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Estrutura da Câmera

anatomia de uma câmera fotográfica


• Visor

• Objetiva

• Diafragma

• Obturador

• Superfície sensível

• Sistema de foco
anatomia de uma câmera fotográfica
• Visor – Indica ao fotógrafo a cena que será fotografada.
• Objetiva – É o conjunto de diversas lentes que funcionam como um sistema
convergente, formando uma imagem sobre o filme ou sensor.
• Diafragma – Sistema mecânico, ajustado manual ou automaticamente, que
controla a quantidade de luz que passa pela objetiva e atinge o sensor ou filme.
• Obturador – Juntamente com o diafragma, é um sistema de controle da
quantidade de luz, sendo um dispositivo de tempo.
• Sistema de foco – Permite modificar a distância entre a cena, a objetiva e o
plano do filme ou sensor. Em câmeras simples o dispositivo é inexistente; a
focalização é feita de maneira aproximada a partir do conceito de profundidade
de campo.
• Filme ou sensor eletrônico – na câmera é colocado no plano de focalização, isto
é, na posição em que a imagem deve ser formada.
ANATOMIA DE UMA DSLR

Hoje, toda dSLR é uma evolução de


uma SLR de filme.

Normalmente, as adaptações são


apenas a inclusão de um sensor no
plano focal (no lugar do filme) e a
abertura de espaço para abrigar os
circuitos e LCD.
ANATOMIA DE UMA DSLR
O coração de toda câmera digital é o
sensor.

Características de um sensor:

• é um arranjo de milhares de fotodiodos,


células que captam luz e transformam em
impulsos elétricos.

• a princípio, captam apenas a intensidade


da luz.
ANATOMIA DE UMA DSLR

Então, como os fotodiodos não captam a cor da luz, podemos


dizer que todo arquivo RAW é PB.

Como podemos capturar as cores da realidade?

É necessário que lancemos mão de um engenhoso truque: o


arranjo Bayer.
ANATOMIA DE UMA DSLR

Usando filtros para identificar as


cores, podemos transformar a
imagem PB que o CCD pode
capturar em uma imagem colorida.

E usando o arranjo Bayer, podemos


capturar imagens filtradas pra R, G e
B em uma única captura.
ANATOMIA DE UMA DSLR

Obviamente, essa captura tem


limitações. Como cada cor de filtro
se repete apenas um determinado
número de vezes a cada x pixels, é
necessário calcular a cor dos pixels
faltantes. Esse processo é chamado
de interpolação da cor.
ESTRUTURA DO SENSOR
• O CCD propriamente dito, com sua
matriz composta de milhares de
fotodiodos;

• Uma camada de filtros coloridos


seguindo um padrão específico;

• Um filtro antialiasing, cuja função é


borrar ligeiramente a imagem para
facilitar a interpolação;

• Uma camada protetora contra raios


UV.
ESTRUTURA DO SENSOR

Após atravessar todas estas camadas e filtros, a luz atinge os


fotodiodos, gerando cargas elétricas variáveis em intensidade.
ESTRUTURA DO SENSOR
Essas cargas, ou variações de tensão, são sinais analógicos, que
têm pouca valia no momento. Os sinais devem passar por um
amplificador, que os prepara para a fase seguinte: a digitalização.
anatomia de uma câmera digital
Uma vez amplificados, os sinais elétricos são transformados em
digitais pelo ADC (conversor analógico-digital) e codificados em
forma de imagem pelo DSP (processador digital de sinais). Daí vai
para o cartão de memória.
anatomia de uma câmera digital

E o que faz o DSP? O chip processador da câmera nada mais faz


do que transformar a maçaroca de dados que o sensor produz
em uma imagem RGB pronta para usar.

Para isso, ele deve:


anatomia de uma câmera digital
• Interpolar a cor dos pixels faltantes e ordenar todos os
resultantes em três canais de cor, no processo conhecido como
demosaicing.
• Definir a cor da luz, ou seja, o balanço de branco da imagem.
• Compensar o contraste para simular a resposta humana à luz
(gamma).
• Enquadrar os canais de cor da imagem em um espaço de cor
definido (interpretação colorimétrica).
• Reduzir o ruído e aumentar a nitidez.
raw x jpeg

Conforme dita o fluxograma, os


passos para se obter uma
imagem JPEG e RAW são
essencialmente os mesmos.
Todos os passos aplicados pelo
chip DSP para produzir um JPG
deverão ser aplicados em algum
instante ao RAW para que se
obtenha uma imagem
inteligível.
raw
• É comprimido, mas por algoritmos que não causam perda de
qualidade;

• Disponibiliza todos os 12/14 bits de cor capturados;

• Usa conversores de RAW muito mais potentes (pense num


Mac Pro com 4 processadores e o Adobe Lightroom em
comparação ao pequeno e magrelo chip DIGIC IV da Canon);

• O balanço de branco, o contraste, a gama e a nitidez são


definidos depois da captura, no momento da conversão .
jpeg
• É um arquivo já comprimido;

• Usa apenas 8 dos 12/14 bits capturados;

• O desempenho do conversor de RAW da câmera é seriamente


limitado pelo tamanho físico do chip, o tempo disponível para
processamento e o consumo de energia;

• O contraste, o balanço de branco e a nitidez da imagem são


previamente definidos pelo usuário através dos menus da
câmera, não sendo necessariamente os melhores para a
imagem que está sendo capturada.

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