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Da superfície para as profundezas: Um modelo com defeitos
genéticos – Artigo que tenta explicar a crise.
O que você procura?
3 – A questão da reserva estratégica – Examina as alterações físicas que vêm 177 pessoas curtiram Ilumina.
21 – Conclusão.
1 – Introdução.
O texto a seguir tem a pretensão de demonstrar que os problemas do
nosso setor elétrico estão relacionados a uma espécie de ideologia dita
“modernizante” que foi moda na década de noventa. Apesar de todos os
indícios físicos contrários à modelagem vigente, uma verdadeira lavagem
cerebral tomou conta dos formuladores de política desde 1990. Por incrível
que pareça, se for interpretado como um projeto político, o atual
sistema é um produto de sigla PSDB & PT. Isso não quer dizer que
2 – A situação atual
Será que é possível que um leigo consiga entender o que realmente ocorre
na confusão do setor elétrico? Será que temos apenas a adoção de
políticas equivocadas ou há um defeito “genético” no nosso modelo?
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O gráfico acima mostra que não basta ser hidroelétrico. Nós temos a
segunda capacidade de armazenagem de água do planeta, perdendo
apenas para o Canadá. Mas, esse segundo lugar é, na realidade, a
liderança, porque o Canadá não tem todo o seu sistema interligado e,
portanto, esses “armazéns” de energia não servem a todas as províncias.
Os Estados Unidos também têm grandes reservatórios, mas a
hidroeletricidade significa apenas 8% da matriz elétrica americana.
cada mês desde 2004. Ela vem decrescendo paulatinamente (curva preta
que oscila em função da variação da carga). Nesses oito anos, perdemos o
equivalente a um mês da carga, caindo de 6 para 5 meses de
armazenamento. Em sentido figurado, para melhor compreender o que isso
significa, se os rios brasileiros secassem, os nossos reservatórios cheios
garantiriam nosso consumo por 5 meses.
4 – O consumo de energia.
O consumo surpreendentemente alto também não é confirmado quando se
analisam os dados.
Pela simples aparência, não se pode classificar o gráfico acima (carga total
do sistema interligado) como imprevisível. Percebem-se, além das
repetitivas subidas dos meses de março, ajustes negativos da carga em
2001 (racionamento) e 2009 (crise financeira mundial). É como se os
consumidores estivessem dando uma “freada de arrumação” que só fez
ajudar o equilíbrio entre oferta e demanda. Igualmente, fica difícil justificar
surpresas com o comportamento da ponta do sistema no gráfico abaixo.
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5 – A questão hidrológica.
Nossos reservatórios são capazes guardar o equivalente a
aproximadamente 220 TWh de afluências transformadas em energia. Em
termos de média mensal, as afluências dos rios brasileiros representam
aproximadamente 38 TWh. Assim, é possível guardar o equivalente a cinco
meses de energia dos rios nos reservatórios. Isso significa que nada
ocorre de repente no setor. Uma hidrologia ruim não causa surpresas se
o sistema é bem gerido. Faz parte da técnica de gestão do nosso sistema a
antecipação de problemas.
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A região Sul (7% da reserva), com sua típica alta variância mostra
ocorrências amplamente favoráveis.
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Tudo isso resulta no seguinte quadro geral para o sistema interligado (as
quatro regiões).
O gráfico acima mostra que também essa desculpa não pode ser
confirmada por dados. A curva azul, eixo esquerdo, mostra que o padrão
do chuvoso ano de 2011 não iria se repetir em 2012. Em fevereiro de 2012
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do chuvoso ano de 2011 não iria se repetir em 2012. Em fevereiro de 2012
Por que após setembro de 2012, mês do anúncio da medida provisória 579,
que prometeu redução tarifária baseada em suposições e parâmetros muito
discutíveis, disparam-se as térmicas? É preciso compreender que o nosso
sistema, por ter reservatórios, tem memória. De certo modo, térmicas mais
baratas que não foram acionadas nos anos de 2011 e 2012 deixaram
um déficit bem mais caro no futuro.
O que isso tem a ver com usinas a fio d’água (sem reservatórios)? Tudo.
Essas usinas, por exemplo, as Pequenas Centrais Hidráulicas, só são
inúteis quando o sistema atinge na maioria das vezes a reserva máxima.
Isso não está ocorrendo há anos. Nessa situação, uma usina a fio d’água
funciona como uma nova captação de afluências que poderiam minorar as
baixas hidrologias. No caso das PCH’s, há um potencial significativo (
cerca de 9 GW) que, além de melhorar esse indicador, ainda alivia a
demanda na hora da ponta, pois essas usinas não estão localizadas
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demanda na hora da ponta, pois essas usinas não estão localizadas
tão longe dos centros de carga. Que metodologia é essa que não
percebe coisas tão óbvias?
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As gerações reais das usinas brasileiras são muito variáveis e nada têm a
ver com os contratos comerciais. Isso é um problema para os
fundamentalistas do mercado por energia. Num sistema térmico, as usinas
têm uma capacidade de fornecimento dada por suas características
técnicas e pelo combustível que usam. Nesse sistema a geração das
usinas está ligada umbilicalmente à sua comercialização. Se uma usina
não tem o preço do mercado, não é acionada.
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não se dá apenas a nível mensal. Há anos onde se nota que uma usina
gera bem mais do que em outros anos.
O que são as linhas pontilhadas? Elas são as Garantias Físicas (GF) das
usinas. É um número que não consta nem dos manuais das turbinas nem
do gerador. Elas são valores de escritório calculados por um complexo
método que atribui a essas usinas um valor fixo que é a sua
“importância” no sistema como um todo e, consequentemente, a sua
capacidade de venda de energia. Esse é o número que faz a “ponte”
entre o mundo real e o mundo comercial. Já que a geração real é tão
variável e comandada pelo Operador Nacional do Sistema, essa GF foi o
nosso “jeitinho” para imitar um sistema de base térmica. Como vamos
perceber, essa ponte “balança” bastante, pois há diferenças da ordem
de 70% entre a geração real e a GF.
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s = subsistema
nss = número de subsistemas
FH = fator hidrelétrico
i = mês
j = ano
k = série
t = usina térmica
gh = geração hidráulica total (controlável + fio d’água + vazão mínima)
gt = geração térmica total (inflexibilidade + geração flexível)
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1/10/2014 Da superfície para as profundezas: Um modelo com defeitos genéticos – Artigo que tenta explicar a crise. | Ilumina
Que outros sistemas no mundo têm uma variável aleatória com tanta
importância? Esta dependência já não seria um motivo para se repensar o
modelo?
Por que o cmo acaba sendo o preço do mercado livre? Imagine que todos
os agentes, tanto consumidores quanto geradores vão a esse sistema
checar sua grandeza virtual com os números reais. Muitos geradores que
geraram abaixo de sua garantias físicas (principalmente térmicas),
têm o direito de “liquidar” o complemento de sua geração até o seu
certificado pelo PLD. Como o PLD é o próprio cmo e a probabilidade
dele estar abaixo da média é alta, cria-se uma enorme oportunidade de
transferência desse direito a outros. Por exemplo, se uma térmica tem
parte da sua garantia física não contratada no longo prazo, ela pode
transferir o seu direito de liquidação por PLD + X%, o que será, na maioria
do tempo, uma pechincha.
12 – As consequencias do modelo.
Abaixo, o histórico do PLD, onde se percebe diferenças de preços da
ordem de dezenas de vezes. Nesse gráfico, o atual valor de R$ 822 foi
estendido durante o ano de 2014 para provocar uma simples pergunta:
Como um mercado que liquida energia por quase nada e, alguns meses
depois, cobra preços recordes no mundo pode ser considerado um
ambiente saudável ou justo?
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Num sistema térmico, uma indústria pode fazer um contrato com uma
usina que, por alguma razão, tem um preço atrativo. A vantagem
pode ser, por exemplo, ter uma eficiência acima de seus
concorrentes. Nesse momento o gerador injeta sua energia na rede
que é paga pela indústria sua cliente. A relação comercial e física é
quase biunívoca.
No sistema brasileiro, como o contrato é feito com base num
certificado de energia que é “parte” do todo e apenas estando
atribuído a uma usina, quando uma indústria se torna livre não há
alterações físicas na rede. Tudo se passa como o momento anterior à
entrada no mercado livre. O que altera é o custo, que, para ser
atrativo, deve ser obrigatoriamente mais baixo.
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1/10/2014 Da superfície para as profundezas: Um modelo com defeitos genéticos – Artigo que tenta explicar a crise. | Ilumina
Que outra razão, além do PLD muito baixo, levaria a essa mudança de
comportamento? Se lembrarmos que o PLD nada mais é do que o CMO e
que, estando o sistema em equilíbrio (CMOmed = CME), a distribuição de
probabilidades é a mostrada no gráfico 22. Tendo a maioria dos valores
abaixo da média, nada mais justificável do que o comportamento
observado nos dados da CCEE. Entretanto, o que significa isso em termos
do sistema como um todo?
14 – Um mercado de diferenças e de
transferências
O mercado livre de energia elétrica é um ambiente de estratégias
empresariais. Muitos setores precisam administrar o uso de energia para
poder competir até em mercados internacionais. Portanto, sob essa ótica, é
natural que não se conheçam quem são os compradores, de quem
compram, por que preço e prazo. O ILUMINA não contesta essa
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1/10/2014 Da superfície para as profundezas: Um modelo com defeitos genéticos – Artigo que tenta explicar a crise. | Ilumina
necessidade.
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Tabela 1: Diferenças de preço entre contratos iniciais cancelados e novos contratos (self
dealing) – Fonte : Malogro no Setor Elétrico – C. A. Kirchner – Edições SEESP
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A solução veio da FIESP que lançou uma campanha midiática identificando um fator
que poderia aliviar a incômoda situação tarifária brasileira: a amortização de ativos
de usinas antigas. Falso? Não! É verdade que parte significativa de ativos de usinas
hidroelétricas já estava amortizado e os preços praticados não refletiam isso.
Entretanto, e isso é muito importante para o entendimento da crise, o sistema tinha
se transmutado de serviço pelo custo para preço da energia em 1995. Ele não foi
alterado em 2004. Nesse sistema nem é correto se referir ao preço do MWh como
“tarifa”. Na realidade, quem escolheu a desvinculação do nível de preço de geração
do estágio de amortização das usinas foi o próprio governo. Portanto, a FIESP
reclama do próprio modelo.
As duas figuras abaixo são slides de uma apresentação da própria FIESP que mostra
qual foi a estratégia usada para lançar a ideia de que algo poderia ser feito para
reduzir a tarifa sem ter que enfrentar as questões levantadas no item anterior.
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Evidentemente, das mais de 100 usinas brasileiras, a grande maioria foi construída
por empresas estatais. Portanto, o conhecido efeito Averch-Johnson, talvez não tenha
ocorrido no Brasil. Mas, quando uma instituição importante como a FIESP utiliza um
Portanto, o que estava em jogo seria uma redução que colocasse o Brasil no meio da
curva, o que exigiria uma tarifa 20% menor.
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1/10/2014 Da superfície para as profundezas: Um modelo com defeitos genéticos – Artigo que tenta explicar a crise. | Ilumina
curva, o que exigiria uma tarifa 20% menor.
§ 1º Os custos unitários utilizados nos estudos de que trata o caput serão obtidos a
partir de banco de preços da EPE.
Essa metodologia refere-se ao cálculo do valor de um ativo (no caso, o bem reversível
vinculado à uma concessão vincenda) se fosse construído a preços atuais, tendo por
base os quantitativos de materiais, equipamentos eletromecânicos, e serviços, que
fazem parte dos Projetos Básicos protocolados na ANEEL em atendimento ao § 2º do
o art. 10 do Decreto nº 7.805/2012. Dessa forma, os empreendimentos de geração
analisados pela EPE, conforme relatórios específicos, tiveram seus orçamentos
refeitos, considerando como data-base de referência o mês de junho de 2012.
Portanto, apesar de todas as diferenças que existem entre o projeto básico de uma
usina e sua efetiva construção, a metodologia se arrisca a avaliar mal o valor do
empreendimento. O próprio setor elétrico está repleto de exemplos de obras cujos
custos extrapolaram as estimativas iniciais.
A lista de usinas da tabela 4 é uma amostra. A metodologia proposta usou para seu
“banco de dados” as 12 usinas da tabela abaixo:
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Como se vê são usinas novas, muitas ainda não concluídas e algumas onde
o custo já extrapolou em muito o projeto básico. A metodologia não se
sustenta como representativa das diversas situações das usinas brasileiras
com base na seguinte análise:
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Gráficos 36 e 37: Correlação linear que determinou os valores de Turbina e Gerador para
compor o VNR.
O caso das usinas com turbinas Kaplan é ainda mais evidente de que cada
usina é um caso a parte. São visíveis os erros em relação às próprias
usinas do banco de dados. O exemplo marcado com o circulo vermelho
apresenta um desvio negativo de R$ 30.000/MW/rpm 0,5. Isso significa um
viés de -60% em uma usina do próprio banco de dados.
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Gráficos 38 e 39: Correlação linear que determinou os valores de Turbina e Gerador para
compor o VNR.
Capacidade Instalada
Geração
Número de máquinas
Tipo de Turbina
Automação
Regime de operação
Variáveis ambientais
Restrições de Operação
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Por acaso tais taxas significaram grandes perdas para essas empresas? O
gráfico abaixo mostra que não, pois elas ainda são bastante atrativas em
comparação à taxa de juros do tesouro americano.
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Examinando o que ocorreu nesses últimos anos, é óbvio que muitos erros
foram cometidos. O que é preocupante é que apesar de todos os indícios
de que há algo profundamente errado com as políticas e com o
modelo adotado, percebe-se pouca vontade para examinar a fundo o
sistema.
O racionamento de 2001, por ter sido um recorde mundial, foi uma grande
oportunidade de se alterar o que era marca registrada do modelo de 1995.
Muitos imaginam que a grande crítica de alguns técnicos era a
privatização, mas o debate que ocorreu em 2002, muito próximo à data
da eleição, concentrou-se no tema da mercantilização tal como
imaginada. A privatização tal como imaginada, além de inibir novos
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Bob
15 de maio de 2014 at 21:06
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Fernando Félix
21 de maio de 2014 at 18:01
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luis chiganer
27 de maio de 2014 at 18:02
Responder
Roberto D'Araujo
27 de maio de 2014 at 18:26
Chiganer
Roberto
Responder
rubens ghilardi
29 de junho de 2014 at 19:28
Roberto
Trabalho no setor elétrico desde 1965, portanto participei da
maioria das mudanças deste período e parabenizo pelo seu artigo.
Fui Diretor Financeiro e Presidente da Copel, Diretor Financeiro da
Escelsa, após privatização, e Diretor Financeiro Executivo da Itaipu
onde preparei uma correspondência ao Presidente da Republica,
assinada pelo Diretor Geral Brasileiro, alertando das prováveis
consequências com a mudança do modelo, inclusive do provável
racionamento, previsto para 2000 postergado para 2001. Era de
conhecimento geral do setor se não continuassem as obras de
geração, na época determinantes, corríamos um risco muito
grande do racionamento. Quem divulgava esta previsão eram os
Diretores da Eletrobras, inclusive o atual Secretário de
Planejamento do MME que era coordenador do GPS. Além da
desastrosa privatização das Distribuidoras sem compromisso de
atendimento do crescimento do seu mercado, iniciaram o
processo de privatizar as geradoras iniciando pela Eletrosul,
geradora Federal e posteriormente as estaduais. O discurso da
privatização era para a iniciativa privada investir no crescimento
da geração com novas usinas, ao contrario, venderam empresas
prontas e operando aí veio o racionamento. Outra grande besteira
foi a criação das comercializadoras, como você comenta com
propriedade no seu artigo. O que não da para aceitar e as
concessões para serviço publico serem usadas para atender o
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1/10/2014 Da superfície para as profundezas: Um modelo com defeitos genéticos – Artigo que tenta explicar a crise. | Ilumina
concessões para serviço publico serem usadas para atender o
Mercado Livre deixando o mercado Cativo comprar energia no
mercado spot, isto para mim é inconstitucional. O mercado Livre
deveria ser atendido por produtor independente e não usar a
energia concedida para serviço publico.
Espero que seu artigo seja lido pelas pessoas que devem decidir o
futuro do Setor e do Brasil
Um abraço
Rubens
Responder
Roberto D'Araujo
30 de junho de 2014 at 11:48
Rubens:
Responder
William Kay
7 de julho de 2014 at 16:44
Responder
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Roberto D'Araujo
7 de julho de 2014 at 17:50
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