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BRUNA LÓLI DE LIMA

RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO III DO CURSO DE


LICENCIATURA EM HISTÓRIA

DIAMANTINA
2019
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA E MUCURI
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
FACULDADE INTERDISCIPLINAR EM HUMANIDADES
CURSO DE LICENCIATURA EM HISTÓRIA

BRUNA LÓLI DE LIMA

RELATÓRIO DE ESTAGIO SUPERVISIONADO I DO CURSO DE


LICENCIATURA EM HISTÓRIA

Relatório apresentado como exigência parcial à


aprovação da disciplina Estágio Supervisionado I do
curso de Licenciatura em História da Universidade
Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri sob
orientação da Profa. Dra. Vitória Azevedo da Fonseca.

DIAMANTINA
2S/2018

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ...................................................................................04
2. DESENVOLVIMENTO......................................................................05
2.1. Descrição do Espaço Escolar...........................................................................06
2.2. Observação, Participação e Regência ............................................................07
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS .............................................................07
4. REFERÊNCIAS ..................................................................................08
5. ANEXOS ..............................................................................................08
5.1. Termo de compromisso de Estágio
5.2. Plano de Aulas
5.3. Atestado de conclusão e avaliação das atividades de estágio supervisionado,
5.4. Ficha de Auto Avaliação
5.5. Ficha de frequência

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1. INTRODUÇÃO

A teoria sem a prática vira 'verbalismo', assim como a prática sem teoria, vira
ativismo. No entanto, quando se une a prática com a teoria tem-se a práxis, a ação
criadora e modificadora da realidade. (Paulo Freire)

De acordo com as palavras de Paulo Freire, um importante teórico da educação


no Brasil, a teoria não pode ser desvinculada da prática, uma vez que, como citado,
apenas esta ou aquela, não consegue apresentar, sozinhas, um conhecimento pleno e
honesto.
No estágio, nós temos a oportunidade de vivenciar pelo menos uma parte dos
estudos teóricos que obtivemos na Universidade, e essas práticas, nos prepara para
que consigamos devolver o que a sociedade aposta em nós como futuros profissionais
da educação.
Portanto,
(...) atribui-se ao estágio supervisionado, previsto pela Lei de Diretrizes e
Bases LDB 9394/96, o fundamental papel de articular o conhecimento
científico advindo da universidade à realidade do cotidiano escolar,
promovendo, então, a capacitação de futuros professores. (BAZAN, 2014)

A finalidade do presente trabalho é relatar as atividades desenvolvidas durante o


Estágio Supervisionado I, ministrado pela Profa. Dra. Vitória Azevedo da Fonseca, do
curso de Licenciatura em História da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e
Mucuri. O estágio foi realizado na Escola Estadual Isabem Motta, localizado na cidade
de Diamantina, no 2º semestre de 2018.

Este relatório trata da minha experiência de observação e prática em sala de aula,


em que procuro descrever desde o espaço físico escolar até a forma de trabalho em sala
de aula. Aqui também estão as descrições das atividades feitas ao longo do semestre.

2. DESENVOLVIMENTO

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A primeira atividade desenvolvida, foi o primeiro contato com os alunos de 6º


ano, onde nos apresentamos e apresentamos a proposta do trabalho que será descrito
abaixo.
Em um segundo momento, foi proposto uma visita ao Museu do Diamante e à
Biblioteca Antônio Torres, com o objetivo de despertar o interesse pela leitura de
textos, mostrando os documentos que os historiadores utilizam como fonte primária
de pesquisa, demonstrando o quão rico pode ser o estudo da história, e o quão
importante é ter uma postura crítica diante das interpretações que estão postas nos
livros didáticos, filmes, etc.
Outro ponto trabalhado com os alunos foi mostrar a importância do acervo e da
preservação do patrimônio de Diamantina.
Essas visitas foram realizadas entre os dias 11 e 12 de setembro. Os alunos do
sexto ano Rubi e Esmeralda*foram deslocados da escola até a Biblioteca Antônio
Torres, cada turma em um dia. A curadora da Biblioteca, Ederlaine Seixas, mostrou
aos alunos as documentações contidas no prédio, tais como inventários, periódicos,
testamentos, etc, a história do prédio, e mostrou como são tratados esses documentos.
No Museu do Diamante, os alunos foram expostos a história do período em que a
mineração estava em alta em Diamantina, e além disso, foram apresentados a eles um
pouco do cotidiano dos diamantineses no século XIX, como por exemplo, as artes
sacras, como eram os móveis e a serventia deles, etc.
A atividade foi concluída com uma aula referentes aos temas “História, Memória
e Patrimônio”, que objetivava conhecer as relações entre estes temas e apresentar
exemplos práticos, fazendo o link entre a cultura desses alunos e o que fora viso nas
visitas técnicas.
A partir das reflexões sobre as visitas, foi feito um planejamento de aula de modo
a ser trabalhado em sala. Esse planejamento foi desenvolvido nas três turmas entre os
dias 22 e 29 de outubro. Após a aula, os alunos foram submetidos a um questionário,
cujas respostas foram analisadas de modo a perceber o entendimento dos alunos sobre
o assunto abordado.

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No dia 23 de novembro foi realizada uma feira cultural, cujo tema foi
“Consciência Negra”, e o principal objetivo foi, em princípio, apresentar propostas de
atividades para a feira, e posteriormente trazer uma reflexão sobre o racismo e a
importância do papel do negro na sociedade.
O professor supervisor Marcelo Junior dos Reis Cunha fez uma preparação em
conjunto com a turma, referindo sobre as atividades a serem apresentadas no evento.
No dia do evento, foram realizadas as seguintes atividades: dança afro, comidas
típicas, teatro, plantas medicinais, poesias, cartazes músicas e capoeira. Porém, as
atividades programadas para a reflexão proposta não pôde ser apresentada por falta
de tempo.

2.1. Descrição do Espaço Escolar

A Escola Estadual Professora Isabel Motta, localizada na Rua Elvira Ramos


Couto, no 319, Bairro Bom Jesus, oferece três etapas de ensino, sendo educação de jovens
e adultos (Ensino fundamental e médio supletivos); Ensino fundamental (anos iniciais e
finais) e ensino médio.

Na infraestrutura escolar pode-se observar a alimentação escolar, água filtrada,


água e energia da rede pública, tratamento de esgoto, lixo destinado à coleta periódica,
acesso a internet banda larga. Possui também computadores administrativos, computadores
para alunos, tv, dvd, antena parabólica, copiadora, retroprojetor, impressora, aparelho de
som, projetor multimídia e câmera fotográfica.

Na parte física, pode-se encontrar 9 salas de aula, sala de diretoria, sala de


professores, laboratório de informática, laboratório de ciências, quadra de esportes
coberta, cozinha, biblioteca, banheiro fora do prédio, banheiro dentro do prédio, banheiro
adequado à alunos com deficiência ou mobilidade reduzida e as dependências adequadas
aos mesmos e possui um quadro de 95 funcionários e 750 alunos.

2.2. Observação, Participação e Regência

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Ao entrar em sala de aula, nos deparamos com uma realidade que não
encontramos nos conteúdos das disciplinas educacionais, nem nas demais disciplinas da
licenciatura. Não são seres estáticos, atentos a tudo o que você tem de conhecimento para
oferecer. Mas também, não são os “demônios” retratados pela maioria de nossos colegas
fadigados da batalha de ser professor.

Percebi que, são pessoas que eu uma vez, também fui. Ainda imaturas, sem saber
que que fazer de sua vida, e desamparados face a um sistema cuja engrenagem é perversa.
São pessoas que por mais que ali elas não se atentam que existe um futuro a ser
perseguido, seres humanos em construção, que vem de histórias e contextos diferentes.

Sinto que devo sim, respeitar a fase de cada pessoa ali, pois “não podemos julgar
uma árvore, apenas vendo-a sob uma estação”. Cada pessoa está em uma estação da vida,
e devemos cair em si e nos dar conta disso.

Não deixo de lado também o dia-a-dia de um professor, que quer dar o seu
melhor, mas imprevistos são quase uma lei no que se refere a dar aula: a agitação da
turma, a cobrança das instâncias superiores para o professor correr com o conteúdo, a
desvalorização do seu trabalho. Não é fácil. É só pra quem tem coragem de matar 20 leões
por dia, para exercer essa linda profissão com o mínimo de dignidade.

3. CONSIDERAÇÕES FINAIS
O contato que tive com os alunos foi breve, porém de extrema importância para
romper com teorias fantasiosas sobre a sala de aula. Sinto que poderia ter planejado
mais as atividades para que houvesse um maior aproveitamento de alguns conteúdos
em sala e poder explorar essa faixa estaria de alunos para explorar o lado lúdico do
ensino, despertando assim o interesse dos mesmos na s aulas.

4. REFERÊNCIAS

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BAZAN, Isabela Maschi. Relatório de estágio supervionado II. Universidade Federal de


Santa Catarina - SC. Florianópolis, 2014.

BLOG ESCOLAS. E.E Professora Isabel Motta. Disponível em:


https://www.escol.as/143082-ee-professora-isabel-motta

SANTOS, Manoel Gonçalves. A relação teoria e prática na formação do pedagogo à luz


do Materialismo histórico e dialético. Universidade Estadual de Feira de Santana – BA.
Feira de Santana, 2014.

5. ANEXOS

5.1. Termo de compromisso de Estágio

5.2. Plano de Aulas

5.3. Atestado de conclusão e avaliação das atividades de estágio supervisionado,

5.4. Ficha de Auto Avaliação

5.5. Ficha de frequência

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