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Workshop Fotografia

Felipe Marini

marini.felipe@gmail.com
99344-7352
@felipemarini
O que é fotografia?
Fotografia (do grego φως [fós] ("luz"),
e γραφις [grafis] ("estilo", "pincel") ou γραφη
grafê, e significa "desenhar com luz e
contraste"1 ), por definição, é essencialmente
a técnica de criação de imagens por meio de
exposição luminosa, fixando-as em uma
superfície sensível.
Tipos de Câmera:
Compactas
Câmeras Compactas

 As mais simples apresentam um sistema de visor direto.


 Nesse sistema o visor é independente da objetiva da
câmera.
 A imagem que é vista no visor é diferente da imagem
que será registrada (efeito paralaxe).
 Algumas câmeras utilizam uma pequena tela de LCD dentro
do visor, nesse caso a imagem é a mesma que será registrada.
 Apresentam um atraso na hora foto. A
câmera demora alguns micro-segundos para
registrar a imagem após o botão ser
pressionado.
 Esse atraso acontece por conta dos
componentes da câmera, processador,
memória interna e etc.
 Esse atraso dificulta muito em situações de
alta velocidade ou cenas instantâneas.
 Esses modelos de câmeras, tirando algumas
exceções, têm objetiva fixa e podem ou não
ter zoom óptico. Devido ao tamanho da
câmera, as objetivas são construídas com um
número reduzido de elementos ópticos,
levando a uma perda significativa de
qualidade nas imagens.
 Nas câmeras compactas o sensor, que é responsável
pela captura das imagens, tem tamanho reduzido
gerando imagens de pior qualidade.
Nas câmeras compactas há duas linhas de
produtos:
 As chamadas “aponte e dispare” que são
câmeras simples, projetadas para que o
usuário tenha o menor trabalho possível para
realizar uma foto. Não oferecem nenhum
controle manual.
Esse tipos de câmeras tendem a desaparecer
e serem substituidas pelas cameras de
smartphones.
Câmeras Reflex
Câmeras Reflex

 DSRL – Digital Single Lens Reflex


 O processo de visualização de imagem é
analógico.
 A luz que entra pela lente é refletida no espelho,
invertida pelo pentaprisma e chega ao visor. Isso
permite que o fotógrafo tenha total controle
sobre o que será registrado.
 Facilitam a focalização, pois os visores são
claros e na maioria das vezes oferecem
correções para problemas de visão.
 Sistemas precisos de medição de luz.
 Informações essenciais são mostradas no visor.
 Rápido acesso aos controles manuais,
efetuados através de botões próximos ao
disparador.
 Propicia melhor estabilidade na hora de
segurar a câmera, devido ao seu formato
ergonômico.
 Tempo de reposta quase instantâneo, permite
ao fotógrafo a captura de momentos únicos.
 A gravação de imagens em formatos maiores,
permite ao fotógrafo uma imensa gama de
ajustes na edição das imagens.
ISO (Sensibilidade)

 Os valores de ISO se referem ao grau de sensibilidade


do material que será exposto à luz.
 O ISO de valor mais baixos, como 50, 100 ou 200,
necessitam de mais luz para serem expostos.
 O ISO de valor mais alto, de 800 para cima, necessitam
de menos luz para serem expostos.
 ISO (sensibilidade)

-ASA - American Standads Association


-Din - Deustches Institut fur Noumung
-Gost – ГОСТ - gosudarstvennyy standart
 Nos valores mais altos, podemos ter uma
significativa perda de qualidade de imagem,
devido ao “ruído” na imagem.
 Em ambientes com bastante luz, o ideal é
utilizarmos os valores de ISO mais baixos.
 O ISO mais alto nos permite fotografar em
situações de pouca luz, sem o uso do flash.
Modos de Exposição

 Todas as câmeras DSLR(Digital single-lens reflex) possuem 4 modos


de exposição.
 Cada um deles permite que o fotógrafo tenha controle de
determinadas funções:

- P - Program
- Tv - Prioridade de Velocidade - (Time value) na Canon ou

S (Shutter-Priority Auto) na Nikon.


- Av - Prioridade de Abertura - (Aperture Value) na Canon ou

A (Aperture-Priority Auto) na Nikon.


- Manual
Program - P

 O fotógrafo pode escolher apenas o valor de ISO. A


abertura do diafragma e a velocidade do obturador
serão determinadas pela câmera.
Prioridade de Abertura
(Av – A)
 O fotógrafo pode programar a abertura do diafragma
que deseja e qual ISO vai utilizar.
 A câmera determina a velocidade do obturador
necessária para a exposição ideal.
Prioridade de Velocidade
(Tv – S)
 O fotógrafo determina qual a velocidade do obturador
que deseja e qual ISO vai utilizar.
 A câmera vai determinar qual a abertura do diafragma
necessária para a exposição idela.
Manual

 O fotógrafo tem total controle sobre a velocidade do


obturador, a abertura do diafragma e o ISO.
 A maior parte das câmeras conta com modos automáticos
específicos: retrato, paisagem, macro, esporte e cena
noturna.
 Nesses modos, o fotógrafo não tem nenhum controle da
câmera.
 Esses modos são chamados de criativos.
Teoria das Cores

 O que entendemos por luz é a faixa do espectro


eletromagnético que temos a capacidade de enxergar
(400 a 700 nm).
 Espectro eletromagnético é o intervalo completo da
radiação eletromagnética que contém as ondas de
rádio, o infravermelho, raios cósmicos, raios X, radiação
gama, raios ultravioleta e a luz visível ao olho humano.
Temperatura de cor

 É a coloração predominante numa determinada fonte


de luz. Ela é medida pela temperatura de cor, dada em
Kelvin (k).
>> diferente do senso comum os azuis, que
visualmente representam “frio”, tem
temperatura (K) maior que os vermelhos que
representam o “quente”.
Fontes de luz
(aproximados)

 Vela………………………………………...……..2000K
 Lâmpada tungstênio…………….……………3200K
 Por do sol ou aurora……………………..........3500K
 Lâmpada fluorescente…..………….………..5000K
 Flash..……………………………………………..5500K
 Nublado..………………………………………..6000K
 Sombra..………………………………………...7500K
 Céu azul…………………………………………8000K
Sistema de Cores

A visão Humana relaciona as três cores:

 Vermelho: R
 Verde: G
 Azul: B
Sistema Subtrativo de Cores

 No sistema subtrativo as cores são formadas por


reflexão ou absorção, através de filtros e
pigmentos.
 Neste sistema, o preto é a mistura, em
quantidades iguais, das cores cian, magenta e
amarela (cores primárias subtrativas).
 O branco é a ausência de cores.
Balanço de Branco

 Balanço de branco (herdado das câmeras de


vídeo) é a regulagem da câmera para que ela
interprete uma determinada luz como branca.
 A percepção da visão humana faz com que
enxerguemos objetos brancos em diferentes
condições de luz.
Sem balanço de branco luzes
amarelas
Balanço de branco corrigido
Neste modo, a câmera ajusta automaticamente
o balanço de branco.

Este modo é utilizado para dias com pouca


ou nenhuma nuvem. Temperatura de 5200 K.

Modo utilizado quando o assunto principal da


foto se encontra na sombra. Temperatura de
cor 7000 K.
Modo utilizado para dias nublados, ou no
nascer e no pôr do sol.
Temperatura de cor de 6000 K

Modo utilizado para ambientes iluminados com


luz de tungstênio.
Temperatura de cor de 3200 K

Modo utilizado para luz fluorescente branca.


Temperatura de cor de 4000 K
Modo utilizado para fotos feitas com flash.
Temperatura de cor de 6000 K.

Modo utilizado para a customização do


balanço de branco, utilizando uma imagem
predefinida.
Temperatura de cor de 2000 a 10000 K.

K Modo em que o fotógrafo define manualmente


a temperatura de cor de 2500 a 10000 K.
Objetivas

 As objetivas foram colocadas na máquina fotográfica


para direcionar os raios de luz até o sensor,
proporcionando uma maior nitidez e claridade nas
imagens.
 As objetivas são compostas por uma série de elementos
ópticos montados dentro de um cilindro.
 A objetiva é responsável pela angulação do enquadramento
e, em parte, pela qualidade da imagem que será
reproduzida.
 Suas características são determinadas por sua distância focal.
 Quanto menor a distância focal em mm, maior será seu
ângulo de visão.
 Quanto maior a distância focal da lente, menor será seu
ângulo de visão.
 Cada objetiva possui características
próprias, que as tornam apropriadas ou
não para cada tipo de trabalho.
 Asobjetivas podem ser divididas em três
grupos diferentes:
 Grande angulares
 Normais
 Teleobjetivas
Objetivas Grande-Angulares
 São objetivas que possuem um ângulo de visão maior e
pequenas distâncias focais.
 Com essas lentes o fotógrafo consegue registrar espaços
muito grandes.
 Devido a distância focal muito pequena, podemos nos
aproximar muito de um objeto, destacando-o no primeiro
plano, distorcendo e tornando muito grande na foto.
 Possuem distorção de barril, fazendo com que as linhas nas
bordas da imagem distorçam criando efeito barril.
 Acentuam as perspectivas.
 Podem ser divididas em três categorias:
 De 6 a 12mm – olho de peixe
 De 15 a 19 mm – super grande-angular
 De 20 a 35mm – grande-angular
 Nas objetivas olho de peixe o efeito barril é muito grande,
provocam um efeito “oval” nas imagens, como no “olho
mágico” das portas.
 Registram cenas utilizando ângulos superiores a 140 graus.
Objetiva Normal

 Uma objetiva “normal” é aquela cuja distância focal é


aproximadamente equivalente a diagonal do filme ou
sensor. Tal objetiva deve ter um ângulo de visão de
creca de 50°, equivalente ao angulo de visão humana.
 É a que mais se aproxima da visão humana.
 Cada tamanho de sensor, terá uma objetiva “normal”
diferente.
Teleobjetivas
 São lentes de grande alcance, com distâncias focais muito
grandes.
 São consideradas teleobjetivas lentes com distância focal a
partir de 85 mm.
 Permitem fotografar assuntos muito distantes.
 “As teleobjetivas achatam os planos”.
 Geralmente possuem uma abertura máxima de
diafragma menor, mais escuras.
 Possuem um peso maior.
 Muito utilizadas para registrar eventos esportivos e para
retratos.
 Quando possuem distâncias focais superiores a 400 mm,
são consideradas superteles.
Objetivas Macro

 Ampliam a imagem na proporção de ¼ do tamanho


natural até aproximadamente 10 vezes. A maioria das
lentes macro ampliam 1:1.
 Muito utilizada na fotografia de natureza e para retrato.
 Produzem pouquíssima profundidade de campo.
Diferenças entre lentes

 Essadiferença se mantem
quando usamos o zoom de
qualquer câmera com zoom
ótico.
243,00 cada
358,00 cada
Kit Ágata III Soft Star Light Octogonal 50 cm Greika (6 peças)Luz
Fria ---R$ 716,00
Tipos de fotometria refletida

 Todas as câmeras Reflex possuem quatro modalidades


de medição de luz:
 Matricial/ Evaluative
 Ponderado ao Centro/ Center Weighted
 Parcial/ Partial
 Pontual/ Spot
Matricial/ Evaluative

 Trabalha segmentando a área da imagem.


 A leitura é feita em cada segmento separadamente e
depois comparada a uma biblioteca de situações
conhecidas.
 Dados como ponto de foco, tamanho do objeto,
posição, distância, nível de luz, luz frontal, luz de fundo e
cores são levadas em conta no ajuste de exposição.
Ponderado ao centro

 É feita uma média de toda a cena, mas é dada enfâse


à parte central, entre 60 e 70% da área do visor.
 Tipo mais comum de padrão de medição.
Parcial

 Trabalha com uma porcentagem de 70%, 30%.


 70% medição é feita numa área que cobre em torno de
9% do centro do enquadramento.
 O restante do rnquadramento terá um valor de 30% na
medição.
Pontual

 Limita ainda mais a medição de luz.


 A medição pontual fica restrita a uma pequena área,
geralmente central, do visor.
 Cobre entre 1 a 3% da área total da imagem.
Pratica:
 Fotografar paciente usando o fundo branco e
adaptando o balanço de branco.
 Fotografar utilizando as luzes e acertando o balanço de
branco.
 Fotografar rosto mantendo o paralelismo entre câmera e
paciente evitando as distorções.
Obrigado !!!
Luz
• PARA MANTER A ISONOMIA NAS FOTOS DE ANTES E DEPOIS,
DEVEMOS PRESTAR MUITA ATENÇÃO NA LUZ QUE
UTILIZAREMOS PARA AS FOTOS.
A LUZ CONTROLARÁ A SENSAÇÃO DE TEXTURA E
VOLUME, AUMENTANDO OU DIMINUINDO
CONFORME O ÂNGULO DE PROJEÇÃO.
Textura
Xuxa Light: O Exterminador do Passado
Fundo
 Utilize um fundo neutro que não interfira na imagem.
Um fundo colorido pode refletir a cor na fotografia.
 Escolha um local afastado de janelas e outras luzes
que possam interferir na foto.
Procedimentos para as fotos

 Faça uma marcação no chão para as fotos das clientes


e uma para a posição do fotografo e outra para as
luzes.
 Mantenha sempre a mesma relação de distância entre
as marcas.
Esquema de luz para as fotos

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