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Hardware e Software Hardware é a parte física do computador, ou seja, o

conjunto de aparatos eletrônicos, peças e equipamentos que fazem o


computador funcionar. A palavra hardware pode se referir também como o
conjunto de equipamentos acoplados em produtos que precisam de algum tipo
de processamento computacional. A ciência que estuda o hardware é
conhecida como arquitetura de computadores.

Diferentemente do hardware, o software é a parte lógica do


computador. Software é a manipulação, instrução de execução,
redirecionamento e execução das atividades lógicas das máquinas. Os
softwares podem ainda ser classificados em:

- Softwares de Sistemas: permite que o usuário interaja com o computador e


suas partes. Ex: firmware, drivers, etc.
- Softwares Aplicativos: permite que através de seu uso, o usuário faça uma
tarefa específica. Ex: editores de texto, planilhas eletrônicas, etc.

Com o surgimento de alguns programas capazes de gerar


apresentações tornou-se possível, por pessoas que não tenham formação na
área de programação, a utilização e o desenvolvimento de apresentações
inserindo novas formas de expressão através do computador. Estes programas
podem ser considerados os ancestrais do que atualmente se chama de
software de autoria.
Os primeiros projetos foram no desenvolvimento de placas de som
de qualidade, no final da década de 80, para equipamentos compatíveis com o
IBM/PC. Algumas empresas resolveram investir forte na tecnologia de CD-
ROM e hoje colhem os frutos por terem sido "audaciosas": a maioria dos
computadores possuem placa de som e CD-ROM.
O PC multimídia (MPC, veja o site do working group) distingue-se do
PC convencional pela capacidade que possui de desenvolver e executar
aplicativos multimídia. O MPC foi adotado como padrão pela Microsoft a partir
do Windows 3.1, o que permitiu ao desenvolvedor não mais se preocupar com
problemas de compatibilidade entre os PCs que adotam esse padrão.

Hardware
Atualmente, com a popularização dos sistemas multimídia foi criado o padrão
MPC afim de evitar problemas de incompatibilidade entre os diversos padrões
existentes em cada um dos componentes de um PC Multimídia.
Os principais hardwares que um MPC pode possuir são:

Drive de CD-ROM
Permite usar os dados contidos em CD-ROM, que é o meio de
armazenamento mais usado atualmente para armazenar aplicativos
multimídia.
Placas e caixas de som
Para que um som seja colocado numa caixa de som, é preciso que
seja feita uma conversão da codificação usada no computador para
pulsos elétricos. É a placa de som o equipamento que faz essa
conversão.

Scanners
Possibilitam a aquisição de imagens impressas para o computador.
Existem dois tipos de scanner, o de mão, usado para tarefas mais
simples e o de mesa, indicado quando se necessita de uma melhor
qualidade na imagem.

\Microfone
É o meio usado para a aquisição de som. Quando se necessita de
uma melhor qualidade do som é necessário que a gravação seja
feita em um estúdio profissional.

Placas de captura de vídeo


Possibilitam a aquisição de vídeo em tempo real para um computador. Algumas
dessas placas são usadas até em programas de chat na Internet. Assim como
no caso do som, quando é necessário uma melhor qualidade do vídeo, o
indicado é que a filmagem seja feita em estúdio.
Memória RAM
Nos computadores da linha Macintosh a configuração mínima de memória
RAM para desenvolver sistemas Multimídia é de 32MB, o uso de computadores
com 64MB e até 256MB quando se utiliza áudio e vídeo digital está se tornando
comum.
Segue uma tabela com as memórias RAM mínimas para rodar alguns
aplicativos interessantes
Aplicativos Multimídia e Memórias RAM

Aplicativo RAM Mínima RAM Ideal

Photoshop 32 MB 64 MB

32 MB
AfterEffects
(recomendada)

Director 32 MB 64 MB

32 MB
Pagemaker
(recomendada)

Illustrator 32 MB
(recomendada)

Para a utilização do padrão MPC3 (PC Multimídia) embora o mínimo seja de


32MB, 64MB normalmente são desejáveis.
CD-R (CD de gravação única)
Como um dispositivo deste tipo custa nos USA em torno de $1.00 o seu uso
está se tornando popular como um veículo de distribuição de dados multimídia.
DVD (Digital Versatile Disc)
Esta nova mídia tem uma capacidade de armazenar em GB, com full-motion-
video (MPEG2) e áudio de alta qualidade (surround sound). Existem dois tipos
de DVD, o DVD-Video e o DVD-ROM, isto reflete o mercado e não a
tecnologia. Alguns autores acreditam que com a necessidade de
armazenamento de dados multimídia o mercado dos DVD-ROM irá ter um
"boom", principalmente com aplicações que usam mapas e dados digitais
"scaneados".
CD-ROM (Compact disc read-only memory)
Vários softwares que utilizam objetos multimídia e jogos estão disponíveis
unicamente neste tipo de mídia, principalmente com os novos equipamentos
que chegam a quadruplicar a velocidade de transferência de dados.
Outros dispositivos de entrada e saída
Teclados, Mouse, Trackballs, Touchscreens, Cartões Magnéticos, Scanners,
Dispositivos OCR, Sistemas de reconhecimento de voz, câmeras digitais são
alguns dos dispositivos usados como entrada de dados num sistema
multimídia.
Como dispositivos de saída podemos exemplificar alguns dispositivos de áudio
(alto-falantes interno ou externos alto-falantes, amplificadores), vídeo
(monitores, projetores LCD) e suporte rígido (impressoras).
Software
Foi necessário o desenvolvimento de software específico para atender as
necessidades das aplicações multimídias. Basicamente existe software de
autoria e bibliotecas multimídia, suportados por sistemas operacionais mais ou
menos adaptados às necessidades das aplicações.
O sistema operacional Windows foi projetado para lidar com os mais diversos
tipos de dispositivos através de drivers padrões. Drivers são bibliotecas do
sistema que permitem a comunicação entre o sistema operacional e os
dispositivos de hardware de forma padronizada. Por exemplo, através do driver
de som (MCIWAVE.DRV), o Windows pode tocar qualquer som em qualquer
placa que obedeça o padrão MPC.
Através do OLE (Object Linking and Embedding), o Windows possibilita uma
maior integração entre os documentos, como por exemplo a inserção de uma
tabela do Excel em um texto do Word. Existem duas formas de se fazer essa
integração:
Na vinculação (linking) é criada uma referência para o objeto original de
forma que sempre que o objeto original for modificado, a referência
também seja.
Na inserção (embedding) é criado um novo objeto que deixa de ter
qualquer vínculo com o objeto original.
O início da utilização de software de autoria ocorreu em apresentações (seja
executiva, ou em congressos, seminários, reuniões) substituindo os projetores
ou quadros. Esses tipos de software colocaram a disposição dos usuários (não
necessariamente programadores) suporte a animação, inclusão de sons e
vídeo.
A maioria das ferramentas que são utilizadas para criar aplicações multimídia
contém um ou mais softwares de autoria e vários editores. Os editores são
necessários para manipular textos, imagens, som e vídeo. Existe a
necessidade de se ter alguns aplicativos para: captura de imagens, conversão
de formatos, compatibilidade entre diferentes plataformas e disponibilizar na
Web.
Editores de texto
Na maioria dos softwares de autoria existentes é permitida a inclusão de
arquivos textos dos editores mais famosos, tais como Word, Word Perfect,
Scientific Workplace etc. Em alguns destes editores a inclusão de objetos
multimídia já é permitida como, por exemplo, no Word através do OLE.
Software para OLE (Optical Character Recognition)
Softwares que façam a conversão entre um bitmap criado através da utilização
de um scanner para um texto em ASCII são úteis, além de economizar tempo.
Algumas marcas de scanners trazem sistemas deste tipo.
Ferramentas para Pinturas (Painting) e Desenhos (Drawing)
Estas ferramentas, como os modelos em 3D, são de grande utilidade para um
sistema multimídia. Através destas ferramentas o impacto visual que as figuras
ocasionam irá refletir-se de forma positiva ou negativa no usuário final.
Software como o Photoshop, PicturePublisher e Fractal Design Painter são
utilizados para a criação ou aperfeiçoamento de imagens do tipo bitmap
(também chamadas imagens matriciais). Já softwares como CorelDraw,
FreeHand, Illustrator, Designer and Cavas criam suas imagens (desenhos)
utilizando técnicas geométricas (vector-based line ou vetoriais).
A maioria dos software de autoria permite a inclusão de imagens do tipo
bitmap. Este tipo de imagem permite ao autor (artista) melhores condições para
o acabamento final da imagem, sendo esta uma das razões de se utilizar mais
este tipo de imagem. Isto pode ser alterado se pacotes como o Flash da
Macromedia, que reduzem o tempo de download da Web e é baseado em
imagens do tipo vetorial, forem adotados.
Ferramentas para Animação e Modelos em 3D
Software para modelar em 3D está em ascensão no mercado multimídia,
principalmente pelo realismo que estam causam e por serem sistemas de fácil
uso. Alguns destes softwares podem converter imagens em 2D para 3D, como
o MiniCad por exemplo. Para permitir que estes sistemas seja utilizados em
aplicações multimídia é imprescidível a possibilidade destas ferramentas
permitirem que os seus arquivos sejam gravados em formatos adequados,
como QuickTime ou arquivos do tipo AVI.
Editores de Imagens
São feramentas especializadas para enriquecer e retocar imagens existentes
do tipo matricial. Podem ser usadas em imagens que foram obtidas através de
um scanner, capturadas através de uma vídeo-câmera, uma câmera digital ou
uma imagem criada por um software do tipo Photoshop por exemplo.
Plug-ins
A maioria dos editores de imagens suportam poderosos plug-ins que permitem
manipulação das imagens como por exemplo, cortar, tornar difusa, colocar
sombras, ou seja filtrar para obter efeitos visuais especiais.
Editores de Sons
Os editores de sons para os arquivos do tipo MIDI (Musical Instrument Digital
Interface) ou em outros formatos digitais permitem, além da audição do som, a
sua visualização e edição. O som passa a ser representado ou por uma onda
ou por um gráfico podendo ter alguns dos seus segmentos cortados, copiados
ou colados com grande precisão, algo impossível de se realizar em tempo real.
Para Windows (principalmente se o PC possui placa de som) existem alguns
editores para o formato de onda digital, sendo o WaveStudio é um bom
exemplo. Para editar arquivos do tipo MIDI é necessário entender alguns
conceitos musicais.
Ferramentas para Animação, Vídeo e Imagens Digitais
A animação e as imagens de vídeo digitais são seqüências de cenas
armazenadas na forma de bitmap (mais conhecidas como frames) que podem
ser passadas rapidamente com o play-back. As animações, além deste formato
descrito, também podem ser criadas através de softwares de autoria usando
técnicas de locomoção de objeto que geram a impressão de movimento.
Para criar cinema (movies) a partir do vídeo é necessário hardware específico
para converter o sinal analógico do vídeo para um sinal de dados digitais.
Algumas ferramentas, como por exemplo Premiere, VideoShop e MediaStudio
Pro, permitem que os vídeo clips sejam editados. Estes vídeo clips podem ser
produzidos através de: capturas de câmeras, fitas, segmentos de vídeo digital,
animações, imagens scaneadas, ou áudio digital e arquivos MIDI.
QuickTime e AVI (Audio Video Interleaved) são algumas das ferramentas
usadas para armazenar e reproduzir vídeo digital.
Sem os algoritmos de compressão de arquivos não seria possível o armazena-
mento de imagens digitais. Na compressão de arquivos três pontos são
importantes: a taxa da compressão, a qualidade da imagem e a velocidade da
compressão e da descompressão

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