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Felicidade não tem cor conta a história de um menino chamado Fael, que era
negro e vivia sendo caçoado pelos amigos por causa de sua cor. Era filho único
de Seu Gilberto e Dona Juliana, que eram feirantes.
Fael sempre andava muito triste com os apelidos que recebia de Romãozinho e
sua turma: NEGÃO, PELÉ, PICOLÉ DE ASFALTO, MACACO, CARVÃO, entre
outros. Fael reclamava mutio o fato de ser negro, pois ninguém queria brincar
com ele, a não ser o Cera, único amigo que ele tinha.
Sempre que se sentia só, Fael ia para a sala de brinquedos da escola desabafar
com MARIA MARIÔ (Narradora do texto), uma boneca de pano, pretinha como
ele. Ela não falava, só escutava as reclamações de Fael. Entre vários assuntos,
ele falava da imcompreensão dos pais e da vontade de se tornar branco.
Depois de uma longa conversa, Fael entende que não deve alimentar o
preconceito e desiste da idéia de ficar branco e volta pra casa com outra
mentalidade. Se torna mais popular na escola. Maria Mariô se torna mais
requisitada pelas crianças na hora de lazer na escola.