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– Corpo da câmera: onde estão o sensor, o obturador, o visor e todos os encaixes (para objetivas,
flash e cabos).
– Objetiva: é, nada mais nada menos que, a alma da câmera fotográfica. Através da passagem da luz
pelo seu conjunto de lentes, os raios luminosos são orientados de maneira ordenada para sensibilizar
a película fotográfica, ou o sensor, e formar a imagem!
– Diafragma: o diafragma fotográfico é uma estrutura que se encontra no interior de todas as objeti-
vas, ele tem o papel de controlar a quantidade de luz que passa através dela.
– Obturador: é um dispositivo mecânico que controla a quantidade de luz que incide no sensor atra-
vés de uma “cortina”. Ao acionarmos o disparador, o obturador permite que a luz passe e seja cap-
tada pelo sensor digital ou pelo filme, por um tempo ajustável. Quanto maior o tempo, mais luz alcan-
çará o elemento sensível.
– Visor: é a única parte da câmera que nós somos responsáveis pela magia, permite ver a cena que
vamos fotografar, e varia segundo o tipo de câmera. Se falamos de uma SLR, o visor é uma pequena
janela na qual, através de uma série de lentes e espelhos colocados estrategicamente, pode-se ver a
cena exatamente como ela será fotografada, pois os raios de luz são provenientes diretamente da ob-
jetiva. Em câmeras amadoras, e em algumas SLR, há o modo LiveView, no qual o sensor é respon-
sável por capturar a cena e nos mostrar, em tempo real, a imagem no LCD da câmera.
– Sensor: O sensor, assim como o filme fotográfico, é o local para onde se direciona toda a luz reco-
lhida pela objetiva, onde pixels sensível à luz captam a cena.
Os raios de luz passam pela objetiva, se refletem no espelho móvel a 45º – que se situa logo atrás da
objetiva – e se refletem num bloco de espelhos pentaprismáticos em 2 pontos. O último espelho do
bloco leva a imagem ao visor. O foco é formado numa tela despolida, situada na posição horizontal
entre o espelho móvel e o bloco pentaprismático. Esta tela está posicionada na mesma distância do
sensor.
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EQUIPAMENTOS FOTOGRÁFICOS DIGITAIS
Componentes
Corpo da Câmera
Local onde se encontram os componentes da câmera, sensor, obturador, visor, e etc. Na maioria das
lojas o corpo da câmera é vendido em separado das lentes, mas também é possível encontrar kit com
câmera e lentes. O valor varia de modelo para modelo e também com a lente existente no kit.
Objetivas
As objetivas são conjuntos de lentes (convergentes e divergentes) que direcionam os raios de luz dos
pontos abertos para um ponto central e também direcionam a luz de um ponto central para o ângulo
aberto, respectivamente.
Estas lentes estão dentro de uma objetiva. Nas SLR é na objetiva que o fotógrafo pode ajustar a dis-
tância focal, o enquadramento e o foco da imagem a ser fotografada. Existem diversas opções de ob-
jetivas, distinguidas pela distância focal (14mm, 35mm, 50mm, 85mm. etc)
Temos pelo menos cinco tipos de objetivas: as grande-angulares, lentes normais, teleobjetivas, zoom
e macros. As grande-angulares, como próprio nome já diz, possuem um ângulo de visão maior que o
normal, no caso das populares fish-eye, este ângulo pode chegar aos 180°. As lentes zoom variam,
geralmente, de acordo com a marca: 18-105mm ou 24-70mm, 70-200mm, etc.
Diafragma
Um conjunto de lâminas finas - localizada dentro da objetiva - que estão sobrepostas que se abrem e
se fecham de acordo com o ajuste do fotógrafo. O diafragma segue uma escala de abertura (f1, f1.4,
f2, f2.8, f4, f5.6, f8, f11, f16, f22, f32, f45, f64). Cada ponto de abertura representa a uma certa quanti-
dade de luz que vai passar pelo diafragma para chegar ao obturador e posteriormente ao sensor.
Quanto maior o número da escala, mais fechado estará o diafragma e, consequentemente, menos luz
vai passar pelo orifício.
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EQUIPAMENTOS FOTOGRÁFICOS DIGITAIS
Obturador
O obturador é metaforicamente comparado à uma cortina de teatro, que abre a fecha de acordo a ve-
locidade determinada pelo fotógrafo ou pelo modo de disparo automático estabelecido para o mo-
mento.
O obturador trabalha em conjunto com o diafragma em relação à quantidade de luz que vai adentrar e
ser captada pelo sensor. Mesmo que o diafragma esteja aberto, se o obturador não o estiver, o sen-
sor não recebe luz.
Esta ferramente pode permanecer aberto por tempo indeterminado se o fotógrafo utilizar o modo Bulb
(quando a abertura do obturador é determinada manualmente) ou em tempos pré-definidos que va-
riam de 30 segundos até 1/4000s (uma fração de 1 segundo dividido em quatro mil partes!). Quanto
mais rápida é esta abertura, menos luz será captada pelo sensor.
Apesar de comparada à uma cortina de teatro, o obturador se abre na orientação vertical. Veja este
vídeo demonstrativo:
Sensor
O sensor faz o trabalho do filme das câmeras analógicas (entenda como funciona uma câmera analó-
gica aqui). Nas câmeras digitais o sensor trata-se de um circuito elétrico responsável por registrar
pontos (pixels) que somados vão se tornar a imagem que vemos no visor. Para captar cada pixel o
sensor trabalha em conjunto com o obturador e o diafragma.
Visor
O visor é a parte da câmera responsável por mostrar ao fotógrafo tudo aquilo que as lentes estão
captando. É ali que o fotógrafo pode basear-se a fim de equilibrar a quantidade de luz e velocidade
do obturador ou abertura do diafragma. Todas as câmeras possuem um visor, mas nem todas utili-
zam o recurso de forma primária para enquadrar e fotografar. As câmeras amadoras utilizam, primari-
amente, o LCD para enquadrar.
LCD
O visor, geralmente de LDC, possui tamanhos variados (2 ~ 4 polegadas). É nele que o usuário da
câmera poderá visualizar a imagem captada e, em alguns modelos amadores, fotografar utilizando o
visor como visualizador da imagem a ser fotografada.
Veja como é realizado o processo de funcionando de uma câmera com sensor CCD:
Ao apontar a câmera para o local desejado e com as devidas modificações de zoom e foco, deve-se
pressionar levemente o botão para liberação do obturador;
A mesma irá focalizar imagem de forma automática, fazendo uma leitura da luz disponível no local;
O dispositivo irá reiniciar o CCD e expô-lo à luz, onde será acumulado uma carga elétrica para que o
obturador se feche;
O conversor A/D entra em ação, medindo a carga e criando um sinal digital para representar os valo-
res de carga em cada pixel;
Neste momento um processador interpola os dados provenientes dos diversos pixels para a criação
da cor natural;
Por fim, as informações resultantes são armazenadas em algum dispositivo, cartão de memória flash,
por exemplo.
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EQUIPAMENTOS FOTOGRÁFICOS DIGITAIS
A melhor forma de entender o mecanismo básico de uma câmera é pensar no olho humano como
comparação. Seja ela digital ou analógica, alguns conceitos fundamentais podem ser entendidos me-
lhor desta forma.
Por exemplo, se você pensar na íris do seu olho é mais fácil para entender o que é o diafragma da
câmera. Ele é o responsável por abrir e fechar a passagem de luz na lente, e pode estar bem aberto
ou mais fechado. Veja a imagem para entender melhor:
Quanto mais aberto o obturador estiver, mais luz passa por ele, em menos tempo Essa medida é
mostrada em um número desta forma: “f/5.6”, sendo que quanto maior o número, menor a abertura e
quanto menor for o número, mais aberto o diafragma se encontra. Se o tamanho desta abertura for
muito pequeno, é preciso mais tempo com ele aberto para capturar a quantidade necessária de luz
para a fotografia. Esse tempo se chama “exposição”.
Por exemplo, se o obturador estiver quase fechado, é preciso muito mais tempo de exposição para
que seja possível ver algo no resultado final. É possível ajustar esse tempo para vários segundos, e
em algumas câmeras, até minutos. Essas duas variáveis andam sempre juntas e são inversamente
proporcionais: quanto mais aberto o obturador estiver, menos tempo de exposição é preciso. Quanto
menos aberto, mais tempo.
Manual x Automático
Existem dois modos principais de ajustes em uma câmera: manual e automático. Se a sua câmera
possui um menu circular (como o da imagem a seguir), com os modos de disparo desenhados nela, é
fácil saber qual é qual: o manual é geralmente marcado por um “M” e o automático pode ter vários no-
mes (auto, smart, etc.), e normalmente o seu ícone é verde ou azul, diferente dos outros.
No modo manual, todos os ajustes são feitos pelo fotógrafo, e a câmera apenas obedece ao que foi
pedido. É preciso um domínio um pouco maior de fotografia para conseguir bons resultados desta
forma, porém com treino e determinação é possível aprender.
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EQUIPAMENTOS FOTOGRÁFICOS DIGITAIS
Os principais ajustes que precisam ser feitos são a abertura, a velocidade, o foco, o ISO e o balanço
de brancos. É claro que existem outros, porém esses são bem importantes, e aprender a controlar
cada um deles manualmente é fundamental.
Nem todas as câmeras possuem o modo manual completamente manual. Isto é, algumas compactas
permitem que você ajuste ISO, balanço de brancos, área do foco e algumas vezes até a velocidade
do disparo, porém outros ajustes são feitos por ela. Outras câmeras oferecem um modo no qual você
faz todos os ajustes, menos a abertura e a velocidade. No menu circular, ele é marcado com um “P”.
Já no modo automático, todos os ajustes são feitos pela câmera, que “percebe” o ambiente e faz os
cálculos necessários sozinha. Funciona? Sim, funciona, porém não com a mesma precisão do ajuste
manual. Isso por que os ajustes que ela faz são programados para uma situação semelhante à que
está acontecendo, mas poderiam ser melhorados ainda mais.
BITMAP
O mais antigo formato de fotos dessa lista e um dos mais básicos também. É amplamente utilizado
em sistemas operacionais, como o Windows. Apesar de suportar milhões de cores diferentes, o que
ajuda a ter uma imagem mais nítida, os arquivos costumam ficar muito grandes.
O BITMAP não tem nenhum tipo de compressão incluso, apenas fotos com 256 cores ou menos po-
dem ser comprimidas nesse formato. Isso quer dizer mais espaço ocupado em seu computador ou
pendrive.
GIF
O GIF permite a criação de animações, ou seja, uma série de fotos em sequência para dar a impres-
são de movimento. Por isso, esse formato de foto se tornou tão comum, especialmente nas redes so-
ciais.
O GIF só trabalha com 256 cores (8 bits), o que limita muito a utilização desse formato de arquivo.
Afinal de contas, muitos detalhes são perdidos em uma imagem salva como GIF. Mas podem ser usa-
dos para criar animações simples, como aqueles “scraps” para postar no grupo da família no What-
sApp.
JPEG
É um dos formatos de fotos mais populares do mundo. A maioria das pessoas conhece esse tipo de
arquivo e praticamente toda plataforma na internet o aceita. As imagens salvas em JPG ou JPEG ge-
ram arquivos muito pequenos, graças ao sistema de compressão incorporado a esse salvamento.
A desvantagem, no entanto, é que essa compressão a cada salvamento compromete e muito a quali-
dade de sua foto. Sempre que ela for salva por alguém um pouco da qualidade se vai, fazendo com
que ela não seja tão recomendada para trabalhos profissionais.
PNG
O formato de foto PNG é perfeito para contar com imagens de alta qualidade em seu site, por exem-
plo, mas sem ocupar muito espaço ou deixar a página lenta. Além disso, a riqueza de detalhes desse
tipo arquivo o coloca no topo das preferências de fotógrafos e outros profissionais visuais.
PSD
Se você é um amante dos produtos Adobe, com certeza já conhece esse formato de imagem, não é?
Trata-se do arquivo editável gerado pelo Photoshop, programa de edição de fotos mais famoso do
mundo.
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EQUIPAMENTOS FOTOGRÁFICOS DIGITAIS
Ao salvar esse arquivo você volta a editar a imagem a qualquer momento, incluindo alterações: na
saturação, balanço de branco, retoques na imagem, entre outros ajustes. A maioria dos fotógra-
fos costuma ter uma cópia de suas edições nesse formato para retoques ou simplesmente para man-
ter um backup de seus trabalhos.
RAW
Esse é um formato de foto gerado pelas câmeras DSLR. Algumas pessoas chamam de negativo
das câmeras digitais, pois todas as informações da imagem são salvas nesse formato. É como um
arquivo bruto, que fica disponível para você fazer as edições e customizações que quiser.
Devido ao grande número de detalhes nesse tipo de foto, os arquivos também são maiores nesse for-
mato e ocupam bastante espaço. Mas é ideal para quem quer ter mais qualidade nas fotos e fazer
edições a vontade posteriormente.
Você também pode compactar esses arquivos para reduzir o tamanho mas, mesmo assim, não há
perda considerável da qualidade.
SVG
Um formato de imagem mais usado para vetores e ilustrações. O arquivo é criado na lingua-
gem XML e não nos tradicionais pixels, como os demais formatos dessa lista. É um formato de ar-
quivo que dá mais liberdade para edição, redimensionamento, ampliação e mudança de cores para
os designs, especialmente.
No mundo da fotografia não são tão comuns, já que não combinam muito bem com as tradicionais
fotos. Mas é sempre bom conhecer esse formato para ter mais conhecimento quando esbarrar com
um deles por aí, não é mesmo?
TIFF
Hoje, no entanto, também é usado em diagnóstico por imagem na medicina e scanners de alta preci-
são. Os arquivos são relativamente grandes, devido a quantidade de informações que armazenam,
mas podem ser comprimidos sem perda de qualidade.
WEBP
O mais recente formato de fotos dessa lista. Foi criado pelo Google, maior buscador do mundo, com
o intuito de reduzir ao máximo o tamanho dos arquivos mas sem perder a qualidade da foto.
Estima-se que esse formato de foto seja capaz de gerar arquivos até 40% menores que os outros
dessa lista, especialmente o JPEG que é o formato mais usado na internet. Uma maneira de otimizar
principalmente os sites, deixando-os mais rápidos e menos pesados.
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