A possibilidade de sucesso total numa cirurgia de reimplante do pênis
é de cerca de 30%, estima o cirurgião Plínio Moreira de Góes, da clínica urológica do Hospital das Clínicas. A parte mais complexa é o religamento dos nervos. Sem essa ligação, não há a passagem do estímulo nervoso que relaxa a musculatura e aumenta o fluxo arterial. Consequentemente, não ocorre a ereção. O enxerto apenas estético do órgão chega a ter sucesso em mais de 70% dos casos. O resultado -segundo Góes- depende de como a parte amputada do pênis foi conservada e do instrumento utilizado para cortá-la. Uma faca afiada, por exemplo, provocaria menos danos. Já uma serra causaria lesões graves.