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MODULO II
Techimage
BRUNO SELLMER
JÚLIO ACEVEDO (Estúdio)
CARLOS HANSEN (Fotojornalismo)
Techimage
2008
Techimage SP
Rua Nebraska, 90
04560-010 - São Paulo - SP
tel.: (11) 2122-4203
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e-mail: foto@techimage.com.br
Tratamento de Imagem...................pg.04
- Descarregando imagens - pg.05
- Resolução de Imagem – pg.06
- Modos de cor – pg.07
- Abrindo o Photoshop – pg.08
- Área de trabalho – pg.09
- Abrindo a imagem – pg.11
- Criando um Novo Arquivo – pg.12
- Salvando um Arquivo – pg.13
- Tamanho da Imagem – pg.15
- Tamanho da tela de pintura – pg.16
- Janelas e paletas – pg.18
- Ajsutes de imagem – pg.20
- Barra de ferramentas – pg.27
- Camadas – pg.40
- Filtros – pg.42
Estúdio..........................................pg.46
- Cor da luz – pg.48
- Luz natural em fotos externas – pg.49
- Luz artificial – pg.50
- Balanço de branco no estúdio – pg.51
- Profundidade de campo – pg.52
- Flare – pg.53
- Velocidade de sincronismo – pg.54
- Equipamentos – pg.55
- Acessórios – pg.58
- Luz contínua X Flash – pg.62
- Fundos – pg.63
- Setup inicial – pg.64
- O estúdio – pg.65
- Dia a dia de um estúdio – pg.65
- Rerências – pg.67
Fotojornalismo de rua......................pg.69
- Histórico – pg.70
- Mercado Nacional – pg.73
- O fotojornalismo na atualidade – pg.75
- Equipamento – pg.77
- Uso do Flash – pg.79
- Cotidiano – pg.80
- Problemas – pg.82
- Fotografando pessoas – pg.83
- Coletivas – pg.84
- Grandes eventos – pg.85
- Convulsões e violênia – pg.86
- Esporte – pg.87
- Ética – pg.88
- Direito de imagem – pg.90
- Referências – pg.94
OBJETIVOS
O objetivo deste capítulo é ensinar
como lidar com o PHOTOSHOP,
importante ferramenta, essencial
nos dias de hoje com a fotografia
digital.
Por melhor que a foto se apresente,
ela pode ficar ainda melhor com os
ajustes proporcionados pelo PS.
Veremos alguns desses ajustes e
conceitos.
CONCEITOS
- Descarregando imagens
- Resolução de Imagem
- Modos de cor
- Abrindo o Photoshop
- Área de trabalho
- Abrindo a imagem
- Criando um Novo Arquivo
- Salvando um Arquivo
- Tamanho da Imagem
- Tamanho da tela de pintura
- Janelas e paletas
- Ajsutes de imagem
- Barra de ferramentas
- Camadas
- Filtros
Pronto! Desta forma suas fotos já foram descarregadas e estão salvas em uma pasta no
seu computador.
Quanto maior a resolução, menor a distância entre os pontos e vice-versa; quanto mais
próximo estivermos da imagem, maior deve ser a sua resolução (menor distância entre os
pontos). Por exemplo, para a tela do computador utiliza-se 72 dpi (72 pixels por polegada),
para imagens que serão impressas em um jornal, utiliza-se 180 dpi, para uma imagem
publicada numa revista ou livro o ideal é 300 dpi.
Os modos de cor descrevem as cores numericamente. Cada cor tem o seu número
(código), permitindo que ela seja facilmente identificada. Podemos dizer que o modo de cor é o
“endereço” de uma cor específica.
Para definir o modo de cor ideal para uma imagem é necessário saber qual será a
finalidade da mesma. Existem diversos modos de cor, aqui trataremos de três deles: RGB,
CMYK e Tons de cinza.
RGB
R= red (vermelho)
G= green (verde)
B= blue (azul)
CMYK
C= cyan (ciano)
M= magenta (magenta)
Y= yelow (amarelo)
K= Black (preto)
Tons de Cinza
O modo Tons de Cinza não aceita nenhuma informação de cor e utiliza até 256 tons de
cinza. Cada pixel de uma imagem em tons de cinza possui um valor de brilho que varia de 0
(preto) a 255 (branco). As imagens produzidas com o uso de scanners em preto e branco ou
tons de cinza geralmente são exibidas neste modo.
Barra de Menus
Barra de Ferramentas
Na parte inferior da caixa encontramos alguns itens que não são exatamente
ferramentas: Cores de Primeiro Plano (Foreground) e Plano de Fundo (Background), Modos de
Seleção, Modos de Tela e atalho para o Programa Adobe Image Ready.
Paletas
Disponíveis no menu Janela (Window); cada uma possui uma função diferente e servem
para auxiliar e organizar o trabalho. Falaremos sobre elas mais adiante.
Janelas e Docas
Barra de Status
1. As paletas são exibidas em grupos. Para deslocar uma paleta posicione o mouse
sobre a aba e arraste com o botão do mouse pressionado para outra posição.
Sua área de trabalho ficará salva em menu Janela (Window) / Área de Trabalho
(Workspace).
Utilizadas para extração de linhas guias que podem auxiliar no trabalho. Para trocar a
unidade de medida, clique com o botão direito do mouse sobre a régua. Estão alocadas no
menu Visualizar (View) / Réguas (Rulers).
Nesta caixa de diálogo é possível escolher uma cor na barra vertical colorida e sua
tonalidade no quadrado.
Já o Modo de Tela Cheia com Barra de Menus (Fullscreen With Menu) amplia a
visualização da imagem e mantém visível a barra de menus, permitindo que a foto seja
arrastada livremente.
Outra opção é através do Adobe Bridge, software instalado junto com o Photoshop. Para
acessá-lo clique no menu Arquivo (File) / Procurar (Browse) ou clique no ícone na barra de
ferramentas.
O Adobe Bridge é um gerenciador de imagens; fácil de usar para quem trabalha com
fotografia, pois permite organizar, procurar, localizar e exibir facilmente os arquivos.
Nomeie o seu novo arquivo e preencha os campos da caixa de diálogo de acordo com o
que deseja nos campos Largura (width), Altura (height) e Resolução (Resolution). Não se
esqueça de definir qual será a unidade de medida a ser usada.
No campo Conteúdo do Plano de Fundo decida se quer que seu arquivo tenha um plano
de fundo branco, transparente ou da cor que estiver definida no Photoshop para plano de
fundo. Clique em OK e seu arquivo será aberto.
Para salvar um arquivo, clique na barra de menus: Arquivo (File) / Salvar Como (Save
As), digite o nome do arquivo, escolha o formato e clique em Ok.
Para salvar um arquivo no formato JPG para web, utilize o menu Arquivo (File) / Salvar
para Web (Save for Web).
Nessa janela podemos verificar a resolução atual da imagem e o tamanho máximo que
podemos ampliá-la sem perder qualidade.
A interpolação acontece quando o Photoshop cria pixels para aumentar o tamanho real
de uma imagem. Ela pode ser feita, mas sempre com cautela. O ideal é que a interpolação
aumente não mais do que 10% do tamanho real do arquivo. Sempre que interpolar uma foto,
atente para que não ocorram perdas significativas.
A tela de pintura é a área visível da imagem. Ou seja, sempre que abrimos uma foto,
ela aparece dentro da tela de pintura. Para acessar a caixa de diálogo Tamanho da tela de
Pintura clique em menu: Imagem (Image) / Tamanho da tela de pintura (Canvas Size).
O gráfico Âncora (Anchor) permite estabelecer o lado (ou os lados) onde a tela de
pintura será redimensionada. Quando a âncora se encontra no ponto central, a imagem será
redimensionada em todos os lados.
OBS: Para girar um arquivo clique no menu: Imagem (Image) / girar tela de pintura (Rotate
canvas) e escolha o sentido e a angulação que que deseja girá-lo. Nessa opção é possivel
também virar (espelhar) a foto horizontalmente ou verticalmente.
Nos permite criar uma cor ou chegar numa cor específica ajustando os controles de RGB
(ou CMYK).
Ao criarmos uma cor, podemos alocá-la nesta paleta. Basta clicar no ícone indicado.
Para excluir uma cor existente podemos arrastá-la para lixeira.
Nesta paleta ficam armazenadas, numa lista, todas as ações que executamos. Esta lista
é limitada, portanto só conseguiremos desfazer as ações que ainda estiverem na lista. Para
desfazer uma ação utilizar o menu Editar (Edit) / Desfazer (Undo), e para desfazer as ações
anteriores utilize Retroceder uma Etapa (Step Backward).
Esta paleta nos permite controlar o zoom e indica em que área da imagem estamos
trabalhando quando a imagem não está ajustada à tela.
Nos mostra informações sobre o arquivo, cores e coordenadas do ponto onde está
posicionado o mouse.
Muitas vezes um bom tratamento na imagem é feito apenas com os ajustes. Eles
permitem a correção de cores, ajustes nas luzes, no contraste e em diversas outras
propriedades de uma foto.
Níveis (Levels)
O gráfico dos Níveis, o histograma, atua como um guia visual para o ajuste dos tons da
imagem. Ele mostra as áreas de sombras (lado esquerdo do histograma), tons médios (centro)
e realces (lado direito). Confira o passo a passo de uma correção com o comando Níveis:
Podemos ver através do histograma acima que a imagem contêm muitas informações
de tons médios, mas pouca informações nas sombras e realces. O aspecto da imagem é de
névoa, sem contraste.
Logo abaixo do histograma aparecem três setas que podem ser deslocadas para a
direita ou para a esquerda. Cada seta controla uma função: a preta controla as sombras, a
cinza os tons médios e a branca os realces.
4. Os tons médios devem ser ajustados, se necessário, por útlimo, pois a sua seta se
movimenta sempre que os realces e sombras são alterados. Após aceitarmos as alterações, ao
abrirmos novamente a caixa de diálogos Níveis, o histograma aparecerá da seguinte forma:
O comando curvas, assim como o Níveis, permite ajustar todo o intervalo de tons de
uma imagem. Em geral, apenas pequenos ajustes de curva são necessários para melhorar uma
foto. Observe o quadro de diálogo do comando curvas:
Para acentuar o contraste na imagem faça um “S” no gráfico como na imagem acima.
Sempre que quiser remover um ponto do gráfico, clique sobre ele e arraste para fora do
quadro de diálogo.
O quadro de diálogo do Equilíbrio de Cores apresenta três faixas de ajustes. Cada faixa
é composta por duas cores complementares.
Para corrigir a sua imagem, basta deslizar a seta da cor que está em excesso, levando-
a em direção à sua cor complementar. Você pode trabalhar nas sombras, nos realces e nos
tons médios.
O comando Brilho/Contraste permite efetuar ajustes simples nos tons de uma imagem.
Para ajustes mais controlados, utilize Níveis ou Curvas, pois o comando Brilho / Contraste pode
resultar na perda dos detalhes da imagem.
1. Antes de colorir sua foto PB, certifique-se de que o modo de cor da imagem seja
RGB ou CMYK.
2. Com a foto aberta, abra o quadro de diálogo Matiz / Saturação (Hue / Saturation).
3. Ative a opção Colorir (Colorize) e deslize a barra Matiz até encontrar a cor desejada.
5. Ajuste a tonalidade da cor nas barras de Saturação e Luminosidade.
6. Clique em ok e sua foto estará colorida!
7. Para colorir a foto com cores diferentes, selecione as áreas que deseja colorir de
uma mesma cor e siga o procedimento acima. Faça o mesmo com cada cor que quiser
acrescentar.
Esse comando tem o mesmo efeito que definir a Saturação como -100 no quadro de
diálogo Matiz / Saturação.
O comando Substituir Cor (Replace Color) permite selecionar cores específicas em uma
imagem e, em seguida, substituí-las.
Para selecionar uma cor, clique no primeiro conta gotas e clique na cor a ser
substituída. Os demais conta gotas adicionam ou removem uma cor da seleção.
O comando Filtro de Fotos imita a técnica bastante comum nas câmeras analógicas de
colocar um filtro colorido em frente à lente. O objetivo do filtro é ajustar o equilíbrio e a
temperatura de cores da luz refletida através da lente.
Com esse comando também é possível aplicar uma cor escolhida através do Seletor de
Cores.
Envelhecendo Fotos
Utilizada para mover objetos ou áreas selecionadas. Esta ferramenta nos permite
redimensionar a área selecionada, rotacioná-la, assim como mudar a perspectiva quando
estamos com a opção Mostrar Contr. De Transf. (Show Transform Controls) ativada.
FERRAMENTAS DE SELEÇÃO
Obs: Evite usar a barra de opções da ferramenta para alterar a difusão, pois dessa
forma, ao concluir qualquer seleção, imediatamente a difusão será aplicada e não
poderá ser desfeita.
Com a ferramenta ativada, clique em um ponto e arraste sobre a área que deseja
selecionar. Para fazer um quadrado perfeito, clique em um ponto, segure a tecla SHIFT e
arraste o mouse.
Utilizada para selecionar áreas ovais ou circulares. Para fazer um círculo perfeito, clique
e depois pressione SHIFT para selecionar.
● FERRAMENTAS LAÇO
A seleção será feita de ponto em ponto. Para finalizá-la clique no ponto inicial ou dê
duplo clique. Para desfazer um ponto clique backspace.
Este laço será bastante útil para selecionar objetos que apresentem bastante contraste
com o fundo. Clique uma vez e arraste o mouse deliniando o objeto. Para melhores resultados
observe e se necessário altere os valores de Contraste (Contrast) e Frequência (Frequency) na
barra de opções da ferramenta.
Faz a seleção através de cores similares. Com a ferramenta ativada clique na cor que
deseja selecionar. Para selecionar mais variações ou menos da cor desejada, altere na barra de
opções da ferramenta o valor da Tolerância (Tolerance); quanto maior, mais variações de cores
você terá dentro da sua seleção.
Campo Adjacente (Contiguous): Deixe esta opção ativada quando desejar selecionar apenas as
áreas adjacentes que usam as mesmas cores. Com ela desativada, será selecionada toda a
área da imagem onde encontramos as cores.
Ferramenta usada para aparar uma imagem. Podemos usá-la de duas maneiras:
delimitando a área a ser aparada à mão livre (clique e arraste o mouse, definindo a área que
deseja preservar) ou definindo na barra de opções da ferramenta os valores de Largura
(Width) e Altura (Height).
● FERRAMENTAS DE PINTURA
No campo Modo (Mode) podemos definir o modo de pintura. Para usar o pincel comum,
escolha a opção Normal.
O lápis tem as mesmas características do pincel, porém ele não apresenta difusão de
borda.
O pincel de substituição de cor troca uma cor por outra. Para usá-lo basta clicar com o
meio do pincel (identificado pelo sinal de +) na cor a ser substituída.
● FERRAMENTAS BORRACHA
A borracha apaga a imagem com a cor do Plano de Fundo (Background). Para usá-la
basta clicar e arrastar o mouse. É possível regular a dureza, o diâmetro e opacidade da
borracha.
Para apagar sem nenhuma cor, ou seja, deixando o fundo transparente (demonstrado
pelo quadriculado), é necessário desbloquear a camada do Plano de Fundo clicando duas vezes
sobre cadeado que se encontra na paleta de camadas.
A borracha de plano de fundo apaga deixando o fundo transparente. Com ela é possível
escolher uma cor e apagar todos os píxels dessa mesma cor dentro do seu cursor.
Para usá-la basta clicar com o meio do pincel (identificado pelo sinal de +) na cor a ser
apagada. Os píxels da mesma cor, no alcance do cursor, serão apagados. Lembre-se de ajustar
a tolerância na barra de opções da ferramenta.
A borracha mágica apaga cores similares. Para usá-la basta clicar na cor que deseja
apagar. Ajuste a tolerância na barra de opções da ferramenta para apagar mais ou menos
tons.
Atente para a opção Adjacente na barra de opções da ferramenta, com ela ativada, a
borracha apagará apenas os píxels que estiverem adjacentes, ou seja, ao lado. Quando esta
opção estiver desativada a borracha apagará os píxels da cor escolhida em toda a foto.
● FERRAMENTAS DO HISTÓRICO
Este pincel pinta uma cópia da imagem original ou de um estado selecionado na paleta
Histórico.
O pincel História da arte pinta com traçados estilizados que simulam a aparência de
diferentes estilos de pintura, utilizando a imagem original ou um estado selecionado.
Para aplicar o efeito, basta clicar e arrastar o mouse no sentido que deseja o degradê.
Se o Modo estiver na opção normal, o degradê ficará sobre a foto. Experimente todos os
modos para ver os efeitos. Os modos multiplicação, divisão e cor, produzem resultados
interessantes.
4. Para excluir uma cor, basta clicar e arrastar o pote com essa cor para
fora do quadro de diálogo.
Esta ferramenta pinta todos os píxels de uma mesma cor em uma imagem com a cor do
primeiro plano. Para usá-la basta clicar sobre a cor do píxel que deseja colorir. Atente para a
opção Adjacente (Contigous) e Tolerância (Tolerance) na barra de opções da ferramenta.
● FERRAMENTAS CARIMBO
A ferramenta carimbo reproduz uma determinada área de uma imagem em outro lugar
da mesma imagem.
Para usá-la, pressione ALT e clique na área a ser copiada. Com a referência escolhida,
clique no local onde deseja reproduzí-la. Escolha uma nova referência sempre que for
necessário, seguindo o mesmo procedimento.
O carimbo padrão reproduz na imagem uma textura, que pode ser escolhida na barra
de opções da ferramenta.
● FERRAMENTAS DE CORREÇÃO
Para usá-lo basta clicar sobre a área que contêm a mancha. Automaticamente o
Photoshop aplicará o retoque.
Este pincel é similar ao pincel de recuperação para manchas, a diferença é que ele
permite que seja escolhida uma área como referência.
Esta ferramenta é uma opção para quando o pincel de recuperação para manchas não
estiver escolhendo a referência correta.
A ferramenta correção permite corrigir uma área selecionada com a textura de outra
área.
Para usar a opção destino, selecione a área de referência e arraste-a para a área que
deseja melhorar.
Corrige os olhos vermelhos. É uma ferramenta bastante eficiente e fácil de usar. Clique
sobre o vermelho do olho e aguarde.
Os filtros localizados produzem efeitos através do pincel, mas que poderiam também
ser aplicados na imagem inteira ou em uma área selecionada acessando a barra de menus
Filtros (Filters).
A ferramenta nitidez torna uma imagem mais nítida, mas atenção: imagens sem foco
não passarão a tê-lo com o uso dessa ferramenta.
A ferramenta borrar simula o efeito de arrastar um dedo em tinta fresca. Para usá-la
basta clicar e arrastar o mouse, a ferramenta seleciona uma cor no ponto em que é dado o
primeiro traçado e empurra-a na direção em que você arrasta.
Os ajustes localizados produzem efeitos através do pincel, mas que poderiam também
ser aplicados na imagem inteira ou em uma área selecionada acessando a barra de menus
Imagem (Image) / Ajustes (Adjustment).
Na subexposição de uma foto, os fotógrafos restringem a luz para clarear uma área da
impressão. A ferramenta subexposição segue esse princípio clareando uma área da foto.
Seu efeito pode ser controlado através do campo exposição, na barra de opções da
ferramenta e pode ser aplicado diretamente em sombras, tons médios ou realces.
Seu efeito pode ser controlado através do campo exposição, na barra de opções da
ferramenta e pode ser aplicado diretamente em sombras, tons médios ou realces.
● FERRAMENTAS DE TEXTO
Esta ferramenta nos permite inserir um texto na imagem. Para usá-la clicamos na área
onde o texto será inserido. As possibilidades de formatação, como fonte, tamanho e cor, estão
dispostas na barra de opções da ferramenta ou na paleta Caractere (Character).
● FERRAMENTAS DE OBSERVAÇÃO
Nos permite mover a imagem. Podemos usar o seu atalho pressionando a barra de
espaço quando estivermos com qualquer outra ferramenta ativada.
Com o conta gotas podemos clicar em uma determinada cor da imagem e definí-la com
cor de primeiro plano.
Serve para aproximar ou distanciar a imagem. Com ela também podemos ajustar a
imagem à tela e ver a imagem no tamanho original.
No Photoshop, sempre que uma imagem é aberta, ela aparece na paleta de Camadas
(Layers) com o nome Plano de Fundo (Background).
Cada vez que uma outra imagem for arrastada para esse mesmo arquivo, ela será
visualizada na paleta de camadas como uma nova camada. E assim sucessivamente. Cada
texto escrito ou imagem arrastada gerará uma nova camada.
A vantagem de trabalhar com camadas diferentes é que elas são independentes e por
isso são editadas separadamente. Qualquer efeito aplicado a uma camada afetará apenas a
camada selecionada.
1. Agrupar camadas: crie um novo grupo clicando no ícone Criar novo grupo
na barra inferior da paleta. Para agrupar as camadas clique sobre elas e
arraste-as para dentro do grupo.
2. Criar uma nova camada: para criar uma camada transparente, clique no
ícone Criar nova camada.
3. Para duplicar uma camada: arraste-a até o ícone Criar nova camada, na
barra inferior da paleta (ver imagem).
10. Vincular camadas: pressione CTRL e clique nas camadas que deseja
vincular. Clique no ícone da corrente na canto inferior da paleta. Essa ação
facilita a movimentação e transformação de todas essas camadas de uma só
vez.
O Photoshop oferece diversas opções de filtros. Eles estão alocados no menu Filtro
(Filter). Falaremos aqui dos filtros de Nitidez, Desfoque e mostraremos a Galeria de Filtros.
Aqui falaremos do filtro Máscara de Nitidez (Unsharp Mask). Note que existem outros
filtros de nitidez, mas este nos oferece um bom controle do efeito a ser aplicado.
Acesse menu Filtro (Filter) / Tornar Nítido (Sharpen) / Máscara de Nitidez (Unsharp
Mask). No quadro de diálogo temos três opções:
- Raio (Radius) - especifica a quantidade de pixels que serão utilizados para aumentar a
nitidez (para uma imagem em alta resolução, recomendamos usar o raio entre 1 e 3).
Os filtros de desfoque servem para desfocar a imagem ou parte dela, no caso de uma
seleção. Existem várias opções de filtros de desfoque, veremos o Desfoque Gaussiano
(Gaussian Blur) por nos dar controle sobre o efeito.
Vá até o menu Filtros (Filter) / Desfoque (Blur) / Desfoque Gaussiano (Gaussian Blur).
Controle o Raio e visualize o efeito.
No menu: Filtro (Filter) / Galeria de Filtros (Filter Galery) encontramos uma série de
filtros para aplicar na imagem. Escolha uma das pastas (Artistico, Croqui, Distorção, Estilizar,
Textura ou Traçados de Pincél) e clique sobre as miniaturas para visualizar o efeito.
Tabela de atalhos
Para ajudar nos seus estudos, indicamos alguns sites com diversas imagens para que
você possa praticar.
www.fotosearch.com.br
www.bancodeimagem.com.br
www.mundoimagem.com.br
www.gettyimages.com
www.procorbis.com
www.sxc.hu
OBJETIVOS
O objetivo deste capítulo é ensinar
como iluminar corretamente pessoas
e produtos dentro de um estúdio,
assim como saber utilizar seus
diversos acessórios.
Além disso, vamos conhecer os
varios “segredos” que envolvem a
fotografia de estúdio, aonde tudo é
possível.
CONTEÚDO
- Cor da luz
- Luz natural em fotos externas
- Luz artificial
- Balanço de branco no estúdio
- Profundidade de campo
- Flare
- Velocidade de sincronismo
- Equipamentos
- Acessórios
- Luz contínua X Flash
- Fundos
- Setup inicial
- O estúdio
- Dia a dia de um estúdio
- Rerências
A luz branca não existe; na verdade ela é composta por partes iguais de todas
as cores do arco-íris. Um objeto é amarelo porque ele absorve todas as outras
cores e reflete apenas o amarelo.
Desta forma, quando fotografamos, devemos deixar de ver a luz simplesmente
como mais forte ou mais fraca, e sim como uma fonte de cores.
Ao longo do dia, a atmosfera terrestre, a poeira e as nuvens filtram a luz do
sol, desbalanceando a distribuição de cores.
As lâmpadas também são desequilibradas. Lâmpadas incandescentes, ou de
tungstênio, são amareladas. Lâmpadas fluorescentes deixam as fotografias
esverdeadas.
Este efeito é mais perceptível na fotografia do que a olho nu. Nossos olhos
conseguem compensar pequenas diferenças no balanço da luz, de forma a que
percebamos como branca uma parede iluminada por uma luz amarelada, como
a luz de tungstênio.
O filme convencional e digital não possuem esta compensação. Ele registra
aquilo que vê e também o que o olho humano não vê. Freqüências de luz que
estão fora do alcance visual humano são registradas pelos filmes, causando
mudança nas cores ou a veladura da imagem.
Assim, a luz branca é a melhor para fotografar, porque ela garante que todas
as cores de nosso motivo serão reproduzidas de forma fiel, ou seja, como as
vemos.A luz pode ser classificada em natural (a luz do sol), e artificial, das
lâmpadas, flashes, fogueiras, etc.
No caso de fotos externas, a luz pode ser proveniente do sol direto, de um céu
nublado ou do reflexo da luz do sol na atmosfera (sombra). Devemos estar
muito atentos para distinguir qual é a fonte de luz a iluminar nosso assunto, já
que isso vai determinar a cor na foto. No caso da luz do sol direta (do meio da
manhã até o meio da tarde) incidindo na modelo, temos uma luz considerada
branca. Se o dia estiver nublado, a luz é ligeiramente mais fria (azulada) que o
normal de um dia de sol. E se fotografamos a modelo sob uma sombra, temos
a luz mais fria ainda.
Não existe uma luz ideal para se fotografar, e o fotógrafo tem que estar
preparado para todas as situações que possa encontrar pela frente. A luz do
sol proporciona mais contraste na foto, com sua sombra marcante e realce de
volume. Num dia nublado temos uma luz suave e uniforme, quase sem
sombras. E na sombra, podemos explorar o contra luz com pouca profundidade
de campo, por exemplo.
Fora do estúdio em um dia de sol a luz geralmente é muito dura, por isso é
recomendado o uso de rebatedor para preencher as sombras, um difusor para
suavizar a luz dura do sol ou até mesmo um flash de preenchimento (usando a
“teoria do balde” discutida no módulo anterior). Num dia nublado, a luz é
suave, quase não havendo necessidade de um preenchimento de luz. Se
necessário, podemos usar mais uma vez o rebatedor para um preenchimento
sutil das sombras. Quando estamos com a modelo na sombra, num contra luz,
o uso do flash já se faz necessário para a correta iluminação do primeiro plano.
Flash
Flash de estúdio ou “tocha” é um flash de alta potência feito para se trabalhar
em estúdio (ou externa) e nele podemos acoplar acessórios para controlar a
direção e suavidade da luz. Eis aqui algumas partes do flash:
● Chave geral: chave de liga/desliga geral do flash. Mesmo com a lâmpada
de modelagem ligada, o flash pode estar desligado e não disparar. Estar
atento para isso.
● Chave de potência: chave que controla a potência da luz do flash. Pode
contar com uma regulagem simples de ½ carga e carga inteira ou até
mesmo um controle linear de carga, com um potenciômetro que varia a
carga de forma mais sutil e controlada, indo de 1/16 até carga máxima.
● Chave de controle da luz de modelagem: liga e desliga a lâmpada de
modelagem, assim como sua potência que pode ou não acompanhar a
potência do flash. Ela serve para visualizar onde o flash vai iluminar
assim como onde as sombras vão cair, já que não conseguimos enxergar
muito bem o flash, apenas o clarão.
● Fotocélula: mecanismo que consegue enxergar a variação brusca da luz,
fazendo com que o flash dispare sincronizado com outros flashs sem a
necessidade de estar interligado com cabos. Dessa forma, dentro do
estúdio, quando um flash dispara, todos os outros tambem disparam
juntos instantaneamente. A fotocélula pode ser desligada em alguns
modelos de flash. Em ambientes com muita luz, como luz do sol por
exemplo, a fotocélula não consegue perceber a variação de luz ao seu
redor, perdendo sua função.
● Chave de teste: chave que dispara o flash quando se faz necessário, seja
para testar o flash, para descarregar, ou para fazer a medição de luz.
Quando se baixa a potencia do flash, ele continua com seus capacitores
carregados com a carga anterior. Então temos que disparar o flah para
que ele assuma a nova regulagem de uma carga mais baixa.
● Luz piloto: luz que indica se o flash esta totalmente carregado ou não.
Esse sinal pode ser luminoso ou sonoro, emitindo um pequeno bip
quando totalmente carregado.
● Lâmpada de modelagem: lâmpada que serve para visualizar onde o flash
vai iluminar assim como onde as sombras vão cair. Geralmente são
lâmpada incandescentes, do tipo comum ou bipino. Antes de trocar a
lâmpada de modelagem de um flash checar a potência máxima que pode
ser usada.
Número guia
O numero guia guia de um flash representa a potência real do equipamento
independente da potência em watts descrita nas especificações técnicas. Por
isso, às vezes encontramos dois flashs de 400W com potências diferentes. Isso
quer dizer que o número guia desses dois flashs são diferentes.
Quando o número guia não é informado pelo fabricante, podemos calcular o
número guia da seguinte forma:
Colocar o flash em carga máxima, com refletor parabólico e ajustar o
fotômetro para ISO 100. Fazer a fotometria a um metro do flash. Admitimos
que o número guia do flash é a medição de luz feita sob essas condições. Por
exemplo: se no final do teste, temos a leitura de diafragma f45, isso significa
que o número guia desse flash é 45.
● Butterfly: grande difusor usado para suavizar uma fonte de luz muito
grande ou grandes cenários sob luz do sol.
● Tecido: ideal para fotos em fundo preto pois absorvem a luz com grande
facilidade, proporcionando um excelente acabamento final na foto.
● Gesso: rápido e barato, possui excelente acabamento. Ele não deve ser
aplicado no chão, pois é macio e não pode sofrer grande pressão. Deve
ser montado apenas como acabamento na parede e na quina da parede
para quebrar o canto vivo, que mesmo com uma estrutura interna, fica
frágil e susceptível a fissuras. O chão deve receber o mesmo acabamento
de massa corrida e tinta que o gesso para ter um aspecto homogêneo.
O estúdio fotográfico é o porto seguro do fotógrafo, onde ele tem tudo aquilo
necessário para produzir uma boa foto. O estúdio deve ser ao mesmo tempo
prático e confortável para receber o cliente dentro de um ambiente
descontraído.
Estúdios mais simples se resumem a uma grande sala com os equipamentos e
um computador, podendo se expandir para uma estrutura maior, com uma sala
com fundo infinito e pé direto alto, uma sala para fotos de still, camarim,
cozinha, sala de tratamento, etc. O primeiro passo para se montar um estúdio
é delimitar seu público alvo e sondar a melhor área da cidade para se instalar.
Com uma área mínima de 30m² já é possivel fazer um ótimo trabalho. Mas
quanto mais espaço tivermos disponível, mais controle vamos ter sobre a luz.
Outro fator importante é a altura do pé direto: quanto mais alto, melhor. Assim
temos menos influência da luz rebatida no teto e a possibilidade de colocar
uma luz sobre a modelo quando necessário. Lembrando que quanto maior o
estúdio, maiores são os custos!
Um estrutura de estúdio ideal começa com uma boa recepção e uma sala de
espera com uma recepcionista ou secretária. Um camarim confortável e um
espaço para guardar os equipamentos de forma organizada e de fácil acesso.
Uma sala de estúdio com ar condicionado e com dimensões compativeis com o
trabalho executado. Uma cozinha, uma área para estocar fundos e acessórios
cenográficos, uma sala de tratamento de imagens e um escritório para o
fotógrafo receber seus clientes.
Tudo isso em perfeita harmonia, em um lugar bonito e organizado para
impressionar o cliente e se ter um ambiente saudavel para se trabalhar.
http://www.tecchio.com.br/
(Pastas para portfólio)
http://www.atek.com.br/
(Equipamentos de Estúdio)
http://www.canon.com/camera-museum/
(museu de cameras da Canon)
http://www.usa.canon.com/consumer
(site da Canon Americana)
http://www.digiflash.com.br/
(Equipamento de estúdio)
http://www.ekoban.com.br/br/home.php
(Equipamento de estúdio)
http://www.flashcenter.com.br/
(Equipamento de estúdio)
http://greika.com.br/
(Equipamentos Fotográficos)
http://www.lumem.ind.br/
(Equipamento de estúdio)
http://www.mako.com.br/
(Equipamento de estúdio)
http://www.pantone.com/pages/pantone/index.aspx
(Gerenciamento de Cor)
http://www.phaseone.com/
(Equipamento grande formato digital)
http://www.photoflex.com/
(Equipamento de estúdio – Importado)
http://www.sanjardini.com.br/
(Equipamento de estúdio – Luz contínua)
http://www.sigmaphoto.com/
(Equipamento Fotográfico)
http://www.tamron.com/
(Equipamento Fotográfico)
http://www.manfrotto.com/Jahia/
(Tripés)
Revistas Internacionais:
www.i-dmagazine.com/
www.dazeddigital.com
www.elle.com/
www.vogue.co.uk/
www.harpersbazaar.com/
● Mag
● s/n
● Key
● Bob Wolfenson
http://www.bobwolfenson.com.br
● Daniel Klajmic
http://www.danielklajmic.com/
● Gui Paganini
http://guipaganini.com.br/
● J.R. Duran
http://www.jrduran.com.br/
● Klaus Mitteldorf
http://www.klausmitteldorf.com.br/
● Luis Crispino
http://www.crispino.com.br/
● Luiz Trípoli
● Miro de Souza
● Otto Stupakoff
● Vava Ribeiro
http://www.vavaribeiro.com/
Fótografos internacionais:
● Mario Testino
http://www.mariotestino.com/
● Patrick Demarchelier
http://www.demarchelier.net/home.html
● David LaChapelle
http://www.davidlachapelle.com/
● Helmut Newton
http://www.helmut-newton.de/
CONTEÚDO
- Histórico
- Mercado Nacional
- O fotojornalismo na atualidade
- Equipamento
- Uso do Flash
- Cotidiano
- Problemas
- Fotografando pessoas
Foto: Marcelo Alves - Coletivas
- Grandes eventos
- Convulsões e violênia
- Esporte
- Ética
- Direito de imagem
- Referências
● Conhecer o conflito.
Como tudo no fotojornalismo, saber o que vai enfrentar melhora muito
as chances de sair ileso e bem sucedido (com boas fotos) de um conflito.
Procure checar quem são os lados que se enfrentam, o que reivindicam
ou o que os motiva e qual a relação deles com a imprensa. Atenção,
não é para tomar partido de um dos lado.
● Reconhecer os limites.
Seu e da situação enfrentada. Saber quando chegou a hora de correr
pode ser a diferença entre a vida e a morte. Em casos de tiroteio tente
identificar de onde vem os tiros e procure uma parede, automóvel, poste
ou policial armado, para se proteger. Mantenha-se abaixado diminuindo
o ângulo de exposição aos disparos.
2. Direitos Patrimoniais
São aqueles que permitem que você possa comercializar a sua foto, da forma
que quiser. Seja ela encomendada ou não. É isso o que vai permitir sua profis-
sionalização e sua inclusão no mercado.
Para haver cessão é necessário um contrato especial e, mesmo este, tem pra-
zo para terminar! Por quanto e como você vende esta utilização é portanto, ar-
bítrio seu e do mercado. Porém, a melhor forma (e mais prática) será sempre
a praticada nos moldes e exemplos da própria Lei.
Atenção:
No caso de fotografia para fins comerciais, você não pode sair fotografando
nem a pessoa que você bem entender nem qualquer objeto de autoria conheci-
da, sem prévia autorização, porque você estará infringindo a Lei que regula o
Direito de Imagem das pessoas e/ou objetos (propriedades).
Diante da dor dos outros – Susan Sontag, Ed. Cia das Letras.
O Clube do Bangue Bangue – Greg Marinovich e João Silva,Ed. Cia. das Letras.
O Olho da Rua – O Brasil nas Fotos de José Medeiros – Ed. Aprazível Edições.
Between the eyes, essays on photography and politics - David Levy strauss-
Ed. Aperture
Sites relacionados
ARFOC - Associação de Repórteres Fotográficos e Cinematográficos do Estado
de São Paulo - http://www.arfoc-sp.org.br/
Getty Images – Link para contato com um dos maiores bancos de imagem do
mundo – http://corporategettyimages.com/source/
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