de modernidade e eficiência,


no caso do zoom das câmeras fotográficas, a coisa não é bem assim. O
verdadeiro zoom chamado "ótico", que determina a alteração da distância focal
da câmera (por exemplo, uma 35-105mm), significa o quanto essa lente pode
se aproximar ou se afastar do motivo que será fotografado. O zoom é
interessante de ser manipulado quando, por exemplo, você quer fazer uma foto
de um grupo sentado num sofá, em ambiente fechado, num lugar onde não dá
para se afastar muito das pessoas. Então, abrirá o zoom em 35mm (grande
angular). Quando, ao contrário, estiver ao ar livre e quiser fotografar, por
exemplo, seu filho jogando bola com amigos (mais longe), o ideal será mudar o
zoom para teleobjetiva, ou seja, os 105mm da lente citada acima, enquadrando
melhor o garoto.
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Foto 3 - Igual à foto 2, mas vejam o tamanho que teria de ser impressa
para ter qualidade compatível com a foto 1

Alguém inventou, visando um argumento de venda (duvidoso), o zoom digital.


Ora, o que é isso? Trata-se simplesmente de uma ampliação de uma área
menor da foto de modo artificial, por software. Por exemplo, se minha lente
está em 105mm (capacidade máxima do zoom ótico), e mesmo assim o garoto
jogando bola continua muito pequeno no enquadramento (distante), então um
zoom digital de 2x, por exemplo, amplia 2 vezes mais a parte central da foto
onde está o garoto - que parece maior na imagem. Só que quando se usa o
zoom digital, ao contrário do zoom ótico que gera os pixels de acordo com a
capacidade de resolução da câmera, quando se amplia digitalmente, o que
acontece é que a câmera AMPLIA O TAMANHO DOS PIXELS LOCALIZADOS
JUNTO AO GAROTO, DESCARTANDO OS PIXELS que fiquem fora do novo
enquadramento. Em outras palavras, o zoom digital reduz a resolução em
pixels da imagem, ou seja, piora a qualidade e, finalmente, quando se quiser
imprimir a foto, o tamanho máximo de impressão com o uso do zoom digital
será bem menor do que a foto que seria impressa com o zoom ótico.

Esse "recurso" de zoom digital é a mesma coisa que o usuário usar a


ferramenta ZOOM em qualquer software de edição no computador. Por
exemplo, abra uma foto em seu programa editor de imagem, e vá ampliando
um detalhe da foto. Você logo perceberá que os pixels começarão a ficar
"quadrados", distorcendo a imagem e perdendo completamente a qualidade -
fato visível na tela de seu monitor.

Outro problema do zoom digital, é que a foto fica com a tendência de "tremer",
ou seja, ficar borrada por causa de movimentos imperceptíveis da mão que
segura a câmera.

Por causa de tudo isso, se eu pego uma câmera digital que tenha esse
"recurso" de zoom digital, a primeira coisa que eu faço é procurar no menu
como desativar isso, de modo a não estragar minhas fotos. Se eu quiser ver
mais tarde detalhes ampliados da imagem, farei isso utilizando a ferramenta
ZOOM de meu software, o Photoshop. E se quiser imprimir um detalhe usando
zoom digital, terei de imprimir tantas vezes menor a foto quanto maior o zoom
digital - por exemplo, se o zoom digital for de 4x, terei de imprimir a foto 4x
menor para conseguir qualidade na imagem.

Enfim, um conselho aos iniciantes e amadores de fotografia - ignorem qualquer


apelo de venda de câmeras digitais que ofereçam como "vantagem", o tal zoom
digital. E se tiverem câmeras com esse "recurso", simplesmente o desativem,
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de modo a não se desiludirem com fotos sem qualidade ou de tamanho


diminuto na hora de imprimir.
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Entendendo as distâncias focais


Depois de falar um pouco sobre os megapixels em nosso artigo anterior, é
chegada a hora de discutir o zoom, a segunda característica técnica das
câmeras digitais que mais chama a atenção na hora de escolher um
determinado modelo.

Neste texto nos concentraremos apenas no zoom de verdade, mais conhecido


como zoom ótico, já que o zoom digital já foi bem explicado.

Para entender o zoom é preciso começar pelo conceito de distância focal, que
classifica as lentes (ou objetivas) pela distância entre seu centro ótico e a
superfície onde a imagem é projetada (o negativo, nas câmeras tradicionais, ou
o sensor, nas digitais). Como o efeito dessas distâncias varia de acordo com o
tamanho da superfície, é comum especificá-las em valores equivalentes aos de
uma câmera convencional de 35mm, facilitando a comparação entre modelos
com diferentes tamanhos de sensor – daqui a pouco veremos como chegar a
esses valores equivalentes.

No universo dos 35mm, uma lente com distância focal de 50mm (como a do
centro da figura acima) tem um campo de visão semelhante ao do olho
humano, sendo por isso chamada de lente normal. Lentes com distâncias
focais acima de 50mm aproximam a imagem, reduzindo o campo de visão, e
são conhecidas como teles (ou superteles, quando acima de 300mm). As de
menos de 50mm fazem os objetos parecerem menores e aumentam o campo
de visão, sendo classificadas como grande-angulares, wide-angle, em inglês,
(ou ultrawide-angle, quando inferiores a 28mm). A figura ao lado mostra
exemplos de fotos tiradas exatamente do mesmo local, com diferentes
distâncias focais.
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Mas e o zoom, onde se encaixa?

Embora as pessoas normalemnte associem o termo zoom a uma lente enorme,


que aumenta um objeto distante e o faz parecer muito próximo, na verdade
uma lente zoom pode até reduzir a imagem. O tão falado zoom nada mais é do
que a capacidade de uma lente de variar sua distância focal por meio da
movimentação de seus elementos (em alguns modelos você vê o
deslocamento do elemento frontal da lente para frente e para trás, em outros o
movimento é interno). A título de exemplo, podemos ter uma zoom grande-
angular, com distâncias variando entre 17 e 40mm (em que tudo parece menor
do que o normal), uma zoom tele, com 100 a 300mm (que realmente
aproxima), e uma zoom que vá de grande-angular a tele, como uma 35-
140mm. A maioria das câmeras digitais compactas tem lentes que se
enquadram nesta última categoria, que é o que lhes confere tanta versatilidade.
Lentes sem zoom são chamadas de fixas ou primes e, nas câmeras com
lentes intercambiáveis, costumam primar pela qualidade ótica. Nas digitasi
compactas, no entanto, lente fixa geralmente é atributo de modelos baratos,
que apelam para o questionável zoom digital para parecerem um pouco
melhores.
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Mas se só estamos falando de milímetros, o que são os números 3X, 4X, 7X e


semelhantes que tanto vemos nas especificações de zoom? Eles indicam o
número de vezes que o zoom da câmera é capaz de aumentar sua menor
distância focal. Em outras palavras, basta dividir a distância focal máxima de
uma lente pela mínima para obter seu zoom em vezes, ou ―X‖. Logo, a 35-
140mm que citamos no parágrafo acima tem zoom de 4X (140/35), por
exemplo.

E a questão da equivalência?

A equivalência a 35mm não interfere no zoom em "X". Vejamos o caso de uma


câmera como a Canon Powershot G5, que tem um sensor com 7,2mm de
largura e uma lente cuja distância focal varia de 7,2 a 28,8mm (valores no
detalhe da foto abaixo). Dividindo a largura do filme de 35mm por 7,2 (a largura
do sensor), obtemos 4,86, que é o fator de conversão desta câmera. Logo,
suas distâncias focais devem ser multiplicadas por 4,86 para obtermos seus
equivalentes no mundo de 35mm: 35 e 140mm, respectivamente (não por
acaso, os valores do exemplo anterior). Quando nos referimos ao zoom em
número de vezes, a equivalência às câmeras de 35mm deixa de ser
necessária, pois tanto 28,8/7,2 quanto 140/35 são iguais a 4.
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A equivalência é importante para compararmos câmeras com tamanhos de


sensores diferentes e, no caso das reflex digitais (D-SLRs), quando usamos
uma lente originalmente concebida para uma câmera de 35mm em outra com
um sensor menor. Os usuários das maioria das reflex digitais da Canon (D30,
D60, 10D, 300D), por exemplo precisam saber que suas câmeras têm um fator
de conversão de 1,6 para entender que uma lente normal, de 50mm, se
comportará como uma tele de 80mm (50 x 1,6), uma 70-200mm virará uma
112-320mm e assim por diante. Isso é positivo para quem gosta de teles, pois
ganham-se maiores distâncias focais pelo mesmo preço, mas é terrível para
quem precisa de uma lente grande-angular, pois acaba-se pagando muito mais
caro por lentes ultrawide-angle para obter os resultados de uma grande-angular
mais simples.

A necessidade ou não de uma lente grande-angular também deve ser levada


em consideração na hora de escolher uma digital compacta, e temos um ótimo
exemplo que mostra isso: tanto a Canon G5 citada acima quando a Nikon
Coolpix 5400 têm zoom de 4X, o que quer dizer que sob o aspecto de zoom
elas são iguais, certo? Errado. A primeira, como já vimos, tem um zoom
equivalente a 35-140mm. A lente da Nikon, por sua vez, equivale a uma 28-
116mm. Considerando apenas o zoom, concluímos que a Nikon é mais útil
para quem fotografa em situações que exijam uma grande-angular (fotos em
ambientes pequenos, por exemplo) e a Canon interessará mais aos adeptos de
fotos a maiores distâncias, por sua tele superior – embora ambas sejam 4X. A
maior prova de que esses milímetros fazem diferença são as digitais Olympus
C-5060 e C-8080: com distâncias focais mínimas equivalentes a 27 e 28mm,
respectivamente, foram designadas como WideZoom e ganharam uma
campanha publicitária que diz que a fotografia acaba de dar ―um grande passo
para trás‖, numa referência à possibilidade de tirar fotos com maior ângulo de
visão proporcionada por essas lentes.
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Dicas de profissionais para obter imagens digitais de


mais alta qualidade

O alto índice de vendas das câmeras digitais é fácil de ser compreendido. As


câmeras digitais oferecem vários benefícios, além de muita distração.

Graças à sofisticada automação, a maioria dos modelos produz bons


resultados nos modos padrão. Ligue a câmera, defina o modo de programa e
tire uma foto. As imagens finais devem ser adequadas para utilização na Web e
para que as cópias sejam utilizadas em um álbum de colagem.

Se desejar criar as melhores imagens possíveis para enquadramento de cópias


maiores, continue lendo este artigo. Você encontrará pelo menos uma dúzia de
dicas para tornar o processo mais gratificante. Como bônus, você aprenderá
como evitar alguns dos aspectos frustrantes que ocorrem quando se fotografa
ao ar livre e, posteriormente, quando estiver trabalhando com imagens no
computador.

Se você desejar aprimorar as imagens, principalmente para fazer ou solicitar


cópias, considere as dicas dos profissionais da área.

Reúna uma equipe de profissionais

Para complementar minhas próprias dicas, pedi a quatro fotógrafos avançados


que contribuíssem com alguns comentários sobre suas próprias técnicas.
Todos eles são especialistas em fotografia e imagens digitais.

Rob Sheppard é editor das revistas Outdoor Photographer e PCPhoto e


também é fotógrafo e escritor de diversos livros sobre imagem.

Joe Farace promove turismo fotográfico e é fotógrafo e escritor de mais de 22


livros sobre fotografia e imagem digital.
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Ellen Anon é fotógrafa freelance de ambientes externos e natureza. Suas


imagens estão publicadas em diversos livros, calendários e revistas e exibidas
em galerias.

Rob Kleine é fotógrafo freelance profissional especializado em imagens de


crianças, viagens, acampamentos e natureza, e co-produtor (junto com Ken
McNamara) do videoteipe bastante aclamado "Hiking the Grand Canyon".

Para obter as imagens mais nítidas possíveis, use as técnicas de fotografia


corretas.

Lembre-se dos pontos básicos para tirar fotos sensacionais

Segundo o próprio Kleine: "As câmeras modernas são impressionantes, mas


não podem ser programadas para fazer imagens excelentes." Quer você esteja
usando filme ou cartão de memória, muitas das mesmas técnicas fotográficas
se aplicarão tanto à fotografia digital quanto à fotografia em filme. Kleine cita as
dicas a seguir como as mais importantes, embora freqüentemente ignoradas.

Como obter imagens nítidas

Para evitar imagens borradas, causadas pela trepidação da câmera, Kleine


sugere: "Imagine que você seja uma rocha: permaneça imóvel, segure a
câmera firmemente com as duas mãos e com os cotovelos dobrados." Ele
continua: "Use o visor da câmera para enquadrar as fotos em vez do monitor
de cristal líquido. O monitor exige que você segure a câmera longe do corpo, o
que aumenta as chances de obter fotos borradas."

Abaixe-se até a linha de visão Kleine avisa:

"Fique posicionado na linha de visão em relação ao tema. Desse modo, suas


fotos darão a impressão de estarem no centro de tudo. Ao fotografar crianças,
ajoelhe-se ou sente-se no chão para ficar no nível de visão delas. Ao fotografar
a pequena Paula segurando o bichinho, aproxime-se deles para enquadrá-los.
Sempre tire no mínimo duas, de preferência três, fotos de cada cena. Assim, se
o bichinho piscar, haverá mais fotos para você poder escolher."

Simplifique

"Quanto mais simples, melhor", sugere Kleine. "Examine atentamente se


existem elementos do plano de fundo que estejam desviando a atenção.
Aquela luz brilhante atrás do tema ou a bagunça na mesa do café estão
causando distração? Enquadre novamente a foto sem a desordem da mesa.
Tente os enquadramentos horizontal e vertical. Em qualquer situação, um deles
produzirá uma imagem mais agradável e limpa. Se o novo enquadramento não
funcionar, mova o tema ou remova os itens que estão atrapalhando."
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O recurso de redução de olhos vermelhos do flash embutido é útil tanto para


pessoas como para animais domésticos, principalmente em ambientes
escuros.

Pense sobre as configurações do flash

Kleine avisa que, para obter melhores resultados com uso de flash, é
necessário permanecer dentro do alcance efetivo do flash da câmera (distância
de 1 a 3 metros de vários modelos). Ele explica: "Se você se aproximar muito,
o flash dominará a cena, resultando em superexposição. Se você se afastar
muito, as imagens ficarão subexpostas e escuras. Em ambientes fechados, não
se esqueça de usar o recurso de redução de olhos vermelhos da câmera. Ele é
importante principalmente para fotografar pessoas e animais de estimação de
olhos azuis."

Tente usar flash para preenchimento em ambientes externos

Kleine afirma também: "O flash pode ser útil principalmente em ambientes
externos: para tornar suas fotos mais vibrantes, com mais 'força', separando o
tema do plano de fundo. Use o flash em ambientes externos para obter fotos
bem iluminadas de seus amigos ou da família em um pôr-do-sol espetacular.

O flash em ambientes externos também congela o movimento do tema,


resultando em fotos mais nítidas, principalmente em pouca luz. Em dias
ensolarados, ele preenche as áreas sombreadas, mostrando os detalhes sob a
aba de um chapéu ou os detalhes faciais com iluminação lateral que, de outro
modo, ficariam escuras sem o preenchimento do flash."

Kleine continua: "O flash em ambientes externos confere brilho aos olhos do
tema, resultando em fotos com mais personalidade."

Dica

Além das dicas de Kleine, lembre-se do seguinte: em dias claros, a maioria das
câmeras não dispara o flash nos modos padrão. Se você desejar uma
iluminação extra para preencher as áreas sombreadas, selecione a opção
Sempre Ativado da câmera. Quando o sol estiver contribuindo para a maior
parte da iluminação, o flash para preenchimento poderá ser útil em distâncias
maiores (4,5 ou 6 metros no máximo, dependendo da câmera).

Esteja preparado
Em uma viagem rápida com a família ou em uma excursão pela Europa, o ato
de fotografar deve ser prazeiroso o dia inteiro. É claro que isso presume a
utilização dos acessórios certos.
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Carregue baterias de reserva A experiência tem mostrado que é melhor se


prevenir. "As câmeras digitais são notórias por descarregarem baterias,
principalmente em tempo frio", diz Anon.

"Sempre carregue baterias de reserva. Uma bateria descarregada o impedirá


de tirar fotos, e isso geralmente acontece nos momentos mais inconvenientes.
A maioria das câmeras digitais requer tipos pouco comuns de baterias, que
você não consegue encontrar em qualquer loja de esquina. Elas podem ser
recarregáveis, mas esse processo demora algumas horas e você talvez não
consiga encontrar uma fonte de energia adequada quando estiver tirando fotos
em ambientes externos."

Dica Alguns carregadores de bateria, como os modelos Quest e MAHA atuais,


podem ser usados em veículos e são bastante úteis em viagens. Se a sua
câmera aceitar baterias de tamanho AA, procure esse tipo de carregador e o
adaptador opcional para acendedor de cigarros.

Use um cartão de memória de alta capacidade Fico impressionado em ver


câmeras de 3 e 4 MP (megapixels) acompanhadas de um cartão de memória
de 8 ou 16 MB (megabytes). Em qualquer modo de alta resolução, esses
cartões conseguem armazenar apenas algumas fotos.

Do mesmo modo como você compra um filme extra para uma câmera
convencional, tente sempre adquirir um cartão de memória de alta capacidade,
disponível a um preço cada vez mais acessível. Considero um cartão de 64 MB
essencial para uma câmera de 3 MP, e um cartão de 128 MB o mínimo
necessário para um modelo de 4 ou 5 MP.

Dica Siga a sugestão de Anon: "Vale a pena adquirir um segundo cartão de


memória. Além da capacidade extra para mais fotos, um cartão sobressalente
poderá salvar o dia. A mídia do flash não é infalível: um cartão pode ser
corrompido, danificado ou até perdido. Caso ocorra algum problema com ele,
você não perderá todas as suas imagens de uma viagem de férias ou de uma
comemoração em família."

Reveja as imagens na câmera A menos que você use um cartão de memória


de capacidade muito alta, siga esta dica de Farace: "Reserve um tempo de vez
em quando, entre uma foto e outra, para rever as imagens na tela de
visualização do visor de cristal líquido. Nem todas as fotos será uma obra-
prima, portanto, use o botão Excluir ou Apagar para remover algumas imagens:
as fotos com pessoas de olhos fechados, com cabeças cortadas etc. Editar e
eliminar esses tipos de falhas poderá triplicar, ou até quadruplicar, o número de
imagens armazenadas no cartão de memória."

Imagine-se como uma rocha: permaneça imóvel.


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Aumente a qualidade da imagem

Se você desejar ter imagens digitais apenas para seu álbum online ou para
enviar por email, não se preocupe muito com a qualidade. Entretanto, se
estiver planejando fazer ou solicitar cópias, lembre-se do seguinte.

Fotografe em modos de alta resolução

Quase sempre vejo meus amigos usando câmeras digitais em um modo de


captura de baixa resolução. Isso é adequado para uso na Web, mas pode ser
frustrante. Segundo Sheppard destaca: "Se você planeja fazer ou solicitar
cópias, use sempre o tamanho máximo em megapixels da câmera. Afinal de
contas, você pagou por isso. Não economize demais tentando incluir mais
imagens no cartão de memória."

Use a compactação mínima

Selecione o formato JPEG de mais alta qualidade com a menor compactação,


como a opção Boa ou Alta. Consulte o manual da câmera para obter instruções
sobre como selecionar o modo JPEG de alta resolução/baixa compactação.
Embora alguns dados sempre sejam perdidos durante a compactação, você
poderá obter uma qualidade de imagem superior definindo essa combinação.

Pense duas vezes antes de usar o modo TIFF

Algumas câmeras digitais avançadas podem capturar imagens no formato


TIFF. Teoricamente, isso resulta em melhor qualidade da imagem, pois as
imagens não são compactadas. Se você planeja fazer cópias muito grandes,
convém usar essa opção, mas lembre-se de que ela traz desvantagens. O
tempo de gravação da imagem será muito maior. Dependendo da câmera,
pode ser de até 45 segundos. Enquanto aguarda, você talvez fique frustrado
por perder oportunidades de tirar fotos excelentes. Os arquivos TIFF também
podem ser muito grandes e, portanto, ocuparão rapidamente seus cartões de
memória.

Teste os modos TIFF e JPEG

Antes de decidir usar o modo TIFF com freqüência, faça alguns testes.
Fotografe o mesmo tema no modo TIFF primeiro e, em seguida, no melhor
modo JPEG usando a menor taxa de compactação. Na maioria das câmeras
de 3 a 5 MP, você perceberá uma diferença pequena nas cópias de 20 x 25
cm. Além disso, você normalmente consegue evitar as desvantagens de
fotografar no modo TIFF.

Evite realizar aprimoramentos usando as opções da câmera

Um número cada vez maior de câmeras agora oferece opções que permitem
ajustar nitidez, contraste e saturação de cor das imagens. Embora essas
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opções possam ser úteis para reproduções instantâneas, elas não são ideais
para todas as finalidades. Segundo a minha experiência, você conseguirá obter
cópias melhores se aprimorar as fotos posteriormente usando um software de
edição de imagens, como o Microsoft Picture It! Photo.

Use sempre o tamanho máximo de megapixels de sua câmera. Não economize


demais tentando incluir mais imagens no cartão de memória.

Salve, melhore a aparência e aumente a nitidez das imagens

Depois de tirar as fotos e baixá-las da câmera para o computador, você


perceberá que cada imagem recebeu um nome exclusivo de identificação,
normalmente composto de uma série de letras e números. Planeje salvar cada
imagem, aprimorá-la e aumentar sua nitidez, e, em seguida, salvá-la
novamente, usando as técnicas a seguir.

Identifique cada imagem

"Para facilitar, atribua a cada imagem um nome que possa ser facilmente
reconhecido após o download", recomenda Anon. "Não salve as fotos usando
os números atribuídos pela câmera, pois isso o confundirá depois. Salve cada
foto com um nome mais conveniente (Carina Terra na praia.tif, por exemplo).
Em uma quantidade muito grande de arquivos de imagem, esse procedimento
será mais conveniente para você localizar em um ou dois minutos apenas o
arquivo de imagem desejado."

Salve no formato TIFF

Você provavelmente fotografará no formato JPEG, mas planeja salvar as fotos


no formato TIFF no disco rígido. O formato TIFF é preferível ao formato JPEG,
pois o JPEG causa "perdas de qualidade". Sempre que alterar e salvar
novamente um arquivo JPEG, você perderá informações da imagem. TIFF é
um formato de arquivo "sem perdas", que não prejudica a qualidade da
imagem.

Dica

Você acha que os arquivos TIFF estão muito grandes? Nesse caso, verifique
se o seu software de edição de imagens oferece alguma opção de
compactação sem perdas, como LZW. Ela reduzirá os arquivos de imagem
sem causar a perda de dados importantes.

Salve o arquivo mestre

Até mesmo um grande disco rígido de um computador pode ser ocupado


rapidamente com inúmeros arquivos de imagem. Porém, é importante salvar o
arquivo mestre: a imagem original, não editada. Salvar o arquivo mestre, sem
alterações, permite retornar à imagem original posteriormente para que seja
criada uma terceira versão, com efeitos especiais, por exemplo.
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Imagine que você tenha uma imagem denominada Caminhada de Bruno em


Maui.tif. Você abre e manipula a imagem em um software de edição de
imagens, aplica efeitos especiais etc., até que ela esteja perfeita. Em seguida,
você deve salvar o arquivo de imagem revisado usando um nome diferente
(Caminhada de Bruno em Maui em EFX.tif, por exemplo).

Talvez você também deseje salvar uma cópia da imagem como um pequeno
arquivo JPEG para carregá-lo em seu álbum online. Ele pode ser chamado de
Caminhada de Bruno em Maui para Web.jpg. Não exclua o arquivo mestre, a
menos que você tenha certeza de que nunca desejará usá-lo novamente.

Crie arquivos de backup

"Depois que suas imagens estiverem perfeitas, faça uma cópia adicional delas,
gravando-as em um CD ou salvando-as em uma unidade de disco rígido
externa", recomenda Anon. "Esses arquivos de backup deverão tranqüilizá-lo.
Caso o computador trave, suas fotos favoritas não se perderão para sempre."

Cuidado Se for necessário liberar espaço no disco rígido, convém excluir as


imagens do computador. Se estiver inseguro, mesmo que um pouco, e achar
que necessitará das imagens novamente, faça várias cópias de backup em
mídias diferentes antes de excluir as imagens.

Dica Ao testar vários gravadores de CD 20x de alta velocidade, descobri que o


sistema geralmente produzia erros. Nem todas as imagens eram gravadas, o
que me forçava a começar tudo novamente, desperdiçando tempo e discos. É
possível minimizar esses problemas seguindo duas simples diretrizes:

Use um disco CD-R de 1x a 20x (ou de 1x a 24x) de qualidade superior,


normalmente designado como premium, plus, gold etc. (Em geral, esse é o tipo
de disco mais caro de qualquer marca.)

Para uma gravação mais confiável, selecione uma configuração média de


velocidade (8x ou 12x, por exemplo), em vez de 20x.

Ajuste as imagens

Embora algumas impressoras jato de tinta permitam fazer cópias diretamente


de um cartão de memória, recomendo que você aprimore suas fotos usando
um software de edição de imagens antes de imprimir. Vários desses
programas, inclusive o Picture It!, são muito simples de serem utilizados. Eles
permitem ajustar praticamente todos os aspectos da imagem: contraste, brilho,
expressão de cores etc. Após cortar a imagem para eliminar os elementos
secundários, ajuste cada fator exatamente para o nível certo de cada foto.

"Pelo menos," sugere Sheppard, "faça ajustes até que a cor preta fique escura
o bastante para ser impressa como preto intenso e a cor branca esteja clara o
suficiente para dar uma aparência de branco puro. Uma impressão de teste o
ajudará a perceber os outros ajustes necessários antes da impressão final."
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Dica

Para obter melhores resultados, use as ferramentas adequadas, normalmente


chamadas de filtros. Para acessá-los, vá para o menu suspenso Efeitos ou
Filtros.

Aumente a nitidez das imagens para uso na Web

Vários programas de software oferecem inúmeras opções para aumentar a


nitidez das imagens. O recurso básico Maior Nitidez pode ser apropriado para
utilização na Web. Em algumas imagens, o filtro de maior nitidez das bordas,
disponível em vários programas de edição de imagens, pode produzir melhores
resultados.

Em alguns programas de software, a ferramenta de aumento de nitidez é


denominada Maior ou Menor Nitidez do Foco e você pode encontrá-la no menu
Efeitos de Foto e Cor rapidamente. Após selecionar essa opção, use o controle
deslizante para ajustar a nitidez até que ela esteja com a aparência desejada.

Os filtros de mais nitidez e de mais nitidez das bordas são menos apropriados
para as imagens que serão impressas, que poderão adquirir uma nitidez
artificial. Outro problema é que a maioria dos programas de software não
oferece qualquer controle sobre a extensão da nitidez. O filtro de mais nitidez
das bordas pode funcionar bem com arquivos de imagem grandes, mas pode
aumentar demais a nitidez de arquivos menores. Continue experimentando até
descobrir a nitidez que se ajusta melhor às suas necessidades e preferências.

Sempre que você tiver controle sobre o nível de aumento de nitidez ou foco,
tente encontrar a melhor configuração. Isso dependerá de sua preferência
pessoal e das imagens geradas pela própria câmera. Faça impressões de teste
usando diferentes níveis de nitidez. Logo você descobrirá as configurações que
passarão a ser sua preferência padrão.

Dica

Para obter melhores resultados, sempre deixe o ajuste de nitidez para a etapa
final, após o término de todos os outros aprimoramentos da imagem.

Experimente usar a máscara para imprecisões

Alguns programas de software oferecem uma outra alternativa. Apesar do


nome incomum, o filtro de máscara para imprecisões certamente aumenta a
nitidez aparente. Ele também permite definir a nitidez exata desejada, variando
de sutil a evidente. Lembre-se mais uma vez de que o aumento excessivo da
nitidez é raramente a opção escolhida. Ele produz um efeito artificial, além de
aumentar a granulação aparente.
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Dica

Como ponto de partida para uso do filtro de máscara para imprecisões, tente
estas configurações com um arquivo de imagem de 9 a 14 MB: defina o
Quantidade como 100%, o Raio como 1 e o Limite como 2. Faça uma
impressão de teste. Se a imagem não estiver com a nitidez desejada, tente
definir o Raio como 1,5 ou 2 para a próxima cópia.

Faça ajustes até que a cor preta fique escura o bastante para ser impressa
como preto intenso e a cor branca esteja clara o suficiente para dar a aparência
de branco puro.

Obtenha as melhores cópias possíveis

O estágio final de qualquer arquivo de imagem excelente é a saída ou a


impressão. Como várias de nossas dicas visam atingir esse objetivo, as últimas
palavras serão de Sheppard, que ministra cursos de fotografia digital.

"É possível obter cópias incríveis com impressoras jato de tinta ou através de
um serviço de impressão online. É claro que você precisará se lembrar de
algumas diretrizes, inclusive sobre a utilização das configurações de alta
resolução da câmera. Os reveladores online possuem requisitos próprios
específicos sobre tamanho de arquivo para cópias de determinados tamanhos:
quanto maior melhor. Analise esses requisitos e siga-os ao pé da letra para
obter melhores resultados."

Siga a recomendação de Sheppard se você desejar fazer cópias com


qualidade fotográfica a partir das imagens da câmera digital. "Se você desejar
que as cópias de 20 x 25 cm fiquem parecidas com as cópias de um negativo
de 35 mm, use uma câmera de, no mínimo, 3 megapixels. Para cópias de 10 x
15 cm, você precisará de uma câmera de 2 megapixels. Escolha a resolução
adequada para obter a melhor saída, geralmente, 300 dpi. Lembre-se de que a
resolução da impressora independe da resolução da imagem e deve ser
definida para a melhor qualidade recomendada pelo fabricante."

"Finalmente," avisa Sheppard, "não economize demais com qualidade de


papel. Praticamente todas as impressoras oferecem melhores resultados com
um papel fotográfico premium, glossy ou fosco, dependendo da preferência. A
brancura do papel influenciará no brilho da cópia; procure um papel na faixa de
brilho de 90%. Considere também o peso: um papel fino rasga com facilidade.
Os papéis de 240 g/m2 de gramatura são ideais e semelhantes ao papel
fotográfico convencional."
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Sensores de imagem:
CCD (charge-coupled device)
O sensor de imagem é o ―filme‖ em uma máquina fotográfica digital, é o
dispositivo que de fato captura ―o quadro‖. Devido a seu valor, muito ajudará se
você entender suas características mais importantes, pois eles têm um impacto
profundo na qualidade de suas imagens.

O sensor de imagem empregado pela maioria das máquinas fotográficas


digitais é um dispositivo chamado de CCD - charge-coupled device (em
português, dispositivo de carregamento acoplado) que não significa muito na
nossa língua, é preferível então chamá-lo simplesmente de Sensor.

O CCD é uma coleção de diodos sensíveis á luz, minúsculos, que convertem


fótons (luz) em elétrons (custo elétrico). Estes diodos são chamados
photosites. A luz incide sobre o CCD repleto de photosites, recebida por estes
e convertida em sinais elétricos, mas estes sinais elétricos que são
―construídos‖ no CCD não são sinais digitais que estão prontos para ser
usados por seu computador. Para digitalizar as informações, os sinais elétricos
devem ser passados por um conversor analógico / digital (ADC). Esta tarefa é
controlada por um microprocessador instalado dentro da câmera digital. O
processo pelo qual o CCD converte imagens em imagens eletrônica é chamado
conversão fotoelétrica.

Cada photosite converte a luz incidente em uma carga elétrica. Quanto mais
luminosa for a luz, mais alto será a carga. Quando o obturador fecha e a
exposição se completa, o sensor ―se lembra‖ do padrão que registrou. Então
são convertidos de vários níveis de carga para números digitais que podem ser
usados para recriar a imagem.

O CCD ou Dispositivo de Carga Acoplado é formado por um circuito integrado


contendo um array de capacitores ligados (acoplados). Sob o controle de um
circuito externo, cada capacitor pode transferir sua carga elétrica para um outro
capacitor vizinho. Os CCDs são usados em fotografia digital e astronomia
(particularmente em fotometria, óptica e espectroscopia UV e técnicas de alta
velocidade).

Outros tipos de Sensores


Super CCD –

A principal diferença entre um SuperCCD e CCD padrão é a orientação dos


fotosites. Em um SuperCCD eles são orientados em uma formação octogonal
ou em favo de mel, como a Fujifilm gosta de denominar. Para gerar os
resultados em pixels, em imagem quadrada, requer um processo que gera uma
quantidade maior de pixels.

Uma câmera profissional da fujifilm com um SuperCCD de 3.4 megapixel gera


uma imagem de 6.13 megapixel. Isto significa que sistemas internos destas
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máquinas fotográficas estão processando esses pixels diagonalmente


orientados para gerar a imagem maior, através da interpolação.

Sensores de Imagem:
CMOS - Complementary Metal-Oxide-Silicon
(pronuncia-se "Cê-Mós") é um acrônimo para complementary metal-oxide-
semiconductor, i.e., semicondutor metal-óxido complementar.

São uma alternativa aos CCD. Como os preços continuam caindo, cada vez
mais as pessoas estão usando máquinas fotográficas digitais. Contudo as
máquinas fotográficas digitais não são tão comuns quanto máquinas
fotográficas de filme, mas coisas estão certamente mudando. Uma das buscas
atrás de preços cadentes foi a introdução do sensor imagem CMOS. Os
sensores CMOS são muito mais baratos de fabricar do que os sensores CCD.
Eles não necessitam de uma linha de produção totalmente dedicada, assim o
preço diminui porque os custos fixos da produção são distribuídos em um muito
maior número de dispositivos utilizados por diferentes aparelhos eletrônicos e
não apenas nos sensores.

Sensor de CMOS geralmente tem qualidade menor, assim como a resolução e


sensibilidade. Porém ele permite vida longa da bateria, pois consomem menos
energia do que o CCD.

Algumas máquinas fotográficas amadoras usam a tecnologia do semicondutor


de óxido de metal complementar - CMOS. O sensor CMOS está melhorando
muito e já está sendo utilizado até em algumas câmeras profissionais,
permitindo não só bons, mas sim excelentes resultados. Certamente ficarão
ainda melhores e mais populares no futuro.

CMOS - (Complementary Metal-Oxide-Semiconductor)

CMOS É um tipo de circuito integrado onde se incluem elementos de lógica


digital (portas lógicas, flip-flops, contadores, decodificadores, etc.),
microprocessadores, microcontroladores, memórias RAM, etc. Esta tecnologia
é complementar à tecnologia de fabricação de transistores MOSFET. Em
particular na tecnologia CMOS o circuito é composto de um transistor MOSFET
canal N e um transístor MOSFET canal P, tal como um inversor lógico CMOS.
A principal vantagem dos circuitos integrados CMOS é o baixíssimo consumo
de energia, embora não sejam capazes de operar tão velozmente quanto
circuitos integrados de outras tecnologias. Por causa disso, são largamente
utilizados em calculadoras, relógios digitais, e outros dispositivos alimentados
por pequenas baterias.

No jargão dos computadores, é comum usar o termo "CMOS" para se referir a


uma determinada área de memória, onde ficam guardadas informações sobre
os periféricos instalados e a configuração inicial do computador, além do
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relógio e calendário. Como a memória e o relógio precisam ser preservados


mesmo com o computador desligado, são alimentados por uma pequena
bateria de lítio, e somente a tecnologia CMOS pode produzir dispositivos com
um consumo baixo o suficiente para este propósito. A memória e relógio estão
embutidos em um circuito integrado fabricado com tecnologia CMOS, levando
ao uso equivocado do nome.

Tamanho do Sensor (CCD) é Domumento?

Você tomou coragem e resolveu comprar uma câmera digital, pesquisou todos os
aspectos, recursos e informações como resolução, tempos do obturador, formatos de
arquivos que a câmera gera, tipo de lentes que a câmera usa e mais uma infinidade de
números e características, mas e o tamanho do sensor de captura de imagens, você
incluiu nas suas comparações? Não? Então é melhor continuar lendo este texto.

O tamanho do sensor pode ser mais importante do que muitos outros fatores na hora
de escolher uma câmera, pode parecer estranho, mas este é um fato desconhecido da
maioria dos consumidores de câmeras digitais.Antes de mais nada, vejamos os
tamanhos de sensores disponíveis no mercado, vou falar apenas dos mais comuns,
pois existe uma infinidade de tamanhos. Os formatos mais comuns são o 1/1.8", o
2/3", os de aproximadamente 23x15mm (chamados APS size) e o full frame 36x24mm.
O que significa tudo isso? O que os fabricantes querem dizer com 1/1.8‖ e 2/3‖?
Traduzindo para o bom português, os sensores 1/1.8‖ tem 7,2 x 5,3 mm de tamanho, o
2/3‖ tem 8,8 x 6,6 mm, os que eu me referi como tendo aproximadamente 23x15 mm
variam de marca para marca mas aproximadamente tem esse tamanho, e os full frame
são assim chamados pois tem o mesmo tamanho de um fotograma de filme 35mm,
esse filme comum que qualquer um compra no mercado.

Os sensores 1/1.8‖ são encontrados em câmeras comoCanon Powershot G1, G2, G3


e G5, Powershot S50, Olympus C5050Z, 5060WZ, entre muitas outras. É o formato
mais comum entre as câmeras digitais amadoras, existem sensores menores em
câmeras mais simples e também em telefones celulares. O 2/3‖ é encontrado em
câmeras um pouco mais caras, como Nikon Coolpix 5700 e 8700, Sony F717 e F828,
Minolta Dimage 7hi, Canon Powershot Pro 1 entre várias outras. Os sensores de
aproximadamente 23x15mm são encontrados em câmeras avançadas, destinadas a
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amadores avançados e também a fotógrafos profissionais, são modelos como as


Canon EOS 300D e 10D (sensor de 22,7 x 15,1 mm), Nikon D70 e D100 (23,7 x 15,6
mm) e Pentax Ist-D (23,7 x 15,6 mm). Por fim, os sensores full frame (36 x 24mm) são
encontrados, hoje, apenas na Canon EOS 1Ds e Kodak SLR/c e SLR/n, que são
equipamentos caros e sofisticados, projetados para atender fotógrafos profissionais.

E o que o tamanho do sensor altera a foto? Em muitas coisas é a primeira resposta,


mas vamos às mais importantes. Quanto maior o sensor, maior será a área do mesmo
para captar luz, e assim registrar as imagens fotografadas, ou seja, quanto maior a
área, melhor será o aproveitamento de luz, graças a isso, câmeras com sensores
maiores tendem a ter muito menos problema de noise, ou ruído.

Outro ponto a favor dos sensores maiores, é que a informação fotografada é menos
comprimida, ou seja, se você fotografa uma paisagem e a distribui num sensor de
apenas de 8mm de largura, provavelmente existirá perda de detalhes finos pois uma
grande quantidade de informação será comprimida numa área muito pequena, nos
sensores maiores, a informação de pequenos detalhes é melhor preservada,
conseguindo assim imagens melhores e mais próximas do que é capturado com
câmeras que usam filme fotográfico tradicional.

Graças aos dois fatores ditos acima, as imagens geradas por câmeras com sensores
maiores tendem a ser mais limpas, com melhor definição e qualidade. Daí tiramos
nossa primeira conclusão: Fotógrafos que queiram máxima qualidade em suas fotos,
os que pretendem fazer grandes ampliações de suas imagens, ou que precisem
constantemente fotografar com sensibilidades ISO mais altas, em locais escuros,
devem levar isso em consideração e procurar câmeras com sensores maiores, como
os APS e os Full Frame.

A dúvida que nasce dessa conclusão é grande, então só câmeras com sensores
grandes valem a pena? E todas essas câmeras compactas que estão no mercado não
prestam?

Na verdade não é bem assim, depende da aplicação que as fotos terão e das
necessidades do fotógrafo. Um sensor pequeno também tem vantagens, por seu
tamanho mínimo, as câmeras podem ser compactas, fáceis de levar a todo lugar e
mais econômicas em termos de gasto de pilhas/baterias, e ainda assim conseguindo
obter uma qualidade muito boa de imagem, compatível com o uso e necessidades da
maior parte do público amador da fotografia.

Agora além de resolução, lente, marca, tipos de arquivos, é bom começar a olhar
para o tamanho do sensor antes de comprar uma câmera.

Citação:
Noise: O noise, ou ruído, é uma interferência elétrica ocorrida dentro no
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sensor. toda vez que a câmera é operada em sensibilidades ISO acima do


mínimo do sensor, por exemplo, o mínimo do sensor é ISO 100 e o fotógrafo
o regula para operar em ISO 400. Além disso o ruído aparece toda vez que o
sensor for exposto à luz por períodos mais longos que poucos segundos,
como ocorre em fotos noturnas. O ruído é um dos grandes problemas da
fotografia digital, se um sensor é projetado para trabalhar em ISO 100, ao
aumentarmos para ISO 200, 400 ou maiores, o sinal elétrico dentro do sensor
deve ser ampliado para permitir a maior captação de luz, esse aumento do
sinal elétrico gera interferências chamadas ruído, que prejudicam a
qualidade, cores e definição das imagens. Os sensores maiores sofrem
menos desse problema de interferências elétricas e assim são mais aptos a
operar em sensibilidades ISO mais altas ou serem usados para fotografias de
longa exposição.

Como usar o flash

Os amadores em geral costumam condenar as fotos tiradas com flash por


apresentarem efeitos artificiais. O profissional, ao contrário, não o dispensa, chegando
inclusive a usá-lo de forma criativa, não deixando nenhuma pista ou evidência do
emprego deste recurso, apresentando resultados fantásticos.

Para estes profissionais, o uso do flash é tão imprescindível, quando o uso de filtro
protetor ou parasol.

Já que os filmes de maior sensibilidade comprometem a qualidade e saturação das


cores, esses profissionais com filmes mais lentos, conseguem ―simular‖ por meio da
criatividade, esquemas de iluminação com flash, cuja imagem final é idêntica ou ainda
melhor do que a iluminação do próprio ambiente.

As técnicas apresentadas são válidas, tanto para a fotografia analógica, como para a
fotografia digital profissional.

VELOCIDADE DE SINCRONISMO

Para usar qualquer tipo de flash, seja portátil, acoplado á câmera, de estúdio e outros,
temos que primeiramente observar a sua velocidade de sincronismo. Este sincronismo
refere-se ao intervalo de tempo entre a abertura do obturador e o disparo do flash.
Ambos devem acontecer exatamente no mesmo momento. Para isto, necessitamos de
uma velocidade específica que dispare o flash no exato momento em que o obturador
esteja totalmente aberto para atingir o pico máximo de luz.

Se o manual de sua câmera informar que o sincronismo do flash está regulado para
1/60, e se você acidentalmente utilizar uma velocidade mais rápida como 1/125 ou
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ainda 1/250, a foto sairá gravada somente em parte, pois a velocidade estará fora do
pico, e a cortina do obturador estará cobrindo parte do filme durante a exposição.

As câmeras manuais mais modernas permitem sincronismo do flash até 1/250. Os


modelos High Tech, permitem até 1/800 ou mesmo 1/1000, dependendo de programas
específicos. Entretanto, o que importa realmente saber é que a velocidade de
sincronismo é a velocidade máxima permitida a operar com flash eletrônico. Esta
velocidade, na maioria das vezes, registra apenas a luz emitida pelo mesmo.

NÚMERO GUIA – FLASH MANUAL

Cada tipo ou modelo de flash tem uma potência, um poder de iluminação. Esta medida
é o número guia, indicado no manual do seu flash, para filmes de ISO 100.

Em outras palavras, a luz que parte do seu flash se espalha e chega até o assunto
com maior ou menor intensidade. Portanto, toda vez em que a distância se altera, é
necessário alterar o diafragma para uma correta exposição.

Cada flash tem um número guia, uma potência diferente. Para facilitar o manuseio,
cada tipo ou modelo vem com seu respectivo número guia impresso em seu manual.
Ou, com uma tabela de Distancia x Abertura, impressa no próprio corpo ou no visor de
cristal liquido do flash. Observe-a com cuidado para conseguir a exposição correta.

Esta tabela é para uso do flash nas funções MANUAL (M), AUTOMÁTICO (A) ou ainda
em TTL. Operar o flash em manual significa dizer que estamos utilizando sua potência
máxima, seu número guia.

Para calcular a abertura adequada, a ser utilizada a partir do n. guia, caso seu flash
não apresente esta tabela impressa muito simples:

Número Guia (80) ISO 100 = Abertura do Diafragma = f/ 8.

Distancia em Metros (10 m)

A técnica do Número Guia é utilizada em flashes profissionais que não trazem


impressa em suas respectivas cabeças, a tabela de Distância x Abertura. Desta forma,
consulta-se em seu manual o respectivo NG para cada sensibilidade de filme.

FLASH MODO AUTOMÁTICO

Entretanto, a maioria dos flashes disponíveis no mercado operam também em função


AUTOMÁTICO (A). Estes modelos possuem um tiristor, um sensor eletrônico que
mede a tensão da luz, ou a intensidade do relâmpago a ser emitida de acordo com a
distância entre o flash e o assunto a ser fotografado. Na mesma tabela junto ao flash
você encontra, para cada sensibilidade de filme, o diafragma a ser usado em função
Automático.

Estas indicações geralmente se apresentam em cores diferentes, em função das


distancias que os assuntos se encontram. Cuidado: cada função de Automático indica
uma abertura fixa, e o respectivo raio de ação, as distâncias mínimas e máximas que o
sensor pode alcançar! Mesmo nos flashes mais avançados tipo High Tech.
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Compreenda que o modo Automático refere-se unicamente ao desempenho do flash,


não havendo nenhuma mediação de exposição por parte da câmera.

FLASH MODO TTL

TTL significa ―Through The Lens Metering‖, ou seja, leitura através da objetiva. Esta é
a leitura fotométrica padrão das câmeras monoreflex atuais. A luz passa pela objetiva
e chega no plano do filme, onde será medida por um sensor que medirá a luz refletida
da própria superfície do filme. Parece meio complicado, mas a intenção do fabricante é
tentar captar o sinal de luz com a maior fidelidade possível.

Quando operamos o flash em TTL, o tiristor que comanda sua função automática é
desligado e a intensidade da luz do flash está subordinada á leitura do fotômetro.
Desta forma, o sensor fotoelétrico após ter analisado a luz no plano do filme da cena a
ser fotografada, vai enviar ao flash (a ele conectado, via sapata ou cabo TTL), a
quantidade de luz necessária para uma exposição normal.

Apesar de teoricamente ser muito prático, já que o fotômetro detecta a quantidade de


luz exata que falta para obter uma exposição normal, e comanda o flash para suprir
essa iluminação complementar, este modo só é possível nas câmeras tipo High Tech,
em virtude dos contatos periféricos.

Assim, o sistema TTL, está conectado com o fotômetro. Este mede a quantidade de
luz disponível, ―lê‖ a distancia pelo sistema Auto Focus, e informa ao flash qual a
quantidade de luz necessária para complementar à exposição, naquele plano,
previamente focalizado. Os modelos High Tech ainda contam com programas de sub
ou super exposição para melhor controle dos efeitos desejados.

Por outro lado, o sistema TTL na maioria dos flashes inteligentes atuam como luz
auxiliar. podendo subexpor ou super-expor o assunto. Quando isto ocorrer,
recomenda-se utilizar a escola de compensação.

OLHOS VERMELHOS

Outro preconceito quanto ao uso do Flash é a produção de imagens com olhos


vermelhos. Quando a luz do Flash atinge diretamente a pupila, normalmente as
pessoas se encontram em local escuro. Nessas condições, a pupila está dilatada pela
acomodação visual, fazendo com que a luz do Flash incida diretamente na retina
refletindo parte do sangue que ali se encontra. Dessa forma, o aparecimento dos olhos
vermelhos nada mais é do que a reflexão da própria retina provocada pela dilatação
da pupila em ambientes com deficiência de iluminação.

Aprenda como evitá-los.

1. Use o flash lateralmente, com cabo de sincronismo, isso vai mudar o ângulo de
incidência de luz.
2. Peça á pessoa que não olhe diretamente para a câmera.
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3. Use iluminação rebatida em teto ou superfície branca.


4. Acenda mais luzes no ambiente. Com isso a pupila vai se contrair, diminuindo a
intensidade do reflexo avermelhado.

As câmeras tipo Hi Tech, possui um recurso especial para eliminar o "olho vermelho".
Consiste em promover dois disparos do Flash, no momento em que o obturador é
acionado. O primeiro, rapidíssimo, com menor carga, ocorre antes da exposição. Esse
disparo tem um "timing" perfeito para que ocorra a contração da pupila, que
normalmente está bem dilatada pela falta de iluminação ambiental.

No instante exato da contração máxima, a foto é realizada pelo segundo disparo do


flash, o que torna quase impossível conseguir um ângulo que incida no fundo do olho,
e reflita na direção do filme.

Flash Frontal

O uso mais convencional do flash eletrônico é o do flash direto, acoplado à sapata da


câmera, e apontado frontalmente para o tema. Por outro lado, esta posição
normalmente produz sombras indesejáveis, brilho excessivo na pele, e basicamente
uma luz dura, clareando o assunto além do ponto desejado e ausência de meios tons.
Entretanto há vários meios de controlar este ―efeito de artificialidade‖ produzido pelo
Flash:

1. Eliminação de Sombras: Afaste o assunto a ser fotografado mais ou menos 1.5 m


do fundo, para que a sombra projetada pelo Flash não fique marcada atrás do corpo
da pessoa. Essa simples providência vai melhorar suas fotos.

Caso tenha um fio ou cabo de extensão, procure iluminá-lo lateralmente, ou por cima,
para que a sombra não incida diretamente no fundo. Use um rebatedor branco de
cartolina, isopor ou papel alumínio para minimizar sombras do rosto e no fundo.

Se o espaço não permitir que você proceda dessas maneiras, procure fotografar o
assunto com fundo escuro, o qual absorverá a maior parte das sombras projetadas
pela luz do flash.

2. Flash Rebatido: muitos profissionais dirigem o facho de luz do flash para o teto,
parede, muito dura. Seus resultados são: luz difusa, homogênea e sombras suaves
que não aparecem no fundo. Pode ser utilizado tanto em modo manual, automático ou
TTL.

Uma das formas recomendadas de utilização do flash é a de rebatê-lo contra uma


superfície branca, no intuito de distribuir e difundir sua luz, simulando a luz natural
interior.

3. Flash Auxiliar (Flash de menor tamanho localizado logo abaixo do flash principal).
Com a difusão da técnica do flash rebatido, surgiu um outro tipo de problema: Quando
o ângulo de incidência da luz rebatida é muito grande (muito parecido com a luz do sol
próximo ao meio-dia), aparecem as clássicas sombras nos olhos, debaixo do nariz e
do queixo. Para resolver esse problema, os fabricantes desenvolveram o flash auxiliar.
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É um pequeno flash que fica em posição fixa frontal, e que sempre fornece uma
iluminação complementar ao flash principal para somente iluminar as regiões
sombreadas pelo mesmo.

4. Luz Mista, ou Flash de Preenchimento. É possível combinar a luz do flash com a


luz natural como técnica corretiva. Este recurso tem um princípio muito simples:
preencher o vazio (de luz) nas sombras. Para tanto, a intensidade de luz do flash deve
estar equalizada com a fotometria da luz ambiente. Pode também ser empregado para
criar efeitos de raios de sol, cenas de contra luz, como entardecer ou otimizar brilhos,
em dias nublados ou ainda para corrigir o balanço de cores em ambientes com luz
artificial.

REDUTOR DE POTÊNCIA

Este recurso adicional, encontrado nos flashes mais sofisticados, e vem designado
com as potências – 1/1 (full - total), 1/2, 1/4, 1/8, 1/16, 1/32 etc.

Isto significa que em 1/1 o flash está em carga máxima e na medida em que se reduz
esta carga sucessivamente, pela metade, a luz do flash reduz-se no numero de pontos
equivalentes. Esse recurso é muito útil, quando se opera a distancias muito curtas, ou
com filmes mais sensíveis, ou ainda apenas para economizar baterias.

Já que as marcas e modelos de Flash estão em constantes aperfeiçoamentos,


recomenda-se ler seus respectivos manuais com atenção.

Nas câmeras tipo Hi Tech a redução de potência, é efetuada diretamente no


respectivo programa para flash - TTL, acionando-se a respectiva escala de
compensação, desde que se utilize o flash indicado pelos seus próprios fabricantes.
Alguns modelos originais apresentam esta escala de redução mesmo em modo
manual. Para maiores informações, consulte o livreto de instruções de seu Flash.

"RING FLASH" / FLASH ANULAR

Há Flashes especiais para curtas distâncias, com pequena potência adequada á


fotografia científica ou para documentação São conhecidos como Ring Flash, tipo
circular, utilizado na frente da objetiva, acoplada como um filtro. Desenvolvido para
situações especificas, para temas muitos próximos, em que a iluminação de um flash
convencional não é adequada.

Fotografia dental, médica, macrofotografia, e outras aplicações afins, são alguns dos
campos em que esta técnica é utilizada. Apresenta uma luz difusa, e em alguns de
seus modelos o grau de difusão pode ser controlável. São encontrados em modelos
manuais. Automáticos e até TTL. No entanto, seu raio de ação é limitado á 1.2 metros
de distância.

Na falta destes flashes, podemos improvisar rebatedores para dirigir o foco de luz
diretamente ao assunto a ser fotografado.
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USO DO FLASH EM CÂMERAS DIGITAIS

O flash, tanto nas câmeras analógicas como nas digitais apresentam o mesmo
objetivo: iluminar. Portanto, todas as regras aqui apresentadas são válidas. Entretanto,
dependendo da sensibilidade de seus respectivos sensores e dos modelos disponíveis
no mercado, há ajustes adicionais a serem efetuados para se obter bons resultados.

Autor: Prof. Enio Leite.

A câmera fotográfica consiste numa série de mecanismos cujas funções são as de


concentrar a imagem refletida pelos objetos a fotografar e permitir que a luz
penetrando numa câmera escura através de um pequeno orificio, produza sobre a
parede oposta uma imagem refletida.

As câmeras atuais, estão compostas por um diafragma para regular a quantidade de


luz que chega ao filme ou CCD (no caso das câmeras digitais) e de um obturador que
determina o tempo de exposição.

Elementos que compõem a câmera fotográfica


 1 Objetivas (ou lentes)
 2 Objetiva e a fonte luminosa
 3 Visores
 4 Foco
 5 Sistema de auxílio de foco
 6 Escala da distâncias
 7 Sistema de difusão
 8 Sistema de sobreposição
 9 Sistema de justaposição
 10 Obturador
 11 Diafragma

A câmera fotográfica consiste numa série de mecanismos cujas funções são as de


concentrar a imagem refletida pelos objetos a fotografar e permitir que a luz
penetrando numa câmera escura através de um pequeno orificio, produza sobre a
parede oposta uma imagem refletida. Aplicando este princípio, é possível a construção
ou fabricação de um orificio estenopeico. A luz ao entrar por esta pequena abertura,
forma uma imagem de pouca nitidez sobre a parede interna oposta àquela na que se
encontra o orificio. O enfoque se melhora substituindo o orificio estenopeico por uma
lente convergente colocada a uma determinada distância com respeito ao plano da
imagem.

Objetivas (ou lentes)

É um conjunto de lentes que concentram os raios de luz emanados pela objetiva na


câmera. Em sua forma mais simples definimos como uma parte de vidro polido. A
objetiva é atingida pela luz que se dispersa a partir do indivíduo e lhe faz convergir de
novo formando uma imagem.
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As objetivas são compostas de diferentes lentes montadas solidamente e calculadas,


de forma a produzir, sob uma larga faixa de situações de luz, uma maior resolução
óptica, o que seria impossível com uma única lente simples.

Pelo material utilizado na elaboração das lentes, as objetivas podem variar muito de
qualidade, o que afeta a imagem que produzem. Varia também o número de lentes,
pois há objetivas formadas por dois elementos e outras, de qualidade superior, com
mais de dez elementos.

Objetiva e a fonte luminosa:

Qualquer plano ou elemento que queiramos fotografar deve encontrar-se iluminado


por alguma fonte luninosa, um lustre elétrico, o sol, devemos ter presente que
fotografar significa "desenhar com a luz". A luz que atinge a objetiva é refletida em
todas direções, parte destes raios atravessarão a objetiva para formar a imagem. Se o
objeto é colorido, os raios refletidos também serão.

Nas máquinas de objetivas intercambiáveis, podemos alterar tanto a distância focal,


como a luminosidade pela troca de objetiva.

Considera-se distância focal a medida do centro óptico da lente principal da objetiva,


ponto que ocorre a inversão da imagem, até fundo da máquina onde se encontra o
filme (plano focal), quando focaliza-se o infinito.

Se alterarmos a distância focal, ou seja, mudarmos de objetiva, estaremos


modificando o campo visual. Quanto maior a distância focal de uma objetiva, menor
será seu ângulo de visão (tele objetiva).

Visores

Elemento através do qual se pode ver antecipadamente a perspectiva e o campo


visual que aparece na fotografia. Todas as câmeras portáteis, precisam de algum tipo
de visor que permita enquadrar e compor uma imagem.
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As máquinas fotográficas possuem diversos sistemas para a visualização da imagem.


Muitos autores de livros fotográficos classificam as câmaras pelos seus visores.

As câmaras profissionais de estúdio, de grande formato, possuem visores diretos, ou


seja, a imagem é visualizada através de um vidro despolido na parte posterior da
máquina. A imagem que penetra pela objetiva é transmitida diretamente para o vidro
despolido, de maneira que a vemos invertida e do tamanho do formato do fotograma
do porte da câmara. Outros visores diretos (ou esportivos) são encontrados nas
câmaras automáticas (amadoras), nas quais o visor é deslocado da objetiva da
máquina possuindo ângulo diferente de abrangência visual, causando a paralaxe.

A paralaxe também acontece nas câmaras bi-reflex (ex: Rolleiflex), nas quais
encontramos duas objetivas na parte frontal da máquina, uma é a que leva a imagem
a um espelho que a reflete para o visor, e a outra que transmite a imagem para o filme.
A imagem, por ser refletida pelo espelho, não é vista invertida. Já nas câmaras mono-
reflex, a mesma imagem que penetra pela objetiva chega ao filme, é também refletida
para o visor através de um espelho e de um prisma. Neste sistema não acontece
paralaxe nem a inversão da imagem. Portanto, a grosso modo, podemos dividir os
visores das máquinas em diretos e reflex, sendo que dentro destas categorias
encontramos tanto uns que possuem o defeito da paralaxe, como outros mais fáceis
na visualização e enquadramento do assunto.

Foco

Para focalizarmos a imagem temos que afastar ou aproximar a objetiva do plano do


filme. Esta movimentação acontece na objetiva, na qual se encontra o anel de foco
(que substituiu o antigo fole) que afasta ou aproxima as lentes do fundo da máquina.
Este ajuste acontece de maneira inversamente proporcional à distância
máquina/assunto. Quanto maior a distância que se encontra o assunto, menor será o
deslocamento das lentes para que os raios de luz formem uma boa imagem no plano
focal. Quando se foca um objeto ou uma pessoa, o que está sendo focado é a
distância que esses assuntos estão do plano do filme e não eles em si.
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Sistemas de Auxilio de Foco

As máquinas fotográficas, dependendo do grau de sofisticação técnica, possuem


sistemas próprios para a verificação do foco através do visor. Podemos resumir estas
variações em 3 sistemas principais:

Escala das Distâncias

Um grande número de máquinas traz uma escala de metragem gravada na objetiva,


indicando diversas distâncias entre máquina e objeto; temos que calcular a distância
do objeto que queremos fotografar e em seguida ajustar essa escala.

Em algumas máquinas automáticas (amadoras) trazem na escala de distância, ou anel


de focalização, desenhos representando diversos enquadramentos (meio-corpo, corpo
inteiro, um grupo e montanhas) o que, a grosso modo, determina a distância
máquina/objeto. A maioria dessas câmeras tem foco fixo.

As máquinas com maiores recursos, possuem uma escala de distância também


gravada na objetiva, que indica a distância ao assunto em metros ou pés. Esta escala
permite não só sabermos a distância ao assunto em foco/máquina, como também, a
profundidade deste foco.

Sistema de Difusão

Em algumas câmaras fotográficas a imagem formada pela objetiva é transmitida para


um vidro despolido que permite a sua visualização. Esta imagem tanto pode
apresentar-se "borrada", quanto fora de foco, como nítida, quando bem ajustada pelo
anel de foco.

O nível de nitidez da imagem visualizada no vidro despolido, corresponde ao nível de


precisão da imagem recebida pelo filme.

Em algumas máquinas 35mm. podemos encontrar este sistema mais aprimorado. Na


área central do visor há um micro prisma que faz com que os limites da imagem do
objeto, pareçam linhas trêmulas quando o assunto estiver ligeiramente fora de foco, o
que não ocorre com o restante do visor que possui o sistema de difusão.

Sistema de Sobreposição de imagem

Este sistema consiste em visualizar através do visor da máquina, uma dupla imagem
do assunto, quando está fora de foco, semelhante à imagem de uma televisão com
fantasma.

Estas imagens vão se sobrepondo conforme se gira o anel de focalização .Obteremos


foco quando as imagens se sobrepõem completamente.

Sistema de Justaposição e Difusão

O sistema de justaposição é bastante semelhante ao de sobreposição das imagens,


sendo mais aprimorado e, portanto, mais usado atualmente.
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Este sistema consiste em visualizarmos no quadro geral do visor, a imagem por


difusão, e na área central do visor uma imagem bi-partida.

Esta imagem vai se justapondo conforme se ajusta o anel de focalização,


determinando o seu foco quando suas partes não mais estiverem deslocadas.

Diafragma fotográfico

Diferentes aberturas do diafragma.

Descrição

O diafragma fotográfico é o dispositivo que regula a abertura de um sistema Ótico.

É composto por um conjunto de finas lâminas justapostas que se localiza dentro da


objetiva, e que permitem a regulagem da intensidade de luz que incidirá no material
foto-sensível.

O valor do diafragma se dá através de números, conhecidos como números f ou "f-


stop", e seguem um padrão numérico universal.

Esta escala inicia-se em 1, 1.4, 2, 2.8, 4, 5.6, 8, 11, 16, 22, 32, 45 etc, sendo que,
quanto menor for o número f, maior a quantidade que luz que ele permite passar e,
quanto maior o número f, menor a quantidade de luz que passará¡ pelo diafragma.

Cada número maior, ou seja, mais fechado, representa a metade da luz que a abertura
anterior permite passar, assim como a cada número menor, ou seja, mais aberto,
permite a entrada do dobro de luz.
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Escalas de aberturas

A atual escala de abertura utilizada é obtida através da:

f = DF / A

Onde:

 f É o valor do diafragma obtido


 DF É a distância focal
 A É o diâmetro da abertura, em milímetros

Diafragma e a profundidade de campo

Os diferentes valores de abertura do diafragma também geram diferentes efeitos de


profundidade de campo, e conseqüente aparência de foco.

Diafragmas mais fechados tendem a proporcionar maior "foco", enquanto diafragmas


mais abertos tendem a fazer o oposto, tendo em vista que ele aumenta ou diminui a
profundidade de campo.

Diafragma e a nitidez

Em geral, recomenda-se sempre utilizar as aberturas medianas da objetiva que será¡


utilizada, pois elas contém a menor probabilidade de causar aberrações cromáticas e
de problemas de refração nas bordas (quando utilizadas próximas a abertura máxima),
ou de difração com o uso de aberturas muito pequenas.

Diafragma

As objetivas fotográficas possuem um elemento importantíssimo para controlar a


quantidade de luz que chega ao filme: o diafragma.

O diafragma ou abertura é o disco que sempre está situado em volta da objetiva e atua
como a íris do olho humano, variando seu diâmetro podemos controlar a luz que entra
na câmera.

O diâmetro de um determinado feixe de raios luminosos projetados no plano focal vai


determinar a quantidade de luz que irá impressionar o filme de acordo com sua
sensibilidade.

O diafragma é uma combinação de lâminas metálicas que formam um orifício com


graduações para possibilitar diversos tamanhos de aberturas, e que junto com o
obturador , formam o controle da quantidade de luz que entra na câmera fotográfica.

Um orifício pequeno deixa passar menos luz que outro maior, portanto, o tamanho do
orifício serve para alterar a exposição além de outros efeitos (profundidade de campo).

O movimento que indica a abertura do diafragma se chama número f. e seu valor se


expressa em formas como, por exemplo, f.2.8
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Conforme a abertura aumenta , o número f. é menor. Um número f. maior, por


exemplo, f.64 indica uma abertura pequena e um número f. menor, por exemplo, f.8
indica uma abertura maior.

Para obtermos a escala dos números f. foi utilizada uma abertura padrão que permite
a passagem de 10.000’ unidades de luz, a abertura f. 1 .

Sua área sendo dividida pela metade - f. ½ - , a luz que penetrará será uma quarta
parte de f. 1.

Portanto f.1 permite 10.000 unidades de luz e f. ½ permite 2.500 unidades.

Para facilitar o manejo e os cálculos de exposição foi criado um diafragma


intermediário que permite a passagem da metade de luz de f. 1 e o dobro de f. ½ , o
diafragma f.1.4.

A área de f. ½ dividida pela metade resultará f. ¼ que permite a passagem de uma


quarta parte da luz de f. ½ .

Colocando um diafragma intermediário - f. 2.8 - obtém-se a metade da luz de f. ½ e o


dobro de luz de f. ¼ .

Seguindo este raciocínio obtém-se toda a escala dos números f.: 1.4 - 2 - 2.8 - 4- 5. 6 -
8 - 11 - 16 - 22 - 32 etc...

No anel de comando da objetiva vêm gravados os números f. sem os numeradores


das frações, portanto 2 significa ½ .

A maior abertura existente é a 1.2, não é possível se fazer uma abertura 1 que seria o
todo aberto pois a profundidade de campo fica tão restrita que prejudica o foco nessa
abertura.

OBTURADOR + DIAFRAGMA = EXPOSIÇÃO

Enquanto o diafragma regula a entrada de luz pela modificação do tamanho do feixe


luminoso a entrar pela objetiva, o obturador ajusta o tempo que essa quantidade de luz
entrará na câmera. Este tempo é geralmente muito rápido e combinando com a
abertura do diafragma, nos dá a "exposição" desejada ou necessária.
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Obturador fotográfico

Exemplo de obturador plano.

O obturador é um dispositivo mecânico que abre e fecha, controlando o tempo de


exposição do filme (ou do sensor das câmeras digitais) à luz em uma câmera
fotográfica. É uma espécie de cortina que protege a câmera da luz, e quando acionado
o disparador, ele se abre. Quanto mais tempo aberto, mais luz entra. Ele fica embutido
na interior do corpo da câmera após o diafragma. A velocidade do obturador, é um dos
fatores utilizados para alterar o resultado final de uma fotografia pelo fotógrafo.

Obturador fotográfico (2)

Dispositivo mecânico pelo qual se controla o tempo de exposição do filme à luz. Isto é
o que permite decidir no momento exato no que se fará a fotografia e o tempo que
estará exposta à luz.

Fica embutido na interior do corpo de uma máquina e é altíssimamente calibrado, uma


vez que controla exposições de tempo que podem variar de 30 segundos à milésimos
de segundos.

Os diversos tipos de obturadores podem ser divididos em dois grupos principais:

Obturadores de Íris ou Centrais

São compostos de lâminas que alcançam maior grau de eficiência quando são
incorporados á objetiva; suas lâminas se abrem e se fecham muito rapidamente por
meio de um mecanismo de relógio. Seu tempo mais curto é geralmente 1/500
segundo. Nesse tipo de obturador o flash pode ser sincronizado em todas as
velocidades.

Obturadores de Cortina ou Plano Focal.

São encontrados nas máquinas reflex de uma só objetiva. São formados por duas
cortinas que estão situadas imediatamente adiante do filme (no fundo da máquina) e
em câmeras eletrônicas assas cortinas são formadas pôr palhetas que formam uma
espécie de leque . Com velocidade curtíssima, o filme é exposto numa sucessão de
faixas como se fosse um scaner. Este obturador mantém o filme coberto
possibilitando, assim, a troca de objetivas mesmo que a máquina esteja com filme. A
série de tempos do obturador está disposta de maneira que cada ajuste eqüivalha à
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metade de tempo da exposição anterior e ao dobro da seguinte. Os números gravados


na câmera referem-se ao denominador, portanto 125 significa 1/125-segundo.

Escala do Obturador

B, 1, 2, 4, 8, 15, 30, 60, 125, 250, 500, 1000, 2000, 4000, 8000

Já existem máquinas com obturadores cuja escala de tempo abrange 30 segundos a


1/8000 segundo, como tempos determinados, incluindo também o B (bulb). Ao
ajustarmos em B, o obturador permanece aberto todo o tempo que estivermos
pressionando o disparador da máquina mas perdemos o fotômetro.

Usamos o B para fotos que necessitem de exposições superiores ao maior tempo


determinado da escala do nosso obturador, desse modo não podemos contar com o
fotômetro.

Velocidade do obturador

Botão de selecção da velocidade do obturador na Fujica STX-1.

A velocidade do obturador ou tempo de exposição, em fotografia, está


directamente relacionada com o tempo conferido pelo obturador da máquina
fotográfica (no Brasil, câmera fotográfica) de forma a impressionar o filme fotográfico
ou o sensor digital (no caso de máquinas fotográficas digitais).

É fácil de perceber que se deixar a máquina a receber luz durante 10 segundos, só vai
ficar uma imagem estática e bem definida se nada no cenário que estamos a
fotografar se mexer durante 10 segundos.

Quanto menor o tempo de exposição, menos luz "entra" na máquina, maior a abertura
do diafragma necessária para se obter uma exposição correta.

O tempo de exposição é normalmente dado no formato 1/x , em que x representa uma


fracção de tempo em segundos.

Os valores comuns são:

 1/60 - ou seja, um instante 0.017 segundos


 1/125 - 0.008 segundos, etc.
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Exemplos

Velocidade alta do obturadorVelocidade baixa do obturador (exposição


(exposição curta) longa)

Velocidade baixa do obturadorVelocidade muito baixa do obturador


(exposição longa) (exposição muito longa)

O Filme fotográfico ou CCD (Digitais)

Filme fotográfico ou película fotográfica, (por vezes abreviado por filme ou


película), utilizado em fotografia, é constituído por uma base plástica, geralmente
acetato de celulose, flexível e transparente, sobre a qual é depositada uma emulsão
fotográfica.

Esta é formada por uma fina camada de gelatina que contém cristais de prata
sensíveis à luz que chega a ela através da lente da câmera.

Os cristais de prata, quimicamente chamados de haletos ou halogenetos de prata,


podem ser mais ou menos sensíveis à luz. Então, há filmes que exigem maior
quantidade de luz para registrar as imagens. Outros permitem o captação com menos
luz. A essa propriedade dá-se o nome de sensibilidade.

Exposição

Exposição é a quantidade de luz que atinge o filme. Depende da abertura do


diafragma (orifício regulável por onde passa a luz após atravessar a lente) e do tempo
de abertura do obturador (tempo de penetração da luz na câmara de forma a
"impressionar" a película). Número de exposições é a quantidade de imagens que é
possível registrar com o filme. Existem no mercado filmes para 8, 12, 24 ou 36
exposições.

Cor

 Os filmes em cores negativos são destinados a elaboração de ampliações


coloridas em papel.
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 Os diapositivos (cromos ou slides) são filmes positivos coloridos para


transparências (projeções) e serviços gráficos. Há poucos filmes que podem
gerar um positivo preto e branco.
 Os filmes a preto-e-branco negativos produzem películas negativas para cópias
fotográficas monocromáticas.

Sensibilidade

A sensibilidade dos filmes é indicada normalmente por números ISO do International


Organization for Standardization. O sistema DIN (alemão) da "Deutsches Institut für
Normung e.V.", ainda é utilizado, mas a numeração utiliza uma escala diferente. Existe
ainda um outro sistema, denominado ASA do American National Standards Institute,
não sendo muito usado hoje em dia.

O sistema ISO de classificação da sensibilidade do filme é aritmético: por exemplo, um


filme de ISO 400 é duas vezes mais "rápido" do que um de ISO 200, exigindo metade
da exposição. Por outro lado, tem metade da velocidade de um filme de ISO 800,
necessitando do dobro da exposição deste. No entanto, quanto maior o número ISO
(maior a sensibilidade), maior é o grão, resultando numa imagem com pouca
resolução.

A sensibilidade dos filmes mais comuns são: ISO 32, 50, 64, 100, 125, 160, 200, 400,
800, 1000 e 1600.

 Filmes de baixa sensibilidade: ISO 32 a ISO 64. São ideais para o trabalho
com muita luz (dias ensolarados, sol forte e flashes de alta potência). Em
condições favoráveis, esses filmes produzem resultados de grão
excepcionalmente fino, o que proporciona boa definição nos detalhes e bom
contraste, mesmo em grandes ampliações. São indicados para fotografar
retratos, paisagens e temas ligados à natureza.
 Filmes de média sensibilidade: ISO 100 a 400, são os mais populares para
os objetivos gerais a que se propõe a emulsão em preto e branco. São filmes
de granulação fina e ainda permitem trabalhos em condições de luz um pouco
mais variadas. Indicados para dias ensolarados (ISO 100) ou nublados (ISO
200) e flashes de baixa potência (embutido na câmera).
 Filmes de alta sensibilidade: ISO 800 a ISO 3200. Os filmes desta categoria
apresentam um aspecto nitidamente granulado quando são ampliados. São
ideais para trabalhos com pouca luz, como ambientes externos a noite,
museus, teatros e casas de espetáculos em geral sem necessidade de uso de
flash ou quando se necessita de alta velocidade para "congelar" o movimento
(fotos de ação). Os filmes de ISO acima de 800 geralmente destinam-se a
serviços profissionais, pois permitem alterações desses índices em condições
extremas.

Código DX é um código impresso na bobina do filme que indicam sua sensibilidade


ISO. Este veio facilitar e ajudar o fotógrafo, principalmente o amador, no uso correto
do filme para as várias condições de luminosidade. As câmaras atuais possuem leitor
de código DX, para ajuste automático de acordo com a sensibilidade do filme utilizado.
Nas câmaras profissionais sua ação pode ser cancelada, permitindo ao fotógrafo a
escolha do ISO de acordo com a necessidade ou condição de trabalho.
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Formatos

São variados os formatos de filme existentes no mercado. Cada formato tem a sua
aplicação específica sendo necessária uma câmera apropriada para cada formato de
filme. Existem diversos formatos de filme pelo motivo de que se alterarmos o tamanho
do filme alteramos também a qualidade da imagem final (quanto maior o suporte
original) maior definição terá a fotografia ou o vídeo final, permitindo assim maior
plasticidade a artistas, maior versatilidade a amadores e maior exatidão para
aplicações técnicas.

Atualmente, no meio fotográfico, designa-se por "pequeno formato" todos os tamanhos


de filmes inferiores ao de 120, como "médio formato" os tamanhos de 120 e 127 e
como "grande formato" todos os tamanhos iguais ou superiores a 4x5 polegadas.

Os formatos de filmes mais comuns, em fotografia e cinema são:

 pequeno formato
 16mm – Formato usado quase em exclusivo nas câmeras Minox (câmeras de
pequenas dimensões, conhecidas como cameras de espião). Neste formato o
filme vem contido num chassis blindado com duas bobines no interior. Numa
destas bobines está o pedaço de filme por expor, avançando o mesmo para a
bobine seguinte após ser exposto à luz. Este formato por ser tão pequeno,
ainda hoje é usado como filme cinematográfico.
 110 e 126 - Para as câmaras simples de uso amador. Nos tamanhos 110
(retangular) e 126 (quadrado), são fáceis de colocar e retirar. Teve sua época
áurea nos anos 70, sendo responsável pela popularização da fotografia, mas
hoje encontra-se em decadência, decorrente da fragilidade das suas câmeras e
pelos resultados inferiores que apresentam, não permitindo grandes
ampliações.
 médio formato
 120 e 220 - Formato em que o filme é enrolado num único pino de plástico
juntamente com um papel de protecção a todo o seu cumprimento. Destina-se
a fazer fotogramas de 60x45mm, 60x60mm, 60x70mm e 60x90mm
normalmente podendo variar consoante o modelo de câmera usado. O filme de
120 permite fazer 12 fotogramas de 60x60mm, o formato de 220 tem o dobro
de filme, permitindo ao fotógrafo fazer 24 exposições de 60x60mm.
 É mais utilizado por profissionais. Costuma ser utilizado nas fotos em estúdio,
propaganda e eventos sociais. O número de chapas é determinado pela
câmara, sendo mais comum os formatos 6x6 (12 poses) e 4,5x6 (15 poses).
 124 e 127 - Ao longo da história da fotografia existiram diversos formatos
desenvolvidos por alguns fabricantes, os quais foram abandonados por estes
não se terem tornado norma padrão, são exemplo disso o formato de 124 e o
de 127 perfurado, os quais eram semelhantes aos formatos 120 e 220 variando
apenas a sua altura (o 124 com 43mm de altura e o 127 com 73mm de altura e
com perfuração apenas num dos lados da película).
 135 (conhecido como 35mm) - É o formato mais usado por profissionais e
amadores, no qual o filme vem enrolado dentro de uma bobina metálica ou
plástica que o protege da luz. Este filme tem perfurações laterais as quais se
destinam, em alguma câmeras, a facilitar o avançar e rebobinar do filme. O
filme tem o nome de 35mm pois esta é a medida de largura do filme.
 Originalmente destinava-se ao cinema, tendo sido adaptado ao uso fotográfico
por volta de 1920. Normalmente produzem-se neste formato fotogramas de
24x36mm, podendo em algumas câmeras produzir formatos de 24x72mm,
dando origem a fotografias panorâmicas. É o formato com mais opções de
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sensibilidade ISO e é a categoria de filme que mais recebe inovações


tecnológicas pelos fabricantes. Sendo o mais utilizado, seja por amadores ou
profissionais, devido à sua versatilidade e disponibilidade tanto para fotos
coloridas em papel ou slides, e em preto-e-branco.
 grande formato
 grande formato – normalmente usadas em estúdio, existindo em diversos
tamanhos (4x5 pol, 8x10 pol, 11x24 pol). Tem a sua aplicação em trabalhos
onde é necessária a máxima qualidade, ou em que não é possível proceder-se
a ampliação do negativo, por esta propiciar a diminuição da qualidade final da
fotografia. Produzem fotografias de alta nitidez e extremamente precisas.
Normalmente demadam cuidados especiais na conservação, sendo utilizados
por profissionais de áreas como a arquitetura e publicitária.

Fabricantes

Entre os fabricantes mundiais de película encontram-se a Agfa-Gevaert, a Fujifilm, a


Ilford, a Imation, a Kodak e a Polaroid.

Cuidados básicos

Os filmes fotográficos requerem cuidados especiais, tais como evitar o calor exessivo,
armazenagem em locais secos, ventilados e livres de poeiras. É também aconselhável
revelar o filme o mais cedo possível após este ter sido exposto, pois com o tempo vai-
se degradando, podendo sofrer alterações na cor. Por essa mesma razão, os filmes
têm prazo de validade. Também deve-se tomar cuidado, durante viagens em aviões,
pedir inspeções manuais dos rolos de filme, pois se passados pelos aparelhos de raio-
x podem ser danificados. Normalmente os filmes de alta sensibilidade (ASA 800 ou
superior) são mais suscetíveis a danos.

Tipos de filme fotográfico

Filme negativo - quando revelado, suas cores tornam-se invertidas (o branco, por
exemplo, se torna preto). Os fotogramas contidos nesse filme podem ser ampliados
diretamente. São encontrados filmes negativos coloridos e preto-e-branco. A maioria é
revelada no processo C-41, da Kodak. O negativo possui uma latitude de
aproximadamente +-2 pontos no Valor de Exposição (ou EV). Suas cores são mais
neutras, sendo assim mais utilizado para fotografia de eventos.

Filme reversível - também chamado de transparência, deve ser visualizado em


projetores e visores específicos. Para ampliar fotogramas positivos, é necessário um
meio intermediário, como um scanner. Os filmes reversíveis são geralmente utilizados
na fotografia de paisagens, publicidade, jornalismo por possuir cores mais saturadas e
melhor definição de contraste. A maioria é revelada no processo E-6 ou K-14
(Kodachrome). O slide possui latitude de aproximadamente +-0,5 ponto no Valor de
Exposição.
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Filme monocromático - Filme Preto e Branco

Exemplo de foto com filme monocromático.

O filme monocromático, também conhecido como filme a preto e branco (pt), filme
preto e branco (br), ou ainda em suas siglas em inglês, P&B, PB, B&W, BW, possui
apenas tons de cinza, variando do branco até o preto. Como exemplo, produz fotos em
preto e branco e filmes em preto e branco.

Fotografia

Apesar de ser o processo fotográfico mais simples, também é o mais delicado. Para o
principiante, a fotografia monocromática permite uma introdução econômica e simples
às práticas de laboratório fotográfico (revelação). Rapidez e facilidade na revelação e
impressão são características da fotografia em preto e branco: poucos minutos
decorrem entre a exposição e o positivo em papel.

Por outro lado, o filme monocromático é um meio tão vasto e atrativo, que pode ser
classificado como um veículo artístico. Muitos fotógrafos preferem os filmes preto e
branco por familiaridade e gosto pessoal, sentem maior liberdade para criar.

Os filmes são criados para produzir uma imagem negativa a partir da qual se fazem as
cópias em papel. A temperatura de cor das fontes de luz não irá afetar a imagem final,
como ocorre com os diversos tipos de película colorida.

Profundidade de campo

Em ótica, profundidade de campo é um efeito que descreve até que ponto objetos
que estão mais ou menos perto do plano de foco aparentam estar nítidos.
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Média profundidade de campo

Pouca profundidade de campo


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Regra geral, quanto menor for a abertura do diafragma/íris (maior o valor), para uma
mesma distância do objecto fotografado, maior será a distância do plano de foco a que
os objetos podem estar enquanto permanecem nítidos.

De salientar que só pode existir um ponto focalizado, e a profundidade de campo


gera uma impressão de focalização nos elementos contidos em diversos planos.

Obtenção da profundidade de campo

A profundidade de Campo depende da abertura do diafragma (ou íris, para as


câmeras de vídeo) e da proximidade que se está do objeto a ser fotografado ou
filmado. O diafragma é um mecanismo da objetiva, composto por várias láminas
justapostas, e que regula a intensidade de luz que entra na câmera. Conforme é feita
esta regulagem na intensidade de luz, ela afeta a nitidez entre os planos, ou seja, a
profundidade de campo.

A abertura do diafragma pode variar entre fechado e aberto, dependendo somente da


objetiva utilizada para determinar os valores.

O valor do diafragma se dá através de números, conhecidos como números f ou "f-


stop", e seguem um padrão numérico universal, iniciando se em 1, 1.4, 2, 2.8, 4, 5.6,
8, 11, 16, 22, 32, 45 etc. Cada numeração é 1,4x mais elevada que sua antecessora,
sendo que os valores menores são os que representam os que permitem maior
incidencia de luz. Entretanto, são os que darão uma menor profundidade de campo. O
inverso é verdadeiro, portanto, os valores maiores representam os que permitem
menor incidencia de luz, e darão maior profundidade de campo.

Nas objetivas intercambiáveis de câmeras SLR, ou simplesmente reflex, há um anel


regulável onde girando-o à esquerda ou à direita, seleciona se o número f (ou
abertura) que lhe proporcionará a profundidade de campo desejada. Os números f são
sempre apresentados em uma escala padrão. Quanto maior esse número, maior a
profundidade de campo e por conseqüência, os elementos em diferentes planos
ficarão nítidos.

Porém, independentemente da abertura escolhida, a proximidade que se está do


objeto a ser fotografado é determinante para se ter uma grande ou baixa profundidade
de campo na fotografia. Quanto mais próximo se está do assunto a se fotografar,
menor será a profundidade de campo que se obterá.

Aplicações e conseqüências

Tendo conhecimento deste recurso, o fotógrafo poderá trabalhar com diversos planos,
em diversas situações de luz.

A conseqüência da escolha do número f é o tempo em que a câmera necessitará para


registrar a fotografia, dentro dos parâmetros que se deseja.

Numa situação de muita luz, seja no ambiente externo ou num estúdio bem iluminado,
ao utilizar, por exemplo, um número f maior (ex: f/22), será necessário utilizar um
tempo de exposição mais longo (controlado pelo obturador), o que pode propiciar que
a fotografia saia tremida (se não for utilizado um tripé) ou com registro de movimento
do assunto. Porém esta é a melhor situação de luz para se fazer estes ajustes da
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melhor maneira possível, tendo ainda por cima uma alta gama de tempos do
obturador.

Já numa situação de pouca luz, como a noite ao ar livre, torna se mais difícil realizar
estas mudanças no diafragma, pois conforme o número f é diminuído, menor o tempo
de exposição é aumentado, porém há um limite sutil onde o registro pode ocorrer de
maneira errônea, devido a falha na Lei de Reciprocidade Fotográfica, onde, numa
situação de pouca luz, conforme há alteração no diafragma, a alteração
correspondente necessária que seria feita no obturador pode não ser suficiente,
devendo ser corrigida para mais ou para menos, dependendo do suporte utilizado
(sensores digitais CCD ou CMOS, ou ainda os filmes fotográficos e sua incrível gama
de opções).

A escolha da profundidade é uma das opções mais importantes quando se define a


abertura e o tempo durante o qual que se expõe uma fotografia.

Por exemplo, para fotografar uma pessoa e isolá la do fundo, usa-se a menor
profundidade de campo possível através de um número f menor. Pelo contrário, ao
fotografar uma paisagem grandiosa e querer que tudo o que se ve fique nítido, desde
os objetos mais próximos até o infinito, deve se usar a maior profundidade de campo
possível através do número f maior.

Para que se possa fotografar sem preocupar se com fotografias tremidas, recomenda
se o uso de um tripé ou suporte, como uma mesa.

Na profundidade do campo intervêm três fatores: A abertura do diafragma, a distância


do motivo e a distância focal da objetiva.

Profundidade do campo:

A profundidade de campo é a casta de distância no qual os objetos numa foto se vêem


nítidos.

A profundidade do campo, sempre aumenta fechando o diafragma. Segundo alguns


manuais de fotografia, precisa-se que, com uma abertura média do diafragma (
normalmente de 8 e 11 nas câmeras analógicas), obtêm-se as fotos mais nítidas. Isto
não quer dizer que esta regra possa aplicar-se aos objetivos menores das câmeras
digitais.

Outra regra tendo em conta a profundidade do campo, antes de realizar uma


fotografia, deverá centrar-se onde se indica a zona de nitidez do sujeito.

A profundidade de campo varia com o tamanho da abertura da lente, a distância entre


a câmera e o sujeito e a distância focal da lente. A profundidade de campo é maior à
medida que:

1- O tamanho da abertura da lente decresce.


2- A distância ao sujeito aumenta.
3- A distância focal da lente decresce.

Em algumas tomadas precisaremos a máxima profundidade de campo possível.


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Focalização

Utilizando o recurso da PROFUNDIDADE DE CAMPO, podemos dar mais ênfase a


determinado objeto, abrindo mais o diafragma (e compensando na velocidade,
evidentemente...) afim de que os demais elementos, localizados em planos diferentes
saiam "fora de foco".

O diafragma

Está composto por umas pequenas lâminas metálicas, imbricadas entre si no interior
da objetiva. Estas, formam um orifício regular que determina o diâmetro do feixe
luminoso e por tanto a intensidade de luz que terá o plano focal.

O diafragma, é o que controla a quantidade de luz que atravessa a objetiva e tambem


determina a extensão da profundidade do campo.

Algumas combinações de abertura e velocidade dão lugar a uma exposição


equivalente, isto é, que em muitas ocasiões a imagem ou filme se encontrará exposta
à mesma quantidade de luz. Um diafragma muito aberto e uma velocidade de
obturação elevada nos darão uma profundidade de campo escassa e uma abertura
menor e uma velocidade de obturação mais lenta nos darão um profundidade de
campo maior.
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A velocidade de obturação

A velocidade de obturação:

Quando pressionamos o disparador da câmera, na realidade o que fazemos é acionar


o obturador. Como já vimos, o obturador costuma ser umas cortinas situadas adiante
do negativo, as quais, ao abrir-se, deixam passar a luz que imprimirá o filme.

Quando o tempo de obturação aumenta ou diminui, o tempo de exposição do filme de


imagem aumenta ou diminui de forma similar ao ajuste do diafragma, que deixa
penetrar mais duas vezes ou menos luz com cada graduação.

Para captar com nitidez motivos em movimento há que recorrer a uma velocidade alta
de obturação, que dependerá de fatores como a velocidade do objeto e a distância à
que nos encontremos...

Se o motivo vem para nós ou se afasta, precisaremos uma velocidade mais lenta que
se cruza o enquadre. Devemos situar-nos de forma que todos estes fatores nos
favoreçam. No entanto o fator que mais nos condicionará à hora de escolher a
velocidade de obturação será a luz. Em condições de luz escassa podemos aproveitar
as pausas naturais dos objetos em ação.
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Acessórios: Suportes, tripés

Para chegar a conseguir uma imagem com toda sua nitidez precisamos que a câmera
fotográfica permaneça totalmente imóvel, no tempo de abertura do obturador.

Em objetivas normais ou com teleobjetivas se utilizam tempos inferiores a 1/30 segs e,


é necessário colocar um tripé à câmera.

Os tripés têm um cabeçal basculante, que permite a inclinação da câmera em todas as


direções.

É indispensável manter uma boa limpeza da objetiva de nossa câmera fotográfica. Um


pincel com pêra, umas pinças pequenas, um trapo suave para que não danifique a
objetiva e detergente.

Também se aconselha levar um jogo de pilhas, para não se ficar sem bateria em pleno
trabalho ou por causa de temperaturas extremas, estas se cheguem a se inutilizar.
Utilizar uma sacola para evitar possíveis golpes à câmera .

Controle no Manuseio da Máquina Fotográfica

Valor de Exposição

É sabido que o diafragma, que se situa na objetiva, controla a entrada de luz na


câmera e que, o obturador controla o tempo desta exposição.
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Também já sabemos que a escala dos números f. reduz ou dobra a luminosidade


(quanto maior o número, menor a quantidade de luz) e que a escala do obturador
altera nas mesmas proporções o tempo de exposição.

O obturador e o diafragma trabalham juntos: se diminuirmos a luminosidade pelo


diafragma, teremos que compensar essa falta aumentando o tempo de exposição e
vice-versa. Em outras palavras, nós alteramos o diafragma e o obturador, mas não
alteramos o "valor de exposição" (EV) que é a quantidade de luz resultante da soma
DIAFRAGMA+ OBTURADOR , que o material fotossensível (filme) necessita naquela
situação de luz dependendo da sua sensibilidade.

Efeitos com o Obturador

Como já vimos no item anterior, o EV corresponde a diversos diafragmas e


obturadores que estão determinando a mesma quantidade de luz, mas o resultado
final das imagens é que será diferente e está é a opção do fotógrafo nas diversas
situações. Exemplo: para um filme ISO 400 que numa determinada situação necessita
f 1.4 com 1/1000 seg. até f 16 com 1/8 seg. continuando a dar a mesma "dose" de luz
para o filme.

A escolha da velocidade do obturador mais adequado depende de uma série de


requisitos, como a diferença de distância das coisas, que altera a sensação de
movimento ( quanto mais perto o movimento nos parece maior.) e o sentido do
movimento que se horizontal em relação a câmera tem maior movimento, vertical tem
menor e diagonal mais ou menos.

Suponhamos uma situação em que precisamos fotografar um carro de corrida em alta


velocidade e o nosso fotômetro determina um EV para um filme de 400 ISO.

1a. Opção:

Queremos que o carro fique congelado (apesar de sua alta velocidade) e que o fundo,
onde estão as pessoas assistindo , também seja bem visível.

Para este efeito (congelamento) temos que usar um tempo bastante rápido no
obturador, e escolheremos então a exposição f.1.4 com 1/1000 seg. Para maior
certeza que estamos com o carro no quadro, acompanhamos com a máquina sua
passagem e fazemos a foto no local desejado.

2a. Opção:

Queremos captar a velocidade do carro, mas não queremos alterar a visibilidade do


fundo.
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Para isto, basta diminuirmos o tempo do obturador de modo que o carro "ande"
durante a exposição ,que se muito longa, fará um "vulto" não mostrando perfeitamente
o carro mas sim seu movimento. Com a máquina lateral à pista poderemos captar com
maior ênfase o deslocamento do carro; o que já é minimizado quando a exposição é
diagonal. Não é aconselhável a posição frontal, que só permite captarmos como
movimento, o aumento ou redução do tamanho do objeto.

3a. Opção

Queremos mostrar o carro em alta velocidade mas sem perder os seus detalhes, e
mostrando o movimento do fundo.

Para conseguirmos este efeito, temos que usar um tempo lento (15, 8) no obturador ,
para que possamos acompanhar o carro com a máquina durante a exposição, ou seja,
o carro perante a máquina fotográfica está parado, pois os dois, máquina/carro se
deslocam juntos, fazendo com que a imagem do carro sobre o filme seja sempre no
mesmo lugar, portanto sairá congelado e o fundo que está parado, será deslocado
pelo movimento da câmara. Teremos então, a sensação de velocidade do carro sem
perda dos seus detalhes, mas "borrando" o fundo. A posição da máquina é muito
importante, porque, além de determinar a distância do objeto, determina, também, o
espaço em que ocupara no negativo o movimento desse objeto.

Como é muito difícil calcular exatamente a velocidade do movimento dos objetos, só a


prática nas mais diversas situações dará maior segurança e precisão na escolha do
tempo de exposição ideal para o efeito desejado. Portanto, é conveniente usarmos
diferentes tempos no obturador para que depois tenhamos material para escolha e o
auxílio de um tripé..

Efeitos Com o Diafragma

Profundidade de Campo

Profundidade de campo está diretamente relacionado com foco. É a opção que o


fotógrafo tem de alterar os elementos que serão focados , ou desfocados, na foto. O
controle da profundidade de campo é feito pela alteração do diafragma, quanto menor
a abertura, maior a profundidade de campo. Na prática, a profundidade de campo se
estende muito mais para além do objeto focado, ponto central do foco - do que adiante
dele, na proporção de 1 parte para frente e duas partes para trás do foco real.

A profundidade de campo é controlável não só pela "Distância Focal" da objetiva e


pela abertura do diafragma, como também pela distância do centro do foco à máquina
fotográfica.

Distância:

Os raios refletidos de objetos mais distântes são menos propensos à formaçào dos
círculos de confusão (desfoque). Portanto, obtemos uma maior profundidade de
campo quanto maior distância do objeto.

Profundidade de Foco

Nas máquinas fotográficas de pequeno porte, quando a imagem está focalizada, a


distância entre a objetiva e o filme é bastante rígida; o que não acontece nas
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máquinas de grande porte, que permitem um deslocamento do filme sem que a


imagem perca o "foco permitido" e adquira um aspecto totalmente borrado. Este
espaço, no interior da máquina, em que o foco é obtido, é conhecido como
profundidade de foco. A profundidade de foco tem a mesma distância para frente e
para trás do ponto onde o foco alcança seu auge.

Controle Automático e Manual do Diafragma:

Nas câmaras modernas, de uma só objetiva (mono-reflex ou SRL), o diafragma fica


permanentemente aberto. Ao dispararmos, o diafragma se fecha no limite pré-
selecionado. Este controle automático facilita a focalização, mas não mostra
previamente a profundidade de campo da fotografia. Portanto, estas câmaras
possuem um dispositivo, com um botão ou trava, que faz com que o diafragma se
feche na abertura determinada no anel de comando sem que seja necessário o
disparo.

Fechar o diafragma antes do disparo nos possibilita a verificação visual da


profundidade de campo determinada por aquele diafragma e naquela distância.

Escala das Distâncias e da Profundidade de Campo

As objetivas das câmaras fotográficas possuem uma escala de distância que está
ligada ao anel do foco. Estas medidas se referem à distância do assunto focalizado em
relação à máquina.

Ao determinarmos que este ou aquele objeto será o "centro do foco", estamos


determinando a distância máquina/assunto. É importante sabermos esta medida para
podermos, através de outra escala - a da profundidade de campo - calcularmos a
quantidade de área nítida daquela fotografia.

A escala da profundidade de campo está relacionada tanto com a distância do


assunto/máquina, como também com o diafragma escolhido.

Geralmente a escala da profundidade de campos fica entre o anel de foco e a escala


dos números f. na objetiva da câmara. E é formada por alguns dos números f. que se
repetem para a esquerda e para a direita do centro determinado da distância e
diafragma usados. A leitura é feita através das marcas de distância correspondentes
(em metros ou pés) aos dois números iguais que representam o diafragma escolhido,
então o foco estará compreendido entre elas, ou seja, a área nítida terá a
profundidade determinada pelo diafragma usado em relação à distância do assunto.

Exemplo: usando o diafragma f.8, e estando a dois metros de distância do assunto,


teremos de profundidade de campo a diferença entre as distâncias que são
determinadas entre os dois "8" da escala de profundidade de campo, ou seja, até
1.60m tudo sairá fora de foco, de 1.60m a 2.60m está compreendida a área nítida e
após tudo isto, tudo sairá desfocado. Portanto, terei uma profundidade de campo de
um metro.

As objetivas têm variações de profundidade de campo conforme seu tipo (grande-


angulares, normais, teles) no que acarreta que cada uma possua a sua própria escala.
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Cuidados e Dicas de Manutenção em Máquinas Fotográficas

Sempre que falamos em manutenção preventiva de máquinas fotográficas devemos


levar em conta o "bom senso".

O bom senso indica que, tudo o que for agressivo para metais, vidros e plásticos, é
agressivo também para aparelhos fotográficos e afins.

Não devemos nos tornar escravos dos nossos aparelhos, porém devemos mantê-los
sempre em forma, para quando usá-los, funcionarem bem.

Os aparelhos fotográficos devem sempre ser guardados em lugares ventilados e


arejados, nunca em armários de roupas, gavetas fechadas ou cofres.

Os "Cases" ou Malas, devem ser usados apenas para transporte e nunca como meio
eficaz de acondicionamento.

Lembremos que o Brasil por ser um país tropical, apresenta um índice de umidade
média alta, o que propicia a proliferação de fungos, por isto, devemos evitar lugares
escuros e úmidos.

As chamadas "sacolas térmicas", também deverão ser evitadas, já que, se a abrirmos


num dia úmido, irão manter a umidade dentro dela, prejudicando o equipamento.

Aos profissionais que tiverem vários equipamentos, recomendo que se guarde em


armário de aço, afastado da parede em torno de 15cm, e se optar pela colocação de
lâmpada em seu interior, o faça na parte de baixo, pois é sabido que o ar quente tende
a subir e o ar frio a descer, colocando uma lâmpada na parte debaixo ela irá aquecer o
ar, que subirá fazendo com que o ar frio desça, formando uma corrente circular de ar.

Para as objetivas, uma dica boa, é fazer um anteparo de vidro suspenso da seguinte
forma: pega-se uma placa de vidro, coloque pés para que a placa fique suspensa, e
em um dia de sol, coloque as objetivas com a parte da lente virada para cima, de
modo que os raios de sol passem pelos elementos óticos, devem-se deixar ao sol da
manhã até as 10 horas.

No litoral os cuidados devem ser redobrados, pois além da umidade tem a salinidade e
a areia, que ambos formam um conjunto extremamente prejudicial ao equipamento,
existe porém um modo de pretegê-los, é o uso de um saco estanque (stanching).

O saco estanque é pelo próprio nome, um saco de plástico hermético, transparente e


maleável, com um filtro que deve-se rosquear à lente do aparelho fotográfico, e toda a
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operação fotográfica deverá ser feita com o aparelho dentro do saco focando e
clicando por sobre o plástico.

No mercado americano tem esses sacos que também servem para mergulhos de
baixa profundidade.

Dica Importante:

_ Nunca deixe objetivas, mesmo as do ampliador dentro do laboratório.


_ Embrulhe as objetivas em jornal novo.

Manutenção e conservação do equipamento fotográfico

Introdução

Muitos fotógrafos não sabem porque não conseguem uma boa qualidade em seu
trabalho.

Existe um fator "invisível" que se chama manutenção do equipamento e que poucas


pessoas fazem ou fazem incorretamente. Vamos enumerar algumas das principais
condutas.

1. Evite limpar as lentes de uma câmera assoprando ou usando a barra da camisa.


Tenha um kit para isso: bomba de ar manual de borracha, éter sulfúrico ou de
petróleo, flanela macia e limpa e papel de arroz. Primeiramente, elimine a poeira das
lentes e do visor com a bomba de ar; depois, passe um cotonete embebido no éter e,
por último, passe o papel de arroz ou uma flanela limpa. Use filtros UV para proteger
as lentes.

2. Nunca guarde o equipamento no fundo de gavetas ou armários, pois os lugares


escuros e úmidos são propícios ao desenvolvimento de fungos; evite também guardá-
lo dentro da capa, mas cubra-o com um pano branco para protegê-lo da poeira.

3. Se você tiver muito equipamento, vale a pena colocar dentro do armário uma
lâmpada fraca ou um desumidificador tipo anti-mofo (os pequenos saquinhos de sílica
gel pouco adiantam).

4. Evite deixar o equipamento no sol muito quente: a lubrificação poderá derreter-se, o


que causará danos à parte eletrônica.
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5. Use sempre malas próprias para transportar seu equipamento e guarde-as em


lugares seguros, nunca no automóvel.

6. Para limpar e manter tripés, passe um pano úmido e depois vaselina líquida, tirando
bem o excesso.

7. Verifique sempre as baterias dos equipamentos e tenha sempre um conjunto de


baterias novas para pronta reposição.

8. Os filmes convencionais podem ser armazenados em refrigerador doméstico (e


nunca em freezer), devendo ser retirados duas horas antes de ser abertos. Os filmes
instantâneos Polaroid devem ser colocados em lugares frescos e secos (e nunca em
geladeira), e estocados com as caixas sempre em pé.

9. Quando fizer um serviço comercial, evite usar filmes que não conhece, fora do
prazo de validade ou rebobinados: você pode ter surpresas desagradáveis.

10. Evite deixar sem uso por longo tempo equipamentos eletrônicos como flash e
fotômetro: poderá ocorrer oxidação dos terminais.

Lembre-se: A melhor forma de evitar a deterioração do seu equipamento é usa-lo com


freqüência e com cuidado.

Preservação de Negativos e Equipamentos

Fungos são microrganismos parasitas e necessitam de duas coisas para sobreviver:

1) meio favorável, que é a umidade;


2) alimento, que é a cola das objetivas e prismas ou da própria gelatina animal dos
negativos, cromos e papéis fotográficos.

Já que a fotografia é uma tecnologia desenvolvida para atender um determinado


mercado, que é o Hemisfério Norte (Estados Unidos, Europa e Japão) esta não é, e
nunca será adaptada para climas tropicais, pois o que nós na América Latina, África e
outras regiões do Terceiro Mundo consumimos é pura piada para os fabricantes.

A saída é ter uma sala totalmente climatizada, com temperatura e umidade relativa do
ar controlados. Seu custo, por outro lado, é inviável para pobres mortais como nós…

Por outro lado, temos que estar atentos ao tipo de material utilizado para o respectivo
armazenamento. Material plástico comum, papéis, tecidos e outros não são
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recomendados, pois possuem elementos agressivos como PVC e corantes, e ainda


apresentam a propriedade de absorver umidade.

Sílica também não resolve nosso caso, pois apesar de absorver umidade, depois de
saturada, devolve a mesma umidade absorvida para o seu respectivo meio.

Vamos diretamente às soluções práticas.

1) Arrume um armário ou arquivo de aço, ou caixa de ferramentas de plástico. Madeira


nem pensar, pois é porosa e absorve umidade.

2) Coloque-o em um lugar da sala ou estúdio seco, ventilado e que bata sol.

3) Dentro de cada gaveta, ou compartimento, pegue copinhos de café descartável e


encha com pastilhas de formol.

O formol possui duas propriedades:

1) Esteriliza o ar, matando os fungos;

2) Absorve umidade!

Note que com o tempo, as pastilhas esfarelam, viram farinha! Isso é devido à umidade
absorvida. Ai, jogue fora, e coloque pastilhas novas !

Junto com o formol adicione um pouco de carvão para churrasco. O carvão também
apresenta a propriedade de absorver umidade e odores.

Onde comprar essas pastilhas ? Qualquer loja de material cirúrgico ou dental. Custa
menos do que R$ 5,00 o potinho com 100 pastilhas.

Agora, por favor, atenção: NÃO COLOQUE A CÂMERA COM FILME EM CONTATO
COM O FORMOL. Seu gás poderá velá-lo totalmente! Este método também é muito
útil para guarda de negativos, slides e cópias.

Caso suas lentes sejam de acrílico, não mantenha o ambiente hermeticamente


fechado por muito tempo. Esse gás poderá apresentar breve reação com o acrílico e
partes plásticas e deixá-lo levemente opaco. Abra e feche o compartimento com
freqüência.

Outra providência é encerar o corpo da câmera e das objetivas plásticas com óleo WD
40. Coloque um pouco de WD em algodão, esfregue no corpo, tomando cuidado com
as partes ópticas, para remover sujeira e suor da mão. Em seguida, aplique de novo o
WD com algodão e deixe sobre a mesa por uma hora, para secar. O WD 40 vai formar
um minúsculo polímero, como cera para automóvel, protegendo o equipamento.

Já que o desumidificador é um equipamento muito caro, tem que ficar ligado 24 horas
por dia, consumindo uma energia elétrica brava, e necessita de um sistema de esgoto
eficiente para drenar sua água. As pastilhas de formol são um bom começo, pois
dispensa todo este maquinário..
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Para guarda e arquivo de negativos, fotos, cromos ou slides, utilize sempre protetores
de plástico neutro, livres de PVC. Estes não amarelam com o tempo, nem contaminam
suas imagens.

Mas lembre-se sempre. Com todos estes cuidados ainda é imprescindível o manuseio
e uso regular de seu equipamento e imagens. Eles devem sempre tomar um pouco de
ar, arejar e estar em uso freqüente. Como teu micro, videocassete ou o seu carro, por
exemplo.

Seu equipamento, suas imagens, como qualquer outra ferramenta de trabalho, foi
projetado para uso constante. Não transforme sua casa em museu, pois a
deterioração virá na certa, apesar de todos os cuidados.

A composição de uma imagem, regras.

Estas ditas normas são as relativas a profundidade ou perspectiva, detalhe, ponto de


vista, tamanho e escala, textura, forma e situação. Fatores que formam um todo na
foto.

Nem todos têm que estar presentes em cada fotografia, mas os que participam em
cada uma concreta, deve-se fazê-lo de maneira conjunta.

O expressivo de uma foto, não são os detalhes, e sim o seu efectismo, o qual não
pode ter o mesmo significado para todo mundo, porque as pessoas não são todas
iguais, mas se é efetiva, sempre encontrará pessoas que saberão valorizá-la em seu
significado.

Outro dos fatores mais importantes que conformam o conjunto da fotografia, é a


composição, seleção e disposição de sujeitos, na área da imagem fotográfica, dando
como resultado a capacidade para comunicar algo.

Compor é criar

Compor tanto faz como criar. A maior parte das boas fotografias foram criadas, por
tanto, se se querem criar fotografias há que se familiarizar com alguns princípios da
composição.

A verdadeira força de uma boa imagem radica na combinação de um motivo e uma


composição vigorosa; o que se decide deixar fora da imagem é tão importante como o
que se inclui nela.
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Em essência a composição é, como se indicou, a seleção e colocação de objetos no área


fotografada. Mas a experiência ensina muitas coisas a seu respeito, quando olhas através
do visor, tente ver a fotografia que há realmente e não outra que tenha visto antes. Em
mudança, tente seguir experiências novas e procurar as formas mais expressivas de
mostrá-las aos demais.

Composição & Estética Fotográfica

A linguagem fotográfica está em constante processo evolutivo. Modifica-se e segue as


tendências de cada época, de cada momento.

Para entender estas transformações, o fotógrafo deve estar sempre sintonizado com
as imagens veiculadas nas principais mídias e estar atento às formas como a
fotografia evolui. A fotografia, enquanto linguagem, acompanha as características
culturais da época em que é realizada.

Seja qual for a tendência, a fotografia deve ter boa estética, com conteúdo técnico,
para atingir seu objetivo: uma linguagem. E por ser uma linguagem visual, a fotografia
deve ser produzido com o propósito de que qualquer pessoa, em qualquer lugar,
possa entendê-la. Para isso, conhecer algumas regras de composição e ter bom
senso é essencial ao fotógrafo. As regras de composição ajudam a construir imagens
tornando-as mais agradáveis e compreensíveis.

Isso não quer dizer que se deva fazer fotos simplesmente contemporâneas; é preciso
ter criatividade e intelecto para criar imagens, respeitando estética, técnica e
linguagem. Se uma imagem incluir estes três itens, causará impacto e captará o
interesse do leitor por alguns segundos.

A seguir vamos ver algumas normas de composição que tornam a leitura da imagem
mais fácil e agradável.

A composição tanto na fotografia, como em qualquer mídia visual, tem suas bases em
dois princípios:

A) CORPO – Elemento ou conjunto de elementos de mesmo teor, a ser desenhado,


filmado ou fotografado.
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B) ESPAÇO - Área onde esses elementos serão distribuídos e organizados: na tela de


pintura, no bloco de papel, ou no visor da câmera de cinema, vídeo ou fotográfica.

C) ESPAÇO E PLANOS - Todo o espaço compõem-se de inúmeros planos, e são


justamente os elementos localizados nesses planos o ponto chave da distribuição e
seleção do nosso trabalho.

A partir destes princípios, já podemos elaborar alguns recursos:

1) FOCALIZAÇÃO -

Utilizando o recurso da PROFUNDIDADE DE CAMPO, podemos dar mais ênfase a


determinado objeto, abrindo mais o diafragma (e compensando na velocidade,
evidentemente...) afim de que os demais elementos, localizados em planos diferentes
saiam "fora de foco".

2) A FORMA -

Ha vários meios de ressaltar a forma de um elemento dentro da composição. Pode-se


destacar o contorno de um objeto principal alterando o angulo da câmera, e
colocando-o em um fundo neutro e homogêneo, ou ainda enfatizá-lo melhor
aproveitando o efeito de uma luz que venha por trás, ou que o ilumine lateralmente. A
luz do começo da manhã, ou final da tarde poderá ajuda-lo muito a obter diferentes
formas e resultados do mesmo objeto. Observe o tamanho das sombras das pessoas
ou outros elementos nas ruas, vistas de cima no final da tarde... Lembre-se sempre
que quanto mais simples for o conteúdo da imagem, maior força terá a sua
mensagem.

3) TONALIDADE -

Se a tonalidade do assunto for mais clara ou mais escura que o fundo ou dos objetos
que o rodeiam, este se realçará sobre os demais. Se determinado objeto for o assunto
principal, basta iluminá-lo bem sobre um fundo plano de tons bem escuros. Se o
espaço incluir outros motivos mais ou menos da mesma tonalidade, deve-se realçar o
motivo principal por outros meios, como por meio da luz ou pela exploração visual do
contexto.

4) ESCALA -

Em iguais circunstancias, a atenção se concentra na maior unidade da cena, seja ela


um elemento ou massa de sombra ou luz. Para dar realce a este elemento, é
conveniente fazer com que este seja maior em proporção ao resto. Este controle de
tamanho é feito variando a distancia da câmera ou angulo da câmera. Poderá haver
distorção, dependendo de como a objetiva "olha" as coisas. O tamanho aparente do
objeto aumenta ao se aproximar da câmera, e diminui de um ponto de vista mais
distante.

5) SIMPLIFICAÇÃO TONAL -

As condições atmosféricas, como a formação de névoa, por exemplo, podem ajudar a


eliminar detalhes desnecessários em tomadas distantes. Quando estas formas
aparecem a diferentes distancias, são separadas por perspectivas tonais e aparecem
como áreas de tons planos contínuos, enfatizando sua profundidade visual.
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6) ILUMINAÇÃO DE FORMAS -

A iluminação é fundamental na representação visual do volume e está diretamente


ligada ao tipo e foco de iluminação utilizado.

7) AS SOMBRAS -

As sombras, tanto as projetadas pelo próprio objeto com as outras superfícies


projetadas sobre ele, podem reforçar a forma. Em casos extremos, a sombra sugere
mais informação que o objeto.

8) MOVIMENTO E PERSPECTIVA -

Qualquer objeto que se mova paralelamente à câmera (como é o caso do ―panning‖)


durante a exposição provocara linhas móveis, que seguirão uma direção semelhante
às linhas de fuga da perspectiva. As tomadas de objetos moveis iluminados e as luzes
de veículos em movimento formarão linhas luminosas de ótimo efeito plástico. Este
efeito é especialmente útil para criar sensação de profundidade visual em fotografias
noturnas

9) PERSPECTIVA -

A perspectiva e o melhor procedimento para se criar à sensação de


tridimensionalidade fotográfica. A profundidade é especialmente importante quando o
elemento principal esta situada nas distancias medias. Mediante a perspectiva linear
pode-se conduzir o interesse até ele.

10) TEXTURAS –

Texturas de material enferrujado, tinta descascadas, troncos de árvores, muros velhos,


folhas secas, terra rachada pela seca, produzem efeitos abstratos muito criativos.

11)Regra dos Terços:

O fato de se colocar o assunto ou o objeto principal no centro do quadro, nem sempre


resultará em uma boa imagem. Normalmente a cena, com uma imagem centralizada
torna-se cansativa.

A melhor forma de resolver este problema é imaginar que o visor de sua câmera é
dividido horizontalmente e verticalmente por dois linhas eqüidistantes, formando nove
pequenos quadros. Todos os quatro cruzamentos, ou a posição das linhas são bons
lugares para se colocar o elemento principal da cena.
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12)Ponto de Vista Alto e Baixo

Mude seu ponto de visão, fotografe de um local mais alto, de cima para baixo ou vice-
versa. As imagens ganharão uma nova e interessante perspectiva.

13)Use a Cor

Localize na cena cores fortes e impactantes.

Lembre-se de que as cores mais importantes, fotograficamente falando são:


VERMELHO, verde, VERDE E AMARELO. São as cores VAVÁ, as que se reproduzem
melhor. Inclui-las na sua imagem é certeza de ótimos resultados! Selecione elementos
de cores vivas dentro de uma atmosfera de cores tênues para criar contraste marcante
e interessante. Utilize também somente cores vibrantes (Cores VAVÁ) ou tênues para
dar ao ambiente clima ou atmosferas diferentes.

14)Perspectiva

Sempre que se fotografa utilizando linhas retas de um prédio, rua, etc, a imagem
ganha, com suas linhas que convergem a um único ponto, uma noção de
tridimensionalidade e profundidade.

15)Padrões

Um quadro cheio de elementos com o mesmo formato, ainda que com tamanhos e
cores diferentes, forma o que chamamos de Padrões. Os padrões podem ser
encontrados na natureza ou ainda criados pelo homem. Para encontrá-los, é
necessário olhar a cena em partes e selecionar os padrões.

16)Luz e sombra

Trabalhe o modelo ou objeto juntamente com a sua sombra projetada por luz natural
ou artificial para obter efeitos criativos.

17)Textura

Quando se fotografa a textura de superfícies, como árvores, paredes descascadas,


pele, a imagem transmite a sensação do toque. O melhor horário para se fotografar
textura é pela manhã ou tarde, pois a luz do sol estará incidindo lateralmente.

18)Molduras

Use molduras para fotografar um modelo ou objeto. Essas molduras podem ser
janelas, portas, folhagens e outras formas, para definir melhor seu primeiro plano.

Alguns itens a serem observados para se conseguir bons resultados enquanto se


fotografa:

 A) Visão ou Concepção: RefereÀse a escolha do assunto, originalidade do


tema ou da apresentação e sua criação. Pontos negativos: banalidade,
imitação, confusão, reprodução.
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 B) Interpretação e Tratamento: Adequadas ou não ao tema – Naturalidade ou


artificialismo. Escolha adequada ou não ao processo utilizado. Há temas que
apresentam excelentes resultados em Preto & Branco e outros em cores.
Pontos negativos: interesse restrito, limitado ou de caráter pessoal, simples
documentação.
 C) Composição: Arranjo harmonioso dos elementos que formam e integram o
quadro, formas linhas, massas, tons, luzes e sombras – Ângulo de tomada,
perspectiva, utilização da profundidade de campo – Cores e enquadramento –
Equilíbrio – Harmonia das Cores ou dos Tons de Cinza, quando for o caso.
 D) Técnica de Laboratório – Qualidade da cópia ou da ampliação. Definição,
textura, rendimento tonal – Boa ou má execução técnica do processo utilizado
– aproveitamento e rendimento das cores, quando for o caso – Acabamento e
apresentação.

A leitura da imagem

Nosso olhar ocidental é condicionado pelo nosso modo de escrita e leitura, ou seja, da
esquerda para a direita.

Quando observamos uma foto, a tendência de nosso olhar é fazer uma leitura desta
imagem no sentido horizontal, da esquerda para a direita, e também de baixo para
cima.

Este fato deve ser levado em conta na hora que vamos fazer a composição de uma
fotografia. Usando este conhecimento, podemos construir imagens que tenham
dinâmica e movimento.

Quando vamos fotografar uma pessoa, por exemplo. Se a colocamos no extremo


direito da imagem (foto acima) o que vai acontecer? Na hora que alguém for observar
nossa fotografia, o olhar do expectador irá passear por toda a imagem, começando no
lado esquerdo e terminado no lado direito, exatamente onde está colocado nosso
assunto principal.

Esta técnica também pode ser usada com sucesso para fotos de paisagens. Imagine
uma foto de uma bela planície, com uma estrada se delineando por meio do vale. Se
fizermos o enquadramento da imagem de modo que a estrada comece no lado inferior
esquerdo e termine no lado superior direito da foto, iremos dar ao expectador uma
idéia de movimento, ou seja, o olhar de quem está observando a foto irá passear pela
estrada, que esta propositalmente colocada no mesmo sentido que nosso olhar
caminha pela foto.

Mude seu ponto de vista, um desafio fotográfico

Em seu livro "Photography and the Art of Seeing", Freeman Patterson descreve as
barreiras de visão do nosso mundo — um resultado, em parte, da confusa quantidade
de informações visuais com que nos confrontamos diariamente.
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Patterson argumenta que processamos e organizamos os estímulos relevantes em


padrões que funcionam para nós, descartando o resto. "Desenvolvemos uma visão em
túnel, que nos dá a visão clara da trilha à nossa frente, mas evita que vejamos o
mundo à nossa volta", diz ele.

Desafio: adquira um novo ponto de vista

Para tirar o máximo desse desafio fotográfico, tente expressar a perspectiva infantil da
descoberta. Faça um esforço para abandonar noções preconcebidas sobre objetos,
pessoas e atividades.

Uma visão infantil

Veja se consegue fazer com que suas fotos passem a alegria da descoberta do novo e
a surpresa de não saber o que o mundo significa. Seu ponto de observação visual
deve ter aproximadamente 90 centímetros.

Variações do desafio

Escadas: uma perspectiva diferente

As melhores fotos contam uma história.


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As fotos podem transportar os observadores além de suas perspectivas limitadas, para


o ponto de vista da história que as imagens contam. Eis algumas idéias para quebrar a
visão em túnel da perspectiva adulta.

Tire uma seqüência curta de fotos que mostrem como as pequenas atividades têm
mais significado para as crianças — atividades como comer uma refeição, se aprontar
para dormir ou passear de carro.

Ilustre várias emoções e humores de uma criança de dois anos. Mostre a ansiedade
em pegar um doce, a frustração em querer atenção e não a ter, ou outras emoções
expressas por uma criança.

Compreendendo o Sistema de Zonas

Introdução:

Ansel Adams
(1902-1984),

O Sistema de Zonas é um método fotográfico desenvolvido pelo fotógrafo oriundo de


S. Francisco, Califórnia, Ansel Adams (1902-1984), no final dos anos 30, em parceria
com Fred Archer.

A sua idéia era bastante simples e inovadora: criar uma nomenclatura adequada para
a luz. Adams era músico e sua vontade de transpor para a fotografia os tons de cinzas
como notas musicais, deu origem à sua metodologia, que estabelece relações entre os
vários valores de luz do objeto e suas respectivas escalas de densidades, registradas
pelo negativo.

Em resumo, uma tecnologia inovadora. De baixo custo, que oferece ao fotógrafo a


possibilidade de registrar, no papel fotográfico, os valores de luz desejados diante do
tema a ser fotografado.

O que são “Zonas”?


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Na natureza percebemos visualmente uma ampla variação de brilhos, incapazes de


serem registradas pelo filme fotográfico. Este diferencial se restringe nos negativos, a
principio, em 10 tons diferentes que variam do preto até o branco da superfície do
papel.

A diferença de amplitude de tons pode ser controlada mediante utilização do método


do sistema de zonas. O processo consiste em compreender todas as características
dos materiais fotográficos e manipulá-las com o propósito de se produzir
verossimilhança.

Além da virtude de facilitar o registro da imagem metodicamente correta, este sistema


possibilita a criação de outras, segundo o olhar e a interpretação da luz de cada autor.
Conhecendo cada característica do processo, poderemos manipular seu respectivo
resultado final. Obtemos, assim, cada tipo de efeito, satisfazendo uma opção estética.
Entretanto, é necessário ter conhecimento de como alterar o processo padrão,
objetivando o resultado desejado.

O primeiro passo deste trabalho é a ―visualização da cena‖: o fotógrafo deve exercitar


um trabalho intelectual. Raciocina, sente e produz por meio de seu intelecto criativo,
padrão cultural e experiência de vida, todos os elementos envolvidos no ato de criação
da fotografia. Pode-se dizer que é a habilidade de se antecipar à imagem final em
branco e preto ou mesmo em cores, antes de fotografa-la.

O devido controle das características do processo fotográfico permite ao fotógrafo


explorar seu universo criativo.

Para isso, é fundamental a compreensão e utilização de cada etapa. Deve-se evitar


todo tipo de automação, não só das câmeras, mas também dos processos e tempos
fornecidos pelos fabricantes, já que estes dados são obtidos pela média, tornando
impossível a busca de resultados concretos, se permanecermos fixos apenas aos
tempos médios fornecidos.

O conceito dos Tons.

A definição de zonas foi estabelecida de uma maneira sistemática, já que o filme


reproduz uma infinidade de tons de forma linear. O espectro tonal do filme foi dividido
em dez zonas e para cada uma desta zonas foi atribuída uma definição de como ela
deveria ser representada na ampliação final.

Zona Tons Observações


0 5.0 Preto máximo do papel fotográfico. Preto puro.
I 4.0 Tom percebido com o preto, levemente diferenciado do –3.0.
II 3.0 Cinza escuro, limite entre o visível e invisível de texturas.
III 2.0 Primeiro tom de cinza escuro.
IV 1.0 Cinza Intermediário.
V 0 Cinza médio padrão. Índice de reflexão 18%.
VI +1.0 Cinza claro.
VII +2.0 Tom de cinza mais claro, com percepção definida das texturas.
VIII +3.0 Último tom de cinza claro, onde as texturas não são mais
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reconhecidas.
IX +4.0 Branco máximo do papel fotográfico. Branco puro.
Podemos ainda subdividir esta escala em 0.5 ou até 0.3 pontos,
limite de percepção dos filmes profissionais.

Vamos simplificar o conceito original de Adams:

Inicie, fotografando uma placa de isopor branca, com luz difusa, sem sombras.
Fotometre, procurando sempre manter o fotômetro em 5.6 e variando a velocidade.
Exponha corretamente, seguindo fielmente a leitura do fotômetro. Obteremos assim
valor ―0‖, Zona V (Cinza médio 18%).

A partir disto vamos abrir +1 ponto (f4). Assim, obteremos o cinza claro Zona VI.

Agora vamos abrir mais um ponto (f2.8), obtendo +2.0, l ao cinza mais claro, Zona VII.

Abrindo mais um ponto (f2), teremos +3.0, ou seja, último tom de cinza, Zona VIII.

Por fim, abrindo o último ponto (f1.4), + 4.0, atingiremos o branco puro, sem textura,
Zona XIX.

Partindo da leitura normal do fotômetro f/ 5.6 (cinza médio), proceda do modo inverso,
fechando de um em um ponto até atingir – 5 ou Zona 0 e pronto! Teremos toda a
escala real de tons que o filme negativo preto e branco ou colorido profissional
consegue registrar.

Sempre que expomos o filme com a fotometria em 0, teremos o padrão cinza médio,
também utilizado pelos fabricantes para aferirem seus respectivos fotômetros e a
vasta gama de sensibilidade dos filmes.

Para o teste descrito acima, consideramos velocidade fixa e revelação normal,


previamente corrigida.

O objetivo deste teste é compreender o modo que o negativo reproduz os vários tons
conforme descrito. Mas lembre-se, ainda estamos dando nosso primeiro passo. Nossa
próxima variável após a exposição é o controle do tempo, temperatura e agitação do
revelador.

A revelação é uma das várias ferramentas se obter definição das zonas claras. Para
cada aumento de densidade no negativo, responsável pelo aumento de um
determinado tom claro teremos o equivalente de 1/3 de zona na região das zonas
escuras.

Na prática, isto representa que em determinado filme com revelação normal de 10


min., se revelado por 12 min., provavelmente uma área exposta em cinza médio, (0)
Zona V ,irá aparecer como +1 Zona VI enquanto nas áreas escuras a variação será
desprezível.

Existem outros fatores que influenciam a determinação de zonas que com a prática
serão melhores compreendidos. Com estes dois fatores já apresentados podemos
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compreender a expressão declarada por Minor White, logo após aprender com o
próprio Ansel Adams como utilizar seu método.

“Expor para as baixas luzes e revelar para as altas luzes”.

O sistema de zonas não serve apenas para registrar o tema fotografado com a
―máxima fidelidade possível‖. Com a aplicação deste método podemos representar
uma determinada região de qualquer tonalidade, dependendo da interpretação
desejada. Para isto teremos de manipular o filme por meio de sub-revelações ou
super-revelações. Quando fazemos o teste do filme determinamos uma revelação
normal (0).

A partir deste tempo determinamos os outros tempos de revelação para deslocarmos


uma zona clara para mais clara (+1,0) ou para mais cinza (-1,0).

Um exemplo clássico deste fato é quando ―puxamos um filme‖, de ISO 400 para ISO
800, e efetuamos a ―super-revelação adequada‖. Notamos nítida perda da escala de
cinzas. Das 10 tonalidades originais, poderemos cair para 8, ou 5 tons. Caso contrário,
reduzindo a sensibilidade para 200, com a devida compensação na revelação,
poderemos atingir 12 a 14 tons distintos.

Estes tempos devem ser determinados sub e super revelando o filme, com tempos
médios de 25%, dependendo do tipo e atividade do revelador.

Lembre-se: para o negativo cada valor tonal é uma informação. Como notas musicais.
E dependendo de como compomos estes tons teremos maior conteúdo informativo e
estético em nossas imagens.

Esta é a grande diferença entre projeto e ―acidente fotográfico‖.


Introduzimos apenas alguns métodos de como calibrar negativos. O processo ainda
continua com a devida aferição do ampliador, papel fotográfico, respectivo
processamento, etc.

Focus – Escola de Fotografia & Tecnologia Digital

Ilustração: The Ansel Adams Gallery

Bibliografia:

1) The Negative, Ansel Adams – New York Graphic Society, Boston, 1980.
2) Interpretação da Luz, João Luiz Musa e Raul Garcez Pereira. Olhar Impresso
Editora. São Paulo, 1994.
3) A imagem com Qualidade – Revelação em Preto e Branco, Millard W.L. Schisler,
Martins Fontes Editora, São Paulo, 1995.
4) Biografias: Ansel Adams, fotógrafo paisagista.
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O enquadre

Ver e fotografar o motivo.

O olho humano observa um espaço sem limites, mas na câmera o enquadre está
limitado por quatro lados. Portanto é necessário escolher o que se quer incluir e o que
vamos excluir desde nosso marco fotográfico, isto é dentro de nosso fotograma, e
tomar a posição com respeito aos demais. Para envolver e aumentar um motivo, terá
que usar uma teleobjetiva. Mas sem mudança se desejar ampliar o campo de visão,
utilizaremos um grande angular. Isto é útil ao mesmo tempo quando se precisa muita
profundidade do campo

Enquadre simples:
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Enquadre simples

Podemos adicionar um elemento extra numa composição, enquadrando o tema


principal dentro de uma forma do primeiro plano ou do fundo. Um bom procedimento, é
disparar nossa câmera através de uma janela ou similar, o que aumenta a
profundidade e o equilíbrio da composição, chegando a eliminar detalhes
desnecessários e cobrir céus ou primeiros planos esvaziamentos. Outra forma ou
possibilidade, seria colocar o elemento principal no primeiro plano de forma que,
expondo para um fundo bem mais luminoso se forme uma silhueta. Estes enquadres,
costumam exigir alguns cuidados de alinhamento entre um primeiro plano e o fundo.

Enquadre composto: Este tipo de enquadre fotográfico, trata de ilustrar uma imagem
dentro de outra. Isto é, na mesma composição um elemento se enquadra com outro
dentro da mesma fotografia, fazendo-a destacar dentro da mesma.
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O recorte do enquadre

O corte do enquadre: Também o formato da foto condiciona a imagem. Um enquadre


horizontal, ressalta o espaço, um vertical, a magnificencia.

Composição e enquadramento para retratos


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Quando vamos fazer uma fotografia devemos nos lembrar que temos uma tela em
branco para preencher.

No negativo de 35 mm cada fotograma tem um formato retangular, com uma relação


de 2/3 entre largura e altura. Algumas regras e cuidados básicos podem nos ajudar a
fazer fotos com um melhor enquadramento e com uma composição proporcional e
equilibrada.

Nesta dica iremos dar um exemplo de composição para retratos.

Divisão proporcional do espaço

A tendência de uma pessoa ao fazer suas primeiras fotos é centralizar o elemento


principal. No caso de retratos, a pessoa fotografada é colocada no centro da foto.

Isto se deve ao fato de que, na maioria das câmeras, o controle do foco da imagem é
definido por um pequeno círculo no centro do visor. Logo você foca no rosto da pessoa
fotografada e dispara a câmera. A imagem obtida mostra o personagem no centro da
foto, dividindo o espaço em partes iguais, criando uma estrutura simétrica e difícil de
equilibrar. A parte de cima da foto também é desprezada, não sendo utilizada na
composição.

Para criar uma imagem com uma composição mais proporcional basta deslocar a
pessoa fotografada para um dos lados da foto. Deste modo ela irá ocupar um dos
terços da imagem (imagine que você divide o retângulo do negativo em 3 partes
iguais) e nos outros dois você pode equilibrar com outros objetos que estão ao redor
do fotografado ou mesmo com a paisagem ao fundo.

Veja o exemplo da foto acima, tirada em Cabrália, próximo a Porto Seguro, Bahia. O
pequeno índio foi colocado no canto inferior direito da foto, enquanto no outro extremo
a cruz de madeira foi propositalmente colocado no extremo oposto, criando uma
relação de equilíbrio no sentido diagonal da imagem. Note também que a cruz é um
elemento importante no contexto da imagem, em função da relação entre a igreja e os
índios, por ela catequizados.

Angulação do enquadre

Um motivo pode enquadrar-se desde diversos ângulos, envolvendo-se ou afastando-


se destes, desde acima ou desde abaixo, as proporções e o fundo modificam a
composição.

Procurar um bom ângulo para a tomada fotográfica, consiste em espreitar a nossa


impressão gráfica, e estar alerta de que qualquer pequeno deslocamento de pouca
distância, pode gerar composições diferentes que serão mais ou menos afortunadas.
Em conseqüência, nos moveremos em torno dela cercando-nos e afastando-nos se é
possível, até conseguir um ponto de vista adequado e obter na maior medida possível
as quatro seguintes características:

O sujeito principal da cena deve mostrar para a câmera o lado que nos interessa
tomar, o qual pode ser segundo a intenção do fotógrafo, qualquer das muitas frentes
que o tenha.
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Devemos procurar o ângulo de incidência da luz mais pertinente para o conceito que
desejamos comunicar, sendo com alguma freqüência a iluminação mais apreciada, a
semi-lateral, mas podendo ser também qualquer outra.

Os planos anteriores ao motivo que queremos destacar, devem estar limpos de


qualquer outro elemento sobrante que interfiram em sua visualização, ou ocupados
por corpos que mais bem suplementem ou ressaltem a este.

E finalmente, os planos mais longínquos do enquadre, devendo ser concordantes, ou


pelo menos, neutros, com relação à idéia que queremos expressar.

Agora, bem à margem do dito e sem entrar em contradição com isso, os ângulos de
tomada se dividem em quatro tipos, segundo o nível de altura com respeito ao motivo
desde o qual se realizem, tendo cada um destes, sua conotação particular que deve
ser conhecida pelo fotógrafo, para sua utilização consciente.

Tomada a nível e em partida

É quando a fotografia se realiza desde o mesmo nível do objeto tomado, nem por cima
nem por baixo dele.

Serve para mostrar ou descrever um pouco de maneira "natural" ou "objetiva".

Tomada em Partida

É quando a imagem se toma desde uma posição mais alta do que o objeto
fotografado, de cima para baixo.

Devido à perspectiva que se produz o motivo, vê-se diminuído em tamanho quando se


utilize sobre pessoas pode conotar em alguns casos pouca importância, debilidade ou
humilhação.
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Tomada contrapartida e tomada em cena

É quando a fotografia se realiza de um lugar mais acima do que o motivo tomado,


ficando este mais alto do que a câmera.

Devido à perspectiva que se gera, o objeto se apresenta engrandecido visualmente,


pode em alguns casos conotar enaltecimento, importância ou poder.

Tomada em Cena

É quando a imagem se toma num ângulo totalmente de cima para baixo, em posição
perpendicular com respeito ao solo, isto é, o mais extremo possível de uma tomada
em picado.

Produz uma gráfica sem perspectiva, que pode ser muito descritiva se se aplica a
objetos pequenos, é infreqüente e interessante se se usa com elementos grandes.
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As regras de ouro

Estes princípios formais de composição visual foram utilizados de maneira elementar


desde a mais longínqua antigüidade, tanto no Velho Mundo como na América, como
pode observar-se nos murais egípcios, mesopotâmicos e astecas, entre outras
culturas.

No entanto, as informações mais longínquas que temos hoje em dia sobre sua
teorização e sistematização nós as devemos aos gregos da idade clássica, entre os
séculos V e III antes de Cristo, quem os usaram em pintura, escultura e arquitetura.

Posteriormente, durante o Renascimento Europeu, nos séculos XV e XVI, os grandes


mestres dessa época fizeram bastante uso destes parâmetros, legando-nos algumas
das mais belas imagens que tem o patrimônio mundial.

Nos tempos modernos foram criticados em várias oportunidades devido ao surgimento


de correntes artísticas muito questionadoras, mas nunca perderam sua vigência,
sendo atualmente de uso comum não só nas artes gráficas senão também nos meios
de comunicação social como a fotografia, o cinema, a televisão e a publicidade.

Lei do horizonte, da mirada e três terços

Mas estas leis não são para seguí-las ao pé da letra, são normas que nos podem ser
muito úteis para começar a compor partindo delas, e que podemos empregá-las ou
não segundo nosso critério e sua adequação ao tema que se esta trabalhando. Uma
boa prática, é realizar várias versões de uma mesma imagem, respeitando estas leis
nuns casos e em outros não, para depois comparar os resultados.

A Lei do Horizonte

Indica-se, que no quadro fotográfico devem traçar-se, imaginariamente e com uma


afinidade, três linhas horizontais de igual largura, tanto se se esta trabalhando em
posição horizontal ou vertical, e na grande maioria das ocasiões, dar-lhe ao redor de
duas bandas à zona onde se encontra o motivo principal, e mais ou menos uma banda
à zona secundária.
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Geralmente, a amplitude de ambos espaços dependerá da maior ou menor


importância de cada um destes, podendo ser quase iguais se a relação entre o motivo
principal e o secundário não é tão desequilibrado do nosso fotograma, até reduzir-se a
zona secundária a só uma pequena borda se o motivo principal é muito marcante.

É importante destacar, que esta regra não só se aplica quando esta presente o
horizonte, senão em toda imagem que tenha uma linha mais ou menos horizontal que
divida à composição em dois espaços significativamente diferenciados.

Regra dos três terços

A denominada regra dos terços divide a cena em três partes, tanto horizontal como
verticalmente. As linhas que determinam estes terços se cortam em pontos
esteticamente adequados para situar o centro de interesse, com o que evitamos que
este, ao estar situado no centro da imagem resulte estático.

A Lei dos Terços: Marca-se, no enquadre fotográfico devendo traçar-se,


imaginariamente, duas linhas eqüidistantes verticais e duas horizontais, sendo em
torno de algum dos quatro pontos onde se cruzam as quatro linhas, em onde deve
colocar-se o motivo que desejamos ressaltar dentro da composição.

Isto ocasiona um arranjo assimétrico da imagem, com o pólo de máximo interesse


visual encontrando-se relativamente cerca de alguma das quatro cantos do enquadre,
e a área central da gráfica ocupada por elementos secundários.

É possível e até recomendável, quando se possa fazer, cumprir as três leis da Regra
de Ouro numa mesma fotografia, pois estas não só são perfeitamente compatíveis
entre si, senão também complementares.
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Os pontos fortes

Segundo a divisão por terços de uma cena, a confluência dos terços marcam uns
pontos onde se fazem atraentes os objetos, chamados pontos fortes. O centro é um
ponto forte. É recomendável fazer coincidir os objetos com estes pontos.

Regra dos três terços, como usar

Vamos falar sobre uma ótima técnica para distribuir os elementos na imagem: a regra
dos terços.

Para usá-la você deve mentalmente dividir o visor da câmera em nove quadros na
hora de compor a imagem. Depois é só colocar cada elemento nos pontos (ou próximo
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deles) de ligação das linhas imaginárias, ou em cada terço da imagem delimitado por
elas. Pronto, você estará criando uma foto em que seus elementos estarão
distribuídos de forma regular e equilibrada.

Observe a foto ao lado e o esquema dos terços: uma


cena típica de praia, com pessoas se exercitando e vendedores ambulantes. Note que
cada um dos personagens foi colocado em um dos terços da imagem. O velhinho
fazendo ginástica ocupa o terço direito, outra pessoa próxima ao mar ocupa a área
central e os ambulantes ficam com a parte da direita.

Note também que existe um senso de profundidade na


imagem, evidenciando um primeiro, segundo e terceiros planos, representados pelos
três personagens da foto. Há também um senso de movimento, representado pela
ginástica do velhinho à direita e pelo caminhar dos ambulantes e do terceiro
personagem em direção ao mar.

Outros detalhes de iluminação, como a silhueta dos personagens, criada pela forte
reflexão da luz no mar, dão um toque a mais à imagem e colaboram para o efeito final
da foto.

Regras à parte, o que vale sempre é o desenvolvimento de seu senso de composição


e principalmente sua sensibilidade. Muitas fotos magníficas não levam em conta
regras tão formais, porém elas ajudam você a educar sua mente e irão facilitar seu
trabalho no futuro, na hora de compor suas fotos.

Ficha técnica: Câmera Nikon F90X. Lente Nikkor 80-200mm f2.8. Filme Fujichrome
Provia 100 ASA. Velocidade 1/500s, Abertura f11.
Foto: Marcos Peron/Virtual Photo
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O campo. Primeiro plano

O campo, é o espaço que envolve nossa objetiva. O campo é longo quando o objeto,
ou bem o motivo principal está muito longe com respeito ao ponto de tomada.

No entanto, é médio quando o motivo principal ocupa aproximadamente a metade da


altura do fotograma e está situado em volta da câmera.

Os planos fotográficos se dividem em profundidade em relação à distância do objeto


ou motivo principal.

Segundo plano
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Desfoque do fundo

Num segundo plano a imagem costuma estar composta de um primeiro plano, um


segundo plano e um fundo.

A separação de diversos planos se realiza considerando as diferenças tonais.

Para atrair a atenção sobre algum elemento em primeiro plano, só há que desfocar o
fundo abrindo muito o diafragma.
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As linhas dominantes

As linhas dominantes

As linhas dominantes devem centrar o atendimento, não a desviar. Pode-se achar uma
linha quase em qualquer coisa, como num caminho ou numa sombra.

As linhas podem ser, horizontais, verticais, curvas ou oblíquas.

Uma das normas mais populares da composição se baseia na repetição das linhas e
objetos, especialmente quando o tema é uma estrutura.

As linhas horizontais, costumam expressar harmonia e profundidade, paz e


tranquilidade, enquanto as verticais limitam a profundidade e atuam como barreiras
entre a fotografia e a vista, quer dizer sublinham a grandiosidade do motivo.

As linhas curvas e amplas dão uma sensação de beleza e graça, contribuindo ao


movimento e a composição. A vista percorre a linha de maneira pausada e natural.
Produzem uma sensação de paz e tranqüilidade.

As curvas em S , são outra forma de composição bela e harmônica, e também uma


das mais comuns. A vista segue suavemente a curva até atingir o principal centro de
interesse, centro que devemos assegurar-nos que exista.
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Formas, ressaltando o volume

A imagem fotográfica, é bidimensional, mas a iluminação, o contraste tonal e


cromático ressaltam os volumes.

A luz pode colocar ou criar fortes sombras, chegando a fundir formas entre si. A forma
vem também modificada pelo ponto da tomada.

Um fundo monocromático contrastante, ressalta a forma do motivo.

Os objetos que se refletem na água, duplicam seu volume chegando a formar imagens
espetaculares. As formas podem utilizar-se para marcar um enquadre dentro de outro.

A forma

Ha vários meios de ressaltar a forma de um elemento dentro da composição. Pode-se


destacar o contorno de um objeto principal alterando o angulo da câmera, e
colocando-o em um fundo neutro e homogêneo, ou ainda enfatizá-lo melhor
aproveitando o efeito de uma luz que venha por trás, ou que o ilumine lateralmente. A
luz do começo da manhã, ou final da tarde poderá ajuda-lo muito a obter diferentes
formas e resultados do mesmo objeto. Observe o tamanho das sombras das pessoas
ou outros elementos nas ruas, vistas de cima no final da tarde... Lembre-se sempre
que quanto mais simples for o conteúdo da imagem, maior força terá a sua
mensagem.

O mosaico

o mosaico se encontra composto pela sucessão de linhas e formas.

Para evitar que nos cause monotonia, há que incluir elementos secundários. Devemos
jogar com os tons, luzes e sombras para ressaltar a composição do conjunto
fotográfico.
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Se o mosaico ocupa todo o enquadre, o impacto se acentua. Os mosaicos se


encontram em todo nosso arredor, entre as pessoas, observando paisagens, sombras
etc.

O Pattern

O denominado efeito pattern, consiste na repetição de elementos gráficos que através


de um conjunto e jogo de volumes, conformam uma imagem harmoniosa.

Para realizar este tipo de tomada, é preciso ter muito atendimento e visualizar
atenciosamente, tanto o enquadre como à iluminação.

A textura

Em conceitos fotográficos, a palavra textura nos define a estrutura de uma superfície.


Áspera e irregular ou suave e brilhante. A textura revelada por uma fotografia, diz-nos
o que se sentiria se a superfície se pudesse tocar.

O motivo deve transmitir uma sensação táctil e de profundidade, como por exemplo a
rugosidade de uma crosta ou a suavidade do veludo.

A luz, é a chave para fotografar a textura. A melhor costuma ser oblíqua, dependendo
da qualidade de textura. As superfícies compostas de muitos detalhes se iluminam
com luz direcional e difusa. A luz dura em mudança destaca as superfícies irregulares.
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O momento idôneo para realizar fotografias com texturas interessantes, é ao


amanhecer ou ao anoitecer.

Exposição e enfoque

A exposição correta depende da combinação do tempo de obturação. O obturador


limita o tempo que o raio de luz penetra na câmera e expõe o filme ou o sensor digital.

Mediante o obturador se controla o tempo necessário para que a imagem se exponha


e fique refletida no filme ou o sensor digital) e a abertura do diafragma.

O diafragma e o tempo são diretamente proporcionais, quanto mais aberto se encontre


o diafragma, mais rápido será o tempo de obturação. Por exemplo em valores
numéricos (f22) correspondem diafragmas fechados e com valores mais baixos f4 o
diagrama aberto.

Com diafragma fechado se obtém maior profundidade do campo. Com o diafragma


aberto se obtém menos profundidade do campo.
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Enfoque, distância focal

O enfoque permite fazer nitido a um sujeito. Nas câmeras


compactas o enfoque é fixo, não há o que enfocar. Nas SLR manuais, enfoca-se
mediante uma roda que há na objetiva. Nas SLR com autofocus o enfoque se faz
apontando com o centro, ao sujeito e pressionando o botão de disparo suavemente.
Apertando mais se realiza o disparo.
Cada objetiva tem uma distância mínima entre o objetiva e o sujeito, por baixo da qual
não é capaz de enfocar.

Os zooms de longo alcance (p. ex. 70-300) têm uma distância mínima maior,
aproximadamente 1,5 metros, que as objetivas de menor alcance (p. ex. 28-80),
aproximadamente 40 cm.

A distância mínima pode reduzir-se para fotografias de perto com lentes de


aproximação.

Para evitar surpresas, recomenda-se que antes de fazer uma fotografia se tenha claro
qual é o sujeito que se quer enfocar, e que esse enfoque se encontre apontando
diretamente sobre ele e posteriormente se faça o enquadre da cena. Realmente,
quando enfocamos um sujeito o que fazemos é enfocar uma distância.
Primeiro ponto se enfoca, depois se compõe a cena (enquadrando) e finalmente se
dispara.

A câmera fotográfica, permite congelar motivos em movimento, graças à velocidade do


obturador.
Para deter um movimento é necessário ter em conta a velocidade com que se move o
sujeito.
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Congelar o motivo

Efeito pannig: Consiste em seguir com a câmera o motivo em movimento durante o


disparo. O fundo fica movimentado.

Resulta essencial escolher um tempo de obturação que permita expressar a idéia do


movimento.

Como criar efeitos nas fotos usando velocidades baixas

Observe a foto. Um kart em alta velocidade passa por um trecho de uma pista de
corrida. Na imagem o kart está nítido, porém a pista e o gramado ao fundo estão
"borrados" no sentido horizontal. É exatamente este efeito que introduz na foto a
sensação de movimento, evidenciando que o carro está em alta velocidade.
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Mas como conseguimos obter este efeito?

Em primeiro lugar é preciso usar velocidades baixas, na casa de 1/4s e 1/2s. Se você
estiver fotografando em locais abertos e com sol forte vai precisar de um filme de
velocidade baixa (ISO 50) ou usar um filtro ND (veja dicas anteriores). O filtro
polarizador também ajuda, pois bloqueia um pouco da luz que passa pela lente.

Em segundo lugar você vai precisar de um tripé ou monopé, para fixar a câmera e
conseguir uma imagem mais nítida e precisa. Para conseguir o efeito o segredo é
acompanhar o movimento do kart com a câmera enquanto é acionado o disparador.
Como estamos usando uma velocidade baixa, o obturador fica aberto durante algum
tempo e, como a câmera está em movimento, a pista e o gramado ficam borrados no
sentido inverso ao do movimento da câmera.

Conseguir que o kart fique nítido é o mais difícil. É preciso que o movimento da
câmera acompanhe o movimento do kart de maneira sicronizada. A solução é fazer
várias tentativas e conferir o resultado após a revelação dos filmes. Para obter a
imagem acima foram tiradas 15 fotos. Apenas 4 ficaram boas. Com uma câmera digital
fica mais fácil. É só ir fotografando e conferindo se o resultado final ficou do seu
agrado.

Ficha técnica: Câmera Nikon F90X. Velocidade 1/4s. Lente


Nikkor 180mm f2.8 com filtro polarizador. Abertura f22.
Filme Fujichrome Provia 100
Foto: Marcos Peron/Virtual Photo

Como usar a distância hiperfocal

Muitas vezes vamos fazer a foto de uma paisagem e nos deparamos com a seguinte
questão: onde devo regular o foco da objetiva para que toda a imagem fique nítida, ou
seja, em foco? No primeiro plano ou no infinito?

Existe uma maneira fácil para saber o local exato de focagem, usando a distância
hiperfocal.
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Quando regulamos a objetiva no infinito, existe uma distância entre ele e a câmera em
que a imagem fica em foco. A distância entre este ponto máximo de foco e a câmera
fotográfica, é a chamada distância hiperfocal

figura 1

A escala de profundidade de campo que existe na objetiva nos informa a área de foco
que obtemos para cada abertura da lente.

No exemplo da figura 1, para uma abertura f11 conseguimos uma profundidade de


campo que vai de 1 a 5metros.

figura2

Para determinar o ponto exato de focagem para determinada abertura e conseguir o


máximo de foco em uma imagem desde o primeiro plano até o infinito usamos o
seguinte procedimento:

Coloque o foco da lente na posição infinito (°). Escolha uma abertura pequena (f11, f16
ou f22), que produzem uma foto com grande profundidade de campo.

Observe na lente a distância em metros que corresponde à abertura escolhida, que é


exatamente a distância hiperfocal (figura 2).

figura 3

Em seguida gire o anel de foco da lente até a posição identificada no passo anterior
(figura 3). Pronto! É só enquadrar a foto e não mexer mais na lente. Este é o ponto de
focagem que irá lhe proporcionar o máximo de profundidade de campo, como na foto
acima.

Ficha técnica: Câmera Nikon FM2.


Velocidade 1/125s.
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Lente Nikkor 24mm f2.8.


Abertura f11.
Filme Fujicolor Superia 100Asa.
Foto: Marcos Peron/Virtual Photo

autor: Marcos Peron.

Tipos de perspectiva: linear

Perspectiva e distância focal

A perspectiva, é o melhor procedimento para criar uma sensação tridimensional numa


fotografia.

O olho estima a distância em base à diminuição de tamanho dos objetos e ao ângulo


de convergência das linhas (perspectiva linear). Da objetiva e da distância dependerá
o que a imagem resulte com muita ou pouca profundidade. A sensação de
profundidade é puramente ilusória, mas constitui uma técnica de composição muito
importante.

Linhas dinâmicas: As formas mais dinâmicas de composição, faz uso de linhas


diagonais. Escolhendo um ponto de tomada, uma objetiva que provoque linhas
convergentes ou radiais, pode-se obter uma forte impressão de perspectiva Aérea, as
condições climáticas e atmosféricas( fumaça, neblina) proporcionam uma sensação de
profundidade, já que as cores e a tonalidade da imagem se amortecem segundo
aumenta a distância. As diferentes mudanças cromáticas facilitam a que a perspectiva
aérea sobressaia e destaque.
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Perspectiva aérea

Perspectiva aérea

Retrato

Moça (Rapariga) com brinco de pérola, Johannes Vermeer, 1665.


Johannes Vermeer (1632 - 1675) era um pintor holandês.

Um retrato é uma pintura, fotografia ou outra representação artística de uma pessoa.


O mais famoso exemplo de um retrato é a La Gioconda de Leonardo da Vinci.

Os fotógrafos aprenderam com os artistas plásticos, a famosa regra dos terços, assim
como os cineastas e a televisão.

No retrato clássico, a regra dos terços diz que os olhos da pessoa fotografada devem
estar a altura de um terço superior, assim como a linha do horizonte na paisagem. A
pessoa não deve ficar de frente e no centro, como se faz quando se tira uma foto para
documento. A pessoa deve estar com perfil parcial, costas próxima a uma das
margens e frente voltada levemente para o lado maior da foto, tendo os olhos
direcionados à objetiva da câmera. Olhos baixos significam depressão e tristeza, olhos
altos, indicam altivez e contemplação.
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Não podem fazer-se retratos sem ter em conta o caráter nem o aspecto do indivíduo
ou sujeito. Um bom retrato deve transmitir o estado de ânimo do sujeito no momento
do disparo. É importantísimo observar à pessoa que se pretende retratar.

As imperfeições da aproximação

Ao fotografar a pessoas é muito importante que se lhes veja bem. Há muitas formas
de ressaltar a fisionomia do personagem jogando com a luz, o fundo, a perspectiva e a
composição.

No caso da luz, é importante que o sujeito tenha sombras na cara que ressaltem suas
feições, se não é assim, aparecerá uma cara "plana" sem relevo. Uma luz lateral pode
ajudar.

No caso do fundo, é recomendável tirar-lhe importância fazendo-o impreciso. Desta


forma se ressaltará ao sujeito. Para isso há que contar com uma profundidade de
campo pequena. Há duas formas de diminuir a profundidade de campo, aumentar a
abertura de diafragma (número f baixo), e aumentar a distância focal (zoom alto).

Aumentando a distancia focal com o zoom modificamos também a perspectiva,


cercando o fundo e fazendo a imagem mais plana. Desta forma evitamos deformar a
cara do sujeito.

Quanto à composição, depende de se se quer fazer um primeiro plano ou não. Em


qualquer caso há que tratar de que o sujeito ocupe boa parte da imagem.

A objetiva perfeita para o retrato de rosto é de longitude focal igual ao dobro da


diagonal do formato do fotograma, (80-100mm para o formato 24x36). A objetiva focal
longa, evita as distorções da perspectiva ( o nariz pronunciados) provocadas pela
aproximação excessiva da câmera fotográfica para o rosto.

Nos primeiros planos uma nitidez acentuada pode pôr em relevo possíveis defeitos da
pele do sujeito.
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Para suavizar a imagem se pode colocar um filtro difusor, que contribui ao retrato, um
ar romântico permitindo dissimular as imperfeições do rosto.

Nos retratos a cara ocupará quase toda a cena. É recomendável que se vejam ao
menos os ombros da pessoa.

O fundo do retrato

É muito importante escolher e eleger com cuidado o fundo da imagem, tanto quando
se trabalha em estúdio, como quando se faz na casa do sujeito.

No retrato não devem aparecer elementos que disturben ou linhas que atravessem o
fotograma. O fundo deve ser neutro, para que não se confunda o motivo principal.

Nas fotografias exteriores se recomenda, muros, o céu ou fundos monocromáticos. O


indivíduo não deve permanecer muito próximo do fundo para evitar que se formem
sombras desnecessárias e violentas.

Ambiente de trabalho

retrato ambientado

O fundo deve ser reconhecível, e criar uma composição harmoniosa com o sujeito
principal. O espaço que rodeia ao personagem oprime o plano, e deve permitir
compreender o momento que está vivendo, dentro do ambiente eleito.

As objetivas que melhor se prestam para o retrato ambientado são as normais ou


grande angulares. Com a grande angular ficam focalizados todos os planos e se
dispõe de uma grande profundidade de campo.

O caráter envolvido
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Fazendo uma Fotografia


Fotografando crianças

As fotos de meninos podem dar muita criatividade, obtendo fotografias cheias de


espontaneidade e é preciso e dispensável que o fotógrafo saiba captar o momento em
que expressam maior espontaneidade e dinamismo.

A presença da mãe garante segurança aos pequenos. Recomenda-se não utilizar


flash e aproveitar a luz natural. Em algumas ocasiões o flash de baterias pode resultar
útil.

Há que orientar aos meninos explicando-lhes o funcionamento da câmera e do flash.


Desta forma conseguiremos que não se assustem e estabelecendo amizade com o
fotógrafo. O mais importante é pôr-se a sua altura, isto é podemos realizar a tomada
fotográfica em coque para manter-nosà mesma altura, evitando assim as fotografias
acima de suas cabeças.

Os primeiros planos podem ser espetaculares. Podem-se aplicar os conceitos da


técnica de retratos.

É importante que atuem de forma natural, que estejam fazendo algo. Para não nos
fazer notar se recomenda utilizar uma zoom e fotografar de longe.
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A foto dos meninos

Os meninos costumam aborrecer-se rápido, pelo que


não se lhes pode fazer esperar e que estejam posando durante muito tempo. Há que
lhes deixar mover-se livremente para captar suas expressões e movimentos
espontâneos, que costumam durar instantes ou segundos.

Qualquer brinquedo pode resultar de grande ajuda para entreter ao menino, e fazer-
lhe mais natural. As tomadas fotográficas no exterior costumam ser mais fáceis de
conseguir, já que o menino se esquece da câmera e atua com naturalidade.

Fotografando bebes

BEBÉS são excelentes para a fotografia, já que são expressivos e não se preocupam
com a câmera. Não devemos empenhar-nos em fazê-los posar, sentem-se
magnificamente nos braços de sua mãe ou entre seus brinquedos, mas devemos ter
paciência para captar uma expressão. Costumam sentir-se incômodos sob o calor das
luzes e a sessão deve fazer-se o mais breve possível.
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Fotografando animais

Resulta um pouco difícil fotografar animais. Esta dificuldade se deve à mobilidade


destes. Podem ser animais asustados ou muito ativos, o qual dificulta sua exposição.

Para fazer boas fotografias de animais é imprescindível armar-se de uma boa dose de
paciência. Em certo modo, fotografar animais requer as mesmas habilidades e
técnicas que se necessita para fotografar bebês ou meninos de curta idade.

Se lhes deve fotografar por surpresa ou evitando que detectem nossa presença. Não
obstante os animais domésticos fazem parte da atmosfera familiar e sua atitude terna
ou brincadeira inspira divertidas fotografias. Conseguir que pose um cachorro ou um
gato é bastante difícil, é conveniente situar-nos a uma distancia adequada e esperar
que o animal adote uma postura que nos agrade.

Captar a imagem com rapidez

O animal se expressa com reações imprevisíveis e


espontâneas. Devemos captar a situação com rapidez.

Para evitar fotos movimentadas, devemos utilizar tempos curtos de obturação. A luz
natural é a melhor para fotografar animais, já que a iluminação forçada, assusta-os.
Melhoria dos enquadres se obtêm situando-se à mesma altura que o animal.
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O uso do zoom se faz imprescindível para fazer fotos de animais asustados, já que
nós não poderemos aproximar demasiado.

Em caso de ser animais em movimento, ou animais velozes se recomenda utilizar um


tempo de exposição baixo (aproximadamente 1/125).

Fotografando em condições de mau tempo

Tempestades podem criar um fundo dramático para


fotos da natureza

O mau tempo cria suas próprias oportunidades fotográficas Não guarde sua câmera
simplesmente porque o tempo mudou. Existem muitas oportunidades fantásticas à sua
espera, longe do aconchego do seu lar.

Concordo que é difícil sair de casa quando a temperatura está baixa ou as nuvens
parecem ameaçadoras. Apesar disso, agasalhe-se, pegue sua câmera e capture a
Mãe Natureza revelando uma ampla gama de condições diferentes.

As tempestades podem criar um pano de fundo dramático para as fotos da natureza.

O que procurar

Se você for cético e precisar de inspiração para desafiar os elementos, aqui estão
algumas idéias para convencê-lo a sair de casa:

Espere a tempestade passar e leve o equipamento fotográfico para fora. Procure no


céu visuais fantásticos. Você verá de tudo, desde nuvens escuras e melancólicas a
brechas de luz solar brilhando através das nuvens. Você poderia imaginar uma
seleção mais expressiva de fundos para as suas fotos? Os efeitos criados por uma
boa chuva também são formidáveis e podem fornecer muitas oportunidades
fotográficas. As cores são aprimoradas pela umidade, os objetos e as texturas são
ampliados, e as superfícies se tornam brilhantes e semelhantes ao vidro. Não se
esqueça de procurar reflexos nas superfícies e poças d'água formadas pela chuva.
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Algumas das melhores oportunidades


fotográficas surgem logo depois que a chuva pára.

Explore o mistério de uma manhã enevoada e observe como a paisagem se


assemelha a uma pintura impressionista. A luz é difusa e uniforme, e tudo à sua volta
fica reduzido à sua forma essencial. Em uma neblina forte, procure formas distintas
que se destacarão contra o fundo enevoado.

Capture a imagem da silhueta de uma árvore sem folhas contra um céu escuro ou
ameaçador. Encontre uma parte interessante da árvore e isole-a. As linhas, as
texturas e o clima vão cativar o seu público.

Depois de uma nevasca, aventure-se em um mundo novo, totalmente encoberto por


um manto branco. Use essa nova perspectiva em seu benefício. Observe que as
árvores ficam totalmente diferentes cobertas de neve. Mesmo uma leve camada de
neve pode mudar a iluminação e criar efeitos fotográficos interessantes. A combinação
da neve branca com o céu azul é muito bela, mas não se esqueça de animar a cena,
de vez em quando, com composições interessantes, como árvores e cercas, ou um
padrão de cores brilhantes.

Os menos corajosos, não devem se desesperar. Vocês não vão perder tudo por ficar
dentro de casa. Janelas com pingos de chuva ou cobertas com gelo são temas
interessantes e também podem servir como filtros exclusivos. Para aplicar um efeito
texturizado a um tema externo, focalize o objeto a ser fotografado, que está além das
gotas de chuva ou do gelo na janela, e tire a foto.

Aspectos técnicos

Chuva e mau tempo Como há menos luz disponível nos dias nublados, carregue
consigo um equipamento fotográfico que maximize a sua capacidade de capturar
belas fotos em condições de pouca luz.

Use uma lente de abertura máxima, como f/2.8 ou superior.

Se as condições do tempo estiverem muito ruins, com nuvens escuras, utilize um filme
de alta velocidade, como o ISO 400 ou 800, por exemplo. Em um dia com nuvens
claras, você pode usar um filme de velocidade baixa ou média, como o ISO 100 ou
200.

Tenha um tripé e um cabo de disparo à mão, ou use a função de disparo automático


para tirar a foto.
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Se quiser parar os pingos de chuva no ar, capturar os galhos balançando ou congelar


pequenas ondulações na superfície das poças d'água, você precisará utilizar uma alta
velocidade de obturador e um filme de velocidade média ou alta. Tente 1/125 de um
segundo ou mais.

Silhuetas de árvores

Quando estiver fotografando a silhueta de uma árvore, você pode ter várias
abordagens e quase sempre terminar com uma foto fascinante. Utilize um lente de
zoom ou teleobjetiva para tirar fotos à distância ou se agache embaixo da árvore com
uma grande-angular e bata a foto mirando diretamente para cima. Se estiver tirando a
foto debaixo da árvore, use uma abertura pequena, como f/16, para obter maior
profundidade de campo. Todos os galhos aparecerão nitidamente na foto contra o céu.

Neblina

A neblina aparece em geral pela manhã ou ao entardecer, por isso não perca a
oportunidade de fotografar uma paisagem enevoada por causa de uma má
programação. A neblina ocorre em situações de pouca luz e agrava esta condição, por
isso você deve levar consigo o mesmo tipo de equipamento listado acima para dias
nublados.

As medições fotográficas em condições de neblina podem ser


enganosas. Algumas câmeras podem medir a situação corretamente, outras não. As
câmeras que não fazem a medição correta tendem a ler o cenário geral como
brilhante, por isso recomendam uma exposição que o escurecerá para chegar a um
tom médio. Portanto, alterne a posição da lente nas duas direções (direita e esquerda)
para obter uma representação fiel da cena.

As medições fotográficas podem ficar distorcidas em cenas com neblina.


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Alterne a posição da lente para a esquerda ou para a direita a fim de garantir uma
correta exposição das imagens.

Neve

Fotografar em um ambiente com neve apresenta problemas de medição semelhantes


aos da neblina. A sua câmera talvez não meça a cena corretamente e, se isso
acontecer, ela tenderá a recomendar uma exposição por tempo insuficiente que fará
com que tudo pareça estar em tom médio. Mas a neve é branca, não cinza médio, por
isso você vai precisar alternar a posição da lente para conseguir tirar a foto desejada.

Faça uma abertura de um a três no diafragma — de f/16 a f/11 ou f/8, por exemplo,
dependendo da iluminação. E, se essa for a primeira vez que você usa a sua câmera
nessa situação, anote as definições. Desse modo, da próxima vez, você saberá ajustar
a exposição da foto. Para obter mais informações sobre como medir cenas de neve,
não deixe de ler: Dominando o básico: Exposição.

Nas cenas com neve, a posição do sol afetará o ambiente e o resultado final da sua
fotografia. Se você tirar fotos longe do sol, obterá mais nitidez e detalhes do que se
elas fossem tiradas de frente para o sol. Se você estiver fotografando na luz do sol, o
uso de filmes de baixa ou média velocidade (ISO 25 a ISO 200) fornecerá uma melhor
definição.

Cuidados com a câmera

Proteja bem as câmeras em condições chuvosas e de muito vento.


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Chuva e neblina

É extremamente importante proteger a sua câmera contra umidade, porque ela pode
afetar os componentes eletrônicos e causar corrosão. Aqui estão algumas maneiras
de proteger o seu equipamento:

Use um guarda-chuva ou prenda um ao seu tripé.

Compre uma bolsa fotográfica à prova d'água ou um estojo impermeável para a


câmera.

Coloque um saco plástico transparente em volta da câmera com um orifício para a


lente. Prenda o saco plástico ao redor da lente com um elástico.

Para fotos rápidas, proteja a câmera com uma capa de chuva, remova a capa para
fotografar e depois coloque-a de volta.

Use um protetor de lente para evitar que ela seja atingida pela chuva e leve um pano
macio e absorvente para limpar os pingos de chuva da lente e da câmera.

Não arme nem desarme a câmera com as mãos molhadas.

Não se esqueça de que a neblina é úmida e pode causar os mesmos danos causados
pela chuva. Se você estiver fotografando em um dia de neblina forte, siga as
instruções apresentadas acima para proteger a sua câmera.

Quando tiver terminado de fotografar em condições de chuva ou neblina, seque


qualquer gota deixada sobre a câmera e a lente antes de guardá-las. Se estiver
fotografando em condições muito úmidas ou perceber que a câmera ou a lente ficaram
molhadas, acondicione-as com sílica-gel em uma bolsa plástica vedada durante 24
horas para secar, antes de guardar o equipamento.

Neve e frio extremo

Quando estiver tirando fotos no frio ou na neve, use o mesmo bom senso empregado
nas situações de chuva ou neblina. Proteja a sua câmera contra o ar frio ou a neve
que cai, mantendo-a coberta e sob o seu casaco entre uma foto e outra. Evite respirar
na lente ou no visor, porque a umidade da sua respiração poderá causar a formação
de gelo na parte externa ou interna do vidro. Se a câmera ficar molhada, seque-a
seguindo as instruções contidas na seção anterior.

Se a sua câmera ficar gelada, não tente aquecê-la rapidamente dentro de casa. Isso
poderá causar condensação na lente ou no filme. Em vez disso, deixe a câmera
gelada em um local fresco para que ela possa se aquecer lentamente. Se você tiver
usado um estojo ou bolsa ao ar livre, deixe a câmera embalada, de modo que tanto a
máquina quanto a bolsa possam se aquecer lentamente até chegar à temperatura
ambiente. Para obter mais detalhes sobre os cuidados a serem tomados com a
câmera, consulte: No limite: quanto tempo sua câmera agüentaria?

Baterias e tempo frio não combinam, e você não vai querer ficar sem energia quando a
foto da sua vida aparecer diante de seus olhos. Sempre leve consigo baterias
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sobressalentes e mantenha-as aquecidas no seu bolso. Se você alternar entre as


baterias sobressalentes aquecidas e as da sua câmera, poderá aumentar o tempo da
sua sessão de fotos em temperaturas baixas.

A neve pode destruir um tripé. À medida que o seu tripé afunda na neve, a pressão faz
com que as pernas cedam. Portanto, não abra completamente as pernas do tripé
antes de fincá-lo na neve. Se forem completamente abertas antes do tempo, as pernas
do tripé poderão quebrar por causa da pressão exercida no tripé, à medida que ele
afunda na neve. Se estiver se sentindo criativo e jeitoso, você pode fazer raquetes de
neve baratas para o seu tripé com itens encontrados em lojas de ferragens locais.

Cuidados com o filme

Umidade extrema

Recomenda-se armazenar o filme em local fresco e seco, e ele deve ser revelado o
mais rápido possível depois de usado para fotografar. Se não for possível revelar o
filme exposto imediatamente e você estiver em um ambiente extremamente úmido,
embale o filme exposto com um dessecativo durante 24 horas antes de guardá-lo em
um recipiente hermético. Tome cuidado com o filme em condições extremamente
secas. Se você avançar ou rebobinar manualmente o filme, faça-o de forma suave e
lenta. A eletricidade estática causada pelo movimento rápido pode criar listras nas
suas fotos.

Temperaturas extremas

Como as flutuações extremas de temperatura podem danificar o filme exposto, não


deixe o filme em locais onde a temperatura fique extremamente quente ou fria. O filme
pode ficar frágil em condições muito frias, e as temperaturas quentes degradam a
emulsão do filme. Se você estiver fotografando em condições extremas, armazene o
filme exposto e o não-exposto em um recipiente isolado, como uma bolsa de
piquenique isolada.

Fotografando animais na natureza

Para fotografar animais em liberdade há que ter muita paciência e sensibilidade. Nas
fotos de animais há que tomar as mesmas pautas que nas pessoas.. , descobrir a
personalidade e tratar de coloca-la.
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Não podemos pedir a um animal que sorria, ou que se esteja completamente imóvel
ou que se coloque num lugar iluminado que nós desejamos, para isso devemos
esperar e aprender a antecipar-nos a seu comportamento.

É necessário saber determinar ou transmitir sobre o animal seu estado: a indefensão


de um cachorro recém nascido, a nobreza de um leão ou a ternura de uma criança
graciosa. Devemos procurar a composição, a luz e o enquadre que ressaltem estas
qualidades investindo o tempo que se precise.

Os pássaros ou aves que vivem em parques, em jardins ou em estanques estão


acostumados à presença do homem. Camuflándo-se entre folhas, matorrais e a
vegetação do habitat, resulta bastante singelo tomar boas fotografias.

É preciso tomar as fotografias com uma teleobjetiva,


para evitar aproximar-nos demasiado e assustá-los.

Os animais em cativeiros, que se encontram no zoo, ou e um safari, pode-se fotografar


aproximando-se com prudência. Normalmente não temem ao humano.

Para evitar barreiras ou outros elementos indesejados, há que escolher um ponto de


tomada alto e abrir muito o diafragma, para diminuir a profundidade do campo.
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Fotografando paisagens: primaveras e outonos

Fotografar paisagens não resulta demasiada dificuldade técnica, bem mais criatividade
e muito importante a considerar é o enquadre, a luz, as condições atmosféricas e as
variações cromáticas.

Uma paisagem singular vem pelo contraste das cores, e harmonia de suas curvas,
convergência das linhas, a perfeita combinação de formas e cores. A repetição rítmica
dos elementos também os fazem muito particulares.As melhores estações influem
sobre uma imagem. A primavera e suas cores são brilhantíssimas, enquanto em verão
a vegetação se seca e é conveniente por tanto aproveitar as horas da manhã quando
o orvalho intensifica as cores.

Fotos de paisagens: outonos

No outono a paisagem assume tonalidades cálidas e douradas, nesta estação se


podem realizar tomadas espetaculares. Melhores condições de luz se encontram pela
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manhã antes das onze e pela tarde depois das três. A luz tem uma angualação que
ilumina os contornos, como a superfície dos objetos.

Fotos de paisagens: invernais

O inverno, com seus dias frios, favorece


a fotografia de extensas paisagens.

Tecnicamente só há que ter em conta:

A abertura do diafragma tem de ser pequena (número f alto), para obter uma
profundidade de campo e ver nítida toda as cena.

Distância focal pequena (zoom baixo), para obter imagens panorâmicas. É ademais
mais singelo enfocar se temos objetos intermediários.

Aplicar a regra 1/3 - 2/3 para situar o horizonte nos terços da fotografia. Há casos, por
exemplo com reflexos em lagos (imagem direita), nos que não se tem porquê utilizar
esta regra.

Fotografando a planície

A planície, é uma fotografia numa zona aberta, deve comunicar a sensação de espaço
e liberdade. O céu domina a extensão e se ressalta, baixando a linha do horizonte. O
ponto bom da tomada, deve ser bastante alto, para evitar que se sobreponham as
linhas de fuga da paisagem.
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Os elementos significativos, como as alpacas, e restantes da vegetação ou animais


pastando evidenciam a vastidão da planície. Os muros e cercas fragmentam a
paisagem criando interessantes motivos geométricos.

Fotografando o bosque

Os diferentes elementos que conformam o bosque, resultam muito confusos. Há que


procurar um claro ou algum detalhe que possamos isolar.

São de especial interesse os contrastes criados pelas diversas espécies de árvores


que o formam.

A luz se filtra através das árvores, criando sensações entre a luz do sol e as folhas
muito especiais. As folhas das árvores retém a luz vermelha e podem provocar um
verde dominante na imagem. Se se produz isto, é conveniente colocar na objetiva um
filtro de correção 20 de vermelho ou de magenta. As diferentes espécies de árvores no
mesmo bosque criam contrastes interessantes.

Fotografando o mar

Captar a atmosfera de uma paisagem marinha, não


é nada fácil. Os reflexos produzidos pela água, as condições atmosféricas a hora do
dia, influem de modo determinante no efeito da imagem.

As ondas chocando contra as rochas formam apaixonantes cenas na água. Para


congelar o movimento, tem-se de utilizar um tempo rápido (mínimo 1/250 seg). O filtro
polarizador elimina os reflexos, e cria imagens saturando a cor do céu e o mar.
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Fotografando paisagens: A neve

As melhores condições ambientais para fotografar paisagens nevadas, dão-se com um


céu e sol direto.

Para estabelecer a exposição correta há que realizar uma medição sobre uma
cartolina de cor cinza, porque tanto o céu como a neve, com sua intensa luminosidade
falseiam o cálculo da exposição.

Fotografando o nevoeiro

As imagens se obtêm com a luz do sol oblíqua, já que estas, formam sombras
alongadas que põem em relevo a profundidade da paisagem e a suavidade da neve.

Quando se realiza uma fotografia em costas muito altas, é aconselhável utilizar um


filtro ultravioleta para evitar as sombras azuis e outro filtro polarizador para saturar o
céu.
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Fotografando a bruma

O nevoeiro posa nos vales, pelo que costuma ser suficiente,


baixar uns verdadeiros metros para desfrutar de um espetáculo ambiental.

Tem o aspecto de um mar tranquilo no qual só despontam os elementos mais


elevados da cidade ou do campo.

A bruma que se concentra nos vales, montanhas ou em cima da água, permite realizar
atraentes imagens.

Fazendo fotos do céu

O céu, tantas vezes imóvel em nossas fotografias, é um elemento fotográfico com


grande capacidade de sugestão.

As nuvens e as horas o transformam continuamente. Converte-se de uma tonalidade


rosa ao branco, azul intenso durante o dia e vermelho intenso ao por do sol. Nuvens
suaves e nublados tempestuosos vestem de forma elegante e espetacular uma
composição fotográfica, nas quais se pode fazer navegar o inimaginável e produzir
uma fantasia majestosa.

As nuvens, adiante do sol criam fortes contrastes.


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Fotografando raios, arco íris

O arco íris: As magníficas cores do arco íris são produzidos pela refração dos raios
do sol, nas diminutas gotas de água suspendidas no céu. O mesmo fenômeno se pode
ver cercando de alguma cascata ou de uma fonte. Para uma correta tomada
fotográfica, há que valorizar a luminosidade do céu e efetuar mais de uma exposição.

Raios: Os raios são particularmente difíceis de fotografar. A câmera deve estar


montada sobre um tripé e orientada em direção à parte do céu de onde se produzem
freqüentemente descargas elétricas, ou mais bem dito reflexos. O obturador deverá
permanecer aberto até o desaparecimento do reflexo. Se se dispara num momento
qualquer e se mantém o disparador pressionado, isto é, o obturador aberto, no
instante em que aparece um relâmpago este se imprime na película e se deixa de
disparar. Se se desejar, podem-se combinar vários relâmpagos mantendo o disparo
durante o tempo necessário para que apareçam estes ou utilizando multi exposição.
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Fotografando o crepúsculo

A imagem por excelência, o pôr-do-sol, é um colorido com tinturas cálidas. Ideal para
silhuetar um plano ou imagem. As imagens mais interessantes se tomam quando as
nuvens cobrem parcialmente o sol criando assim um forte contraste. As águas no
crepúsculo se refletem como um espelho e se fundem no céu.

Como fotografar o pôr-do-sol

Fotografar o pôr-do-sol (ou o nascer) é um dos temas mais explorados em fotografia.


A mídia publicitária impressa está repleta de imagens de pessoas, animais e outras
cenas envolvendo este que é um dos mais belos momentos da natureza.

Fotografá-lo não é tarefa muito difícil, porém exige alguns cuidados técnicos para se
conseguir uma bela foto. A beleza de um pôr-do-sol está relacionada a vários fatores,
que incluem a localização geográfica, clima, época do ano, metereologia, etc.
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Geralmente as melhores fotografias de pôr-do-sol são obtidas com teleobjetivas acima


de 200 mm. Quando mais poderosa a lente, melhor o efeito conseguido. Além de
aproximar o sol (e aumentar seu tamanho), a tele permite encurtar as distâncias
relativas entre os objetos, realçando o plano de fundo em relação aos elementos do
primeiro plano.

Um outro aspecto a ser abordado é o da fotometragem. Para se obter uma


fotometragem correta uma boa dica medir a luz nas áreas adjacentes ao sol, ou seja,
elimina-se o sol do enquadramento da foto e mede-se o céu, que deve estar amarelo
ou avermelhado, pois é ele que vai dar vida e dramaticidade para a imagem.

Como o sol tem uma luminosidade muito intensa, a medição feita sobre ele irá produzir
uma fotometragem equivocada para este tipo de imagem. Em câmeras manuais, que
só possuem fotometragem geral da área do visor, basta movimentar a câmera e
enquadrar o céu sem o sol. Câmeras eletrônicas que possuem medição parcial (spot
meter) facilitam mais o trabalho, pois pode se medir exatamente a área do céu que se
deseja que fique com a luz correta.

Ficha técnica: Câmera Olympus OM-1, lente 200mm f4 Zuiko, velocidade 1/125s,
abertura f8. Filme Kodak Ektachrome 100 puxado p/ 400
Foto: Marcos Peron/Virtual Photo

Fazendo fotos na água

A água chega a criar efeitos realmente espetaculares e surpreendentes. A água


resulta muito agradecida nas fotografias.

É singelo retratar o movimento desta numa fonte ou em um rio, mas sempre fica a
escolha do fotógrafo ou amador de como fazê-lo.
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Se a superfície da água está encrespada pelo vento, a reflexão produz efeitos muito
particulares que podem acentuar-se mais, usando um diafragma muito aberto.

Reflexos interessantes com a água

Pode-se chegar a congelar o movimento da água utilizando um tempo de exposição


muito reduzido,( 1/250. )

Também se pode fazer uma exposição longa, ( 2 segundos), para esfumaçar a água.
Para isso é necessário um tripé.

Em caso de fotografar gotas, pode-se fazer brilhar utilizando o flash.

O motivo refletido resulta sempre menos luminoso do que o real, por este motivo é
necessário expor de modo correto para destacar um ou outro.

Resultam muito estéticas as gotas de água de perto.


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Fotos da natureza no inverno

A natureza durante a estação invernal, manifesta-se nua e um pouco triste.

Em mudança, basta uma geada noturna para encontrá-la ao dia seguinte,


elegantemente decorada com surpreendentes bordados de geada. O gelo, ademais
oferece um motivo perfeito para realizar interessantes composições abstratas.

Quando a temperatura desce alguns graus abaixo de zero, aconselha-se levar pilhas
de reposição, já que o gelo pode inutilizar temporariamente as que estão em uso.
Algumas câmeras oferecem a possibilidade de utilizar um alimentador externo que
devemos manter protegido. O frio é o principal inimigo, das pilhas, do azeite que
lubrifica o equipamento e o filme. Para manter a câmera quente, a levaremos
protegida sob uma superfície que a proteja, anorak, etc. e só apanharemos quando
vamos efetuar uma fotografia.

Os glaciares e as montanhas nevadas, devido à cor branca induzem o exposímetro a


sub expor a cena, deveremos compensar esta sobre-exposição. Com o gelo se podem
criar fascinantes fotografias inclusive nos motivos menores, fazendo-os significativos.
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Fotografando arquitetura

A arquitetura nos brinda com excelentes oportunidades para a fotografia, mas não é
um campo fácil. Casas, palácios, igrejas, monumentos, multidão de detalhes
arquitetônicos isolados, impressionam-nos pela beleza de suas magnitudes e
proporções.

Um bom estudo e conhecimento dos elementos destes estilos arquitetônicos é


fundamental, junto com o domínio de uma série de pontos práticos. A função de um
edifício pode determinar a forma de fotografá-lo. O interior de uma igreja, ou catedral
caracterizam-se pela magnitude de seus elevados arcos e abóbadas e toda a arte que
desprende destes monumentos.

O ponto de vista é muito importante também para a tomada e iluminação dos frontais.
Saber destacar a simetria de uma construção, ou as linhas de uma construção e a
forma de um conjunto de casas, é imprescindível neste campo.

As diferentes horas do dia e as condições do céu produzem efeitos muito diferentes.


A luz do sol credita em muitos casos uma iluminação adequada para realizar
fotografias de arquitetura.
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Para não mudar as vezes a perspectiva, uma vez escolhido o ângulo adequado que
desejemos para a tomada, devemos montar a objetiva com a focal idônea, para fazer
o motivo e completar nosso fotograma.

O ritmo da arquitetura. A arquitetura está cheia de desenhos pelos diferentes


materiais que inclui em sua construção, em especial os edifícios antigos e as jóias
históricas.

O mosaico de muitos edifícios acordam uma boa tomada


e emolduram algum motivo, como uma janela centrada entre mosaicos.
Deveremos procurar também os diferentes valores tonais de cada fachada. Os arranha-
céus ilustram muita profundidade e os planos de fuga nos introduzem grande variedade,
no que se refere a um conjunto de janelas, o enquadre nos sugere um caráter
interminável destas estruturas.

Fotografando áreas urbanas

Em povos e cidades, tanto em edifícios antigos como modernos, estimulam a criação


de imagens fotográficas singulares. As formas e linhas da arquitetura urbana
constituem por elas mesmas, interessantes imagens.

As linhas retas da arquitetura moderna constituem muitas formas geométricas que


podem contrastar-se com edifícios de outra época.

É importante saber refletir o ambiente dos edifícios ou das ruas fotografadas. É


importante tomar fotografias através de uma janela de um andar ou de um restaurante,
já que a luz ambiente é inferior à exterior ( contraluz ). Calculando a exposição sobre a
paisagem, pode-se chegar a obter a silhueta de uma janela e os motivos que há por
dentro.
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Na fotografia urbana, o natural como o artificial ou em


ordem ou o caos, são temas muito habituais nesta classe de fotografia.

Quando a luz escasseia e se mistura com vitrines, faróis de carros, neons, janelões,
aumenta a sensação do típico frenesi urbano

Contrastes e detalhes urbanos

O estabelecimento de contrastes e comparações, são


um bom procedimento para refletir lugares. Podem abrigar desde a simples relação
entre bairros novos e velhos, até o confronto de estilos de vida. As casas cuidadas,
podem comparar-se com outras de ruinoso estado.

Detalhes, outra aproximação à cidade é fotografar seus detalhes humanos, sem


fotografar diretamente os habitantes. Umas escadas gastas, os nomes dos timbres, as
pintadas numa parede, anúncios publicitários, sinais, sugerem atitudes e formas de
vida. Todos estes detalhes resultam favorecidos se se observam juntos.

Fotografando interiores
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Os espaços reduzidos obrigam a utilizar objetivas gran angulares, mas se aconselha


não forçar a perspectiva. Em condições normais se procura o ponto de vista mais
longínquo para utilizar uma focal longa.

Em muitas ocasiões a luz ambiente resulta escassa, e é necessário iluminar as zonas


mais escuras utilizando painéis brancos espelhos ou a luz do flash. Quando se utilizam
lâmpadas de flash há que de tentar não criar sombras duras.

A imagem deve resultar totalmente nítida, para isso tem-se que trabalhar com
diafragmas muito fechados e criar a máxima profundidade do campo. Os tempos de
exposição são geralmente longos.
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Em ambientes de interiores muito amplos há que recordar que a luz do flash não cobre
toda a superfície de reflexo. É importante e se deve ter o obturador aberto.

Fotografando a natureza morta

A natureza se define a objetos inanimados. Neste campo se permite uma liberdade


absoluta. A natureza morta é uma composição artística de diferentes objetos sobre
fundos artificiais ou superfícies naturais, com o fim de criar diferentes formas e luzes.

Devemos tentar escolher elementos relacionados de alguma forma mais singela


possível, a composição deve fazer-se peça a peça, observando no enfoque.
As relações entre objetos e com bordas do negativo são decisivas, como o são as
sombras do fundo.

Criação de bodegones.

A combinação de elementos, escolhe-se em base às cores, tonalidades e diferentes


formas. Normalmente as fotos de natureza morta se realizam no estúdio, ainda que
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também na natureza se encontrem composições com imagens muito harmoniosas e


equilibradas. Velhas coleções de objetos em cima de uma superfície, ou numa vitrina,
uma vitrine, bocados de ferros, elementos de madeira na superfície do mar. A
redondez de um objeto, de um tubo, uma chave etc.

Iluminação e ritmo

Na fotografia morta, a repetição de elementos aumenta o interesse obrigado ao ritmo


na repetição do elemento ou elementos em concreto.

Fotografando shows, teatro e dança

Para fotografar estes eventos o fotógrafo tem que levar em conta as condições de
iluminação que irá encontrar em cada situação.

Na maioria dos casos teremos uma iluminação artificial criada pelos refletores, para a
qual deve-se escolher um filme de alta velocidade (ISO 800 ou superior). Pode-se
optar também pela puxada do filme. Por exemplo: usamos um filme de ISO 800 e
regulamos a câmera para ISO 1600 (puxada de 1 ponto) ou ISO 3200 (puxada de 2
pontos). Esta informação deverá ser repassada ao laboratório que irá revelar o filme,
para que sejam feitas as alterações necessárias no processamento.

Um cuidado extra deverá ser tomado na hora da fotometragem. Em muitos casos os


cenários de shows e espetáculos de teatro apresentam grandes áreas escuras, que
podem interferir na fotometragem quando se faz uma tomada geral. O ideal é fazer a
leitura com o modo spot meter, disponível na maioria das câmeras eletrônicas,
fazendo a medição nos atores ou em objetos que fazem parte do cenário. Se a sua
câmera é mecânica, e só fotometra o visor inteiro, basta corrigir a leitura, ou seja,
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fechar a lente em 1 ou 2 pontos, pois as grandes áreas escuras nos dão uma leitura
de super-exposição.

Mostramos abaixo 3 exemplos de fotos deste tipo e como foram feitas:

Uma dica para shows musicais é aproveitar o efeito causado pela iluminação que
incide sobre a fumaça de gelo seco que é lançada no palco. Deve-se esperar o
momento certo, quando a fumaça toma conta de todo o palco e o efeito fica mais
acentuado.

Nesta foto de um show do grupo PatoFu este efeito pode ser observado, sendo muito
utilizado pelos fotógrafos para fotos gerais dos espetáculos, criando um elemento
pictórico que preenche toda a área acima do palco onde estão os músicos.

A fotometragem foi feita no corpo dos músicos, para uma correta exposição.

Ficha técnica: Câmera Nikon F4; velocidade 1/125; lente Nikon-Nikkor 180 mm f2.8;
abertura f2.8; filme Kodak Ektapress 800

Nesta fotografia da atriz Suzana Faine, o enfoque foi


dado na expressão do personagem.

Em fotos de teatro o fotógrafo deve estar atendo à representação dos atores,


buscando expressões fortes que possam passar toda a emoção da cena.
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Neste tipo de foto a fotometragem é mais simples, visto que estamos usando uma tele
e o enquadramento esta bem fechado.

A exposição foi levemente super-exposta em 1 ponto, visto que a maquilagem era


predominantemente branca, no intuito de conseguir uma foto mais contrastada.

Ficha técnica: Câmera Olympus OM-1; velocidade 1/125; lente Olympus-Zuiko 200mm
f4; abertura f5.6; filme Kodak TMax 400 puxado para 1600

Para fotos de ballet é imprescindível o uso de uma lente


clara. Na maioria dos espetáculos a iluminação é tênue, o que nos obrigada a
trabalhar com grandes aberturas do diafragma.

Outro limitante é o movimento dos bailarinos, o que nos obriga a utilizar velocidades
na casa dos 1/250, para congelar os movimentos. Baixas velocidades criam efeitos
interessantes também, captando o movimentos dos bailarinos e criando imagens mais
abstratas.

A fotometragem foi crítica, visto que tínhamos no palco uma grande área escura e
apenas um foco de luz.

Ficha técnica: Câmera Olympus OM-1; velocidade 1/250; lente Olympus-Zuiko 50mm
f1.2; abertura f1.2; filme Kodak TMax P3200
Fotos: Marcos Peron/Virtual Photo
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Como fazer uma dupla exposição

A dupla exposição é um recurso muito usado para se criar efeitos especiais nas fotos.

Para conseguí-la, você precisa ter uma câmera que disponha deste recurso, que é
comum nos modelos profissionais, porém não tão frequente nas câmeras amadoras.

A dupla exposição consiste em expor o mesmo fotograma duas vezes, ou seja, você
bate uma foto e, em seguida, bate outra em cima da anterior.

O mecanismo na câmera que permite a dupla exposição libera o obturador sem que o
filme avance, permitindo que você acione o disparador e faça uma segunda imagem
no mesmo local em que foi feita a primeira.

Para conseguir uma imagem interessante usando esta técnica é preciso tomar alguns
cuidados. Veja no exemplo acima: a foto mostra o perfil de um prefeito recém eleito,
fundido com a imagem dos correligionários que comemoravam a sua vitória. O objetivo
da imagem era passar a idéia de que o político estava em sintonia com os eleitores
que o elegeram, sua imagem emerge do meio deles, em uma sinergia perfeita.

Pata obter a imagem, primeiro foi feita a foto do candidato no momento em que ele
dava uma entrevista. A situação era perfeita, pois havia um foco de luz em seu rosto e
o fundo estava sem iluminação, logo somente a imagem de seu rosto foi gravada no
filme, ficando o restante do negativo sem ser impressionado, pois esta área estava no
escuro, sem nenhuma luz.

Em seguida foi feita a foto dos eleitores nas arquibancadas do local onde se
comemorava a vitória. Note que, na área onde não havia luz na primeira foto tirada,
apareceram perfeitamente os eleitores e somente no perfil do candidato, as imagens
se fundiram.

Este é apenas um exemplo desta técnica. Você pode usá-la em várias situações,
criando imagens duplicadas de pessoas ou objetos, levando sempre em conta as
condições de luz do ambiente e sua criatividade.
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Ficha técnica: Câmera Nikon F4. Lente Nikkor 80-200mm f2.8. Filme Fujicolor
Superia 400 ASA. Primeira exposição: Velocidade 1/60s, Abertura f5.6, luz ambiente.
Segunda exposição: Velocidade 1/60s, Abertura f2.8, com flash SB-28 via TTL.
Foto: Marcos Peron/Virtual Photo

Como fazer Grafismo em Fotografia

Grafismo

O grafismo é uma técnica usada para criar imagens abstratas e com composições
geométricas. Geralmente são fotos de forte apelo gráfico, que retratam detalhes
arquitetônicos de construções, objetos coloridos ou situações em que vale mais a
forma do que o conteúdo.

Na foto ao lado, biquines à venda por um ambulante em uma praia


dão origem a uma imagem multicolorida e geométrica.

Note no esquema de construção da imagem mostrado no pé da página: podemos


observar vários círculos, cada um com um triângulo em seu interior.

A criação de grafismos é muito útil para exercitar a composição e o enquadramento


em fotografia. Você tem um retângulo em branco para preencher e usando formas
geométricas fica mais fácil dividir e equilibrar os elementos dispostas na imagem.
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Veja o outro exemplo:

a disposição dos espanadores, contra o fundo da porta de metal,


forma um triângulo e dentro deste podemos imaginar uma série de linhas retas
paralelas

Use os grafismos para exercitar e educar o olhar, para ver as formas geométricas nas
situações em que fotografa. Na hora de fazer um retrato, por exemplo, você terá
facilidade em dispor os elementos da imagem e construir uma boa foto.

Ficha técnica:
Câmera Nikon FM2. Lente Nikkor 80-200mm f2.8.
Filme Fujichrome Provia 100 ASA.
Foto 1: Velocidade 1/500s, Abertura f5.6.
Foto 2: Velocidade 1/125s, Abertura f4.
Fotos: Marcos Peron/Virtual Photo

Fotografando do ar

As fotografias projetadas do ar, situam-nos geograficamente e com freqüência nos


permitem observar elementos muito familiares de um modo mais original.

Imagem de uma câmera aeorográfica, Museu da Aviação em Madri

Podem-se fazer desde aviões comerciais, ainda que um pequeno avião é bem mais
apropriado já que permite controlar melhor por onde e de que altura se está voando.

Se puder escolher entre um avião comercial, aconselha-se colocar-se ao lado


contrário do sol, e adiante das asas, frente a uma janela limpa. Melhores imagens se
obtêm durante o decolar do avião, ou bem durante o processo de aterrisagem Ainda
que de uma maior altura, podem-se realizar tomadas verdadeiramente espetaculares
sobre esplêndidas paisagens rochosas com seus imensos acidentes geográficos.
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As câmeras especiais, localizadas e instaladas em aviões através de suportes


antivibratórios, encontram-se equipadas com várias lentes e grandes carregadores de
filmes. Utilizam-se em inspeções de superfícies extensas de terreno para cartografia,
na análise do crescimento das cidades para sua posterior urbanização, na descoberta
de restos de antigas civilizações e para observar a Terra e a distribuição da fauna e da
flora.

As câmeras montadas nos satélites também se utilizam para este tipo de fotografia. A
vigilância e o reconhecimento militar é uma aplicação especial da fotografia aérea.
Alguns satélites de reconhecimento, estão provistos com potentes teleobjetivas que
produzem imagens de alta definição, com os que podem observar-se automóveis e
inclusive objetos menores.

Os métodos fotográficos modernos desde satélites, que até à pouco tempo eram
utilizados quase exclusivamente com fins militares, de espionagem e meteorológicos,
são empregados, cada vez mais, pelos geólogos, para descobrir recursos minerais e
pelas agências de notícias com o fim de obter fotografias instantâneas sobre
acontecimentos que se produzem em qualquer parte do mundo.
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A fotografia aérea, está muito relacionada com o desenho. Enfocando quase desde a
vertical, pode-se transmitir informação além de compor uma imagem de grande
interesse gráfico. Se realiza uma fotografia aérea de um pequeno avião ou helicóptero,
há que disparar a 1/500 de segundo ou mais.

As fotografias aéreas são na realidade fotografias de paisagens, que se podem tratar


como se estivéssemos disparando de um alcantilado.

Quando se tomam fotografias de pequenos aviões, há que procurar bem os detalhes


na paisagem que temos diante de nos, e criar seu centro de interesse. Se o céu é
atraente ou espetacular, fará parte da composição. Há que ter especial atenção aos
desenhos que criam cor e formas.
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Fotografando sob a água

A vida marinha é mais abundante nos primeiros 10 m, profundidade que atinge o


snorkel (aparelho respiratório usado pelos mergulhadores).

Para fotografar maiores profundidades, é indispensável o escafandro autônomo. O


melhor modo de proporcionar fundo às fotografias, é trabalhar numa gruta, nas
condições ótimas que se faz imprescindível o flash.

Quando a visibilidade é baixa, devemos aproximar-nos mais. Para poder aproximar-se


ao máximo e não ter muita água em nossa objetiva, precisamos de uma grande
angular.

Fotografia marinha
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As câmeras submarinas, precisam de uma caixa ou carcaça herméticamente fechada,


com uma janela de cristal ou de plástico adiante da objetiva. Durante as horas diurnas,
podem-se tomar fotografias a profundidades de até 10 metros. Para tomadas mais
profundas se precisa luz artificial, como a do flash eletrônico ou focos. A qualidade das
fotos depende da clareza do água. Em águas turvas ou cheias de partículas, que
refletem a luz, estas impedem fazer fotografias, exceto primeiros planos. Neste meio,
os fotógrafos costumam utilizar objetivas de grande angular para compensar o efeito
de aumento que se produz embaixo da água (tudo parece estar mais de 25% próximo
do que está na realidade).

Isto se deve ao nível de refração na água, é maior do que no ar. Captar com uma
câmera a beleza do mundo aquático é uma atividade popular entre os aficionados ao
submarinismo. As câmeras especiais submarinas, com carcaças altamente resistentes
à pressão, utilizam-se também para a exploração marinha a grandes profundidades.

As águas pouco profundas acomodam as melhores paisagens submarinas, que se


encontram ao alcance de qualquer banhista ou nadador, sempre que se encontre
provido de um tubo. Para nadar em volta dos peixes há que nadar muito lentamente
para evitar assustá-los.

Também embaixo da água se realizam Macrofotografia empregando lentes adicionais


ou tubos de extensão. A objetiva adequada é uma 50 mm, é útil para fotografar
motivos bastante estáticos, enquanto para peixes é preferível uma focal de 105 mm.
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Fotografando o firmamento

Podem tomar-se fotografias do céu pela noite com uma câmera corrente montada num
tripé ou com um telescópio sofisticado.

O principal problema é quando o sujeito nunca está quieto, à medida que a terra gira
sobre seu eixo, o campo de visão de uma câmera ou de um telescópio fixos varrem o
céu. As estrelas deixam um rastro luminoso cuja longitude é proporcional ao tempo de
exposição. Se se utiliza uma SLR, com uma objetiva normal, aparecerão imagens
alongadas das estrelas a qualquer exposição, acima dos 20 seg. Para evitar estes
rastos há que fazer exposições mais curtas e empregar uma deriva equatorial
contrária a rotação da Terra.

Entende-se por deriva equatorial, um dispositivo que dá a volta uniformemente ao


redor de um eixo que deve apontar aos pólos Norte ou Sul, segundo o hemisfério em
que se esteja, em 23 horas 56 minutos. No hemisfério Norte da Estrela polar, é uma
guia adequada e só se aproxima do 1º verdadeiro Norte.

Como e onde fotografar.


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No âmbito da ciência, a fotografia desempenhou um papel tão importante como na


astronomia. Ao colocar uma placa fotográfica no plano focal de um telescópio, os
astrônomos podem obter imagens exatas da situação e brilho dos corpos celestes. Se
comparamos fotografias da mesma zona do céu, tomadas em diferentes momentos,
podem-se detectar os movimentos de certos corpos celestes, como os cometas. Uma
importante qualidade da placa fotográfica utilizada em astronomia, é sua capacidade
para captar, mediante exposições de longa duração, objetos astronômicas quase
imperceptíveis que não podem ser observados visualmente.

Ultimamente se melhorou a sensibilidade da fotografia através de técnicas que


permitem uma maior precisão da imagem. Num processo conhecido como efeito
fotoelétrico, a luz das estrelas libera elétrons num fotocatodo situado no plano focal do
telescópio. Os elétrons liberados, dirigem-se para uma placa fotográfica para formar a
imagem.
Graças a certas técnicas de informáticas se conseguem imagens mais detalhadas e
exatas procedentes, em ocasiões, de fotografias do espaço exterior imprecisas e
afastadas. Os computadores digitalizam a informação fotográfica e depois a
reproduzem com uma definição maior.

Melhores fotografias de estrelas e nebulosas se


conseguirão em noites frias e claras, deve-se prestar atenção à formação de orvalho
na objetiva. Para fotografar a lua e os planetas, bem mais próximos, costuma ser
preferível um céu nubrado, porque a turbulência atmosférica é geralmente menor. A
altura do horizonte deverá ser o maior possível. O melhor é disparar de um ponto alto
e afastado das luzes.

Para fotografar constelações, planetas e cometas, só com uma câmera e um tripé se


pode fotografar, o céu visível de uma latitude determinada. Uma área equatorial e uma
exposição de uns 30 min, revelará multidão de estrelas invisíveis ao olho. Mapas
astrais que aparecem em publicações especializadas nos informarão sobre o que se
vê a cada mês.
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Macrofotografia

Alguns modelos de máquina fotográfica digital ou analógica possuem uma lente que
permite fotos de quatro cm, três cm ou até menos distancia do objeto.

Esse tipo de fotografia captura os mínimos detalhes dos objetos, detalhes até que não
podem ser vistos a olho nu.

Fotos de macro são utilizadas geralmente para obter fotos de insetos, pequenas
peças, olhos (de perto), flores e etc.

Nesta seção, trataremos de apresentar os melhores artigos e dicas relacionados com


macrofotografia. Desfrute!.

Flores em Macrofotografia

Para criar interessantes imagens de flores e plantas é aconselhável fotografá-las


dentro de seu ambiente natural ou criar condições similares com luz artificial.

Par evitar elementos que possam molestar, pode-se isolar o motivo com um fundo
uniforme ou desfocar os planos situados por trás do motivo principal. É muito atraente
realizar uma seqüência fotográfica quando as flores se abrem ou se fecham. Se
utilizamos um filme em branco e preto, é importante que o motivo seja de um tom
oposto ao fundo, para destacar assim a imagem e não confundir a composição.
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Fotografando insetos

Os insetos não são animais que se possam ser fotografados com facilidade. É
necessário ter alguma estratégia para atrair-lhes, oferecendo-lhes por exemplo, algum
alimento açucarado ou porções de pão e colocá-los o mais perto possível da nossa
objetiva.

A iluminação nas fotos noturnas se efetua com uma pequena lâmpada de luz
uniforme. Podem-se imobilizar os insetos em seu ambiente natural, se se lhes
pulveriza com um pouco de éter. Costumam-se adormecer e proporcionam ao
fotógrafo o tempo necessário para compor a imagem.

Chegue um pouquinho mais perto usando a macrofotografia.

Um adágio clássico da fotografia sugere que, se as suas fotos não são boas o
suficiente, provavelmente você não está perto o suficiente.
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Com os fantásticos recursos das lentes atuais, você pode chegar muito perto e gerar
ótimas imagens. Então, quer você considere "perto" como isolar um detalhe incrível do
tema ou "preencher o quadro", assuma o desafio de "chegar um pouquinho mais
perto" do objeto que você está fotografando.

Caso você opte por chegar mais perto batendo macrofotografias, tente manter uma
profundidade de campo máxima. Tente usar lentes grandes-angulares ou alternar para
o modo de ângulo aberto e depois fechar o diafragma em f/5.6, f/8, ou até mesmo uma
abertura menor.

Evidentemente, a abertura menor exigirá exposições mais longas e isso torna o tripé
um equipamento essencial para obter imagens nítidas. Tente também tirar a mesma
foto com e sem flash para preenchimento e experimente uma variedade de
velocidades de obturador e condições de iluminação.

Chegue um pouquinho mais perto usando a macrofotografia.

Tente a macrofotografia

Macrofotografia com exposição longa.

Por exemplo, esta imagem digital foi tirada usando uma macroexposição de 30
segundos a f/32 com uma lente de 60 mm. A iluminação consistiu em um flash para
preenchimento disparado no início da exposição (com o obturador definido para Bulb,
ou modo de exposição longa) e traços de luz ambiente doméstica de uma sala
próxima.

A exposição mais longa permitiu o preenchimento com altas-luzes que poderiam ter
sumido devido ao flash inicial. A exposição mais longa também produz cores mais
interessantes do que a exposição automática padrão.

Macrofotografia com exposição longa.


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Preencha o quadro

Preencher o quadro é outra forma de chegar um pouco


mais perto.

Caso você opte por "chegar um pouquinho mais perto" com fotografias padrão, como
retratos, deve escolher uma teleobjetiva curta, como uma de 105 mm, ou um zoom
parcial na sua câmera digital. Esse comprimento focal permite que você chegue mais
perto para preencher o quadro sem invadir o espaço pessoal dos fotografados.

Para variar, tente tirar retratos com uma lente grande-angular ou usar o modo de
ângulo aberto da sua câmera. Mais uma vez, faça experiências com a profundidade de
campo, distância do objeto fotografado e iluminação.

Durante o trabalho, comece a "ver" os detalhes do objeto sendo fotografado que


apresentam mais informações sobre o tema do que se você estivesse batendo a foto a
uma distância maior.

Comece a procurar fotos dentro de fotos: encontre detalhes espetaculares que,


quando isolados no seu visor, se transformem em um mundo próprio.

Técnicas para a macrofotografia


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O termo fotografia em close geralmente se refere à focalização relativamente próxima,


como ocorre nos retratos que enquadram cabeça e ombros. No entanto, é possível
aproximar-se do tema ainda mais com lentes ou acessórios de lente especiais. Esse
tipo de fotografia chama-se macrofotografia e é maravilhosa para tirar fotos criativas
da natureza.

Equipamentos especiais podem ajudá-lo a criar imagens de temas pequenos, como


uma borboleta, o interior de uma flor ou uma libélula, e incluí-los em um quadro inteiro.

As técnicas da macrofotografia são úteis para pequenos objetos, como jóias, selos ou
moedas. Muitas pessoas usam a macrofotografia para documentar seus pertences e
informar à seguradora ou para ilustrar listas de leilão online. Independentemente do
tema, o equipamento e as técnicas para a macrofotografia são semelhantes. As lentes
desenvolvidas especificamente para imagens de alta ampliação podem ser caras, mas
você também pode experimentar acessórios com foco para close em uma lente que já
possua.

Deseja tirar fotos de pequenos temas, como flores, borboletas ou jóias, que
preencham um quadro inteiro? Com as técnicas e o equipamento corretos, a fotografia
de alta ampliação pode ser uma tarefa simples e agradável.

Os fundamentos da macrofotografia

Tradicionalmente, a expressão macrofotografia se refere à criação de imagens em que


o tema é reproduzido pelo menos em seu tamanho natural no quadro do filme. Essa é
a ampliação 1X. Em termos práticos, isso significa que uma abelha terá o seu tamanho
real em um negativo ou slide sem ampliação. Entretanto, atualmente, o termo macro
tende a incluir níveis inferiores de ampliação.

Observação

Neste artigo, embora eu me refira a câmeras de filme, todos os conceitos abordados


também se aplicam à fotografia digital.

Independentemente do equipamento fotográfico, a alta ampliação requer que o


fotógrafo se aproxime bastante do tema, o que não é possível com muitas lentes de
câmeras monoreflex ou com a maioria das câmeras que possuem lente interna. Elas
não foram projetadas para uma focalização extremamente próxima. No entanto, como
veremos, você poderá encontrar acessórios para aproximar o foco de uma lente, além
de lentes macro para obter uma focalização ainda mais próxima.

Na macrofotografia, o termo ampliação 1X indica que um tema pequeno foi


reproduzido em tamanho real no slide ou no negativo. Níveis mais elevados de
ampliação são possíveis, mas os mais usados são de 0,25X a 1X.

Lentes de zoom para close

Várias lentes de zoom para câmeras monoreflex contêm a designação macro. Na


maioria dos casos, isso indica apenas a capacidade de uma focalização próxima.
Poucos zooms criarão uma proximidade suficiente para reproduzir um tema em até
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mesmo metade de seu tamanho (ampliação 0,5X). Conseqüentemente, as lentes de


zoom comuns não são adequadas para uma imagem expressiva que preencha um
quadro inteiro, a não ser que o tema seja bastante grande.

As teleobjetivas que possuem a designação macro permite um foco suficiente para


ampliações 0,25X, e reproduzem o tema em um 1/4 de seu tamanho real no quadro do
filme. Isso requer o uso do maior comprimento focal: a extremidade de 210 mm de um
zoom de 70-210 mm, por exemplo. Algumas objetivas de 70-300 mm permitem
focalizar ainda mais perto para garantir a ampliação máxima de 033X ou um-terço do
tamanho real a 300 mm.

Duas lentes macro de zoom Sigma 70-300 mm oferecem uma ampliação máxima de
0,5X ou metade do tamanho real. A Nikon fabrica uma lente macro exclusiva que
possibilita a alteração dos comprimentos focais. Ela produzirá uma ampliação 1X a
qualquer comprimento focal, reproduzindo o tema em tamanho real no quadro do
filme.

Algumas câmeras compactas com lente de zoom interna representam uma opção para
a focalização macro. As especificações para essas câmeras raramente fornecem
dados sobre a ampliação máxima. Elas fornecem informações sobre a distância
mínima de foco. As lentes de zoom internas que podem focalizar até 30,5 cm de
distância são úteis para preencher o quadro com um tema do tamanho de uma maçã.
O foco de algumas câmeras digitais mais avançadas pode ser bem mais próximo —
um recurso útil a ser considerado na hora de adquirir uma nova câmera. Como nas
lentes teleobjetivas, você aplica o zoom ao maior comprimento focal para obter a
maior ampliação.

As teleobjetivas com a designação macro normalmente permitem que você tire closes
de áreas com temas relativamente pequenos com uma ampliação de 0,25X ou 0,33X.
(Aproximadamente um-terço do tamanho real; zoom de 70-210 mm a 210 mm.)

Acessórios convenientes de macrofotografia

Adeptos experientes da fotografia geralmente usam lentes macro verdadeiras em


câmeras monoreflex, com design específico para a focalização extremamente
próxima. Posteriormente, analisaremos essas lentes; primeiro vamos pensar nas
alternativas mais convenientes. Os tipos de equipamento descritos a seguir podem ser
usados para que o foco das lentes de câmeras monoreflex seja mais próximo do que o
normal, permitindo maior ampliação.

Tubo de extensão

Os fotógrafos que usam lentes convencionais com comprimento focal único


geralmente utilizam um tubo de extensão para garantir maior ampliação. Esse
equipamento é um espaçador montado entre a câmera e a lente. Ele aumenta a
distância do centro óptico até o plano do filme para reduzir a distância de focalização
mínima da lente. Encaixe um tubo de extensão de 50 mm em uma lente de 50 mm
para aproximar-se bem de um tema minúsculo e obter uma assombrosa ampliação 1X,
que criará uma imagem impressionante.

Quanto mais longa for a lente usada, maior será o tubo de extensão necessário para
altos níveis de ampliação. Portanto, esses acessórios são mais úteis com lentes de 50
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por 100 mm. Você pode variar a ampliação máxima usando um tubo menor ou maior,
ou acoplando dois tubos de extensão.

Para obter um foco mais próximo, encaixe um acessório de macrofotografia em uma


teleobjetiva ou em uma lente de comprimento focal fixo. Você poderá registrar o tema
com uma ampliação muito maior. (Zoom de 70-300 mm a 300 mm; lentes para close
usada como acessório, dioptria +2.)

Se você possui somente lentes de zoom, é provável que não queira usar tubos de
extensão. Eles permitem uma focalização mais próxima, mas são menos convenientes
com lentes de zoom. Toda vez que você altera o comprimento focal, o foco muda e,
sendo assim, é preciso reajustá-lo constantemente. Se você usa lentes de zoom,
considere adquirir lentes complementares para close, assunto que será abordado na
próxima seção.

Observação

Os fabricantes de câmeras monoreflex oferecem tubos de extensão, como também o


fazem alguns fabricantes como a Kenko. Ao fazer a sua compra, procure modelos
automáticos para câmeras de foco manual ou modelos de foco automático caso já
possua uma câmera com foco automático. Esses tubos de extensão devem aceitar
todos os recursos tecnológicos avançados do corpo da câmera. Ainda assim, verifique
as especificações do tubo em questão para confirmar se ele é totalmente compatível
com a câmera que você possui.

Os tubos de extensão são um método compacto, leve e conveniente para obter uma
focalização maior que a normal. Eles podem ser usados em quase todas as lentes,
mas sua praticidade e utilidade aumentam com lentes de comprimento focal único de
50 mm por 100 mm.

Veredicto sobre os tubos de extensão

Esses acessórios são compactos e convenientes, mas causam perda de luz, pois
aumentam a distância do centro da lente até o filme. Conseqüentemente, a tela de
visualização ficará mais escura do que o normal, o que pode dificultar o foco em
situações de pouca luz. O fator mais importante é que a câmera precisará de
velocidades maiores para o obturador a fim de compensar a perda de luz. Esse pode
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ser um problema sério com temas naturais e externos, quando o vento provoca o
movimento do tema. Talvez você precise usar um filme ISO 400 para maiores
velocidades do obturador se quiser evitar imagens desfocadas.

Lentes complementares para close

Um método conveniente e mais prático para aproximar o foco das lentes de zoom é
adquirir lentes complementares para close. Assemelham-se a filtros com lente de
aumento e são, algumas vezes, denominadas "dioptria mais", pois são
disponibilizadas em dioptrias que variam de +1 a +10 (como ocorre com os óculos).
Quanto maior a dioptria (unidade de medida do foco), maior será a ampliação
produzida, principalmente em comprimentos focais maiores. Esses acessórios se
encaixam nos segmentos frontais do filtro da lente e, por isso, são simples e
convenientes.

Para garantir maior nitidez da imagem, adquira lentes complementares de elemento


duplo ou lentes complementares para close acromáticas. Os modelos mais
prontamente disponíveis são os da série 3T (dioptria +1,5) em filtros de 52 mm e 62
mm da Nikon e os da série 250D (dioptria +2) em filtros de 52 mm e 58 mm da Canon.
Se necessário, encomende uma lente para close maior do que a sua e adquira um
anel adaptador, que não é um acessório caro. Uma lente para close de +1,5 ou +2 é
ideal para ser usada com uma lente de zoom de 70-200 mm ou 100-300 mm para
ampliações de 0,5x ou superiores.

Com uma lente complementar para close de dioptria +2 em uma lente de zoom de 70-
300 mm, é possível produzir uma ampliação muito próxima a 1x. Isso significa que o
tema aparecerá em tamanho real no negativo ou no slide. (A 300 mm.)

Veredicto sobre as lentes complementares para close

Acessórios desse tipo compõem-se de vidro transparente, de forma que não causam
perda de luz. Portanto, a focalização manual é conveniente e as velocidades do
obturador não aumentam. São acessórios compactos, leves e convenientes. A
qualidade ideal da imagem é garantida com pequenas aberturas, como f/11 ou f/16.
Você pode usar esses acessórios em qualquer tipo de lente. São indicados
principalmente para lentes de zoom, pois o foco não se altera quando o zoom é
aplicado.

Uma lente complementar para close é ideal para ser usada com lentes teleobjetivas,
porque o foco não é alterado quando você muda os comprimentos focais. É possível
aumentar ou diminuir a ampliação aplicando zoom — de moderado em pequenos
comprimentos focais a grande em maiores comprimento focais. Com o zoom, você
pode experimentar diversos tamanhos de imagem segundos antes de a borboleta se
sentir aquecida pelo sol e voar.

Lentes macro verdadeiras

A maioria dos sistemas de lente das câmeras monoreflex inclui uma ou mais lentes
macro verdadeiras, destinadas à focalização extremamente próxima. Todos são
capazes de criar imagens com uma ampliação mínima de 0,5X, sem qualquer
acessório. O foco da maior parte das lentes macro permitirá a ampliação 1X ou de
tamanho real. Para obter uma ampliação ainda maior, use um tubo de extensão ou
lente complementar para close.
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Você pode encontrar lentes macro verdadeiras nos seguintes comprimentos focais: 50
mm, 90 mm, 100 mm ou 105 mm, e 180 mm ou 200 mm. Essas lentes são otimizadas
para garantir maior nitidez em focos bastante próximos e, geralmente, produzem
imagens cuja qualidade varia de muito boa a excelente. Se estiver realmente
interessado na macrofotografia e quiser criar fotos profissionais, use uma lente macro
verdadeira.

A desvantagem? Essas lentes contêm mecanismos especiais para focalização


próxima, de forma que tendem a ser mais pesadas do que as lentes convencionais e
também mais caras.

Os benefícios de lentes longas

No caso de temas inanimados — moedas, jóias, insetos encravados, por exemplo —


uma lente macro de 50 mm ou 90 mm funcionará muito bem.

Para temas da natureza, as lentes com menos 100 mm são muito pequenas. Se o seu
interesse principal forem fotos externas, você poderá usar uma lente macro de 180
mm ou 200 mm ou uma lente de zoom de 70-300 mm com lente complementar para
close. O comprimento focal maior oferece diversas vantagens.

Você pode obter maior ampliação sem precisar se aproximar demasiadamente do


tema. É menos provável que você esmague as outras flores, assuste um inseto ou
projete uma sombra sobre o tema.

A distância extra de trabalho permite mais espaço para posicionar um painel refletor
ou um flash externo no local exato em que o deseja.

Lentes maiores têm um ângulo de visão mais estreito: incluem menos plano de fundo
na foto. Em ambientes desordenados, fica mais fácil isolar o tema contra um pequeno
gramado, por exemplo.

Uma lente macro pequena (ou lente com acessório para foco próximo) funciona bem
com objetos inanimados, como moedas, jóias ou componentes eletrônicos. Com
temas desse tipo, o uso de lente longa não representa nenhuma vantagem.

Amplie sua lente

Se você já possui uma lente macro de 50 mm ou 90 mm, considere a aquisição de um


teleconversor 2X para duplicar o comprimento focal efetivo. Um teleconversor oferece
uma ampliação máxima ainda maior na distância mínima de foco. Caso a sua lente
seja produzida por um fabricante de câmeras, é possível que não aceite um
teleconversor da mesma marca. Entretanto, a maioria dos acessórios de marcas
independentes funcionarão. Peça a recomendação do fornecedor.

Ao duplicar um comprimento focal, você aproveita as vantagens de uma lente maior —


com apenas uma desvantagem.

O teleconversor provoca perda de luz, exatamente como um tubo de extensão. Como


a câmera requer maiores velocidades do obturador para manter a exposição correta,
talvez seja preciso utilizar um filme ISO 400, e não um ISO 100 ou ISO 200, para
evitar o desfoque causado por trepidação da câmera ou movimentação do tema.
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Se você possuir uma lente macro pequena (50 a 105 mm) ou outro tipo de lente,
duplique o comprimento focal com um teleconversor 2X. A lente poderá produzir maior
ampliação e você obterá os outros benefícios abordados no texto.

Use técnicas profissionais

Independentemente do equipamento usado para uma focalização bastante próxima,


as técnicas corretas são um pré-requisito para a obtenção de imagens nítidas e bem
iluminadas.

Evite trepidação da câmera

Os efeitos causados pela trepidação da câmera aumentam com a alta ampliação.


Portanto, é aconselhável usar um tripé firme. Acione o obturador com um cabo
disparador ou com o timer interno da câmera para não balançar a câmera. Quando
precisar disparar manualmente, use velocidades de 1/500 s ou superiores para o
obturador. Pode ser necessário usar filme ISO 400 ou 800.

Use pequenas aberturas

Se a sua câmera permitir a seleção de aberturas f/, planeje fotografar closes com f/16.
Com essa abertura, a lente maximiza a profundidade de campo: o intervalo de nitidez
aceitável em frente ao ponto focalizado e atrás dele. Com um tema tridimensional,
você poderá manter grande parte razoavelmente nítida — pelo menos as partes mais
importantes, como o pistilo e o estame de uma flor. Se o tema for plano, como uma
moeda ou um selo, defina uma abertura de f/11. A maioria das lentes produz imagens
de melhor qualidade com essa configuração.

Focalize com precisão

Com a alta ampliação, somente a área focalizada ficará bastante nítida. A não ser que
o tema seja plano, direcione o foco manualmente até o ponto crítico da composição.
Se o tema for um inseto, o foco deve recair sobre o olho mais próximo.

Quando possível, tente montar o equipamento de forma que a parte de trás da câmera
fique paralela ao tema, seja ele uma moeda ou as asas de uma borboleta. Como
grande parte do tema ficará à mesma distância da lente, essa técnica minimizará
áreas desfocadas.

Para obter macrofotografias sérias da natureza, use uma câmera monoreflex com um
lente macro longa ou uma lente convencional com um acessório para foco de closes.
O tripé é um acessório essencial para garantir imagens nítidas, e um painel refletor (na
parte inferior) é excelente para projetar luz em áreas importantes do tema.

Controle o movimento do tema

Quando você fotografa insetos, flores ou outros elementos ao ar livre, o vento costuma
criar uma movimentação no tema. Para "congelar" essa movimentação a fim de obter
uma imagem nítida, será preciso fotografar com velocidades de obturador mais altas:
1/250 s com uma brisa suave e 1/500 s se for mais do que uma brisa. Evite fotografar
em dias tempestuosos; planeje sair cedo pela manhã, antes que o vento aumente. Use
filme veloz, como ISO 400, para velocidades rápidas do obturador. Considere também
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usar o flash. A rápida explosão de luz pode garantir a nitidez, "congelando" o tema em
um dia de brisa.

Use um pouco mais de luz

Em muitos casos, é aconselhável projetar um pouco mais de luz sobre o tema. Esse
procedimento ajudará a preencher as sombras e obter uma iluminação mais uniforme.
Os revendedores oferecem painéis refletores estáveis e flexíveis de diversas cores;
branco, prateado e dourado são os mais comuns. Você também pode usar uma folha
de cartolina branca para eliminar as sombras e obter uma imagem mais iluminada. Em
dias nublados, há pouca luz para ser projetada e, portanto, o flash eletrônico é mais
útil.

Uma grande unidade de flash montada no "hot shoe" (conexão) da câmera pode ser
usada para temas que estejam a pelo menos 60 cm da lente. Se o tema estiver mais
próximo, a lente bloqueará a luz do flash interno e você terá que usar um flash
externo. Grande parte dos sistemas de câmeras monoreflex inclui um cabo de
extensão de flash TTL para esse fim. Ele levará a automação total do "hot shoe" da
câmera até a unidade de flash remota.

Observação

Algumas câmeras monoreflex com foco automático mais recentes oferecem recurso
de flash TTL sem cabo, com unidades de flash dedicadas da mesma marca. Consulte
o manual do proprietário ou o site do fabricante para obter informações sobre
características específicas de seu equipamento. O flash externo sem cabo é
conveniente e não requer cabo de extensão de flash TTL.

Procure planos de fundo harmoniosos

Um plano de fundo confuso pode depreciar o tema. Quando possível, preencha o


quadro com o tema ou posicione-o em um local cujo plano de fundo seja harmonioso:
uma folhagem distante, um céu azul, uma folha de papelão pintada de verde ou de
azul celeste com tinta fosca. Se fotografar pequenos objetos, como jóias, coloque-os
sobre um pedaço de veludo preto e fotografe de cima.

Em fotografias externas da natureza, é possível que você tenha que movimentar o


tema até encontrar um plano de fundo adequado, sem elementos desinteressantes.
Verifique o plano de fundo cuidadosamente e procure também partes realçadas fora
de foco (hot spots), pois podem desviar a atenção do observador. Tente posicionar a
câmera mais para cima ou mais para baixo, em busca de uma seção uniformemente
iluminada da vegetação ou do céu azul.

Quando não for possível preencher o quadro com o tema, verifique o plano de fundo
cuidadosamente. Talvez seja necessário situar-se até encontrar um plano de fundo
melhor ou usar uma folha de papelão pintada, como neste caso.

Recomendações finais

Apesar de fotógrafos sérios em geral preferirem uma lente macro verdadeira, uma
lente convencional com um acessório também pode produzir resultados muito bons.
Você poderá obter fotos nítidas de seus menores pertences ou criar belas imagens em
close da natureza. Não importa o método usado para obter a alta ampliação, a
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fotografia com closes extremos é sempre fascinante. Com alguma orientação,


qualquer pessoa pode criar imagens excelentes. Domine as técnicas com os
acessórios convenientes e passe a usar as lentes macro verdadeiras à medida que
seu orçamento, interesse e habilidade aumentarem.

Fotografias com raios x

No campo da investigação científica as placas e filmes fotográficos, encontram-se


entre os elementos mais importantes para a fotografia.

Por sua versatilidade e também porque a emulsão fotográfica é sensível aos raios
ultravioleta e infravermelhos, aos raios X e gama e às partículas carregadas. A
radioatividade, por exemplo, foi descoberta ao enegrecer acidentalmente o filme
fotográfico.

Muitos instrumentos óticos, como o microscópio, o telescópio e o espectroscopio,


podem-se utilizar para obter fotos. Outros instrumentos, como os microscópios
eletrônicos, osciloscópios e terminais de computador, estão equipados também com
mecanismos para tomar fotos ou com adaptadores que permitem o emprego de uma
câmera normal. Nos laboratórios se costumam utilizar câmeras Polaroid para obter
imagens dos resultados da investigação com rapidez. Uma das atividades mais
importantes na investigação sobre a física de partículas, é o estudo de milhares de
fotos tomadas nas câmeras de borbulhas dos detectores de partículas, com o fim de
encontrar interações entre elas. Mediante o uso de filmes especiais se pode fotografar
diretamente o resto ou o rastro de partículas carregadas.

Avanço científico

A fotografia que capta e produz imagens de raios X, chamada radiografia, converteu-


se num importante meio de diagnóstico no campo da medicina. A radiografia, utiliza
potentes raios X ou gama, emprega-se também para descobrir defeitos estruturais e
de soldadura em recipientes de pressão, tubagens e peças mecânicas, em especial,
aquelas que são essenciais por medidas de segurança, como as de centrais
nucleares, aviões e submarinos. Em muitos casos o filme, protegido da luz num
envoltório estanco, aplica-se contra um lado do objeto enquanto este recebe a
radiação do outro.
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A fotografia dos raios X ,se utiliza também para estudos estruturais de materiais
cristalinos. Com o desenvolvimento do laser, uma técnica chamada fotografia sem
lente, a holografia, é capaz de reproduzir imagens em três dimensões.

Fotomicrogafia: A fotografia com microscópio

Através de um aparelho, denominado microscópio, podem fotografar-se os mais


variados e estranhos objetos que nem podemos chegar a imaginar.

Com uma equipe relativamente modesta, pode transformar-se o conteúdo de uma


zona onde se encontram entulhos, numa seqüência de fotografias cheias de cor.

O adequado para realizar este tipo de fotografias é com uma SLR, com fotômetro
através da objetiva. Em outro caso se podem utilizar fotômetros especiais, mas resulta
pesado se se emprega uma câmera de visor, se precisará ocultar o enfoque
independente.

Para realizar uma fotomicrogafia, em primeiro lugar devemos


colocar a câmera sobre o colar do microscópio, com um adaptador ou um suporte.
Dirigir a luz do lustre para o centro do espelho.
Para ampliações baixas, de menos de 60 x, tem-se de tirar o condensador. Se se
utiliza uma SLR, o melhor é adaptar o corpo da câmera ao microscópio.

Campo luminoso: Cria-se transmitindo a luz através do espelho ou de um lustre


incorporado embaixo da pletina. Esta técnica é adequada para exemplares
translúcidos ou transparentes, mas não para os opacos.
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Campo obscuro: Há especies difíceis de observar com


a técnica de campo luminoso. Este tipo de exemplares se verão mais facilmente com a
iluminação do campo obscuro. Cria-se, dirigindo a lâmpada obliquamente ao
exemplar, normalmente em cima da pletina.
Os exemplares, aparecerão brilhantemente contrastados contra o fundo ( sais de
cobre por baixo). Aconselha-se tirar o espelho para que não reflita luz para a objetiva.

O flash dentro da microfotografia.

Os exemplares aquáticos vivos se movem rapidamente e para captá-los convém


empregar um flash. Também pode empregar-se no caso de sujeitos lentos com
estruturas que se agitam velozmente.

fonte:

Várias fontes pesquisadas de Fotodicas.com e Wikipédia.org

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