Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Para efeitos da aplicação da presente lei, as autoridades A presente lei entra em vigor no dia seguinte ao da sua
competentes participam na cooperação administrativa, publicação.
no âmbito dos procedimentos relativos a profissionais Aprovada em 29 de novembro de 2012.
e entidades formadoras provenientes de outros Estados
membros, nos termos do disposto no n.º 2 do artigo 51.º da A Presidente da Assembleia da República, Maria da
Lei n.º 9/2009, de 4 de março, e no capítulo VI do Decreto- Assunção A. Esteves.
-Lei n.º 92/2010, de 26 de julho, nomeadamente através Promulgada em 10 de janeiro de 2013.
do Sistema de Informação do Mercado Interno.
Publique-se.
Artigo 32.º O Presidente da República, ANÍBAL CAVACO SILVA.
Regime transitório
Referendada em 11 de janeiro de 2013.
1 — As entidades formadoras que atualmente sejam
O Primeiro-Ministro, Pedro Passos Coelho.
detentoras de homologação ou de reconhecimento de cur-
sos de formação de motorista de táxi concedidos pelo
IMT, I. P., dispõem do prazo de um ano a contar da data Lei n.º 7/2013
da publicação da portaria prevista na alínea c) do n.º 1 de 22 de janeiro
do artigo 13.º para se conformarem com o disposto no
mesmo número, requerendo nova certificação, sem o que
Aprova o regime de acesso e exercício das atividades de realização
ficam impedidas de exercer a atividade de formação de de auditorias energéticas, de elaboração de planos de racionali-
motoristas de táxi. zação dos consumos de energia e de controlo da sua execução
2 — A homologação e o reconhecimento de cursos de e progresso, nomeadamente mediante a emissão de relatórios
formação de motorista de táxi, concedidas ao abrigo da de execução e progresso, no âmbito do Sistema de Gestão dos
legislação ora revogada, cujo prazo de validade esteja em Consumos Intensivos de Energia (SGCIE) e no âmbito de apli-
curso na data do início da vigência da presente lei, cadu- cação do regulamento da gestão do consumo de energia para
cam no prazo de seis meses a contar da data da publicação o setor dos transportes, aprovado pela Portaria n.º 228/90, de
da portaria prevista na alínea c) do n.º 1 do artigo 13.º, 27 de março, alterando o Decreto-Lei n.º 71/2008, de 15 de abril.
salvo se o fim do referido prazo não ocorrer em momento A Assembleia da República decreta, nos termos da
anterior. alínea c) do artigo 161.º da Constituição, o seguinte:
3 — Os formandos que tiverem frequentado ações de
formação dos cursos homologados referidos no número Artigo 1.º
anterior podem, no prazo de três meses a contar da data
da publicação da portaria referida no n.º 3 do artigo 9.º, Objeto
optar por submeter-se a avaliação por um júri designado 1 — A presente lei introduz alterações ao sistema de
pelo presidente do conselho diretivo do IMT, I. P., ou nos gestão do consumo de energia por empresas e instala-
termos previstos no artigo 12.º ções consumidoras intensivas, aprovado pelo Decreto-Lei
4 — Os certificados de aptidão profissional (CAP) de n.º 71/2008, de 15 de abril.
motorista de táxi emitidos ao abrigo do disposto no Decreto- 2 — A presente lei estabelece ainda:
-Lei n.º 263/98, de 19 de agosto, alterado pelo Decreto-Lei
n.º 298/2003, 21 de novembro, mantêm-se válidos até ao a) O regime de acesso e exercício das atividades de rea-
fim do prazo que deles constar, devendo ser renovados nos lização de auditorias energéticas, de elaboração de planos
termos da presente lei. de racionalização dos consumos de energia e de controlo da
454 Diário da República, 1.ª série — N.º 15 — 22 de janeiro de 2013
2 — O regime de acesso e exercício das atividades de racionalização dos consumos de energia e de controlo
de realização de auditorias energéticas, de elaboração da sua execução e progresso, no âmbito do SGCIE, no
de planos de racionalização dos consumos de energia anexo I; e
e de controlo da sua execução e progresso consta de lei b) O regime de acesso e exercício das atividades de rea-
própria. lização de auditorias energéticas, de elaboração de planos
3 — (Revogado.) de racionalização dos consumos de energia e de controlo
4 — (Revogado.) da sua execução e progresso, no âmbito de aplicação do
5 — (Revogado.) Regulamento da Gestão do Consumo de Energia para o
6 — (Revogado.) Setor dos Transportes, no anexo II.
7 — (Revogado.)
8 — (Revogado.) Artigo 4.º
Norma revogatória
Artigo 11.º
[...] 1 — São revogados os n.os 3 a 8 do artigo 10.º, a alínea b)
do n.º 1 do artigo 18.º e o n.º 1 do artigo 19.º do Decreto-
1 — Para efeitos de reconhecimento da isenção do -Lei n.º 71/2008, de 15 de abril.
ISP por parte da AT, esta entidade é notificada pela 2 — São também revogados:
DGEG sobre a identificação do operador que explore
uma instalação abrangida por um ARCE. a) Os artigos 3.º a 7.º, 9.º, 10.º, 17.º e 23.º da Portaria
2 — A AT procede ao reconhecimento da isenção do n.º 228/90, de 27 de março, bem como todos os anexos
ISP e notifica os operadores exploradores das referidas desse diploma; e
instalações da data a partir da qual a mesma produz efeitos b) A Portaria n.º 519/2008, de 25 de junho.
ou da revogação da mesma, caso o operador explora-
dor deixe de cumprir o estabelecido no número anterior. Artigo 5.º
Produção de efeitos
Artigo 18.º
[...] A presente lei produz efeitos no dia seguinte ao da pu-
blicação da portaria referida nos n.os 4 dos artigos 14.º dos
1— .................................... anexos I e II.
a) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Aprovada em 7 de dezembro de 2012.
b) (Revogada).
A Presidente da Assembleia da República, Maria da
2 — As taxas previstas no número anterior devem Assunção A. Esteves.
ser pagas no prazo de 30 dias após a notificação do Promulgada em 10 de janeiro de 2013.
respetivo documento de cobrança pela ADENE, sendo
devidas pelo operador. Publique-se.
3— ..................................... O Presidente da República, ANÍBAL CAVACO SILVA.
4— .....................................
5— ..................................... Referendada em 11 de janeiro de 2013.
execução e progresso depende de prévio reconhecimento e instruções e informações aí constantes, instruindo-o com
registo pela Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG), os seguintes elementos:
com exceção das situações previstas no artigo 9.º
2 — Os técnicos interessados em obter o reconheci- a) Documentos comprovativos das qualificações pro-
mento e registo referidos no número anterior devem sub- fissionais exigidas;
meter à DGEG um pedido nesse sentido e demonstrar b) Listagem do equipamento de medida e controlo dis-
que possuem as qualificações profissionais e os demais ponível para desenvolvimento das atividades, bem como
requisitos exigidos, nos termos dos artigos 3.º a 5.º documento comprovativo da sua calibração.
3 — O reconhecimento e registo dos técnicos nacionais
de Estado membro da União Europeia ou do Espaço Eco- 3 — No pedido de reconhecimento e registo, o reque-
nómico Europeu que possuam qualificações profissionais rente deve:
adquiridas fora do território nacional, incluindo fora da a) Declarar, sob compromisso de honra, que tomou
União Europeia ou do Espaço Económico Europeu, obser- conhecimento dos deveres e normas legais e regulamen-
vam o procedimento especial previsto no artigo 8.º tares aplicáveis às atividades de realização de auditorias
energéticas, de elaboração de planos de racionalização
Artigo 3.º dos consumos de energia e de controlo da sua execução
Requisitos do reconhecimento e registo e progresso, comprometendo-se a assegurar o seu estrito
cumprimento, bem como a aplicar o SGCIE com indepen-
1 — As qualificações profissionais exigidas para o re- dência técnica e isenção;
conhecimento e registo de técnicos são as seguintes: b) Garantir a permanente disponibilidade e calibração
a) Título de engenheiro, reconhecido pela Ordem dos do equipamento de medição e controlo;
Engenheiros, ou título de engenheiro técnico, reconhecido c) Autorizar a DGEG a divulgar as informações cons-
pela Ordem dos Engenheiros Técnicos; tantes do pedido de reconhecimento e registo.
b) Experiência profissional adequada, nos termos do
artigo seguinte. Artigo 6.º
Tramitação subsequente
2 — O reconhecimento e registo de técnicos exigem
ainda, como requisito mínimo, a posse de equipamento 1 — Compete à ADENE receber os pedidos de reconhe-
de medida e controlo necessário ao desenvolvimento das cimento e registo de técnicos, submetendo-os à aprovação
atividades, comprovadamente calibrado. da DGEG.
2 — No prazo de oito dias após a receção de um pedido
Artigo 4.º de reconhecimento e registo e comprovação do pagamento
das taxas devidas, a DGEG deve verificar a conformidade
Experiência profissional adequada
do pedido em causa e a respetiva instrução, à luz do dis-
1 — Para efeitos da alínea b) do n.º 1 do artigo anterior, posto no artigo anterior.
considera-se experiência profissional adequada o exercício 3 — Se for caso disso, a DGEG solicita ao requerente
efetivo e lícito de atividades de engenharia em instalações a apresentação dos elementos em falta ou de elementos
consumidoras intensivas de energia (CIE) durante, pelo complementares, fixando um prazo razoável para o efeito,
menos, três anos ou o exercício efetivo e lícito de atividades comunicando que a referida solicitação determina a sus-
nas áreas específicas da auditoria e consultoria energéticas pensão do prazo de decisão e alertando para o facto de que
durante, pelo menos, dois anos. a sua não satisfação, no prazo fixado, determina a rejeição
2 — Podem ser reconhecidos e registados técnicos com liminar do pedido.
tempo de prática inferior ao exigido no número anterior, 4 — Concluída a instrução do procedimento, a DGEG
desde que tenham, pelo menos, um ano de experiência profere decisão sobre o pedido de reconhecimento e registo
profissional nas áreas específicas da auditoria e consultoria apresentado, fixando, no caso de deferimento, as condições
energéticas e preencham um dos seguintes requisitos: a que o requerente fica sujeito, nomeadamente o âmbito
a) Pós-graduação em auditoria energética; de intervenção em função da experiência profissional de-
b) Atividades de investigação ou docência universitária monstrada.
na área da auditoria energética ou na da utilização racional 5 — O pedido de reconhecimento e registo considera-
de energia durante, pelo menos, um ano; -se tacitamente deferido se a DGEG não se pronunciar
c) Grau de mestre ou doutor nas áreas da auditoria ener- no prazo de 30 dias contados a partir da data da sua rece-
gética ou da utilização racional de energia. ção e comprovação do pagamento das taxas devidas, sem
prejuízo da suspensão desse prazo, no caso de solicitação,
Artigo 5.º nos termos do n.º 3, de elementos em falta ou complemen-
tares, até à apresentação desses elementos.
Pedido de reconhecimento e registo 6 — A DGEG deve indeferir o pedido de reconheci-
1 — O pedido de reconhecimento e registo de técnicos mento e registo, após audiência prévia do requerente nos
deve ser apresentado através do portal do SGCIE, acessível termos previstos nos artigos 100.º e seguintes do Código
através do balcão único eletrónico referido no artigo 6.º do Procedimento Administrativo, caso não se mostrem
do Decreto-Lei n.º 92/2010, de 26 de julho, e dos sítios na preenchidos os requisitos previstos no artigo 3.º
Internet da DGEG e da ADENE. 7 — A DGEG comunica à ADENE o deferimento, ex-
2 — Para efeitos de apresentação do pedido de reconhe- presso ou tácito, dos pedidos de reconhecimento e registo
cimento e registo, o requerente deve preencher o formulário de técnicos para efeitos de emissão do respetivo cartão
disponibilizado no portal do SGCIE, de acordo com as de identificação.
Diário da República, 1.ª série — N.º 15 — 22 de janeiro de 2013 457
dos consumos de energia devem demonstrar que possuem b) Declarar, sob compromisso de honra, que tomou
as seguintes qualificações profissionais: conhecimento dos deveres e normas legais e regulamen-
tares aplicáveis às atividades de realização de auditorias
a) Título de engenheiro, reconhecido pela Ordem dos energéticas e de elaboração de planos de racionalização
Engenheiros, ou título de engenheiro técnico, reconhecido dos consumos de energia, comprometendo-se a assegurar
pela Ordem dos Engenheiros Técnicos; o seu estrito cumprimento, bem como a aplicar o Regula-
b) Experiência profissional adequada. mento da Gestão do Consumo de Energia para o Setor dos
Transportes com independência técnica e isenção;
2 — O reconhecimento e registo de técnicos referidos no c) Garantir a permanente disponibilidade e calibração
número anterior pressupõem ainda a posse de equipamento do equipamento de medição e controlo;
de medida e controlo necessário ao desenvolvimento das d) Autorizar a DGEG a divulgar as informações cons-
atividades, comprovadamente calibrado. tantes do pedido.
3 — Para efeitos do disposto na alínea b) do n.º 1,
considera-se experiência profissional adequada o exercício Artigo 6.º
efetivo e lícito durante, pelo menos, três anos de atividades
de engenharia em empresas do setor dos transportes e frotas Pedido de reconhecimento e registo para as atividades
de controlo da execução e progresso
consumidoras intensivas de energia (CIE) ou em serviços ou de planos de racionalização dos consumos de energia
gabinetes em que tenha desempenhado tarefas semelhantes
às de realização de auditorias energéticas ou de elaboração 1 — O pedido de reconhecimento e registo de técnicos
de planos de racionalização dos consumos de energia para para o exercício das atividades de controlo da execução
empresas do setor dos transportes e frotas. e progresso de planos de racionalização dos consumos
4 — Podem ser reconhecidos e registados técnicos com de energia deve ser apresentado à DGEG pelo técnico
tempo de prática inferior ao exigido no número anterior, interessado ou pelas empresas do setor dos transportes
quando os técnicos em causa possuam qualificações pro- e frotas, neste caso, juntamente com a comunicação pre-
fissionais adicionais consideradas suficientes. vista no artigo 8.º da Portaria n.º 228/90, de 27 de março,
através do balcão único eletrónico referido no artigo 6.º
Artigo 4.º do Decreto-Lei n.º 92/2010, de 26 de julho.
2 — Para efeitos de apresentação do pedido, o reque-
Requisitos de acesso às atividades de controlo da execução rente deve preencher o formulário disponibilizado no
e progresso de planos de racionalização dos consumos de energia
balcão único eletrónico, de acordo com as instruções e
Fora dos casos previstos no artigo 9.º, o reconhecimento informações aí constantes, instruindo-o com documentos
e registo de técnicos para o exercício das atividades de comprovativos das qualificações profissionais do técnico
controlo da execução e progresso de planos de racionali- e declarando, sob compromisso de honra, de que tomou
zação dos consumos de energia depende da demonstração conhecimento dos deveres e normas legais e regulamen-
das seguintes qualificações profissionais: tares aplicáveis às atividades de controlo da execução e
progresso de planos de racionalização dos consumos de
a) Título de engenheiro, reconhecido pela Ordem dos energia, comprometendo-se a assegurar o seu estrito cum-
Engenheiros, ou título de engenheiro técnico, reconhecido primento, bem como a aplicar o Regulamento da Gestão
pela Ordem dos Engenheiros Técnicos; do Consumo de Energia para o Setor dos Transportes com
b) Experiência de gestão de frotas da dimensão da em- independência técnica e isenção.
presa em causa. 3 — Caso o pedido seja apresentado pela empresa do
Artigo 5.º setor dos transportes e frotas, a declaração referida no
número anterior deve ser substituída pela apresentação,
Pedido de reconhecimento e registo para as atividades juntamente com o pedido, de uma declaração, de teor
de realização de auditorias energéticas
e de elaboração de planos de racionalização
idêntico, assinada pelo técnico.
partir da data da sua receção e comprovação do pagamento cação prevista no artigo 8.º da Portaria n.º 228/90, de 27 de
das taxas devidas, sem prejuízo da suspensão desse prazo, março, e a declaração prevista no n.º 3 do artigo 6.º
no caso de solicitação, nos termos do número anterior, de 5 — As autoridades competentes no âmbito dos procedi-
elementos em falta ou complementares, até à apresentação mentos previstos nos números anteriores são a Ordem dos
desses elementos. Engenheiros e a Ordem dos Engenheiros Técnicos, no que
5 — A DGEG deve indeferir o pedido, após audiência respeita ao reconhecimento de qualificações relativas ao
prévia do requerente nos termos previstos nos artigos 100.º título de engenheiro e engenheiro técnico, respetivamente,
e seguintes do Código do Procedimento Administrativo, e a DGEG, no que respeita ao reconhecimento e registo
caso não se mostrem preenchidos os requisitos previstos dos profissionais como técnicos de realização de auditorias
nos artigos 3.º e 4.º energéticas, de elaboração de planos de racionalização
6 — Após o deferimento, expresso ou tácito, de pedidos dos consumos de energia e de controlo da sua execução e
de reconhecimento e registo de técnicos para o exercício progresso para o setor dos transportes.
das atividades de realização de auditorias energéticas e 6 — Ao reconhecimento e registo processados nos termos
de elaboração de planos de racionalização dos consumos do presente artigo aplica-se o disposto no artigo anterior,
de energia, a DGEG emite o respetivo cartão de identifi- ficando o seu titular sujeito aos deveres e normas legais e
cação. regulamentares aplicáveis às atividades de realização de
auditorias energéticas, de elaboração de planos de racio-
Artigo 8.º nalização dos consumos de energia e de controlo da sua
execução e progresso.
Vigência do reconhecimento e registo
1 — O reconhecimento e registo de técnicos não estão Artigo 10.º
sujeitos a prazo de caducidade, sem prejuízo da sua revo- Livre prestação de serviços
gação nos termos do número seguinte.
2 — Para além das situações previstas nos termos gerais 1 — Os técnicos legalmente estabelecidos noutro Estado
da lei, a DGEG pode revogar o reconhecimento e registo membro da União Europeia ou do Espaço Económico Eu-
caso se verifique a falsidade dos dados e informações ropeu que desenvolvam atividades de auditoria energética,
transmitidos no respetivo pedido, deixem de se verificar de elaboração de planos de racionalização dos consumos de
os requisitos que justificaram a sua emissão ou o técnico energia e de controlo da sua execução e progresso, podem
reconhecido e registado viole os deveres e normas legais exercer essas atividades de forma ocasional e esporádica
e regulamentares aplicáveis. no território nacional, devendo, para o efeito, apresentar
3 — Os reconhecimentos e registos têm validade na- mera declaração prévia, nos termos do capítulo II da Lei
n.º 9/2009, de 4 de março, acompanhada da declaração
cional, nos termos do n.º 1 do artigo 17.º do Decreto-Lei
referida na alínea b) do n.º 3 do artigo 5.º ou nos n.os 2 e 3
n.º 92/2010, de 26 de julho.
do artigo 6.º do presente anexo, através do balcão único ele-
trónico referido no artigo 6.º do Decreto-Lei n.º 92/2010,
Artigo 9.º de 26 de julho.
Direito de estabelecimento dos técnicos 2 — A autoridade competente no âmbito do procedi-
mento previsto no número anterior é a DGEG.
1 — O reconhecimento e registo dos técnicos nacionais 3 — Os técnicos referidos no n.º 1 ficam sujeitos, no
de Estado membro da União Europeia ou do Espaço Eco- âmbito do exercício das suas atividades no território nacio-
nómico Europeu que possuam qualificações profissionais nal, aos deveres e normas legais e regulamentares aplicá-
adquiridas fora do território nacional, incluindo fora da veis às atividades de realização de auditorias energéticas,
União Europeia ou do Espaço Económico Europeu, segue de elaboração de planos de racionalização dos consumos
o procedimento previsto no artigo 47.º da Lei n.º 9/2009, de energia e de controlo da sua execução e progresso.
de 4 de março, sendo o pedido apresentado através do
balcão único eletrónico referido no artigo 6.º do Decreto- Artigo 11.º
-Lei n.º 92/2010, de 26 de julho.
2 — No caso de reconhecimento e registo para efeitos Reconhecimento mútuo
do exercício das atividades de realização de auditorias 1 — É vedada a duplicação de condições exigíveis para
energéticas e de elaboração de planos de racionalização os procedimentos previstos nos artigos anteriores e os re-
dos consumos de energia o requerente deve apresentar, quisitos e controlos de fim equivalente a que o interessado
com o requerimento de reconhecimento de qualificações tenha já sido submetido em Portugal ou noutro Estado
apresentado à DGEG, listagem do equipamento de medida membro da União Europeia ou do Espaço Económico
e controlo disponível para desenvolvimento das atividades, Europeu, nos termos da alínea a) do n.º 1 do artigo 11.º
documento comprovativo da sua calibração e os elementos do Decreto-Lei n.º 92/2010, de 26 de julho.
previstos no n.º 3 do artigo 5.º 2 — O reconhecimento de qualificações profissionais
3 — No caso de reconhecimento e registo para efeitos adquiridas fora do território nacional por cidadãos da União
do exercício das atividades de controlo da execução e Europeia ou do Espaço Económico Europeu rege-se pela
progresso de planos de racionalização dos consumos de Lei n.º 9/2009, de 4 de março.
energia, o requerente deve apresentar, com o requerimento
de reconhecimento de qualificações apresentado à DGEG, Artigo 12.º
a declaração prevista no n.º 2 do artigo 6.º
Responsabilidade civil por relatórios e planos
4 — O pedido relativo ao procedimento referido no
número anterior pode ser apresentado pela empresa do 1 — Os técnicos respondem solidariamente com as em-
setor dos transportes e frotas, juntamente com a comuni- presas do setor dos transportes e frotas pelo conteúdo, no
Diário da República, 1.ª série — N.º 15 — 22 de janeiro de 2013 461
âmbito técnico, dos relatórios de auditoria energética, dos c) A subscrição de relatórios de auditoria energética
planos de racionalização dos consumos de energia e dos res- cujo diagnóstico não identifique deficiências manifes-
petivos relatórios de execução e progresso por si elaborados tas, segundo as boas práticas aplicadas ao funcionamento
e subscritos, nos termos regidos pela Portaria n.º 228/90, das empresas do setor dos transportes e frotas CIE, que
de 27 de março. originem ausência de medidas ou a adoção de medidas
Artigo 13.º notoriamente inadequadas à eficiência na utilização final
Controlo de execução e progresso do plano de racionalização
de energia.