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FOTOGRAFIA

DIGITAL
Introdução
• A fotografia a possui várias defi nições,
algumas técnicas e outras poéticas.
• Fotografar é a arte de escrever com a luz
que vem do grego phos=luz e
graphein=escrever.
• Fotografar é a possibilidade de parar no
tempo uma imagem que jamais se
repetirá.
• Fotografia Digital é a técnica da criação
de imagens por meio de exposição
luminosa.
• Fotografia é o congelamento de um
momento através da imagem.
O que é a Fotografia Digital
• A Fotografia digital surgiu graças ao
computador, a partir do qual imagens
digitalizadas puderam ser salvas em
forma de arquivos.
• Esses arquivos podem ter várias
extensões, que variam conforme o modo
pelo qual as informações sobre a imagem
digitalizada são armazenados na
linguagem do computador (informações
binárias).
• É importante notar que já existem
dezenas, talvez centenas de modelos de
máquinas fotográficas digitais no
mercado, divididas por categorias, cada
uma das quais com qualidades e recursos
para usos diversos.
• De fato, um dos pontos mais importantes
que temos de tratar, em primeiro lugar, é o
da escolha de uma câmera fotográfica
digital.
• Para essa decisão, é fundamental
definirmos o que pretendemos de uma
câmera digital.
Origens da Fotografia Digital
• A fotografia digital é uma evolução recente
da fotografia.
• Surgiu com o advento do computador, que
trouxe todo um mundo novo de
possibilidades e de mudanças para a
sociedade moderna.
• Na verdade, foi a pesquisa espacial a
principal responsável pelo surgimento da
fotografia digital, com a necessidade de
um sistema que enviasse imagens
capturadas por sensores remotos e
retransmitidas via rádio para a Terra.
• As transformações estão ocorrendo de
forma radical, possibilitando que as
imagens não sejam mais necessariamente
capturadas através de processos
químicos, mas sim por meio digital, ou
seja, capturadas por câmeras fotográficas
equipadas com sensores por fotocélulas e
interpretadas em termos de números
binários pelo computador.
• Em seguida, a imagem digital pode ser
transferida para a memória do micro e
apresentada no monitor, para posterior
edição e impressão, ou ainda ser
impressa diretamente através de uma
conexão entre a câmera digital e
impressoras que reconheçam os arquivos
de imagens digitais.
• Embora as câmeras fotográficas digitais
ainda sejam novidade em termos
tecnológicos, isso não quer dizer que a
fotografia digital ainda esteja na infância,
muito pelo contrário.
• Mesmo que a maioria dos fotógrafos ainda
estranhe a fotografia digital, e
independentemente das limitações que
ainda cercam este equipamento, as
câmeras digitais são com certeza o futuro
da fotografia, e é apenas questão de
tempo sua plena aceitação pela maioria
dos usuários.
• De fato, na realidade está cada vez mais
difícil distinguir, uma vez impressa, uma
fotografia tirada por uma máquina 35 mm
tradicional utilizando filme fotográfico de
uma imagem produzida por uma câmera
digital – a única diferença substancial
ainda é o custo dos equipamentos digitais
mais sofisticados de última geração.
• A verdade é que as câmeras digitais estão
incorporando controles sofisticados e até
mesmo novidades jamais sonhadas pelo
fotógrafo tradicional, como o benefício de
se ver no mesmo instante se a foto ficou
boa ou não, deletá-la se não estiver de
acordo, refazê-la quantas vezes forem
necessárias até que seja aprovada.
• Se a idéia for apenas produzir imagens
para serem vistas na tela, ou mesmo em
apresentações, ou ainda enviar imagens
rapidamente pela Internet para parentes e
amigos (mesmo profissionais precisam de
imagens de baixa resolução para
apresentação na WEB), então câmeras de
baixo custo, que geram imagens em baixa
resolução, são mesmo as mais indicadas.
• Nas câmeras digitais mais sofisticadas já
existentes e em novos modelos que estão
surgindo, o panorama é bem diverso. Na
verdade, atualmente a qualidade da
imagem rivaliza ou até excede, em alguns
casos, as obtidas por câmeras SLR 35
mm tradicionais.
• Em conclusão fotografia digital mudou
toda a história fotográfica. Agilizando
processos, eliminando etapas como:
revelação de negativos e fazendo surgir
outros: visualização da imagem na hora,
armazenamento das imagens em CD,
DVD ou no próprio computador.
• O envio de fotos para várias pessoas ao
mesmo tempo sem a necessidade de
várias cópias. Isso fez surgir um maior
número de amantes da fotografia.

• O desenvolvimento das câmeras digitais
tem sua origem nas pesquisas militares
durante a Segunda Guerra nos EUA. As
comunicações digitalizadas por meio de
mensagens criptografadas foram testadas
e utilizadas como tática de guerra.
• O desenvolvimento da tecnologia
fotográfica digital foi responsabilidade do
programa espacial americano.Em 1965, a
sonda Mariner 4 fez as primeiras
imagens digitais captadas sem filme
que registravam a superfície de Marte.
• Em 1964, a RCA criava em seus
laboratórios o primeiro circuito CMOS, e
em 1969 a Bell Labs desenvolvia o
primeiro CCD. Em 1973 ele teve sua
primeira versão comercial, capturando
imagens com 0,01 megapixel.

• O primeiro protótipo de câmera digital
foi criado pela Kodak, baseado nesse
CCD, em 1975. Pesava 4kg e gravava
imagens em uma fita cassete.
• Primeira câmera digital da Kodak que
gravava em fitas K7
• Em 1981, a Sony, causou uma grande
revolução ao colocar no mercado de
consumo a primeira câmera digital, a
Mavica, que capturava imagens de 0,3
megapixels e custava em torno de US$ 12
mil. Armazenava 50 fotos nos Mavipaks,
que eram disquetes de 2 polegadas.
• A grande sensação das imagens digitais
aconteceu durante as Olimpíadas de Los
Angeles, em 1984. A Canon utilizou seu
protótipo de câmera de vídeo estático e
fez parceria com o jornal japonês Yomiuri
Shimbum e transmitia as imagens, via
telefone, para o Japão de fotos de 0,4 MP.
• As imagens levavam meia hora para
chegar, e deram um banho nos outros
jornais, que dependiam de aviões para
levar os filmes.
• A partir daí a fotografia digital começou a
ser desenvolvida rapidamente e os
primeiros modelos populares chegaram ao
mercado em 1990. E não pararam até
hoje.
• A cada dia temos um novo lançamento. E,
com certeza não vai parar por aí, muitas
novidades ainda vão surgir no mercado
digital.
Conceitos Básicos
Saiba o que são os vários termos que
parecem complicados quando começa a ler
as instruções das máquinas fotográficas.
Pixel
• É geralmente considerado como o menor
componente de uma imagem digital. A
expressão "pixels" pode ser usada de
maneira abstrata, ou de maneira mais
concreta como unidade de medida (em
especial, quando se utiliza se pixels como
medida resolução, como por exemplo:
• 2400 pixels por polegada, 640 pixels por
linha, espaçamento de 10 pixels de
distância).
• Quanto mais pixels utilizados para
representar uma imagem, mais se
aproxima de parecer com o objeto original.
• Algumas vezes, o número de pixels em
uma imagem é chamado de resolução,
embora a resolução tenha uma definição
mais específica.
• Medidas de pixels podem ser expressas
como um único número.
• Megapixel (ou Megapixel) designa um
valor equivalente a um milhão de
pixels/píxeis.
• É utilizado nas câmeras digitais para
determinar o grau de resolução, ou
definição de uma imagem.
• Uma resolução de 1,3 megapixels
significa que existem aproximadamente
1.300.000 pixels na imagem, o que
corresponde a nada além da multiplicação
da largura pela altura da imagem, ou seja,
uma imagem de 1280 pixels de largura
por 1024 pixels terá exatamente
1.310.720 pixels .
Maquina compacta e SLR
(reflex)

• Câmera compacta, também chamada


câmera aponte-e-dispare, é
desenvolvida para operação simples.
Suas dimensões e peso são modestos e
os recursos disponíveis também.
• Geralmente as funções são automáticas e
não permite interação fotógrafo x
equipamento. Outras limitações são a
impossibilidade de trocar a objetiva e a
instalação de filtros.
• SLR cuja sigla é Single Lens Reflex, se
refere a câmeras que usam um prisma e
um jogo de espelhos para captura da
imagem, além de permitir o intercâmbio de
lentes e filtros, permitindo uma maior
qualidade das fotos.
• Diferentemente das câmeras SLR, onde a
imagem do visor é idêntica àquela que
passa através da lente primária até o filme
ou sensor, as câmeras compactas
possuem um visor paralelo, onde a
imagem vista pelo fotógrafo, nem sempre
é a mesma que vai ser gravada.
• Basicamente o que distingue estes dois
instrumentos é que o primeiro adapta-se e
controla automaticamente todos os
elementos da imagem;
• o segundo pressupõe que o fotógrafo
contenha alguns conhecimentos prévios e
que possa controlar os elementos
manualmente desde a luz, a abertura de
lente e até a velocidade de disparo.
ISO
• Mede a sensibilidade do sensor ou filme à
luz. Quanto maior for o valor do ISO, mais
sensível será o sensor. Normalmente, em
cenários ou espaços com pouca luz,
devemos usar um ISO de valor mais
elevado para compensar a falta de luz.
• Em contra partida, quando temos
demasiada luz, devemos usar um valor
ISO mais baixo. No entanto devemos ter
um especial cuidado quando
selecionamos o valor do ISO porque se
tratando de um elemento de sensibilidade
poderá provocar algum ruído nas
fotografias.
• "Ruído" é o termo que se usa para
denominar os pontilhados e aberrações de
cores que tornam a fotografia menos
nítida. Trata-se de pequenos pontos
luminosos que dão a ideia de granulado,
pouca definição e são gerados pela
instabilidade do sensor ISO.
• A relação entre obturador e Sensibilidade
ISO é a seguinte: Sensores de alto ISO,
necessitam de menos luz, logo maior é a
velocidade do obturador (1/500). Sensores
de baixo ISO, necessitam de mais luz,
logo menor é a velocidade do obturador
(1/60).
• Em geral as máquinas tem opção de
escolha automática pra o ISO. Mas para
fotos internas com pouca luminosidade, é
importante aumentar o ISO (800 – 1000)
para que o tempo de exposição seja
possível de ser realizado sem tripé.
• Exemplo ISO 200 tempo 1/10 seg.
(ninguém vivo consegue segurar uma
máquina firme para tempos mais lentos
que 1/30 s) se eu aumentar o ISO para
800 provavelmente o tempo ficará ao
redor de 1/30 s perfeitamente suportável
por qualquer fotógrafo.
Obturador
• É um dispositivo eletromecânico situado
no corpo da máquina fotográfica após o
diafragma que abre e fecha, controlando o
tempo de exposição do filme ou do sensor
das câmeras digitais à luz.
• É uma espécie de cortina que protege a
câmera da luz, e quando acionado o
disparador, ele se abre permitindo que a
luz atinja o CCD ou sensor.
• Quanto mais tempo aberto, mais luz entra.
A velocidade do obturador, é um dos
fatores utilizados para alterar o resultado
final de uma fotografia pelo fotógrafo.
Profundidade de campo

• É um efeito que descreve até que ponto


objetos que estão mais próximos ou mais
distantes do plano de foco aparentam
estar nítidos.
• Este é um dos elementos essenciais para
dar à foto sensação de
tridimensionalidade.
• Desfocando, propositalmente, certas
regiões da foto, você consegue induzir o
cérebro do espectador a pensar que um
objeto está mais distante que outro e
recriar assim uma sensação
multidimensional.
Diafragma
• Observe as duas fotos asseguir. Você
nota a diferença? Na foto da esquerda o
fundo aparece totalmente difuso; nem dá
para distinguir o que é. Na foto da direita,
entretanto, todos os detalhes aparecem
perfeitamente definidos, tanto os próximas
à lente (o rio) quanto os mais distantes (os
prédios).
• Essa diferença deve-se à abertura do
diafragma utilizada ao clicar. O diafragma
é uma peça que fica entre a lente e o
sensor que regula a quantidade de luz
que entrará na câmera.
• Quando você clica o botão para efetuar o
registro, o obturador se abre por alguns
instantes, permitindo a entrada de luz para
sensibilizar o sensor ou CCD.
• A abertura do diafragma é variável. Em
termos muito simples, pode abrir só um
pouquinho, permitindo a entrada de luz
através de um buraquinho bem
pequenino, ou abrir-se totalmente. A
• A abertura é a medida que se chama "f
Stops"; f2.4 (a abertura utilizada na foto à
esquerda) representa uma abertura bem
grande; f22 (a utilizada para a foto à
direita) uma abertura bem pequena.
• Uma regra bem simples é: para
retratos, use a maior abertura possível
(isto é, o menor número "f"); para
paisagens; a menor (o maior número
"f").
Velocidade ou tempo de
exposição

• Quanto tempo fica aberto o obturador ?


Essa é a velocidade de disparo. Pode
variar de 1/4000s (quatro milésimos de
segundo) até "B" (permanecer aberto
tanto tempo quanto o fotógrafo quiser).
• Há uma estreita correlação entre abertura
e velocidade de disparo. Geralmente,
quanto maior a abertura, maior a
velocidade que você pode utilizar. E
quanto menor, menor a velocidade.
Exposição
• Nasce da junção dos três fatores: ISO,
diafragma e velocidade do obturador.
Uma boa exposição resulta da correta
utilização destes três fatores, ou seja, a
imagem deverá aparecer nitidamente
visível, com níveis de luz satisfatórios e
sem subexposição ou superexposição.
• A subexposição resulta de uma
quantidade insuficiente de luz que confere
à imagem pontos demasiado escuros,
pouco nítidos e sem leitura.
• Por outro lado a superexposição consiste
na elevada quantidade de luz e
consequentemente resulta numa imagem
com elementos brancos ou denominados
por elementos "estourados".
Compensação da exposição

• A maioria das câmeras digitais vem


equipada com um controle de
compensação da exposição, geralmente
conhecido como EV.
• O controle EV permite usar a configuração
automática da exposição recomendada
pela câmera ou ajustar tal valor para cima
ou para baixo. Cada ajuste na
compensação da exposição corresponde
a mudar a exposição na metade ou no
dobro.
O Balanço de brancos
• Permite controlar a luz que entra na
câmera fotográfica. Ou seja, a
temperatura da cor. Atualmente, a maior
parte das câmaras fotografias, sejam elas
digitais ou reflex, possuem um programa
automático de controle do balanço de
brancos.
• No entanto, especialmente nas reflex, é
possível controlar este elemento
manualmente conferindo assim uma
imagem mais genuína. De acordo com o
objetivo e gosto pessoal do fotógrafo, é
possível "aquecer" ou "esfriar" o balanço
de cores da imagem, conferindo-lhe assim
tonalidades diferentes.
Os histogramas
• Um histograma pode conter mais
informações do que parece. É
basicamente uma representação gráfica
da distribuição da luz na imagem,
e atualmente é o melhor amigo do
fotógrafo digital, mas geralmente são
ignorados por fotógrafos amadores.
• A maioria das câmeras digitais podem
gerar instantaneamente um histograma,
ajudando muito fotógrafos a fazerem os
ajustes necessários e garantirem
uma exposição ideal.
• Distribuição dos tons
• Tipicamente, o sensor de uma câmera
digital é feito para ver uma escala de 256
tons. O zero representa preto puro, 255 é
o branco puro, e entre estes valores
temos diversas tonalidade de cinza. O
tamanho do gráfico indica o número de
pixels que possuem determinado tom.
• Aqui temos a mesma foto tirada com
duas exposições diferentes. Na primeira,
usou-se 1/2000s, e na segunda, 1/200s.
• O primeiro histograma possui um grande
tamanho na área escura, mostrando que a
imagem está subexposta, enquanto o
segundo possui um grande tamanho na
área clara, mostrando que a imagem está
superexposta, e em ambos os casos há
uma grande perda de detalhes.
• Existem algumas exceções nas quais não
podemos nos orientar pelos histogramas,
como em fotos de pôr-do-sol por exemplo,
que tipicamente possuem muitas regiões
escuras.
• O display LCD de sua câmera não será
capaz de revelar todas as informações
sobre a sua foto, e o histograma servirá
como um ótimo complemento! Como
pudemos ver, este simples gáfico foi
capaz de indicar informações muito
importantes, e pode ser muito útil para um
fotógrafo que saiba analisá-lo.
Diferenças entre as máquinas
tradicionais e digitais
• Para qualquer pessoa acostumada a
fotografar com máquinas fotográficas
tradicionais utilizando filme, o uso da
câmera digital, apesar de incorporar
novidades, não exige muito esforço para
adaptação. Vamos relacionar as principais
semelhanças e diferenças:
• Nas câmeras digitais não se utilizam
filmes, e sim um cartão de memória para
armazenamento das imagens. Esse
cartão permite que se grave, copie e
apague arquivos de imagens (inclusive
vídeo).
• Assim, o filme é substituido por um
pequeno cartão de memória.
A luz do flash funciona de modo
praticamente idêntico, e geralmente vem
embutido no corpo. Modelos mais
sofisticados podem utilizar um flash
externo através de conexão por sapata.
• A maior diferença entre as câmeras
amadoras antigas e as digitais modernas
é o visor LCD que estas últimas trazem.
• Assim, o fotógrafo amador não precisa
mais olhar por um visor, podendo
enquadrar a cena num monitor de cristal
líquido (LCD) de tamanho variável
conforme o modelo e marca da câmera.
• Entretanto, como sob luz do sol fica difícil
enxergar alguma coisa nessas telas LCD,
uma câmera digital amadora de mais
recursos traz ainda o tradicional visor para
faciliar o enquadramento. Outra
desvantagem de se usar direto a tela LCD
é que esta consome muita energia da
bateria.
• Já nas câmeras DSLR, profissionais ou
avançadas, o uso do visor é obrigatório
por quem é mais exigente, embora as
mais modernas já incorporem igualmente
um visor LCD (que é mais útil em estúdio,
e de pouca vantagem em externas).
• Os ajustes de foco, velocidade de
obturador e abertura de diafragma, nos
modelos mais simples de câmeras
digitais, são totalmente automáticos.
• Contudo, nas câmeras digitais mais
modernas, pode-se regular não apenas
cada um desses itens individualmente,
mas também até estabelecer a
“sensibilidade do filme”, ou seja, definir se
a captura da imagem se dará numa
sensibilidade correspondente a 100, 200,
400 ISO ou até mais, dependendo da
sofisticação do modelo.
• Além disso, muitos dos mais modernos
modelos de câmeras digitais também
incorporam o recurso de áudio e vídeo, ou
seja, é possível filmar alguns segundos ou
minutos (depende da capacidade de
armazenamento em cartão de memória do
equipamento). Também é possível anexar
“anotações” de voz numa imagem.
• As câmeras digitais, diferenciando ainda
das tradicionais, vem equipadas com um
cabo (geralmente USB) para conexão da
câmera à um computador ou leitor de
cartões, para transferência das imagens;
mais uma ou mais baterias recarregáveis
de longa duração (modelos simples não
usam baterias recarregáveis);
• Um cabo de áudio e vídeo que pode
inclusive ser conectado a uma aparelho
de TV ou videocassete; e o cartão de
memória (existem vários tipos que
estudaremos adiante) onde as imagens
são armazenadas.
Vantagens da Fotografia Digital
• Uma vez que capturadas, as fotografias
digitais já estão em um formato que as faz
incrivelmente fáceis de distribuir e de usar.
Para o exemplo, você pode introduzir
fotografias digitais em processadores de
texto, envia-las por E-mail aos amigos, ou
disponibiliza-las em um Web site onde
qualquer um no mundo possa ver.
• Em alguns modelos de câmeras você
pode imediatamente ver suas imagens em
uma tela pequena de LCD na parte
traseira, ou conectar a câmera a uma tevê
e mostrá-las como uma mostra de slides.
Fotografia digital é fotografia imediata sem
os custos de filme!
• Optando pelo digital economizará dinheiro
em longo prazo, não tendo que comprar
rolos e rolos de películas e não pagando
pela revelação.
• Economiza tempo porque você não tem
que fazer duas viagens à loja para deixar
o filme e depois voltar para pegar seus
retratos.
• Câmeras digitais mostram-lhe
imediatamente como seus retratos
ficaram. Assim você não terá mais
aqueles desapontamentos um ou dois
dias mais tarde quando sua película foi
revelada.
• Você pode ver imagens antes que sejam
impressas e se você não gostar do que
você vê, edite-as com perfeição ou as
suprima.
• Fotografia digital não usa produtos
químicos tóxicos que terminam
frequentemente fluindo no esgoto e em
nossos córregos, rios e lagos.
• Não se tem mais que esperar para
terminar um rolo antes que se possa
processá-lo (ou desperdiçando o filme não
exposto quando você não puder esperar).
• Além de mostrar e distribuir fotografias,
você pode também usar um programa de
edição de foto para melhorá-las ou
alterá-las.
• Por exemplo, você pode cortar, remover o
vermelho dos olhos, mudar cores ou
contraste, e mesmo adicionar e suprimir
elementos. É como ter um quarto escuro
de revelação com as luzes acesas e sem
os produtos químicos.
A Iluminação
• Entender e dominar a luz é um dos
maiores desafios de um fotógrafo
iniciante. Até mesmo fotógrafos
profissionais às vezes encontram
dificuldades em certas condições. Em
fotografia, a luz é tudo.
A luz natural
• A luz natural é proporcionada pelo sol, que
pode incidir diretamente ou indiretamente
sobre o assunto. O aspecto da luz solar
pode variar de acordo o horário e o tempo,
resultando nos mais diversos aspectos à
sua fotografia.
• Ao amanhecer, por exemplo,
provoca tons quentes, com
cores avermelhadas ou alaranjadas que
são muito agradáveis para paisagens. A
intensidade da luz logo pela manhã e à
tarde é mais fraca, e produz imagens com
boa definição e detalhes definidos, sem
exagerar no contraste.
• Nestes horários, a luz incide de forma
lateral, iluminando diretamente os objetos
fotografados e criando sombras que dão
volume e realçam as formas dos
elementos da fotografia.
• No pôr-do-sol, observe com paciência
todas as variações de tonalidades e cores
que vão ocorrendo e aproveite, pois são
momentos em que podemos conseguir
belas imagens!
Luz dura e luz suave
• Nas primeiras horas da manhã e à tarde a
luz é mais suave, ou seja, mais fraca,
como também direcionada.
• A iluminação durante o resto do dia tem
intensidade mais forte, produz imagens
com sombras densas e também causa o
efeito de "estourar" a imagem, em que
áreas mais claras da foto perdem
totalmente a definição e ficam totalmente
brancas. Este tipo de iluminação é
chamada de luz dura.
• No exemplo anterior podemos observar
uma foto com uma iluminação dura. Note
a forte sombra que cobre uma parte do
corpo da modelo. Isto é resultado da forte
luz que incide lateralmente sobre ela.
• Observe também que, nos ombros e no
rosto, a luz forte que incide diretamente
"estoura" o local, criando áreas
praticamente sem definição e cor.
• Nesta foto, os efeitos obtidos foram
propositais, mas evite fotos de pessoas ao
ar livre nos horários em que o sol é mais
forte, pois além da iluminação dura, a
direção de cima para baixo do sol a pino
causa sombras fortes embaixo dos olhos
e pescoço.
• Uma boa solução quando precisamos
fotografar uma pessoa ao ar livre é
colocá-la embaixo de uma sombra.
• Você pode utilizar uma árvore ou qualquer
outro local onde a luz não incide
diretamente, pois neles a iluminação é
mais suave, produzida por raios solares
indiretos.
• As imagens obtidas com esta iluminação
têm boa definição e realçam os contornos
e detalhes do personagem, como na foto
as seguir.
• Dias nublados também nos fornecem luz
suave. As nuvens funcionam como um
difusor, suavizando os raios solares e
tornando a luz mais fraca.
A Luz artificial
• Além da luz natural, podemos usar outras
fontes para iluminar nossas fotografia. Na
maioria das vezes, usamos uma luz
artificial quando a luz natural não é
suficiente para iluminar a cena
fotografada, como dentro de um ambiente
fechado, ou em cenas noturnas.
• A fonte de luz artificial mais usada é o
flash eletrônico. Atualmente, todas as
câmeras amadoras e semi-profissionais já
tem um embutido no corpo da câmera, e
funciona de maneira automática.
• Qualquer outra fonte de luz pode ser
usada para iluminar uma cena a ser
fotografada, como um holofote, lâmpadas,
velas... São as chamadas "fontes de luz
contínua".
Cor da luz
• Um detalhe importante que deve-se
observar quando se usa iluminação
artificial é a temperatura de cor. Ela é
medida em graus Kelvin e indica. A luz do
meio-dia, com temperatura de 5500º
Kelvin, é a que mais se aproxima da luz
branca.
• Fontes de luz com temperaturas mais
baixas, como um holofote em uma peça
de teatro, uma lâmpada incandescente, ou
uma vela, têm temperatura de cor de
4000º Kelvin, que produz luzes
amareladas, tons "quentes".
• Por outro lado, a luz "fria" de tem
temperatura maiores, de
aproximadamente 8000º Kelvin,
produzindo tons azulados.
A Composição - dicas e
recomendações

• Com o uso de um bom equipamento, é


possível obter imagens nítidas, e com
uma boa exposição. Mas poucas destas
fotos, tecnicamente aceitáveis, satisfazem
as exigências de criatividade de alguém
que leva a fotografia a sério.
• A beleza de uma fotografia pode
depender de quem a vê, mas a maioria
das pessoas concorda com certos pontos,
como a má estética que o predomínio de
um espaço vazio ou um fundo
confuso podem causar.
• A composição é essencial para fotos bem
feita, e pode ser entendida como a
combinação de linhas, formas, cores,
luzes e demais elementos dos assuntos
de formas agradáveis.
A regra dos terços

• A regra dos terços é a forma tradicional,


sendo amplamente utilizada. O centro de
uma imagem não é um ponto
satisfatório de repouso para o olhar. O
• O posicionamento do sujeito no centro da
cena provoca imagens estáticas e podem
deixar partes da fotografia vazias.
• Então, seguinda a regra dos terços antes
de tirar uma foto, divida mentalmente (ou
usando o recurso disponível em algumas
câmeras) a área a ser fotograda em
tês terços verticais e horizontais,
formando linhas semelhantes a um
jogo-da-velha.
• Os pontos de interceção entre as linhas
são os pontos chave ou os pontos de
ouro, e por isso devem ser utilizados
para situar os seus principais elementos.
Essa técnica é muito simples, e funciona
muito bem para a maioria das fotografias,
e assim a distribuição dos elementos se
dará de forma regular e equilibrada.
• Em fotos de paisagens, utilize as linhas
para delimitar os limites entre o céu e a
terra/água. Você pode usar o plano
principal ocupando dois terços da
imagem, como demonstrado a seguir.
• Nesta foto, a linha
baixa do horizonte
deixa um amplo
espaço para o céu e
as nuvens,
desviando grande
parte da atenção
para esta área.
• Para se criar sensação de movimento em
certas situações, você deve sempre
considerar a direção do movimento dos
assuntos e deixar espaços à frente
deles nos quais "possam se movimentar".
A leitura de uma imagem
• Na cultura acidental, somos acostumados
a a ler e escrever da esquerda pra direita.
Desta forma, temos a tendência de ler
uma imagem no sendo horizontal, da
esquerda para a direita, e este fato pode
ser levado em conta na hora em que
estamos compondo uma foto.
• Neste exemplo, o garoto foi posicionado
no canto direito do enquadramento. No
momento em que alguém for observa-la, o
olhar irá passear por toda a imagem,
começando no lado esquerdo e
terminando no lado direito, exatamente
onde está colocado o assunto principal.
A perspectiva
• A perspectiva é um
importante procedimento para se criar
sensação de tridimensionalidade
fotográfica. Mediante perspectiva linear,
pode-se conduzir o interesse até o
elemento principal guiando a atenção do
observador. Para tal, devemos
considerar os seguintes tipos de linhas:
•-
• As diagonais, que criam sensação de
movimento e podem ser usadas
como linhas de condução, criando
direcionamento na foto;
• -As curvas, que conferem beleza, graça
e elegância, contribuindo ao movimento e
à composição. As curvas em S são outra
forma de composição harmônica, onde a
vista segue savemente até atingir um foco
principal, que devemos nos assegurar que
exista.
•-
• As linhas horizontais e verticais, por sua
vez, são estáticas. As horizontais e
costumam expressar paz, tranquilidade e
harmonia, e as verticais limitam a
profundidade e atuam como barreiras
entre a fotografia e a vista.
• Sempre que fotografamos com linhas que
convergem a um único ponto, surge uma
noção de tridimensionalidade e
profundidade na imagem.
Tonalidade e focalização
• Utilizando a profundidade de campo,
podemos dar mais ênfase a determinado
objeto. Tal recurso é obtido variando-se a
abertura do diafragma de sua lente.
• Pode-se também utilizar grandes
contrastes entre o fundo e o assunto com
o uso de tonalidades claras e escuras,
reforçando ainda mais a atenção dada a
ele.
Legenda de uma máquina
digital
Zoom
• A maioria das máquinas tem o regulador
do zoom óptico, perto do botão de
disparo. A aplicação de zoom, ou modo
tele, permite aproximar um ob-jecto, como
um pássaro num galho.
• Ao recolher o zoom, ou modo wide, alarga
o cenário para fotografias panorâmicas. O
zoom digital tem o mesmo efeito, mas
com impacto negativo na qualidade:
quanto mais ampliar, mais pixels perde
nas margens e os que restam no centro
da imagem tornam-se maiores.
Como Fotografar?
Dicas para iniciantes
• A primeira coisa que você pode perguntar
a si mesmo é, do que eu quero tirar uma
fotografia? Se tiver algo que você achou
interessante ou bonito, pergunte a você
mesmo o que isto tem que faz com que
você o veja desta maneira.
• Por exemplo, caso seja uma paisagem, há
uma árvore em um lado que chama a
atenção de seus olhos, ou as montanhas
no horizonte? Ou ambos?
• Isto ajuda a identificar os elementos chave
que você deseja capturar. Agora, tente
preencher sua foto com estas chaves,
eliminando todos os elementos
desnecessários, que servem apenas para
distrair o observador do assunto de
interesse.
• Vamos supor que você esteja
fotografando uma pessoa. Tenha certeza
que você está perto o bastante para vê-la
claramente, e preste atenção ao fundo...
você realmente quer que aquela cadeira
apareça? Há alguma coisa distraindo
na composição? Talvez você possa se
mover ou mudar sua posição para
escondê-la.
Fonte de luz
• A seguir, considere sua fonte de luz.
Mantenha em sua mente que, a não ser
que você queira fotografar uma silhueta,
você irá quase sempre ter os melhores
resultados com a fonte de luz atrás de
você.
• Use isto para te ajudar a escolher um
ponto de vista, sempre evitando tirar fotos
com a fonte de luz à sua frente. Não é
uma má idéia voltar ao local em outra hora
do dia, caso seja necessário.
• Outro aspecto importante da iluminação
são as sombras. Olhe atentamente para a
pessoa que você está tirando uma foto,
para ver se há sombras em seu rosto.
• Caso haja, tente mover a pessoa para
outra posição em que não haja mais. O
mesmo vale para outros tipos de foto,
como de arquitetura. Volte mais tarde ao
local caso haja alguma sombra
interferindo.
Foco
• Para ter certeza que o seu assunto
principal está sempre bem focalizado,
deixe sua câmera em pré-foco antes de
tirar a foto.
• Na maioria das câmeras, você pressiona e
segurando o botão disparador até a
metade, e espera que a câmera pegue o
foco. Tenha certeza que o foco está sobre
o seu assunto principal, e depois
pressione o botão até o final para tirar a
foto.
As lentes
• O "nome completo" de uma lente costuma
ser algo parecido com isso:

Nikon 18-105mm f/3.5-5.6G AF-S DX ED


VR
• Nikon é a marca da lente. Nikon, Canon,
Sigma e Tamron são as marcas mais
conhecidas.
• 18-105mm é a distância focal mínima e a
máxima que a lente pode atingir. Neste
caso, a mínima é 18mm e a máxima é
105mm. Dividindo a distância focal
máxima pela mínima podemos descobrir a
quantidade de zoom óptico que a lente
nos oferece.
• O zoom é apenas a versatilidade que
temos disponível entre uma distância focal
e outra, ou seja, uma lente com mais
zoom não tem necessariamente uma
maior distância focal.
• Existem lentes com as mais diversas
distâncias focais, fixas e com zoom.
Grande angulares, normais e tele
objetivas, cada uma com a sua própria
utilidade.
• /3.5-5.6G é a abertura máxima que a lente
consegue usar em cada distância focal,
mínima e máxima. Ao invés de "f/", por
vezes pode estar "1:" no começo, ficando
com o formato 1:3.5-5.6G.
• O significado é o mesmo. No exemplo
citado, a distância focal mínima é 18mm e
a máxima 105mm. Isto significa que
deixando a lente em 18mm, a abertura
máxima que conseguimos usar é f/3.5. Já
deixando em 105mm, f/5.6. Lentes com
aberturas maiores costumam ser muito
mais caras, principalmente as tele
objetivas com zoom.
Como tirar fotos sem flash

• Recomendado para câmeras que


possuam posição Manual (M)
• 1. Ajuste a máquina fotográfica para
exposição manual (M).
2. Ajuste a sensibilidade da câmera
(valores menores garantem melhores
resoluções e os maiores são mais
indicados para ambientes mais escuros ou
que não se podem usar flashes).
• 3. Escolha se prefere priorizar o valor do
diafragma ou da velocidade do obturador
e fixe o valor desejado. Velocidades muito
baixas fazem fotos tremidas.
4. Ajuste o balanço de branco, de acordo
com a iluminação predominante (só
câmeras digitais).
• 5. Faça o enquadramento da composição.
6. Ajuste o foco.
7. Faça a fotometria, apertando levemente
o obturador. (Como cada máquina possui
uma forma de apresentar a leitura, é
indicado ler o manual.
• Em geral, fotometrias com iluminação
deficiente fazem com que o Led verde
fique piscando e que apareça uma marca
na escala de compensação indicando a
super ou subexposição. Quando a luz está
correta, o Led fica aceso, sem piscar, e a
marca de compensação situa-se ao
centro.).
• 8. Ajuste o valor do diafragma (se preferiu
fixar a velocidade) ou a velocidade (se
fixou o diafragma) até que o Led verde
pare de piscar e permaneça aceso. Caso
em todos os ajustes o LED permaneça
piscando, poderá ser necessário abaixar
ou aumentar o valor fixado, por ter sido
fixado além do valor possível.
• 9. Recomponha o enquadramento.
• 10. Dispare a foto.
Tirar uma fotografia manual com
Flash manual

• Recomendado para câmeras que


possuam posição Manual (M) e que
tenham sapatas para flashes externos.
• 1. Ajuste a máquina fotográfica para
exposição manual (M).
2. Ajuste a sensibilidade de ASA do flash e
o coloque na posição manual (M).
3. Ajuste o balanço de branco para a
posição flash (só as câmeras digitais).
• 4. Saiba qual é a velocidade máxima de
sincronismo entre a máquina e o flash e a
ajuste com valor menor ou igual ao limite
de velocidade. Velocidades ajustadas
acima do limite fazem com que apenas
parte da imagem saia iluminada e muito
baixas fazem fotos tremidas.
• 5. Ajuste o foco e leia qual é a distância
aferida.
• 6. Leia a tabela do flash e ajuste o número
de diafragma correspondente para a
distância do objeto em foco e em função
da sensibilidade do filme ou do sensor.
7. Recomponha o enquadramento.
8. Dispare a foto.
Tirar uma foto manual com flash
automático

• Recomendado para câmeras que


possuam posição Manual (M), com
flash externo automático.
• 1. Ajuste a máquina fotográfica para
exposição manual (M).
2. Ajuste a sensibilidade de ASA do flash e
o coloque na posição AUTO (M).
3. Ajuste o balanço de branco para a
posição flash (só as câmeras digitais).
• 4. Saiba qual é a velocidade máxima de
sincronismo entre a máquina e o flash e a
ajuste com valor menor ou igual ao limite
de velocidade. Velocidades ajustadas
acima do limite fazem com que apenas
parte da imagem saia iluminada e muito
baixas fazem fotos tremidas.
• 5. Ajuste o diafragma da câmera, de
acordo com o valor recomendado na
tabela do flash (posição: automático).
6. Ajuste o foco e confira se a distância
encontrada está dentro do limite da escala
automática do flash.
7. Recomponha o enquadramento.
8. Dispare a foto.
Tirar uma fotografia no modo
automático
• Recomendado para câmeras que
possuam, pelo menos, uma das
posições automáticas.
• 1. Escolha qual programa prefere e que
esteja disponível:

• a. Green Zone (Quadro verde) – Modo


automático pleno. Basta apontar e
disparar a foto.
• A câmera, automaticamente, ajusta o foco,
a sensibilidade, o balanço de branco,
aciona o flash se necessário (com Red
Eye Reduction) e salva na melhor
resolução possível.
• b. Program (P): Modo semi-automático. A
câmera toma as principais decisões (de
velocidade e de abertura de diafragma),
mas o fotógrafo pode interagir e alterar
alguns ajustes (formato de arquivo a ser
salvo, ISO, balanço de branco,
acionamento do flash etc.).
• c. Shutter-Priority (Tv): Prioridade de
velocidade do obturador. O fotógrafo fixa a
velocidade e a câmera encontra qual o
diafragma necessário. Todos os demais
ajustes podem ser definidos
manualmente.
• d. Aperture-Priority (Av): Prioridade de
abertura de diafragma. O fotógrafo fixa a
abertura e a câmera encontra qual a
velocidade necessária. Todos os demais
ajustes podem ser definidos
manualmente.
• e. Automatic Deph-of-field (A-Dep): O
fotógrafo informa (primeiro toque leve no
obturador) qual é o primeiro plano focal e
o último (segundo toque leve no
obturador), que a câmera calcula os
ajustes de diafragma e velocidade
necessários. Todos os demais ajustes
podem ser, também, definidos pelo
fotógrafo.
• f. Portrait: A câmera toma as decisões
essenciais para se tirar uma boa fotografia
de retrato e não permite ajustes manuais
de outras funções. Procura por diafragmas
mais abertos para desfocar o fundo.
• g. Landscape: A câmera toma as decisões
essenciais para se tirar uma boa fotografia
de paisagem e não permite ajustes
manuais de outras funções. Procura usar
diafragmas mais altos, para manter em
foco o máximo de assunto possível.
• h. Close-up: A câmera toma as decisões
essenciais para se tirar uma boa fotografia
de retrato e não permite ajustes manuais
de outras funções. Procura por objetos a
curta distância.
• i. Sports: A câmera toma as decisões
essenciais para se tirar uma boa fotografia
de ação e não permite ajustes manuais de
outras funções. Procura usar as mais altas
velocidades de obturador possíveis, para
congelar a cena.
• j. Night Portrait: A câmera toma as
decisões essenciais para se tirar uma boa
fotografia de retrato à noite e não permite
ajustes manuais de outras funções.
• Ela procura abaixar a velocidade de
sincronismo e diminuir o diafragma (abrir)
para explorar ao máximo a iluminação
local, permitindo que o fundo apareça. É
preciso tomar cuidado para não tremer a
foto, como fazer uso de tripé.
• k. Flash off: Modo para desabilitar o flash
para locais onde não possa ou deva ser
usado. A câmera toma todas as demais
decisões. É preciso tomar cuidado para
não tremer a foto, como fazer uso de tripé.
• 2. Aperte, levemente, o obturador e
verifique se o Led indicador de condição
de foco e de exposição sinaliza como
situação positiva (aceso, sem piscar),
caso contrário, verifique o problema no
manual da câmera e trate-o.
• 3. Ajuste os itens restantes, caso
necessário (ISO, resolução da foto,
balanço de branco etc.).
• 4. Recomponha a foto.
• 5. Dispare.
Compensação ou Black light
• raticamente, todos os recursos
automáticos falham, por mais precisos
que sejam os sensores de distância e de
fotometria. Isso ocorre porque, na
verdade, a câmera, por mais que seu
programa se esforce, não sabe,
exatamente, qual é o objetivo do fotógrafo.
• Em composições com predominância de
cores escuras, caso o fotógrafo queira
registrar um pequeno objeto claro, haverá
a tendência de “estourar” a luz no objeto,
porque o sistema automático da câmera
tentará clarear o restante da composição
(que preenche a maioria do quadro).
• De forma análoga, objetos dispostos
diante de uma forte contraluz, a câmera
tenderá cortar o excesso de claridade do
fundo, deixando o objeto principal ainda
mais escuro, conforme se pode notar na
foto à esquerda.
• Para corrigir essas aberrações de
interpretação em situações críticas,
algumas câmeras contam com recursos
especiais, como Anel de Compensação
• (presente em equipamentos mais
avançados, que, geralmente, permite
correções de +2 a –2 pontos de correção)
ou com a função Back Light (que,
geralmente, aumenta em 2 pontos a
exposição para situações de contra-luz),
conforme se pode ver o resultado na foto
à direita.
Dicas de “Como Fotografar?”
• DICA 1: FOTOGRAFIA COM FLASH
• Nem sempre o flash precisa ser a luz
principal e única de uma cena. Mesmo
numa praia ensolarada, o uso do flash
pode ser muito útil para correção de
sombras muito duras.
• A luz do flash, portanto, pode e deve ser
usada como luz de enchimento ou de
correção de sombras, para conseguirmos
detalhar relevos e texturas ocultas pela
sombra.
• Explore a iluminação ambiente interna, à
noite, abaixando a velocidade até que
consiga segurar a câmera sem tremer e
explore diafragmas e rajadas de flash
mais brandas, para registrar toda a cena,
evitando que o fundo fique escuro demais.
• DICA 2: MULTIEXPOSIÇÃO
• Para quem não quer usar um editor de
fotos, como o Adobe Photoshop, há
algumas câmeras profissionais
convencionais (filmes) que contam com
recurso de multiexposição.
• Consiste em um recurso que, ao
sensibilizar a película, a câmera não
avança o filme para a próxima chapa, até
que o programa termine, permitindo que,
uma mesma chapa seja sensibilizada
mais de uma vez.
• Para tal recurso, demanda-se muita
habilidade do fotógrafo e de conhecimento
técnico, para que partes da composição
não saiam “veladas”.
• PARA DIMINUIR A PROFUNDIDADE DE
CAMPO:
• Use a objetiva com distância focal acima
de 70mm e/ou
Abra o DIAFRAGMA até conseguir a
profundidade desejada, compensando
com o aumento da VELOCIDADE.
• PARA CONGELAR A CENA:
• Aumente a VELOCIDADE, compensando
com a abertura do DIAFRAGMA.

• PARA DIMINUIR DISTORÇÕES NA


IMAGEM:
• Use objetiva com distância focal acima de
70mm.
• PARA CAPTURAR CENAS SEM
TREMIDOS:
• Use sempre um tripé em baixas
exposições ou quando estiver usando
uma teleobjetiva ou com zoom muito
puxado.
Dicas para fotografar melhor
pessoas e retratos
• Você está a olhar para uma pessoa, não
para a câmara !
• Com o que é que se parece exactamente
uma pessoa? Quais são as características
especiais de uma pessoa e o que diz a
respectiva postura?
• Costuma surpreender as pessoas tirando
espontaneamente uma fotografia ou, pelo
contrário, costuma dar-lhes instruções
específicas antes? Tem de ter em conta
todas as circunstâncias quando fotografa
pessoas.
• Independentemente da situação e para
variar, tente tirar a fotografia com o motivo
‘afastado do centro’, não a tire
imediatamente com ele no meio.
• Não pense em pedir à pessoa cujo retrato
está a fotografar para mudar de posição,
faça-o você mesmo. Você é que
determina o ângulo mais favorável ou
criativo. A câmara regista o que você
descobriu em alguém!
• Não fique parado!
• Suponhamos que alguém tem duplo
queixo. Normalmente, não vai querer
acentuar essa característica. Tire a
fotografia a partir de um ângulo
ligeiramente superior.
• Continue a observar a postura da pessoa.
Muitas pessoas têm tendência a ‘atirar’ a
cabeça para trás. Mais ainda quando se
riem. Peça-lhes para baixar ligeiramente o
queixo. Muitas vezes, este truque ajuda a
tirar uma fotografia mais bonita da pessoa.
• Vai querer que os olhos sobressaíam na
fotografia. Apesar de tudo, têm muito mais
vida do que o queixo. No caso de uma
pessoa baixa ou de crianças, dobre os
joelhos para se baixar. Fotografe o mais
possível ao nível dos olhos e não fique
parado!
• Afaste-as do sol para variar
• Para variar, posicione um ente querido à
sombra. Assim pode tirar uma fotografia
com uma luz suave. Na realidade, as
sombras ou um dia nublado produzem
uma luz mais favorável e difusa.
• O que, por sua vez, produz um retrato
mais suave. Associamos o calor ao sol.
• E com toda a razão se estivermos a falar
de temperatura. Mas a luz solar produz
grandes contrastes e sombras no rosto.
• Acima de tudo, as pessoas normalmente
piscam os olhos em plena luz solar o que
não costuma ajudar a uma expressão
bem-disposta.
• Distraia as crianças
• As crianças são dos motivos que mais
satisfação proporcionam a fotografar. Mas
geralmente não colaboram ou colaboram
demais. Sob a influência do ‘momento
oficial’, podem adoptar uma pose forçada.
• Por vezes, os mais pequenos ficam um
pouco assustados. Ou vão-se embora no
momento exacto em que vai tirar a
fotografia. Em suma: um retrato natural e
espontâneo de uma criança não é fácil de
fotografar. Geralmente, a solução é
escolher a distracção certa no momento
certo.
• Tire várias fotografias
• Tire sucessivamente várias fotografias.
Assim vai captar aquele momento
especial que, de outra forma, poderia ter
perdido.
• Neste caso, o modo ‘disparos contínuos’ é
muito prático. Com esta função, a câmara
consegue tirar rápida e sucessivamente
várias fotografias de uma única situação.
• No caso da fotografia digital, mais tarde
pode apagar facilmente fotografias menos
conseguidas. Por isso, perca a cabeça e
tire as fotografias que quiser para depois
guardar as que gostar!
• Concentre-se nos olhos
• Não é por nada que os olhos das pessoas
são conhecidos como ‘janelas da alma’.
São a parte mais importante de um
retrato, pelo que é sempre importante
focar bem os olhos de uma pessoa.
• Verifique se a câmara está a focar
correctamente essa posição. A maioria
das câmaras mostra os pontos de
focagem no visor ou no ecrã. Geralmente,
também pode alterar esses pontos. Deste
modo, consegue fotografar ainda com
mais precisão.
• Evite o efeito de olhos vermelhos quando
usa o flash
• Se estiver escuro, as pupilas dilatam-se.
Devido a isto, os olhos podem ficar
vermelhos numa fotografia sob a
influência da luz de um flash.
• Para evitar este efeito, programe o flash
para o modo ‘redução do efeito de olhos
vermelhos’. Encontra-se no menu
standard da maioria das câmaras
compactas.
• A câmara produz um pequeno e breve
flash mesmo antes de tirar a fotografia.
• Na altura em que a fotografia for
realmente tirada, as pupilas já estão
consideravelmente contraídas e o efeito
de olhos vermelhos já não acontece ou é
consideravelmente reduzido.
• Tenha em conta que o flash tem um
alcance mínimo e um máximo.
• Tenha o fundo em conta
• Quer que a atenção se concentre na
pessoa que está a fotografar e não no
fundo. Por isso, tenha esse fundo em
consideração. Na realidade, influencia
toda a fotografia. Se quiser exprimir calma
num retrato, escolha um fundo calmo e
indefinido.
• Modo de retrato
• Muitas câmaras têm um modo de retrato
especial. Através do ajuste do tamanho da
abertura, este modo garante que o motivo
fica nitidamente focado, enquanto o fundo
aparece desfocado.
• Assim chama toda a atenção para a
pessoa.
• Crie mais luz
• Se houver muito pouca luz ou se quiser
evitar bocados de sombra no rosto de
uma pessoa em que incide uma forte luz
solar, pode adicionar mais luz.
• Utilize um pedaço de cartão branco,
poliestireno ou um ecrã reflector
profissional.
• Permitem captar a luz e reflecti-la na
direcção desejada para o rosto.
• Ecrãs reflectores
• A técnica acima descrita também é
adequada para preencher e neutralizar
áreas escuras no rosto (não apenas
sombras como também rugas ou curvas).
• Ou posicione alguém junto de uma janela
e reflicta a luz que passa por essa janela
para a parte do rosto que exige mais
iluminação.
• Experimente este truque a partir de
diversos ângulos ou posições. Se achar
que é demasiado complicado, também
pode utilizar o flash de preenchimento
para as áreas escuras do rosto.
• Verifique a câmara para ver se o flash
está ligado. Além disso, este método
resulta bem em contraluz.
• Ajuste manualmente a focagem

• Num retrato a atenção tem de ser


centrada na pessoa em vez do fundo.
• Pode fazê-lo com o modo de retrato, mas
experimente programando a câmara para
Av.
• É assim que ajusta a abertura. A abertura
controla a quantidade de luz que entra
pela objectiva.
• Retratos individuais e fotografias de grupo
• Quanto menor for a abertura, maior é a
profundidade de campo. Utilize uma
abertura maior para um retrato individual
Deste modo, realça a pessoa que está a
fotografar.
• Se quiser tirar uma fotografia de grupo em
que cada um fique nitidamente focado,
seleccione uma abertura menor como.
Tente utilizar ambas as possibilidades,
passo a passo, numa única situação e
compare os resultados de uma e de outra.
Analise especialmente a profundidade e a
desfocagem.
• Ganhe mais atmosfera com o flash
• Cada tipo de luz tem a sua própria cor e
nuance. Devido a isto, a luz determina
fortemente a atmosfera de uma fotografia.
Pode experimentar com o obturador.
• O obturador controla o intervalo de tempo
que a luz tem para afectar a película ou o
sensor.
• Intervalos de tempo de disparo do
obturador longos e curtos
• Com intervalos de tempo de disparo do
obturador longos (1/30s ou mais longos),
a luz do flash e a luz ambiente - por
exemplo, luzes numa discoteca ou uma
vela a arder - têm a oportunidade de
atingir a película ou o sensor.
• No caso de intervalos de tempo de
disparo do obturador mais curtos (1/60s
ou mais curtos), o flash determina a luz e
a iluminação ambiente do local é omitida.
• Por isso, se quiser fotografar um retrato
durante um agradável jantar, vai ter de
usar intervalos de tempo de disparo do
obturador mais lentos.
• Domine a essência da fotografia!
• Assim que dominar as técnicas atrás
descritas, programe a câmara para
‘manual’ (M) para variar.
• Assim determina para cada fotografia a
combinação correcta da velocidade do
obturador (TV) e da abertura (AV). A partir
desse momento, mergulhou na essência
absoluta da fotografia!
• Experimente a medição da luz
• Se a sua câmara o permitir, pode ajustar
manualmente a medição da luz. Primeiro
veja que parte da fotografia quer que fique
correctamente iluminada.
• No caso de um retrato, normalmente é o
rosto. Com a ‘medição pontual parcial’
pode fazer medições muito precisas. Isto
pode certamente valer a pena em
situações difíceis como, por exemplo, em
grandes contrastes.
• Sub e sobreexposição
• Tente praticar a sub e sobre exposição,
consoante o tipo de pele da pessoa que
estiver a fotografar. Vai ter de sobreexpor
uma pele muito branca enquanto uma
pela muito escura precisa de sub
exposição.
Guardar, partilhar e editar as
fotos
• Para utilizar a sua máquina digital não tem
de comprar um computador. Se apenas
quer imprimir fotografias, pode servir-se
de uma impressora com a tecnologia
PictBridge e imprimir as suas imagens
directamente da máquina ou a partir do
cartão de memória.
• Em alternativa, recorra a um serviço de
impressão digital, disponível na maioria
das lojas que revelam fotografias de
película.
• Opções informáticas
• Com computador, abre-se um mundo de
possibilidades para a sua máquina.
Primeiro, transfira as fotografias para o
computador.
• A ligação entre este e a máquina é feita
com um cabo USB, fornecido com a
máquina.
• Todos os aparelhos digitais e
computadores modernos têm uma porta
USB. Assim que estiverem ligados, pode
copiar os ficheiros para o computador.
• Na primeira vez, poderá ter de instalar o
CD que vem com a máquina. Este método
de transferência é útil, mas utiliza a
bateria da máquina, ligada enquanto
passa as imagens.
• Outra solução é utilizar um leitor de
cartões de memória, presente nos
computadores mais recentes. Se não é o
seu caso, pode comprar à parte o leitor
compatível com o tipo do seu cartão de
memória e ligá-lo ao computador. Só tem
de retirar o cartão da máquina, inseri-lo no
leitor e utilizar o computador para copiar
as fotografias.
• Poupa a bateria da máquina e passa os
ficheiros mais rapidamente. Depois de
guardar os ficheiros no computador, pode
apagá-los do cartão de memória e ganhar
espaço para novas fotografias.
• É aconselhável fazer regularmente cópias
de segurança das suas fotografias para
um CD ou DVD.
• Ver e partilhar
• No computador pode ver as suas
fotografias, enviá-las por e-mail ou
copiá-las para um CD ou DVD para
oferecer à família e aos amigos.
• Antes de enviar, verifique o tamanho dos
ficheiros: os mais pesados podem criar
problemas ao seu destinatário. Todos os
programas de edição permitem reduzir o
tamanho das fotografias.
• Para comprimir uma pasta com várias
imagens num só passo, utilize o programa
gratuito “JPEG resizer”, disponível na Net
em
www.brothersoft.com/download/JPEG-resi
zer.html.
• Também pode colocar as suas fotografias
em sítios na Internet, que permitem criar
álbuns online, para que a sua família e
amigos possam vê-las nos seus
computadores. Sítios como, por exemplo,
Revela Online (www.revelaonline.com) e
Foto Clix (http://foto.clix.pt), permitem
carregar as suas imagens e criar álbuns.
• Depois, pode enviar um e-mail aos seus
amigos com o link da página onde estão
os vossos momentos.
• Nalguns, é possível criar álbuns públicos,
acessíveis a todos, para exibir as suas
obras de arte.
Impressão das Fotos
• Graças à evolução tecnológica, os
microcomputadores têm se tornado, a
cada dia, mais presentes entre nós e,
desde que a fotografia chegou às telas
dos micros, a qualidade, o
armazenamento e a facilidade de retoques
deram novo salto para seu crescimento e
popularização.
• Entretanto, a fotografia tem, como uma de
suas qualidades intrínsecas, a
portabilidade. É de fácil transporte e, a
qualquer momento, em qualquer lugar e
sem depender de nenhuma tecnologia
especial ou de energia, podemos vê-la
naturalmente. Desde que, é claro, esteja
impressa no papel.
• Fotos em telas de computador tendem a
ficar esquecidas, além de vulneráveis aos
ataques comuns dos hackers e vírus e,
então, perder o fio da história. Então se
optar imprima!
• JATO DE TINTA DOMÉSTICA
• As impressoras a Jato de Tinta
domésticas, geralmente, não têm boa
qualidade de imagem e têm estabilidade
fraca.
• A qualidade delas tem melhorado, à
medida em que são utilizados mais
cartuchos com cores intermediárias
(acima de 6 cartuchos de cores).
• Outras desvantagens são que os
cartuchos são muito caros e a estabilidade
da imagem, na maioria, dura pouco mais
de 2 anos. Não são indicadas para
impressão de fotos. São indicadas apenas
para impressões de documentos.
• JATO DE TINTA DE FINALIZAÇÃO
• As impressões de finalização apresentam
boa estabilidade de imagem (resistência
+-5 anos em uso externo) e menor custo,
por serem impressas em materiais
plásticos (lonas Night&day e Vinil).
• Entretanto, a resolução e a fidelidade de
cores são bem inferiores às de Jato de
Tinta Fotográficas, pelo fato de usarem
tintas pigmentadas e por usarem materiais
mais rústicos.
• Por isso que são indicadas para peças
publicitárias que precisam de maior
resistência em uso externo e menor custo.
• Não são indicadas para substituir as
impressões fotográficas.
• JATO DE TINTA FOTOGRÁFICA

• As impressoras a Jato de Tinta


Fotográficas usam tintas especiais à base
de corantes, que oferecem excelente
qualidade e excelente estabilidade.
Imprimem em papel ou em materiais
plásticos. Podem, também, usar tintas à
base de Pigmentos.
• As tecnologias mais recentes oferecem
resistência à água e durabilidade de até
100 anos (uso interno), desde que se
utilizem insumos originais (pouco mais
caros).

• Podem imprimir fotos para uso externo.


• IMPRESSORAS DE SUBLIMAÇÃO (DYE
SUBLIMATION)
• As impressoras de Sublimação Térmica
imprimem fotos com qualidade fotográfica,
de excelente resistência e durabilidade.
• São bastante rápidas de impressão
(menos de 1 minuto) e estão presentes
nas maiorias dos quiosques. São limitadas
a larguras mais convencionais (até
15x21cm.). Alguns quiosques oferecem
recursos de retoques e recortes básicos
com interface fácil para usuários comuns.
• Os insumos são mais caros do que a
fotografia convencional (química). Por
isso, devem ser mais usadas quando não
houver tempo para espera (impressão em
1 hora).
• LASER

As impressoras a Laser, tais como as


impressoras usadas em Finalização (lonas
Night&day e Vinil) têm resoluções, em
geral, bem menores do que as
impressoras a Jato de Tinta Fotográfica.
• Apresentam boa estabilidade de imagem
(resistência +-5 anos em uso externo).
São mais indicadas para provas de peças
publicitárias e para impressão de
documentos.
• PAPEL FOTOGRÁFICO (Processo C41 -
Haleto de Prata)
• As impressões realizadas em Minilabs, em
papel fotográfico, têm qualidade
consagrada. Apresentam excelente
relação CustoXBenefício.
• Os custos de impressão são mais baixos,
têm excelente durabilidade (>60 anos),
resolução extra e são resistentes à água.
• TABELA BÁSICA DE IMPRESSÃO
Resumo
• Exposição
• A exposição é a forma como controlamos
a luz que forma uma fotografia.
• Conseguimos ver o mundo porque tudo
reflete luz - isso já aprendemos lá no
ensino fundamental. Cada objeto reflete a
luz de um jeito e é assim que
conseguimos ver diferentes formatos e
cores.
• Nosso olho e a câmera trabalham de
forma parecida: absorvendo o espectro de
cores e luminosidade de tudo que está a
nossa volta! A cor preta, por exemplo,
absorve toda a luz, enquanto a cor branca
reflete toda a luz. É graças a esse
princípio que a fotografia existe.
• Para nossa câmera criar as imagens
estáticas que chamamos de “fotografias”,
uma certa quantidade de luz deve passar
pelas lentes por um tempinho para que
possamos reproduzir aquele instante.
• Não podemos deixar passar luz demais ou
nossa foto ficará superexposta.
• Ou seja: ela ficará muito clara!
• Não podemos deixar passar luz de menos
ou nossa foto ficará subexposta.
• Ou seja: ela ficará muito escura!
Buscamos fotos com uma exposição
balanceada.
• Como expor corretamente
• A câmera possui um mecanismo feito para
nos ajudar a chegar na exposição correta:
é o fotômetro. Ao olhar para o visor da
sua câmera, você verá uma pequena
régua parecida com esta:
• O pequeno retângulo/ponteiro embaixo da
régua mostra o que a sua câmera acha da
exposição atual. Quando ele está
exatamente no meio, como na imagem
acima, quer dizer que sua câmera
considera que a exposição está
equilibrada. Se vai para a esquerda, ela
considera que a foto está subexposta, e
para a direita, superexposta.
• Ou seja: ao apontar para uma cena, você
vai mexer nas configurações da sua
câmera para que o ponteiro fique
centralizado, controlando a quantidade de
luz que vai entrar pela lente.
• Quando o ponteiro está à direita, a sua
câmera está dizendo que há muita luz!
• O resultado será uma foto superexposta.
• Quando o ponteiro está à esquerda, a sua
câmera está dizendo que não há luz
suficiente!
• O resultado será uma foto subexposta.
• Para controlar essa luz, você vai usar três
configurações: a abertura, o tempo de
exposição e o ISO.
• Sua câmera usa o fotômetro para medir uma
cena de várias formas diferentes. Os modos
de medição permitem que você escolha o
jeito mais adequado e assim trabalhe com o
fotômetro de forma avançada.
• Duas formas famosas de medição são a
pontual e a matricial.
• Na pontual, sua câmera só mede o que está
no centro do quadro. Isso pode ser útil caso
exista uma diferença grande de
luminosidade na cena e você queira medir
somente uma parte dela (como um retrato
onde a pessoa está na sombra mas o fundo
está sob o sol.)
• Na matricial, ela mede tudo o que está no
quadro. Este modo é útil para momentos de
luminosidade bem distribuída na cena,
como em uma foto de paisagem.
• Abertura do diafragma
• o diafragma é a pupila da lente. ele pode
ser mais aberto ou mais fechado para
controlar a entrada da luz.
• O diafragma fica na sua lente e se parece
com isso.
• Por este buraquinho é que a luz vai
passar na hora da foto. E a configuração é
simples: quanto maior ele ficar, mais luz
entra. Quanto menor ele ficar, menos luz
entra. Ele funciona como a pupila do
nosso olho: fica maior para absorver mais
luz quando necessário.
• A abertura do diafragma é medida em um
valor chamado “f”. Quanto menor o valor
f, mais aberto estará o diafragma (isso
pode confundir um pouco a princípio.)
• A abertura f/2.8, então, deixa entrar mais
luz do que a abertura f/11.
• Lente e Abertura

• O valor f é um padrão. Quer dizer que a


abertura f/2.8 é exatamente igual em
todas as lentes e permite exatamente a
entrada da mesma quantidade de luz.
• Mas cada modelo de lente tem aberturas
máximas e mínimas diferentes. Como
valores f mais baixos (como f/1.8 e f/2.8)
permitem maior entrada de luz, lentes que
possuem essa abertura máxima
costumam ser as mais caras.
• A abertura mínima normalmente fica entre
f/11 e f/22 e por isso não é nem citada no
nome dos modelos.
• Você vai ver esses valores na descrição
das lentes. Por exemplo: uma 50mm f/1.8
tem a abertura máxima de 1.8.
• Tempo de exposição
• é o tempo que o diafragma da lente fica
aberto, expondo o sensor à luz. também é
chamado de velocidade.
• O tempo de exposição é super simples de
entender: quando mais tempo você deixar
o diafragma aberto, mais luz vai entrar e
expor o sensor. Se você deixa menos
tempo, menos luz entra.
• Como o tempo de exposição normalmente
se mede em frações de segundo, a
maioria das câmeras mostra somente a
parte de baixo da fração.
• Ou seja: se estou deixando meu sensor
ser exposto à luz durante 1/100 de
segundo, a minha câmera vai mostrar
somente o número“100”.
• Quando passamos a lidar com exposições
mais longas, de 1 segundo ou mais, a
câmera mostra com uma apóstrofe: 1’ é
um segundo.
• O tempo de exposição e os efeitos
• Além de definir quanta luz entra, o tempo
de exposição também cria efeitos.
• Ao fazer uma exposição bem rápida, é
possível congelar o momento que está a
nossa frente.
• Ao fazer uma exposição mais longa, tudo
que se move irá ficar embaçado. Você
pode usar isso ao seu favor para dar uma
sensação de movimento.
• Ao lado, você pode ver a diferença entre
duas fotos do mesmo assunto, somente
usando um tempo de exposição diferente.
• Balanço de branco
• ajustando o balanço de branco
adequamos a cor da foto à cor da
realidade, dependendo da luz disponível.
• O balanço de branco existe porque
existem vários tipos de luz e, dependendo
da luz que bate na nossa cena, as cores
podem ficar diferentes. Isso acontece
porque cada tipo de luz tem uma
temperatura diferente.
• Às vezes, fotografamos com a luz do sol.
Às vezes, fotografamos com uma luz
artificial como o flash ou uma lâmpada.
Nosso olho é muito esperto, então
conseguimos ver as cores corretamente
em qualquer situação!
• Mas as câmeras nem sempre são tão
espertas, por isso precisamos contar para
ela qual luz estamos usando para que
interprete da forma correta. Assim, o
vermelho vai continuar vermelho, o azul
vai continuar azul e – como não poderia
deixar de ser – o branco continuará
branco.
• Temperatura de cor
• A diferença entre uma luz e outra se
chama temperatura de cor e é medida
normalmente em Kelvins.
• Todo mundo já tirou uma foto iluminada
por lâmpada incandescente que ficou
amarelada, não é? Isso acontece porque
a câmera não estava preparada para a
temperatura de cor desta fonte de luz.
• É possível mudar a temperatura
manualmente, mas você pode começar
vendo a diferença das opções
pré-definidas.
• Exemplo de foto muito azulada
• Exemplo de foto muito amarelada
• Exemplo de foto com balanço de branco
correto
• Foco e profundidade de campo
• definem a nitidez da foto: onde fica a
nitidez (foco)? quantas partes da foto
ficarão nítidas (profundidade de campo)?
• Quando tiramos uma foto, geralmente
queremos que nosso assunto principal
esteja nítido e visível. Para isso, fazemos
o foco nele.
• É possível fazer o foco de forma manual
ou automática. No modo manual, você
gira o anel de foco da lente até que a
parte que deseja esteja nítida.
• No modo automático, você aponta para o
assunto, aperta o botão disparador até a
metade para que a câmera faça o foco, e
depois pressiona até o final para bater a
foto. Procure no manual da sua câmera
todas as possibilidades de controle de
foco que ela permite.
• Foto Focada
• Foto fora do foco
• Profundidade de campo
• profundidade de campo define o quanto
os objetos “próximos” do foco principal da
foto estarão focados também.
• Ela é chamada carinhosamente de DOF
(vem de “depth of field”, ou “profundidade
de campo” em inglês.)
• Um DOF maior significa que mais coisas
atrás e à frente do seu foco principal
também ficarão definidas.
• Um DOF menor significa que tudo que
estiver atrás ou à frente do seu foco
principal ficará com menor definição.
• Nas fotos seguintes você vê a diferença
entre duas fotos com profundidades de
campo diferentes. O foco foi feito no
tamborzinho nas duas imagens
• Com uma profundidade de campo maior o
que está atrás e à frente do ponto de foco
principal também fica em foco
• Com uma profundidade de campo menor
o que está atrás e à frente do ponto de
foco principal fica fora de foco
• Como controlar a profundidade de
campo?
• Dois fatores principais influenciam na
profundidade de campo:
• Abertura
• Aberturas maiores (como f/1.8) diminuem
a profundidade de campo. Aberturas
menores (como f/22) aumentam a
profundidade de campo.
• Proximidade com o objeto
• Quanto mais próximo você estiver do
objeto fotografado, menor será o DOF.
Usando a mesma abertura, uma foto
tirada mais de perto terá um DOF menor
do que uma foto tirada mais afastada.
• Veja mais à frente dois exemplos de DOFs
diferentes em fotos da vida real:
• Nesta foto, tudo está em foco, desde o
corrimão em frente até a paisagem do
fundo. Usou-se nela uma abertura f/22.
• Já nesta foto, tirada bem de perto e com
uma abertura f/1.8, somente algumas
partes do dente de leão estão em foco.
• Distância focal
• você deve conhecer como “zoom”. a
distância focal define o campo de visão de
uma lente.
• distância focal é medida em mm
(milímetros) e define o campo de visão de
uma lente. Quanto maior o valor, mais
fechado será o ângulo de visão. Quanto
menor, mais aberto.
• Por exemplo: uma lente 10mm tem um
ângulo bem aberto de visão, e é muito
utilizada para fotos de paisagens. Já uma
lente 400mm tem um ângulo bem
fechado, e é usada para fotos de assuntos
que estão bem longe (como um jogador
de futebol ou um leão na selva.)
•.
• Tipos de lente
• Lentes fixas
• São aquelas que possuem somente uma
distância focal. Por exemplo: a lente
50mm só tem este ângulo, e se você
quiser incluir ou excluir algo do quadro é
preciso dar uns passos para frente ou
para trás!
• Lentes zoom
• São aquelas que possuem um intervalo de
distâncias focais. Por exemplo: a lente
10-22mm possui o intervalo de 10mm a
22mm, e você controla a distância
desejada para a foto girando um anel no
corpo da lente.
Conclusões
• Ao fotografar, é necessário pensar em
cada configuração de acordo com o
objetivo desejado para a imagem final.
• Antes de clicar, se pergunte:
• 1. Será que quero mais ou menos
profundidade de campo? Qual será a
abertura adequada para esta foto? Com
base nisso, escolha a abertura a ser
utilizada.
• 2. Será que quero uma sensação de
movimento ou de congelamento? Com
base nisso, escolha o tempo de
exposição.
• 3. Será que equilibrando os dois itens
anteriores consigo uma exposição
correta? Com base nisso, equilibre a
exposição utilizando o ISO.
• É possível equilibrar o triângulo da
exposição (abertura, tempo e ISO) em
várias combinações possíveis. A
combinação final dependerá do efeito
desejado.
FIM

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