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PROFESSOR RESPONSÁVEL: Prof. Dr. Giancarlo Marques Carraro Machado / Prof. Dr.
Ildenilson Meireles Barbosa / Profa. Dra. Luci Helena Silva Martins
LINHA DE PESQUISA: Relações Socioeconômicas e Estado (Linha 2) CRÉDITOS: 4
EMENTA
Na obra “O direito à cidade” (Le droit à la ville, 1968), Henri Lefebvre não apenas questiona
perspectivas deterministas que permeiam o urbanismo modernista, mas também nos convida
a problematizar certas questões espaciais para além de um mero planejamento racionalista.
Os problemas e as controvérsias do urbano são tratados pelo autor francês menos por um viés
técnico ou administrativo, mas sim, pela ótica dos citadinos, ou seja, por aqueles que “fazem
a cidade”. Sem se esquivar das estratégicas pretensões das governanças, focadas muitas vezes
no controle dos espaços e no trato da cidade como mercadoria, e também das táticas citadinas
tão caras ao cotidiano urbano, a disciplina pretende analisar, a partir de perspectivas
interdisciplinares, como o direito à cidade tem se apresentado de maneira multifacetada.
Pretende-se, pois, refletir sobre os múltiplos agenciamentos dos espaços urbanos e sobre os
seus impactos em diferentes escalas de cidades.
OBJETIVOS
O objetivo da disciplina é problematizar o caráter multifacetado do urbano. As discussões
colocarão em tela temáticas caras aos estudos sobre cidades, tais como formas de
sociabilidade e estilos de vida, conflitos em espaços públicos, segregações, constituição de
territorialidades, relações entre centros e periferias, gentrification e seus impactos no
cotidiano, mobilidades, etc., além da diversidade de insurgências e ativismos pautados em
toda sorte de experiências citadinas (artísticas, culturais, educacionais, religiosas, esportivas,
dentre outras) que clamam pela apropriação dos espaços urbanos a partir de suas próprias
lógicas. A disciplina terá como objeto de investigação privilegiada a intrínseca relação entre
múltiplos atores, instituições e diferentes escalas de cidades.
AVALIAÇÃO
• Ensaio final
1
Leitura obrigatória:
Leitura complementar:
WIRTH, Louis. “O urbanismo como modo de vida”. In: VELHO, Otávio G. (org.). O
fenômeno urbano. Rio de Janeiro, Zahar, 1967 [1938], p.89-112.
DELGADO, Manuel. El animal público. 5. ed. Barcelona, Anagrama, 2008, p.23-58.
Leitura obrigatória:
Leitura complementar:
Leitura obrigatória:
Leitura complementar:
2
4º Encontro – Henri Lefebvre e a produção social do espaço.
Leitura obrigatória:
LEFEBVRE, Henri. A revolução urbana. Belo Horizonte: Editora UFMG, 1999, p. 15-
32.
_____. A produção do espaço. Trad. Doralice Barros Pereira e Sérgio Martins (do
original: La production de l’espace. 4e éd. Paris: Éditions Anthropos, 2000). Primeira
versão: fev.2006 [Obs: Leitura da p.1-105 do arquivo pdf disponibilizado]
URIARTE, Urpi Montoya. “Produção do espaço urbano pelos homens ordinários:
antropologia de dois micro-espaços na cidade de Salvador”. Revista Iluminuras, v.15,
n.36, 2014, p.115-134.
Leitura complementar:
Leitura obrigatória:
HARVEY, David. “O direito à cidade”. Lutas sociais, São Paulo, n. 29, 2012, p.73-89.
_____. “Do gerenciamento ao empresariamento: a transformação da
administração urbana no capitalismo tardio”. Espaço & Debates, n. 39, 1996, p. 48-64.
CALDEIRA, Teresa Pires do Rio. Cidade de muros: crime, segregação e cidadania
em São Paulo. São Paulo, Editora 34/EdUSP, 2000.
TELLES, Vera da Silva. “Cidade: produção de espaços, formas de controle e
conflitos”. Revista de Ciências Sociais (UFC), v. 46, n. 1, 2015, p. 16-42.
Leitura complementar:
Leitura obrigatória:
3
HARVEY, David. “Os espaços de utopia”. In: HARVEY, David. Espaços de Esperança.
São Paulo, Edições Loyola, 2004, p. 181-238.
HOLSTON, James. A Cidade Modernista. São Paulo, Cia das Letras, 1993. Capítulo
2 (“Utopia arquitetônica”, p.37-65) e Capítulo 3 (“As intenções ocultas do projeto”, p.
66-108).
VAINER, Carlos B. “Utopias urbanas e o desafio democrático”. Revista
Parananense de Desenvolvimento, Curitiba, n. 105, 2003, p. 25-31.
Leitura complementar:
Leitura obrigatória:
Leitura complementar:
4
Leitura obrigatória:
Leitura complementar
Leitura obrigatória:
Leitura complementar:
5
Leitura obrigatória:
FRÚGOLI JR., Heitor. “Ativismos urbanos em São Paulo”. Caderno CRH, v. 31, n. 82,
2018, p. 75-86.
HARVEY, David et al. Cidades Rebeldes: Passe Livre e as manifestações que
tomaram as ruas do Brasil. São Paulo, Boitempo Editorial, 2013.
JENNINGS, Andrew; ROLNIK, Raquel; LASSANCE, Antonio (et al.). Brasil em jogo: o
que fica da Copa e das Olimpíadas? 1. ed. São Paulo, Boitempo/Carta Maior, 2014.
AGIER, Michel. Do direito à cidade ao fazer-cidade. O antropólogo, a margem e o
centro. Mana [online]. v.21, n.3, 2015, p.483-498.
HOLSTON, James. Rebeliões metropolitanas e planejamento insurgente no século
XXI. Revista Brasileira Estudos Urbanos., Recife, v.18, n.2, 2016, p.191-204.
Leitura complementar:
PATERNIANI, Stella Zagatto. “Quem não luta, tá morto: política e vida no centro
da cidade”. In: KOWARICK, Lúcio; FRÚGOLI JR., Heitor (orgs.). Pluralidade urbana em São
Paulo: vulnerabilidade, marginalidade, ativismos. São Paulo, Editora 34, 2018, p.321-
350.
Leitura obrigatória:
Leitura complementar:
Leitura obrigatória:
Leitura complementar:
6
Leitura obrigatória:
Leitura obrigatória:
7
* As aulas virtuais ocorrerão através da plataforma Google Meet.
* O professor compartilhará através do grupo de WhatsApp o link de acesso para cada
uma das aulas. Caso algum aluno(a) não utilize WhatsApp, favor comunicar aos
professores.
* Todos(as) deverão acessar o link no dia e horário previsto para as aulas. É fundamental
identificar-se com nome completo para entrada na sala virtual.
* Recomenda-se que cada aluno(a) teste, com antecedência, o microfone e a câmera do
seu dispositivo.
* Caso seja possível, recomenda-se que os(as) alunos(as) permaneçam em ambiente
silencioso e com internet estável.
* Ao ingressar na sala, favor deixar a câmera ligada a fim de manter a interação visual
entre todos(as) os(as) participantes. É uma maneira de reduzir a impessoalidade
provocada pelo mecanismo virtual.
* É recomendável que os(as) alunos(as) participem ativamente das aulas com perguntas
e comentários. Contudo, a fim de manter certo ordenamento, recomenda-se que a
pessoa levante a mão no mecanismo virtual a fim de demonstrar o interesse em se
posicionar. Em seguida o professor abrirá o espaço para a intervenção.
* Caso o microfone de algum(a) aluno(a) produza eco ou ruídos, caberá ao professor
identifica-lo e desliga-lo.
* Não é permitido que os(as) alunos(as) façam captação de áudio e imagem e/ou
compartilhem conteúdos das aulas sem a devida autorização dos professores
responsáveis pela disciplina.
* As aulas virtuais acontecerão em dia e horário determinado no edital de seleção. O
PPGDS é um programa presencial e estamos neste momento em regime de teletrabalho
em função da pandemia da COVID-19.
Observações adicionais: