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A NB 13 (Normas Brasileiras 13) estabelece que, de acordo com a sua finalidade, gênero e acabamento, os
desenhos dividem-se em :
ESBOÇO - Feito geralmente a mão livre, cotado ou não, guardando aproximadamente as proporções
do objeto representado.
Na escola ou na indústria, para a execução de uma determinada peça ou componente, as informações podem ser
apresentadas de diversas maneiras :
D) O DESENHO enfim, através dele, é que se pode transmitir todas as idéias de forma e dimensões de uma
peça. Ele ainda fornece uma série de informações, qual seja :
No passado, os instrumentos que faziam parte de uma sessão de desenho eram : lápis, caneta nanquim, régua,
esquadro, prancheta, borracha e a folha própriamente dita.
Atualmente estamos vivenciando uma nova investida técnológica patrocinada pelos sistemas CAD (Computer Aided
Design) Desenho Auxiliado por Computador, onde os instrumentos de desenho são : "cpu" equipada com um
software de CAD, mouse, teclado, monitor, impressora ou plotter.
1.4 A Unificação
A possibilidade de troca de idéias nasce de uma primeira forma de unificação; a da linguagem e da escrita que leva a
clareza das informações.
Na organização da economia e da produção, ela constitui a premissa necessária sempre que um mesmo produto ou
uma mesma ação econômica seja desenvolvida por mais de um indivíduo. É por estas razões que podem ser
encontradas tentativas de realizar unificações nas mais longínquas épocas da história da humanidade.
Já no ano de 2400 a.C., os chineses tiveram um sistema de medida unitário: a unidade de medida de comprimento,
era a distancia entre dois nós de uma vara de bambu, correspondente a uma determinada nota produzida soprando na
vara, como em uma flauta.
As pirâmides do Egito foram construídas com blocos de pedra de iguais dimensões em torno do ano de 2500 a.C., e
sob o domínio do faraó Thutmosis I (1530...1520 a.C.) fabricavam-se tijolos de formato unificado nas dimensões de
410 x 200 x 130 mm e ânforas tendo formas e dimensões unificadas.
No fim do século XVIII o sistema métrico decimal começou a se impor nos confrontos de uma enormidade de
sistemas, até por conta das atividades mercantilistas de troca de mercadorias.
Estas breves explicações históricas ilustram o escopo originário da normalização que era o de estabelecer uma
unificação dimensional dos órgãos mecânicos, porque aquela foi a primeira necessidade considerada pela indústria.
No Brasil, a ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) foi fundada em setembro de 1940 com sede e foro
na cidade do Rio de Janeiro.
A escala de desenho deve ser inscrita na legenda, no quadro apropriado. Quando o desenho for realizado em
deferentes escalas, a escala principal deverá ser indicada na legenda em fonte maior do que as secundárias e estas
deverão ser repetidas nas partes respectivas do desenho.
1:1
1:2,5 / 1:5 / 1:10 / 1:20 / 1:25 / 1:50 / 1:100 / 1:200 / 1:250 / 1:500 / 1:1000
Para a execução do traçado do desenho, as linhas e círculos devem possuir espessuras e tipos que proporcionem uma
diferenciação gráfica dos seus elementos.
Folhas de desenho
O desenho técnico é executado em folhas de papel, cujos formatos são estabelecidos pela ABNT, a NB 8/65 é o
extrato de norma que rege este quesito.
O formato das folhas é escolhido em relação ás dimensões do objeto ou do conjunto a ser representado, levando em
consideração a escala preestabelecida.
Os desenhos podem ser executados dispondo na folha no sentido horizontal ou vertical, conforme a necessidade.
Os desenhos após prontos, devem ser completados com o título, incrições e demais observações referentes ao seu
objetivo. Estas anotações são feitas em um espaço denominado LEGENDA.
O formato básico para desenhos técnicos é o retangulo de área igual a 1m2 e de lados medindo 841 mm X 1189 mm,
guardando entre si a mesma relação que existe entre o lado de um quadrado e a sua diagonal, tal que :
A:B = 1:√2
Deste formato básico, designado por A0 (A zero), deriva-se a série “Ä” pela bipartição ou pela duplicação sucessiva.