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Ijuí,
2018
SILVIA CRISTIANE CAMARGO MARTINS
Ijuí, 2018
DEDICATÓRIA
Com certeza todas as palavras que aqui pudesse expressar não seriam
suficientes para demonstrar o meu amor e a minha gratidão para com a vida de
vocês. Mas quero, neste momento, dizer que isso só está sendo possível devido à
compreensão de vocês, minhas amadas Thavola e Emmanuely, e dizer que me
orgulho muito de ser mãe das duas pessoas maravilhosas que vocês estão se
tornando. Obrigada por me apoiarem sempre, mesmo nas minhas ausências, as
quais não foram poucas.
Às Mestras
This study aims to provide the reader with an insight into the transference and
importance of the transference act in the relation between both student and teacher,
which generates effective learning. When it comes to education, soon comes into the
mind of the teacher an ideal student, with ease of learning, participatory, curious,
always looking for new knowledge, centered, easily accepts proposed activities and
asks for leave when he needs to go somewhere. This could be the ideal student for
the teacher. However, when a student comes with all these fragile characteristics, not
knowing how to deal with this student can put the teacher in a position of who knows
nothing, causing to the professional a malaise or anguish. At the moment the teacher
is distressed, he resists to every intervention. Therefore, it is then necessary to work
with this student and the teacher, so that both can create a relationship in which the
teacher feels able to teach and the student to learn. Psychoanalysis calls it
transference relation. The psychoanalyst Sigmund Freud (1911-1913) said that
transference is love, repetition of stories, updating of new encounters of love, modes
of affection, identifications and demands. In this sense, both the teacher and the
students will only be able to adequately develop their roles when the transference
takes place, because in this condition the teacher allows himself to enter into the
imaginary creation of the child, which would be the repetitions of his love stories.
After that, the student puts the teacher in a place of trust and, consequently, feels
safe and able to learn. The research is based on bibliography and the main scholars
who support it are Sigmund Freud, Jacques Lacan, Anny Cordié, and Maria Cristina
Kupfer.
INTRODUÇÃO.............................................................................................................8
CONSIDERAÇÕES FINAIS.......................................................................................28
REFERÊNCIAS..........................................................................................................30
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INTRODUÇÃO
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Nos estudos sobre histeria quando fala de “este estado singular em que o sujeito sabe tudo sem
saber desta cegueira que nos espanta ao constatar nas mães quando se trata se sua filha, nos
maridos quando é questão de sua mulher, nos soberanos a respeito de seu favorito.” (Dicionário de
Psicanálise: Freud e Lacan, 1997, p. 261).
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A célebre paciente de Breuer e Freud, conhecida como Anna O.2, foi quem
permitiu descobrir e aplicar o Método Catártico, sendo este caso extremamente
importante à psicanálise. Foi a partir deste caso que se possibilitou os estudos sobre
este Método, o qual vai proceder através da cura pela fala, que se dá a partir da
transferência. Assim, é a partir deste caso de histeria que se deu início ao estudo do
conceito de transferência (FREUD, 1893-1895). Freud achou o caso de Anna O.
muito interessante, devido a proporção que o caso tomou, pois se tratava de uma
histeria. O interesse foi tanto que, três anos após, Freud foi à Paris estudar sob a
orientação do neurologista Jean Martin Charcot3, o qual já tratava de pacientes
histéricas dando grandes contribuições ao caso (FREUD, 1893-1895).
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“A paciente que marca o conhecimento da histeria conhecida como célebre paciente de Breuer e de
Freud, a qual permite descobrir e utilizar o método catártico. A este procedimento, ela havia dado
nome “bem apropriado e sério de talking cure” e o nome humorístico de “chimney sweeping”. Eis que
como isso se passou de acordo com Jones em seu livro A vida e Obra de S. Freud: “Um belo dia, ela
lhe narra os detalhes da primeira aparição de um certo sintoma e esta narrativa, para grande espanto
de Breuer, provocada a total desaparição do sintoma em questão. Consciente da importância do fato,
a doente continua a falar assim de cada um de seus sintomas e dá a esta forma de proceder o nome
de “cura pela fala” ou de “limpeza de chaminé”. Não omitamos dizer que a esta época, tendo
esquecido sua língua materna, o alemão, ela podia se exprimir apenas em inglês”. (Dicionário de
Psicanálise: Freud e Lacan, 1997, p. 260).
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“Sua curiosidade científica, dizia, cedo fora despertada, quando ele era ainda um jovem interne, pelo
abundante material apresentado pelos fatos da neuropatologia, material sequer compreendido àquele
tempo. Nessa época, sempre que fazia a ronda com o médico-assistente num dos departamentos do
Salpêtrière (instituição hospitalar encarregada de mulheres), em meio a toda a profusão de paralisia,
espasmos e convulsões para as quais, há quarenta anos, não havia nome nem compreensão, ele
dizia; “Faudrait y retourner et y rester” (seria preciso voltar aqui e aqui permanecer), e manteve sua
palavra.” (Freud Sigmund, 1893-1899, p. 21).
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vida sexual ativa, pois lhe parecia um assunto proibido. Tal situação desconcerta
Breuer, o qual abandona o caso, passando-o para Freud (FREUD, 1893-1895).
Nesse sentido:
[...] quando por qualquer motivo não pode haver reação a um trauma
psíquico, ele retém seu afeto original, e quando a pessoa não consegue
livrar-se do acréscimo de estimulo através de sua “ab-reação”, deparamos
com a possibilidade de que o evento em questão permaneça como um
trauma psíquico. A propósito, um mecanismo psíquico sadio tem outros
métodos de lidar com o afeto de um trauma psíquico mesmo que lhe sejam
negadas a reação motora e a reação por palavras. (Freud Sigmund, 1893-
1899, p. 45).
Dora é uma jovem de dezoito anos que é levada a Freud com sintomas como
dispneia, tussis nervosa, afonia e possíveis enxaquecas, depressão e
insociabilidade histérica. Todos esses sintomas, Freud relaciona a questão sexual, a
qual se apresenta muito cedo e, por se apresentar muito cedo, acaba recalcando e
retornando do lugar recalcado como sintomas. Consequentemente, causam danos
no psiquismo, conflitos dos afetos e comoção na esfera sexual (FREUD, 1902-
1905). Nessa perspectiva, Freud afirma que
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“Dora traz pra Freud um elemento suplementar para sua conceitualização de transferência. Em sua
análise ela transfere um X, como nas matemáticas Dora transfere uma incógnita, este X que faz que
ela assimile Freud ao Sr. K (Sr. K próprio substituindo a Sra. K). Face a esse X, Freud esta
estupefato. Ele escreve: “Assim eu fui surpreendido pela transferência e é por causa deste fator
desconhecido pelo qual recordo o Sr. K..., que ela se vinga de mim, como ela queira se vingar dele;
ela me abandona como ela se acreditava enganada e abandonada por ele. Assim, ela põe em ação
uma importante parte de suas lembranças e de suas fantasias, em lugar de reproduzi-la em
tratamento. Eu não posso naturalmente saber qual era este fator desconhecido; eu suponho que ele
se relacionava ao dinheiro; ou bem era dos ciúmes a propósito de uma paciente que mantinha
relação com minha família após sua cura. Ali onde se chega em boa hora a englobar a transferência
na análise, esta se desenrola mais lentamente e torna-se menos clara, mas ela esta melhor
assegurada contra súbitas e invencíveis resistências. A transferência está representada, no segundo
sonho de Dora, por muitas alusões claras”. (Dicionário de Psicanálise: Freud e Lacan. XXXX, p, 268).
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Desde então tenho visto inúmeros casos de histeria, ocupando meus dias,
semanas ou anos, e em nenhum deles deixei de descobrir as condições
psíquicas postuladas nos estudos, ou seja, o trauma psíquico, o conflito dos
afetos e, como acrescentei em publicações posteriores, a comoção na
esfera sexual. Quando se trata de coisas que se tornaram patogênicas por
seu afã de ocultar-se, decerto não se deve esperar que o doente vá ao
encontro do medico exibi-las, nem tão pouco deve este contentar-se com o
primeiro não que se imponha às investigações. (FREUD SIGMUND (1902-
1905) p34).
de enamoramento. Processo esse que irá se repetir no decorrer de toda a sua vida,
de maneira que tal cena não cessará de se repetir (FREUD, 1911-1913).
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Este conceito é difícil e complexo. Digamos simplesmente isto: seria necessário por a concepção de
Freud sobre a transferência como repetição em relação ao automatismo de repetição e, igualmente,
articular transferência e repetição em relação ao automatismo de repetição demostrando o que Lacan
dizer no Seminário XI: Digo que o conceito de repetição não tem nada a ver com aquele da
transferência. (Dicionário de Psicanalise: Freud e Lacan, 1997, p, 268).
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seria insensato da parte do analista, uma vez que só teria trazido à consciência para
que ela reprimisse novamente (FREUD,1911-1913).
Freud (1911-1913) diz que se deve aceitar esse amor, mas, de forma que
não, ao mesmo tempo, evitando-se aproximação física. O psicanalista explica que
isso
Fica claro, então, que a técnica analítica exige que o analista negue todo e
qualquer desejo de amor do paciente, conduzindo o tratamento em abstinência.
Nesse sentido, o fundamental da análise é não responder a essa demanda ou, até
mesmo, apaziguá-la. Deste modo, o que é oferecido em análise não seria mais do
que um substituto, pois até que as repressões da paciente sejam removidas, ela se
torna incapaz de alcançar satisfação real (FREUD,1911-1913).
Ao responder esse amor ela teria alcançado o sucesso, pois teria novamente
repetido no real o que apenas deveria ter lembrado e reproduzido como material
psíquico e mantido dentro de suas lembranças psíquicas. No decorrer de um
relacionamento, ela expressaria todas as suas inibições e reação patológica de vida
erótica, sem nenhuma possibilidade de correção, sendo penoso e fortalecendo sua
propensão a repreensão. O relacionamento amoroso destrói as possibilidades de
influência do tratamento (FREUD,1911-1913).
Portanto, o analista deve ter muito cuidado para não afastar-se do amor
transferencial ou se tornar desagradável para o paciente, mas deve recusar-se a dar
qualquer retribuição, mantendo firme o amor transferencial, mas tratando de maneira
irreal. Desta forma, o paciente se colocará a disposição do tratamento, remontando
suas origens inconscientes e trazendo o que tem de mais oculto de sua vida erótica
para a consciência e, com isso, começará a ter o controle (FREUD,1911-1913).
Freud (1911-1913) explica que quanto mais claro o analista for, fará com que
a paciente perceba que ele está a prova de qualquer tentação e, também, ele
conseguirá tirar da situação mais conteúdos para o tratamento. A paciente, cuja
repressão sexual não foi removida naturalmente e sim empurrada para um segundo
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plano, sentir-se-á segura o bastante para permitir que todas as suas precondições
de amar, as fantasias que surgem de seus desejos sexuais e o seu estado amoroso
venham à luz. A partir disto, então, ela própria abrirá o caminho para as raízes
infantis de seu amor.
O amor transferencial talvez possua um grau menor que o amor que aparece
na vida comum, nomeado como normal, o qual exige uma dependência do padrão
infantil, menos adaptável e capaz de modificações, não sendo algo essencial. As
características do amor transferencial são os aspectos que seguram esta posição
especial (FREUD,1911-1913). Nessa perspectiva,
jovens e não estão ligados à fortes laços será uma tarefa árdua, pois o amor sexual
é inquestionavelmente uma das principais coisas da vida, fazendo a união de
satisfação mental e física no gozo do amor que se constitui seu ponto mais elevado
(FREUD,1911-1913).
Por isso, Freud (1911-1913) vai dizer que a transferência é amor, repetições
de nossas histórias, atualizações de novos encontros de amores, modalidade de
afeto, identificações e demandas. Visto que, é a partir desses investimentos, os
quais são feitos ao sujeito nos primeiros anos de sua vida, que o sujeito vai ordenar
as suas capacidades de colocar o outro em um lugar de identificação e
transferência. Nesse sentido, quanto mais investimento este sujeito receber, mais
facilidade ele terá nas relações em se identificar e colocar o outro nesses lugares.
São nas vivências em que o sujeito está inserido que ele vai se submeter a
compulsão e a repetição com uma catexia. Essa catexia, para Freud, era forma de
como o sujeito investe em um objeto, como forma de energia do instinto. Esses
investimentos ocorreram em todas suas vivências cotidianas, inclusive em suas
relações amorosas. Freud, no texto “Recordar, Repetir e Elaborar”, disse que “[a]
transferência é ela própria, apenas fragmento da repetição e que a repetição é uma
transferência do passado esquecido, não apenas para o médico, mas também para
todos os aspectos da situação atual.” (Freud Sigmund (1911-1913) p.166).
São formas de criar vínculo com o outro e Freud deixa claro que isso
precisará acontecer no âmbito clínico para que o tratamento tenha um andamento
no qual o sujeito se questione em suas questões. Essas associações estarão
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“Aquele a quem o sujeito endereça sua demanda de amor tem um lugar específico aquele
designado pelo fato de que ele supostamente detém a chave, o saber sobre as formações do
inconsciente. Esse lugar é o que ocupa o significante da transferência que é o sujeito suposto saber.”
(Dicionário de Psicanálise: Freud e Lacan. 1997, p, 299).
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este outro que está ali, e que ali permanece na posição de outro ouvinte. O outro é
criado pelo sujeito através do fenômeno da transferência, manifestado na relação à
quem fala (LACAN, 1960-1961). Nesse sentido, Lacan declara que
descoberta que acarreta entender que alguma coisa lhe falta (KUPFER.2004). Ao
descobrir essas diferenças, a criança se angustia. A partir dessas angústias que se
faz querer saber. Os instrumentos que a criança dispõe para aprender, de acordo
com Freud, são as “investigações sexuais infantis”. Segundo Kupfer,
Esse lugar sexual é situado pelos pais no início da vida, pois é na relação
entre a criança e os pais que se cria o que os pais esperam do filho. Trata-se, aqui,
de algo que diz respeito ao desejo dos pais (KUPFER.2004). O importante a ser
destacado é a filiação da curiosidade intelectual à curiosidade sexual, à imagem
fantasiada da cena primária. Kupfer aponta que, para Freud, o que impulsiona o
desenvolvimento intelectual é sexual. O sexual é a matéria que alimenta a
inteligência, sendo a inteligência os “restos sexuais” (KUPFER, 2004). O sexual,
aqui, sofrerá o efeito da sublimação. Nessa significação,
Uma pulsão é dita sublimada quando deriva para alvo não sexual. Além
disso, visa a objeto socialmente valorizado. Nesse movimento errático da
pulsão em busca de um objeto, pode acontecer uma dessexualização desse
objeto. A energia que empurra a pulsão continua a ser sexual (seu nome já
consagrado, é a libido), mas o objeto não o é mais. (Kupfer Maria Cristina,
2004, p.42)
Kupfer (2004) traz as contribuições nas quais Freud faz menção ao professor,
que só pode se fazer ouvido no momento em que o aluno o colocar em um lugar
especial. Dessa forma, o professor conseguirá influenciar e ser para o aluno alguém
que possua um suposto saber. Isso ocorre - ou deveria acontecer - no tempo de
latência, pois a responsabilidade sai da parte dos pais, passando para os
professores, que ficam incumbidos da tarefa de educar. O lugar que antes era dos
pais, passa ser dos professores, juntamente com os sentimentos que a criança
direcionava.
Kupfer (2004) percebe que Freud deu mais ênfase à relação entre professor e
aluno do que o real valor cognitivo que transitam entre eles. A relação da qual Freud
fala, é a relação afetiva entre aluno e professor. Essa relação afetiva são afetos
primitivos, antes já mencionados, pois eles são primeiramente direcionados aos
pais, passando, então, a ser direcionada para o professor, o qual é determinante
para que ocorra a aprendizagem.
Portanto, o professor passa a ser uma figura a quem o aluno endereça esses
afetos, direcionando a ele um objeto de transferência. O que se transfere são as
experiências vividas primitivamente com os pais. Fazendo um deslocamento do
desejo, no qual utiliza as mais variadas formas para suas significações e, a partir
desses deslocamentos, surge o desejo de aprender (KUPFER, 2004).
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Freud vai dizer que, assim como os sonhos são formas de realização de
desejos ocultos, a transferência vem como deslocamento no qual o desejo opera,
utilizando várias formas de apoderar-se, dando novas formas de significações.
Assim, a transferência vem ser como um sonho, de forma que esse desejo se
realize. Logo, a transferência vem a ser algo que se desloca de um lugar para outro
(KUPFER, 2004). Kupfer explica que,
Uma vez que os sonhos são manifestações inconscientes, Freud vai dizer que
a transferência ocorre no mesmo sentido e os elementos dos sonhos vão ocorrer,
igualmente, em relação ao professor da maneira inconsciente. Sendo assim, a
transferência produz no aluno um desejo de saber que se aferra a algo particular do
professor (KUPFER, 2004).
Isso explica, em parte, o fato de haver professores que nada parecem ter de
especial, mas que, na realidade, marcaram o percurso intelectual de alguns
alunos. Quantas vezes não ouvimos dizer que alguém optou por ser
Geógrafo porque teve, no ginásio, um professor que despertou seu gosto
pela matéria! Não era nenhum grande teórico do assunto, tanto que só
aquele aluno se interessou pela Geografia. A ideia de transferência mostra
que aquele professor em especial foi “investido” pelo desejo daquele aluno.
E foi desse “investimento” que a palavra do professor ganhou poder
passando a ser escutada (Kupfer, 2004, p. 92).
Sendo, então, transferido para o professor o desejo que opera como um mero
suporte de esvaziamento, esse desejo será como uma mola precursora do aprender.
Ocupar-se deste lugar no qual é designado ao professor na transferência não é
tarefa fácil, pois precisará se esvaziar como pessoa para dar lugar a outro
desconhecido (KUPFER, 2004). Desse lugar, cabe ao professor saber lidar com tal
posição, para que não caia na tentação de impor ao aluno as suas próprias ideias e
valores, instituindo-lhe o seu próprio desejo. Mas, evidencia-se sim a importância de
permitir a esse aluno aprender a superar e conduzir seu percurso, assim como fizera
com relação aos seus pais (KUPFER, 2004).
inscrições primordiais, que dará sempre o norte para o percurso do seu aluno
(KUPFER 2004).
Kupfer (2000) aponta, ainda, que são os pais que possibilitam o registro das
marcas de desejos nos filhos, através da educação. Por esse viés, “[é] pela
educação que um adulto marca seu filho com marcas de desejo; assim o ato
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educativo pode ser ampliado a todo ato de um adulto dirigido a uma criança”
(Kupfer, 2000, p. 35).
CONSIDERAÇÕES FINAIS
tão presente, segundo a psicanálise, nas relações. Esse foi o propósito deste
trabalho.
REFERÊNCIAS
FREUD, Sigmund. Conferencias Introdutória sobre Psicanalise. Parte III. Vol. 13.
Rio de Janeiro- RJ. Imago 1996.
FREUD, Sigmund. Novas recomendações sobre a técnica da psicanalise III. Vol. XII.
Rio de Janeiro- RJ. Imago. 1996