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MANUTENÇÃO DE CAMERAS DIGITAIS

A Câmera Digital

Não temos como abordarmos esse assunto sem falar também


da fotografia digital para que seja esclarecida de forma clara e
concreta todos os conceitos que irão ser apresentados neste
trabalho, pois esta vem evoluindo em sua tecnologia nos
últimos tempos. Por isso começaremos nosso assunto
destacando o princípio de funcionamento de uma câmera
digital. Depois passaremos à parte de armazenamento,
resolução, processamento, exibição e edição da imagem
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digital.

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O Principio de funcionamento

O funcionamento de uma câmera digital é similar ao


funcionamento das câmeras comuns. Um sistema se encarrega
de capturar e focalizar a imagem em um anteparo sensível a
luz, onde a imagem pode ser armazenada para a posteridade. A
diferença existe exatamente na armazenagem. No caso da foto
comum, a armazenagem se dá em um filme que altera sua
química em função da exposição à luz. No caso da fotografia
digital, existe um dispositivo eletrônico, conhecido como CCD (
Charge – Coupled Device ), que converte a intensidade de luz
que insidem sobre ele em valores digitais armazenáveis na
forma de bits e bytes. Existem dois tipos de CCD que podem
ser utilizados em função da aplicação da câmera: O primeiro
tipo é o CCD linear, que é nada mais que uma fileira com
milhares de elementos fotossensíveis que varrem a área onde a
imagem se forma na câmera, desta forma, captura uma coleção
de linhas que formam a foto. As câmeras que usam este tipo de
CCD são usadas, em geral, em estúdios fotográficos para fotos
estáticas de alta definição. Não são câmeras indicadas para
objetos em movimento, e podem apresentar resultados ruins
quando se utiliza iluminação piscante, como lâmpadas
fluorescentes. Este tipo de CCD captura 7000X7000 pontos.

Existem dois tipos de CCD que podem ser utilizados em função


da aplicação da câmera: O primeiro tipo é o CCD linear, que é
nada mais que uma fileira com milhares de elementos
fotossensíveis que varrem a área onde a imagem se forma na
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câmera, desta forma, captura uma coleção de linhas que

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formam a foto. As câmeras que usam este tipo de CCD são
usadas, em geral, em estúdios fotográficos para fotos estáticas
de alta definição. Não são câmeras indicadas para objetos em
movimento, e podem apresentar resultados ruins quando se
utiliza iluminação piscante, como lâmpadas fluorescentes. Este
tipo de CCD captura 7000X7000 pontos.

O segundo tipo é o CCD do tipo Array que é uma matriz com


milhares de elementos fotossensíveis que capturam os pontos
da imagem na câmera de uma vez só. Esta técnica é quase
equivalente a foto comum no tempo captura, mas normalmente
produz imagens de qualidade inferior às conseguidas com o
CCD linear ( em geral, capturam 1000X1000 pontos ). As
câmeras que utilizam este tipo de CCD são as mais populares
do mercado porque são mais acessíveis, de fácil uso e
portabilidade. Podemos destacar também que, até o momento,
não se produziu nenhum CCD que reproduza a qualidade ou
resoluções de imagem da fotografia comum.

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Resolução

Resolução é a quantidade
de pontos que formam a imagem e a sua distribuição no
espaço por ela ocupado, normalmente medida em pixels por
polegada ( ppi ). Quanto maior a resolução, mais informação a
imagem possui. A resolução das câmeras atuais varia de
acordo com os 2 modelos. Nas mais simples podemos ter uma
resolução, por exemplo, de 320x240 pixels por polegada. Em
modelos médios esses valores são de 640x480 à 1280x960
pixels/pol. E nos modelos profissionais podem chegar a mais
de 4096x4096 pixels/pol. Quanto maior o número de pixels,
maior o tamanho da imagem e melhor a sua qualidade.

Armazenamento

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As imagens fotografadas na câmera digital normalmente são
guardadas na memória interna que elas possuem. E que em
alguns modelos esta capacidade pode ser aumentada
colocando-se mais módulos de memória. Ou utilizando cartões
de memória tipo PCMCIA ou Flash cards. A capacidade de
armazenar fotos varia nos modelos atuais,existem modelos
que podem guardar 16 e outros podem chegar até cerca de
algumas centenas de imagens ou mesmo milhares. O que
depende sempre da resolução utilizada nas mesmas e da
memória disponível. Em alguns modelos de câmeras de alta
resolução as fotos a medida que são feitas vão sendo enviadas
para o computador, no qual estão conectadas via cabo, pois as
mesmas não tem memória interna. Existem ainda câmeras que
guardam suas fotos em disquetes de 3,44 Mb comuns. Que
sem dúvida é a forma mais barata de memória existente e
muito prática. Uma vez que só é preciso retirar o disquete da
câmera e inseri-lo no driver do computador, sem a necessidade
de cabos como fazem todas as outras máquinas digitais. Mas
como as imagens fotográficas consomem muita memória,
outros tipos de mídia para armazenar as fotos estão a caminho
de serem utilizadas: como os mini cds e dvds. Armazenamento
final das fotos:

As fotos feitas nas câmeras digitais devem ser descarregas


depois de esgotada a capacidade da câmera de guardá-las. Ou
seja, devem ser mandadas para o computador, onde serão
armazenadas e lá poderão ser editadas caso necessário. Para
isso utiliza-se programa próprio para tratamento de imagens,
como exemplo o Photoshop ou Photo-Paint. Após este
processo estas fotografias também poderão ser gravadas para
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maior segurança em um CD ROM. As fotos podem ser vistas

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nos próprios monitores
de cristal líquido.
Também poderão ser
exibidas no monitor do
computador. Ou
impressas nas
impressoras dos
diversos tipos
existentes atualmente
tais como: jato-de-tinta,
laser, sublimação-de-
cera, etc nos plotters para os grandes formatos. Sendo que
cada tipo acima produz uma qualidade diferente da outra. Por
isso é importante saber escolher o tipo de saída dada aos
trabalhos fotográficos, para se conseguir um resultado de
acordo com o que se necessita.

Edição da imagem digital

Programas de Tratamento da Imagem Digital: Ou soft, que


utilizamos para fazer todos os tipos de edição da imagem
fotográfica no computador. Estes aplicativos nos permitem
manipular as fotografias digitais de uma maneira só possível
com os mesmos. Podemos salvar, retocar, modificar, recortar,
pintar, desenhar, colar, aplicar filtros, etc, numa lista de
possibilidades interminável. Podemos citar os melhores
programas existentes hoje no mercado: Photoshop,

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PhotoPaint,Paintshop, Fauve Matisse e muitos outros.

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Tipos de Arquivos de Bitmap:

As imagens fotográficas quando guardadas na câmara digital,


na memória do computador, em disquete ou cd rom, são
chamados normalmente de arquivos de bitmap. E como tal
pode ter diferentes formatos. E que citaremos os mais usados:
BMP, TIF, JPG, PCX, GIF, PSD, etc. Quanto ao uso dos mesmos
e a escolha de qual usar, temos que considerar qual a
finalidade que daremos a imagem digital e em que programas
utilizarão a mesma. Pois determinados programas não abrem
qualquer formato de arquivo. Certos formatos podem ser
comprimidos, e assim diminuído o tamanho ocupado na
memória utilizada, como o TIF e no caso sem perda de
qualidade. Já o formato JPG que permite um alto grau de
compressão, mas sempre com perdas, na razão proporcional
quanto maior a compressão, maior a perda de qualidade. Mas
sem dúvida é de muita utilidade, pois muitas vezes precisamos
diminuir o tamanho dos arquivos fotográficos, pois os mesmos
podem chegar a números altíssimos, o que pode tornar inviável
o seu uso. Por isso mesmo praticamente todas as câmeras
digitais utilizam o formato JPG para armazenar suas fotos, mas
também utilizam algum tipo de arquivo com compressão, mas
sem perda de qualidade como opção para as fotos que
necessitam de melhor qualidade.

Processamento de imagens

A cor de um objeto, em uma imagem pode ser representada


pelas intensidades das componentes vermelho R, verde G e
azul B, no sistema de cores RGB, ou pela intensidade I, pela
cor ou matiz H e pela saturação S no espaço IHS.

Intensidade:

Também chamada de brilho, é a medida de energia total


envolvida em todos os comprimentos de onda, sendo
responsável pela sensação de brilho da energia incidente
sobre o olho.

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Matiz:

Também chamada de cor de um objeto, é a medida do


comprimento de onda médio da luz que se reflete ou se emite,
definindo a cor do objeto.

Saturação:

Também chamada de pureza, expressa o intervalo de


comprimento de onda ao redor do comprimento de onda
médio, no qual a energia é refletida ou transmitida. Um alto
valor da saturação resulta em uma cor espectralmente pura, ao
passo que baixo valor indica uma mistura de comprimentos de
onda produzindo tons pastéis ( apagados ). O espaço de cores
IHS pode ser graficamente representado por um cone. A
relação espacial entre o espaço RGB e IHS é mostrada na
figura:

Parte II .

Descrição dos circuitos de uma Câmera Digital DSC-P72

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1. Sistema de Controle

A câmera digital DSC-P72 contém dois sistemas de controle:


MC CAM (IC501) e FRONT CONTROL (IC401). A comunicação
entre os IC501 e IC401 é feita através dos pulsos de
sincronismo e comunicação serial. Quando o IC401 detecta
algum sinal de entrada, envia o comando correspondente ao
IC501 dependendo da ordem que recebeu. Ao mesmo tempo o
IC401 recebe continuamente os estados do bloco da câmera e
de outros blocos do equipamento, conforme o diagrama de
blocos abaixo:

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2. Processo do sinal da câmera

O. Processamento do sinal de vídeo em modo câmera CCD


(IC351) A quantidade de luz incidente é enviada através do
bloco da câmera pelo capturador de imagem (bloco de CCD). O
bloco de CCD é alimentado pelos pulsos (V1 a V4, H1 a H2 e o
sinal de RG), com a finalidade de descarregar a informação
contida em cada píxel do CCD. O sinal de saída do bloco de
CCD é chaveado pelo gerador de pulsos (IC781), que é
controlado pelo IC501. A imagem através do bloco de CCD é
amostrada a ¼ da freqüência original e é enviada para a saída.
Módulo da câmera S/H, AGD, Conversor A/D e Sincronismo
(IC901) Neste modelo de CyberShot, os circuitos de
sincronismo e de amostragem estão somente em um circuito,
dentro do IC901. O sinal de saída do bloco de CCD é enviado
ao circuito de sincronismo e de amostragem para assegurar a
operação do conversor A/D no final do circuito. Quando a
amplitude do sinal após passar pelo circuito de S/H é muito
pequena, esta é amplificada pelo circuito interno AGC deste
mesmo IC.

Circuito DSP da câmera (IC301)

A saída digital do sinal RGB do IC901 entra no circuito DSP da


câmera onde os dados digitais são convertidos nos sinais de
Y, CR e CB.

3. Sistema de gravação

IRIS

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Quando o botão de disparo é pressionado, a imagem passa
pelo bloco de CCD como um pulso de vídeo e a Iris é fechada
rapidamente pelo IC203. Bloco de CCD (IC351) O bloco de CCD
é alimentado com os sinais (V1 a V4, H1, H2 e RG). Em modo de
captura, a informação é recebida pelo CCD e é enviada para o
IC901. S/H, AGC, Conversor A/D (IC901) Este circuito se
encarrega de realizar a amostragem e o sincronismo do sinal
com o sinal de RG. A informação elétrica de cada pixel será
convertida em informação digital antes de sair deste circuito.

DSP da câmera (IC301)

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O sinal de saída do CCD entregue pelo conversor A/D é
enviado ao DSP da câmera, onde internamente são separados
e convertidos em sinais de Y, CR e CB. Nesta etapa, a imagem
é construída com os dados de 3.3 milhões de píxels que
formam o CCD. Quando os 3.3 milhões de píxels forem
armazenados, o DSP da câmera utiliza-os para criar uma
imagem com um número menor de píxels para serem
mostrados no LCD. Esta imagem menor é escrita na memória
SDRAM (separada dos 3.3 milhões de píxels). Os dados da
imagem menor são enviados novamente para o conversor D/A
do DSP da câmera para criar o sinal de vídeo analógico no
LCD. Os 3.3 milhões de píxels são comprimidos do formato
JPEG para o formato STILL ou para o formato MOVIE MPEG1
(FILME) por meio do IC301 (CAMERA DSP), que também deve
entregar os sinais analógicos de RGB para formar a imagem no
display. Este circuito também entrega o sinal de vídeo
composto através do pino 215, na qual será enviado ao circuito
amplificador IC601 para amplificar e enviar o sinal ao televisor
através do Jack - saída de áudio e de vídeo. Uma vez que a
imagem (vídeo) foi comprimida em algum dos formatos, será
enviada para o IC501 MC/CAM, através de uma linha BUS de
dados paralelos, os dados de imagem são processados por
este circuito e são enviados ao CN701 para armazenar a
informação no Memory Stick.

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Imagens com gravação de áudio

O sinal captado pelo microfone será utilizado apenas durante


as funções de imagens com voz, nos modos: “Moving Image” e
“Voice (Voz)”. Durante o modo de “Moving Image – MPEG
Movie”, o sinal de vídeo é captado da mesma forma que no
modo fotografia. Contudo, o microfone também é habilitado e o
sinal de áudio é capturado pelo amplificador de áudio IC151. A
imagem com áudio (MPEG Movie) possui duração de no
mínimo 5 segundos. Este sinal será enviado então ao IC301
para ser convertido em um sinal de áudio digital e para que
posteriormente, dentro do mesmo circuito seja comprimido a
cerca de 1/16 de seu tamanho e soma-se com o sinal de vídeo.
No modo MPEG Movie, a informação de vídeo no CCD possui
uma quantidade de informação de píxels, que deve ser enviada
ao IC901, que retira o sinal de RG e converte em sinal digital.
As informações de áudio e vídeo são enviadas ao IC301 para
serem comprimidas e somadas, com a finalidade de enviar a
informação ao Memory Stick.

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4. Processo de reprodução

Os dados de imagens do Memory Stick são convertidos do


formato serial para o formato paralelo através do circuito IC501
(MC/CAMERA) – pino 215. Posteriormente os dados são
enviados ao IC301 através do barramento de “Data BUS”. O
IC501 terá que enviar o sinal de vídeo para o conector USB
(para que o sinal possa ser descarregado para um PC). O sinal
do Memory Stick também deverá ser enviado ao IC301 para ser
descomprimido e posteriormente convertido em um sinal RGB
para gerar a imagem no LCD. O circuito também deve converter
o sinal de dados para um sinal de vídeo composto, para que
este seja enviado ao televisor. Em caso de reprodução de
imagem com áudio, será necessário que o IC301 separe o sinal
de áudio, descomprima-o e converta-o em sinal analógico
através do pino 278. O sinal analógico é enviado ao
amplificador de áudio (IC151) – pinoH4 (PB IN) para ser
amplificado e posteriormente é enviado através de seus pinos
D1 e A2 para o alto-falante SP901, para que o sinal seja
reproduzido. O sinal de áudio é enviado também do pino B4
para o J102 (Jack de sinal de áudio) que vai ser utilizado pelo
televisor.

5. Diagrama de fluxo do Modo Câmara

- Verificação do Memory Stick

Quando a chave “Power” é pressionada, o IC401 verifica


imediatamente o estado do Memory Stick:

1) Verifica se o Memory Stick está instalado. Se não estiver


instalado, aparecerá no visor a mensagem “NO MEMORY
STICK”.

2) Verifica o estado de proteção do Memory Stick.

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Se a proteção estiver
“acionada”, aparece no visor a mensagem “Memory Stick
Locked”. - Leitura dos conteúdos no Memory Stick Quando se
determina que o Memory Stick está pronto para gravar e
escrever dados, verificam-se os dados DIR e é lida a área de
dados FAT, para saber qual é o conteúdo do Memory Stick.
Também é verificado o formato DOS/V, uma vez realizado o
processo anterior, a câmera espera que se ative o botão de
disparo. Se algum erro for encontrado durante a verificação, a
mensagem de "FORMAT ERROR" aparecerá. - Processamento
e armazenamento das imagens Quando o IC401 recebe o sinal
de disparo, o sinal de vídeo é armazenado na memória interna
do IC301 para começar a ser comprimido à aproximadamente
1/5 do tamanho dos dados originais por meio do compressor
interno JPEG. Posteriormente os dados de imagem, já
comprimidos, serão armazenados no Memory Stick. O nome do
arquivo JPEG, os dados DIR e FAT são escritos quando
gravamos a informação no Memory Stick.

6. Significado dos arquivos gerados pela câmara

O nome do arquivo de cada imagem tem uma estrutura como é


mostrado abaixo: DSC00001.jpg

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1) DSC: Still Image (Imagem Estática) MOV: Moving Image
(Imagem Dinâmica).

2) Número de série (00001 a 99999) Sempre que uma imagem é


gravada, o número de serie é incrementado +1 em relação ao
último número de série, para que seja criado um novo número
de série para uma nova imagem. O número de serie
incrementado vai de “00001” à “99999”.

3) Extensão de arquivo JPG:

Dados comprimidos com a compressão de dados - padrão


JPEG MPG:

Dados comprimidos com a compressão de dados - padrão


MPEG

Relação entre arquivos e diretórios.

7. Diagrama de fluxo do modo de reprodução de imagem

- Verificação do Memory Stick

Quando a chave “Power” é pressionada, o IC401 verifica


imediatamente o estado do Memory Stick, da mesma forma que
em modo câmera (Não importa a posição da chave de
segurança contra-gravação neste caso, já que o aparelho está
em modo de reprodução):

Verifica se o Memory Stick está instalado. Se não estiver


instalado, aparecerá no visor a mensagem “NO MEMORY

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STICK”.

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A verificação do Memory Stick ocorre durante a inicialização,
imediatamente após a alimentação principal.

- Leitura dos conteúdos no Memory Stick

Os dados DIR e FAT são


lidos e verifica-se o formato
DOS/V. Se for encontrado
algum dado errôneo, a
mensagem “FORMAT
ERROR” aparece.

- Processamento e
armazenamento das imagens

Quando se confirma que o


Memory Stick está livre de
qualquer anormalidade, o
arquivo de imagem que
possui maior o número de
série é buscado na memória,
e é lida e armazenado na memória durante o modo de
reprodução. DSC00001.JPG.................................... Arquivo de
Imagem Como a imagem está comprimida em JPEG, o arquivo
deve ser descomprimido, passando por um conversor D/A para
ser convertido em analógico e finalmente em um sinal do tipo
RGB.

8. Operação do flash

Botão de Flash

A posição padrão para acionar o flash é AUTO. Existem três


tipos de flash da câmera:

- Flash Forçado

- Flash Automático

- Flash Red Eye Reduction


Unidade de Flash
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O sinal STB CHARGE é enviado ao circuito de carga dentro da
unidade flash para iniciar a carga do capacitor. O circuito de
carregamento dentro da unidade flash conta com um circuito
oscilador que gera uma alta tensão perto de 700Vpp. Esta alta
tensão é retificada e utilizada para carregar o capacitor de C508
(135u / 315V). Quando o capacitor for carregado até a tensão
especificada, o sinal XSTB FULL altera seu sinal ("H" para "L"),
informando ao controlador IC401 – pino 34 que a carga no
capacitor está completa. IC401 (Front Control)

O led do flash fica piscando durante a carga e quando o


capacitor é carregado completamente o IC401 acende o led do
flash por completo. Uma vez que o capacitor foi carregado, o
IC401 espera que a chave de disparo seja pressionada. Quando
a chave de disparo for pressionada, o IC301 - pino 248 ativa o
disparo do flash enviando o sinal STROB ON. Quando a
unidade de flash receber o sinal de disparo (STROB ON), a
tensão armazenada no capacitor C508 é enviada à lâmpada
flash.

O método de disparo descrito anteriormente é realizado


quando se a opção de flash forçado estiver selecionada. Para o
flash automático, uma vez que o usuário pressiona o botão de
disparo, o IC 301 deve determinar se a quantidade de luz
entrante no CCD é ideal para o disparo do mesmo. No caso do
flash “Red Eye Reduction” (Redução de Olhos Vermelhos), o
IC301 emitirá o sinal de STROB ON, mas não na forma de nível
lógico e sim, em forma de trem de pulsos com a finalidade de
que os primeiros flashs contraem a pupila o máximo possível,
a fim de evitar o efeito de olho vermelho.

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8.1 Precauções durante o reparo da unidade de flash

Antes de iniciar a verificação da unidade de flash, será


necessário descarregar o capacitor C508, no qual pode estar
carregado com mais de 300V. Para isso, será necessário
descarregar o capacitor utilizando um resistor de ± 1KOhm /
1W.

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9. Estrutura do LCD

Existem dois tipos de LCD:

Tipo transparente e

Tipo reflexão.

Devido ao LCD não emitir luz por si só, o LCD do tipo


transparente possui uma lâmpada de back light na parte
traseira do display, a fim de prover iluminação. Já o LCD do

tipo reflexão não possui lâmpada


de back light, porém o reflexo da luz entrante entra no display a
fim de gerar iluminação.

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Descrição da estrutura do LCD

Um píxel é a menor unidade de imagem do display de LCD. Um


material transparente é utilizado para cobrir cada píxel, nos
quais possuem um tamanho de 300 μm verticais por 100 μm
horizontais, com a finalidade de que a luz gerada pela lâmpada
de back light passe por essa área. Ao mesmo tempo, as bordas
de cada píxel possuem uma capa de alumínio na qual reflete-se
a luz entrante vindo do exterior. A proporção da área
transparente e a coberta de alumínio são de 1:1. Quando a
alimentação de back light é acesa, a iluminação passa através
da área transparente no centro do píxel. Quando há uma boa
quantidade de luz exterior, esta luz é refletida pela cobertura de
alumínio a fim de prover a iluminação

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9.1 Operação da seção do LCD

O IC801 recebe o sinal RGB que vem do IC301 (Circuito DSP da


câmera), através dos pinos 46 (B IN), 47 (G IN) e 48 (R IN). Este
sinal é então processada internamente pelo IC801, onde são
realizados os ajustes de cor, brilho e contraste. É ajustado
também o nível DC do sinal. Neste circuito o sinal de RGB é
invertido a cada pulso de sincronismo horizontal, e o anterior é
obtido graças ao sinal FRP entregue pelo circuito de
sincronismo IC802 - pino 40. Este circuito também será
encarregado de entregar os pulsos de sincronismo para que a
informação de vídeo seja exibida corretamente na tela do LCD.
A tensão DC COM – pino 12 do IC801 será utilizada como
tensão de referência para determinar a polaridade do sinal,
durante a inversão de cada pulso de sincronismo horizontal

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10. Lâmpada de Back Light

Alguns dos novos modelos de Cybershot tem deixado de


utilizar uma lâmpada de gás e o inversor de alta tensão para
gerar a luz de back light. Porém, a lâmpada de back light é
imprescindível para que o LCD projete a imagem gerada, razão
pela qual não pode ser eliminada, ao menos nos equipamentos
de boa qualidade. Estas câmeras utilizam LED’s emissores de
luz e um refletor melhorado para produzir a luz de back light.
Quando o botão S108 (LCD ON/OFF) for pressionado, o
IC401(Front Control) envia a ordem de acendimento do back
light ao IC802 (LCD TG), de modo que este habilite a saída do
sinal PWM – pino 9. Este sinal ativará o IC001 (DC/DC
Converter) que se encarregará de entregar os sinais BL_L e
BL_H para o acendimento dos leds de back light

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11. Fonte de alimentação

A Cybershot possui duas formas de alimentação:

Bateria e adaptador de AC.

1. Processo de alimentação utilizando a bateria

Quando as baterias de hidreto de


metal níquel são colocadas no compartimento de baterias, as
tensões das mesmas fazem presentes nos terminais do
conector CN001, nos pinos 1 e 2 onde verificamos uma tensão
de 2.5 Vdc e nos pinos 3 e 4 onde verificamos a terra. A tensão
positiva passa através do fusível F007 e chega ao pino 2 do
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IC003 (Detector de Bateria), onde este verifica a presença de

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tensão no pino 2 e entrega a tensão de polarização para os
transistores de chaveamento Q021 e Q022 através de seu pino
1. Estes transistores enviam a tensão de ativação para o DC/DC
Converter (IC004) através do D013 e da bobina L009 – pino 5.
Posteriormente o DC/DC Converter enviará uma tensão de
EVER 4V através dos pinos 1 e 2. Esta tensão ativará o circuito
de reset e backup, que se encarregará de inicializar a carga da
bateria de lítio BT100. Ao mesmo tempo este circuito inicializa
o IC401 enviando o sinal de Xreset ao pino 77 e também envia a
tensão de Backup VCC para ligar o IC401. Pressionando a
chave POWER, através da chave S002 a mesma envia a ordem
de acionamento da câmera e o pino 1 do IC401 é enviado a
terra. Então, o micro determina que está sendo alimentado com
as baterias, já que a tensão BATT UNREG está ligado ao pino
68 – BATT SENS. Neste momento, o mesmo sistema de
controle (IC401) envia o sinal de Chip Select da câmara ao
IC001 (SYS DD ON) – pino 57, para que este libere as diferentes
tensões para o aparelho ligar. Neste instante, o sinal de PWR
LED ON (pino 17 – IC401) é enviado a terra para acender o Led
de Power ON (D002).

2. Processo de alimentação com o adaptador AC

A tensão é inserida através do conector J101 e é aplicada no


transistor de comutação Q001. A tensão passa então para o
F003, na qual alimenta o IC004 (DC/DC Converter), que gera a
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tensão EVER 4V nos pinos 1 e 2. Esta tensão é aplicada como

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tensão de alimentação para o circuito de reset (IC402) – pino 7.
Este circuito gera o sinal de reset que é aplicado no pino 77 –
IC401. A tensão de alimentação também é aplicada no pino 14–
Backup VCC. Com estas tensões, o aparelho está pronto para
ligar quando o usuário apertar o botão POWER (S002). Sony
Brasil Ltda – Treinamento Técnico – Outubro/04 15 Quando
este botão for apertado, o pino 1 do IC401 é enviado a terra e
este gera o sinal de Chip Select da câmara ao IC001 (SYS DD
ON) – pino 57, para que este libere as diferentes tensões para o
aparelho ligar. Neste instante, o sinal de PWR LED ON (pino 17
– IC401) é enviado a terra para acender o Led de Power ON
(D002).

12. Software para Ajuste

Nos casos dos novos modelos de cybershot, utiliza-se um


novo software para ajuste na qual substitui o conhecido
software Radar W. O nome do novo software é SEUS. Neste
caso, a conexão da câmera com o computador para o
carregamento de dados de ajuste é feito através da porta USB;

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eliminando desta forma a interface Lanc, que se conectava na

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porta paralela na hora de utilizar o software Radar W. Para a
utilização do software SEUS faz-se necessário à utilização da
chave USB “Hasp Key”, na qual impede a utilização do
software por pessoas não-autorizadas. Até o presente
momento, o número de “Hasp keys” que possuímos é muito
limitada, pois não se pode realizar a distribuição do software à
rede de serviço, ao menos que as mesmas sejam liberadas.

13. Precauções durante o serviço

Alguns pontos importantes devem ser tomados enquanto


reparamos os equipamentos da linha cybershot: - Verificar
posição correta do CCD durante a instalação sobre a placa
principal; - Verificar o filtro para a luz infravermelha que deve
ser colocado no CCD. Lembrando que este filtro pode se soltar
cada vez que abrimos a câmera para realizar uma inspeção.
Para casos em que a PCI SY-85 deve ser substituída, deverá se
ter cuidado com os isoladores colocados na PCI e com a fita
adesiva que fixa os flat cables para que estes não se
danifiquem, já que estes devem ser colocados na nova PCI

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