Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Natal/RN
2023
Sumário
1. CONCEITOS DE SISTEMAS DE VÍDEO .............................................................. 4
1. CONCEITOS DE SISTEMAS DE VÍDEO
O entrelaçamento e o vídeo progressivo são duas abordagens diferentes na
apresentação de vídeo, cada uma com suas vantagens e desvantagens a considerar.
Uma das vantagens do entrelaçamento é que ele requer uma menor largura de banda
para transmitir vídeo, tornando-o eficiente em termos de armazenamento e transmissão.
Além disso, o entrelaçamento pode resolver o problema da cintilação, que é uma
preocupação comum em displays de varredura progressiva.
No entanto, o entrelaçamento também possui suas desvantagens. Ele introduz um
deslocamento temporal entre os campos, o que pode afetar a qualidade da imagem,
especialmente em cenas de movimento rápido. Além disso, o entrelaçamento geralmente
oferece menor resolução e nitidez quando comparado ao vídeo progressivo.
Por outro lado, o vídeo progressivo oferece algumas vantagens notáveis. Ele
proporciona uma maior resolução vertical, resultando em imagens mais nítidas e
detalhadas. Além disso, não requer processamento adicional para corrigir problemas de
exibição.
No entanto, o vídeo progressivo também tem suas desvantagens. Ele demanda uma
largura de banda maior para transmitir o vídeo, o que pode ser uma preocupação em
termos de capacidade de transmissão. Além disso, a compressão de vídeo em vídeo
progressivo pode exigir uma capacidade de processamento mais significativa.
É importante observar que a maioria dos monitores modernos, como os de LCD e
Plasma, são naturalmente progressivos, o que é uma vantagem para conteúdo em vídeo
progressivo. Quando um sinal de vídeo entrelaçado é recebido, geralmente é necessário
dobrar o número de linhas por meio de interpolação para otimizar a qualidade da
visualização.
Figura 1.1
É importante observar que a maioria dos monitores modernos, como os de LCD e
Plasma, são naturalmente progressivos, o que é uma vantagem para conteúdo em vídeo
progressivo. Quando um sinal de vídeo entrelaçado é recebido, geralmente é necessário
dobrar o número de linhas por meio de interpolação para otimizar a qualidade da
visualização.
A resolução de um sistema de exibição geralmente é expressa como o número de
amostras horizontais versus amostras verticais, como 720x480 ou 1920x1080.
No entanto, esse valor por si só pode não representar com precisão a quantidade de
informação significativa contida no conteúdo exibido. Isso é exemplificado pelo fator de
Kell, que varia dependendo do tipo de tela, como LCD (0,9) ou CRT (0,7).
Quando se trata de televisões, o menor detalhe que pode ser reproduzido
verticalmente é geralmente equivalente à espessura de uma linha. No entanto,
dependendo do tipo de imagem que está sendo exibida, nem todas as linhas contribuirão
para a percepção visual.
Portanto, foi introduzido um fator estatístico chamado Fator de Kell, que determina
o número efetivo de linhas verticais visíveis. Isso é especialmente relevante para
monitores CRT, nos quais o feixe de elétrons tem uma distribuição de intensidade
gaussiana.
O Fator de Kell é independente do entrelaçamento, que se refere à maneira como
as linhas são organizadas na tela. Normalmente, o número de linhas é normalizado para
um quadro de proporção 1:1, resultando no número de linhas de resolução, que são as
linhas verticais visíveis.
Esse fator de Kell é usado para determinar a largura de banda necessária para um
sistema de televisão. Por exemplo, em um sistema analógico com 525 linhas, levando em
consideração a perda de 21 linhas em cada retorno vertical, o número de linhas visíveis
seria calculado como 480 * 0,7 = 336. Com uma relação de aspecto de 4:3, seriam
necessários 448 pontos por linha. Isso levaria a 224 ciclos, considerando que uma senóide
tem um vale e um pico por ciclo. O tempo de linha ativa é então calculado como 0,84 *
286 / 4,5 * 106 = 53,3866 μs ou 63,5 μs * 0,84 = 53,34 μs. A largura de banda resultante
é de aproximadamente 4,2 MHz.
O fator de Kell é relevante porque considera o batimento de frequências entre as
cópias do sinal amostrado, especialmente em displays discretos onde não há filtragem
passa-baixa.
Devido ao fato de uma senoide ter um ciclo compreendendo um vale e um pico,
isso implica em 224 ciclos em total.
O tempo de ativação de linha é calculado como 0.84 multiplicado por 286 dividido
por 4,5 vezes 10 elevado a 6, resultando em aproximadamente 53,3866 microssegundos.
Isso conduz a uma largura de banda de cerca de 4,2 MHz quando se considera o
fator de Kell. Esse fator leva em consideração o fenômeno de batimento de frequências
entre as cópias do sinal amostrado, sendo particularmente relevante em displays discretos,
onde não há filtragem passa-baixa.