Uma estudante de 17 anos que foi acusada de decepar o pênis do ex-namorado tentou se suicidar na Unidade de Integração Social onde estava internada. Ela cortou tiras de um lençol e tentou se enforcar, mas foi socorrida a tempo. Seu advogado pretende transferi-la para uma clínica psiquiátrica devido a seus problemas mentais.
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Título original
Folha de S.Paulo - Acusada de decepar pênis tenta suicídio - 7_11_1996
Uma estudante de 17 anos que foi acusada de decepar o pênis do ex-namorado tentou se suicidar na Unidade de Integração Social onde estava internada. Ela cortou tiras de um lençol e tentou se enforcar, mas foi socorrida a tempo. Seu advogado pretende transferi-la para uma clínica psiquiátrica devido a seus problemas mentais.
Uma estudante de 17 anos que foi acusada de decepar o pênis do ex-namorado tentou se suicidar na Unidade de Integração Social onde estava internada. Ela cortou tiras de um lençol e tentou se enforcar, mas foi socorrida a tempo. Seu advogado pretende transferi-la para uma clínica psiquiátrica devido a seus problemas mentais.
Paulo - Acusada de decepar pênis tenta suicídio - 7/11/1996
São Paulo, quinta-feira, 7 de novembro de 1996
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Acusada de decepar pênis tenta suicídio
FABIANA GODOY; SILVIA DE MOURA; RONI LIMA DA AGÊNCIA FOLHA E DO ENVIADO ESPECIAL A VITÓRIA (ES)
A estudante J.G.G.S., 17, acusada de decepar o pênis do ex-
namorado, o comerciante João Carlos Mattos de Faria, 26, tentou se matar ontem, por volta das 12h, na Unis (Unidade de Integração Social), em Cariacica, na Grande Vitória (ES), onde está internada. Segundo o educador de menores Carlos Alberto Ferreira Barcelos, 32, a garota "cortou" tiras de um lençol e amarrou nas grades da cela onde estava e tentou se enforcar. "Quando chegamos para socorrê-la, ela já estava roxeando." Ela foi socorrida em um hospital particular no qual foi medicada. "Ela estava sozinha na cela quando tentou se matar. Agora, ela foi colocada em uma cela com outra menor", disse Barcelos. Segundo o advogado da estudante, José Maria Ramos Gagno, 53, sua cliente está internada com outras três garotas em condições precárias. Ele disse que a cela não tem nenhum móvel e a família da estudante teria levado um colchão para passar à noite. Ele pretende entrar hoje com um pedido de transferência de J. para uma clínica de tratamento psiquiátrico, baseado em dois atestados médicos. A estudante já esteve internada por duas vezes. Volta O crime teria ocorrido quando J. tentava reatar o relacionamento, terminado havia dois meses. Na madrugada de terça os dois teriam brigado e, muito nervosa, ela teria achado uma faca entre o colchão e a beirada da cama. O advogado afirma que ela não teve intenção de cortar o pênis. J. também teria dito que os dois fumaram maconha e beberam uísque a noite inteira. Para a mãe de J., o uso da droga pode ter provocado uma crise nervosa na filha. Malvina disse que, em 1994, a filha foi internada por alguns dias para tentar se curar do vício. Mesmo afirmando ter descoberto que a filha apanhava do ex- namorado, Malvina disse que ainda guarda boa imagem do comerciante. "Ele ainda me parece um excelente rapaz." (FABIANA GODOY, SILVIA DE MOURA E RONI LIMA)