Você está na página 1de 20

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA

Sarah Mendes de Sá Abreu – 11611GIN040


Ellen Moiti – 11611GIN025
Gustavo Cherulli – 11521GIN008
Letícia Santos da Costa – 11521GIN021
Filipe Lima Martins - 1511GIN017

Trabalho final de Cálculo II.

Uberlândia – Minas Gerais


2016
Trabalho final de Cálculo II

Trabalho final apresentado à


Universidade Federal de Uberlândia,
como parte das exigências referente à
matéria de Cálculo II do curso Gestão
da Informação.

Docente: Eduard Rojas

Uberlândia – Minas Gerais


2016
Sumário
Introdução ..................................................................................................................................... 4
Definição da integral dupla ....................................................................................................... 4
CALCULO DAS INTEGRAIS DUPLAS ............................................................................................ 6
Teorema de Fubini ................................................................................................................ 6
INTEGRAÇÃO DUPLA SOBRE REGIÕES GERAIS. ......................................................................... 7
1 CASO – REGIÃO TIPO I ........................................................................................................ 7
2 CASO – REGIÃO TIPO II ....................................................................................................... 8
Integrais duplas em coordenadas polares ................................................................................ 8
Integrais triplas.......................................................................................................................... 9
TEOREMA DE FUBINI PARA INTEGRAIS TRIPLAS ................................................................... 9
Integrais triplas por coordenadas cilíndricas .......................................................................... 11
Integrais triplas por coordenadas esféricas ............................................................................ 11
Desenvolvimento ........................................................................................................................ 12
Referências – sites pesquisados .................................................................................................. 20
Bibliografia .................................................................................................................................. 20
Introdução
Definição da integral dupla
Considerando 𝑧 = 𝑓(𝑥, 𝑦) definida em uma região fechada e limitada R do plano xy,
como mostra a figura abaixo.

Traçando retas paralelas aos eixos dos x e dos y, respectivamente, recobrimos a região
R por pequenos retângulos

Considerando somente os retângulos Rk, totalmente contidos em R, numerando-os de


1 até n.
Em cada retângulo Rk, escolhemos um ponto (xk,yk) e formamos a soma de Riemann de
𝑧 = 𝑓(𝑥, 𝑦) sobre R
𝑛

∑ 𝑓(𝑥𝑘, 𝑦𝑘)∆𝐴𝑘,
𝑘=1

Onde ∆𝐴𝑘 = ∆𝑥𝑘∆𝑦𝑘 é a área do retângulo Rk.


Se mais retas fossem traçadas, teríamos retângulos cada vez mais menores. Fazendo
isso de tal maneira que a diagonal máxima dos retângulos Rk tende a zero quando n
tende a infinito, tem-se:
𝑛

lim ∑ 𝑓(𝑥𝑘, 𝑦𝑘)∆𝐴𝑘,


𝑛→∞
𝑘=1

O limite existe e é chamado de integral dupla de f(x,y) sobre a região R


Denotamos:
∬ 𝑓(𝑥, 𝑦)𝑑𝐴 𝑜𝑢 ∬ 𝑓(𝑥, 𝑦)𝑑𝑥𝑑𝑦
𝑅 𝑅

A região R é chamada de região de integração


Supondo que 𝑧 = 𝑓(𝑥, 𝑦) seja maior ou igual a zero sobre R. Observando a figura
abaixo, vemos que o produto
𝑓(𝑥𝑘, 𝑦𝑘)∆𝐴𝑘
Representa o volume de um prisma reto, cuja base é o retângulo Rk, e cuja altura é
𝑓(𝑥𝑘, 𝑦𝑘).

A soma
𝑛

∑ 𝑓(𝑥𝑘, 𝑦𝑘)∆𝐴𝑘
𝑘=1

Representa uma aproximação do volume da proporção do espaço compreendida abaixo do


gráfico de 𝑧 = 𝑓(𝑥, 𝑦) e acima da região R do plano xy.
Assim, quando 𝑓(𝑥, 𝑦) ≥ 0, a ∬𝑅 𝑓(𝑥, 𝑦)𝑑𝑥𝑑𝑦 nos dá o volume do sólido delimitado
superiormente pelo gráfico de 𝑧 = 𝑓(𝑥, 𝑦), inferiormente pela região R e pela parte lateral
cuja base é o contorno de R.
CALCULO DAS INTEGRAIS DUPLAS
Teorema de Fubini
Pelo teorema de Fubini:

Seja 𝑓(𝑥, 𝑦) integrável no retângulo 𝑅 = {(𝑥, 𝑦) ∈ ℝ2 |𝑎 ≤ 𝑥 ≤ 𝑏, 𝑐 ≤ 𝑦 ≤ 𝑑}. Supondo que


𝑏 𝑑
∫𝑎 𝑓(𝑥, 𝑦)𝑑𝑥 exista, para todo 𝑦 ∈ [𝑐, 𝑑], e que ∫𝑐 𝑓(𝑥, 𝑦)𝑑𝑦, exista para todo 𝑥 ∈ [𝑎, 𝑏].
Então,
𝑑 𝑏 𝑏 𝑑
∬ 𝑓(𝑥, 𝑦)𝑑𝑥𝑑𝑦 = ∫ [∫ 𝑓(𝑥, 𝑦)𝑑𝑥 ] 𝑑𝑦 = ∫ [∫ 𝑓(𝑥, 𝑦)𝑑𝑦] 𝑑𝑥
𝑅 𝑐 𝑎 𝑎 𝑐

Como
𝑏
𝑉 = ∫ 𝐴(𝑥)𝑑𝑥
𝑎

Onde 𝐴(𝑥)é uma seção transversal, perpendicular ao eixo dos x, do sólido cujo volume está
sendo calculado

Pode-se ver na Figura 1 que A(x) é a área abaixo da curva C cuja equação é 𝑧 = 𝑓(𝑥, 𝑦) , onde x
é mantido constante e . Portanto,
𝑑
𝐴(𝑥) = ∫ 𝑓(𝑥, 𝑦)𝑑𝑦
𝑐

Assim, o volume está sendo calculado por


𝑏 𝑏 𝑑
∬ 𝑓(𝑥, 𝑦)𝑑𝐴 = 𝑉 = ∫ 𝐴(𝑥)𝑑𝑥 = ∫ ∫ 𝑓(𝑥, 𝑦)𝑑𝑦𝑑𝑥
𝑎 𝑎 𝑐
𝑅

Usando a seção transversal perpendicular ao eixo y como na figura, temos:

𝑑 𝑏
∬ 𝑓(𝑥, 𝑦)𝑑𝐴 = ∫ ∫ 𝑓(𝑥, 𝑦)𝑑𝑥𝑑𝑦
𝑐 𝑎
𝑅
INTEGRAÇÃO DUPLA SOBRE REGIÕES GERAIS.
Quando regiões de integração dos seguintes tipos:
𝑓1(𝑥) ≤ 𝑦 ≤ 𝑓2(𝑥)
𝑇𝑖𝑝𝑜 𝐼: { , 𝑐𝑜𝑚 𝑓1(𝑥)𝑒 𝑓2(𝑥) 𝑐𝑜𝑛𝑡í𝑛𝑢𝑎𝑠 𝑒𝑚 [𝑎, 𝑏].
𝑎≤𝑥≤𝑏
𝑔1(𝑥) ≤ 𝑦 ≤ 𝑔2(𝑥)
𝑇𝑖𝑝𝑜 𝐼𝐼: { , 𝑐𝑜𝑚 𝑔1(𝑥)𝑒 𝑔2(𝑥) 𝑐𝑜𝑛𝑡í𝑛𝑢𝑎𝑠 𝑒𝑚 [𝑐, 𝑑].
𝑐≤𝑥≤𝑑
Podemos calcular as integrais por meio de integrações sucessivas.

1 CASO – REGIÃO TIPO I

A função pode ser delimitada por “barras verticais” (como nos pontos a e b) a integral dupla:

∬ 𝑓(𝑥, 𝑦)𝑑𝑥𝑑𝑦
𝑅

Pode ser calculada pela integral iterada:


𝑏 𝑓2(𝑥)
∫ [∫ 𝑓(𝑥, 𝑦)𝑑𝑦] 𝑑𝑥
𝑎 𝑓1(𝑥)

De acordo com a interpretação geométrica da integral dupla. Supondo que a função 𝑓(𝑥, 𝑦) ≥
0 é contínua sobre R, para cada valor fixo de x a integral interna
𝑓2(𝑥)
∫ 𝑓(𝑥, 𝑦)𝑑𝑦
𝑓1(𝑥)

É uma integral definida, com relação a y, da função 𝑓(𝑥, 𝑦). Essa integral pode ser interpretada
como a área de uma seção transversal, perpendicular ao eixo dos x, do sólido cujo volume está
sendo calculado.
2 CASO – REGIÃO TIPO II
A função pode ser delimitada por “barras horizontais”(como nos pontos c e d)

Desse modo, fazendo uma analogia ao 1° caso:


𝑑
𝑔2(𝑥)
∬ 𝑓(𝑥, 𝑦)𝑑𝑥𝑑𝑦 = ∫ [∫ 𝑓(𝑥, 𝑦)𝑑𝑥 ] 𝑑𝑦
𝑔1(𝑥)
𝑅 𝑐

Integrais duplas em coordenadas polares

A partir da figura, podemos lembrar que as coordenadas polares (𝑟, 𝜃) de um ponto estão
relacionadas com as coordenadas retangulares (x,y) pelas equações

𝑟2 = 𝑥2 + 𝑦2 𝑥 = 𝑟𝑐𝑜𝑠𝜃 𝑦 = 𝑟𝑠𝑒𝑛𝜃

Se f é contínua no retângulo polar R dado por 0 ≤ 𝑎 ≤ 𝑟 ≤ 𝑏, 𝛼 ≤ 𝜃 ≤ 𝛽 − 𝛼 ≤ 2𝜋, então


𝛽 𝑏
∬ 𝑓(𝑥, 𝑦)𝑑𝐴 = ∫ ∫ 𝑓(𝑟 cos 𝜃 , 𝑟 sin 𝜃)𝑟𝑑𝑟𝑑𝜃
𝑅 𝛼 𝑎

Que diz que convertemos coordenadas retangulares para coordenadas polares em uma
integral dupla escrevendo 𝑥 = 𝑟 cos 𝜃 e 𝑦 = 𝑟 sin 𝜃, usando os limites de integração
adequados para r e 𝜃 e substituindo dA por r dr d 𝜃.

TEM QUE DEMONSTRAR O PORQUE PODE SER DESCRITO?


Integrais triplas
Seja uma função contínua 𝑓(𝑥, 𝑦, 𝑧) = 𝑤 em uma região fechada e limitada B do espaço.

𝐵 = {(𝑥, 𝑦, 𝑧)|𝑎 ≤ 𝑥 ≤ 𝑏, 𝑐 ≤ 𝑦 ≤ 𝑑, 𝑟 ≤ 𝑧 ≤ 𝑠}
O primeiro passo é dividir B em subcaixas. Fazemos isso dividindo o intervalo [a, b] em l
subintervalos [xi-1,xi] de comprimentos iguais , dividindo [c, d] em m subintervalos de
comprimentos , e dividindo [r, s] em n subintervalos de comprimento . Os planos que passam
pelas extremidades desses subintervalos, paralelos aos planos coordenados, subdividem
a caixa B em lmn subcaixas

𝐵𝑖𝑗𝑘 = [𝑥𝑖 − 1, 𝑥𝑖] × [𝑦𝑗 − 1, 𝑦𝑗] × [𝑧𝑘 − 1, 𝑧𝑘]


como mostrado na figura. Cada subcaixa tem volume .

Assim formamos a soma tripla de Riemann

𝑙 𝑚 𝑛

∑ ∑ ∑ 𝑓(𝑥𝑖𝑗𝑘, 𝑦𝑖𝑗𝑘, 𝑧𝑖𝑗𝑘)∆𝑉


𝑖=1 𝑗=1 𝑘=1

Onde ∆𝑉 é o volume do paralelepípedo e o ponto de amostragem está em (xijk,yijk,zijk)

Fazendo com que a maior aresta dos paralelepípedos tende a zero quando 𝑛 → ∞. Se existir
𝑙 𝑚 𝑛

lim ∑ ∑ ∑ 𝑓(𝑥𝑖𝑗𝑘, 𝑦𝑖𝑗𝑘, 𝑧𝑖𝑗𝑘)∆𝑉


𝑙,𝑚,𝑛→∞
𝑖=1 𝑗=1 𝑘=1

É chamado de integral tripla da função 𝑓(𝑥, 𝑦, 𝑧) sobre a região B e é representado por

∭ 𝑓(𝑥, 𝑦, 𝑧)𝑑𝑉
𝐵

TEOREMA DE FUBINI PARA INTEGRAIS TRIPLAS


Se f é uma função contínua em uma caixa retangular

𝐵 = [𝑎, 𝑏] × [𝑐, 𝑑] × [𝑟, 𝑠]


Então
𝑠 𝑑 𝑏
∭ 𝑓(𝑥, 𝑦, 𝑧)𝑑𝑉 = ∫ ∫ ∫ 𝑓(𝑥, 𝑦, 𝑧)𝑑𝑥𝑑𝑦𝑑𝑧
𝐵 𝑟 𝑐 𝑎

A integral tripla tem essencialmente as mesmas propriedades da integral dupla.


Uma região sólida E é dita do tipo I se estiver contida entre os gráficos de duas funções
contínuas de x e y, ou seja,
𝐸 = {(𝑥, 𝑦, 𝑧)|(𝑥, 𝑦) ∈ 𝐷, 𝑢1(𝑥, 𝑦) ≤ 𝑧 ≤ 𝑢2(𝑥, 𝑦)}
onde D é a projeção de E sobre o plano xy, como mostrado na figura.

Observe que o limite superior do sólido E é a superfície de equação 𝑧 = 𝑢2(𝑥, 𝑦), enquanto o
limite inferior é a superfície 𝑧 = 𝑢1(𝑥, 𝑦)

Podemos mostrar que, se E é uma região do tipo 1, então


𝑢2(𝑥,𝑦)
∭ 𝑓(𝑥, 𝑦, 𝑧)𝑑𝑉 = ∬ [∫ 𝑓(𝑥, 𝑦, 𝑧)𝑑𝑧] 𝑑𝐴
𝐸 𝐷 𝑢1(𝑥,𝑦)
O significado da integral de dentro do lado direito da Equação 6 é que x e y são mantidos fixos
e, assim, u1(x, y) e u2(x, y) são vistas como constantes, enquanto f (x, y, z) é integrada em
relação a z.
Em particular, se a projeção D de E sobre o plano xy é uma região plana do tipo I

Então, por outro lado, D é uma região plana do tipo II (como na Figura 4), então:
𝑏 𝑔2(𝑥) 𝑢2(𝑥,𝑦)
∭ 𝑓(𝑥, 𝑦, 𝑧)𝑑𝑉 = ∫ ∫ ∫ 𝑓(𝑥, 𝑦, 𝑧)𝑑𝑧𝑑𝑦𝑑𝑥
𝑎 𝑔1(𝑥) 𝑢1(𝑥,𝑦)
𝐸
Se a região for do tipo III, a equação é dada por:

𝑑 ℎ2(𝑥) 𝑢2(𝑥,𝑦)
∭ 𝑓(𝑥, 𝑦, 𝑧)𝑑𝑉 = ∫ ∫ ∫ 𝑓(𝑥, 𝑦, 𝑧)𝑑𝑧𝑑𝑥𝑑𝑦
𝑐 ℎ1(𝑥) 𝑢1(𝑥,𝑦)
𝐸
Integrais triplas por coordenadas cilíndricas

No sistema de coordenadas cilíndricas, um ponto P no espaço tridimensional é


representado pela tripla ordenada (𝑟, 𝜃, 𝑧), onde 𝑟 e 𝜃 são as coordenadas polares da
projeção de P no plano xy e z é a distância orientada do plano xy a P.
Para convertermos de coordenadas cilíndricas para retangulares, usamos as equações
𝑥 = 𝑐𝑜𝑠𝜃 𝑦 = 𝑟 sin 𝜃 𝑧 = 𝑧

Enquanto que para converter de coordenadas retangulares para cilíndricas, usamos


𝑦
𝑟 2 = 𝑥 2 + 𝑦 2 tan 𝜃 = 𝑥 𝑧 = 𝑧

Integrais triplas por coordenadas esféricas

Esse sistema simplifica o cálculo de integrais triplas em regiões limitadas por esferas ou cones.
Também é útil quando existe simetria da função em torno de um ponto e a origem esteja
colocada neste ponto.

As coordenadas esféricas (𝜌, 𝜃, 𝜑) de um ponto P no espaço são mostradas na figura, onde


𝜌 = |𝑂𝑃| é a distância da origem a P, 𝜃 é o mesmo ângulo que nas coordenadas cilíndricas
e 𝜑 é o ângulo entre o eixo z positivo e o segmento de reta OP. Observe que

𝜌≥0 0≤𝜑≤𝜋
Para converter de coordenadas esféricas para retangulares, usamos as equações

𝑥 = 𝜌 sin 𝜑 cos 𝜃
𝑦 = 𝜌 sin 𝜑 sin 𝜃
𝑧 = 𝜌 cos 𝜃

E a fórmula da distância mostra que:

𝜌2 = 𝑥 2 + 𝑦 2 + 𝑧 2
E usamos essa última equação para converter de coordenadas retangulares para coordenadas
esféricas

Consequentemente, chegamos à seguinte fórmula para a integração tripla em coordenadas


esféricas.
𝑑 𝛽 𝑏
∭ 𝑓(𝑥, 𝑦, 𝑧)𝑑𝑉 = ∫ ∫ ∫ 𝑓(𝜌 𝑠𝑖𝑛 𝜑 𝑐𝑜𝑠 𝜃 , 𝜌 𝑠𝑖𝑛 𝜑 𝑠𝑖𝑛 𝜃 , 𝜌 𝑐𝑜𝑠 𝜃)𝜌2 sin 𝜑 𝑑𝜌𝑑𝜃𝑑𝜑
𝑐 𝛼 𝑎)
𝐸

Desenvolvimento
1.

e calcule o volume de paralelepípedo B.

Resolução:
𝑠𝑒𝑛(𝑥 + 𝑦 − 𝑧)
∭ 𝑑𝑥𝑑𝑦𝑑𝑧
𝐵 𝑥 + 2𝑦 + 𝑧

1 ≤ 𝑥 + 2𝑦 + 𝑧 ≤ 2
𝜋
0≤ 𝑥+𝑦−𝑧 ≤
4
0≤𝑧≤1

𝑢 = 𝑥+𝑦−𝑧 𝑥 = 2𝑢 − 𝑣 + 3𝑤
{𝑣 = 𝑥 + 2𝑦 + 𝑧 {𝑦 = −𝑢 + 𝑣 − 2𝑤
𝑤=𝑧 𝑧=𝑤
𝜕𝑥⁄𝜕𝑢 𝜕𝑥⁄𝜕𝑣 𝜕𝑥⁄𝜕𝑤
2 −1 3
𝜕(𝑥, 𝑦, 𝑧)
= ||𝜕𝑦⁄𝜕𝑢 𝜕𝑦⁄𝜕𝑣 𝜕𝑦⁄𝜕𝑤 || = |−1 1 −2| = 2 − 1 = 1
𝜕(𝑢, 𝑣, 𝑤) 0 0 1
𝜕𝑧⁄𝜕𝑢 𝜕𝑧⁄𝜕𝑣 𝜕𝑧⁄𝜕𝑤

𝜕𝑥𝜕𝑦𝜕𝑧 = 𝑑𝑢𝑑𝑣𝑑𝑤 com 0 ≤ 𝑢 ≤ 𝜋⁄4 , 1 ≤ 𝑣 ≤ 2 , 0 ≤ 𝑤 ≤ 1


Assim,

𝑠𝑒𝑛(𝑥 + 𝑦 − 𝑧) 𝑠𝑒𝑛(𝑢)
∭ 𝑑𝑥𝑑𝑦𝑑𝑧 = ∭ 𝑑𝑥𝑑𝑦𝑑𝑧
𝐵 𝑥 + 2𝑦 + 𝑧 𝐵 𝑣

𝜋 1
2
𝑠𝑒𝑛(𝑢)
4
1 𝑠𝑒𝑛(𝑢) 𝑠𝑒𝑛(𝑢) 1 𝑠𝑒𝑛(𝑢)
∫ ∫ ∫ 𝑑𝑤𝑑𝑢𝑑𝑣 = ∫ 𝑑𝑤 = 𝑤|0 =
𝑣 0 𝑣 𝑣 𝑣
1 0 0

𝜋
𝜋 2
4 𝑠𝑒𝑛(𝑢) 1 1 √2 √2 1 √2
=∫ 𝑑𝑢 = cos(𝑢)|04 = ( − 1) = ( − 1) ∫ 𝑑𝑣 = ( − 1) ln(𝑣)|12
0 𝑣 𝑣 𝑣 2 2 1 𝑣 2

√2 √2 Então:
=( − 1) (𝑙𝑛2 − 𝑙𝑛1) = ( − 1) 𝑙𝑛2
2 2

Volume:

𝜋
2 1
4
∭ 𝑑𝑥𝑑𝑦𝑑𝑧 = ∫ ∫ ∫ 𝑑𝑤𝑑𝑣𝑑𝑢
𝐵 0 1 0

𝜋 𝜋
2
4 4 𝜋
= ∫ ∫ 𝑑𝑣𝑑𝑢 = ∫ 1𝑑𝑢 =
0 1 0 4

2.
Passando para coordenadas esféricas.

𝑥 = 𝜌𝑠𝑒𝑛𝜑𝑐𝑜𝑠𝜃
{𝑦 = 𝜌𝑠𝑒𝑛𝜑𝑠𝑒𝑛𝜃
𝑧 = 𝜌𝑐𝑜𝑠𝜑

Temos 𝑑𝑥𝑑𝑦𝑑𝑧 = 𝜌2 𝑠𝑒𝑛𝜑𝑑𝜑𝑑𝜌𝑑𝜃

A equação do paraboloide em coordenadas esféricas:


𝜌𝑐𝑜𝑠𝜑 = 𝜌2 𝑠𝑒𝑛2 𝜑 cos 2 𝜃 + 𝜌2 𝑠𝑒𝑛2 𝜑𝑠𝑒𝑛2 𝜃
𝑐𝑜𝑠𝜑
𝜌=
𝑠𝑒𝑛2 𝜑
Ou seja, o conjunto B é obtido pela rotação da região hachurada, em torno do eixo z.
(𝑧 = √𝑥 2 + 𝑦 2 é a superfície cônica obtida pela rotação da reta

𝑧=𝑥
{𝑦 = 0

Em torno do eixo z)

𝜋 𝜋 cos 𝜑
Para cada (𝜃, 𝜑) fio, com 0 ≤ 𝜃 ≤ 2𝜋 e ≤ 𝜑 ≤ 2 , 𝜌 deverá variar de 0 a .
4 𝑠𝑒𝑛2 𝜑

Temos,

∭ √𝑥 2 + 𝑦 2 + 𝑧 2 𝑑𝑥𝑑𝑦𝑑𝑧 = ∭ 𝜌3 𝑠𝑒𝑛𝜑 𝑑𝜑𝑑𝜌𝑑𝜃


𝐵 𝐵𝜃𝜑𝜑

Onde 𝐵𝜃𝜑𝜑 é o conjunto de todos (𝜃, 𝜑, 𝜌)

𝜋 𝜋 𝑐𝑜𝑠𝜑
0 ≤ 𝜃 ≤ 2𝜋 , ≤𝜑≤ ,0 ≤ 𝜌 ≤
4 2 𝑠𝑒𝑛2 𝜑
Então,

cos 𝜑
3 𝑠𝑒𝑛2 𝜑
∭ 𝜌 𝑠𝑒𝑛𝜑 𝑑𝜑𝑑𝜌𝑑𝜃 = ∬ [∫ 𝜌3 𝑠𝑒𝑛𝜑𝑑𝜌 ] 𝑑𝜃𝑑𝜑
𝐵𝜃𝜑𝜑 0
𝐾

Onde K é o retângulo 0 ≤ 𝜃 ≤ 2𝜋 , 𝜋⁄4 ≤ 𝜑 ≤ 𝜋/2.

Segue que

𝜋
2
𝜋 cos4 𝜑
∭ √𝑥 2 + 𝑦 2 + 𝑧 2 𝑑𝑥𝑑𝑦𝑑𝑧 = ∫ 𝑑𝜑
𝐵 2 𝜋 sin7 𝜑
4

Fazendo 𝜑 ≤ 𝜋⁄2 − 𝑢 , obtemos:


𝜋/2
cos4 𝜑 𝜋/4
sin4 𝑢 𝜋/4
∫ 7
𝑑𝜑 = ∫ 𝑑𝑢 = ∫ sec 3 𝑢 (sec 2 𝑢 − 1)2 𝑑𝑢
𝜋/4 sin 𝜑 0 cos7 𝑢 0

Agora basta utilizar a fórmula de recorrência


1 𝑛−2
∫ sec n 𝑥 𝑑𝑥 = sec n−2 𝑥 𝑡𝑔𝑥 + ∫ sec 𝑛−2 𝑥 𝑑𝑥
𝑛−1 𝑛−1

3.
Calcule ∭𝐵 √𝑥 2 + 𝑦 2 + 𝑧 2 𝑑𝑥𝑑𝑦𝑑𝑧 onde B é o cilindro x²+y²≤1, 0≤z≤1.
Passando a integral para o sistema de coordenadas cilíndricas
𝑥 = 𝜌𝑠𝑒𝑛𝜑𝑐𝑜𝑠𝜃
{𝑦 = 𝜌𝑠𝑒𝑛𝜑𝑠𝑒𝑛𝜃 com (𝜌, 𝜃, 𝑧) ∈ 𝐵
𝑧 = 𝜌𝑐𝑜𝑠𝜑

Onde B é o paralelepípedo
0 ≤ρ≤1, 0≤𝜃≤2π e 0≤z≤1
Logo
2 2
∭ √𝑥 2 + 𝑦 2 + 𝑧 2 𝑑𝑥𝑑𝑦𝑑𝑧 = ∭ 𝜌√𝜌 + 𝑧 𝑑𝑝𝑑𝜃𝑑𝑧
𝐵 𝐵

1
2𝜋
∭𝜌 √𝑝2 + 𝑧2 𝑑𝜌𝑑𝜃𝑑𝑧 = ∫ 𝑑𝜃 ∫ 𝜌 √𝜌2 + 𝑧 2 𝑑𝜌𝑑𝑧
𝐵 0
0
3 1 3
1 1 1 1 0 1 0
∫0 𝜌 √𝜌2 + 𝑧 2 𝑑𝜌𝑑𝑧 = ∫0 [3 (𝜌2 +𝑧 2)
2 ] 𝑑𝑧 = ∫ (1
3 1
+ 𝑧 2 )2 𝑑𝑧 − ∫1 𝑧 3 𝑑𝑧 =
3
0
3
1 0 1
∫ (1 +
3 1
𝑧 2 )2 𝑑𝑧 − 12

3
0
Calculando ∫1 (1 + 𝑧 2 )2 𝑑𝑧 fazendo a mudança de variável z=tg𝜃
𝜋 𝜋
4 3 4
= ∫ (1 + 𝑡𝑔2 𝜃)2 𝑠𝑒𝑐 2 𝜃𝑑𝜃 = ∫ sec 5 𝜃𝑑𝜃
0 0

Utilizando a fórmula de recorrência


1 𝑛−2
∫ sec n 𝑥 𝑑𝑥 = sec n−2 𝑥 𝑡𝑔𝑥 + ∫ sec 𝑛−2 𝑥 𝑑𝑥
𝑛−1 𝑛−1
𝜋
4 1 3 3 𝜋/4
∫ sec 5 𝜃𝑑𝜃 = [ 𝑠𝑒𝑐 3 𝜃𝑡𝑔𝜃 + sec 𝜃𝑡𝑔𝜃 + ln(𝑠𝑒𝑐𝜃 + 𝑡ℎ𝜃)]0
0 4 8 8
√2 √2 3
= +3 + ln(√2 + 1).
2 8 8
Concluindo que:
𝐵 𝜋
∭ √𝑥 2 + 𝑦 2 + 𝑧² 𝑑𝑥𝑑𝑦𝑑𝑧 = 12 (7√2 − 2 + 3 ln(√2 + 1)

4.

𝑧 = √1 − 𝑥 2 − 𝑦 2 𝑧 + 1 = √𝑥 2 + 𝑦 2
{ 𝑧2 = 1 − 𝑥2 − 𝑦2 𝑒 { 2
𝑥 + 𝑦 2 − (𝑧 + 1)2 = 0
𝑥 2 + 𝑦 2 + 𝑧^ = 1
Esboçando os gráficos

0≤𝑟≤1
0 ≤ 𝑜 ≤ 2𝜋
√𝑥 2 + 𝑦 2 − 1 ≤ 𝑧 ≤ √1 − 𝑥 2 − 𝑦 2
{ 𝑟 2 − 1 ≤ 𝑧 ≤ √1 − 𝑟 2

2𝜋 1 √1−𝑟 2
∫ ∫ ∫ 𝑓(𝑥, 𝑦, 𝑧)𝑑𝑧𝑑𝑟𝑑𝑜
0 0 𝑟 2 −1

√1−𝑟 2 1
2
∫ 𝑑𝑧 = 𝑧|√1−𝑟
𝑟 2 −1 = √1 − (𝑟 2 ) − 𝑟 + 1 → ∫ (√1 − 𝑟 2 − 𝑟 + 1) 𝑟𝑑𝑟
𝑟 2 −1 0

2
{ 𝑢 =1−𝑟
𝑑𝑢 = −2𝑟𝑑𝑟

1
1 1 1 1 1
1 2 𝑟3 𝑟2
− ∫ 𝑢2 𝑑𝑢 − ∫ 𝑟 2 𝑑𝑟 + ∫ 𝑟𝑑𝑟 = − ( √(1 − 𝑟 2 )3 ) − + | =
2 0 0 0 2 3 3 2 0

1 1 1 1 −2 + 3 1 1 2𝜋 2 1
=− + =− + = = → ∫ 𝑑𝑜 = 𝜋 = 𝜋 𝑢. 𝑣
3 2 3 2 6 6 6 0 6 3

5.

Equação geral de uma esfera: 𝑥 2 + 𝑦 2 + 𝑧 2 = 𝑎2 → 𝑧 2 = 𝑎2 − 𝑥 2 − 𝑦 2


𝑧 = ±√16 − 𝑥 2 − 𝑦 2
𝑧 = ±√16 − (𝑥 2 + 𝑦 2 )
Gráfico:
𝑧 = ±√16 − 𝑟 2
0 ≤ 𝑜 ≤ 2𝜋
{ 0≤𝑟≤𝑎
−√16 − 𝑟 2 ≤ 𝑧 ≤ √16 − 𝑟 2

2𝜋 𝑎 √16−𝑟 2 √16−𝑟 2
∫ ∫ ∫ 𝑓(𝑥, 𝑦, 𝑧)𝑟𝑑𝑧𝑑𝑟𝑑𝑜 =∫ 𝑑𝑧 = √16 − 𝑟 2 + √16 − 𝑟 2 = 2√16 − 𝑟 2
0 0 −√16−𝑟 2 −√16−𝑟 2

𝑎
2 ∫ √16 − 𝑟 2 𝑟𝑑𝑟 =
0

Fazendo:

2 Para facilitar as contas: a=4 (específico)


{𝑢 = 16 − 𝑟
𝑑𝑢 = −2𝑟

𝑎=4
2 𝑎 𝑎 1
2√(16 − 𝑟 2 )3
= − ∫ √16 − 𝑟 2 − 2𝑟𝑑𝑟 = − ∫ 𝑢2 𝑑𝑢 = − |
2 0 0 3
0

2𝜋
2 2 128 128 256
− √(16 − 16)3 + √163 = = ∫ 𝑑𝑜 = 2𝜋 = 𝜋 𝑢. 𝑣
3 3 3 0 3 3

256 256𝜋
𝜋 𝑢. 𝑣 é a área de uma esfera de 𝑎 = 4, portanto 4 elevado ao cubo é 64: 256𝜋 → = 4𝜋
3 64

4
Logo, podemos generalizar a fórmula: 𝜋𝑎3
3
6.

1 2 1
A esfera 𝑥 2 + 𝑦 2 + (𝑧 − 2) = 4 é a imagem de 𝜌 = 𝑐𝑜𝑠𝜑

𝜋
O cone 𝑧 = √𝑥 2 + 𝑦² é a imagem de 𝜑 = 4

Portanto, W é a imagem do conjunto:

𝜋
𝑄 = {(𝜌, 𝜃, 𝜑)Єℝ3 |0 ≤ 𝜌 ≤ 𝑐𝑜𝑠𝜑, 0 ≤ 𝜃 ≤ 2𝜋, 0 ≤ 𝜑 ≤ }
4

∭ √𝑥 2 + 𝑦 2 + 𝑧 2 𝑑𝑥 𝑑𝑦 𝑑𝑧
𝑤

= ∭𝑄 𝜌³𝑠𝑒𝑛𝜑𝑑𝜌𝑑𝜃𝑑𝜑

𝜋
𝑐𝑜𝑠𝜑
4
= 2𝜋 ∫ ∫ 𝜌³𝑠𝑒𝑛𝜑𝑑𝜌𝑑𝜑
0 0

𝜋
𝜋 4
= ∫ 𝑠𝑒𝑛𝜑 𝑐𝑜𝑠⁴𝜑 𝑑𝜑
2 0

𝜋
𝜋 𝜑=
= − [𝑐𝑜𝑠⁵𝜑]𝜑=04
10
𝜋 √2
= (1 − )
10 8

Referências – sites pesquisados


 http://www.mat.ufmg.br/ead/acervo/livros/Licoes%20de%20Calculo%20Integral%20e
m%20Varias%20Variaveis.pdf
13/06/2016 15:32

Bibliografia
Flemming, D. (2007). Cálculo B (Vol. 2). São Paulo: Prentice Hall.

Guidorizzi, H. L. (s.d.). Um curso de cálculo (5 ed., Vol. 3). LTC.

Stewart, J. (2013). Cálculo (7 ed., Vol. 2). São Paulo: Cengage learning.

Você também pode gostar