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Traçando retas paralelas aos eixos dos x e dos y, respectivamente, recobrimos a região
R por pequenos retângulos
∑ 𝑓(𝑥𝑘, 𝑦𝑘)∆𝐴𝑘,
𝑘=1
A soma
𝑛
∑ 𝑓(𝑥𝑘, 𝑦𝑘)∆𝐴𝑘
𝑘=1
Como
𝑏
𝑉 = ∫ 𝐴(𝑥)𝑑𝑥
𝑎
Onde 𝐴(𝑥)é uma seção transversal, perpendicular ao eixo dos x, do sólido cujo volume está
sendo calculado
Pode-se ver na Figura 1 que A(x) é a área abaixo da curva C cuja equação é 𝑧 = 𝑓(𝑥, 𝑦) , onde x
é mantido constante e . Portanto,
𝑑
𝐴(𝑥) = ∫ 𝑓(𝑥, 𝑦)𝑑𝑦
𝑐
𝑑 𝑏
∬ 𝑓(𝑥, 𝑦)𝑑𝐴 = ∫ ∫ 𝑓(𝑥, 𝑦)𝑑𝑥𝑑𝑦
𝑐 𝑎
𝑅
INTEGRAÇÃO DUPLA SOBRE REGIÕES GERAIS.
Quando regiões de integração dos seguintes tipos:
𝑓1(𝑥) ≤ 𝑦 ≤ 𝑓2(𝑥)
𝑇𝑖𝑝𝑜 𝐼: { , 𝑐𝑜𝑚 𝑓1(𝑥)𝑒 𝑓2(𝑥) 𝑐𝑜𝑛𝑡í𝑛𝑢𝑎𝑠 𝑒𝑚 [𝑎, 𝑏].
𝑎≤𝑥≤𝑏
𝑔1(𝑥) ≤ 𝑦 ≤ 𝑔2(𝑥)
𝑇𝑖𝑝𝑜 𝐼𝐼: { , 𝑐𝑜𝑚 𝑔1(𝑥)𝑒 𝑔2(𝑥) 𝑐𝑜𝑛𝑡í𝑛𝑢𝑎𝑠 𝑒𝑚 [𝑐, 𝑑].
𝑐≤𝑥≤𝑑
Podemos calcular as integrais por meio de integrações sucessivas.
A função pode ser delimitada por “barras verticais” (como nos pontos a e b) a integral dupla:
∬ 𝑓(𝑥, 𝑦)𝑑𝑥𝑑𝑦
𝑅
De acordo com a interpretação geométrica da integral dupla. Supondo que a função 𝑓(𝑥, 𝑦) ≥
0 é contínua sobre R, para cada valor fixo de x a integral interna
𝑓2(𝑥)
∫ 𝑓(𝑥, 𝑦)𝑑𝑦
𝑓1(𝑥)
É uma integral definida, com relação a y, da função 𝑓(𝑥, 𝑦). Essa integral pode ser interpretada
como a área de uma seção transversal, perpendicular ao eixo dos x, do sólido cujo volume está
sendo calculado.
2 CASO – REGIÃO TIPO II
A função pode ser delimitada por “barras horizontais”(como nos pontos c e d)
A partir da figura, podemos lembrar que as coordenadas polares (𝑟, 𝜃) de um ponto estão
relacionadas com as coordenadas retangulares (x,y) pelas equações
𝑟2 = 𝑥2 + 𝑦2 𝑥 = 𝑟𝑐𝑜𝑠𝜃 𝑦 = 𝑟𝑠𝑒𝑛𝜃
Que diz que convertemos coordenadas retangulares para coordenadas polares em uma
integral dupla escrevendo 𝑥 = 𝑟 cos 𝜃 e 𝑦 = 𝑟 sin 𝜃, usando os limites de integração
adequados para r e 𝜃 e substituindo dA por r dr d 𝜃.
𝐵 = {(𝑥, 𝑦, 𝑧)|𝑎 ≤ 𝑥 ≤ 𝑏, 𝑐 ≤ 𝑦 ≤ 𝑑, 𝑟 ≤ 𝑧 ≤ 𝑠}
O primeiro passo é dividir B em subcaixas. Fazemos isso dividindo o intervalo [a, b] em l
subintervalos [xi-1,xi] de comprimentos iguais , dividindo [c, d] em m subintervalos de
comprimentos , e dividindo [r, s] em n subintervalos de comprimento . Os planos que passam
pelas extremidades desses subintervalos, paralelos aos planos coordenados, subdividem
a caixa B em lmn subcaixas
𝑙 𝑚 𝑛
Fazendo com que a maior aresta dos paralelepípedos tende a zero quando 𝑛 → ∞. Se existir
𝑙 𝑚 𝑛
∭ 𝑓(𝑥, 𝑦, 𝑧)𝑑𝑉
𝐵
Observe que o limite superior do sólido E é a superfície de equação 𝑧 = 𝑢2(𝑥, 𝑦), enquanto o
limite inferior é a superfície 𝑧 = 𝑢1(𝑥, 𝑦)
Então, por outro lado, D é uma região plana do tipo II (como na Figura 4), então:
𝑏 𝑔2(𝑥) 𝑢2(𝑥,𝑦)
∭ 𝑓(𝑥, 𝑦, 𝑧)𝑑𝑉 = ∫ ∫ ∫ 𝑓(𝑥, 𝑦, 𝑧)𝑑𝑧𝑑𝑦𝑑𝑥
𝑎 𝑔1(𝑥) 𝑢1(𝑥,𝑦)
𝐸
Se a região for do tipo III, a equação é dada por:
𝑑 ℎ2(𝑥) 𝑢2(𝑥,𝑦)
∭ 𝑓(𝑥, 𝑦, 𝑧)𝑑𝑉 = ∫ ∫ ∫ 𝑓(𝑥, 𝑦, 𝑧)𝑑𝑧𝑑𝑥𝑑𝑦
𝑐 ℎ1(𝑥) 𝑢1(𝑥,𝑦)
𝐸
Integrais triplas por coordenadas cilíndricas
Esse sistema simplifica o cálculo de integrais triplas em regiões limitadas por esferas ou cones.
Também é útil quando existe simetria da função em torno de um ponto e a origem esteja
colocada neste ponto.
𝜌≥0 0≤𝜑≤𝜋
Para converter de coordenadas esféricas para retangulares, usamos as equações
𝑥 = 𝜌 sin 𝜑 cos 𝜃
𝑦 = 𝜌 sin 𝜑 sin 𝜃
𝑧 = 𝜌 cos 𝜃
𝜌2 = 𝑥 2 + 𝑦 2 + 𝑧 2
E usamos essa última equação para converter de coordenadas retangulares para coordenadas
esféricas
Desenvolvimento
1.
Resolução:
𝑠𝑒𝑛(𝑥 + 𝑦 − 𝑧)
∭ 𝑑𝑥𝑑𝑦𝑑𝑧
𝐵 𝑥 + 2𝑦 + 𝑧
1 ≤ 𝑥 + 2𝑦 + 𝑧 ≤ 2
𝜋
0≤ 𝑥+𝑦−𝑧 ≤
4
0≤𝑧≤1
𝑢 = 𝑥+𝑦−𝑧 𝑥 = 2𝑢 − 𝑣 + 3𝑤
{𝑣 = 𝑥 + 2𝑦 + 𝑧 {𝑦 = −𝑢 + 𝑣 − 2𝑤
𝑤=𝑧 𝑧=𝑤
𝜕𝑥⁄𝜕𝑢 𝜕𝑥⁄𝜕𝑣 𝜕𝑥⁄𝜕𝑤
2 −1 3
𝜕(𝑥, 𝑦, 𝑧)
= ||𝜕𝑦⁄𝜕𝑢 𝜕𝑦⁄𝜕𝑣 𝜕𝑦⁄𝜕𝑤 || = |−1 1 −2| = 2 − 1 = 1
𝜕(𝑢, 𝑣, 𝑤) 0 0 1
𝜕𝑧⁄𝜕𝑢 𝜕𝑧⁄𝜕𝑣 𝜕𝑧⁄𝜕𝑤
𝑠𝑒𝑛(𝑥 + 𝑦 − 𝑧) 𝑠𝑒𝑛(𝑢)
∭ 𝑑𝑥𝑑𝑦𝑑𝑧 = ∭ 𝑑𝑥𝑑𝑦𝑑𝑧
𝐵 𝑥 + 2𝑦 + 𝑧 𝐵 𝑣
𝜋 1
2
𝑠𝑒𝑛(𝑢)
4
1 𝑠𝑒𝑛(𝑢) 𝑠𝑒𝑛(𝑢) 1 𝑠𝑒𝑛(𝑢)
∫ ∫ ∫ 𝑑𝑤𝑑𝑢𝑑𝑣 = ∫ 𝑑𝑤 = 𝑤|0 =
𝑣 0 𝑣 𝑣 𝑣
1 0 0
𝜋
𝜋 2
4 𝑠𝑒𝑛(𝑢) 1 1 √2 √2 1 √2
=∫ 𝑑𝑢 = cos(𝑢)|04 = ( − 1) = ( − 1) ∫ 𝑑𝑣 = ( − 1) ln(𝑣)|12
0 𝑣 𝑣 𝑣 2 2 1 𝑣 2
√2 √2 Então:
=( − 1) (𝑙𝑛2 − 𝑙𝑛1) = ( − 1) 𝑙𝑛2
2 2
Volume:
𝜋
2 1
4
∭ 𝑑𝑥𝑑𝑦𝑑𝑧 = ∫ ∫ ∫ 𝑑𝑤𝑑𝑣𝑑𝑢
𝐵 0 1 0
𝜋 𝜋
2
4 4 𝜋
= ∫ ∫ 𝑑𝑣𝑑𝑢 = ∫ 1𝑑𝑢 =
0 1 0 4
2.
Passando para coordenadas esféricas.
𝑥 = 𝜌𝑠𝑒𝑛𝜑𝑐𝑜𝑠𝜃
{𝑦 = 𝜌𝑠𝑒𝑛𝜑𝑠𝑒𝑛𝜃
𝑧 = 𝜌𝑐𝑜𝑠𝜑
𝑧=𝑥
{𝑦 = 0
Em torno do eixo z)
𝜋 𝜋 cos 𝜑
Para cada (𝜃, 𝜑) fio, com 0 ≤ 𝜃 ≤ 2𝜋 e ≤ 𝜑 ≤ 2 , 𝜌 deverá variar de 0 a .
4 𝑠𝑒𝑛2 𝜑
Temos,
𝜋 𝜋 𝑐𝑜𝑠𝜑
0 ≤ 𝜃 ≤ 2𝜋 , ≤𝜑≤ ,0 ≤ 𝜌 ≤
4 2 𝑠𝑒𝑛2 𝜑
Então,
cos 𝜑
3 𝑠𝑒𝑛2 𝜑
∭ 𝜌 𝑠𝑒𝑛𝜑 𝑑𝜑𝑑𝜌𝑑𝜃 = ∬ [∫ 𝜌3 𝑠𝑒𝑛𝜑𝑑𝜌 ] 𝑑𝜃𝑑𝜑
𝐵𝜃𝜑𝜑 0
𝐾
Segue que
𝜋
2
𝜋 cos4 𝜑
∭ √𝑥 2 + 𝑦 2 + 𝑧 2 𝑑𝑥𝑑𝑦𝑑𝑧 = ∫ 𝑑𝜑
𝐵 2 𝜋 sin7 𝜑
4
3.
Calcule ∭𝐵 √𝑥 2 + 𝑦 2 + 𝑧 2 𝑑𝑥𝑑𝑦𝑑𝑧 onde B é o cilindro x²+y²≤1, 0≤z≤1.
Passando a integral para o sistema de coordenadas cilíndricas
𝑥 = 𝜌𝑠𝑒𝑛𝜑𝑐𝑜𝑠𝜃
{𝑦 = 𝜌𝑠𝑒𝑛𝜑𝑠𝑒𝑛𝜃 com (𝜌, 𝜃, 𝑧) ∈ 𝐵
𝑧 = 𝜌𝑐𝑜𝑠𝜑
Onde B é o paralelepípedo
0 ≤ρ≤1, 0≤𝜃≤2π e 0≤z≤1
Logo
2 2
∭ √𝑥 2 + 𝑦 2 + 𝑧 2 𝑑𝑥𝑑𝑦𝑑𝑧 = ∭ 𝜌√𝜌 + 𝑧 𝑑𝑝𝑑𝜃𝑑𝑧
𝐵 𝐵
1
2𝜋
∭𝜌 √𝑝2 + 𝑧2 𝑑𝜌𝑑𝜃𝑑𝑧 = ∫ 𝑑𝜃 ∫ 𝜌 √𝜌2 + 𝑧 2 𝑑𝜌𝑑𝑧
𝐵 0
0
3 1 3
1 1 1 1 0 1 0
∫0 𝜌 √𝜌2 + 𝑧 2 𝑑𝜌𝑑𝑧 = ∫0 [3 (𝜌2 +𝑧 2)
2 ] 𝑑𝑧 = ∫ (1
3 1
+ 𝑧 2 )2 𝑑𝑧 − ∫1 𝑧 3 𝑑𝑧 =
3
0
3
1 0 1
∫ (1 +
3 1
𝑧 2 )2 𝑑𝑧 − 12
3
0
Calculando ∫1 (1 + 𝑧 2 )2 𝑑𝑧 fazendo a mudança de variável z=tg𝜃
𝜋 𝜋
4 3 4
= ∫ (1 + 𝑡𝑔2 𝜃)2 𝑠𝑒𝑐 2 𝜃𝑑𝜃 = ∫ sec 5 𝜃𝑑𝜃
0 0
4.
𝑧 = √1 − 𝑥 2 − 𝑦 2 𝑧 + 1 = √𝑥 2 + 𝑦 2
{ 𝑧2 = 1 − 𝑥2 − 𝑦2 𝑒 { 2
𝑥 + 𝑦 2 − (𝑧 + 1)2 = 0
𝑥 2 + 𝑦 2 + 𝑧^ = 1
Esboçando os gráficos
0≤𝑟≤1
0 ≤ 𝑜 ≤ 2𝜋
√𝑥 2 + 𝑦 2 − 1 ≤ 𝑧 ≤ √1 − 𝑥 2 − 𝑦 2
{ 𝑟 2 − 1 ≤ 𝑧 ≤ √1 − 𝑟 2
2𝜋 1 √1−𝑟 2
∫ ∫ ∫ 𝑓(𝑥, 𝑦, 𝑧)𝑑𝑧𝑑𝑟𝑑𝑜
0 0 𝑟 2 −1
√1−𝑟 2 1
2
∫ 𝑑𝑧 = 𝑧|√1−𝑟
𝑟 2 −1 = √1 − (𝑟 2 ) − 𝑟 + 1 → ∫ (√1 − 𝑟 2 − 𝑟 + 1) 𝑟𝑑𝑟
𝑟 2 −1 0
2
{ 𝑢 =1−𝑟
𝑑𝑢 = −2𝑟𝑑𝑟
1
1 1 1 1 1
1 2 𝑟3 𝑟2
− ∫ 𝑢2 𝑑𝑢 − ∫ 𝑟 2 𝑑𝑟 + ∫ 𝑟𝑑𝑟 = − ( √(1 − 𝑟 2 )3 ) − + | =
2 0 0 0 2 3 3 2 0
1 1 1 1 −2 + 3 1 1 2𝜋 2 1
=− + =− + = = → ∫ 𝑑𝑜 = 𝜋 = 𝜋 𝑢. 𝑣
3 2 3 2 6 6 6 0 6 3
5.
2𝜋 𝑎 √16−𝑟 2 √16−𝑟 2
∫ ∫ ∫ 𝑓(𝑥, 𝑦, 𝑧)𝑟𝑑𝑧𝑑𝑟𝑑𝑜 =∫ 𝑑𝑧 = √16 − 𝑟 2 + √16 − 𝑟 2 = 2√16 − 𝑟 2
0 0 −√16−𝑟 2 −√16−𝑟 2
𝑎
2 ∫ √16 − 𝑟 2 𝑟𝑑𝑟 =
0
Fazendo:
𝑎=4
2 𝑎 𝑎 1
2√(16 − 𝑟 2 )3
= − ∫ √16 − 𝑟 2 − 2𝑟𝑑𝑟 = − ∫ 𝑢2 𝑑𝑢 = − |
2 0 0 3
0
2𝜋
2 2 128 128 256
− √(16 − 16)3 + √163 = = ∫ 𝑑𝑜 = 2𝜋 = 𝜋 𝑢. 𝑣
3 3 3 0 3 3
256 256𝜋
𝜋 𝑢. 𝑣 é a área de uma esfera de 𝑎 = 4, portanto 4 elevado ao cubo é 64: 256𝜋 → = 4𝜋
3 64
4
Logo, podemos generalizar a fórmula: 𝜋𝑎3
3
6.
1 2 1
A esfera 𝑥 2 + 𝑦 2 + (𝑧 − 2) = 4 é a imagem de 𝜌 = 𝑐𝑜𝑠𝜑
𝜋
O cone 𝑧 = √𝑥 2 + 𝑦² é a imagem de 𝜑 = 4
𝜋
𝑄 = {(𝜌, 𝜃, 𝜑)Єℝ3 |0 ≤ 𝜌 ≤ 𝑐𝑜𝑠𝜑, 0 ≤ 𝜃 ≤ 2𝜋, 0 ≤ 𝜑 ≤ }
4
∭ √𝑥 2 + 𝑦 2 + 𝑧 2 𝑑𝑥 𝑑𝑦 𝑑𝑧
𝑤
= ∭𝑄 𝜌³𝑠𝑒𝑛𝜑𝑑𝜌𝑑𝜃𝑑𝜑
𝜋
𝑐𝑜𝑠𝜑
4
= 2𝜋 ∫ ∫ 𝜌³𝑠𝑒𝑛𝜑𝑑𝜌𝑑𝜑
0 0
𝜋
𝜋 4
= ∫ 𝑠𝑒𝑛𝜑 𝑐𝑜𝑠⁴𝜑 𝑑𝜑
2 0
𝜋
𝜋 𝜑=
= − [𝑐𝑜𝑠⁵𝜑]𝜑=04
10
𝜋 √2
= (1 − )
10 8
Bibliografia
Flemming, D. (2007). Cálculo B (Vol. 2). São Paulo: Prentice Hall.
Stewart, J. (2013). Cálculo (7 ed., Vol. 2). São Paulo: Cengage learning.