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André Brasiliano Salerno

Operador de video assist

São Paulo - 2017


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Sumário

1. O que é o vídeo Assist? ............................................................................................................................. 4


1.1 Video assist – HD-IVS ............................................................................................................... 5
2. Surgimento ................................................................................................................................................ 6
3. Padrões de vídeo (americano, europeu) .................................................................................................. 7
3.1 - proporções de tela (Aspect ratio)................................................................................................ 7
3.2 – Resolução de imagem ............................................................................................................... 10
3.3 – Compressão de vídeo ............................................................................................................... 11
3.4 – frame rate .................................................................................................................................... 13
4. O vídeo Assist na equipe de câmera ....................................................................................................... 14
5. Locadora.................................................................................................................................................. 15
5.1 checagem ....................................................................................................................................... 16
5.1.1 gravadores ................................................................................................................................. 17
5.1.2 monitores ................................................................................................................................... 26
5.1.3. cabos ......................................................................................................................................... 29
5.1.4.link .............................................................................................................................................. 30
5.1.5. spliters/ amplificadores de sinal ............................................................................................... 37
5.2. Balde .............................................................................................................................................. 38
6. Set ........................................................................................................................................................... 40
7. Produtoras .............................................................................................................................................. 42
8.DRT ........................................................................................................................................................... 43
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1. O que é o vídeo Assist?

Video assist é um sistema complexo com gravadores, monitores , transmissores


e receptores via sinal de radio, centenas de metros de cabos de transmissão HD-SDI e
monitores de mão.

A função do operador de video assist consiste na manipulação deste sistema


citado acima para que o diretor de cena, fotógrafo e pessoas ligadas ao filme recebam
as imagens geradas pela camêra.

O operador de vídeo assist deve ter contato direto com o primeiro assistente de
direção para manter-se informado em relação ao posicionamento do vídeo da direção;
e deve ter em mãos o plano de filmagem para que possa visualizar os acontecimentos
futuros.
Deve gravar ensaios, quadros comparativos de lentes para uma correta
execução de cena.
Os monitores devem ser calibrados pela locadora, mas o operador de vídeo
assist deve fazer uma fina calibração de acordo com o gosto do fotógrafo ou do diretor.
Deve gravar todos os takes executados pela direção e anotar os takes
selecionados pela direção para futuros playbacks.
Toda a logística, parte técnica e resolução de problemas relacionados aos
equipamentos deve ser executado pelo operador de vídeo para que todo o sistema
fique sempre com imagem.
Atualmente é muito comum o operador de vídeo assist trabalhar com duas
câmeras operando simultaneamente, proporcionando ao operador um trabalho que
pode acarretar montar quatro receptores para quatro monitores (dois direção e dois
para os primeiros assistentes de câmera), chegando até oito monitores nesta
configuração.
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1.1 Video assist – HD-IVS


As câmeras 35mm possuem o beam splitter que atualmente são fullhd.
A empresa Arri possue o HD-IVS, por exemplo, que interpreta a imagem e
codifica para video, permitindo assim que o operador de vídeo execute sua função.
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2. Surgimento

O cineasta Jerry Lewis leva o crédito como precursor do sistema de vídeo assist,
gravando em uma camcorder da época para a visualização de sua atuação no filme
Bellboy produzido em 1960.
O diretor Blake Edwards foi o primeiro a usar o primeiro sistema de vídeo assist
montado em câmera chamado de beam spliter. O beam spliter criado pelo engenheiro
Jim Songer em 1968 consiste em um cristal que divide a imagem recebida pela lente
permitindo que o diretor veja a imagem pelo view finder e uma outra imagem espelhada
fosse capturado por um CCD (charge couple device), aparato que capta e interpreta a
entrada de luz, reproduzindo-a em imagem.
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3. Padrões de vídeo (americano, europeu)

Atualmente no Brasil o operador de video assist faz parte da equipe técnica de


câmera.
O operador de vídeo assist é a porta de entrada para tornar-se um assistente de
câmera; deve no mínimo ter uma noção de fotografia e com o tempo aprofundar-se
neste estudo.
Nos EUA , o vídeo assist é executado por uma equipe que não faz parte da
equipe de câmera.

3.1 - proporções de tela (Aspect ratio)

O surgimento de proporção de tela deu-se através do tamanho do negativo.

A divisão entre largura e altura resulta em aproximadamente 1,33, que


representa a janela 4:3, até então considerada a janela SD, ou standard.
Ao lado direito da imagem temos a representação de um frame de um negativo
de 70mm, ou o conhecido formato Imax.
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Com a evolução do cinema ocorre mudanças nos formatos.

As proporções mais comuns no cinema são

1:33 (4:3) ou SD; a 1.85 janela norte Americana; 1.77 (16:9) HDTV ou a 2.35
panoramica ou anamorfica(cinemascope) a qual é utilizada em salas de cinema.
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Acima temos o exemplo de um filme rodado em formato anamórfico, e o


processo que passa para ser transmitido em televisores 16:9 e 4:3.
Isso mostra a diferença entre assistir um filme em uma sala de cinema e em um
televisor de tubo.
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A foto acima mostra o frame, a linha de som analogical; logo ao lado esquerdo, entre
as perfurações encontra-se o Douby Digital e a linha azul é o SDDS (sony dynamic
digital sound).

3.2 – Resolução de imagem

No cinema digital , é importante salientar a resolução que estamos operando.


Hoje em dia o formato mais comum executado é o FULLHD (1920x1080).
1920 por 1080 linhas de pixels.

Acima a foto mostra o formato 1080P de prograssivo, ou seja, ele tem 1080
linhas de imagem direto.
Existe também a resolução PsF(i) (interlaced), esta divide as 1080 linhas pela
metade, ou seja somente 540 linhas estarão atuando por frame.
Entrelaçado e progressivo é a maneira que a imagem é varrida na tela. A
varredura horizontal de linhas. Imagens entrelaçadas exibem apenas um campo por
vez, linhas horizontais impares e pares, e a ilusão de ótica fica responsável em criar as
outras linhas. Assim quando temos uma imagem 1080i 60fps na verdade ela é uma
1080p30fps.
Imagem progressiva, exibe fielmente a quantidade de linhas horizontais e
verticais no mesmo frame.
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3.3 – Compressão de vídeo

Compressão de vídeo envolve diminuir o tamanho de um vídeo (podendo


ser com perda ou sem perda), utilizando-se de uma técnica que remove das imagens
as informações que já foram projetadas.
O video codec é um circuito eletrônico ou software que comprime o arquivo bruto
gerado pela câmera, e vice versa.
Existe vários formatos de compressão devenvolvidos por várias empresas em
diferentes épocas.

Existem vários formatos de codec, AVCHD, MPEG2 (DVD), REDCODE,


UNCOMPRESSED, PRORES, RAW. Todos os codec têm suas limitações e vantagens.
O AVCHD a vantagem é que os arquivos são pequenos, por outro lado é muito
comprimido, só pra terem uma ideia o codec REDCODE (codec da RED) chega a 336
Mbit/s, e é um dos mais utilizados para cinema outro similar é o ProRes da Apple
chegando até 220 Mbit/s.
Hoje em dia o codec mais utilizado no cinema é o Apple ProRes, este possibilita
variados tipos de compressões com pouca perda de qualidade.
Pro Res, como todos costumam chamar foi desenvolvido pela Apple para
utilização professional em pós-produção digital e suporta uma resolução de até 8K.
As cópias nete formato não são distribuídas a usuários comuns, pois este é
comparado como se fosse o negativo digital.
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―As propriedades técnicas de imagens digitais correspondem a diferentes


aspectos da qualidade da imagem. Por exemplo, imagens em HD de alta resolução
podem transmitir mais detalhes que imagens em SD de baixa resolução. Imagens de
10 bits podem ter gradação de cor mais fina, evitando assim as manchas e listras que
podem aparecer em imagens de 8 bits.
A função de um codec é preservar a qualidade da imagem o máximo possível,
com uma taxa de dados reduzida, oferecendo a maior velocidade de codificação e
decodificação. A família Apple ProRes dá suporte às três principais propriedades das
imagens digitais que contribuem com sua qualidade — tamanho do quadro, chroma
sampling e amostra de profundidade de bits — e oferece, ao mesmo tempo,
desempenho líder do setor e qualidade em todas as taxas de dados aceitas. Para
aproveitar os benefícios da família Apple ProRes como um todo e escolher quais
membros da família utilizar em diferentes fluxos de trabalho de pós-produção, é
importante entender essas três propriedades‖.
A extensão do arquivo geralmente é determinada pelo codec. A qualidade não
dependerá necessariamente do tipo de arquivo, AVI, MOV, MP4, M2V, mas sim de seu
codec, pois um vídeo com o codec H.264 pode ter a extensão MOV ou MP4.
Já a extensão M2V suporta apenas o codec MPEG2, este também é o único que
é aceito para um dvd de vídeo.
No mais, nós apenas acompanhamos a guerra de patentes de codec que sempre
existiu.

4:4:4 é o formato de maior qualidade para manter os detalhes do chroma.


4:2:2 é considerado um formato de vídeo profissional de alta qualidade, o qual há uma
possibilidade de correção de cor.
4:2:0 e 4:1:1 têm a menor resolução chroma dos formatos mencionados aqui, com
apenas um par chroma CB/CR para cada quatro amostras luma.

O número de bits usados para representar cada amostra de imagem Y’, CB ou CR (ou
R, G ou B) determina o número de possíveis cores que podem ser representadas no
local de cada pixel. A amostra de profundidade de bits também determina a
uniformidade do sombreamento de cores sutil que pode ser representada no dégradé
de uma imagem, como o céu durante o pôr do sol,sem listras ou manchas visíveis.
Tradicionalmente, as imagens digitais se limitam a amostras de 8 bits. Nos últimos
anos, o número de dispositivos profissionais e técnicas de aquisição que aceitam
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amostras de imagens de 10 bits e até 12 bits aumentou. Atualmente, as imagens de 10


bits muitas vezes são encontradas em vídeos originais 4:2:2 com saídas digitais
profissionais (SDI, HD-SDI ou até HDMI). Os vídeos originais 4:2:2 raramente superam
10 bits, mas um número cada vez maior de vídeos originais 4:4:4 dizem ter resolução
de 12 bits, embora com imagens derivadas de sensores, um ou dois bits menos
significativos podem ter mais ruído que sinal. As fontes 4:4:4 são scanners de filmes,
câmeras digitais tipo filme e até imagens computadorizadas de alto nível.

3.4 – frame rate

É a quantidade de frames que será capturado por cada segundo de vídeo.


Quanto maior for a quantidades de frames capturados por cada segundo de vídeo,
maior será a sensação de movimento. No cinema geralmente é utilizado 24fps (Frames
por segundo) algumas câmeras gravam 24fps nativamente, é o caso da HMC150. O
mais conhecido 29,97fps é padrão para vídeos SD exibidos na TV analógica.
Este termo origina-se da película.
No negativo , são capturados fotos conseguintes e estas passadas com certa
velocidade nos da a sensação de movimento.
24 frames por segundo tornou-se um padrão pela sensação agradevél de
movimento.
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4. O vídeo Assist na equipe de câmera

A equipe de câmera consiste em quatro assistentes:

1o. assistente de câmera: este assistente é o que tem o contato direto com os
fotógrafos, além do foco ele é responsável por ajudar o fotógrafo na execução
preliminar da lista de equipamentos para a execução correta do filme, é responsável
por conversar com o produtor do filme a ser realizado para elaborar a lista de
equipamentos e passar o contato de sua equipe (segundo, video e logger).
O vídeo assist deve ter conhecimento da lista e de como será a realização do
filme para que a lista não tenha falta de equipamento necessário para a manutenção de
imagem ou equipamento em excesso que sobracarregue o orçamento do filme.
2o. assistente de câmera: responsável pela manipulação da câmera em set,
responsável por montar, verificar em locadora se todos os equipamentos necessários e
acessórios para a camera estão em condições de trabalho.
São responsáveis pela troca de lentes, deslocamento de equipamento,
montagem e desmontagem de câmera, marcação de posição de câmera e
atores(distância focal, altura de câmera, tilt), mudança de posição de câmera em set.
O vídeo assist pode pedir ao primeiro assistente inclusão de equipamentos
necessários ao seu equipamento.
O vídeo assist pode ajudar o segundo nas marcações descritas acima, para
futuras consultas pela assistência de direção e pós produção.
O dever do vídeo assist consiste em manter a imagem para a direção, isso
requer muita atenção do operador de vídeo.
O vídeo assist deve manter-se a todo o momento ao lado do equipamento de
monitoração.
A movimentação do vídeo assist em set irá ocorrer com o tempo.
A função de troca de lentes é de responsabilidade técnica do segundo assistente
de câmera, o vídeo assist não deve pegar a lente a não ser que seja requisitado pelo
segundo devido a falta do primeiro assistente de câmera.
O posicionamento do vídeo assist em set é crucial para seu pleno
desenvolvimento. Deve-se falar em momentos oportunos, sempre prestar atenção nos
asssitentes, prestar atenção na movimentação de set para que não seja necessário
que o primeiro assistente de câmera tire o cabo de vídeo para mudança de plano,
enquanto o operador de video esta verificando suas mensagens em seu aparelho
celular.
O operador deve sempre estar alerta e adiantado em relação a equipe de
câmera, evitando que a monitoração chegue tarde ao plano conseguinte.
Deve estar sempre ao lado do primeiro assistente de direção para
esclarecimentos.
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5. Locadora

As locadoras (rental house) são os locais de onde a equipe de câmera retira os


equipamentos e faz a manutenção necessária para um bom funcionamento em set dos
aparelhos em questão.
Câmeras, acessórios, monitores, gravadores, cabos, links, laptops, hds,
magliners, etc…

Atualmente São Paulo conta com várias locadoras de diversos portes.


As principais e mais movimentadas são:

_Alphacine – 11 981403397
Mail: locacao@alphacine.com.br
Locadora especializada em transmissores e representante official da Teradek
_Barcelona – 11 25816088
Mail: atendimento@barcelonafilmes.com.br
Locadora especializada em movimento
_Base 1/Mustache – 11 43052273
Mail: atendimento@estudiobase1.com.br
_Digital 35 – 11 3384-3535
Mail: atendimento@digital35.com.br
_Disk filmes – 11 55851313
Mail: locacao@diskfilms.com.br
Locadora especializada em movimento
_Elitecam – 11 50844811
Mail: atendimento@elitecam.com.br
_Jkl – 11 38428691
Mail: jkldigital@gmail.com
_Marc filmes – 11 55097400
Mail: suzy@marcfilms.com.br
_Monstercam – 11 38639646
Mail: atendimento@monstercam
_Top 35 – 11 23483600
Mail: atendimento@top35.com.br

Nas locadoras são checados todos os equipamentos antes de uma saída.


O operador de vídeo assist irá checar, todos os cabos, incluindo os cabos
curtos.
Deve checar entrada e saída SDI do gravador , entrada e saída SDI de ambos
monitores, checar os links.
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A lista de câmera que primeiro elaborou deve ser batida com a lista de
equipamentos separado pela locadora.
Entre a produção e a locadora pode haver cortes devido a valores, acarretando
a falta de certos itens do vídeo assist na checagem.
Isso deve ser conversado com o primeiro assistente para verificar a
necessidade real do item excluído; para que o trabalho do vídeo assist não seja
dificultado.

5.1 checagem

A checagem deve ser uma reprodução do set em locadora.


Deve-se fazer a linha completa de monitoração.
Verificar o aspecto físicos de todos os equipamentos relacionados a
monitoração; principalmente o estados das telas dos monitores.
Testar todas as saídas das câmeras, todos os conectores dos monitores
onboard.
Conectar a câmera através de cabo no gravador; este ligar ao monitor e assim
sucessivamente.
Na presença do link; deve-se ligar o transmissor(TX) na câmera e o receptor
(RX) ao gravador.
Há a possibilidade de uma segunda unidade de receptor, a qual pode ser
utilizada pelo foquista ou uma outra unidade que necessite de monitoração.
Verificar também se os carregadores estão funcionando corretamente, slots e
cabos de ac.
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5.1.1 gravadores

Existem varios tipos de gravadores hoje em dia. Os mais utilizados atualmente


são os da linha da sound devices. Pix 240, Pix240i, Pix e5 e Pix e7. Existe também o
aja kipro e a linha átomos.
O pix e5 e e7 são dois gravadores ja preparados para receber sinal 3G (4K).
Inicialmente nos gravadores deve-se formatar o cartão a ser utilizado no filme
para que não tenha takes de filmes anteriomente filmados por outras produções.
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Configuração básica do gravador pix

1. Primary drive: onde os arquivos serão alocados, vc tem a possibilidade de


gravar em disco sólido ou em cartão CF.
2. When drive is full: o que o gravador faz quando o hd encheu. Isso é muito dificil
acontecer, é comum utilizarmos um ssd de 256gb, o que da umas 13 horas de
material gravado em codec proxy.
3. File split: corte de take. Deixar sempre desativado.
4. File name: tem opções de visualização dos takes. Formato arri, formato red,
mostrar somente o nome da cena e o take…
5. Identidade da câmera
6. Rolo: costumo usar o rolo para divider as diárias, rolo um diaria 01, rolo dois
diaria 2.
Utilizado para denominar os cartões quando utilizado como gravador master.
7. Clipe
8. Scene/shot: aqui é nomeado a cena a ser filmada
9. Take
10. Formatação do disco: primeira coisa a ser feita na checagem do gravador.
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1.input: pode entrar sinal de video atraves de sdi e atraves de da entrada hdmi
2. file resolution: deixar em same as video input

Este item relaciona-se com o formato a ser apresentado na monitoração adiante do


gravador.
1080 é o format full hd, ou seja 1920x1080 linhas de resolução.

3. codec: colocar em ProRes 4.2.2 proxy para maior armazenamento de takes. Caso o
pix seja o gravador principal pode-se colocar tanto em 422HQ, ou 444
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1.audio input: colocar em sdi, ou quando hover link com a necessidade de comtek,
colocar em xlr
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14. input linking: colocar 1-2MS

São as informações que ficaram expostas na tela do gravador.


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1.test signal generator: ideal para testar o audio dos monitores, quando acionado emite
um 1000hz .
9. rec start/stop: ideal para o disparo do gravador ficar automático, no modo switch
closure o disparo e stop do rec é manual.
11. playback mode: você pode disparar o playback somente de um clipe ou de todos,
alterando através desta função.
12. shortcuts: mostra os atalhos para zoom, false color, apagar a tela, etc…
13. info: mostra a versão do firmware do aparelho para referência.
14. software update: local para fazer o update do firmware.
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Serve para resetar o pix , isto é utilizado quando ocorre algum problema de software e
o aparelho começa a dar problemas.

Os atalhos acimas são os citados logo acima.

Apertando o botão files abre-se a janelas com os takes já gravados.


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O botão lateral abre a possibilidade de você marcar um take como preferido,


facilitando assim na hora do diretor pedir um playback do clipe correto.

Verificar todas as baterias que acompanham o pix, o correto é vir um jogo de 6


baterias sony de série L ou compatíveis. As mais comuns são da sony.
A voltagem da bateria varia entre 8.1 e 6.9volts, onde 8.1 é uma bateria bem carregada
e 6.9 decarregada.
O pix é um gravador interessante pois possui dois slots de bateria, o que permite
que você troque as baterias sem deixar o gravador desligar.
Pode acontecer por falta de manutenção , o contato de um dos slots estar solto ,
ou sem o contato. Prestar atenção neste detalhe.
O que pode ocorrer também é a falta de imagem no gravador, mas o aparelho
continua mandando imagem para o monitor do diretor.
Para sanar isso, deve-se reiniciar o gravador.
Prestar atenção se o gravador esta com o disco sólido acoplado na lateral.
Existem diversos tipos de carregadores de bateria, os da sony duplos costumam
carregar uma bateria por vez, o que pode atrapalhar a execução de um trabalho caso
este seja em uma externa de difícil acesso a energia. O correto é ter um carregador
que carregue os dois slots de uma vez ou dois carregadores ou uma quantidade maior
de bateria.
É bom sempre sair com o ac do gravador ,pois é muito útil em vários momentos.
Verificar se há jogo nas entradas de SDI.
Verificar o braço articulado que esta indo junto, verificar se as borboletas não
estão espanadas, se há espaço para colocar as baterias entre o braço articulado.
No kit é necessário que haja pelo menos dois cabos curtos SDI.
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5.1.2 monitores

Os monitores são nosso segundo universo.


Além dos monitores chamados de 17", temos também os monitores menores (7"
e 9") e os monitores dos foquistas e fotógrafos que ficam na câmera; estes não são
tanto de nossa responsabilidade, mas caso seja câmera em stead ou easy rig, este
monitor torna-se de nossa responsabilidade, pois o primeiro assistente irá pedir
imagem para você.
Neste caso acima, provavelmente você estará munido de link.
O ideal é que o foquista seja o primeiro da linha. Coloque o link no tv logic do
foquista, assim ele terá imagem direto, nunca faltará imagem para ele e ele não irá
rever playback no momento em que o diretor quer rever e o fotógrafo esta buscando
um novo quadro.
Monitores 5,6" : os mais comuns são os tvlogics , ha também outros no mercado
como o small hd.
Monitores de 7 e 9" : são os mais comuns e antigos os da sony e Panasonic, os
mais novos são o dp7, e átomos.
Monitores de 17": Panasonic, sony, plura, tvlogic.

Panasonic 1710, monitor mais usado em nosso mercado.


Sua resolução é WXGA(1280x768), ou seja a definição deste monitor esta sendo cada
vez mais cobrada.
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Panasonic 1850: este monitor esta substituindo o 1710, sua resolução também é
1366x768. Também é um monitor sem alta definição.

Panasonic 2170: monitor de 21 polegadas fullHD(1920x1080), tem a possibilidade de


colocar duas cameras nele. Já encontra-se para locação.
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TV Logic Full HD

DP7 7‖

Átomos Inferno 7‖
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5.1.3. cabos

Existem muitos tipos de cabos no mercado, com a entrada do full hd e agora do


4k no mercado , as especificações de cabos mudaram.
Locadoras ainda possuem cabos qua não suportam mais estes tipos de sinal.
Hoje são locados cabos da marca tiaflex (nacional com conectores BNC de baixa
qualidade), cabos canare e cabos belden.
Estes dois últimos citados são os melhores encontrados no mercado mundial.
SDI significa Serial Digital Interface; é uma família de interfaces de video digital
padronizados pela SMPTE (The Society of Motion Picture and Television Engineers), que foi
criado em 1989.
Por exemplo SMPTE 259M corresponde ao HD-SDI, o que proporciona uma
taxa de tranferência de dados na velocidade de 1,485Gbits/s.
SMPTE 424M ao 3G-SDI que substituiu o dual link SMPTE 372M, o que consiste
na velocidade de 2,970Gbits/s, os quais são utilizados para HDTV.
6G-SDI e 12G-SDI foram publicados em março de 2015.
Os sinais em HD tem uma distância mais curta, chegando a no máximo 100
metros.

Atualmente utilizamos o sistema SMPTE 292M, o qual proporciona um sinal em


full hd , mas não progressive(1080i). A maioria dos monitores encontrados em
locadoras hoje não aceitam cabemento 3G-SDI (SMPTE 424M). os monitores que
aceitam tem escrito em sua entrada 3G.
Os monitores de 9" antigos são os que mais tem problemas em relação a sinal ,
pois aceitam somente vídeo em hd e não full hd.
É interessante em sets com mais de um monitor, identificar os cabos, com fitas
coloridas diferentes, para que em momentos da falta de imagem em um local, esta seja
identificada mais rapidamente.

HDMI: high definition multimedia interface, uma versão compacta de


transferência de dados de vídeo e áudio mais utilizados por consumidores , mas a
utilização professional deste sistema vem crescendo.

Fibra ótica: através da fibra ótica o vídeo pode ser levado ate 25km de distância,
no format HD, em format standart pode chegar a 45km.
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5.1.4.link

Link é um sistema que utliza o sinal de RF(radio frequency), possibilitando a


passagem de imagem da câmera sem a necessidade de cabos.
Existem muitos tipos de link no mercado, mas o mais utilizado no mercado
brasileiro é o da marca teredek.
Atualmente a marca teradek está na geração 3.
A família engloba o Bolt 500, Bolt 1000, Bolt 3000 e sidekick II, este último
atende todos os desta nova geração.
O mercado apresenta também o Bolt 600, geração 2; bolt 2000, bolt 300 e
sidekick I.

Cuidados com o link e sinal SDI

O que diz acima é que pode haver interferência com sinal de wifi e telefones que
trabalhem na frequência de 5Ghz.
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A tabela acima mostra a polaridade dos equipamentos mais utilizados no


mercado.
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O conector lemo possui dois pinos o positivo (VDC) e o negativo (GND).


PIN-1 GND significa que o pino próximo ao ponto vermelho que esta situado na
parte externa do conector é o terra.
PIN-1 VDC significa que o pino próximo ao ponto vermelho é o positivo.
A polaridade do bolt pertence a familia do PIN-1 GND.(negativo), é a polarização
mais comum utilizada no cinema e as vezes é denominada de polarização arri, pois a
arri popularizou este esquema de polaridade.
A polaridade do comando de foco mais usado aqui no Brasil fica na família PIN-1
VDC (positivo). Este esquema foi muito utilizado na era analógica dos EUA temos
algumas empresas que continuaram com este esquema de polaridade.
Para verificar se o cabo é o correto, basta ligar o bolt na câmera sem o cabo
de vídeo, caso a luz azul do power acenda esta tudo correto!
Caso não apareça o cabo não pertence ao link.
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http://cdn.teradek.com/Public/Bolt3/Docs/Teradek_Bolt_3rd_gen_qsg_v1_1116.pdf

para o update do firmware é necessário que haja instalado no computador o bolt


maneger.
Para o update os aparelhos serão ligados no computador via usb2.0
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Uma vez conectado no computador , o maneger deverá reconhecer o aparelho, como


mostra a figura ao lado direito

O processo de update é o mostrado abaixo.

Inicia-se pelo transmissor , e posterirmente o receptor. Caso haja um segundo receptor,


o processo deve ser feito com ele também.
O firmware atual encontra-se no site da teradek, na versão apple e pc.

No link temos duas palavras: parear e linkar.


O pareamento é quando um rx reconhece um tx, e o linkar é o resultado final da correta
transmissão de imagem.
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Para o pareamento deve-se seguir os passos descritos abaixo:

No receptor (RX), em menu chegar na função pairing e clicar,

Automaticamente o receptor irá pedir para ativar o pareamento no transmissor.

O transmissor deve ser ligado

Com um clipe ou arame fino deve-se acionar o botão de pareamento.


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Neste instante o transmissor irá piscar a luz vermelha de aviso, indicando que esta
começando o processo de pareamento, mostrado na figura abaixo.

Quando o processo terminar, o receptor mostrará a menssagem abaixo. Deve-se


reiniciar o receptor.

Para uma segunda unidade de RX , o procedimento é o mesmo descrito acima.


É interessante deixar o RX1 desligado.
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5.1.5. spliters/ amplificadores de sinal

São aparelhos que funcionam com bateria ou alimentação AC, que


proporcionam um resgate da perda de sinal enviado pelo cabo a longas distâncias.
Os principais aparelhos fazem o "recloking", ou seja ele pega o sinal que esta
baixo e equaliza este conseguindo enviar a até mais 6 saídas.

AJA

Decimator

Black Magic
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5.2. Balde

Balde é o nome dado a sua mala de ferramentas, a qual irá possibilitar a


completa execução de seu trabalho e irá ajuda-lo a resolver problemas corriqueiros
encontrados no set.
Inicialmente o video assist não precisa ter um balde específico para o cinema.
Pode começar com uma maleta , que se encontra facilmente em lojas de
ferrementas.
Quando estiver firme na opção a ser seguida como vídeo assist e já recebendo
seus cachês, ai é hora de investir em um balde mais robusto com mais espaço e
compartimentos.
Em São Paulo temos 3 lojas que fabricam baldes, a Diesner, a Ezgrip e a
Specialcase.
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No balde , o vídeo assist deve carregar chave Philips, chave de fenda, alley,
alicate, alicate de corte, alicate bico fino, lanterna, lanterna de cabeça adaptadores de
tomada,cabos curtos de sdi, braço articulado,clamp, pinos com rosca 3/8 e 1/4, bongo
ties, elásticos de dinheiro, fuc-fuc, limpador de tela de monitor, papel klenex, fitas
coloridas de papel, fitas de tecido (gaffer tape), fitas spike, fita crepe, adaptadores de
vídeo (tê, cotovelo, back-to-back), arruelas 3/8, arruelas ¼, parafusos das medidas
acima, porcas, fofinhos para acomodar monitores e gravadores,sacos organizadores
para colocar as baterias sony, catraca, trena rigida, luva, estilete, tesoura, entre outros .
Deve também ter uma guaiaca, a qual vc irá colocar as coisas que vc usa com
mais frequência.

A foto acima é somente um exemplo de materiais que um assistente de câmera


carrega consigo. Não é responsabilidade de um vídeo assist que esta iniciando a
carreira carregue fotômetro , ou claquete. Com o tempo estes itens irão ser adicionados
em seu balde. Tudo com o seu tempo.
Para diárias externas que são executadas em ambientes diferentes como praia e
descampados, o assistente de camêra deve se preocupar com alguns ítens.
Bota impermeável, é legal ter duas; bota para mergulho para trabalhos na praia,
chapéu com proteção no pescoço, boné, óculos de sol, perneira contra picadas de
cobra, protetor solar, repelente de mosquitos, camisas com proteção UV…
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6. Set

Chegamos ao filme!
O set é onde tudo acontece, um lugar onde sua postura deve ser a melhor
possível. Falar na hora correta, evitar ficar pendurado no celular. Atenção total no
primeiro e segundo assistente de camera, prestar atenção nas solicitações do diretor e
do assistente de direção, prestar atenção nos quadros que o fotógrafo faz, gravando
asssim para futuras comparações de quadro. Gravar os ensaios de movimento mesmo
não pedidos pelo fotógrafo. Sempre gravar os takes, sempre.Ter em mãos o plano de
filmagem e saber o que irá acontecer.
O set de filmagem considero como um organism único; todos os departamentos
estão interligados. Um não funciona sem o outro; o vídeo assist depende muito do
ajudante de produção em produções publicitárias e depende do platô em longa
metragem.
Estas são as pessoa que vão lhe abrir e proporcionar o melhor; lhe ajudando a
montar o vídeo dos clients, diretores e também irão ajudá-lo com várias outras coisa;
deslocamentos rápidos ajudando a levar seu balde , puxando o ac para o monitor, etc.
Nunca os menospreze ou os coloquem de escanteio, pois sua vida no set pode
tornar-se um inferno.
O assistente de elétrica irá ajudar a achar um ponto de energia, uma caixa de
distribuição , pegar uma caçapa e e ou uma prolonga.
O assistente de maquinária pode lhe ajudar a montar um grip difícil em um carro,
ou alguma traquitana mais eleborada.
Estas duas categorias , assim como você no início da diária estão ocupados
com muitos pedidos do chefe de elétrica e do maquinista, portanto não espere que as
suas necessidades cheguem até a sua mão.
No início é dificil, mas pedindo uma ajuda para o segundo asssitente de câmera,
este pode lhe dar uma ajuda no que pedir e como montar; por exemplo um tripé com
maracananzinho, ou pedir uma garra local, cabeça de efeito e vareta de meio.
Pergunte ao seu segundo quem é quem, apresente-se aos maquinistas e chefe
de elétrica.
A estes pergunte para quem vc pode pedir os equipamentos necessários , eles
irão lhe indicar provavelmente os primeiros asssitentes de elétrica e maquinária.
Com o tempo , vc estará ligeiro e montando tudo o que precisa pedindo somente
licença para mexer nos tripés e nas caixas de acessórios.
Sempre devolve o equipamento proximo ao caminhão, nunca deixe nada para
trás ,porque você será cobrado de ter deixado os equipamentos.
A não ser que seja em um estúdio , onde tudo é mais controlado.
Os sets basicamente são dois: sets em estudio e diárias externas.
Em estúdio o set é mais controlado, a luz será sempre a mesma, o que permite
diárias longas e intermináveis. Tomar cuidado para que uma diária sua não atropele
uma nova diária. Tenha sempre em mãos uma mochila com uma troca de roupas para
ocasiões que saiam do controle.
As diárias externas são executadas de várias maneiras; em casas, praças,
areiais, praias, descampados industrias, etc.
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É interessante sempre saber o que vai acontecer para se precaver de várias


variáveis.
Filme em descampado e cerrado, ter em mãos a perneira contra picadas de
cobra.
Filme em praia, levar bota de mergulho para melhor grip em areia, boné, protetor
solar e camisa manga comprida com proteção UV.
E por ai adiante.
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7. Produtoras

As produtoras são as empresas contratadas pela agência para a execução do


filme estipulado.
Uma grande parcela das produtoras tem como donos os próprios diretores.
Os produtores em parceria com os diretores escolhem o diretor de fotografia que
lhe agrade.
A produtora tem o produtor executivo e coordenador de produção que
costumam ser fixos, esses contratam diretores de produção e assistentes que são
autonomos para a execução do filme e contratação das equipes.
No caso da equipe de câmera, após a contratação do diretor de fotografia , o
mesmo indica o 1° assistente de câmera que elabora sua equipe: 2° assistentes de
câmera, operadores de vídeo e loggers.
A Produtora contratante elabora um ―Termo Contratual‖ que é o seu
comprovante de trabalho, constando dados cadastrais, da produção, valores e
entregue a cada técnico do filme a ser assinado antes da filmagem. Uma via é entregue
ao técnico após a conferencia e arquivo do Sindcine.
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8.DRT

O DRT é o registro profissional da categoria, conforme Lei 6533/78. Todo


trabalhador na Industria Cinematográfica tem que possuí-lo.
Existem 2 formas de obtê-lo:
a. por diploma com formação em Cinema;
b. através do Sindicato da categoria – SINDCINE* (Sindicato dos Trabalhadores na
Indústria Cinematográfica e do Audiovisual ) que concede o ―atestado de capacitação‖.
onde o técnico retira o registro no Ministério do Trabalho.

O SINDCINE é o sindicato representante da categoria, que representa os


técnicos em negociações perante o SIAESP ( Sindicato Patronal – representante das
produtoras). O Sindcine tem o trabalho de orientar os técnicos e cobrar os direitos
perante as produtoras tais como: contratos, seguro em filmagens, caches em atraso.
Além da orientação sobre os direitos, o SINDCINE também possui benefícios
tais como: convênios com faculdades, cursos de inglês, plano de saúde e seguro de
incapacidade temporária.

A ACASP (Assistentes de Câmera Associados de São Paulo) foi criada com o


intuito de unir os profissionais na época que reivindicavam direitos e melhores
condições de trabalho. Todos associados: Operadores de câmera, 1°s, 2°s, vídeos e
loggers tem DRT e estão sindicalizados. Para se associar é necessário ser avaliado e
aprovado pelos assistentes.
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LINKS

Video assist

https://en.wikipedia.org/wiki/Video_assist
https://en.wikipedia.org/wiki/Beam_splitter
https://www.cnet.com/news/video-assist-predates-jerry-lewis-patent/
https://www.cnet.com/news/jerry-lewis-and-the-elusive-video-assist-patent/
https://en.wikipedia.org/wiki/Charge-coupled_device

cinema Americano x europeu

http://cinematologia.com.br/cine/cinema-europeu-x-cinema-hollywoodiano/
https://books.google.com.br/books?id=Bq-
KAqJYgCUC&printsec=frontcover&redir_esc=y#PPT17,M1
https://pt.wikipedia.org/wiki/Propor%C3%A7%C3%A3o_de_tela
https://en.wikipedia.org/wiki/Aspect_ratio_(image)
http://wiki.robotz.com/index.php/File:Cinema_aspect_ratios_02.png
https://en.wikipedia.org/wiki/35_mm_film
http://nofilmschool.com/2016/07/imax-performance-your-pocket-specs-released-
limited-edition-red-8k-helium-weapon
https://en.wikipedia.org/wiki/Sound-on-film
https://en.wikipedia.org/wiki/Display_resolution
https://en.wikipedia.org/wiki/File:Progressive_scan_hdtv.svg
https://en.wikipedia.org/wiki/1080i
https://en.wikipedia.org/wiki/Interlaced_video
https://en.wikipedia.org/wiki/Data_compression#Video
https://en.wikipedia.org/wiki/Video_codec
https://www.apple.com/support/assets/docs/products/finalcutpro/Apple_ProRes_
June_2014_loc_pt_BR.pdf
http://videoesom.com.br/tag/progressivo-entrelacado-basico-fullhd-formatos-
imagem-frame-rate/
https://documentation.apple.com/en/finalcutpro/usermanual/index.html#chapter=
D%26section=1%26tasks=true

Link

http://www.4gon.co.uk/solutions/introduction_to_5ghz.php
https://teradek.com/collections/monitoring

Gravador

http://cdn.videodevices.com/download/lit/sound_devices_pix240i_brochure.pdf
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Cabos

https://en.wikipedia.org/wiki/Serial_digital_interface
https://en.wikipedia.org/wiki/Ohm
https://www.reddit.com/r/VIDEOENGINEERING/comments/4kqxjp/what_is_sdi_r
eclocking/
https://www.videomart.com.br/produto/aja-3gda-amplificador-de-distribuicao-de-
reclocking-1x6-3ghdsd-sdi/
https://en.wikipedia.org/wiki/Optical_fiber
http://www.nemal.com.br/produtos/15-2-hdtv/25-cabo-de-video-sdi-hd-rg--
nemal.html
https://www.belden.com.br/

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