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CURSO COMPLETO DE FOTOGRAFIA

Bruno Sellmer
Techimage

Techimage - Curso Completo – Módulo III pag 1


CURSO COMPLETO DE FOTOGRAFIA

ANDRÈ ESQUIVEL (Fluxo de Trabalho Digital)


BRUNO VIEIRA (Tratamento Avançado)
CARLOS HANSEN (Portfólio)
MARCELO ALVES (Evento Social)

Techimage

2008

Techimage SP
Rua Nebraska, 90
04560-010 - São Paulo - SP
tel.: (11) 2122-4203
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Sumário

Tratamento de Imagem Avançado.....................................................pag. 04

Evento Social...................................................................................pag. 19

Fluxo de Trabalho Digital..................................................................pag. 46

Preparação de Portfólio....................................................................pag. 66

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1.
TRATAMENTO
DE IMAGEM
AVANÇADO

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HDR (High Dynamic Range)

Para criarmos uma imagem HDR precisamos de 3 ou mais imagens de


uma mesma cena com fotometrias diferentes (ex: -2, 0, +2) de preferência
feitas utilizando um tripé.
Após abrir o Photoshop o caminho é o seguinte:

1º passo: Menu Arquivo>Automatizar>Mergir para HDR…

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2º passo: Escolher as imagens qe irão compor o HDR através do botão
“Procurar”.

3º passo: Após selecionar as imagens, clicar em “Ok”.


Obs: Caso julgue necessário ligar a opção de auto alinhamento das
imagens.

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4º passo: Após algum tempo procesando, o Photoshop retornará com
uma janela parecida com a da figura acima. Nenhum ajuste é necessário aqui.
Clique em “Ok” e prossiga.

5º passo: Se desejar é possivel salvar uma versão em .hdr nesse


momento para futuramente criar outras conversões.
Após ter salvo a imagem ajustes localizados podem ser feitos utilizando
as ferramentas de seleção + o ajuste “Exposição”.
Obs: Exposição afetará principlamente as altas-luzes, enquanto o
Gamma os tons-médios. Muito cuidado ao mexer com o Offset uma vez que
mesmo baixissimos valores causam grandes alterações na imagem.

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6º passo: Converter a imagem para um dos modos com menos
profundida de cores – 8 ou 16 bits por canal.

7º passo: O método mais poderoso é o de “Adaptação Local”. Diferentes


valores de Raio e Limiar criam efeitos variados. Não existe uma medida
perfeita aqui. Cada foto tem uma luz, contraste, infomações diferentes e isso
pede valores diferentes desses ajustes. Não esqueça de utilizar as Curvas para
alcançar um melhor resultado.

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8º passo: Quando tiver atingido o efeito desejado clique em “Ok” para
continuar, realize quaisquer outros ajustes que julgue necessário e não se
esqueça de salvar seu trabalho!

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Gerenciamento de Cores

Como podemos visualizar nos graficos acima, diferentes espaços de cor


contem uma quantidade diferentes de cores. O processo de gerenciamento de
cor é necessario afim de minimizar perdas com resultados desapontantes e
criar uma produção consistente de image monde resultados possam ser
repetidos.
Obs: Nos graficos podemos ver a comparação de perfil de cor Adobe
RGB (1998) com o perfil de cor CMYK de uma impressora Epson jato de tinta
utilizando papel de algodão Hahnemülhe Photo Rag como mídia.

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1º Passo: no Photoshop vá para: Editar>Configurações de Cores.

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2º passo: Utilize valores iguais aos da figura acima.

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Para configurar o modo de prova vá para Exibir>Configurações de Prova

Para entre no modo de provas clique em Exibir>Provar Cores.

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Para visualizar quais tons estão fora do perfil de saida clique em
Exibir>Aviso de Gamut.

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Photomerge

Para criarmos uma imagem panoramica utilizando a função Photomerge


precisamos de 2 ou mais imagens da cena com areas que se sobrepõe e
mesma fotometria de preferência feitas utilizando uma cabeça de tripé
panorâmica (própria para este fim).
1º passo: Vá em Arquivo>Automatizar>Photomerge.

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2º passo: Existem várias opções sobre como mergir as imagens. "Auto" fará o
Photoshop escolher a “melhor” opções para mesclar suas fotos e aplicar.
"Perspectiva" manterá a perspectiva das fotos criando um ponto de fuga na
imagem central. "Cilindrico" tenta corrigir distorções de grande angulares e
deixar a panorâmica em formato cilindrico. "Reposition Only" apenas irá juntar
as fotos sem nenhuma mudança de perspectiva e "Collage" irá rotaciaonar,
aumentar e diminuir as imagens, mas sem distorce-las.

3º passo: Ainda na janela do Photomerge, clique em Procurar e escolha


os arquivos que irão compor a imagem. Clique em “Ok” para prosseguir.

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4º passo: A imagem está pronta e sua paleta de camadas deverá ficar
assim: com cada imagem sendo representada por uma camada e sua
respective mascara Agora achate a imagem, faça o corte que desejar para
retirar os excessos das bordas, aplique os ajustes que julgar necessarios e não
se esqueça de salvar a imagem.
Obs: imagens em JPEG suportam até 29.999 pixels em qualquer uma
das dimensões. Se ultrapassarmos esse limite devemos salvar a imagem em
.psb (Large Document Format) ou em TIFF.

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Conversão de RAW no ACR (Adobe Camera RAW)

1º passo: O Adobe Camera Raw (ACR) foi criado para trabalhar com
arquivos no formato .RAW (.NEF, .CR2, etc.) mas com as versões mais atuais
podemos também trabalhar com arquivos em .JPG ou .TIFF. Para abrir seu
arquivo JPEG ou TIFF utilizando o ACR, vá em "Arquivo>Abrir Como", selecione
"Camera Raw" no formato e depois abra sua imagem.
2º Passo: Primeiro temos que obter o ponto certo de balanço entre o
branco. Existem três formas de fazer isso, uma usando "Ferramenta de balanço
de Branco" e clicando em algum ponto cinza neutro da imagem. A segunda é
usar os balanços predefinidos no campo "Balanço de Branco". Por ultimo
podemos utilizar as barras de “Temperatura” e “Tint” para alcançar o tom
desejado.
3º passo: Neste momento seguimos a ordem da janela e ajustamos
primeiro o valor de “Exposição” seguido por “Recuperação”, “Luz de
Preenchimento”, “Pretos”, “Brilho” e “Contraste”. Vale lembrar que podemos
ligar os avisos de corte nos cantos superiors do histograma. Assim não
corremos o risco de estourar as altas-luzes ou fechar as baixas-luzaes a ponto
de perder informação.
4º passo: Na aba "Detalhes" podemos aplicar um filtro de nitidez sobre
a imagem. Se não formos mais mexer na imagem este é um bom momento
para aplicar este efeito.
5º passo: Para finalizar podemos salvar a imagem usando o botão
"Salvar Imagem", ou para abrir a imagem no Photoshop clique no botão "Abrir
Imagem" ou podemos clicar no botão "Done" para salvar as alterações e
continuar o trabalho posteriormente no ACR.

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2.
EVENTO SOCIAL
FOTOJORNALÍSTICO

OBJETIVOS
O objetivo deste capítulo é ensinar
o passo-a-passo da difícil tarefa de
fotografar eventos sociais, focando
principalmente nos casamentos.
Difícil porque é único, sem chances
de repetir a cena vista. Por isso é de
grande responsabilidade e cabe a nós,
fotógrafos, registrar da melhor forma
possivel esse momento.

CONTEÚDO
- As rotinas do casamento;
-Pessoas importantes a
serem fotografadas;
-Técnicas Fotográficas;
-Produtos.

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Introdução

O casamento é um dos momentos mais importantes de qualquer pessoa em


qualquer cultura. Sejam católicos, protestantes, judeus, árabes, não importa, o
símbolo de uma nova família que se forma é sagrado. E sagrado ele deve ser,
pois é desta união que novas vidas vão surgir e novas histórias pessoais e
únicas vão se desenrolar.

Seu trabalho de fotografar a vida das pessoas e sua felicidade transcende a


simples lembrança.

Perpetuar a memória que temos dos momentos felizes, não só mantém viva
nossa memória como, serve de referência paras nossos filhos e futuras
gerações de como era a nossa vida. É do ser humano progredir e melhorar.
Quando nossos filhos vêem algo que se refere a nossa história, eles acham
natural que a vida deles seja igual ou melhor do que o que eles estão vendo.

A próxima vez que colocar a câmera na frente de seus olhos lembre-se que
está lá para fazer duas coisas: capturar emoções e surpreender.

Uma foto não tem som, não tem seqüência, e uma foto muita boa nem
legenda precisa. O corpo humano tampouco precisa de sons para se
comunicar. Gestos, expressões, olhares que podem ser fotografados,
substituem com tranqüilidade as palavras que não podem.

Surpreenda. Esteja atento a sinais sutis de alegria e tristeza, fotografe a igreja


monumental, mas não esqueça do detalhe da mão que afaga um rosto. Não
importa se a mão e o rosto são anônimos, o que importa é o amor que a
imagem representa.

Vá, fotografe com coragem e responsabilidade. Daqui a muitos anos o nome do


buffet, do cabeleireiro e provavelmente o seu já terão caído no esquecimento
do casal. Mas isto não importa, porque o fruto de teu trabalho, o álbum de
casamento, continuará eternamente a cativar e despertar nas pessoas, o
desejo de uma vida tão feliz quanto daquele casal que num passado tão
distante você fotografou.

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Rotina do casamento

● Na igreja:
making off
decoração
entrada da noiva
sermão e benção do casal
aliança
assinatura do livro
saída da igreja

● Na recepção:
chegada dos noivos e cumprimentos
corte do bolo
pista de dança
lançamento do buque
corte da gravata
cenas descontraídas

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Making of

Making of é o registro descontraído da preparação dos noivos. Fotos da


maquilagem, da preparação do penteado, de pequenos detalhes que são
essenciais na narrativa de um álbum de casamento. Nesse momento devemos
abusar no uso de flash rebatido no teto e lateralmente nas paredes, já que na
maioria dos casos, a preparação dos noivos acontece em ambiente interno com
teto baixo. Então devemos tirar proveito disso.

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Decoração da igreja

Esse momento especial deve ser lembrado em todos os seus detalhes para
compor o álbum e recriar as lembranças da cerimonia. Um dos itens as vezes
esquecidos pelo fotógrafos, é muitas vezes a decoração, que embeleza a
cerimônia com seus arranjos de flores e velas. Para fotografar a decoração
vamos usar longas exposições (de 1” segundo à 10” segundos) com a câmera
no tripé, ISO baixo (de 100 a 200 para evitar ruido) dando prioridade a
pequenas aberturas (f16 ou f22) para ter o máximo de profundidade de
campo. Devemos lembrar ainda de usar corretamente a ferramenta de balanço
de branco (WB) para não ter surpresas com desvio de cores pela iluminação
ambiente. Faça fotos abertas mostrando a grandeza do ambiente, não
esquecendo tambem das fotos de detalhes.

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Entrada da noiva

A entrada da noiva é um dos momentos mais tensos para o fotógrafo, já que


temos um tempo muito curto para fotografar o momento. Deve-se estar com a
câmera preparada, baterias e cartões prontos sem a chance de se repetir a
foto novamente. Evita-se posicionar-se na “nave central”, entre o noivo e a
noiva, pois os dois devem sempre manter um contato visual. Não devemos
esquecer que esse momento pertence ao casal e eles são os personagens
principais da nossa história a ser contada. Além disso, o uso de flash nessa
posição costuma “estourar” a luz nos arranjos de flores situados no corredor.
Na possibilidade de se fotografar com outros fotógrafos complementando o
trabalho, podemos nos posicionar em locais estratégicos, como:

● No altar, com uma tele, de frente para a noiva, para fotografar a


expressão do rosto ao entrar na igreja;
● Na porta a igreja, para fotografar a noiva na saída do carro. Após sua
entrada na igreja, uma foto de costas com o altar ao fundo é uma foto
garantida no álbum, uma vez que lembra a visão que a noiva tinha ao
entrar na igreja;
● De frente para o noivo, registrando a expressão do noivo e o momento
que os dois se encontram;
● No coro da igreja, com enquadramento “plonge”, dando uma vista geral
de cima.

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Sermão e benção do casal

Nessa hora temos um momento mais tranquilo para fazer fotos mais
elaboradas, buscando enquadramentos diferentes explorando a decoração,
isolando o primeiro plano do fundo com pouca profundidade de campo, por
exemplo. Podemos usar o artifício de baixo sincronismo para captar a luz no
fundo da igreja (na maioria das vezes muito escura), assim como fotografar
sem flash, captando toda luz disponível no ambiente. Para isso, devemos optar
por lentes claras (as “50mm” fixas são as campeãs em luminosidades) e
aumento do ISO, além é claro, manter a câmera firme sem tremer. Nessa
hora, vamos ter muito tempo para captar detalhes dos noivos, como sorrisos,
olhares, mão dadas, etc, além de variar o enquadramento com planos mais
abertos.

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Troca de alianças

Em algumas situações devemos lembrar de fotografar a entradas dos pajens e


daminhas em direção ao altar. Em outros casos, as alianças já se encontram
com o noivo. Esse talvez seja o momento mais importante no casamento, e
temos o dever de registra-lo com maestria. Com planos mais fechados, usando
uma tele, vamos captar detalhes do momento da troca de alianças (lembrar de
manter a velocidade compatível com a distância focal) e posteriormente um
pouco mais aberto captando mais uma vez a troca de olhares entre os noivos
(usando uma normal, por exemplo).

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Assinatura do livro

Na assinatura do livro toda a cena não contribui muito para uma foto bonita, o
que exige do fotografo uma dose extra de criatividade na busca de ângulos
diferentes. Nessa hora devemos ter cuidado para não fotografar as madrinhas
de cima, já que essa posição deixa o busto muitas vezes a mostra. Podemos
ainda explorar detalhes das mão assinando o livro para fazer um composite
posteriormente no álbum.

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Saída da igreja

Trabalho quase cumprido, só falta agora registrar a saída da noiva. Mais uma
vez o momento exige agilidade do fotógrafo para não perder o momento. A
cena já possui uma plasticidade natural com o semblante sempre radiante da
noiva, agora acompanhada do seu marido: agora os noivos estão oficialmente
casados! Antes de se posicionar, checar baterias e cartões para não ser pego
de surpresa e perder essa foto importante. Grande angular é bem vinda nessa
hora, já que a situação pede enquadramentos mais abrangentes, lembrando de
usar velocidades mais altas para evitar fotos fora de foco.

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Chegada dos Noivos e cumprimentos

Chegada dos Noivos e cumprimentos: é chegada a hora da festa, hora das


fotos descontraídas e mais despojadas. Mas antes, é necessário fazer as fotos
com os familiares e padrinhos, obrigatórias em qualquer álbum de casamento
(mesmo para uma cobertura jornalistica). Em casamentos tradicionais é
comum esse tipo de foto acontecer na frente da mesa do bolo ou no centro do
salão. Mas, em se tratando de uma cobertura fotográfica mais moderna, o
diferencial é procurar lugares inusitados, como uma bela escada, sacada ou
jardim. O importante é, além de mostrar as pessoas, contextualizar a foto em
um fundo condizente com a situação. Para grandes grupos de pessoas o
preenchimento com um segundo flash é importante. O preenchimento pode ser
feito com o flash externo à câmera para preenchimento de eventuais sombras
ou com um flash remoto vindo do fundo fazendo o recorte em contra luz.

No caso dos cumprimentos dos convidados, devemos nos posicionar de tal


modo a fotografar o rosto do convidado e as costas do noivo ou noiva, caso
contrario, ficamos com as costas do convidado virado para a câmera,
impossibilitando a identificação do mesmo. Alem disso, devemos fazer o
registro da imagem no momento do abraço, nunca antes, enquanto as pessoas
estiverem em direção uma da outra.

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Corte do bolo

Posicionamento é a palavra chave nesse instante. Em alguns casos, os


convidados bloqueiam a passagem do fotógrafo para os melhores lugares de
posicionamento diante os noivos. Devemos então ficar atentos e em sintonia
com a cerimonialista ou os próprios noivos e antever algumas situações.
Algumas imagens são essenciais nesse momento:
● Detalhe do bonequinho dos noivos em cima do bolo;
● Mesa dos doces e bolo antes da entrada dos noivo, assim como detalhes
da decoração;
● Foto frontal com os noivos ao fundo;
● Foto fechada do corte do primeiro pedaço do bolo.
● Foto frontal com os noivos brindando;
● Foto fechada dos braços entrelaçados brindando.

Se houver a possibilidade (lugar com teto branco baixo) é uma boa hora para
usar o flash com rebatedor, o que possibilita uma luz suave e bem distribuída.

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Pista de dança

Nas imagens na pista de dança devem transparecer movimento e alegria, para


isso vamos trabalhar com baixas velocidades (½ ou ¼, por exemplo) e
trabalhar com efeitos de puxada de zoom, panning e segunda cortina. Esses
efeitos valorizam o movimento da dança , captam muita luz cênica, tipica das
pistas de dança e deixam a foto com rastros de luz coloridos, quase abstratos.
Para um casamento mais tradicional, uma ou duas fotos com efeitos já é
suficiente, pois noivos tradicionais preferem fotos sem efeito. Mas se tratando
de uma cobertura mais despojada, todo tipo de inovação é bem vinda.

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Lançamento do buque

O segredo esta em prever os movimentos da noiva e ser rápido no gatilho


(obturador, no caso). Pode haver também uma cumplicidade entre a noiva e
fotografo a tal ponto do fotógrafo comandar a situação e dizer o momento
exato que ela deve jogar o buque. De novo, posicionamento vai prevalecer
como fator fundamental para o registro da cena. No caso de termos mais um
fotógrafo fotografando o evento eles devem se posicionar:
● Na frente da noiva;
● De frente para o grupo de moças solteiras
● Lateralmente para fazer o registro geral da cena, tanto da noiva quanto
do grupo em busca do buquê.

Ter pilhas carregadas a essa altura do evento é importante, já que são feitas
varias fotos em sequência. Um “battery-pack” pode ser bem vindo, já que eles
proporcionam a reciclagem mais rápida do flash e conseguimos disparar o flash
carregado em todas a fotos sequenciais.

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Corte da gravata

O ritual de cortar a gravata para arrecadar dinheiro para o casal rende ótimas
imagens, com conotação de deboche e brincadeira. Poucas imagens já são
suficientes para registrar o ato sem perder muito tempo. O importante é ter
imagens espontâneas e voltar ao foco da recepção logo em seguida, sem
esquecer dos noivos e convidados.

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Cenas descontraídas

O fotógrafo social tem que estar atento em tudo ao seu redor para não perder
nenhuma cena importante, além disso, deve “caçar” cenas pitorescas. Os
pajens, daminhas e padrinhos distraídos redem ótimas imagens, além de
revelar cenas escondidas que nenhum outro convidado teve o privilegio de ver
durante a cerimonia.

Techimage - Curso Completo – Módulo III pag 34


Pessoas Importantes
Todos convidados são importantes no casamento, mas uns são privilegiados
tendo maior afinidade que outros. Nesse caso, deve haver uma conversa
prévia com os noivos sobre os convidados mais importantes da festa, para que
durante a festa seja dada a devida atenção para determinadas pessoas,
geralmente familiares e amigos próximos.
Recomenda-se, nesse tipo de foto, usar abertura intermediarias como f5,6 por
exemplo, para que se tenha uma profundidade de campo mínima para que
todas as pessoas na foto estejam nítidas. Outro fator para não comprometer a
qualidade final da foto é não elevar demais o ISO pois pode gerar m excesso
de ruído além de estourar a luz do flash com certa facilidade. Com relação ao
iluminação, procuramos não iluminar de forma direto com flash. Sempre busca
uma forma de suavizar a iluminação, seja rebatendo ou usando um difusor.

Fotos padrão posadas que não podem faltar:

Na igreja:

○ noivo
○ noiva
○ pais
○ avós
○ padrinhos
○ pajens e daminhas
○ padre

Na recepção:

○ noivos
○ noivos+pais
○ noivos+padrinhos
○ noivos + avós
○ só com parentes da noiva
○ só com parentes do noivo

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Técnicas Fotográficas

● Fotometria
● Uso do Flash
● Efeitos

Fotometria

Para que a câmera reproduza com fidelidade as cores, é importante que ele
receba quantidade correta de luz. O fotômetro é a parte da câmera
responsável pela medição da quantidade de luz que chega a câmera. Nas
câmeras SLR o fotômetro normalmente está dentro da câmera. O modo de
funcionamento do fotômetro varia de acordo com o modelo da câmera, mas
essencialmente é o mesmo. A luz atravessa a objetiva e parte dela é desviada
para um sensor sensível à luz. Esta célula envia um sinal elétrico para um
circuito que vai comparar a intensidade de luz com a abertura, a velocidade e o
ISO do filme selecionados na câmera. De acordo com os valores encontrados,
o sensor vai dizer se haverá muita ou pouca luz chegando ao CCD ou CMOS na
hora do click.

Falta de luz leva a imagens muito escuras, sub-exposição. Excesso de luz leva
a imagens muito claras, super exposição. Por isso é muito importante dar a
correta exposição da luz a câmera.
Se toda a cena a ser fotografada está sob luz uniforme, ou seja, totalmente no
sol ou totalmente na sombra, então basta escolher um motivo meio tom e
medir a luz nele. O procedimento é diferente, caso a cena esteja parcialmente
no sol e parcialmente na sombra. Neste caso, faça a fotometria num objeto
“meio tom” onde está o seu motivo. Se ele estiver no sol, escolha um objeto
meio tom no sol; se ele estiver sob a sombra, escolha um objeto meio tom na
sombra. Para escolher um objeto meio tom, dentro da área escolhida, procure
pelo objeto mais claro (vestido da noiva) e pelo mais escuro (terno do noivo).
Descarte os dois. Repita este procedimento até que você encontre o objeto
meio tom da cena, que muitas vezes pode ser um arranjo de flores ou o
próprio rosto de uma pessoa. Lembre-se que ele deve ocupar toda a área de
fotometria de sua câmera para que a luz de outras partes não dêem uma
leitura errada.

Techimage - Curso Completo – Módulo III pag 36


Os fotômetros são projetados para medir corretamente apenas a luz de objetos
que refletem 18% de luz, o que equivale a um cinza médio. As pessoas, as
paisagens e cidades estão próximas deste cinza 18%.
Quando fotografamos algo muito fora disto, devemos ter cuidado. Neste caso,
faça a leitura e ajuste da exposição em algum objeto que seja próximo de meio
tom, retorne ao enquadramento desejado e faça a foto ignorando a mensagem
de erro da máquina. Certifique-se que o tipo de luz dos dois lugares é igual. Se
um está na sombra, o outro também tem que estar na sombra.
Numa foto meio tom a fotometria funciona convenientemente.
O cartão cinza 18% é um cartão de papel grosso e resistente que tem, em
uma de suas faces, impresso, o tom de cinza que reflete 18% da quantidade
de luz que incide sobre ele. Não basta comprar uma cartolina cinza ou imprimir
um cinza 18% na impressora, o resultado será diferente do cinza 18% puro.
Este cartão serve de referência de tom na hora de fotografar. Quando se vai
fotografar uma cena onde o importante seja a precisão, o cartão é posto no
lugar do motivo a ser fotografado e a luz é medida nele. Regulada a câmera
para aquela condição, é só tirar o cartão da cena e fazer a foto.

O cartão deve sempre receber o mesmo tipo de luz que chega ao motivo. Se o
motivo está na sombra, o cartão deve estar na sombra; se o motivo está no
sol, o cartão deve estar no sol.

O cartão deve cobrir, no visor da câmera, toda a área utilizada para


fotometragem. Se não souber qual é a área de atuação do seu fotômetro,
cubra todo o visor, e ele não precisa estar em foco. Cuidado para que a câmera
não faça sombra sobre o cartão.

Posicione o cartão em ângulo entre o motivo e a fonte de luz, mais voltado


para a câmera do que para o sol. Um terço do ângulo entre eles deve estar em
direção a câmera e dois terços em direção ao sol.

Mesmo com o uso do cartão, ainda é necessário fazer uma pequena


compensação. Quando o objeto fotografado for predominantemente branco,
deve-se dar 1/2 ponto de exposição a menos, ou seja mais escuro. Se o objeto
for predominantemente escuro, deve-se dar 1/2 ponto de exposição a mais, ou
seja, mais claro.

Techimage - Curso Completo – Módulo III pag 37


Fotometria na prática passo a passo:
Ajustando a exposição:

1-Comece montando na cabeça seu enquadramento.


2-Determine a profundidade de campo necessária e encontre a abertura requerida.
3-Utilizando o fotômetro, encontre a velocidade para uma boa exposição.
4-Se o tempo for compatível com a objetiva (não vai tremer), faça a foto.
5-Se for muito longo, existem três possibilidades:
• usar um tripé,
• usar um flash, ou

• sacrificar a abertura, abrindo o diafragma. Se for sacrificar a abertura, ajuste o menor


tempo de exposição possível com a objetiva que está usando. Utilizando o fotômetro,
determine a abertura ideal. Se ainda assim o tempo de exposição não for suficiente, a
única saída será utilizar tripé ou flash.

Techimage - Curso Completo – Módulo III pag 38


Uso do Flash

O flash deve ser usado sem exageros e sempre bem balanceado com a luz
ambiente. Hoje em dia, a grande maioria dos flash são TTL (que fazem a
medição da luz via objetiva) deixando o trabalho do fotógrafo um pouco mais
rápido. O flash TTL faz a fotometria independente da câmera, levando em
consideração a distância do objeto a ser iluminado, a lente usada, o ISO
naquele momento, priorizando iluminar o objeto focado.

Em casos de ambiente muito escuros, usamos o recurso de baixo sincronismo


para evitar que o fundo fique completamente preto. Para isso, usamos uma
velocidade extremamente reduzida (1/15, 1/8 ou até 1/4) de modo a captar a
luz no fundo da cena. Muito cuidado, pois o resultado final pode ser uma
imagem borrada. Então vale a pena ter a mão bem firme.

No caso de lugares bem iluminados, o flash de preenchimento pode ser usado


para dar um maior destaque ao primeiro plano. Para isso a fotometria deve ser
bem apurada, e ligeiramente subexposta para não haver estouros de luz com o
uso do flash. O sistema de flash TTL garante uma exposição correta no
primeiro plano, ou objeto previamente focado.

Podemos explorar vários recursos para obter uma luz suave na foto, de tal
modo não parecer que o flash foi usado. Existem basicamente duas maneiras
de se conseguir tal efeito:

● Flash difuso: luz suave obtida pelo uso de um difusor (omni bounce) de
forma direta ou ainda rebatido, tendo um efeito ainda mais difuso;
● Flash rebatido: luz suave obtida pelo rebatimento do flash no teto ou
parede, ou ainda pelo uso de um rebatedor no próprio flash.

Outro recurso proporcionado pelo avanço tecnológico muito usado hoje em dia
é o disparo de flash remotos sem fio. Alguns modelos de flash podem
comandar outros flash (ditos escravos) ou por câmeras que dispõem do
recurso de disparar outros flash pelo próprio flash embutido.

Esse recurso pode ser usado dando as seguintes possibilidades:


● Como um preenchimento frontal, diminuindo sombras normalmente
causadas pelo flash frontal da câmera;
● Como uma luz lateral ou contra, proporcionando uma luz de recorte nas
pessoas;
● Como iluminação independente para o fundo, evitando fundo fundos
escuros nas fotos.

Techimage - Curso Completo – Módulo III pag 39


Exemplo de flash remoto

Na prática, temos muitos problemas com a realidade que nos deparamos em


um casamento com muitas situações adversas e vários fatores que fogem do
controle do fotografo. Por exemplo: como fotometrar e iluminar uma noiva
vestida de branco ao lado do noivo vestido de preto? Esse tipo de situação
costuma causar um problema para a maioria dos fotógrafos, causando
subexposição nas fotos em que predominam branco (com o vestido da noiva
por exemplo) e superexposição nas fotos em que predominam tons escuros
(como convidados vestidos de preto). Para isso contamos com uma ferramenta
muito útil na vida do fotógrafo social que é a função “bloqueio de exposição do
flash” em que o flash faz a fotometria em um local pré-determinado
(obrigatoriamente um meio tom) e trava sua exposição nesse ponto. Com isso,
temos uma foto bem exposta mesmo que a cena seja predominantemente de
tons claros ou escuros.

Techimage - Curso Completo – Módulo III pag 40


Efeitos

Em algumas situações, na pista de dança por exemplo, podemos explorar


baixas velocidades e movimentos com a câmera para obter diferentes efeitos
fugindo da foto tradicional. Eis alguns efeitos:

● Slow sinc: já citado anteriormente, é a técnica empregada para captar o


máximo de luz ambiente reduzindo a velocidade ao extremo e uso do
flash. Com isso obtemos um fundo mais claro na imagem, além de
conseguir efeitos abstrados de luz.

● Puxada de zoom: ainda usando o mesmo principio do slow sinc, o zoom é


girado no momento da exposição, imediatamente após o disparo,
proporcionando um efeito de “tunel” na foto. Podemos fazer o disparo na
posição grande angular e posteriormente puxar para tele (zoom in) ou
disparar na posição tele e girar o zoom para grande angular (zoom out).

● Panning: é o movimento feito com a câmera durante a foto,


acompanhando algum movimento, dando um efeito “borrado” no fundo.

Exemplo de puxada de zoom

Techimage - Curso Completo – Módulo III pag 41


Produtos

● álbum
● apresentação multimídia
● book do casal

Álbum

O álbum representa a perpetuação do momento mais especial da vida de um


casal. Com o álbum o casal vai poder recordar a qualquer hora, para o resto da
vida, os melhores momentos da cerimonia e todas as historias da festa. Para
isso, o álbum deve ser durável e se enquadrar no perfil sócio econômico do
casal. A diagramação pode ser trabalhada de acordo o estilo dos noivos, ou
simplesmente uma foto grande compondo cada pagina. Eis algumas
possibilidades em acabamento de álbuns:

• Fotolivro: Tipo de impressão offset digital, de tiragem única ou em


quantidade, tem acabamento em capa dura e impressão de alta qualidade.
Possui valor agregado superior aos demais. Requer diagramação para
montar as imagens. Principais fornecedores do mercado: Personal Book
(www.personalbook.com.br) e Digipix (www.digipix.com.br).

• Álbum tradicional: Álbum produzido a partir de impressões fotográficas


tradicionais podendo ser encadernado ou acondicionado em álbuns
específicos para casamentos. Fornecedor para referência: Instancolor
(www.icolor.com.br)

Techimage - Curso Completo – Módulo III pag 42


Apresentação Multimídia

Tendência mundial, as apresentações multimídia tem evoluído e vem se


tornando cada vez mais requintadas utilizando recursos de ponta para sua
confecção. Com programas de edição de video (Final Cut ou Adobe Premier),
as fotos são inseridas numa sequência seguindo o contexto do momento e
sincronizadas com uma trilha sonora de acordo a historia dos noivos. Não se
trata de uma retrospectiva. Aos poucos, ela vem se tornando um produto forte
na gama de produtos oferecidos e deve ser tradado como mais um serviço e
não mais como “brinde”.

Book

Quando falamos em Book, estamos nos referindo a um ensaio fotográfico,


estilo editorial, feito com a noiva ou com o casal após o casamento. Ele pode
ser feito em estúdio, mas na maioria das vezes, é feito em ambiente externo
com luz natural. É um produto de alto valor agregado que requer muitos
conhecimentos extras por parte do fotografo além de uma boa estrutura na
hora de montar a logística da foto. São imagens pensadas e produzidas
juntamente com a noiva, e pode ser feita na praia, parque ou lugares
inusitados. Ou ainda, pode ser feito juntamente com o noivo posteriormente a
cerimônia do casamento.
Muitas vezes a relação de amizade vai além da comercial e outros trabalhos
surgem com o tempo, como ensaio de grávida, aniversário dos filhos, retratos
de família, etc. Para isso, o fotografo tem que estar preparado tecnicamente
para poder oferecer um trabalho de nível.

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Ética

Devemos ter uma postura profissional ética diante dos colegas.


Temos que saber que estaremos dividindo o ambiente de trabalho com outros
profissionais, seja o seu companheiro de equipe ou cinegrafistas. Devemos
respeitar o trabalho de cada um, evitando ao máximo aparecer nas cenas ou
até mesmo nas fotos dos companheiros.
Para evitar transtornos, uma reunião prévia pode ser feita para evitar
problemas.

O posicionamento indicado é sempre a diagonal com relação ao colega ou o


objeto a ser fotografado. Caso aconteça um posicionamento frontal com
relação ao colega, o bom censo é essencial durante o desenvolvimento da
cobertura. Caso isso ocorra, imediatamente devemos sair do enquadramento
do companheiro.
O dialogo entre a equipe deve ser feito de forma discreta e silenciosa, sendo
indicado o uso de ponto eletrônico ou radio.

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Se dirigir ao cerimonialista para ficar ciente de todos os detalhes e
particularidades da cerimônia ou do evento para não ser pego de surpresa.
Respeitar o recinto, no caso uma igreja, assim como as regras impostas por
cada uma delas.

Obter todo o script da cerimônia antes do inicio do evento


Temos que respeitar a concorrência a partir do orçamento, seguindo a tabela
de preços sugerida pelo mercado. Não podemos usar matéria prima ou mão-
de-obra que não correspondem ao orçamento passado ao cliente.

Caso haja mais de uma equipe no evento, sendo esta outra uma concorrente,
manter o profissionalismo para o desenrolar harmônico e natural do trabalho.
Alem dos valores acertados com o cliente dentro do que o mercado exige,
temos que ter pontualidade e responsabilidade com a questão da cobertura e
entrega do material final. Mantendo o combinado com relação a qualidade do
produto final.

Caso haja parcelamento para pagamento dos valores, devemos respeitar as


datas de vencimento destas parcelas mantendo o que foi acordado entre
cliente e profissional.

Não se movimentar bruscamente , evitando correrias e acidentes, prejuízos e


constrangimentos desnecessários durante o evento. Quando se dirigir aos
noivos ou convidados, sempre respeitando e moderando o vocabulário de
diálogo. Não interferir na cena do cerimonial. Deixar que o cerimonialista se
comprometa com as arrumações de vestidos, ou outros detalhes durante o
evento. Termos bom censo com relação a interferência na cena do evento.
Assim também como se vestir adequadamente para qualquer evento.

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3.
FLUXO DE
TRABALHO
DIGITAL

OBJETIVOS
O objetivo deste capítulo é ensinar
como lidar com um grande número
de imagens, organizando tudo para
minimizar o tempo de trabalho.
Também será abordado a conversão
de arquivos RAW para JPG.

CONCEITOS
- ACDSee 8
- Digital Photo Professional 2.2

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ACDSee 8

1. Browser – NAVEGADOR

Princípio do programa no qual você vai visualizar as imagens de um lado e do


outro os diretórios do pc e poder navegar pelos arquivos.
Wiki: "O Navegador, também conhecido como Web browser ou simplesmente
browser, termos em inglês, é um programa que habilita seus usuários a
interagirem com documentos virtuais", no caso aqui IMAGENS / FOTOS.

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2. Quadros / Paineis / Janelas

Diretorios / search / favorites -> quadro acima a esquerda que mostra a


árvore de diretórios, search (busca), favoritos, etc.

Preview -> janela abaixo a esquerda que mostra a imagem selecionada.

View mode: lista / thumbs / details -> aqui você escolhe como quer visualizar
seus arquivos. Procure memorizar os atalhos (F8, F12) porque eles vão facilitar
seu trabalho mais pra frente.

Techimage - Curso Completo – Módulo III pag 48


Sort / Custon -> você pode ordenar por name, type, size, modified date,
date/time original e também pode fazer uma ordem pessoal selecionando as
imagens e arrastando até formar a sequência desejada. Essa sequência
pessoal é chamada de Custon Sort.

Techimage - Curso Completo – Módulo III pag 49


TAG / Rating -> essa ferramenta é muito útil para marcar as imagens
selecionadas, com o Tag (tecla ] ) você faz uma check laranja e branco e com o
Rating (Crtl+1,2,3,4,5) você atribui um valor/nota a imagem.

Select TAGs / Rating -> neste item você pode selecionar a imagens marcadas
com Tag e também as com Rating.

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3. Location

É a linha que mostra em que diretório você está. Ela é bastante útil para
mudar de diretórios ou discos sem ter que ficar clicando muitas vezes com o
mouse.

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4. Viewer / Display

Clicando 2x numa imagem, ela é aberta na janela Viewer onde é feita a


visualização das imagens. Utilize Page Up/Down (setas ou scroll dial) para ver
as imagens anteriores/posteriores em sequência.

Zoom / lock / magnify -> use + ou - para ampliar/reduzir a imagem. No menu


Zoom>Pan Lock (L) você consegue travar a ampliação uma determinda área
da imagem (x, y dos pixels) e quando pedir para ver a próxima ela será
mostrada no mesmo recorte feito anteriormente. Isso é muito útil para
comparar imagens da mesma sequência.

Techimage - Curso Completo – Módulo III pag 52


5. ALT + Copie / Move

No menu EDIT>Copy/Move to Folder (Alt+C/M) você consegue copiar/mover


uma seleção de arquivos dizendo em que diretório eles devem ser colocados.

É muito útil porque você não precisa estar no diretório de destino onde quer
copiar as imagens e também porque ele cria os diretórios que ainda não
existem, basta escrever no nome do novo diretório na linha de comando que
ele verifica e pergunta de o diretório deve ser criado.

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6. Bath Resize: Remove+Replace / Rename / Place in Folder

Menu TOOLS> Bath Resize (Crtl+R) -> utilize essa ferramenta para reajustar o
tamanho (em pixels, cm, inch) de uma seleção de imagens.

Dentre as várias possíbilidades de resize você pode; salvar em cima dos


originais (remove/replace), renomear ou colocar em outro diretório. Além de
também poder manter ou não a data/hora anterior dos arquivos.

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7. Bath Rename / ##_img????.jpg

Menu TOOLS> Bath Rename (F2) -> utilize essa ferramenta para renomear
uma seleção de arquivos.

Ela permite que você altere apenas as letras dos arquivos sem alterar a
numeração dos mesmos.

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8. Compare

Menu TOOLS> Compare Images (Ctrl+Alt+R) -> utilize essa ferramenta para
comparar uma seleção de arquivos parecidos da mesma sequência.

No modo de comparação o zoom é aplicado igual para todas as imagens, e


arrastando uma as outras vão juntas. Com a funcão Pan Lock (tecla L) você
pode deixar o scroll das imagens independentes para alinhá-las quando for
necessário.

Techimage - Curso Completo – Módulo III pag 56


9. Bath Time Stamp

Menu TOOLS> Bath Time Stamp (Ctrl+T) -> utilize essa ferramenta para
alterar a DATA/HORA de uma seleção de arquivos.

Ela permite que você altere os campos Exif, Last Modified, Creation e ACDSee
database. A mais utilizada é a Last Modified, a que aparece no arquivo como a
última data de edição.

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Utilize Exif date/time original, para colocar nos arquivos a hora exata em que
as fotos foram tiradas.

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10.Config / Options

Menu TOOLS> Optinos (Alt+O) -> utilize essa função para configurar o
programa de acordo com as suas necessidades.

Veremos item a item durante as aulas.

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DPP 2.2 - CANON

1. Browser – NAVEGADOR

Princípio do programa no qual você vai visualizar as imagens de um lado e do


outro os diretórios do computador.

2. Quadros / Paineis > Diretórios e Imagens

Diretórios > onde se localizam os diretórios que contem as imagens.

Techimage - Curso Completo – Módulo III pag 60


View mode: miniaturas / details > modo de visualização onde pode se ver as
imagens em miniaturas com até 3 niveis de ampliação ou com detalhes do
arquivo.

Sort / Shooting Time > ordem como as imagnes serão mostradas; name / raw
/ check mark / shooting date:time.

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3. Edit IMAGE Window

Janela onde será feita a edição/ajuste da imagem.

Ferramentas para edição; curves / color tone / saturation / sharpness / RAW


adjust.

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4. Recipe FILE

Você pode copiar o ajuste feito para uma imagem e aplicar para uma seleção
de imagens com as mesmas caracteristicas.

Paste - para uma imagem somente.

Techimage - Curso Completo – Módulo III pag 63


Paste all select - aplicar o ajuste feito para um grupo de imagens - save / read
> é possível salvar um ajuste em um arquivo Recipe.vrd que poderá ser
guardado e posteriormente recarregado e aplicado em outro grupo de
imagens.

Techimage - Curso Completo – Módulo III pag 64


5. Save / Bath Process

Menu File> Add recipe end Save (Ctrl+S) -> salva as informações do ajuste no
arquivo e mantem a imagem igual.

Menu File> Batch Process (Ctrl+B) -> utilize essa função para exportar todos
os aquivos após terminar os ajustes
Menu File> Convert and Save (Ctrl+D) -> converte a imagem e salva em cima
do arquivo.

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4.
EDITANDO E MONTADO
UM PORTFÓLIO

OBJETIVOS
O objetivo deste capítulo é ajudar
produção de uma mostra dos
trabalhos produzidos pelo fotógrafo:
o Portfólio, a carta de apresentação
de qualquer artista em início de carreira.
Essa tarefa envolve muito mais do que
separar algumas fotos.
É necessário focar na área de interesse
do fotógrafo assim como se diferenciar
dos outros concorrentes.

CONTEÚDO
- A edição
-A escolha do suporte
-Apresentação

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Editando e montando um portfólio

Um portfólio pode ser em princípio, uma peça que apresenta um trabalho - e


seu autor - ao mercado de trabalho. Ou seja,ele existe para atender uma
necessidade externa. Mas não da pra negar o fato de que,antes de cair na
estrada,um portfólio toma forma quando há a necessidade mais intima do
autor de retratar e organizar o seu trabalho fotográfico.

Portfólio é uma maneira de você tornar portátil alguma coisa. Portfólio quer
dizer portando folhas. Mas, podemos também chamar de portfólio uma coisa
física (um álbum, uma caixa com fotos, um CD ou DVD, um site) que preserva
um material que será mostrado, mas que também traz um conceito na sua
forma de organização. O fotógrafo tem que saber o que quer mostrar. A idéia
não é levá-lo simplesmente para passear.

Criatividade é a primeira palavra que vem a mente quando o assunto é a


montagem de um portfólio. O desejo do fotógrafo de obter destaque por uma
idéia inovadora é um dos fatores que pode sim,atrair o olhar do observador.
Contar bem uma história através de imagens também é importante para que o
editor de fotos ou diretor de arte lembre do trabalho apresentado. Portfólios
com imagens sem personalidade, impessoais e desconexas, mesmo que bem
fotometrádas e feitas em lugares incríveis, não servem para o editor, diretor de
arte ou art buyer terem a exata noção de quem é o fotográfo e o que ele é
capaz de fazer. O bom portfólio é o que traz a marca do fotógrafo, sua
personalidade.

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A Edição

A edição é o início do processo de montagem do portfólio. Basicamente é o


processo de escolha das imagens que irão compor a seleção que será
apresentada.
Essa etapa é muito difícil para o fotógrafo realizar sozinho pois exige muita
maturidade e honestidade própria. Muitos fotógrafos têm dificuldade em
analisar seu trabalho com frieza e objetividade. Reconhecer que determinada
foto é ruim e não é adequada. Em alguns casos, existe um apego quase que
paternal/maternal à uma foto, que é compreensível, mas temos que ter clareza
que ela não contribui em nada para o portfólio. No começo é recomendável
que o fotógrafo recorra a terceiros (amigos fotógrafos mais experientes,
diretores de arte, curadores ou serviços especializados) para refinar esta
escolha.
Ao fazer um portfólio, é a primeira vez que o fotógrafo pára e pensa o que
vai fazer com o trabalho.Nesse momento também é importante ter clareza do
que se está buscando. Em qual nicho de mercado o fotógrafo vai atuar:
Fotojornalismo, publicidade, vender fotos em galerias ou para arquitetos e
decoradores.
Depois de definido para onde atirar, vem o mergulho no material fotográfico
acumulado até aqui. Dele é que vai sair o creme, a nata que vai formar a
seleção de imagens que formarão o portfólio. Nessa hora e que vemos a
importância da organização e da preservação do nosso material. Negativos e
cromos espalhados em várias gavetas, arquivos digitais sem nome nem
legendas e espalhados em várias pastas, diretórios e Hds serão os primeiros
grandes obstáculos a serem vencidos.
Depois de muita angústia e decepção (fotos perdidas, estragadas pela má
conservação e arquivos corrompidos e sem back-ups), material reunido e mãos
à obra. Separar por temas e ir peneirando até chegar à essência.

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A Escolha do suporte

Portfólio impresso ou digital eis a questão. Na opinião da maioria dos


profissionais da área tanto faz. O problema é no que esta escolha implica.
Portfólios com imagens impressas tendem a ser mais valorizados. A
manipulação física de uma cópia é mais agradável do que a observação passiva
de uma imagem num monitor. Outra desvantagem da imagem digital é o
tamanho que aparecerá na tela e as distorções de cores inerentes aos tipos e
desgaste dos monitores. No caso do portfólio digital o mais recomendável é
que o fotógrafo leve no próprio notebook, com as fotos num tamanho que não
ultrapasse o da tela e na seqüência da apresentação. No caso de apresentação
de portfólios onde não será possível a presença física do fotógrafo, o mais
indicado é a organização das imagens em um site e o link passado para o
cliente.
E para frissar: Antes de levar um portfólio todo digital, descubra se a
redação, agência ou ecritório do cliente tem equipamento para abrir o arquivo.
Melhor levar uma opção tradicional na manga.

A Apresentação

A apresentação pode representar um grande diferencial. Além de trazer as


melhores fotos, organização e um acabamento impecável tem grande peso na
avaliação da maioria dos profissionais que avaliam os portfólios.
A primeira coisa que temos que levar em conta é a portabilidade.
Houve um tempo em que era considerado o máximo portfólios enormes com
ampliações de 1 x 1,20 m. Hoje é considerado desnecessário e beira o mau
gosto. Portfólio portátil significa algo que possa ser visto em qualquer mesa
média de trabalho pois é assim que as pessoas se relacionam
profissionalmente. As cópias devem ter cerca de 20 x 25 cm ou 24 x 30 cm no
máximo. O fotógrafo tem que levar em conta que se o cliente tiver que
levantar da mesa para ver uma cópia maior ele não vai levantar. Ele tem que
ver sentado.

As imagens devem estar montadas em passe-partout e as pranchas precisam


estar soltas para várias pessoas poderem manuseá-las e o cliente poder dispor
as imagens em sequência diferente da organizada pelo fotógrafo.

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Seguem oito dicais legais e duas coisas para nunca fazer:

● Coloque as melhores imagens no começo e uma muito boa no final.

● As ampliações devem estar impecáveis, limpas e não amassadas.

● Todas as fotos devem estar ampliadas no mesmo tipo de papel e devem


ter o mesmo tamanho.

● As fotografias montadas em passe-partout devem ter o mesmo


perímetro.

● Você pode optar pelo formato quadrado quando tiver de apresentar


imagens verticais e horizontais.

● Portfólios com pranchas é a melhor escolha para facilitar a leitura. Caso a


preferência seja por pastas, é indicado as em formato fichário, que
podem liberar as imagens.

● Sugiro uma etiqueta no verso contendo informações como dimensão da


imagem, tiragem, processo da fotografia (se houve algum tipo de
interferência etc), tudo que possa explicar o trabalho. Caso prefira,
enumere as fotos no verso do passe-partout e faça uma lista com os
dados à parte.

● Anexe um currículo

● Nunca misture recortes de jornal e/ou de revista que trazem suas fotos
publicadas. Isso é repugnante e anti – higiênico.

● Nunca leve revistas com as páginas marcadas com Post - it , marcando


onde estão suas fotos publicadas. Ao vê-las, o editor pode descobrir um
concorrente melhor que você nas outras páginas. Um tiro no próprio pé!

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