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Legislação Previdenciária

GARIMPEIRO – ENQUADRAMENTO NA
LEGISLAÇÃO PREVIDENCIÁRIA

Por Carlos Alexandre de Castro Mendonça 1


I – O Garimpeiro
Atualmente, a  definição de garimpeiro encontra-se na Lei n. 11.685/2008
como toda pessoa física de nacionalidade brasileira que, individualmente ou em
forma associativa, atue diretamente no processo da extração de substâncias
minerais garimpáveis. A  referida atividade de extração de substância mineral
pode ocorrer nas seguintes modalidades de trabalho: autônomo, em regime de
economia familiar, individual, com formação de relação de emprego, mediante
contrato de parceria, por instrumento particular registrado em cartório, em coo-
perativa ou outra forma de associativismo 2.

II – Enquadramento do Garimpeiro na Constituição de 1988


Antes, porém, com o advento da Constituição de 1988, o  garimpeiro rece-
bia o mesmo tratamento concedido aos segurados especiais, no que tange ao
aspecto contributivo, pois a redação original do parágrafo oitavo do artigo 195 do
Texto Magno preconizava que “o produtor, o parceiro, o meeiro e o arrendatário
rurais, o garimpeiro e o pescador artesanal, bem como os respectivos cônjuges,
que exerçam suas atividades em regime de economia familiar, sem emprega-
dos permanentes, contribuirão para a seguridade social mediante a aplicação de
uma alíquota sobre o resultado da comercialização da produção e farão jus aos
benefícios nos termos da lei”.
Naquela época, o garimpeiro era equiparado ao segurado especial em direi-
tos e obrigações, conforme se depreende da redação original do inciso VII do
artigo 11 da Lei n. 8.213/1991:
“Art. 11. São segurados obrigatórios da Previdência Social as seguintes pes-
soas físicas:
VII – como segurado especial: o produtor, o parceiro, o meeiro e o arrenda-
tário rurais, o garimpeiro, o pescador artesanal e o assemelhado, que exerçam
suas atividades, individualmente ou em regime de economia familiar, ainda que
com o auxílio eventual de terceiros, bem como seus respectivos cônjuges ou
companheiros e filhos maiores de 14 (quatorze) anos ou a eles equiparados,
desde que trabalhem, comprovadamente, com o grupo familiar respectivo”.

1
Mestrando em Direito das Relações Sociais e Trabalhistas na UDF.
2
LEI N. 11.685, DE 2 DE JUNHO DE 2008: Institui o Estatuto do Garimpeiro e dá outras providências.

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III – Contribuição do Garimpeiro


Nessa perspectiva, o garimpeiro deveria recolher sua contribuição previden-
ciária sobre a receita da comercialização da sua produção, no percentual pre-
visto na redação original do artigo 25 da Lei n. 8.212/1991:
“CAPÍTULO VI - Da Contribuição do Produtor Rural, do Pescador e do Garimpeiro

Art. 25. Contribui com 3% (três por cento) da receita bruta proveniente da


comercialização da sua produção o segurado especial referido no inciso VII do
art. 12.
§ 2º Integram a produção, para os efeitos deste artigo, os produtos de
origem animal, vegetal ou mineral, em estado natural ou submetidos a pro-
cessos de beneficiamento ou industrialização rudimentar, assim compreendi-
dos, entre outros, os processos de lavagem, limpeza, descaroçamento, pilagem,
descascamento, lenhamento, pasteurização, resfriamento, secagem, fermenta-
ção, embalagem, cristalização, fundição, carvoejamento, cozimento, destilação,
moagem, torrefação, bem como os subprodutos e os resíduos obtidos através
desses processos”. (grifei)
Infere-se da formatação original que o garimpeiro deveria contribuir com 3%
da receita da comercialização de sua produção. Caso sua atividade fosse vol-
tada para o garimpo de ouro, como de costume, não haveria tratamento diferen-
ciado. Todavia, nesse caso, criou-se um embaraço constitucional proveniente da
redação do artigo 153, parágrafo 5º:

Art. 153, § 5º O ouro, quando definido em lei como ativo financeiro ou instru-
mento cambial, sujeita-se exclusivamente à incidência do imposto de que
trata o inciso V do "caput" deste artigo, devido na operação de origem; a alí-
quota mínima será de um por cento, assegurada a transferência do montante da
arrecadação nos seguintes termos”.
Infere-se do normativo supramencionado que a mens legis do dispositivo
recaía na exclusividade da incidência do IOF – Imposto sobre Operações Finan-
ceiras (operações de crédito, câmbio e seguro, ou relativas a títulos ou valores
mobiliários) na comercialização do ouro. Nessa linha de intelecção, percebe-
-se que o texto constitucional determina a exclusividade da incidência do IOF
na receita da comercialização do ouro pelo garimpeiro, o que, aparentemente,
entrava em conflito com a incidência da contribuição previdenciária sobre a
mesma base de cálculo. A dupla tributação trouxe duas consequências:
a) encarecimento do vil metal; e
b) surgimento de um mercado paralelo de comercialização.

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IV – O Novo Enquadramento do Garimpeiro


Diante do cenário descortinado, a Lei n. 8.398/1992 retirou o garimpeiro do
enquadramento de segurado especial, transmudando-o para o de contribuinte
individual. Segundo a nova roupagem, a alínea “a” do inciso V do artigo 12 da Lei
n. 8.212/1991 passou a considerá-lo Contribuinte Individual:
"Art. 12, V:
a) a pessoa física, proprietária ou não, que explora a atividade agropecuária,
pesqueira ou de extração mineral - garimpeiro - em caráter permanente ou tem-
porário, diretamente ou por intermédio de prepostos e com auxílio de emprega-
dos, utilizados a qualquer título, ainda que de forma não contínua".
É de se destacar que o poder executivo 3, em sua exposição de motivos do
projeto que deu origem à Lei n. 8.398/1992, justificou a indigitada alteração nos
seguintes termos:
“Na oportunidade, julgo importante ressaltar que a Lei n. 8.212, de 24.07.91,
que dispõe sobre a organização da Seguridade Social, ao definir o garimpeiro
de ouro como segurado especial, determinando o recolhimento de sua contribui-
ção de 3% (três por cento) da receita bruta proveniente da comercialização de
sua produção, pela instituição adquirente do ouro, afetou, ainda que de forma
indireta, a neutralidade da tributação sobre o ouro definido na legislação como
ativo financeiro ou instrumento cambial, com reflexos negativos na formação do
preço do referido metal no mercado interno, ao induzir ao desvio do ouro para
os mercados não institucionalizados, podendo colocar em risco todo o trabalho
desenvolvido com êxito ao longo dos últimos anos no sentido inverso”.
Transformado em Contribuinte Individual, a  contribuição deixou de incidir
sobre a receita da comercialização da produção para recair sobre o salário de
contribuição, no percentual de 20% (vinte por cento) 4.
Posteriormente, os normativos internos do INSS refletiram a alteração, des-
tacando que o garimpeiro já não poderia exercer sua atividade em regime de
economia familiar após a Lei n. 8.398/1992, impedindo, assim, a obtenção de
aposentadoria por idade com antecipação de cinco anos. Nessa perspectiva,
o parágrafo único do artigo 100 da IN 77/2015 confirmou a impossibilidade do
tratamento similar ao do segurado especial após a mudança de enquadramento:
“Art. 100. A comprovação do exercício de atividade de garimpeiro far-se-á por:
I  – Certificado de Matrícula expedido pela Receita Federal para períodos
anteriores a fevereiro de 1990;

3
Exposição de Motivos da Lei 8.398 apud Cobertura Previdenciária dos Garimpeiros, Verônica Rocha, Consultoria Legisla-
tiva do Senado.
4
Lei 8.213/91: Art. 21. A alíquota de contribuição dos segurados contribuinte individual e facultativo será de vinte por cento
sobre o respectivo salário-de-contribuição.

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II – Certificado de Matrícula expedido pelos órgãos estaduais competentes


para os períodos posteriores ao referido no inciso I deste artigo; e
III – Certificado de Permissão de Lavra Garimpeira, emitido pelo Departamento
Nacional da Produção Mineral - DNPM ou declaração emitida pelo sindicato que
represente a categoria, para o período de 1º de fevereiro de 1990 a 31 de março
de 1993, véspera da publicação do Decreto nº 789, de 31 de março de 1993.
Parágrafo único. Para efeito do disposto no caput, observar-se-á que a
partir de 8 de janeiro de 1992, data da publicação da Lei nº 8.398, de 7 de
janeiro de 1992, o garimpeiro passou à categoria de equiparado a autô-
nomo, atual contribuinte individual, com ou sem auxílio de empregados.”
As alterações retro mencionadas reverberaram na jurisprudência, que man-
teve o novel entendimento legal:
“PROCESSO CIVIL. PREVIDENCIÁRIO. APOSENTADORIA POR IDADE.
RURÍCOLA. INEXISTÊNCIA DE INÍCIO RAZOÁVEL DE PROVA MATERIAL.
GARIMPEIRO. IMPOSSIBILIDADE.
A legislação previdenciária pertinente a concessão de aposentadoria por
idade ao trabalhador rural é clara ao dispor que a sua concessão fica condicio-
nada à comprovação do exercício de atividade rural, mediante início de prova
material e testemunhal formando um conjunto harmônico capaz de convencer da
efetiva atividade rural do requerente, entendimento este que tem sido reiterada-
mente adotado nesta Corte.
Inexistência de início razoável de prova material de trabalho rural. Prova
material, outrossim, de trabalho como garimpeiro.
O garimpeiro, anteriormente considerado segurado especial, após a
edição da EC nº 20/98 e da nova redação dada ao art. 195, § 8º, da CF/88,
bem como das alterações procedidas nas Leis nº 8.212.91 e 8.213/91, pelas
Leis nº 8.398/92 e 9.528/97, encontra-se enquadrado na situação de contri-
buinte individual.
Tendo o autor completado a idade mínima exigida somente em 30.05.2000,
não há direito adquirido à aposentadoria como garimpeiro, porquanto já
vigente a Emenda Constitucional nº 020/98 e as Leis 8.398/92 e 9.528/97
que excluíram essa profissão do rol de segurados especiais previstos no
artigo 11, VII, da Lei nº 8.213/91. No presente caso, além de inexistir início
razoável de prova material para aposentadoria como rurícola, também não
há direito adquirido à aposentadoria como garimpeiro.
Apelação provida. (AC 2006.01.99.032570-0/MT, Rel. Juiz Federal Iran
Velasco Nascimento, Segunda Turma,e-DJF1 p.124 de 10/07/2008)”.
V – A Aposentadoria por Idade do Garimpeiro

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Enquanto o garimpeiro figurou ao lado do segurado especial no inciso VII do


artigo 11 da Lei n. 8.213/1991 (até o advento da Lei n. 8.398/1999), a aposen-
tadoria por idade poderia ser concedida com antecipação de 5 anos, conforme
dessume-se da redação original do artigo 48 da Lei n. 8.213/1991:
“Art. 48. A aposentadoria por idade será devida ao segurado que, cumprida
a carência exigida nesta lei, completar 65 (sessenta e cinco) anos de idade, se
homem, ou 60 (sessenta), se mulher, reduzidos esses limites para 60 e 55 anos
de idade para os trabalhadores rurais, respectivamente homens e mulheres,
referidos na alínea a do inciso I e nos incisos IV e VII do art. 11”.
Assim sendo, havia uma sintonia entre o texto constitucional (recolhimento
sobre a receita da comercialização da produção) e a legislação infraconstitucio-
nal (aposentadoria por idade com antecipação de 5 anos), pois o tratamento con-
tributivo correspondia à benesse protetiva concedida aos segurados especiais,
especialmente a prevista no artigo 39 da Lei n. 8.213/1991:
“Art. 39. Para os segurados especiais, referidos no inciso VII do art. 11 desta
Lei, fica garantida a concessão:
I – de aposentadoria por idade ou por invalidez, de auxílio-doença, de auxílio-
-reclusão ou de pensão, no valor de 1 (um) salário mínimo, desde que comprove
o exercício de atividade rural, ainda que de forma descontínua, no período, ime-
diatamente anterior ao requerimento do benefício, igual ao número de meses
correspondentes à carência do benefício requerido”. (redação original)
Não obstante a Lei n. 8.398/1992 ter enquadrado o garimpeiro como contri-
buinte individual, hipótese cuja contribuição previdenciária incide sobre o salário
de contribuição, somente com a Emenda 20/1998 é que esse segurado deixou
de figurar ao lado do segurado especial no parágrafo oitavo do artigo 195. Em
breve resumo, o garimpeiro recolhia a contribuição sobre o salário de contribuição
desde 1992, mas a Constituição determinava o recolhimento sobre a receita da
comercialização da produção (venda do ouro), situação que foi alterada apenas
em 1998, com a citada Emenda Constitucional 20.
Curiosamente, a mesma emenda reduziu em 5 anos o requisito para a apo-
sentadoria por idade do garimpeiro que exercesse sua atividade em regime de
economia familiar, o que representa uma contradição, pois esse regime não se
coaduna com as características dos segurados contribuintes individuais:

Art. 201, § 7º É assegurada aposentadoria no regime geral de previdência


social, nos termos da lei, obedecidas as seguintes condições: (Redação dada
pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998)
I – trinta e cinco anos de contribuição, se homem, e trinta anos de contribui-
ção, se mulher; (Incluído dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998)
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II – sessenta e cinco anos de idade, se homem, e sessenta anos de idade,


se mulher, reduzido em cinco anos o limite para os trabalhadores rurais de
ambos os sexos e para os que exerçam suas atividades em regime de eco-
nomia familiar, nestes incluídos o produtor rural, o garimpeiro e o pescador
artesanal. (Incluído dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998)
Sendo assim, como o garimpeiro poderia se aposentar com a benevolente
redução de 5 anos se o regime de economia familiar é inerente ao segurado
especial? Condição essa que o garimpeiro abandonou em 1992.
Dando continuidade ao paradoxo, a  lei n. 9.876/1999, que, dentre outros
assuntos, regulamentou a redução de 5 anos, não incluiu a novidade consti-
tucional na Lei n. 8.213/1991, pois excluiu o garimpeiro da apontada benesse
constitucional:
“Art. 48. A aposentadoria por idade será devida ao segurado que, cumprida
a carência exigida nesta Lei, completar 65 (sessenta e cinco) anos de idade, se
homem, e 60 (sessenta), se mulher. (Redação dada pela Lei nº 9.032, de 1995)
§ 1º Os limites fixados no caput são reduzidos para sessenta e cinqüenta
e cinco anos no caso de trabalhadores rurais, respectivamente homens e
mulheres, referidos na alínea a do inciso I, na alínea g do inciso V e nos
incisos VI e VII do art. 11”. (Redação Dada pela Lei nº 9.876, de 26.11.99)
Nesse passo, temos que a Constituição prevê a redução de 5 anos para o
garimpeiro, mas a lei não contemplava o comando constitucional. Imergindo nos
elementos normativos infralegais, o Decreto n. 3.048/1999, aparentemente, con-
cedeu ao garimpeiro a regra de aposentadoria por idade precoce, mesmo com a
regulamentação contrária da Lei n. 9.876/1999:

Decreto n. 3.048/1999 Decreto n. 3.048/1999


Art. 51. A  aposentadoria por idade,
Art. 51. A aposentadoria por idade, uma vez
uma vez cumprida a carência exigida,
cumprida a carência exigida, será devida
será devida ao segurado que completar
ao segurado que completar sessenta
sessenta e cinco anos de idade, se homem,
e cinco anos de idade, se homem, ou
ou sessenta, se mulher, reduzidos esses
sessenta, se mulher, reduzidos esses
limites para sessenta e cinqüenta e cinco
limites para sessenta e cinqüenta e cinco
anos de idade para os trabalhadores rurais,
anos de idade para os trabalhadores rurais,
respectivamente homens e mulheres,
respectivamente homens e mulheres,
referidos na alínea "a" do inciso I, na
referidos na alínea "a" dos incisos I e IV e
alínea "j" do inciso V e nos incisos VI e VII
nos incisos VI e VII do caput do art. 9º, bem
do caput do art.  9º, bem como para os
como para os segurados garimpeiros
segurados garimpeiros que trabalhem,
que trabalhem, comprovadamente, em
comprovadamente, em regime de
regime de economia familiar, conforme
economia familiar, conforme definido
definido no §  5º do art.  9º. (Redação
no § 5º do art. 9º. (Redação dada pelo
Original)
Decreto nº 3.265, de 1999)

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O imbróglio foi definitivamente resolvido na IN 77/2015 5, eis que o parágrafo


terceiro do artigo 230 esclareceu que a redução de 5 anos na aposentadoria por
idade somente seria possível para o garimpeiro que comprovasse o exercício da
atividade até o advento da já mencionada Lei n. 8.398/1999:
“Art.  230. A  aposentadoria por idade dos trabalhadores rurais referidos na
alínea "a" do inciso I, na alínea "g" do inciso V e nos incisos VI e VII do art. 11,
todos da Lei nº 8.213, de 1991, será devida para o segurado que, cumprida a
carência exigida, completar sessenta anos de idade, se homem, e 55 (cinquenta
e cinco) anos, se mulher.
§ 3º O disposto no caput se aplica aos que comprovadamente trabalha-
ram na condição de garimpeiros em regime de economia familiar até 8 de
janeiro de 1992, se apresentarem a documentação elencada no art. 100”.
VI – Conclusão
Ante os elementos normativos analisados no presente trabalho, conclui-se
que o garimpeiro, desde 8 de janeiro de 1992, não pode ser contemplado com a
aposentadoria por idade com idade reduzida.

Nesse cenário, há uma tentativa, no âmbito do Congresso Nacional, de


resgatar o tratamento inicial conferido pela Constituição. Trata-se do Projeto
de Emenda Constitucional n. 405/2009, de autoria do Deputado Cleber Verde
PRB/MA, que pretende alterar a redação do parágrafo oitavo do artigo 195 da
CRFB/1988 para incluir o garimpeiro na regra de recolhimento da contribuição
sobre a receita da comercialização da produção, com percentual de 2,1% (dois
vírgula um por cento). Se a proposta for aprovada, retornaremos à situação inau-
gurada com a Constituição Cidadã, ou seja, a efetiva possibilidade de aposen-
tadoria do garimpeiro por idade aos 60 anos para o homem e 55 anos para a
mulher, hipótese inexistente atualmente.

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INSTRUÇÃO NORMATIVA INSS/PRES N. 77, DE 21 DE JANEIRO DE 2015 - DOU DE 22/01/2015: Estabelece roti-
nas para agilizar e uniformizar o reconhecimento de direitos dos segurados e beneficiários da Previdência Social, com
observância dos princípios estabelecidos no art. 37 da Constituição Federal de 1988.

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