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UNIJÁ EAD - POLO FORTALEZA

CENTRO UNIVERSITÁRIO DE JAGUARIÚNA

BACHAREL EM BIBLIOTECONOMIA

DISCIPLINA- PROJETO INTEGRADOR III

SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO BIBLIOGRÁFICA

RELATÓRIO

ALLANE KARLLA PEREIRA DOS SANTOS


RA - 81200104
MARIA ELIERIZA FERREIRA BATISTA
RA - 81200099
SERGIANA MARIA FREITAS DE ALMEIDA
RA- 80800196

FORTALEZA
2019 Commented [r1]: Façam a capa de acordo com a NBR
14724
SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO BIBLIOGRÁFICA

Allane Karlla Pereira dos Santos


Maria Elieriza Ferreira Batista
Sergiana Maria Freitas de Almeida

Resumo
O processo que ocorre em relação ao Sistema de Classificação Bibliográfica facilita
quando bem executada a busca e recuperação de informação, portanto a importância
do profissional bibliotecário para desenvolvê-lo com eficiência e eficácia.
Primeiramente conhecer todo o contexto histórico para melhor entendimento da
atividade de classificação. Desde o surgimento, definições, transformações ao longo
dos anos, mesmo sabendo que as mudanças continuam acontecendo e que o
profissional bibliotecário deve acompanhar essas mudanças para que desenvolvam
seu trabalho excelente. O presente trabalho mostrou a importância da necessidade da
continuidade de estudos para que as demandas sejam atendidas de forma ideal na
atividade de classificar qualquer tipo de obra. Commented [r2]: Olhar NBR 6028.

Palavras chave: Sistema de Classificação Bibliográfica; Classificação Decimal Dewey;


Informação; Bibliotecário.

1 INTRODUÇÃO

A classificação bibliográfica vem sendo uma preocupação dos povos


antigos, onde iniciaram com a guarda dos livros em bibliotecas com o objetivo de
preservá-los. Com o surgimento das universidades o livro passou a ser usado. Daí
surgiu a necessidade de organizá-lo por assunto com a finalidade de atender melhor o
usuário de forma a facilitar o acesso a informação.
Os filósofos tiveram uma grande contribuição na criação do sistema de
classificação, mais tarde o bibliotecário Mevil Dewey criou o sistema denominado
Classificação Decimal Dewel (CDD) que revolucionou a forma de organização do
conhecimento.
Os processos da classificação bibliográfica em sistemas documentários
devem abranger as bases teóricas, científicas e práticas do profissional bibliotecário.
As três bases estão ligadas para que haja um fortalecimento na área e melhoria na
qualidade dos produtos e serviços da biblioteca, facilitando a busca e a recuperação da
informação.
Portanto nos deparamos com uma problemática recorrente sobre a
importância da reflexão por parte do bibliotecário, no contexto de analisar bem os
assuntos para que haja uma boa discriminação na classificação.
O presente trabalho trata da classificação bibliográfica suas etapas e o
importante papel do bibliotecário na análise cuidadosa em relação ao assunto do
documento, de acordo com as necessidades do usuário. Commented [r3]: Problemática??? Objetivo???

2 HISTÓRICO E EVOLUÇÃO DO SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO BIBLIOGRÁFICA


Commented [r4]: Não se passa de seção para subseção
sem colocar texto.
2.1 Conceito e objetivo da Classificação Bibliográfica

Podemos conceituar classificação bibliográfica sendo ato de organizar os


livros por classes que compõem elementos com alguma característica em comum.
Segundo (CHAGAS, 2019, p. 3, und. 1, top.1 ): Commented [r5]: Vocês não precisam colocar que é
unidade e tópico, segundo a NBR 6023, se diferencia obras
de mesma autora e mesmo ano acrescentando-se letras no
final de cada ano. Ex.: Chagas, 2019a. Chagas, 2019b.
“Classificação Bibliográfica”, que é uma área de estuda da
Commented [r6]: Quando se está fazendo uma citação
Biblioteconomia, relacionada à representação temática de documentos direta, e existe alguma frase destaca com aspas duplas se
cuja as vantagens é proporcionar ao material, uma identifica única e substitui elas por aspas simples. Ex. ‘Classificação
torná-lo mais fácil de ser encontrado em um acervo, além de tornar a Bibliográfica’.
recuperação mais acessível e rápida. Commented [r7]: Fonte 10.

Tem como objetivo organizar o conhecimento com o propósito de facilitar ao


usuário encontrar o documento mesmo que seja dividido por áreas. Portanto o papel a
do bibliotecário é de suma importância na análise dos assuntos para que a
classificação do documento seja condizente com o conteúdo existente no mesmo.

Para tanto necessita-se de um agrupamento entre as coisas semelhantes ou


não, através de um elemento de ligação denominado de característica de classificação
sendo dividida em cinco predicados as quais seguem um arranjo lógico: classes
(gênero), espécie, diferença, propriedades e acidentes.

[...] classe (isto é, um grupo de pessoas ou coisas), pode ser


subdividida em espécies (isto é, subdivisão com atributos comuns), pelo
acréscimo de uma diferença ( isto é, uma característica). A soma
desses subgrupos, ou seja das espécies, forma uma classe (genus).
(CHAGAS, 2019, p. 5, unid.1,top.1) Commented [r8]: Olhar comentário anterior sobre a NBR
6023

Com essas subdivisões sucessivas e tornou possível arrumar os livros nas


estantes por assunto facilitando a busca da informação de forma detalhada conforme:
(CHAGAS, 2019, p. 7, unid.1,top.1) Commented [r9]: Olhar comentário anterior sobre a NBR
6023
1. localizá-los dentro da coleção;
2. retirá-los para consulta, com rapidez;
3. devolvê-los à coleção, sem dificuldade;
4. inserir novos livros aos existentes, na coleção, sem que percam suas
ordens lógicas;
5. inserir novos livros, de novos assuntos, sem quebrar a sequência do
grupo.

2.2 Estrutura ou filosofia e composição da Classificação Bibliográfica

O sistema antecessor da classificação bibliográfica foi a classificação


filosófica, com a contribuição vários filósofos que evoluiu gradativamente de seguindo
conforme quadro abaixo:

CONTRIBUIÇÃO DO FILÓSOFOS PARA A CLASSIFICAÇÃO


BIBLIOGRÁFICA Commented [r10]: Indicar o título da tabela, junto a tabela.
Conforme norma do IBGE para tabelas.
Ex. Tabela 1 – Contribuição.....

FILÓSOFO ANO CONTRIBUIÇÃO

Platão 428 -347 a.C Agrupou os conhecimentos em: Física,


Ética e Lógica.

Aristóteles 384 - 222 a.C Destacou-se com a primeira classificação


dividida em 3 partes: prática, teórica e
exatas e produtivas, dividido em dois
grupos, (Ética - economia, política e direito)
e (Artes Recreativas - matemática, física e
teologia).

Porfírio Séc. IV Primeiro exemplo de classificação binária


se sistema é chamado Árvore de Porfírio.

Pierre Ramée Séc. XVI Usou o mesmo princípio de Porfírio, a


mesma ilustra os cinco predicados: classes
(gênero), espécie, diferença, propriedades
e acidente com o acréscimo da
característica face e característica corpo,
ficando conhecida como classificação
dicotômica onde começou a estruturar a
classificação partindo de assuntos gerais
para os específicos.

Martins Capello Séc.V Na sua obra Satyricon, dividiu a arte liberal


em 7 grupos: gramática, dialética,
retórica,geometria, astronomia, música e
aritmética.
Cassiodoro Séc. VI Usou a mesma divisão de para as artes
liberais de Martins Capello, reunindo-os em
dois grupos: Trivium e Quatrivium
(chamadas de sete artes liberais).

Francis Bacon 1561 - 1626 Dividiu as Ciências de acordo com as


Faculdades Humanas:memória,
imaginação e razão, originando a História,
Poesia e Filosofia, contribuindo mais tarde
para o desenvolvimento do sistema de
classificação bibliográfica.

FONTE: Chagas (2019) Commented [r11]: Junto a tabela.

2.3 Sistemas de Classificações

O Sistema de Classificação Bibliográfica se baseia em três conceitos:


categorias, divisão lógica (gênero, espécie) e relacionamento. Sua definição pode ser
de nível social, filosóficas e bibliográficas.

A classificação social é aquela intrínseca ao ser humano, fazendo parte


de sua natureza. É algo que constitui a personalidade de uma pessoa,
ano, portanto elas podem classificar apenas o que lhe interessam.
Enquanto que a filosófica é uma classificação mais elaborada e
sofisticada, voltada para a definição e hierarquização do conhecimento
humano e a classificação bibliográfica se preocupa com a organização
e a disposição física de documentos, visando com isso, a sua
recuperação. Busca ordenar, para arquivar e ter acesso ao documento
em estantes ou nos arquivos. ( , 2017,p,2) Commented [r12]: Ajeitar tamanho da fonte e espaçamento
entrelinhas. Indicar autoria.

2.3.1 por Assunto

O Bibliotecário escocês James Duff Brown introduziu o livre acesso às


estantes na Biblioteca Clerkenwell Public Library, começa o tratamento da informação
agrupando os assuntos em grandes áreas de conhecimento, flexibilizando com tabelas
auxiliares as informações.
CRONOGRAMA DE CONTRIBUIÇÃO DA CLASSIFICAÇÃO POR
ASSUNTOS DE BROWN Commented [r13]: Olhar comentário anterior sobre tabela.

ANO CONTRIBUIÇÃO

1894 Brown apresentou o Sistema de Classificação Bibliográfica,


elaborado com a parceria de James Henry Quinn, denominado
de Quinn-Brown System.

1897 Brown publicou uma versão ampliada deste sistema chamado-o


de Ajustable Classification.

1906 Brown elaborou e publicou a Subjet Classification( Classificação


de Assuntos), onde ficariam reunidos numa única localização
vários aspectos teóricos e práticos.

Fonte: CHAGAS (2019)

2.3.2 Decimal Dewey (CDD)

O Sistema de Classificação Decimal (CDD), foi idealizado pelo bibliotecário


Mevil Dewey em 1976, considerado o “Pai da Classificação Bibliográfica” que criou o
Sistema de Classificação Decimal Dewey (CDD). Sendo dividido em 10 classes de 000
a 900. Sua publicação é dividida em 4 volumes estando na sua 23º edição.

Segundo Andrade (2011), "a classificação Decimal de Dewey foi


desenvolvida em 1876 por Melvil Dewey, atualmente é o sistema de classificação
bibliográfica mais utilizada em todo o mundo, desde sua criação até os dias atuais
passou por várias edições, sendo a de 2011 a mais atual, que corresponde a 23º
edição"

REPRESENTAÇÃO DO SISTEMA CDD

10 CLASSES

1. Subclasses dividida em por grupos de 9 subdivisões;


2. Tabelas auxiliares;
3. Forma;
4. Divisão Geográfica;
5. Índice Alfabético

CLASSIFICAÇÃO DECIMAL DEWEY Commented [r14]: Olhar comentário sobre tabela.

000 100 200 300 400


Obras Gerais Filosofia Religião Ciências Linguística
Sociais

500 600 700 800 900


Ciências Puras Tecnologia Artes Literatura História e
Geografia

Fonte: CHAGAS (2019)

Dewey dividiu o conhecimento em 9 classes sendo que a 10 seria incluída


as obras que tratam de variados assuntos. Baseado nessa divisão teve uma subdivisão
de cada classe que englobam conceitos ou ideias menores.

SUBCLASSES DE CONHECIMENTO DE CLASSSIFICAÇÃO


Commented [r15]: Olhar comentário sobre tabela.

700 Artes

710 Jardinagem e Paisagismo

720 Arquitetura

730 Escultura, cerâmica e metalúrgica

740 Desenho e artes decorativas

750 Pintura

760 Artes Gráficas

770 Fotografia e arte de computador

780 Música

790 Esportes, jogos e diversão

Fonte: Wikipédia
As tabelas auxiliares são divididas em 7 grupos:
● 1- Subdivisões padrão;
● 2 - subdivisões de área;
● 3 - subdivisões de literaturas individuais;
● 4 - subdivisões de línguas individuais;
● 5 - subdivisões raciais, étnicas e nacionais;
● 6 - subdivisões de línguas e
● 7 - subdivisões de pessoas.
No Sistema de Classificação Decimal também tem a composição
denominado forma que é uma estrutura onde os números ou divisões são utilizados
para agrupar materiais bibliográficos que apresentam certas características.

COMPOSIÇÃO DAS FORMAS DA CLASSIFICAÇÃO Commented [r16]: Olhar comentário anterior sobre tabela.

01 Teoria, Filosofia

02 Compêndios - assuntos de forma resumidas para utilização de ensino

03 Dicionário e enciclopédias - assuntos tratados verbetes dando sempre o


significado dos termos

04 Discursos, ensaio, conferência - material apresentado, que trata de


assunto específico

05 Periódicos - Publicações oficiais em série sobre determinado assunto

06 Sociedades publicações oficiais de sociedade erudita, atas, relatórios e


anuários

07 Estudo e Ensino - a didática de um determinado assunto

08 Coleções, Poligrafia - asuntos de um mesmo ou vários assuntos

09 A história de um assunto ou sua divisão por países

Fonte: CHAGAS (2019)

Outra composição é a Divisão Geográfica o emprego desta forma quando o


o assunto pode ser dividido geograficamente por meio da divisão de forma - História -
seguido do número do país específico.

E o outro é o Índice Alfabético de Assuntos é a opção para consultar as


tabelas, é importante que se consulte o índice antes da classificação da publicação ,
embora não deve ser feito a classificação diretamente pelo índice sem consultar as
tabelas para evitar possíveis erros.

2.3.3 Decimal Universal (CDU)

A Classificação Decimal Universal CDU ele tem como base a cobertura da


totalidade do conhecimento humano dentro de um sistema de classificação. O objetivo
e a organização e especificação detalhada de grandes coleções de documentos,
organização de listas que documentam a existência destes itens e sua recuperação por
assunto. Sua flexibilidade de classificação possibilita agrupar todas as referências de
um assunto particular, auxiliando o especialista na busca de informações relacionadas
a seus interesses (geralmente restritos), colocando-as no contexto mais amplo de
campos afins.

Assim o CDU é mista, pois contém uma gama de sinais, símbolos, números
decimais, sinais gráficos e letras, desta forma estabelecendo um código e ordenação é
determinável a classificação do documento. A CDU é composta por tabelas principais
ou sistemáticas, essa tabela comporta todo o conhecimento científico, sendo dividida
em 10 classes principais de 0 a 9, e a classe 4 se encontra vaga, pois fora transferida
para classe 8 em 1964. Cada classe é subdividida em 10 seções, e as mesmas são
novamente desdobradas em 10 subclasses

Com base na estrutura da CDU, Silva e Ganim (1994) eles afirmam que;

[...] uma concepção do universo do conhecimento e da informação


como uma unidade, um todo constituído de partes intimamente
relacionadas e interdependentes, cada qual representando uma parcela
desse conhecimento. Estas parcelas, por sua vez, são suscetíveis de
novas divisões e subdivisões, num processo teoricamente infinito, que
constitui o caráter hierárquico (enumerativo) do sistema. (Silva e Ganin,
1994, p11) Commented [r17]: NBR 6023.

Desta forma o sistema CDU possui um esquema que se propõe a classificar


todos os campos do conhecimento, sendo um sistema de conceitos hierarquicamente
estruturado em dez grandes classes, destinado à classificação do conhecimento e dos
suportes físicos de seu registro, a que denomina genericamente documentos: livros,
folhetos, revistas, discos, fitas de áudio, discos fonográficos convencionais,
discos laser, entre outros.
2.3.4 Facetada

A classificação facetada é conhecida como um esquema analítico sintético


porque envolve dois processos distintos: a análise do assunto em facetas e a síntese
dos elementos que constituem o mesmo, sendo, portanto, aplicável a qualquer área do
conhecimento. Analisa-se o assunto fragmentando-o em suas partes constituintes,
decompondo elementos mais complexos (assuntos) em conceitos simples (conceitos
básicos ou facetas), e é sintético na medida em que procura sintetizar, condensar,
examinar cada uma dessas partes, para, posteriormente, uni-las de acordo com as
características do documento que vai ser descrito e representado.

O núcleo central da análise facetada é a distribuição dos termos


relacionados com determinado domínio do conhecimento em facetas homogêneas que
se excluem mutuamente e que derivam de uma fonte comum pela aplicação rigorosa
de uma só característica de divisão. Nos sistemas facetados, a divisão é realizada em
cadeia, ou seja, determinado assunto vai sendo dividido em subclasses até esgotarem-
se as possíveis variações.

Desse modo, o termo categoria fundamental é usado por Ranganathan para


representar idéias fundamentais que permitem recortar um “Universo de Assunto” (um
“corpo” ou uma parte de determinado conhecimento a ser organizado e sistematizado)
em classes bastante abrangentes. As categorias fundamentais, segundo Campos
(1978), funcionam como o primeiro corte classificatório. Por sua vez, são elas que
fornecem a visão de conjunto dos agrupamentos que ocorrem na estrutura,
possibilitando assim o entendimento global da área.

Ou seja, uma categoria é um conjunto de propriedades de qualidades


semelhantes que, na visão do usuário, satisfaz uma mesma necessidade. O uso de
categorias na organização de conceitos e, em conseqüência, na elaboração de uma
classificação é um recurso para o entendimento da natureza do conceito e para a
formação das estruturas conceituais. As categorias possibilitam a sistematização do
conhecimento.

2.4 Notação de Autor


Baseia-se em um código relativo à indicação de autoria. A notação de autor
compõe o número de chamada que é constituído essencialmente por elementos que
representam um assunto genérico (classificação decimal) e a indicação de autoria.
Como finalidade, o número de chamada determina a disposição do acervo na
biblioteca, ordenados de maneira a agrupar todos os exemplares de mesmo assunto e
organizando-os por sobrenome do autor.

Assim o número de chamada ou código objetiva identificar e atribuir uma


localização ou endereço físico fixo ou relativo para recurso de informação armazenado
em suporte físico dentro de um serviço de informação.

Segundo Lehnus (1978), a notação de autor se baseia nos seguintes


pontos:
1. - organiza as publicações nas estantes numa sequência lógica;
2. - atribui ao documento um sinal ou código que permita diferenciá-lo dos
demais;
3. - fornece um sinal ou código que facilite a busca de qualquer publicação
nas estantes, e seu retorno às mesmas;
4. - facilita a manutenção do registro das publicações emprestadas.

2.5 Aplicabilidade do Sistema de Classificação Bibliográfica

A classificação bibliográfica se preocupa com a organização e a disposição


física de documentos, visando com isso, a sua recuperação. Busca ordenar, para 3
arquivar e ter acesso ao documento em estantes ou nos arquivos. “Todas as teorias da
classificação bibliográfica buscam promover uma classificação sistemática, lógica que
reflita crítica e sistematicamente sobre os elementos de ligação que servem para a
reunião de conceitos” (ARAÚJO, 2006, p.122). Commented [r18]: Citação direta com mais de 3 linhas.
Olhar NBR 10520.

Grandes nomes da classificação como Brown, Bliss, Ranganathan e Dewey


foram de suma importância e colaboração para as classificações mais utilizadas em
nossos dias, como a da Library of Congress, Classificação Decimal de Dewey (CDD) e
a Classificação Decimal Universal (CDU).

2.5.1 Tombamento ou registro por entrada


O tombamento ou registro de entrada recebendo um numera registro de
entrada as informações serão inseridas na página de rosto do livro, assim todas as
informações serão registrada e referenciadas no livro de tombo.

O tombamento e um acervo bibliográfico, ou de uma coleção ou segmento


dentro de um acervo, deveria estar diretamente relacionado à identidade deste acervo.
Esta identidade é resultado de uma teia de relações, composta de diversos aspectos
intimamente relacionados: dentre aqueles tradicionais da Biblioteconomia de Obras
Raras, destacando e acrescentando a proveniência de suas coleções e seus itens
(seus doadores ou antigos donos), a história de suas coleções, a história de seus
doadores, seu papel e importância dentro do acervo, sua importância e singularidade
em relação a outros acervos da mesma área, sua relação com a instituição, com sua
missão e sua história.

2.5.2 Classificar as obras

As obras são classificadas principalmente por assunto, com extensões para


relações entre assuntos, local, época ou tipo do material, produzindo números de
classificação de no mínimo três dígitos mas de tamanho máximo indeterminado, com
um ponto decimal antes do quarto dígito a mais utilizada em bibliotecas e o CDD.

Os Sistemas que classifica as obras são expressos como linguagens de pré-


coordenadas, onde agrupam conceitos semelhantes ou relacionados, apresentados em
ordem sistemática, coordenados e subordinados entre si. Diante disso, objetiva-se
explanar as principais semelhanças e diferenças existentes entre o Sistema de
Classificação Decimal de Dewey (CDD) e o Sistema de Classificação Decimal
Universal (CDU), dentre as distinções podem se destacar as tabelas, notações,
estruturas, administrações, atualizações etc.

Diversas contribuições para o conhecimento. Resolve-se adotar para o


desdobramento do trabalho em questão, o procedimento que se ostenta em pesquisa
bibliográfica, com embasamento em teóricos que versam sobre a temática abordada.
Pode-se dizer, que a CDD é mais recomendada para bibliotecas de assuntos gerais e
a CDU para bibliotecas especializadas.
2.5.3 Estruturas das fichas catalográficas

A estrutura das fichas catalográficas fica de acordo com as normas da


ABNT assim essa estrutura e um bloco de texto que contém as informações
bibliográficas necessárias para identificar e encontrar um livro no acervo de uma
biblioteca. Elas devem ser elaboradas por bibliotecários graduados e com registro
profissional ativo no Conselho de Biblioteconomia.

Essa estrutura reúne todas as regras para a correta catalogação de um


material bibliográfico. No Brasil, as fichas catalográfica são obrigatórias em todas as
publicações monográficas, conforme estabelecido pela Lei Federal 10.753/03, também
conhecida como a Lei do Livro. Para uma ficha catalográfica ser considerada válida ela
deve estar devidamente assinado pelo bibliotecário responsável, conforme a resolução
184/2017 do Conselho Federal de Biblioteconomia.

3 METODOLOGIA

Em busca de compreensão sobre o trabalho apresentado foi utilizada


pesquisa bibliográficas através de livros, artigos, revistas e endereços eletrônicos. Com
o propósito de uma reflexão em torno do assunto expresso que é sistema de
classificação bibliográfica sobre a reflexão do trabalho desenvolvido pelo bibliotecário.
Desenvolvemos uma atividade de classificação, distribuindo livros repetidos para cada
aluno classifique e depois analisarmos a possibilidade de diferentes classificações do
mesmo livro.

4 RESULTADOS E DISCUSSÃO

Diante do assunto buscamos analisar as formas de classificação


bibliográfica do bibliotecário. Sabemos que se formos contextualizar o trabalho do
bibliotecário conforme a definição da classificação, iniciando pela social encontramos o
primeiro contratempo pois cada indivíduo pois atua na sua personalidade, as outras
duas definições, filosóficas e bibliográficas depende do conhecimento adquirido do
profissional, embora tenha a CDD detalhada mesmo assim um mesmo livro
classificado por dois bibliotecários pode levar uma classificação diferente. E não supri a
tarefa a qual está sendo feita que é a busca e a recuperação de informação do usuário.

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
O trabalho apresentado trata das diversas formas como o sistema de
classificação bibliográfica foi desenvolvido até os dias de hoje. São vários os
mecanismo e formas de aprimoramento é tanto que a CDD sistema de classificação
bibliográfica mais utilizada está na sua 23ª edição, isso mostra que ao bibliotecário tem
que sempre se inovar, pois a Biblioteconomia como outras profissões estão em
constante mudanças.
Principalmente na atividade de classificação ter cuidado ao desenvolvê-la
para que seu trabalho seja executado com total segurança e condizente com os
detalhes da obra a ser classificada, suprindo a necessidades dos usuários facilitando
sua busca e recuperação da informação.
6 REFERÊNCIAS

ARAÚJO, Carlos Alberto Ávila. Fundamentos teóricos da classificação. Encontros Bibli:


Revista Eletrônica de Biblioteconomia e Ciência da Informação, Florianópolis, n. 22,
p.117-139, 2006. Semestral. Acesso 28 de jun. 2019.

CAMPOS, Astério. O processo classificatório como fundamento das linguagens de


indexação. Revista de Biblioteconomia de Brasília, Brasília, v. 6, n. 1, p. 1-8, jan./jul.
1978. Acesso 28 de jun. 2019.

LANGRIDGE, D. Análise Subjetivo. London: Bowker-Saur, 1989.

LEHNUS, Donald. 1978. Notação de autor: manual para bibliotecas. Rio de Janeiro :
BNG, 1978.

SILVA, O. P.; GANIM, F. Manual d CDU. Brasília: Briquet de Lemos, 1994.

CHAGAS, Gleidson José do Nascimento.Sistema de Classificação Bibliográfica.São


Paulo. UNIJÁ, 2019.

PEREIRA, Edinete do Nascimento, “et al”.Classificação Bibliográfica: As diversas


contribuições para o Tratamento da Informação¹.2017. Disponível em <
https://docplayer.com.br/34941947-Classificacao-bibliografica-as-diversas-
contribuicoes-para-o-tratamento-da-informacao-1.html> Acesso 28 de jun. 2019.

Classificação Decimal Dewey. Disponível em <


https://pt.wikipedia.org/wiki/Classifica%C3%A7%C3%A3o_decimal_de_Dewey>
Acesso em 28 de jun. 2019.

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