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TECNOLOGIAS DIGITAIS DE CAPTAÇÃO

E TRATAMENTO DE IMAGENS E SONS

Tecnologias Digitais De Captação e Tratamento De Imagens e Sons

Captura electrónica ou digitalização de imagens (scanners)

É um periférico de entrada responsável por digitalizar imagens, fotos e textos impressos para o com-
putador, processo inverso ao da impressora. Este aparelho faz varreduras na imagem física gerando
impulsos eléctricos através de um captador de reflexos que é dividido em duas categorias:

Digitalizador de mão – parecido com um rato/mouse bem grande, no qual deve-se passar por cima do
desenho ou texto a ser transferido para o computador. Este tipo não é mais apropriado para trabalhos
semi-profissionais devido à facilidade para o aparecimento de ruídos na transferência.

Digitalizador de mesa – parecido com uma fotocopiadora, no qual deve-se colocar o papel e baixar a
tampa para que o desenho ou texto seja então transferido para o computador. Eles fazem a leitura a
partir dispositivos de carga dupla.

O digitalizador cilíndrico é o mais utilizado para trabalhos profissionais pois faz a leitura a partir de
foto multiplicadores. A sua maior limitação reside no facto de não poderem receber originais não flexí-
veis e somente digitalizarem imagens e traços horizontais e verticais. Este aparelho tem como capaci-
dade identificar um maior número de variações tonais nas áreas de máxima e de mínima.

Devido aos avanços recentes da tecnologia na área da fotografia digital, cada vez mais começam a
ser usadas câmaras digitais para capturar imagens e texto de livros.

A Fotografia Digital

Fotografia digital é aquela que é tirada com uma câmara digital ou determinados modelos de telemó-
vel, resultando num ficheiro que pode ser editado, impresso, enviado por e-mail ou armazenado
em websites ou em dispositivos de armazenamento digital, dispensando assim, o processo de revela-
ção sempre obrigatório antes.

A visualização da imagem pode ser feita logo após ter sido tirada a foto através de uma tela de lcd
incorporada na câmara, e a manipulação da imagem pode ser feita em um computador, usando-se
softwares editores de imagem como o photoshop, gimp, entre outros.

Ajuste do Ev

O ev é o controlo da entrada de luz, onde pode ser:

Positivo: é quando entra mais luz do que o padrão. Aumentar o ev é útil para tirar fotos em locais com
pouca luz, onde será preciso uma captura maior da luz reflectida. Geralmente as câmaras digitais au-
tomáticas permitem aumentar o ev até +2.0

Negativo: é quando entra menos luz do que o padrão. Diminuir o ev é útil para tirar fotos que preci-
sem de menos luz, como por exemplo, em fotos contra-luz. Geralmente as câmaras digitais automáti-
cas permitem diminuir o ev até -2.0

É bom lembrar que câmaras automáticas são apropriadas para pessoas que não tem grande conheci-
mento em fotografias. Câmaras profissionais são câmaras que precisam ter um algum conhecimento
na área fotográfica.

Fotografia macro

Câmara sony f-828

Alguns modelos de máquina fotográfica digital possuem uma lente que permite fotos de quatro cm,
três cm ou até menos distância do objeto.

Este tipo de fotografias capta os mínimos detalhes dos objetos, detalhes até que não podem ser vis-
tos a olho nu. Fotos de macro são utilizadas geralmente para obter fotos de incestos, pequenas pe-
ças, olhos, flores, etc.

No modo macro, o zoom é extremamente limitado.

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Limpeza da Câmara

As câmaras para terem uma boa durabilidade necessitam de limpezas frequentes e de forma cor-
recta.

Obturador

Obturador é um dispositivo mecânico que abre e fecha controlando a luz necessária para captar a
imagem. O obturador pode ficar aberto de 60 segundos até 1/5000 segundos, tudo depende da câ-
mara, ou então de como a câmera foi configurada. Para fotos em movimentos o obturador fica aberto
menos tempo, algumas fracções de segundos apenas para evitar que apareça um vulto na foto.

Quando o obturador fica aberto mais tempo, ele capta mais movimentos, então qualquer movimento
de leve já aparece um vulto na foto. Usa-se uma velocidade lenta do obturador para captar uma foto
paisagista, onde se precisa captar bastantes detalhes por causa da longa distância do fundo. Usa-se
também uma velocidade muito lenta do obturador para captar fotos de fogos de artifício, para poder
captar toda a trajectória do fogo, criando um rastro no céu, aumenta a beleza dos fogos.

Obs: na grande maioria das câmaras o obturador é automático, em poucas câmaras manuais pode-
se controlar a velocidade do obturador.

Tipos de Zoom

Uma máquina fotográfica digital pode ter dois tipos de zoom:

Zoom óptico: é o zoom que aproxima a imagem através do uso de lentes que se posicionam automa-
ticamente dentro do tubo de entrada de luz. O zoom óptico é o que tem mais qualidade por permitir
que o sensor da câmara capture a luz que entra pela objectiva.

Zoom digital: é o zoom que aumenta o tamanho da imagem, sem o uso de lentes. O zoom digital é
um software que multiplica a quantidade de pixéis para ampliar uma imagem. Este efeito é chamado
de interpolação. O zoom digital tem menos qualidade em comparação ao zoom óptico porque a me-
dida que amplia a imagem multiplica a quantidade de pixéis da mesma através de um programa e
não pelo que é captado pelo sensor da câmera.

O Vídeo Digital

O vídeo digital é um formato digital de vídeo que permite a gravações em fitas magnéticas. O mi-
nidv(mini digital vídeo) é um dos mais populares formatos de fita para dv e destina-se ao mercado
amador e semi-profissional, a grande vantagem deste está no tamanho, pois é bastante reduzido e
com uma qualidade superior, comparado com vhs.

O vídeo é gravado por meio de um codec de vídeo dv, que pode ser capturado diretamente para ilhas
de edição ou computadores pessoais.

História

O formato de vídeo digital é um formato de vídeo que apareceu em meados de 1996 e que permite
gravar vídeos em cassete digitais de tamanho reduzido. Isto facilita a transferência diretamente do
vídeo para um computador para realizar a edição.

Fitas dv (da esquerda para a direita: dvcam-l, dvcpro-m, minidv)

As cassetes dv existem em sete formatos: dv, minidv, dvcam, digital8, dvcpro, dvcpro50 e dvcpro
hd. Estas cassetes são capazes de gravar um vídeo digital comprimido graças a um método dct. A
qualidade do vídeo digital é superior aos formatos analógicos actuais como o video8,vhs-c ou o hi-8.

O formato dv foi desenvolvido por um amplo consórcio de empresas, agrupando a matsushita (dona
da panasonic), philips, sony, thomson, juntas com a hitachi, jvc, mitsubishi, sanyo, sharp e tos-
hiba, mais as empresas de informática apple computer e ibm, num total de mais de 50 corporações.
Esta aliança industrial histórica no mundo da electrónica uniu-se para definir as especificações da
nova geração de magnetoscópios do grande público.

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Vídeo

A imagem é de resolução padrão de 720×576 pixéis em pal 50hz e 720×480 pixéis em ntsc e varia-
ções do pal em 60hz divididos sobre duas tramas comprimidas em jpeg, e a proporção da imagem é
de 1:25, com uma resolução horizontal de 500 linhas, um relação s/b (signal/bruto) de 54db e
uma banda passante crominância de 14 mhz. O dv oferece desempenhos bem superiores aos dos
formatos analógicos hi-8 e s-vhs.

Compressão

A compressão de dados utiliza-se dos padrões mjpeg: jpeg e mpeg e efectua-se segundo o conteúdo
da imagem em intra-quadro ou em intra-imagem. Isto é, serve para eliminar as redundâncias entre os
dois quadros de uma imagem quando existem, e obter uma melhor eficácia de compressão. Em al-
guns casos, não se leva em conta a redundância temporal entre as imagens, pois cada uma delas é
codificada separadamente, o que permite uma montagem da imagem anterior. A perda inicial do sinal
de video 4:2:0 ou 4:1:1 é de 125 mbits/s e é reduzido após a compressão a 25mbits/s com uma taxa
de compressão de ordem de 5:1.

Áudio

O formato dv pode tratar 4 pistas échantillonnées a 32 khz e codificadas em 12 bits, ou 2 pistas em


48 khz e codificadas sobre 16 bits.

Formatos e fitas

Existem vários tipos de fitas para o formato dv. Certas fitas são dotadas de um pequeno chip de me-
mória que permitem arquivar um verdadeiro catálogo de sequências gravadas e de imagens fixas
com os dados de índice, tais como a data ou a hora de captura, além de informações relativas aos
parâmetros da câmara durante as gravações, como por exemplo a abertura do diafragma ou a veloci-
dade do obturador.

Dv:
as fitas dv (medida “l”) medem aproximadamente 120 x 90 x 12 mm e podem conter até 4,6 hora s de
gravação (ou 6,9 horas no modo long play).

Minidv:
as fitas minidv (medida “s”) medem aproximadamente 65 x 48 x 12 mm e estão disponíveis em ver-
sões de 30 min. (ou 45 min. No modo long play), 60 min. (90 min. Em lp) e 80 min. (120 min. Em lp).

Dvcam (desenvolvido pela sony):

Originou-se da versão profissional do dv, mas o dvcam aparece nos dias de hoje mais no sector insti-
tucional do que no sector profissional, dificultando assim qualquer solicitação intensiva de montagem
pelo fato da banda estreita (1/4″) não estar adaptada às condições de torneamento.

As fitas dvcam são dispostas em duas dimensões que são as mesmas do dv. A menor (s), que ofe-
rece duração de 12, 22, 32 e 40 minutos, e a grande (l), que permite atingir 64, 94, 124 e 184 minu-
tos.

Dvcpro (desenvolvido pela panasonic):

As fitas dvcpro permitem uma gravação de 66 minutos a uma taxa de 25 mbit/s. Estas cassetes são
também utilizadas em modo dvcpro50. Mas, como a velocidade de gravação pode ser duplicada, a
duração de gravação encontra-se dividida por dois, o que é indicado pelos dois números “66/33″ que
constam nestas cassetes. As cassetes dvcpro são de dimensão m (dimensão da mão).

Dvcpro50 (desenvolvido pela panasonic em 1998):

O dvcpro50 duplicou a velocidade de gravação do dvcpro e combinou dois codecs dv em paralelo


com a gravação de video digital a uma taxa de 50 mbit/s.

Dvcpro hd (desenvolvido pela panasonic em 2000):

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O dvcpro hd aumenta ainda a velocidade da cassete e combina 4 codecs dv em paralelo para atin-
gir 100 mbit/s. As cassetes dvcpro hd são de dimensão xl.

Existem leitores sony que podem ler diferentes tipos de formatos (minidv, dv, dvcam, dvcpro…).

Digital 8:

O digital 8 também utiliza o codec dv, mas em fitas de formato 8 mm ou hi8. Tendo em conta que as
fitas oferecem a vantagem de alcançar 500 linhas de resolução contra 400 do hi8 ou 255 do 8 mm.
Reutiliza, por muito mais vezes, as fitas analógicas sem perda de qualidade comparando com o mini
dv gerando assim de uma forma mais economia para o usuário. Video8 e vídeos hi8 tiveram um
grande sucesso no passado, o digital8 foi concebido para os consumidores como transição entre o
analógico e o digital. A qualidade vídeo e áudio do digital8 é comparável à dv. O digital8 permite em
camcoders a reprodução das antigas fitas 8 mm e hi8 sem nenhuma perda de qualidade e ainda per-
mite passar as imagens para o computador, através da conexão fire wire ieee 1394,pra em seguida
serem gravadas num dvd.

Conector Dv

Existem dois tipos de conectores que são utilizados para transferir a informação que foi gravada atra-
vés de uma forma digital sobre o suporte anterior ao formato dv. Os seus conectores não fazem o pa-
pel transporte a fim de obter de um ficheiro vídeo dv de tipo 1 ou 2. Certos camescopes que possuem
os conectores s vhs/rca áudio passam pela entrada e permitem gravação dos sinais analógicos dv.
Certos camescopes lêem as informações de k7 8mm hi8 para a saída dv. A canopus comercializa um
conversor a/n para sinal analógico com um par de conectores (2rca áudio/1s vhs vídeo).

Software Dv

Qualquer “software” de edição de vídeo suporta a capturação dv. Alguns são especializados em dv
como scenalyzer ou kino.

O cinema digital (da captação à exibição)

O cinema digital traz uma tecnologia que sofre constantemente novos aperfeiçoamentos. O mundo
digital possibilita produzir um filme de forma mais barata e simples. Waldemar lima acredita que a de-
mora para a implantação do cinema digital não é pela qualidade de imagens, cores, contrastes, e sim
um conflito comercial de interesses. “é briga pela venda de filme virgem para produção e cópias, é
briga por distribuição e por exibição”.

O uso da moviola, equipamento de edição de película, dificilmente é usado, segundo. “hoje em dia
este processo está obsoleto, e por isso todos os que filmam em película, seja em 16 ou 35mm, teleci-
nam seu material para digital, a fim de editarem em ilhas digitais não-lineares. Depois do filme edi-
tado, eles levam a marcação do negativo (edl- edit decision list) para o laboratório, onde este é cor-
tado e emendado de acordo com a edição feita digitalmente. Depois da emenda, o filme é copiado e
tem sua primeira cópia pronta para ser exibida nos cinemas”, explica freitas.

Na edição digital, o processo é um pouco diferente: depois de filmar (película), ou gravar (vídeo), o
cineasta pode ir direto para a ilha digital e editar seu filme. Com o filme pronto, é só enviar para os
laboratórios especializados e fazer sua cópia em película 16 ou 35mm. Este processo é chamado
de transfer, kinescopagem ou ampliação. A imagem não é a mesma de um filme realizado em pelí-
cula, já que os grãos da película dificilmente são reproduzidos, mas o gasto é infinitamente menor.

As vantagens do sistema digital estão a transformar a imagem em sinal electrónico, diferente do ci-
nema em película, que sensibiliza o filme virgem. O processo de revelar, telecinar, criar efeitos espe-
ciais e editar em película torna o cinema caro demais, dificultando a produção de filmes independen-
tes. O cinema digital reduz custos e tem tudo para provocar uma disparada de produções, que mos-
trem novos directores.

A Tv Digital

A televisão digital, ou tv digital, faz-se de modulação e compressão digital para enviar vídeo, áudio e
sinais de dados aos aparelhos compatíveis com a tecnologia, proporcionando assim transmissão

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e recepção de maior quantidade de conteúdo por uma mesma frequência (o chamado canal) podendo
obter imagem de alta qualidade (alta definição).

Os padrões em operação comercial são capazes de transportar até 19 mbps. Em termos práticos, isto
é o equivalente a um programa em alta definição, que ocupa 15 mbps, ou quatro programas em defi-
nição padrão, que consomem em média 4 mbps cada.

História

A história da televisão digital inicia-se nos anos 1970, quando a direcção da rede pública de tv do ja-
pão juntamente com um consórcio de cem estações comerciais dão carta branca aos cientistas
do nhk science & technical research laboratories para desenvolver uma tv de alta definição (que seria
chamada de hdtv).

Inovações técnicas e tecnológicas da tv digital

Qualidade Técnica de Imagem e Som

Resolução de imagem – nos primeiros estudos sobre a melhoria da resolução da imagem, os apare-
lhos receptores de tv tinham apenas 30 linhas de vídeo. Ao longo das décadas de 1930 e 1940, os
novos aparelhos já apresentavam 240 linhas de vídeo. Atualmente, um monitor analógico de boa qua-
lidade apresenta entre 480 e 525 linhas. Na televisão digital de alta definição, chega-se a 1080 linhas
com o padrão hdtv.

Qualidade do som – a televisão iniciou com som mono (um canal de áudio), evoluiu para o estéreo
(dois canais, esquerdo e direito). Com a tv digital, passará para seis canais.

Sintonia do sinal sem fantasmas – a tv digital possibilitará a sintonia do sinal sem a presença de fan-
tasmas e com qualidade de áudio e vídeo ausentes de ruídos e interferências.

Interatividade

Interatividade local – o conteúdo é transmitido unilateralmente para o receptor, de uma só vez. A par-
tir daí, o usuário pode interagir livremente com os dados que ficam armazenados no seu receptor. Um
novo fluxo de dados ocorre apenas quando é solicitada uma atualização.

Interatividade com canal de retorno não-dedicado – a interatividade é estabelecida a partir da troca de


informações por uma rede à parte do sistema de televisão, como uma linha telefónica. A recolha de
informações ocorre via ar, mas o retorno à central de transmissão dá-se através do telefone.

Interatividade com canal de retorno dedicado – a tv digital necessita de antenas transmissoras cujo-
sos sistemas tenham a capacidade de transportar os sinais até a central de transmissão.

Acessibilidade

Facilidades para gravação de programas – a introdução de sinais codificados de início e fim de pro-
gramas facilitará a acção automática de videocassetes ou gravadores digitais dos usuários.

Gravadores digitais incluídos nos receptores ou conversores – alguns modelos de aparelhos recepto-
res ou mesmo os conversores poderão incorporar gravadores digitais de alto desempenho que pode-
rão armazenar muitas horas de gravação e permitir que o usuário escolha a hora a que quer assistir
ao programa que desejar.

Múltiplas emissões de programas – a transmissão de um mesmo programa em horários descontínuos


em diversos canais permitirá que o usuário tenha diversas oportunidades para assistir ao programa
desejado no horário escolhido.

Recepção

Optimização da cobertura – a tecnologia digital possibilita flexibilidade para ajustar os parâmetros


de transmissão de acordo com as características geográficas locais. Com este recurso, um programa
pode ser transmitido de modo a ser recebido em locais mais favoráveis, através de antenas externas.

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Isto permite que terminais portáteis ou móveis (instalados em veículos) possam receber sem proble-
mas as transmissões.

Meios de transmissão

Legenda: antena que recebe sinais de tv digital por satélite.

Assim como a televisão analógica convencional, o sinal digital atravessa diferentes meios.

Terrestre – transmitido por ondas de radiofrequência, os sinais digitais são transmitidos no ar e ne-
cessitam de antenas e receptores apropriados para a sua recepção. Este é provavelmente o meio
mais aguardado da televisão digital, sendo o que apresenta um custo económico mais baixo.

Satélite

Atualmente, existem vários satélites com transmissões digitais abertas, chamados de sistemas free to
air (fta).

Cabo – utiliza redes de cabo convencionais para transmitir os sinais digitais que chegam à casa do
assinante via operadoras de televisão por assinatura.

Normalmente as operadoras de televisão por cabo recebem quase todos os canais através de saté-
lite. Após a recepção, filtragem e amplificação poderão existir dois processos para a transmissão no
cabo, sendo um deles a codificação analógica dos canais criando-se um empacotamento, modulação
e depois a transmissão no cabo.

Alguns canais, dependendo do interesse da operadora podem ser transmitidos diretamente no cabo
sem a codificação analógica, porém passam pelo processo de recepção, filtragem amplificação, mo-
dulação e transmissão.

Em resumo, os canais recebidos via satélite são convertidos de sinais digitais (dvb-s), para sinais
analógicos e depois transmitidos no cabo.

Tipos de aparelhos televisivos

Analógico – possui um sintonizador interno que permite receber as transmissões analógicas, mas não
recebe transmissões digitais, necessitando, para isso, de um conversor digital.

Digital – possui um sintonizador interno que permite receber as transmissões digitais sem necessi-
dade de um conversor digital. Também pode receber transmissões analógicas.

Hd ready – possui um sintonizador analógico, mas é capaz de reproduzir imagens com definição de
720 ou 1080 linhas horizontais.

Hdtv (high definition tv ou tv de alta definição) – é capaz de reproduzir imagens com definição de 720
ou 1080 linhas horizontais. Os modelos cuja definição nativa é de 1080 linhas, se possuírem a função
progressive scan, podendo exibir imagens com 1080 linhas de definição horizontal progressiva
(1080p), são conhecidos como full hd.

Isdb-tb integrado (conversor digital integrado) – pode receber sinais de tv digital diretamente da an-
tena, sem necessidade de outro equipamento para converter o sinal (conversor).

Sdtv (standard definition tv) – com a transmissão digital, a qualidade de imagem destes televisores
será a mesma que eles apresentam quando conectados a um dvd. O conceito sdtv tem relação com a
qualidade de imagem e não com o facto do produto ser digital ou analógico. Um produto sdtv pode ter
um sintonizador digital.

Transmissão terrestre – através de ondas de radiofrequência, os sinais analógicos ou digitais são


transmitidos pelo ar a partir das antenas terrestres e necessitam de antenas e receptores apropriados
para a sua recepção.

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Tv por cabo – sistema que distribui conteúdo audiovisual via cabo. É transmitido por uma operadora,
que recebe este conteúdo, nacional ou internacional, e o distribui às casas que pagam mensalmente
pelo serviço.

Tv aberta – sistema que emite livremente conteúdo audiovisual, sem encargos e taxas para o teles-
pectador. Para ter acesso a este conteúdo, basta que a tv esteja conectada à rede elétrica e situada
dentro da área de cobertura de alguma emissora aberta.

Tv analógica – transmissão (sinal aberto) – é o sinal de tv terrestre transmitido de forma analógica. É


comum ocorrer perda de qualidade no processo de transmissão / recepção, ocasionando ruídos e in-
terferências na imagem recebida.

Tv de projeção – funciona como um projector, no entanto, a imagem é gerada invertida e projetada na


parte de trás da tela do televisor. Assim, vemos a imagem não mais invertida do outro lado.

Nos projectores, uma luz muito forte passa por espelhos que a filtram em três cores. Estas unem-se e
são projetadas para formar a imagem.

Tv de tubo – dentro da tv existe um tubo onde encontramos duas placas: uma positiva e outra nega-
tiva. Quando a tensão entre as placas é muito alta, gera electrões, e quando esses atingem a placa
positiva, a diferença de energia gera um feixe de luz que atravessa o tubo e para na parte de trás do
vidro da televisão, formando a imagem.

Tv isdb-tb digital – transmissão (sinal aberto) – sinal de tv terrestre transmitido de forma digital. O
grande benefício deste sistema é que não há perda de qualidade no processo de transmissão.

A imagem e o áudio permanecem totalmente com a qualidade do sinal original, eliminando ruídos e
interferências características do sistema analógico.

Tv lcd – um feixe de luz passa por pequenas células que contêm cristal líquido controlado por uma
corrente elétrica. Assim são geradas as três cores básicas para a formação de imagens: vermelho,
verde e azul.

Tv led – o processo de transmissão das tvs de led funciona praticamente como a de uma tv de lcd.
No entanto, ao invés da luz branca no backlight, nas tv led apresenta-se uns conjuntos de leds com
as cores primárias (vermelho, azul e verde) e faz com que o trabalho de filtragem de luz do cristal lí-
quido seja muito melhor realizado, conseguindo cores mais puras e com uma gama muito maior.

Essa tecnologia também faz com que a luz seja exactamente igual durante todo seu tempo de uso e
não ocorra perda de brilho ou alteração de cor, independentemente de ter uma luz acesa ou não.

O painel também possibilita uma melhor regulação na intensidade da luz. É a mais indicada para o
sistema digital hdtv.

Tv móvel – é a possibilidade de captar os sinais de tv em dispositivos em movimento.

Tv plasma – no painel de plasma, encontramos pequenas células que contêm uma mistura de gases.
Quando uma corrente elétrica passa por essas células, excita os gases que passam para o estado
plasma, gerando luz.

Tv portátil – é a recepção em equipamentos portáteis, que podem ou não estar em movimento.

Tv via satélite – com o avanço da tecnologia foi possível receber o sinal diretamente via satélite aos
domicílios. Um satélite recebe a transmissão de outros satélites ou de uma central terrestre, e retrans-
mite para as casas que possuem uma antena específica apontada para ele. É um serviço pago.

Hdtv

High definition television (hdtv) – este padrão prioriza a nitidez e qualidade da imagem em detrimento
do número máximo de canais a serem transportados numa mesma frequência. Atualmente, a resolu-
ção hdtv encontra resistência em avançar no mundo, sendo o alto custo um dos principais obstáculos.

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O Rádio Digital

O rádio digital é a tecnologia de rádio que utiliza sinais digitais para transmissão da informação atra-
vés do método de modulação digital. As principais vantagens do rádio digital estão na melhoria da
qualidade do som.

A digitalização do rádio e a parceria com novas mídias oferecem também uso mais eficiente do es-
pectro, interactividade, menor consumo de energia elétrica, possibilidades de novos modelos de ne-
gócios e maior participação no mercado publicitário.

Padrões de Rádio Digital

Padrão americano

Iboc (in-band in-channel), também conhecido comercialmente como “hd radio”, transmite o sinal digi-
tal de áudio juntamente com o sinal analógico existente das rádios am e fm.

Padrões europeus

Dab (digital audio broadcasting, também conhecido como eureka 147), dab+ e drm (digital radio mon-
diale).

Padrão japonês

Isdb-tsb (integrated services digital broadcasting, terrestrial, segmented band)

Outros padrões

Rádio via satélite por assinatura, rádio via internet.

10 formatos de áudio

Certamente, há um motivo para tantos formatos existirem e, obviamente, cada um deles tem vanta-
gens e desvantagens. Conhecendo um pouco melhor alguns dos tipos mais propagados, fica mais
fácil decidirmos em que situação devemos utilizá-los. Confira a seguir um pouco mais sobre 10 forma-
tos populares de áudio e para que cada um deles serve.

Formatos com compressão e perda de qualidade

A maioria dos formatos de arquivo de áudio apresenta uma compressão considerável para diminuir
seu tamanho e ser mais fácil de armazená-lo e transferi-lo. É o que acontece, por exemplo, com o
mp3 e outros tipos similares. Isso, porém, faz com que muito da qualidade desapareça, em alguns
casos até prejudicando a reprodução. No entanto, caso você queira apenas ouvir um pouco de mú-
sica sem muita exigência, é o tipo perfeito de arquivo de áudio.

Aac (advanced audio coding)

O aac surgiu em meados de 1997 com uma missão ambiciosa: tomar o trono do mp3 como formato
mais popular.

Como é de se imaginar, a tentativa foi em vão, apesar de o formato ser superior em alguns quesitos,
como no algoritmo de compressão, que o deixa com uma qualidade um pouco superior à do mp3.
Ainda é bastante usado em plataformas como o itunes, o android, o ios e o youtube.

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Mp3 (mpeg-1 audio layer 3)

Talvez o formato mais popular quando tratamos de músicas, o mp3 foi espalhado pelo mundo com o
advento das plataformas de compartilhamento musical, como o napster, o emule, o audiogalaxy e o
kazaa. Apesar da perda de qualidade desse tipo de arquivo, ele é bastante leve e se tornou muito po-
pular por ser fácil de ser transferido através das conexões lentas dos anos 1990. É reconhecido por
praticamente qualquer player de áudio no mercado.

Ogg (derivado de “ogging”, um jargão tirado do jogo “netrek”)

O ogg, na verdade, é uma espécie de “formato contêiner” feito com o objetivo de facilitar a manipula-
ção e o streaming de material multimídia digital de alta qualidade. Ele engloba uma série de formatos
menos conhecidos, como ogv, oga, ogx, ogm, spx e opus, para facilitar sua reprodução sem a neces-
sidade da instalação de outros plugins. Geralmente, é mais utilizada por quem trabalha com formatos
abertos.

Wma (windows media audio)

Seguindo também no mesmo caminho do mp3, o wma teve a pretensão de corrigir algumas falhas do
popular formato. Apesar de tecnicamente superior, o wma não conseguiu destronar o mp3 mesmo
tendo como criadora ninguém menos que a microsoft. Um dos principais problemas para emplacar o
wma foi a limitação de programas capazes de reproduzi-lo, todos sempre ligados à empresa fundada
por bill gates, enquanto o mp3 funcionava com qualquer outro player.

Formatos Com Compressão Sem Perda de Qualidade

Alguns arquivos conseguem comprimir os dados de áudio sem perder qualidade e, por isso, são os
preferidos pelos aficionados por música mais exigentes. Apesar de compactados, esses arquivos
ainda ocupam uma quantidade consideravelmente maior de espaço de armazenamento, o que pode

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ser um ponto negativo caso seu disco rígido seja limitado ou você queira transferir grandes quantida-
des pela internet.

Alac (apple lossless audio codec)

O alac é um formato de arquivo de áudio criado pela apple para rivalizar com o flac (que veremos a
seguir). Apesar da tentativa, esse tipo de arquivo é mais pesado que o flac, mas, assim como o con-
corrente, também possui código aberto. Plataformas da apple, como o itunes e o ios, bloqueiam a re-
produção do flac em favorecimento ao seu próprio tipo de arquivo, que apresenta uma qualidade bas-
tante alta.

Flac (free lossless audio codec)

O flac talvez seja o formato de arquivo de áudio compactado sem perda de qualidade mais popular
atualmente. Lançado em 2001, o flac é um formato de código aberto e capaz de ser cerca de 60%
menor do que o arquivo original sem nenhuma perda de qualidade. Ele é reconhecido por uma boa
quantidade de players, o que tem feito o formato ser um grande concorrente do mp3 para quem exige
uma maior qualidade musical e não tem limitações de armazenamento de dados.

Wma (windows media audio)

Se você acha que o redator confundiu tudo e colocou o wma duas vezes na lista, você está enga-
nado. O wma, além de possuir sua versão comprimida com perda de qualidade, também tem um for-
mato lossless. Porém, ele acaba gerando arquivos maiores do que seus concorrentes e ainda conta
com o mesmo problema da variante com redução de atributos: apenas plataformas da microsoft re-
produzem a extensão.

Formatos Sem Compressão

Os áudios com esses formatos reproduzem digitalmente com precisão todo o espectro sonoro (audí-
vel ou inaudível) sem comprimir nada ou perder bits de informação. Geralmente, são arquivos enor-
mes, que ocupam algo em torno de 34 mb de espaço de armazenamento para cada minuto de áudio.

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Assim, uma música de 4 minutos vai ocupar 136 mb, o que em mp3 seria o equivalente, mais ou me-
nos, a dois álbuns de tamanho médio.

Aiff (audio interchange file format)

O aiff foi criado pela apple em 1988 tendo como base o iff, formato utilizado nos antigos sistemas
amiga. Ele também é um contêiner para outros tipos de áudio reconhecidos pelo mac os e é geral-
mente reproduzido apenas por sistemas desenvolvidos pela apple.

Pcm (pulse-code modulation)

O pcm é um método usado para representar digitalmente sinais analógicos de áudio. É o formato-pa-
drão usado em cds, dvds, nos sistemas de telefonia, na indústria fonográfica e cinematográfica.
Nesse tipo de arquivo, a amplitude do sinal analógico é amostrada regularmente em intervalos unifor-
mes (pulsos), e cada amostra é quantizada no valor mais próximo dentro de uma gama de passos di-
gitais. Esse formato é, talvez, o que mais se aproxima do som analógico.

Wav (waveform audio file format)

O mais popular entre os formatos de áudio sem compressão foi criado em 1991 pela microsoft e pela
ibm e durante os anos 1990 foi o principal tipo de arquivo de som digital, especialmente por ser pa-
drão no windows. Funcionando também como um contêiner de formatos, alguns arquivos desse tipo

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podem ser compactados, mas geralmente o wav contém áudio descomprimido de alta qualidade e
pode ser reproduzido pela maioria dos players.

No fim das contas, o mais importante é saber diferenciar entre os três tipos principais de arquivo de
áudio: comprimidos com perda de qualidade, comprimidos sem perda de qualidade e sem compres-
são, e entre eles, utilizar os formatos mais populares, que podem ser reproduzidos com maior facili-
dade em plataformas mais conhecidas. Resumindo:

Formatos com compressão e perda de qualidade: para quem quer armazenar muitos arquivos em
pouco espaço e não tem grande exigência de qualidade. Bom para curtir músicas que não deman-
dam atributos muito detalhados, como o som de uma festa, por exemplo, ou aquele som que você
curte nos fones de ouvido para passar o tempo no ônibus indo para o trabalho. Formato favorito: mp3.

Formatos com compressão sem perda de qualidade: para quem gosta de apreciar música com mais
detalhes, mas ainda assim não faz disso algo totalmente sério ou profissional. Como os arquivos ocu-
pam mais espaço, vão exigir um armazenamento maior, mas nada que seja impossível de obter. Os
formatos lossless são fáceis de encontrar, e você pode rodá-los em diversos dispositivos. Formato
favorito: flac.

Formatos sem compressão: ideal para quem trabalha com captação de áudio ou utiliza arquivos so-
noros profissionalmente. Como esses formatos apresentam a melhor qualidade possível, isso garante
uma produção impecável quando se trata de som. Após o trabalho realizado, como a edição da trilha
sonora de um vídeo, por exemplo, você ainda tem a opção de exportar o resultado final para arquivos
comprimidos a fim de que ele ocupe menos espaço. Formato favorito: wav.

Os tipos de microfone e suas aplicações no áudio

Padrão de captação (polaridade)

O padrão de captação de um microfone (ou polar pattern) define como o microfone capta o som à sua
volta. É a forma de mostrar como o mic “escuta” os sons, quais posições estão bloqueadas e quais
têm a melhor captação.

Cardioide

O cardioide é um dos tipos mais comum de padrão de captação. Ele capta tudo que está logo à frente
do microfone, e rejeita o que está na parte de trás.

O microfone cardioiode costuma ser ideal para performances ao vivo, ou para captar fontes que preci-
sam rejeitar bastante o vazamento de outros instrumentos (como tons e surdos de bateria, que preci-
sam rejeitar o vazamento dos pratos).

Super/hiper cardioide

O super (ou hiper) cardioide é uma versão turbo dos cardioides. Eles têm a área de captação ainda
mais reduzida que os cardioides, e rejeitam bastante os sons que não estão exatamente à frente do
microfone.

Porém, o lado negativo é que a 180o da cápsula do mic (ou seja, atrás) ocorre um leve vazamento
por causa do ângulo reduzido.

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Omni

Os microfones omnidirecionais captam áudio em 360o. Ou seja, ele capta tudo que está a sua volta!
Ele é excelente para captar detalhes e nuances, mas, obviamente, não tem nenhuma rejeição de
sons indesejáveis. Pode ser usado para gravar coros, ou até mesmo para captar a sala em uma gra-
vação de bateria.

Uma aplicação comum dos microfones omni é para a medição da performance acústica de salas, já
que ele tem uma “visão” completa das reflexões da salas.

Figura 8

Os microfones de figura 8 são beeem interessantes. Eles captam todos os sons que estão à frente ou
atrás do microfone, rejeitando o que está dos lados. É uma aplicação bem legal para fazer um ove-
rhead de bateria (e captar reflexões da salas) ou para gravar duas pessoas conversando (em um po-
dcast, por exemplo).

Shotgun

Os microfones shotgun são muito famosos no mundo da televisão. Sim, são aqueles microfones gi-
gantes que ficam acima da cabeça dos atores. Eles possuem um padrão de captação extremamente
direcional, e rejeitam os sons vindos das laterais através do cancelamento de polaridade.

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Tamanho do Diafragma

Agora que você já sacou os padrões de polaridade usados nos microfones, vamos entender o que é
o diafragma e porque ele é importante para escolher o tipo de microfone certo.

O diafragma é um material (geralmente fino e sensível) que se move ao entrar em contato com o
som. Essa vibração transforma energia cinética (criada pelo movimento) em energia elétrica. E assim
é formado o som que ouvimos.

O tamanho do diafragma afeta a sua capacidade de lidar com a pressão sonora, sua sensitividade,
alcance de frequência e nível de ruído interno.

Pequeno

Microfones com diafragma pequeno são conhecidos como pencil mics, por causa do seu tamanho re-
duzido e formato cilíndrico. Seu design compacto permite que ele seja mais leve, além de ser facil-
mente posicionado.

Curiosamente, microfones de diafragma pequeno são desenvolvidos para aguentar pressões sonoras
elevadas e entregar um alcance de frequências mais amplo.

Pencil mic rode nt55

Captar violões, chimbal e overheads são algumas das principais aplicações dos pencil mics. As princi-
pais limitações de microfones com diafragma pequeno é o alto ruído interno e a baixa sensitividade
ao som.

Médio

Os microfones com diafragma de tamanho médio são considerados híbridos. Eles possuem o som
“cheio” e warm dos microfones de cápsula grande, mantendo a sensibilidade à agudos que os mics
de cápsula pequena possuem.

Esses mics são modernos (e relativamente recentes) e estão ganhando espaço tanto ao vivo, como
em estúdios. Porém, você pode priorizar outros tipos de microfones se estiver no começo de um
novo home studio, estúdio de gravaçãoou montando uma nova casa de shows.

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Grande

Quanto maior for o diafragma de um microfone, mais sensível ele é às vibrações do ar, o que significa
que mais detalhes serão captados pelo microfone.

Ao contrários das cápsulas pequenas, que são mais rígidas, os mics de cápsula grande (ou cápsula
larga) se movem facilmente e captam facilmente pequenas variações na pressão sonora vinda de
uma fonte. Isso é traduzido em um som mais transparente e natural.

Essa fidelidade tornou os mics de cápsula larga um dos tipos de microfone mais usados dentro de es-
túdios. Eles são aplicados em basicamente qualquer coisa, desde tons e bumbo de bateria, até vo-
cais e instrumentos acústicos.

Tipos de microfone

Os tipos básicos de microfone podem ser colocados em três categorias:

Dinâmico;

Condensador;

Ribbon (de fita).

Cada um deles tem características próprias e podem ser usados em diferentes situações. Vamos co-
nhecer mais sobre cada um deles.

Dinâmico

Se você procura por um tipo de microfone versátil, então o dinâmico é a melhor opção. O microfone
dinâmico é o que você mais vai ver na vida. Sm58, 57, md421, samson q7 e várias outras figurinhas
carimbadas de estúdios de ensaio e gravação são microfones dinâmicos. Eles aguentam pressões
sonoras elevadas e são muito usados em instrumentos “altos”.

O sm57 é um clássico para gravar caixa de bateria e microfonar guitarras. O md421, da sennheiser é
muito usado em tons e surdos, e o sm58 deve ser o mic de vocal mais usado na face da terra. Isso
acontece porque os diafragmas dos microfones dinâmicos são formados por uma bobina magnética
móvel, que é resistente à altas pressões sonoras (spl, sound pressure level).

O diafragma de um mic dinâmico

Uma grande característica dos microfones dinâmicos é rejeitar sons que estejam além do ângulo de
captação, o que é muito bom para situações ao vivo ou em gravações onde é preciso rejeitar outros
vazamentos (como pratos de bateria, por exemplo).

Condensador

Microfones condensadores possuem um diafragma diferente dos dinâmicos. O diafragma é fino e


conductivo, situado próximo a uma fina placa de metal.

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Esse sistema funciona como um capacitor eletrônico, onde a pressão sonora faz o diafragma vibrar, e
ele converte a sua capacitância (quantidade de energia elétrica acumulada, ou capacidade de acumu-
lar energia elétrica) em áudio.

Estrutura de um microfone condensador.

Como o mic condensador utiliza a capacitância ao invés de uma bobina eletromagnética (como o mi-
crofone dinâmico) o som captado é mais fiel ao original.

Uma das grandes diferenças do microfone condensador é que ele precisa de energia para funcionar.
Como o capacitor, ele precisa ser “carregado”.

Então, esses mics precisam da famosa phantom power. O pp é uma corrente elétrica de 48v utilizada
pra componentes eletrônicos ativos (ou seja, que precisam de energia para funcionar).

As duas principais funções do microfone condensador no mundo do áudio são para a gravação de
voz em estúdios, e também como microfones de overhead para a bateria.

Microfone ribbon (de fita)

Os microfones de fita eram muito populares nos anos 50 e 60, principalmente nas emissoras de rádio.
O seu diafragma possui uma fina fita de metal, que não capta apenas a movimentação do ar (cau-
sada pela fonte sonora) mas também a velocidade com que o ar se movimenta.

Isso permite que os microfones ribbon tenha uma alta sensitividade a agudos, sem a “aspereza” de
outros microfones.

O Diafragma de Um Microfone De Fita

Os microfones de fita têm aquele famoso “som vintage” que muitos procuram ao gravar. Atualmente,
eles voltaram às graças de muitos produtores. Em grande parte devido ao aumento na resistência
dos mics, que sempre foram muito sensíveis e pouco resistentes.

Curiosamente, esse é um microfone com várias aplicações. Ele pode ser muito bem usado para “colo-
rir” algo. Eu gosto bastante de usar ribbons como microfones de sala para gravar bateria, e também
para captar amps de guitarra.

Um segredo que muitos caras usam é somar um microfone de fita com um dinâmico (como o sm57)
para gravar guitarra.

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