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Resolução
O megapixel é um indicador do tamanho das fotos conseguido por determinada
máquina. Regra geral, mais megapixeis equivalem a uma etiqueta de preço mais
elevada. O megapixel (um milhão de pixeis) refere-se ao número de sensores
luminosos do CCD (charge coupfed device). É uma unidade de medida da resolução
do CCD. Quanto mais sensores, maiores as imagens que se podem captar. Se
pretender apenas algumas fotos para colocar num website ou para enviar para os
amigos por e-mail, então tudo o que precisa é de uma máquina básica ou compacta.
Estes equipamentos produzem ficheiros de imagem com cerca de 1280x960 pixeis, o
que é óptimo para a Internet, mas demasiado pequeno para fotos impressas de boa
qualidade. Para fotos de qualidade razoável, vai precisar de uma máquina fotográfica
com um CCD de dois a três megapixeis. Esta irá produzir imagens com cerca de
2048x1536 pixeis, o que é ideal para imprimir no formato de 10x15 cm. Um
fotógrafo mais experiente deverá procurar uma máquina fotográfica mais poderosa,
ou seja, uma máquina com pelo menos quatro ou cinco megapixeis. Uma imagem
com 2560x1920 pixeis pode ser impressa no formato 15x20 cm sem perda de
qualidade.
Sensor de imagem
No coração de todas as máquinas fotográficas digitais está um sensor de imagem, ou sensor de luz. Existem
dois tipos principais de sensor. As máquinas mais baratas (abaixo de um megapixel) costumam ter sensores
CMOS (complementary metal-oxide semiconductor) de baixa resolução, porque estes são de fabrico mais
barato. A maior parte das máquinas digitais possuem aquilo a que se chama um CCD, ou charge coupled
device, que consiste numa rede de milhões de minúsculas células de silício. Uma vez que cada célula apenas
é sensível à luminosidade, cada uma delas é revestida de filtros vermelhos, verdes e azuis para poder
detectar as cores. Recentemente, foi desenvolvido um novo tipo de sensor baseado na tecnologia CMOS, que
consegue três vezes a resolução de um CCD convencional, o sensor Foveon X3.
Ecrã LCD
Outra característica comum das máquinas fotográficas digitais é o ecrã LCD, que podes usar para visualizar as
suas fotografias e navegar nos menus da máquina. No entanto, persistem alguns problemas que a engenharia
tem ainda de ultrapassar. Um deles é a dificuldade em ver as imagens no ecrã quando sobre este incide a luz
solar. Para combater este problema, alguns fabricantes incorporaram nos dispositivos um sistema de ajuste
de luminosidade, o que teve um êxito limitado. Outro problema é que os ecrãs LCD são grandes
consumidores de energia. Na realidade, é o ecrã LCD que torna as máquinas fotográficas digitais tão exigente
no que toca à bateria. Algumas inovações deverão, no futuro, minorar e resolver estes problemas. Tenha em
mente que, quanto mais elevada for a resolução do LCD, mais fácil será verificar se a sua fotografia está bem
focada. Qualquer resolução acima de 130.000 pixeis é muito boa.
Flash
Os flashs incorporados na maioria das máquinas são extremamente limitados e tornam-se virtualmente inúteis
para iluminar seja o que for que esteja situado a mais de 3 metros (mais ou menos 12 pés) de distância.
Infelizmente, só algumas máquinas de topo de gama possuem os encaixes e sockets para adaptar flashs
externos mais poderosos, o que faz com que estejamos limitados ao flash já existente. Assim, na altura de
comprar a sua máquina, é importante verificar qual a categoria do flash no manual ou, melhor ainda,
experimentar a máquina na própria loja.
Lentes zoom
Muitas das actuais máquinas fotográficas digitais possuem pequenas mas potentes lentes zoom, capazes de
rivalizar com as volumosas lentes das máquinas SRL de película. A maior parte das máquinas digitais é
caracterizada pela sua ampliação máxima - a média é um zoom 3x, embora certas máquinas incluam um
zoom com uma ampliação até 10x. É importante fazer a distinção entre zoom óptico e zoom digital. O
primeiro refere-se à ampliação da lente, enquanto o segundo diz respeito a um processo pelo qual a parte
central da imagem é aumentada electronicamente. Uma vez que o zoom digital diminui a qualidade da
imagem, é melhor evitá-lo (a imagem parece maior, mas o número de pixeis é igual).
Armazenamento e Memória
À excepção das mais básicas, todas as máquinas digitais têm algum tipo de sistema de armazenamento
amovível. Algumas usam mini CD-Rs ou discos magneto-ópticos, outras ainda aceitam disquetes, mas a
maioria usa os pequenos e sólidos cartões de memória flash... Existem vários tipos de cartões disponíveis no
mercado. Os cartões CompactFlash são os mais comuns, estão disponíveis em capacidades de até 1 GB e e
são muito duradouros e fiáveis. Muitas das máquinas que aceitam cartões CompactFlash também são
compatíveis com Microdrives IBM, um pequeno disco rígido de armazenamento extra. O SmartMedia é outro
formato também muito utilizado. Estes cartões são mais frágeis que os do tipo CompactFlash. Os cartões
SecureDigital (ou SD) é, de um modo geral, mais caro que os restantes. O formato Memory Stick é um
formato proprietário da Sony, embora outros fabricantes estejam actualmente a iniciar a produção de cartões
do género do Memory Stick. Como acontece com todas as tecnologias, os preços parecem ter tendência a
baixar à medida que as capacidades aumentam.
Bateria
As máquinas fotográficas digitais são autênticas devoradoras de energia, pelo que gastar algum dinheiro em
pilhas recarregáveis pode revelar-se um bom investimento. Existem vários tipos de pilhas recarregáveis
disponíveis no mercado, incluindo as de iões de lítio e as de níquel-cádmio, mas as melhores para máquinas
fotográficas digitais são as do tipo Ni-MH (nickel-metal hydride). Um conjunto de boa qualidade com
carregador incluído poderá custar cerca de 20 euros, sendo que as pilhas podem ser carregadas até mil
vezes. Devido ao apetite por energia das máquinas fotográficas digitais, é absolutamente imperativo ter
sempre à mão um conjunto suplente de baterias quando vai fotografar, já aconteceu perderem-se fotos
promissoras por causa de baterias descarregadas; assegure-se por isso de que não é apanhado nessa
armadilha.
Ao detalhe
A câmara digital é o exemplo perfeito de um dispositivo em que o todo vale mais do que a
soma das partes
4. Lente: Os comprimentos focais das câmaras digitais são diferentes das lentes padrão de 35 mm, já que a
área do CCD é menor. Embora algumas lentes sejam interpermutáveis, as respectivas propriedades diferem
quando colocadas numa câmara digital
5. Filtros: Podem ser utilizados filtros para remoção de brilho, para alterar a cor de uma imagem, adicionar
efeitos de focos suaves e não só
Sobrexposição
O sensor existente no centro de uma câmara digital funciona com base na avaliação da quantidade de luz
recebida através da lente. Se deixar entrar demasiada luz, obterá uma imagem demasiado clara ou com
excesso de exposição. Para controlar esta situação, a sua câmara dispõe de um obturador que mantém a luz
afastada enquanto tira a fotografia.
Se estiver a tirar uma fotografia à luz do sol, eventualmente irá escolher uma velocidade rápida do obturador,
por exemplo, apenas um milésimo de segundo. Existe, no entanto, tanta luz que, mesmo assim, irá obter
uma imagem bem exposta. Por outro lado, se tirar a fotografia no escuro, é conveniente escolher uma
velocidade lenta do obturador, eventualmente um segundo. Isto dá-lhe tempo para que a câmara capte mais
luz e, assim, forneça uma imagem decente.
O controlo do obturador também o ajuda a captar movimento numa fotografia. A velocidades mais elevadas,
é possível tirar fotografias a objectos em movimento rápido e mantê-las nítidas. No entanto, as velocidades
mais lentas do obturador tendem a produzir imagens mais baças.
A utilização exclusiva do obturador restringe o leque de operações que o utilizador pode executar, motivo pelo
qual as câmaras vêm acompanhadas de um segundo método de controlo da luz: a abertura. Esta é formada
por um anel de lâminas sobrepostas que são montadas na própria lente e que se juntam para formar a
abertura pela qual a luz passa para o sensor. Quanto maior for a abertura, mais luz atravessa o sensor e mais
clara será a imagem.
A alteração da abertura produz outro efeito menos óbvio. As aberturas menores aumentam a profundidade do
campo da sua foto, enquanto as aberturas maiores o diminuem. Trata-se de um controlo importante em
termos criativos, mas, como não existe o mesmo número de opções em todas as câmaras, convém verificar
este aspecto antes de comprar a câmara. Opte pela gama ‘f-stop’, algo semelhante a ‘f/2.8 – f/4.6’. À medida
que o valor de f/stop aumenta, a abertura diminui.
A história completa
Junte todas estas considerações e verá como as câmaras digitais se assemelham às respectivas primas de 35
mm. Existe uma lente para focar a imagem, um obturador que controla o tempo durante o qual a luz deve
entrar na câmara e uma abertura para limitar a quantidade de luz.
Internamente, o quadro complica-se. A luz atinge milhões de diodos fotossensíveis num sensor no estado
sólido. Estes photosites convertem a luz recebida em carga eléctrica; quanto mais luz houver, maior será a
carga. Esta informação é, depois, convertida em valores digitais que definem o brilho e a cor de cada pixel da
imagem. Em seguida, é passada para o CPU da câmara, que pode executar outras operações anteriormente
solicitadas nos menus: aumento da nitidez, uniformização, alteração do brilho ou contraste e armazenamento
no ficheiro de imagens.
Muitas das características de outras câmaras apoiam-se no CPU para funcionarem. Tomemos essas definições
de abertura e velocidade do obturador como exemplo. Tenha em consideração que a combinação ideal é
difícil de obter, mesmo pelos fotógrafos mais experientes, embora muitas das câmaras mais decentes o
possam fazer automaticamente.
O segredo? Um bom algoritmo de medição. A sua câmara pode olhar para o centro da imagem, por exemplo,
baseando-se no pressuposto de que vai incluir o assunto principal. Regule a abertura e a velocidade do
obturador de acordo com essa parte da imagem e é bem provável que nada mais tenha de fazer. Se não for
esse o caso, muitas das melhores câmaras incluem uma grande variedade de métodos de medição, como a
matriz ou o peso centralizado.
Tal como nestas funções baseadas no CPU, o método preciso varia de acordo com a câmara. Assim, se quiser
saber mais, consulte o manual. Certos fabricantes também dispõem de informações técnicas on-line
interessantes e não é preciso comprar uma das câmaras feitas por eles para usufruir delas. Se quiser explorar
mais este assunto, não há melhores sítios para começar do que o Kodak Digital Learning Centre
(www.kodak.com/US/en/digital/dlc) e o Agfanet Photo Guide (www.agfanet.com/en/cafe/photocourse).
Gíria
Explicação de frases comuns do mundo da fotografia
Lente esférica
Em vez de um arco uniforme e contínuo, uma lente esférica altera a forma na superfície. Quando
correctamente utilizada, corrige a distorção, reduz o brilho excessivo e melhora a qualidade da imagem.
Comprimento de campo
A área de uma foto, entre o primeiro plano e o plano de fundo, está dentro do foco. Se a sua foto de uma
rua de Lisboa cheia de pessoas mostrar a maioria dos carros e transeuntes no foco, diz-se que tem uma
grande profundidade de campo. Se a sua foto escolher uma pessoa entre a multidão e esta parecer
desfocada, terá pouca profundidade de campo.
f-stop
Valor que representa o tamanho da abertura da câmara. Já alguma vez pensou como é apurado este valor?
É surpreendentemente simples: basta dividir o comprimento focal da lente pelo diâmetro da abertura.
Assim, no mundo dos 35 mm, se tiver uma lente de 55 mm e utilizar uma abertura de 5 mm, obterá um
valor de f-stop igual a f/11.
Lente longa
Uma lente com um comprimento focal superior a 65 mm. Também conhecida como lente de telefoto.
Sensibilidade
A sensibilidade do rolo fotográfico tradicional à luz é medida em números do ISO (International Standards
Organization) como 100, 200, 400, etc. Os valores mais altos representam uma maior sensibilidade à luz e,
por isso, são mais aconselháveis para fotografar no escuro. Os fabricantes citam frequentemente
“Equivalentes ISO” para as respectivas câmaras digitais – opte pela gama de valores mais alargada.
Lente curta
Uma lente com um comprimento focal inferior a 35 mm. Também conhecida como lente de ângulo
alargado.
Intervalo do obturador
O tempo decorrido desde que se prime o botão de libertação do obturador até ocorrer o registo real da foto
pela câmara. Este pode variar imenso de câmara para câmara, já que depende do trabalho executado pelo
CPU: o ajuste do foco, a velocidade do obturador, a abertura, etc.
TTL
Through the Lens (Através da Lente), um termo utilizado no que respeita aos sistemas de medição ou
autofoco que fazem a amostragem da luz através da lente da câmara.
Viewfinder
O ecrã de pré-visualização LCD de uma câmara digital facilita o enquadramento das fotografias, mas,
infelizmente, também consome rapidamente as baterias. Como alternativa, pode utilizar o Viewfinder (uma
janela óptica que tem como fim a composição da cena) mas, por vezes, este traz alguns problemas. Regra
geral, a imagem obtida através do Viewfinder não é apresentada exactamente como a câmara a capta, por
estar deslocada na horizontal ou na vertical, ou porque só aparece uma parte (90 por cento, mais ou
menos) daquilo que a câmara vê.
Formatos de impressão possíveis a partir de uma imagem digital
para impressoras jacto de tinta, de sublimação e laboratórios de fotografia
O formato em que pode imprimir as suas fotos está dependente da resolução com que as mesmas são
tiradas. Fotografias com baixas resoluções não podem ser impressas em formatos maiores, porque quando a
imagem é ampliada, começam a notar-se os espaços existentes entre os ‘pixeis’.
Esta tabela de resoluções visa guiar a definição de tamanhos de impressão em arquivos digitais, serve
também para a escolha de máquinas digitais em função do uso pretendido. Estes valores não são absolutos e
trabalham dentro níveis de qualidade para equipamentos digitais disponíveis no mercado, servindo
genericamente para impressoras de jacto de tinta, de sublimação e laboratórios de fotografia.
Consulte na tabela seguinte os formatos de impressão máximos, em função das resoluções, para poder
imprimir as suas fotos com qualidade:
Tamanho da monitor/
Impressão - Tamanho da Cópia
imagem écrã
Polegadas 2x3" 4x5"/4x6" 5x7" 6x8" 8x10" 10x12" 11x14"
Centímetros 6x9 cm 10x15 cm 13x18 cm 15x21 cm 20x25 cm 25x30 cm 28x35 cm
320x240 razoável boa razoável má má má má má
640x480 - 0,3
boa excelente boa má má má má má
Megapixel
800x600 - 0,5 excelente qualidade muito razoável má má má má
Megapixel foto boa
1024x768 - 0,8 qualidade
excelente excelente boa razoável má má má
Megapixel foto
1280x960 - 1 qualidade qualidade muito
excelente boa razoável má má
Megapixel foto foto boa
1600x1200 - 2 qualidade qualidade muito
excelente excelente boa razoável má
Megapixel foto foto boa
2048x1536 - 3 qualidade qualidade qualidade muito
excelente excelente boa razoável
Megapixel foto foto foto boa
2240x1680 - 4 qualidade qualidade qualidade qualidade muito
excelente excelente boa
Megapixel foto foto foto foto boa
2560 x 1920 - 5 qualidade qualidade qualidade qualidade qualidade muito
excelente excelente
Megapixel foto foto foto foto foto boa
3000x2000 - 6 qualidade qualidade qualidade qualidade qualidade qualidade
excelente excelente
Megapixel foto foto foto foto foto foto
3827x2551 - 10 qualidade qualidade qualidade qualidade qualidade qualidade qualidade
excelente
Megapixel foto foto foto foto foto foto foto
LEGENDAS
má 72 ppi Muito granulado (pixelizado)
Não é uma foto obviamente, mas alguns detalhes são
razoável 96 ppi
visíveis.
Percebemos que não é uma foto, mas a maioria dos
boa 133 ppi
detalhes é perceptível.
Podemos perceber que não é uma foto à distância
muito boa 150 ppi
normal, mas tem qualidade suficiente.
Difícil de distinguir de uma foto convencional na
excelente 200 ppi
distância normal de visualização.
Com impressora de qualidade fotográfica, o olho não
qualidade
266 ppi distingue de uma foto convencional à distância
foto
normal de visualização.
ppi = (pixels per inch = pixeis por polegada)
Esta tabela de resoluções visa guiar a definição de tamanhos de impressão em arquivos digitais, serve
também para a escolha de máquinas digitais em função do uso pretendido.
Consulte na tabela seguinte os formatos de impressão máximos, em função das resoluções, para poder
imprimir as suas fotos com qualidade em impressão offset e impressão digital:
Se quer imprimir as suas imagens digitais em grandes formatos, assegure-se de que a câmara digital que
comprar tem possibilidade de imprimir em alta resolução, assim como tecnologia óptica de primeira
qualidade.
Qual a resolução que devo usar para fotografar com uma máquina digital?
Se tem uma câmara digital é aconselhável que fotografe usando as opções de resolução mais alta, pois assim
poderá imprimir em formatos maiores.
PPI
É a abreviatura de 'pixels per inch' (pixeis por polegada). Refere-se à resolução da imagem digitalizada. só no
ecrã é que temos pixeis.
O que é um Pixel?
O pixel é a abreviatura para 'picture element' (elemento de uma imagem). É o mais pequeno elemento de
uma imagem digital e contém informação acerca da luminosidade e cor. Quanto mais pixeis uma imagem
tiver melhor é a sua resolução e qualidade.
DPI
É a abreviatura de 'dots per inch' (pontos por polegada). É usada como unidade de medida na impressão para
descrever a resolução geométrica de uma imagem. Quanto mais elevado é o DPI melhor é a resolução da
imagem e a sua qualidade.
O DPI descreve a capacidade de resolução de saída de uma impressora, filmadora ou CTP
LPI
É a abreviatura de 'lines per inch' (linhas por polegada). Consiste no número de pontos por linha de
impressão, em teoria, quanto mais linhas tivermos na imagem, menores os pontos e maior a sua definição.
Nos processos de impressão, a lineatura depende da processo de impressão e também das características do
papel utilizado. Actualmente trabalha-se com impressões que variam de 60 lpi no caso de impressão em
jornal a 200 lpi ou mais para impressões de alta qualidade.
Os DPI (pontos por polegada) também são responsáveis pela resolução máxima das filmadoras, pois irão
influenciar a quantidade dos níveis de cinza que serão reproduzidos:
Exemplo:
(1200 dpi / 110 lpi)² + 1 = 120 tons de cinza
(2400 dpi / 150 lpi)² + 1 = 257 tons de cinza
NOTA:
A quantidade ideal de tons necessários num fotolito de 150 lpi para se obter boa qualidade gráfica é de 200
tons ou mais.
A quantidade ideal de tons necessários num fotolito de 110 lpi para jornal é acima de 120 tons.
- Se pretendermos utilizar uma lineatura de 150 lpi (impressão offset em papéis couché), a resolução ideal
para imagens em quadricromia é de 300 ppi (150 lpi x 2 pixeis).
- Se pretendermos utilizar uma lineatura de 133 lpi (impressão offset em papéis não revestidos), deveremos
digitalizar uma imagem a cores a 266 ppi (133 lpi x 2 pixeis).
Fidelidade de cores
Nenhum sistema de reprodução de cores alcança o espectro de cores da natureza:
- O olho humano vê biliões de cores;
- O écrã de um computador atinge os 16 milhões;
- O filme fotográfico atinge de 10 a 15 milhões;
- O impresso não ultrapassa 6 mil cores. Essa limitação do “range” de cores (chamada também de “color
gamut”) do processo de impressão é o que impede a reprodução perfeita das imagens coloridas.
RGB e CMYK
RGB (R = Red; G = Green; e B = Blue): são as cores aditivas primárias usadas pelos monitores. Para a
reprodução offset ou digital, as cores RGB devem ser transformadas em CMYK (C = Cyan; M = Magenta;Y =
Yellow; e K = Black), que são cores subtrativas primárias, usadas no processo de impressão. Quando
misturadas, elas reproduzem limitadamente o espectro de cores da natureza.
UCR
O UCR (Under Color Removal) é uma técnica usada em programas de retoque de imagem que reduz a
quantidade de magenta, amarelo e cião em áreas neutras, substituindo-as por uma apropriada quantidade de
preto.
OPI
O sistema OPI (Open Prepress Interface) é um processo que dá agilidade ao trabalho. As imagens são
digitalizadas e os ficheiros são guardados numa pasta criada para depósito das imagens em alta resolução,
que ao serem aí colocadas geram novos ficheiros em baixa resolução que vão para dentro de uma pasta de
depósito das imagens em baixa resolução. Esta duplicação de imagens servirá para que as imagens possam
ser trabalhadas na fotocomposição de forma mais célere e sem ocuparem demasiado espaço no computador.
Depois da paginação concluída, as imagens em baixa resolução, posicionadas nas páginas, são substituídas
automaticamente pelas imagens em alta na altura do processamento final do trabalho na filmadora ou CTP
(Computer-to-Plate).
Actualmente com as capacidades dos novos equipamentos informáticos, já não existe tanta necessidade de
recorrer a este sistema. Antigamente é que era bastante usado pelas dificuldades em trabalhar em
equipamentos de fraca capacidade.
Imposição de Páginas
Impôr significa montar as páginas em cadernos de impressão. Actualmente a imposição faz-se de forma
electrónica, gerando o esquema de montagem para o trabalho em questão. A conferência é feita através de
uma prova em plotter (ozalide digital) e após a aprovação é executada a saída do trabalho em fotolito (CTF)
ou chapa (CTP).