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ADRIANO PUBLICIDADE E

MIRANDA
PROPAGANDA,
JORNALISMO,
RÁDIO E TV.

FOTOGRAFIA
APOSTILA TÉCNICA

APOSTILA 01
IMAGENS CONCEITO
DIGITAIS

Texto de apoio

DSLR CCD FORMATOS


DE IMAGENS

DIGITAIS

FORMATO JPEG FORMATO GIF FORMATO PNG OUTROS

FORMATOS

HISTÓRIA DAS PRIMEIRO CCD REPERCUSSÃO


CÂMERAS
DO FORMATO
DIGITAIS

Texto de apoio

PHOTOSHOP CAMADAS
UTILIZANDO
CAMADAS
COMO FILTROS

Exercício Prático

QUESTÕES

Exercício teórico
IMAGENS
DIGITAIS

Textos organizados
por
Adriano Miranda

Os princípios óticos da fotografia permanecem com suas características desde a época em que Daguerre e
Talbot começaram a fazer suas experiências com propriedades fotossensíveis da prata. As mudanças e inovações
eletrônicas ampliaram e potencializaram o equipamento porém o sistema de imagem continuou imutável em
sua base.

Na década de oitenta os equipamentos fotográficos já apontavam inovações eletrônicas como as lentes de foco
automático, obturadores eletrônicos e controles de exposição programada. Os fotômetros se transformaram
em instrumentos mais precisos e sofisticados. O filme era um dos poucos territórios que ainda não haviam
consolidado nenhuma tecnologia revolucionária.

Os avanços da tecnologia nos anos 90 permitiu capturar imagens em um formato eletrônico e binário, processá-
las eletrônicamente e fazer cópias impressas. Em muitos aspectos o trabalho do fotógrafo não mudou muito
com a fotografia digital. Questões como composição da imagem, ponto de vista, captura do instante ideal e
fotometria são temas que se mantém independente do processo de formação da imagem.

Entretanto a tecnologia digital mudou aspectos importantes do trabalho pois incorporou o uso dos computadores
nas etapas de processamente e pós-produção, a transmissão da imagem via web e novas possibilidades expressivas
e artísticas trazidas a partir da manipulação digital da imagem.
O que faz a fotografia digital se diferenciar da fotografia
CONCEITO convencional é a forma pela qual as duas tecnologias representam
a luz. Se fizermos um exercício de ignorar o conteúdo da uma
imagem fotográfica em preto e branco e ordenarmos os tons que
variam do branco ao preto perceberemos uma escala de cinza.

Na imagem eletrônica, as variações na intensidade da luz são


transformados em sinais eletrônicos, que são digitalizados e
armazenados em formato numérico. A área da imagem de uma
fotografia digitalizada é dividida em uma grade mas com milhares,
ou milhoes de pequenos quadrados. Cada quadrado é chamado
pixel. Assim no nosso exemplo acima cada pixel representa um
nível de cinza em particular.

Convertendo Luz para


uma imagem eletrônicA

São vários processos utilizados para a conversão da luz em


imagem eletrônica (scanners e cameras digitais), em todos estes
equipamentos está presente um sensor eletrônico especial que em
muitos casos é o Dispositivo de Carga Acoplada, ou CCD (charge-
coupled device). O CCD contém milhões de minúsculos sensores
de luz e cada um pode converter níveis diferentes de luz em sinais
SAIBA MAIS
elétricos. Quanto mais luz, mais forte é o sinal elétrico. Esse sinal
KOSSOY, Boris.Hercules Florence: A descoberta isolada é então digitalizado e armazenado em formato numérico.
da fotografia no Brasil. Duas Cidades, São Paulo, 1980
LANGFORD, Michael.Fotografia Básica. Dinalivro/
Martins Fontes, 1979.
MUELLER, Conrad & RUDOLPH, Mae.Luz e Visão.
In Biblioteca Científica Life, RJ: Livraria José Olympio
Editora, 1968
Na câmera digital o CCD é uma estrutura Mas medir somente as diferenças de luz e
CCD em forma de tabuleiro bidimensional sombra resultaria em imagens em preto e
com receptores fotossensíveis, cada um branco. Para adicionar cor é necessário
representando um pixel na imagem final. A que a câmera detecte não somente estas
estrutura do CCD é um pouco menor que variações como também as mudanças de
um quadro de filme 35mm, mas contém cada uma das cores. Como a gama total
milhões de elementos sensíveis. Na câmera de cores pode ser gerada a partir de três
esta estrutura está exatamente onde se cores básicas —vermelho, verde e azul—,
posicionava o filme para ser exposto. A luz as câmeras precisam somente medir a
vindo das lentes é capturada no CCD, que intensidade destas três para criar todo o
transforma em uma imagem fragmentada espectro de cores de uma imagem.
em pixels. Os dados da imagem são
armazenados em uma memória digital.
O CCD então separa toda a área de
sensibilidade em microquadradinhos, e
O CCD é composto por um painel de cada um deles capta uma das cores. Os
aproximadamente um centímetro com quadrados são distribuídos pela superfície
cerca de 300 mil a 500 mil diodos sensíveis da área sensível de forma que toda a área
à luz chamados “photosites”. Cada um do chip possa medir em diferentes pontos
deles mede a quantidade de luz (fótons) cada uma das três cores.
que o atinge e converte esta informação em
cargas elétricas (elétrons). Uma imagem
brilhante significa carga elétrica alta, da No caso das câmeras de vídeo, o
mesma maneira que uma imagem escura funcionamento do CCD é muito similar.
tem baixa carga elétrica. A diferença é que nas filmadoras as
imagens são gravadas como pequenas fotos
tiradas em seqüência em espaço de tempo
minúsculo, para depois serem agrupadas
—o que dá a sensação de movimento.
CCD e CMOS

As câmeras digitais foram se tornando mais populares à medida (*) os sensores CCD criam imagens de alta qualidade e baixo “ru-
QUAL A que os preços caíram. Um dos motivos por trás dessa queda de pre- ído”. Os sensores CMOS são tradicionalmente mais suscetíveis ao
DIFERENÇA ços foi a introdução dos sensores de imagem CMOS, que são muito ruído;
mais baratos de se fabricar que os sensores CCD.
ENTRE O CCD E (*) como há vários transistores próximos de cada pixel, a sensi-
Os sensores de imagem CCD (dispositivo de carga acoplada) e bilidade à luz de um chip CMOS tende a ser menor. Muitos dos
O CMOS?
CMOS (semicondutor de óxido metálico complementar) partem fótons que atingem o chip colidem com os transistores em vez de
do mesmo ponto: precisam converter luz em elétrons. Uma ma- atingir o fotodiodo;
neira simplificada de pensar sobre o sensor usado em uma câmera
digital (ou filmadora) é considerá-lo como tendo uma matriz 2D (*) a tecnologia CMOS tradicionalmente consome menos ener-
de milhares ou milhões de pequenas células solares, cada uma das gia. Implementar um sensor em CMOS possibilita um sensor de
quais transforma a luz de uma pequena parte da imagem em elé- baixa energia;
trons. Tanto os dispositivos CCD como CMOS realizam esta tarefa
usando diversas tecnologias. (*) os CCDs usam um processo que consome muita energia.
Eles consomem cerca de 100 vezes mais energia do que um sensor
A próxima etapa consiste em ler o valor (carga acumulada) de cada CMOS equivalente;
célula na imagem. Em um dispositivo CCD, a carga é, na verdade,
transportada ao longo do chip e lida em um canto da matriz. Um (*) os chips CMOS podem ser fabricados em quase qualquer
conversor analógico para digital transforma cada valor de pixel linha de produção de chips de silício padrão, de modo que tendem
em um valor digital. Na maioria dos dispositivos CMOS, há vários a ser bem mais baratos que os sensores CCD;
transistores em cada pixel que amplificam e movem a carga usando
fios mais tradicionais. A abordagem CMOS é mais flexível porque (*) os sensores CCD têm sido produzidos em massa há mais
cada pixel pode ser lido individualmente. tempo, portanto estão mais desenvolvidos. Eles tendem a possuir
maior qualidade e mais pixels.
Os CCDs usam um processo especial de manufatura para criar a
capacidade de transportar a carga ao longo do chip sem distorção. Com base nestas diferenças, você pode ver que os CCDs tendem
Este processo leva a sensores de qualidade muito elevada, em ter- a ser usados em câmeras voltadas para imagens de alta qualida-
mos de fidelidade e sensibilidade à luz. Os chips CMOS, por outro de, com muitos pixels, e excelente sensibilidade à luz. Os sensores
lado, usam processos de manufatura tradicionais para criar o chip CMOS tradicionalmente possuem menor qualidade, resolução
- os mesmos processos usados para fazer a maioria dos micropro- inferior e menor sensibilidade. Somente agora eles estão melho-
cessadores. Devido ao modo de fabricação, há diferenças notáveis rando a ponto de competir com os dispositivos CCD em algumas
entre os sensores CCD e CMOS: aplicações. As câmeras CMOS geralmente são mais baratas e pos-
suem maior duração da bateria.
TAMANHO DO

SENSOR

Na época das câmeras de filme, a área da película que captura-


FATOR DE va as imagens em uma SLR tinha um tamanho padrão de 35mm,
mas nas câmeras digitais nem todos os sensores possuem o mesmo
CORTE tamanho. A fabricação de sensores de medida similar à de uma
película de 35mm é muito cara, e hoje somente são utilizados em
câmeras de ponta. Os sensores menores são bastante utilizados, e
por isso foi criado o Fator de Corte, um fator de multiplicação da
distância focal. Por isto, uma mesma objetiva pode se comportar de
forma diferente em câmeras diferentes.

Como exemplo, observe estas duas imagens abaixo, ambas fotogra-


fadas com uma lente 50mm: na primeira, foi utilizada uma Canon
300D, que possui um fator de corte de 1.6x. Já na segunda foto, foi
utilizada uma Canon 5D, que não possui fator de corte por ter um
sensor equivalente a 35mm (chamada de Full Frame).

Como a primeira câmera possui fator de corte de 1.6x, a lente de


50mm na verdade se comporta equivalentemente a uma de 80mm
(50x1.6) em uma Full Frame ou em uma analógica de 35mm. Isto
ocorre justamente por causa do tamanho menor do sensor, que
aproveita uma menor área da luz projetada pela objetiva sobre
ele. Por este motivo, este fator pode ser prejudicial aos fotógrafos
que utilizam objetivas grande-angulares, que podem se comportar
como uma tele.
DSLR CÂMERA DSLR -
Digital / Single / L ens / Reflex

Podemos definir como câmeras com


lentes intercambiáveis que possuem
espelho que permite ver o objeto
a ser fotografado através da lente.
Na imagem acima percebemos o espelho e ao
fundo o sensor CCD com tons esverdeados
e azuis. A estrutura da câmera analógica foi
mantida porém diversas tecnologias foram
acopladas ao corpo da máquina fotográfica.

Qualidade de imagem: Devido aos sensores de Controle manuais: diversas câmeras digitais
imagem maiores permite as DSLR ter um quantidade normais vêm com a possibilidade de você trabalhar no
equivalente de piexels aos das câmeras aponte e dispa- modo manual, mas as máquinas DSLRs foram desen-
ra, mas tecnicamente melhores e sempre maiores. Isso, volvidas pensando que o fotógrafo irá controlar ma-
normalmente, permite se trabalhar com ISOs mais rá- nualmente a câmera para alcançar o seu objetivo nas
pidos nas DSLRs e maiores velocidades de obturação e fotos.
foto com menos grãos (ruído).
Profundidade de campo: Um dos grandes di-
Adaptabilidade: Enquando uma câmera digital ferenciais das maquinas DSLR é a versatilidade que ela
aponte e dispare tem apenas o zoom ótico uma DSLR permite em diversas áreas, especialmente na profundi-
pode ser adaptada com diversas lentes de alta quali- dade de campo. Com os controles e as lentes certas as
dade que vão desde wide angle até super zooms com possibilidades que se abrem são infintas e permitindo
até 2000mm. Também existe diversas possibilidades a você controlar exatamente o que você quer destacar
de outros acessórios (flashs, filtros…) e devido a isso na frente ou no fundo da imagem através do foco ou
as câmeras DSLR’s podem ser adaptadas para as mais mesmo conseguir produzir um fundo desfocado.
diversas situações. E devemos ressaltar que a qualidade
das fotos são muito influenciadas pela qualidade das Qualidade ótica: Não podemos deixar de falar
lentes que você utiliza. sobre a qualidade ótica, apesar de haver grandes di-
vergências quanto a isso, mas a qualidade das lentes de
Velocidade: DSLR são mecanicamente mais rápi- DSLR são, normalmente, superiores. Lentes DSLR são
das e também têm um inicialização mas rapidas, e no maiores (possuem mais elementos óticos e de maior
processo de focagem e na hora de tirar a foto. qualidade) e muito mais horas de desenvolvimento. O
melhor, sem dúvida, é tentar unir lentes de qualidade
Altos valores de ISO: A maior variedade de va- com corpos DSLR de qualidade, entretanto se você
lores ISO permite uma flexibilidade para tirar fotos em tiver que escolher opte sempre pelas lentes de maior
ambientes diversos com iluminação insuficiente. qualidade. É inegável o que elas podem aumentar a
qualidade para as fotografias.
No início, os computadores eram capazes de exibir apenas linhas de textos. Com o aperfeiçoamento constante
FORMATOS DE de recursos gráficos, tanto de hardware quanto de software, formas e cores variadas passaram a fazer parte da
IMAGENS rotina de quem utiliza essas máquinas, situação que, aos poucos, resultou no surgimento de formatos variados de
imagens. Muito destes se popularizaram com a internet. É o caso dos padrões JPEG, GIF e PNG, cujas principais
DIGITAIS características o InfoWester apresenta a seguir. De quebra, o texto também mostrará brevemente outros formatos
conhecidos, mas menos utilizados: Bitmap, TIFF, RAW e SVG.

O formato JPEG, cuja sigla significa Joint Pictures Ex- nem salvamentos frequentes. No caso de atividades
FORMATO JPEG pert Group, teve sua primeira especificação disponibi- profissionais, é recomendável o uso de formatos que
lizada em 1983 por um grupo que leva o mesmo nome. preservam a qualidade.
É um dos padrões mais populares da internet por aliar
duas características importantes: oferece níveis razoá- Arquivos em JPEG geralmente são utilizados com as
veis de qualidade de imagem e gera arquivos de tama- extensões .jpg (mais frequente) e .jpeg, podendo haver
nho pequeno quando comparado a outros formatos, outras de acordo com os algoritmos utilizados.
facilitando o seu armazenamento e a sua distribuição.

O JPEG possibilita isso porque é um formato que utili-


za compressão de imagens. Mas, o que é isso? Em pou-
cas palavras, compressão consiste na eliminação de da-
dos redundantes nos arquivos. No caso de imagens, é
possível fazer a compressão de forma que a retirada de
informações não prejudique a qualidade (lossless - sem
perda), assim como é possível utilizar níveis maiores
de compressão que causam perdas visíveis (lossy - com
perda).

Neste formato, quanto maior o nível de compressão,


menor será o tamanho do arquivo, porém pior será a
qualidade da imagem. O nível de compressão pode ser
determinado em programas de tratamentos de ima- Arquivos em JPEG com menor taxa de compressão.
gens. Cada vez que uma mesma imagem JPEG é salva,
costuma-se perder qualidade, já que, geralmente, o sof-
tware utilizado para tratá-la aplica compressão, mesmo
que mínima, toda vez que esta ação é realizada.

O JPEG é capaz de trabalhar com quase 16,8 milhões


de cores (24 bits). Essa característica, aliada à capacida-
de de compressão que reduz o tamanho dos arquivos,
faz do formato uma excelente opção para a distribuição
de imagens fotográficas, tanto que o formato é muito
utilizado para a geração de imagens em câmeras digi-
tais. Isso porque, mesmo havendo perda de qualidade,
esta ocorre de maneira pouco ou nada perceptiva, des-
Mesma foto com maior taxa de compressão JPEG.
de que, é claro, não haja “abuso” do uso de compressão
FORMATOS DE
IMAGENS
DIGITAIS

Sigla para Graphics Interchange Format, o GIF é outro formato O formato GIF ainda tem outro diferencial: é capaz de permitir um
FORMATO GIF bastante popular na internet. Foi criado pela CompuServe em 1987 efeito conhecido como fundo transparente. Isso significa que um ar-
e, assim como o JPEG, gera arquivos de tamanho reduzido, no en- quivo GIF pode ter áreas da imagem que assimilam a cor do local
tanto, seu uso não é muito comum em fotografias, já que é capaz onde está sendo exibido, como se fosse, de fato, uma transparência.
de trabalhar com apenas 256 cores (8 bits). Assim, sua utilização é Por exemplo: se uma imagem GIF estiver sendo mostrada em uma
muito comum em ícones, ilustrações ou qualquer tipo de imagem página Web com fundo verde, as áreas “transparentes” do arquivo
que não necessita de muitas cores. serão mostrados na mesma cor.
O GIF também utiliza compressão, mas esta não causa perda de
Há, no entanto, uma característica que faz o formato GIF ser co- qualidade, mesmo se a imagem for guardada várias vezes. Aqui, há
nhecido até os dias de hoje: graças a uma revisão realizada em 1989, uma curiosidade: o algoritmo de compressão mais comum do GIF
o padrão passou a ter a capacidade de suportar animações. Em ou- é o Lempel-Ziv-Welch (LZW), cuja patente pertencia à Unisys. Apa-
tras palavras, o GIF passou a permitir a inserção de uma sequência rentemente, a CompuServe não sabia disso. Como consequência, em
de imagens em um único arquivo. Assim, quando um GIF nesta 1995, a Unisys passou a cobrar empresas responsáveis por programas
condição é exibido, cada uma das imagens inseridas é mostrada de edição de imagens pelo uso do algoritmo em questão. A patente
seguindo uma ordem, dando ao usuário a sensação de movimento. expirou em 2003, fazendo com que a cobrança não fosse mais per-
mitida.

O formato PNG, sigla para Portable Network Graphics, é um dos O PNG é um formato livre, criado desde o início para ser utilizado
FORMATO PNG padrões mais recentes, com a sua primeira especificação surgindo em qualquer aplicação sem necessidade de pagamentos de licenças
em 1996. Seu desenvolvimento foi motivado, em parte, pela restri- ou afins.
ção de patente existente no formato GIF, conforme explica o tópico
anterior. Note que a imagem em JPEG tem qualidade aceitável para uma sim-
ples observação, mas se você observar bem, perceberá que a figura
O PNG reúne, portanto, as características que tornaram o GIF tão em PNG exibe detalhes com mais nitidez. Isso porque a primeira pas-
bem aceito: animação, fundo transparente e compressão sem perda sou por um processo de compressão que reduziu bem o seu tamanho,
de qualidade, mesmo com salvamentos constantes do arquivo. Po- mas comprometeu um pouco a sua qualidade. A segunda figura, em
rém, conta com um grande diferencial: suporta milhões de cores, PNG, também passou por compressão, mas não perdeu qualidade.
não apenas 256, sendo, com isso, uma ótima opção para fotos.
Como a imagem original é rica em cores, perdeu bastante qualidade
Imagens no formato PNG possuem extensão .png, mesmo nas va- quando foi convertida para GIF, deixando claro que o formato não é
riações de animação, embora, neste último caso, possa ser utilizado adequado para fotos como essa.
também nomes com .mng e .apng.

DIFERENÇAS
A imagem representa as
principais diferenças entre
os formatos apresentados.
Não é apenas a difenrença
na taxa de compressão mas
no cálculo algorítmo que
modifica a imagem.
Os formatos JPEG, PNG e GIF são os mais utilizados, principalmente na internet, mas obviamente, não são os
OUTROS únicos:
FORMATOS Formato Bitmap
O Bitmap é um dos formatos de imagens mais antigos e também um dos mais simples. Bastante utilizado nos sis-
temas operacionais Microsoft Windows, as imagens neste formato podem suportar milhões de cores e preservam
os detalhes.
No entanto, os arquivos neste padrão costumam ser muitos grandes, já que não utilizam compressão. Isso até é
possível em imagens com 256 cores ou menos, mas não é comum.
Arquivos em Bitmap podem ter extensão .dib (Device Independent Bitmap) ou BMP (este último, padrão do Win-
dows) e não suportam “fundo transparente”.

Formato TIFF
Sigla para Tagged Image File Format, o TIFF consiste em um formato muito utilizado em aplicações profissionais,
como imagens para finalidades médicas ou industriais. Criado em 1986 pela Aldus, companhia posteriormente ad-
quirida pela Adobe, também é muito utilizado em atividades de digitalização, como scanner e fax, o que, na verdade,
motivou o seu desenvolvimento.
O formato TIFF oferece grande quantidade de cores e excelente qualidade de imagem, o que aumenta consideravel-
mente o tamanho dos seus arquivos, embora seja possível amenizar este aspecto com compressão sem perda de in-
formações. Um detalhe interessante é que o formato TIFF suporta o uso de camadas, isto é, pode-se utilizar versões
diferenciadas da imagem a ser trabalhada em um único arquivo. Imagens em TIFF geralmente utilizam extensão .tif
ou .tiff e suportam “fundo transparente”.

Formato RAW
O formato RAW (traduzindo, algo como “cru”) é um pouco diferente dos demais. Trata-se de um padrão que guarda
todos os dados de uma foto, tal como esta foi gerada na câmera digital, sem aplicação de efeitos ou ajustes. Por causa
disso, oferece alta qualidade de imagem e maior profundidade de cores. É claro que quando uma foto RAW é com-
primida pode haver perda de qualidade, mesmo que ligeira. Apesar disso, essa opção muitas vezes é considerada, já
que imagens neste padrão costumam resultar em arquivos grandes.
Boa parte das câmeras permite ao usuário escolher o formato das fotografias, sendo o formato RAW uma opção.
E por qual motivo escolhê-lo? Como os arquivos neste padrão são “puros”, o editor tem a liberdade de utilizar a
imagem do jeito como foi capturada e aplicar seus próprios efeitos ou ajustes. O resultado final pode ser uma foto
belíssima, mesmo quando esta for, posteriormente, convertida para um formato mais “usável”, como JPEG ou PNG.
Isso faz com que o RAW seja apelidado de “negativo das câmeras digitais”, embora não seja necessariamente isso.
Arquivos no formato RAW admitem várias extensões. Isso porque cada fabricante de câmera digital trabalha com
as suas próprias especificações.

Formato SVG
SVG é a sigla para Scalable Vector Graphics e, tal como o nome indica, trabalha com imagens vetoriais. Trata-se de
um formato aberto e que surgiu oficialmente em 2001. Em vez de ser baseado em pixels, isto é, os “pontinhos” que
formam as imagens, tal como nos padrões mostrados anteriormente, o SVG utiliza a linguagem XML para descrever
como o arquivo deve ser.
Graças a isso, o SVG consegue trabalhar bem tanto com figuras estáticas quanto com imagens animadas. Além
disso, por ser um padrão vetorial, imagens no formato podem ser ampliadas ou reduzidas sem causar perda de
qualidade. Arquivos neste formato têm extensão .svg ou .svgz e suportam efeitos de transparência.
As pesquisas quanto a um filme sintético iniciam du- O primeiro CCD foi desenvolvido pela Bell Labs em
HISTÓRIA DAS rante a Segunda Guerra Mundial, nos Estados Unidos. 1969, e teve sua primeira versão comercial feita pela PRIMEIRO CCD
CÂMERAS Os processos de criar mensagens criptografadas pos- Fairchild Imaging em 1973. Tinha o nome de 201ADC
DIGITAIS sibilitavam codificar informação e transmitir em pro- e capturava imagens com resolução de 0,01 megapixels
cessos eletrônicos. Essa transmissão de informação via (100 pixels).
impulsos elétricos foi amplamente utilizada no período
da Guerra Fria criando as bases para surgir a Internet Em 1975, a Kodak apresentou o primeiro protótipo de
Texto de apoio anos depois. câmera sem filme baseado no CCD da Faichild Ima-
ging, A máquina pesava (pasme) 4 quilos e gravava as
No mesmo período da Guerra Fria, o programa espe- imagens em uma fita cassete. No ano seguinte, a pró-
cial norrte-americano foi o responsável pelo desenvol- pria Fairchild lançaria a primeira câmera sem filme
vimento da tecnologia fotográfica digital. As primeiras para uso comercial da história, a chamada MV-101.
imagens digitais —ou capturadas sem filme— foram
feitas pela sonda Mariner 4, em 1965, e registraram a A primeira câmera totalmente digital foi a Fairchild
superfície de Marte. Ao total foram feitas 22 imagens All-Sky Camera. Ela foi um experimento desenvolvi-
em branco e preto, que tinham na época 0,04 mega- do pela Universidade de Calgary, no Canadá, baseado
pixels (400 pixels) e levaram quatro dias para chegar no CCD 201ADC da Fairchild. Ela obteve o status de
à Terra. Tecnicamente estas imagens ainda não eram digital, pois foi a primeira que utilizou um microcom-
totalmente digitais, pois utilizavam os princípios ana- putador, o Zilog Mcz1/25, para processar as imagens
lógicos de captura do sistema de televisão. capturadas.

Um ano antes, em 1964, a RCA criava em seus labo- Mas o primeiro grande impulso para o mercado con-
ratórios o primeiro circuito CMOS (Complementary sumidor ocorreria em 1981, quando a Sony lançou a
Metal Oxide Semiconductor), que viria ser o embrião primeira câmera digital. O modelo Mavica, que captu-
do CCD (Charged Coupled Device), que equipa as câ- rava imagens de 0,3 megapixels (300.000 pixels), custa-
meras digitais atuais e que é responsável pela captura va algo em torno de US$ 12 mil. Ela tinha capacidade
das imagens. O CMOS é um pequeno circuito que uti- para armazenar até 50 fotos nos Mavipaks, que eram
liza muito pouca energia e guarda informações como disquetes de 2 polegadas percursores dos disquetes de
data, hora e parâmetros de configuração de sistemas. 3 œ polegadas, inventados também pela Sony.
Ele é utilizado em aparelhos portáteis e computadores.
A Mavica (Magnetic Video Camera), era basicamente
uma câmera de TV que congelava imagens. Ela utiliza-
va três CCDs responsáveis pela captura colorida.

Em 1988, a Sony lança as Mavicas C1 e A10 Sound Ma-


vica, com captura de áudio, que custavam US$ 230 e
US$ 350 respectivamente, tornando a tecnologia digi-
tal mais acessível ao consumidor.

Antes disso, em 1984, durante a Olimpíada de Los


Angeles, a Canon utilizou seu protótipo de câmera de
vídeo estático em parceria com o jornal japonês Yo-
miuri Shimbum para transmitir, dos Estados Unidos
para o Japão, via telefone, fotos de 0,4 megapixels. As
imagens levaram meia hora para ser enviadas, e fize-
ram o Yomiuri dar um banho nos outros jornais, que
dependiam de aviões para levar os filmes.
Mas as câmeras digitais só se tornaram populares na década de 1990. O modelo Dycam I tirava fotos em branco e preto com resolução de 320
REPERCUSSÃO x 240 pixels e podia armazenar até 32 imagens em 1 MB de memória interna —as fotos podiam ser transferidas para o computador utilizando
um cabo serial. A Kodak também lançou nesta época a DCS-200, que possuía um disco rígido para guardar as fotos e tinha resolução de
DO FORMATO
captura de 1,54 megapixel, quatro vezes mais que as câmeras de captura de vídeo estático existentes.

Em 1994 a Apple lançou a Quick Take 100, uma câmera digital colorida com resolução de 800 x 640 pixels e lentes de foco fixo de 50 mm. Ela
podia guardar apenas 8 fotos em sua memória interna, o que era pouco, mas abriu as portas para um novo modelo de negócios. Enquanto
isso, também em 1994, a Olympus lançava a Deltis VC-1100, a primeira câmera com um sistema de transmissão de fotos integrado, que per-
mitia enviar as imagens por modem ligados a telefones fixos ou celulares para outras câmeras ou computadores. A Deltris fazia imagens com
resolução de 768 x 576 pixels e já armazenava as fotos em cartões de memória removível. A corrida continuou, e em 1995 a Ricoh lançou a
RDC-1, primeira câmera digital a capturar imagens em movimento com som, além é claro, de imagens estáticas. A Hitachi, em 1997, colocou
no mercado sua MP-EG1, que foi a primeira câmera digital a transferir para o computador vídeos no formato MPEG. Neste mesmo ano, a
Sony lançou a Cybershot DSC-MD1, que foi a primeira a gravar imagens a laser em pequenos discos plásticos no formato JPEG. Em 1998,
a Fuji introduziu a IN-Printer Camera, que gravava as fotos em cartão e permitia imprimir imagens do tamanho de um cartão de crédito
diretamente da máquina.

A partir daí as empresas começaram uma disputa por dar mais resolução e capacidade de armazenamento para as máquinas. Hoje em dia,
enquanto as câmeras de uso pessoal estão chegando aos 10 megapixels de resolução, as câmeras profissionais já ultrapassam os 15 megapixels.
A. Quais as principais inovações que a imagem digital incorporou
QUESTÕES nas máquinas fotográficas?

B. O que é um CCD e quais suas características técnicas na captura


da imagem, e qual diferença do CMOS?

Exercício teórico C. Sobre os formatos JPEG, TIFF e GIF podemos afirmar quais são
as principais diferenças entre eles?
INSTRUÇÕES
Do conteúdo D. Explique o fator de corte nas máquinas fotográficas D-SLR.
apresentado por esta
apostila responda as
questões abaixo e avalie
seus conhecimentos.
Lembrando que estas
serão as questões da
avaliação da N1 e N2

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