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VÍDEO DIGITAL

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NOSSA HISTÓRIA

A nossa história inicia com a realização do sonho de um grupo de empresários,


em atender à crescente demanda de alunos para cursos de Graduação e Pós-
Graduação. Com isso foi criado a nossa instituição, como entidade oferecendo
serviços educacionais em nível superior.

A instituição tem por objetivo formar diplomados nas diferentes áreas de


conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a participação
no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua formação contínua.
Além de promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que
constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino, de
publicação ou outras normas de comunicação.

A nossa missão é oferecer qualidade em conhecimento e cultura de forma


confiável e eficiente para que o aluno tenha oportunidade de construir uma base
profissional e ética. Dessa forma, conquistando o espaço de uma das instituições
modelo no país na oferta de cursos, primando sempre pela inovação tecnológica,
excelência no atendimento e valor do serviço oferecido.

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SUMÁRIO

1. CONCEITOS.............................................................. Erro! Indicador não definido.

2. HISTÓRIA..............................................................................................................4

3. VÍDEOS.................................................................................................................7

4. TIPOS DE VÍDEOS...............................................................................................8

5. EVOLUÇÃODO MARKETING DIGITAL............................................................18

REFERÊNCIAS..........................................................................................................30

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1. CONCEITOS

A especificação DV original, conhecida como Blue Book, foi padronizada


dentro da família de padrões IEC 61834. Esses padrões definem recursos comuns,
como videocassetes físicos, método de modulação de gravação, magnetização e
dados básicos do sistema na parte 1. A Parte 2 descreve as especificidades dos
sistemas 525-60 e 625-50. Os padrões IEC estão disponíveis como publicações
vendidas por IEC e ANSI.

Em 2003, o DV foi acompanhado por um sucessor HDV, que usava o mesmo


formato de fita com um codec de vídeo diferente. Algumas câmeras na época tinham
a capacidade de alternar entre os modos de gravação DV e HDV.

Todos os formatos de vídeo baseados em fita e discos ópticos tornaram-se


obsoletos porque as câmeras que gravam em cartões de memória e unidades de
estado sólido se tornaram a norma, pois oferecem maior robustez, velocidade e
espaço de armazenamento, o que permite maior taxa de bits e resolução de vídeo,
embora o Às vezes, o padrão de codificação DV ainda é usado.

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2. HISTÓRIA

O formato de Vídeo Digital (DV, na sigla em inglês, de Digital Video) é um


formato de vídeo lançado em 1996 e que permite registrar vídeos em fitas
cassete digitais sobre uma leve compressão para cada imagem. Isto facilita a
transferência diretamente do vídeo para um computador para realizar a edição.

Fitas DV (da esquerda para a direita: DVCAM-L, DVCPRO-M, MiniDV)

As fitas cassete DV existem em sete formatos: DV,


MiniDV, DVCAM, Digital8, DVCPRO, DVCPRO50 e DVCPRO HD. Elas registram um
vídeo digital comprimido graças a um método DCT. A qualidade do vídeo digital é
superior aos formatos analógicos atuais, como o video8, VHS-C ou o Hi-8.

O formato DV foi desenvolvido por um amplo consórcio de empresas,


agrupando a Matsushita (dona da Panasonic), Philips, Sony, Technicolor, juntas com
a Hitachi, JVC, Mitsubishi, Sanyo, Sharp e Toshiba, mais as empresas
de informática Apple Computer e IBM, num total de mais de 50 corporações. Esta
aliança industrial histórica no mundo da eletrônica se uniu para definir as
especificações da nova geração de magnetoscópios do grande público.

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Vídeo

A imagem é de resolução padrão de 720x576 pixels em PAL 50 Hz e


720x480 pixels em NTSC e variações do PAL em 60 Hz dividos sobre duas tramas
comprimidas em Jpeg, e a proporção da imagem é de 1:25, com uma resolução
horizontal de 500 linhas, um relação S/B (Signal/Bruto) de 54dB e uma banda
passante crominância de 14 MHz. O DV oferece desempenhos bem superiores aos
dos formatos analógicos Hi-8 e S-VHS.

Compressão

A compressão de dados se utiliza dos


padrões MJPEG: JPEG e MPEG efectua-se segundo o conteúdo da imagem em
intra-quadro ou em intra-imagem. Isso serve para eliminar as redundâncias entre os
dois quadros de uma imagem, quando existem, e obter uma melhor eficácia de
compressão.

Em alguns casos, não se leva em conta a redundância temporal entre as


imagens, cada uma delas é codificada separadamente e não dependentes de
nenhum outro que permite uma montagem da imagem anterior. A perda inicial do
sinal video 4:2:0 ou 4:1:1 é de 125 Mbits/s. Ele é reduzido, após compressão à
25Mbits/s com uma taxa de compressão da ordem de 5:1.

Áudio

O formato DV pode tratar 4 pistas échantillonnées a 32 kHz e codificadas em


12 bits, ou 2 pistas em 48 kHz e codificadas sobre 16 bits.

Formatos e fitas

Há diferentes tipos de fitas para o formato DV. Certas fitas são dotadas de
um pequeno chip de memória que permitem arquivar um verdadeiro catálogo de
seqüências registradas e de imagens fixas com os dados de índice, tais como a data
ou a hora de captura, além de informações relativas aos parâmetros da câmera
durante as gravações, tais como a abertura do diafragma ou

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a velocidade do obturador. Esse chip não pode ser utilizado além das câmeras que
possuem esta função.

DV: As fitas DV (medida "L") medem aproximadamente 120 x 90 x 12 mm e


podem conter até 4,6 hora s de gravação (ou 6,9 horas no modo Long Play).

MiniDV: As fitas MiniDV (medida "S") medem aproximadamente 65 x 48 x


12 mm e estão disponíveis em versões de 30 min. (ou 45 min. no modo Long Play),
60 min. (90 min. em LP) e 80 min. (120 min. em LP).

DVCAM (desenvolvido pela Sony): Originou-se da versão profissional do DV.


Mas o DVCAM aparece, hoje em dia, mais no setor institucional do que no setor
profissional. Dificulta assim qualquer solicitação intensiva de montagem pelo fato da
banda estreita (1/4") não estar adaptada às condições de torneamento. As Fitas
DVCAM são dispostas em duas dimensões que são as mesmas do DV. A menor (S),
que ofereçe duração de 12, 22, 32 e 40 minutos, e a grande (L), que permite atingir
64, 94, 124 e 184 minutos.

DVCPRO (desenvolvido pela Panasonic): As Fitas DVCPRO permitem


registro de 66 min a uma taxa de 25 Mbit/s. Essas cassetes são também utilizáveis
em modo DVCPRO50. Mas, como a velocidade de registro pode ser duplicada, a
duração de registro se encontra dividida por dois (33 min.), o que é indicado pelos
dois números "66/33" quem constam nestas cassetes. As cassetes DVCPRO são de
dimensão M (dimensão da mão).

DVCPRO50 (desenvolvido pela Panasonic em 1998): O DVCPRO50


duplicou a velocidade de registro do DVCPRO ee combinou dois codecs DV em
paralelo para registro de video digital a uma taxa de 50 Mbit/s.

DVCPRO HD (desenvolvido pela Panasonic em 2000): O DVCPRO HD


aumenta ainda a velocidade da cassete e combina quatro codecs DV em paralelo
para atingir 100 Mbit/s. As cassetes DVCPRO HD são de dimensão XL. Existem
leitores Sony que podem ler diferentes tipos de formatos (MiniDV, DV, DVCAM,
DVCPRO).

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Digital8: O Digital8 também utiliza o codec DV, mas em fitas do formato 8 mm
ou Hi8. Tendo em conta que as fitas oferecem a vantagem de alcançar 500 linhas de
resolução contra 400 do Hi8 ou 255 do 8 mm. Reutiliza, por muito mais vezes, as
fitas analógicas sem perda de qualidade se comparado ao Mini DV gerando
econômia pro usuário. Video8 e Vídeos Hi8 tiveram um grande sucesso no passado,
o Digital8 foi concebido para os consumidores como transição entre o analógico e o
digital. A qualidade vídeo e audio do Digital8 é comparável à DV.

O Digital8 permite em camcoders a reprodução das antigas fitas 8 mm e Hi8


sem nenhuma perda de qualidade e ainda permite passar as imagens pro
computador ,através da conexão Fire wire IEEE 1394,para em seguida serem
gravadas num DVD.

Conector DV

Existem dois tipos de conectores que são utilizados para transferir a


informação que foi registrada sob a forma digital sobre o suporte anterior ao formato
DV. Seus conectores não fazem o papel transporte a fim de obter de um ficheiro
vídeo DV de tipo 1 ou 2.

Certos camescopes que possuem os conectores S VHS/RCA áudio passam


pela entrada e permitem gravação dos sinais analógicos DV. Certos camescopes
lêem/enumeram as informações de K7 8mm Hi8 para a saída DV. A Canopus
comercializa um conversor A/N para sinal analógico com um par de conectores
(2RCA áudio/1S VHS vídeo).

Software DV

Qualquer "software" de edição de vídeo suporta a captura DV. Alguns são


especializados em DV como scenalyzer ou Kino.

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3. VÍDEOS

Conceito de vídeo

Um vídeo é um sistema de gravação e reprodução de imagens, as quais


podem estar acompanhadas de sons, e que se realiza através de uma banda
magnética.

Actualmente, o termo faz referência a diversos formatos. Para além das


cassetes de vídeo analógico, como o VHS e o Betamax, também se incluem os
formatos digitais, como o DVD e o MPEG-4. A qualidade do vídeo é determinada por
diversos factores, nomeadamente o método de captura e o tipo de armazenamento
escolhido.

Por outro lado, a palavra vídeo permite fazer alusão ao videoclipe, isto é, um
vídeo de curta duração, geralmente associado ao mundo da música. Os grupos
musicais costumam produzir videoclipes das suas canções para promover o
lançamento de um disco. Por exemplo: “O novo vídeo de Britney Spears foi
censurado pelas suas fortes imagens explícitas”, “Estou muito contente, eu e a minha
banda acabámos de gravar um vídeo”.

Com o auge da Internet e de sítios como o YouTube.com, os videoclipes


foram-se tornando populares, podendo-se encontrar vídeos musicais, fragmentos de
programas de televisão, estreias de filmes e conteúdos gravados por
qualquer pessoa.

O termo vídeo também é usado para fazer menção ao clube de vídeo, que é
um estabelecimento comercial físico ou uma loja virtual onde se alugam filmes
gravados em formato de vídeo.

Como é óbvio, o avanço tecnológico fez com que os clubes de vídeo


ofereçam filmes em DVD e outros formatos mais modernos: “Esta noite, vou ao clube
de vídeo para alugar o novo filme de Woody Allen”, “No clube de vídeo, havia tanta
gente que já quase não havia estreias disponíveis”.

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4. TIPOS DE VÍDEOS

O que é Vídeo Marketing?

O vídeo marketing é uma estratégia que consiste no uso de conteúdos de


audiovisual para atrair, converter e reter clientes. As possibilidades são várias: o
vídeo pode servir para apresentar a empresa, explicar um produto, ensinar sobre o
seu mercado de atuação.

Qual a importância do Vídeo Marketing na estratégia de Marketing Digital?

Falamos que os vídeos são conteúdos engajadores pelo apelo visual que
possuem. Mas não é só isso. Uma boa estratégia de vídeo serve também melhorar
seu SEO, fazer seu público-alvo converter mais e, é claro, vender mais e melhor.
Conheça as principais razões para investir em uma estratégia de vídeos.

Parte superior do formulário

eBook gratuito: Vídeos no Marketing Digital

Saiba como uma estratégia de vídeo marketing pode revolucionar o seu funil
de vendas

Ao preencher o formulário, concordo * em receber comunicações de acordo


com meus interesses.

1. Tornar o seu produto mais compreensível

Quando você procura um tutorial na internet, o que prefere: um conteúdo em


texto ou em vídeo? Muita gente, ao pesquisar no Google, clica logo nos vídeos para
aprender mais rapidamente. Não é em vão: uma boa estratégia em vídeo pode
aumentar a compreensão do público sobre o que você oferece em 74%, segundo a
Video Brewery.

Isso quer dizer que, quando você dá ao seu público a oportunidade de ver

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na prática o funcionamento, os benefícios e os detalhes do seu produto ou serviço,
consegue ajudá-lo a decidir se a compra deve ser feita ou não.

2. Melhorar o ranqueamento

Engana-se quem pensa que só de conteúdos em texto vive o SEO (search


engine optimization, ou otimização para os mecanismos de busca). A sigla faz parte
da maioria das estratégias digitais e pode se beneficiar muito dos vídeos.

Isso vale tanto para o YouTube (que é o segundo maior buscador do mundo),
como também para seu blog, já que um vídeo contribui para melhorar a experiência
do usuário em seu site, algo muito levado em consideração pelo Google.

Além do mais, se você fizer uma busca dentro do próprio Google vai
perceber que alguns resultados já mostram conteúdos em vídeo. Ou seja, é uma boa
oportunidade de gerar tráfego qualificado para seu negócio.

3. Aumentar o engajamento nas suas redes sociais

Uma boa estratégia de vídeos faz com que as pessoas percebam a sua
presença nessas redes, já que ao adicionar conteúdo audiovisual você aumenta o
alcance de suas postagens mais do que com qualquer outro tipo de material
(segundo a Social Bakers).

Mais interesse gera mais curtidas, comentários e compartilhamentos,


essencial para poder criar sua audiência e aumentar o engajamento junto a ela. Esse
buzz, quando bem feito, acaba aumentando os interessados no seu funil de vendas,
o que se reflete diretamente sobre as vendas.

4. Aumentar as chances de conversão

Por mais que boas descrições e fotos sejam ótimas ferramentas para mostrar
um produto ou serviço, o vídeo tem uma capacidade de dar vida ao que antes parecia
estático. Fica muito mais fácil para um cliente em potencial ter uma real ideia do que
vai comprar.

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Tanto que, em média, 12% do público que vê um anúncio em formato
audiovisual acaba comprando o que lhe foi apresentado (segundo a Koozai).

5. Funcionamento em diversas plataformas e dispositivos

Se ler no celular pode ser cansativo, o mesmo não acontece com os vídeos.
O formato sofre pouca ou nenhuma alteração quando visualizado em outros
dispositivos que não são o computador. Levando-se em consideração que o Brasil é
um país que já tem mais de um smartphone ativo por habitante, investir na estratégia
faz todo o sentido se a ideia é alcançar mais pessoas.

Os vídeos online acabam sendo uma boa saída para quem quer marcar a
presença da sua marca sem, com isso, precisar pensar em adaptar o conteúdo às
diferentes formas de visualização. Na verdade, os grandes distribuidores de
audiovisual na internet (Youtube, Vimeo) já fizeram todo esse trabalho para você. Só
é preciso fazer o upload e focar em uma distribuição matadora.

Ah, e se isso não é o bastante, vale lembrar que esses mesmos sites
possuem ótima integração com as principais redes sociais. Ou seja, elas permitem
que esses vídeos não apenas sejam vistos, mas também pulverizados para cada vez
mais pessoas.

6. Vídeos trabalham com percepções e emoções

Por fim, é preciso pensar na estrutura do próprio audiovisual e na percepção


humana dele. O que torna a estratégia de vídeos tão interessante? Na verdade, ela
lida com diferentes percepções humanas:

Fica mais fácil para as pessoas acreditarem em palavras que são ditas por
outras pessoas. Ou seja: ao ver alguém na tela explicando um produto ou dando a
sua opinião, o nosso cérebro aumenta a capacidade de absorção e aceitação do
discurso.

A percepção do movimento do audiovisual também é um fator crucial para o


sucesso na captação das informações. Nosso cérebro percebe melhor coisas em

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movimento (algo que, no tempo das cavernas, era essencial para a nossa
sobrevivência). O vídeo tem a capacidade, então, de atrair e manter a atenção
focada do espectador.

“São tantas emoções…” – pode parecer brincadeira, mas o audiovisual


também aumenta nossa capacidade de criar laços afetivos com uma marca. E isso
é importantíssimo, principalmente na hora de estabelecer uma relação de confiança
que vai impactar diretamente na decisão de compra.

Como escolher o melhor tipo de vídeo para minha estratégia?

Um ponto muito importante é definir qual o objetivo do seu vídeo dentro da


estratégia de marketing. Há várias formas de usar os vídeos, por exemplo:

Vendas: vídeos que demonstram um produto ou serviço com o intuito de


influenciar diretamente na decisão de compra do cliente;

Engajamento: vídeos geralmente institucionais com foco em brand


awareness, feitos para espalhar uma determinada mensagem;

Comerciais: vídeos que não necessariamente mostram de forma completa


como funciona o produto, mas que carrega um storytelling capaz de influenciar as
pessoas a conhecer ou engajar em uma marca.

Educação: vídeos com foco no aprendizado, que orientam as pessoas sobre


algum assunto específico, como videoaulas, cursos online e tutoriais.

Como criar um roteiro de sucesso para os seus vídeos

Antes de construir um roteiro de vídeo é preciso pensar qual formato será


produzido e em qual canal será distribuído. É um webinar? Um tutorial?
Demonstração? Vai para o YouTube? Para o IGTV? Para uma Landing Page?

Há vários tipos de vídeo e cada um carrega consigo suas particularidades


na hora de elaborar um roteiro. Não vamos entrar aqui nesses detalhes muito
específicos por enquanto, vamos focar em características para criar um roteiro de

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sucesso e que podem ser aplicadas para qualquer formato.

Dicas para produção dos vídeos

Para começar na produção de vídeos você não precisa de muito


investimento.

Acredite, para se ter um conteúdo com uma qualidade interessante é preciso


focar em três pontos básicos:

1. Iluminação

Aqui para se ter um resultado de excelência é preciso ter um bom


equipamento e uma equipe profissional para direcionar o trabalho. Contudo, se a
verba não for suficiente, opte sempre pelo bom senso. Use lugares com claridade e
nada de locais com penumbra, isso vai prejudicar e muito seu vídeo. Faça filmagens
e testes no local onde você vai produzir o vídeo, isso ajuda, e muito, no resultado
final.

3. Microfone

Dentre os três quesitos de equipamentos, o microfone é , sem dúvidas, o


mais importante. A qualidade de áudio na transmissão é o que dá peso no resultado
final. Não adianta ter uma boa iluminação e qualidade de imagem se o seu áudio
tiver barulhos, chiados ou interferências. A taxa de rejeição provavelmente será
grande.

2. Câmera

Caso não seja viável a contratação de um profissional, é possível optar por


câmeras amadoras, mas com qualidade HD (como um iPhone ou uma GoPro, por
exemplo). Opte por locais em que você possa apoiar sua câmera ou celular, se tiver
um tripé à disposição, melhor ainda. O objetivo aqui é ter qualidade e estabilidade
na hora da filmagem para um bom resultado.

SEO para vídeos: otimizando o seu canal no Youtube

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Como encontrar palavras-chave para vídeos

Antes de mais nada, é bom você saber que há formas bem fáceis de
descobrir palavras-chave para ranquear melhor seus vídeos. O autocomplete, por
exemplo: faça um teste na barra de buscas do YouTube, e ela automaticamente vai
sugerir uma frase mais completa.

Você pode também usar algumas ferramentas de pesquisa de palavras-


chave, como o https://keywordtool.io/ que tem uma busca específica para Youtube e
o https://vidiq.com/ que é específico para a plataforma.

Para saber mais, leia o post: Youtube: 12 dicas matadoras de SEO para seus
vídeos. Ou assista ao vídeo abaixo:

Como otimizar seus vídeos no YouTube

Uma dica interessante para otimizar seus vídeos no YouTube é usar a


estratégia descritiva lego, compartilhada por Camilo Coutinho em sua palestra no RD
Summit 2018.

A estratégica consiste em 7 linhas de otimização, onde você deve distribuir


a keyword principal, secundária e uma ou mais relacionadas. A imagem abaixo ilustra
como funciona o lego:

Como engajar o usuário no seu vídeo

Não basta ser encontrado, é preciso que as pessoas de fato assistam os


vídeos e engajem neles. Tanto para assistir a outros vídeos do seu canal como
também para se tornar um cliente futuro e recomendar o seu conteúdo para amigos
e colegas.

Temos três dicas simples que podem ser usadas para melhorar esse
engajamento:

1. Faça boas thumbnails

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São as imagens estáticas que aparecem no seu vídeo antes do play. O
YouTube sugere automaticamente “thumbnails” de um quarto, metade e três quartos
do vídeo. Você também pode subir uma imagem personalizada. Ao postar, é possível
escolher qualquer uma dessas opções para fazer a “capa”.

Os thumbnails têm uma grande influência se um vídeo é ou não aberto para


visualizar. Procure deixar uma capa que venda bem o seu conteúdo, que seja
atraente e mostre que tem a qualidade esperada pelo usuário. Uma boa ideia é
capturar um frame e inserir o título em caracteres.

2. Comentários no vídeo

A ideia é incentivar a interatividade através de comentários. Para estimular


uma conversa e a participação, mantenha a opção de comentários aberta. Por isso,
fique atento para evitar discussões fora do contexto, spammers e comentários
maldosos.

Procure conversar com seu público, insira vídeos como respostas ou


relacione outros ligados ao tema. Quanto mais interatividade, melhor. E não tenha
medo de críticas, procure entender e oferecer uma resposta satisfatória.

3. Compartilhar e Incorporar

O Youtube disponibiliza o compartilhamento para a divulgação nas mais


diversas redes sociais. Dentro do vídeo, você pode incentivar o usuário a fazer essa
ação.

Já a incorporação faz com que seu vídeo possa ser indexado a blogs e outros
sites. Leve seu vídeo tanto para suas URLs quanto a de parceiros. Lembre-se, tenha
pertinência e sempre crie uma chamada para a propagação do seu vídeo.

Quanto maior a divulgação, maior são as chances do seu vídeo ser


visualizado e maior a chance de ranqueamento no Youtube.

“Gostar” do vídeo, “Adicionar aos favoritos”, “Incluir em Listas de

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Reprodução”, “Links” para o vídeo também são fatores importantes para
engajamento e ranqueamento no Youtube.

Webinar: o que é e como fazer um que gera resultados incríveis

Um dos tipos de vídeo com o melhor custo-benefício dentro uma estratégia


de marketing é a produção de webinars.

Um webinar nada mais é do que um seminário online, geralmente transmitido


ao vivo, sobre um tema específico.

Webinar é também um ótimo formato de conteúdo para geração de Leads.

Comparado a um eBook, por exemplo, é um formato relativamente barato de


ser feito.

No caso de webinar ao vivo, a vantagem só aumenta: é um conteúdo que


dificilmente sofrerá atrasos, uma vez que, assumido o compromisso de apresentá-
lo, ele deverá acontecer de uma forma ou de outra.

Particularmente, gostamos de webinars por dois motivos implícitos:

É uma ótima forma de engajar diretores e outros especialistas da empresa


que dificilmente conseguem alocar tempo para escrever no blog da empresa ou
produzir outro tipo de conteúdo;

É um conteúdo que pode ser reaproveitado para dar origem a outros


formatos: eBooks, posts no blog, infográficos, apresentações no
SlideShare, podcasts etc.

Os webinars podem ser usados para os mais diferentes propósitos:

Pode ser um webinar sobre um tema amplo para atrair e gerar Leads;

Um webinar sobre um tema mais avançado para avançar seus Leads no funil
de vendas;

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Uma demonstração ao vivo do seu produto (live demo) para converter Leads
avançados em clientes;

Ou, ainda, um webinar focado para os seus clientes, com objetivo de


relacionamento e retenção deles.

São as necessidades da sua empresa e a sua criatividade que irão


determinar o tema a ser abordado. E para garantir o sucesso, vamos passar por
todas as etapas da criação de um webinar:

Para saber mais dicas de como criar um webinar de sucesso leia o


post Webinar: o que é e como fazer um que gera resultados incríveis.

Parte superior do formulário

eBook + Checklist: Como produzir eBooks e Webinars

Um passo-a-passo detalhado para você ganhar produtividade na produção


de conteúdo para geração de Leads

Ao preencher o formulário, concordo * em receber comunicações de acordo


com meus interesses.

Como produzir vídeos para todas as etapas do funil

Uma maneira de relacionar seus vídeos com sua estratégia de Marketing


Digital é produzindo conteúdo audiovisual focado em cada uma das etapas do funil
de vendas – Topo, Meio e Fundo.

Topo do Funil

O Topo do Funil é a etapa em que o público ainda não sabe muito sobre seu
produto ou serviço. Seu papel é mostrar que ele tem uma necessidade ou problema
a resolver com um conteúdo atrativo. É uma fase que se encaixa muito bem com o
formato de vídeo, pois, como dissemos, o material desperta especialmente a atenção
de quem navega na internet. Em ToFu, um vídeo que fala sobre seu mercado de

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atuação, por exemplo, é uma boa ideia.

Meio do Funil

Em Meio do Funil (MoFu), trabalha-se com Leads conscientes da


necessidade que têm, buscando resolver um problema. A ideia, portanto, é ajudá-los
com dicas práticas. Para isso, nada melhor do um bom tutorial em vídeo! Esse tipo
de conteúdo, além de ser de fácil consumo, tem alto potencial de ranqueamento e
viralização.

Fundo do Funil

No Fundo do Funil (BoFu,sigla formada a partir do inglês bottom of the


funnel), os Leads tornam-se oportunidades: em busca de soluções, estão quase
prontos para uma abordagem do vendedor. Nessa etapa, um vídeo pode ajudar a
explicar um produto ou serviço, mesmo o mais complicado deles!

Aposte no vídeo para fazer apresentações do que você tem a oferecer, como
uma animação ou webinar demonstrativo. Um vídeo com um estudo de caso,
contando a história de sucesso de um determinado cliente também é uma boa
pedida.

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5. EVOLUÇÃODO MARKETING DIGITAL

O marketing digital vem se alastrando cada vez mais no mundo moderno e


seus impactos sobre a formas das marcas se relacionarem com seu público-alvo
também. Por isso, acompanhar as mudanças de comportamento e novas tecnologias
é fundamental para o sucesso do negócio.

Uma das principais evoluções do marketing digital é o aparecimento de


novas opções na área dos links patrocinados, como na plataforma do Google,
através do seu Google Ads.

A maneira de se fazerem pesquisas também evoluíram, está em alta as


pesquisas por voz, feitas em aplicativos como o Google Assistente, Google Home,
Alexa e Siri. De acordo com o site Thee Design “Atualmente, um terço das 3,5 bilhões
de buscas feitas no Google diariamente são pesquisas de voz”.

Agora quando o assunto é divulgação e promoção das marcas, as maneiras


tradicionais estão sendo deixadas de lado, a grande aposta são os influenciadores
digitais que cada vez mais ganharam espaço nas redes sociais realizando as
campanhas online, independente de qual produto ou ramo o negócio. Este é um
ramo que cresce aceleradamente no Brasil e no mundo, ao mesmo tempo em que
se torna cada vez mais profissionalizado.

Os anúncios já são feitos no Facebook e no Instagram, porém a tendência e


que continuem crescendo na medida em que a plataforma aumente as opções de
publicidade. Os anúncios cada vez mais ficam mais sofisticados, permitindo
segmentações para que a mensagem chegue corretamente ao público alvo
almejado.

Um dos sites mais famosos e que está em constante evolução, sendo criado
para o armazenamento e compartilhamento de vídeos em formato digital de forma
gratuita é oYouTube, propriedade do Google, o canal pode ser customizado, sendo
possível colocar o nome da marca, imagem de fundo e descrição. Podemos

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considerar o site como uma plataforma de marketing, cada vez com mais opções são
usadas inclusive para atingir os objetivos comunicacionais empresarias, levando em
conta as estratégias do marketing digital.

O marketing digital revelou ao mercado uma interação nunca antes vista


entre consumidor e marca, permitindo uma precisão maior na comunicação,
tornando o mercado mais desafiador.

Com o passar dos anos o marketing tem evoluído, acompanhando as


tendências do mercado e principalmente o comportamento do consumidor, devido a
isso surgiu o neuromarketing definido por Kimura (2016) “uma atividade ou pesquisa
de marketing que estuda a essência do comportamento do consumidor”.

Nele são usados o conhecimento e as técnicas neurocientíficas para atingir


o inconsciente que aliado a outros fatores como: cultural, psicologia dentre outros,
indicam caminhos mais eficazes para a comunicação. Entende-se que a evolução
do neuromarketing é mais complexa, configurando-se assim como um campo
recente e em crescente evolução, que rompe fronteiras disciplinares da Neurociência
e do Marketing.

No contexto de marketing digital o neuromarketing vem auxiliar nas


estratégias de atração, relacionamento, principalmente devido à alta competitividade
do ambiente online, ou seja, junta se toda estratégia, conhecimento e evolução do
marketing nessa era digital com o conhecimento cientifico do comportamento do
consumidor. Para Lindstrom (2009, p. 15), o neuromarketing visa entender “os
pensamentos, sentimentos e desejos subconscientes que impulsionam as decisões
de compra”.

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O termo neuromarketing só veio a ser cunhado em 2002, por Ale Smidts,


professor de Marketing na Erasmus University, na Holanda. A partir de então, o termo
passou a ser amplamente utilizado (LEWIS; PHIL, 2004; SOLNAIS et al., 2013).

O Neuromarketing leva em conta a atenção, emoção/motivação e a

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memória, portanto alguns questionamentos básicos são feitos para essa analise
como: no item: atenção: o meu produto, embalagem, anúncio ou comercial chama
atenção? Como ser pertinente e relevante para o consumidor? Já no quesito:
Emoção/motivação: quanto e quais emoções a comunicação gerou no consumidor?
E por fim na Memória: minha marca/produto ficou na memória? O quanto a memória
de longa duração foi estimulada pela comunicação?

Respondendo essas perguntar será possível entender o comportamento do


consumidor do seu produto e com as técnicas de marketing chegar a melhor
estratégia para seu negócio.

Aplicar o Neuromarketing no Marketing Digital contribui em um aumento


considerável nas vendas, especialmente para as empresas que focam suas vendas
pela internet. A neurociência diz que o comportamento de alguém (inclusive de
compra) é realmente motivado por estruturas irracionais do cérebro (sistema
límbico).

Comprar pela internet remete a ideia de comprar no conforto da sua casa,


de maneira mais rápida e prática, o que eleva a possibilidade do consumidor adquirir
um produto por impulso, emoções que todo o apelo lhe causa. O Neuromarketing no
Marketing Digital faz com que essas emoções sejam evocadas com mais eficiência.

Durante as compras pela internet os sentidos mais usados são a visão e a


audição, portanto estimular estes sentidos é uma estratégia digital que desperta
sensações de quem está do outro lado.

Chegar também até a memória e emoção de uma pessoa de maneira fácil é


possível através do STORYTELLING, como nos explica Kimura(2016) “Story
significa: O fato, o acontecimento, a mensagem central que você deseja transmitir e
Telling: é a ferramenta que você utilizará para transmitir essa mensagem. É o roteiro,
a estrutura da narrativa”.

Nossas memórias são formadas pela repetição ou pela emoção, aliando as


boas estratégias de comunicação, as marcas podem transmitir mensagens de amor,

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respeito, confiança, segurança, status, tranquilidade, etc. Todas estas emoções
criam vínculos entre marcas/produtos e clientes e influenciam o comportamento de
pessoas, usando adequadamente esta estratégia cria se um relacionamento entre a
marca e o consumidor, fazendo com que estes produtos/serviços sejam lembrados
pelos consumidores e consequentemente comprados.

Por mais que as pessoas busquem comodidade ao comprar pela internet,


elas também desejam ter todas as informações do produto que está adquirindo, por
isso investir em um material autoexplicativo de fácil compreensão e que contenha
uma mensagem direta, faz com que o produto tenha maior aceitabilidade.

Importante lembrar também que uma imagem pode ser um fator decisivo na
hora do consumidor escolher um produto, portanto investir em cores, design e formas
apropriadas, facilita o reconhecimento e o processamento da informação no cérebro.

Inconscientemente nosso cérebro é egoísta, ele busca sensações de


pertencimento, de seres únicos, produtos que permitem os consumidores a sentirem
essas sensações tendem a fidelizar seus clientes, observe clientes que possuem
cartões vips ou acesso as áreas vips de aeroportos, esses são exemplos de clientes
que se sentem únicos para aquela empresa.

Portanto, conhecer o produto e entender quais emoções, quais sentidos,


desejos e memórias que ele vai ativar no cérebro do consumidor, ajudará adotar
estratégias eficazes para ascensão dos negócios.

Compreender o marketing como ação no mercado vai muito além do que


acreditar que o marketing está ligado apenas à venda ou propaganda. Sua ação vai
muito além, subentende-se como um processo social e de gestão, que procura
satisfazer necessidades dos consumidores e se faz resultante da grande
concorrência que invade o mercado, atribuindo-lhe também a tarefa de fazer com
que o produto ou serviço vendam-se por si só. Nesse contexto surge a valorização
do cliente, tornando-o soberano em suas exigências, que, se satisfeitas, tornar-se-
ão responsáveis pela esperada fidelização do cliente e consequente sucesso da
empresa.

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Percebe-se que o Marketing Digital tende a crescer ainda mais e para que
um produto tenha sucesso no mercado, não basta apenas um produto bom é
necessário levar essas informações, vantagens até o consumidor final e para isso a
melhor maneira é utilizar estes recursos.

Por essa razão, muitas das estratégias e ferramentas do marketing aliadas


ao conhecimento cientifico do comportamento do consumidor tende a ser usado cada
vez mais, nesse contexto, é importante que haja domínio das ferramentas
disponíveis, o que vai propiciar boa aplicação do trabalho de marketing no meio
digital e assim conquistar o sucesso da empresa na internet entendendo qual a
sensação, desejo seu produto causa ao seu cliente.

Através dessas novas plataformas que evoluíram ao longo dos anos e a


compreensão das técnicas do neuromarketing, empresas e clientes possuem maior
acessibilidade, relacionamento e interatividade, o uso das mídias digitais contribui
auxiliando a marca a conseguir definir melhor futuras ações e produtos que serão de
interesse dessepúblico.

O uso em conjunto de publicidade online, site, blog, e-mail marketing e redes


sociais traz flexibilidade para a empresa, contribuindo também para elaboração de
estratégias para campanhas e ações.

O neuromarketing ganhou espaço no contexto organizacional, como um fator


que auxilia as empresas a estarem de acordo com o comportamento do mercado
consumidor, contribuindo com novas formas de aperfeiçoar seus produtos ou
serviços e gerando maiores lucros e competitividade entre as empresas. O
neuromarketingtraz uma série de tecnicas e ideias para conseguirmos ter conteúdos
efetivos nos negócios.

O acirramento da concorrência entre as companhias a nível global, a


crescente exigência do cliente e a evolução tecnológica têm estimulado as
empresas, por meio do marketing, a realizarem aplicações de pesquisas de mercado
mais precisas, identificando as verdadeiras necessidades do mercado consumidor e
o que, de fato, influencia e afeta as suas decisões de compra. Dessa forma, as

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estratégias de marketing, juntamente com as técnicas avançadas da neurociência
têm possibilitado o desenvolvimento de métodos cada vez mais eficientes de análise
do comportamento consumidor, que buscam compreender tal ação a nível
neurológico.

A interdisciplinaridade entre essas áreas resulta em um novo campo de


estudo denominado neuromarketing. Segundo Lindstrom (2009, p. 13), o
neuromarketing é uma ferramenta muito importante para explicar o verdadeiro
sentido do ato de consumir: “O neuromarketing é chave para abrir o que eu chamo
de nossa „lógica do consumo‟ – os pensamentos, sentimentos e desejos
subconscientes que impulsionam as decisões de compra que tomamos em todos os
dias de nossas vidas”.

Por meio das sofisticadas técnicas de neuroimagem, a exemplo da imagem


da ressonância magnética funcional (FMRI), da tomografia ótica funcional difusa
(FDOT) (ZALTMAN, 2003) e do eletroencefalograma (EEG), o neuromarketing
promove um escaneamento cerebral, interpretando e monitorando as reações do
cérebro quando a pessoa é submetida à exposição de atrações comerciais, como as
campanhas publicitárias, marcas, imagens e vídeos. Registram-se imagens do
cérebro e verificam-se quais as regiões ativadas no momento em que há a influência
dos fatores citados anteriormente.

As respostas obtidas são provenientes do universo implícito do inconsciente


cognitivo, o qual corresponde a processos mentais que estão fora da zona de
consciência humana e norteiam a maior parte do comportamento da humanidade.
Assim, os resultados carregam as reais motivações do consumo, já que as decisões
são tomadas no julgamento subconsciente, que precede à ação de escolher
conscientemente.

A partir dos dados obtidos com essas aplicações neurocientíficas, são


desenvolvidas, por exemplo, estratégias comerciais de montadoras de carro (LEE;
BRODERICK; CHAMBERLAIN, 2007), empresas de varejo (ZALTMAN, 2003) e
indústrias alimentícias Astolfi et al. (2009) afirma que todo o processo de análise e

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verificação da resposta neurológica frente a estímulos de consumo permite aos
profissionais da área de marketing aprimorar o grau de confiança da efetividade das
campanhas de publicidade antes de serem lançadas no mercado.

As estratégias de negócios das empresas se tornam mais pontuais e


adequadas para ampliar a satisfação da sua clientela, conquistar novos clientes e
gerar maior receita para os seus negócios.

O neuromarketing traz consigo um conjunto de recursos de enorme valor para investigar o


mercado, segmentá-lo e desenvolver estratégias com êxito para produtos (imagem, marca,
embalagens), posicionamento, preços, comunicações e canais. Esses recursos se baseiam no
conhecimento dos processos cerebrais vinculados à percepção sensorial, ao processamento da
informação, à memória, à emoção, à atenção, à aprendizagem, à racionalidade e aos mecanismos
que interagem com a aprendizagem e a tomada de decisões do cliente (BRAIDOT, 2000, p.16 apud
RIBEIRO, 2014, p.7, tradução do autor).

A eficiência do neuromarketing é ainda mais evidente quando comparado a


métodos de pesquisas tradicionais, como as entrevistas e os questionários, que,
muitas vezes, são responsáveis pelo fracasso inicial das vendas de um determinado
produto. Lindstrom (2009) admite que oito em cada dez novos produtos lançados
fracassam nos três primeiros meses.

O principal motivo para esse fato é, justamente, a aplicação das tradicionais


pesquisas de marketing, que estão sujeitas a falhas ao aferir o comportamento dos
consumidores, pois não conseguem captar aquilo que está muito além do âmbito
consciente humano, influenciado por diversos fatores que fazem com que os
respondentes concedam respostas que não condizem coma maneira que pensam e
agem.

De maneira geral, levando em consideração a amplitude de pesquisas que


podem ser feitas pela área, o neuromarketing é definido como: “a aplicação de
métodos neurocientíficos para analisar e compreender o comportamento humano em
relação às trocas de mercado e de marketing” (LEE; BRODERICK; CHAMBERLAIN,
2007, p. 200). Ou seja, o alvo de compreensão dessa área não leva em consideração
apenas o comportamento do consumidor, mas fatores internos e externos das

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organizações, muito relevantes para as ações de marketing

As empresas brasileiras também buscaram alternativas neurocientíficas


para um melhor produto no mercado. O fundador da primeira empresa brasileira a
utilizar essas ferramentas, Nascimento (2010) cita que todas as etapas de produção
podem ser influenciadas e aprimoradas utilizando-se de métodos neurocientíficos.

Isso fortaleceria a presença do conhecimento da neurociência para as


empresas buscarem um produto mais bem aceito e com a finalidade de não
perderem espaço na economia de vendas. Mesmo que, de forma ainda minoritária,
algumas empresas já divulgaram oficialmente que utilizam técnicas de
neuromarketing.

A Forebrain Neurotecnologia Ltda, empresa vinculada a UFRJ (Universidade


Federal do Rio de Janeiro) e criada em 2010 por Billy Nascimento, especializa-se na
aplicação do mapeamento cerebral para conhecer as reações emocionais e
fisiológicas que os indivíduos possuem a algum determinado tipo de produto ou
propaganda com a finalidade de pesquisas de mercado, além de buscar o
desenvolvimento de produtos e serviços para empresas que tenham como foco o
próprio consumidor, de acordo com Almeida et al. (2010).

A empresa conseguiu, por exemplo, convencer a empresa de cosméticos,


L‟Oréal, a utilizarem os seus serviços em 2012. A multinacional francesa buscava
estudar os benefícios do seu novo protetor solar para pele oleosa Anthelios, da La
Roche-Posay com uso de métodos neurocientíficos.

A partir das técnicas de pupilometria e Eye-tracking, a Forebrain monitorou


o movimento dos olhos e a dilatação da pupila de 50 mulheres quando observavam
suas fotos usando o produto do L‟Oréal e outro de uma concorrente.

Em Brasília, a empresa Checon Pesquisa também se utiliza dos


conhecimentos de neuromarketing para aperfeiçoar a sua pesquisa convencional na
análise de mercado aplicando métodos como a codificação facial automatizada, Eye-
Tracking, GSR (Galvanic Skin Response) e biometria.

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O Instituto Brasileiro de Neuromarketing e Neuroeconomia (IBN), localizado
em São Paulo, busca inserir e informar a importância da neurociência dentro das
Universidades, governo e mercado de forma consciente e ainda credibilizá-los nos
cenários econômico, publicitário e organizacional.

O IBN elabora eventos e workshops como um meio de disseminar a


importância da neurociência na sociedade atual, além de criar a ideia do “IBN
Business Project” como uma ferramenta para prestar consultoria (INSTITUTO
BRASILEIRO DE NEUROMARKETING E NEUROECONOMIA, 2016)

O neuromarketing tem sido um fator preponderante para o sucesso nos


negócios de muitas empresas de renome a nível global. Com essa área da ciência,
as empresas notaram que fatores relacionados às características físicas do produto,
como as cores e a forma da embalagem e até a disposição das informações básicas
que descrevem o produto nos veículos de publicidade, influenciam diretamente na
escolha do cliente e, consequentemente, amplia as possibilidades de serem bem
sucedidas as campanhas comerciais e, consequentemente, as marcas
responsáveis.

O McDonald‟s, por exemplo, promoveu sua campanha de divulgação do


McMuffin em outdoors nas estradas americanas utilizando princípios da
Neurociência. Sabendo que durante a realização de atividades de rotina, o cérebro
fica em estado de “piloto automático” para reduzir gastos de energia, fazendo com
que a pessoa não preste atenção para as informações que cercam o seu percurso,
a empresa de fast food desenvolveu um método que acionasse o estímulo visual
humano para registrar adequada e rapidamente a mensagem do seu anúncio.

A organização de todos os elementos presentes no outdoor possui um


propósito subliminar, não sendo definido ao acaso. A dimensão da figura, o contraste
das cores, o posicionamento do produto no lado esquerdo do outdoor e a
objetividade da mensagem fazem com que a ideia central da campanha seja
processada corretamente pelos leitores.

O cérebro humano responde de modo inverso às informações codificadas,

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ou seja, o lado esquerdo cerebral capta estímulos provenientes do campo visual
direito e vice-versa.

Além disso, o hemisfério direito do cérebro age na percepção de recursos


não-verbalizados, enquanto que o hemisfério esquerdo se encarrega pela
interpretação de aspectos verbais, como números e textos.

Com isso, a compreensão do anúncio publicitário em questão é facilitada, já


que a imagem do produto (McMuffin) está posicionada do lado esquerdo do
observador e a informações acerca do produto estão situados à direita de quem
observa, obedecendo ao funcionamento correto de apreensão do cérebro.

O lançamento do McMuffin provocou uma vasta difusão na venda de itens


de café da manhã por parte da concorrência, tanto que rendeu lucros positivos a
curto prazo (BAYE, 2010). Portanto, isso comprova que o McDonald‟s serve.

A realização de estudos e a aplicação de técnicas de neuromarketing foram


fundamentais para que a Leite Moça, da Nestlé, passasse por um processo de
reformulação de sua embalagem, no ano de 2004, e atingisse um alto patamar de
reconhecimento no mercado brasileiro de leite condensado.

Mallman (2009 apud NEIVA, 2012) afirma que, pelo fato de seu público-alvo
ser feminino, em especial das classes B e C, a embalagem é desenvolvida para criar
uma associação do produto a momentos agradáveis, principalmente, relacionados,
por exemplo, à infância e à família. Logo, houve muitas mudanças, ao longo dos
anos, na configuração da embalagem para que o produto consolidasse sua
popularidade.

ponto de provocar os cinco sentidos do consumidor (MESTRINER, 2007


apud NEIVA, 2012). A Leite Moça promoveu o uso não exagerado de fontes
complexas manuscritas que instigam o interesse visual e chamam a atenção das
pessoas, facilitando a rápida identificação da marca e a compreensão da mensagem.

O modelo de layout segue o mesmo padrão utilizado no caso do outdoor do


McMuffin, com imagens à esquerda e palavras à direita. Além disso, percebeu-se

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que a manutenção do ícone da moça seria um ponto positivo, pois a sua retirada
implicaria na desfamiliarização da relação consumidor-marca. A mudança na forma,
uma das principais características do produto, é o grande símbolo da inovação da
nova embalagem.

A lata ganhou um formato acinturado, sendo um atributo de diferenciação a


outras latas nos locais de venda, que é de confortável manuseio e, por isso, induz o
consumidor a pegá-lo.

De acordo com Mestriner (2007 apud NEIVA, 2012), todo esse conjunto de
mudanças convergiu para um elevado número de vendas da empresa, conduzindo
a marca até o limite do seu potencial produtivo. O sucesso absoluto da Leite Moça
rendeu à companhia a conquista do prêmio de inovação pelo Centro Nestlé de
Embalagem, na Suíça.

Levando em consideração as informações apresentadas, constata-se que o


neuromarketing é uma nova área da ciência que possibilita às empresas
promoverem uma análise de mercado mais profunda e objetiva, sendo algo relevante
na elaboração de estratégias de indução do cliente ao consumo.

O conjunto de técnicas e métodos neurocientíficos contribuíram, de maneira


decisiva, para a compreensão das necessidades implícitas que justificam a ação de
consumir, ao ponto de ponderar o âmbito da inconsciência humana.

Com a aplicação do neuromarketing, as empresas conseguiram chegar a


resultados mais precisos sobre o que de fato atrai o consumidor, diferentemente de
levantamentos de dados tradicionais, que estão suscetíveis a incoerências entre as
respostas concedidas e as verdadeiras intenções do sujeito abordado. Esse fato
gerou maior potencial ao setor de marketing e, consequentemente, ampliou sua
importância para a obtenção de vantagens competitivas às empresas.

A eficiência do novo ramo científico foi fundamental para que muitas


companhias, espalhadas em vários continentes, conseguissem sucesso na criação
e divulgação de campanhas publicitárias de seus produtos.

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A maneira como os elementos visuais estão dispostos em uma propaganda
obedece a um critério pré-estabelecido, definido com base em resultados vindos de
um estudo neurológico das preferências de consumo e da forma como o conteúdo
da propaganda é assimilada pelo cérebro, como no caso das ações de marketing do
McDonald‟s, na difusão do McMuffin, e da Nestlé, na reformulação da embalagem
da Leite Moça.

Dessa forma, o neuromarketing assumiu um papel imprescindível no


contexto organizacional global, como um fator que auxilia as empresas a estarem de
acordo com as características do mercado consumidor, agregando novas formas de
aperfeiçoar seus produtos ou serviços e gerando maiores lucros e competitividade
entre as instituições.

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REFERÊNCIAS

APRILIANTY, F; PURWANEGARA, M. Using neural response (EEG) and


conjoint analysis to understand the effect of underwear‟s product cues on consumer
choice. Global Marketing Conference Proceedings, Singapura, jul. 2014. Disponível
em: . Acesso em: 25 abr. 2016.

ARIANO, E. Neuromarketing para curiosos – parte 6: Visão. 2015. Disponível


em: . Acesso em: 27 abr. 2016.

ASTOLFI, L.; et.al. The Track of Brain Activity during the Observation of TV
Commercials with the High-Resolution EEG Technology. 2009. Disponível em: .
Acesso em: 27 abr. 2016.

BAYE, M. Economia de Empresas e Estratégias de Negócios. 6. ed. Porto


Alegre: AMGH, 2010.

CARVALHO, A. Preferências dos consumidores McDonald’s. 2011.


Disponível em: . Acesso em: 27 abr. 2016.

DESIGN CULTURE. Falando de evolução – Diacronia. 2014. Disponível em:


. Acesso em: 28 abr. 2016. FOREBRAIN: O pensamento ao seu alcance. 2016.
Disponível em: . Acesso em: 21 abr. 2016.

FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS PROJETOS. FGV Projetos. 2016.


Disponível em: . Acesso em: 21 abr. 2016.

INSTITUTO BRASILEIRO DE NEUROMARKETING E NEUROECONOMIA.


2016. Disponível em: . Acesso em: 21 abr. 2016

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