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CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO PÚBLICA MUNICIPAL

DISCIPLINA: GESTÃO DEMOCRÁTICA E PARTICIPATIVA


POLO: TRÊS RIOS
PROFESSORA: SORAIA MARCELINO VIEIRA
ALUNO: EMERSON GOMES BALBINO
ATIVIDADE: 2

1) Qual a importância do planejamento na gestão pública? (valor-5pontos)

É imprescindível aos gestores públicos a visão sistêmica quanto à importância da realização do


efetivo planejamento no setor público, visando o alcance da excelência na gestão pública, no
que tange a materialização dos serviços prestados pelo Estado para alcance dos objetivos
governamentais, ou seja, o atendimento dos interesses da coletividade.

o planejamento na gestão pública, onde primeiramente explicitou-se o processo de


planejamento e em seguida descreveu-se a estrutura do planejamento governamental na
administração pública. Concluiu-se que o planejamento governamental necessita de integração
e alinhamento estratégico para o alcance dos objetivos estatais, o que requer boas práticas de
gestão por parte da Administração, no que se refere à seleção de ferramentas gerenciais
estratégicas que estejam em consonância ao que se vislumbra para o avanço da sociedade.

2) Quais mecanismos de planejamento estabelecidos por lei? Quando e como são


elaborados/aplicados (valor-5pontos)

Constituição Federal de 1988, em seu art.165, instituiu como mecanismos de planejamento as


seguintes Leis: Plano Plurianual, Lei das Diretrizes Orçamentárias e Lei Orçamentária Anual.
Esses dispositivos servem de base para elaboração e execução do Orçamento Público.

No andamento dos serviços na Administração Pública, no qual, metas, objetivos e diretrizes são
traçadas, especificadas prioridades e demandas dos habitantes em um determinado tempo,
visando que a execução das atividades aconteça de forma eficaz e transparente.

3) Qual (is) legislação(ões) instituem os instrumentos da gestão orçamentária? Qual a


importância de cada um deles? (valor-5pontos)

artigo 165 da Constituição Federal e artigo 57, § 2º da Constituição Federal.

Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e a Lei Orçamentária Anual (LOA) e o Plano


Plurianual(PPA)

Esses instrumentos devem estar vinculados ao planejamento de ações e passam pela tramitação
mencionada. Sua importância reside principalmente na previsão dos atos de governo, trazendo
visibilidade para esses atos em conjunto e evitando os casuísmos, os improvisos, as
descontinuidades administrativas de cunho oportunista.
- PPA: é uma lei elaborada para um período de quatro anos, correspondentes a uma gestão. É
um instrumento para o planejamento de médio prazo e tem o propósito de garantir a
continuidade das ações, mesmo por meio dos mandatos.

É uma lei sujeita a prazos e ritos de tramitação. Por exemplo, para ser avaliada, deve ser
remetida à Câmara Municipal até o dia 31 de agosto de cada ano – sendo suas orientações
determinantes ou mandatórias para o setor público e indicativas para o setor privado.

- LDO: de periodicidade anual, de hierarquia especial e também sujeita a prazos e ritos


peculiares de tramitação.

Estabelecer as metas e as prioridades da Administração Pública Federal para o exercício


financeiro seguinte;
Orientar a elaboração da LOA;
Alterar a legislação tributária; e
Estabelecer a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.

- LOA: contém a previsão das receitas e a autorização das despesas, a política econômica
financeira, o programa de trabalho do governo e os mecanismos de flexibilidade que a
Administração fica autorizada a utilizar para o ano seguinte.

4) Quais são e como funcionam os mecanismos de controle oficial (valor-5pontos)

Ministério Público:
É uma instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a
defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais
indisponíveis

Tribunal de Contas.
Ao TCU compete fiscalizar as atividades contábil, financeira, orçamentária, operacional e
patrimonial da Federação, aplicando, se detectada ilegalidade de despesa ou irregularidade de
contas, multa proporcional ao dano causado ao erário. Compete também ao TCU apreciar a
inconstitucionalidade das leis e dos atos públicos, de acordo com a súmula 347 do STF.

Referências:

http://revista.facped.com.br/index.php/rcdr/article/view/68 . Acesso em 16.08.2019

http://www.polis.org.br/uploads/818/818.pdf

GIACOMONI, James. Orçamento Público. 15ª ed. São Paulo: Editora Atlas, 2010.

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