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Sobre o acidente, o ambientalista ressaltou que a informação da empresa não é clara sobre o que de fato

aconteceu. “As explicações da empresa geralmente são confusas, em termos técnicos de difícil
entendimento para o público”, disse ele, afirmando não entender o que vem a ser o “aumento da
passagem do sistema primário para o secundário”. A empresa também está sendo criticada por não ter
cumprido o plano de emergência que previa a construção de oito abrigos antinucleares e não de apenas
três como foi constatado durante o exercício de evacuação.

DESLIGARAM A USINA ANTES DO PREVISTO,APARENTEMENTE PARA abastecimento e inspeção


dos tubos de geradores de vapor

ção dos geradores de Angra I pode levar a um acidente radioativo de proporções incalculáveis”, afirmou
Neves.

A estimativa é que 20 a 25 mil litros de água contaminada vazaram da usina e podem ter
exposto ao menos 50 mil pessoas à contaminação, segundo versões da época.

O vazamento de 1986 em Angra ocorreu no período da transição do regime militar para o


civil, e isso explica a série de dificuldades para se ter acesso à informação. Mas, lembrar de
casos como este é fundamental para construir a memória do país e evitar a continuidade da
irresponsável aventura nuclear brasileira.

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