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Caraúbas/RN
FIBRAS
Naturais Sintéticas
◦ Fibras de vidro;
◦ Fibras de carbono;
◦ Fibras poliméricas (particularmente, fibras de aramida);
◦ Fibras de alumina;
◦ Fibras de carbeto de silício; e
◦ Fibras de boro.
ROVING
(c) (d)
TECIDOS 2D:
Tecidos
Unidirecionais
(a) (b) (c)
TECIDOS 2D:
Tecidos Híbridos
(a) Carbono / Aramida
(saja); Cobre / Vidro (tela);
(c) Carbono / Vidro (saja);
(d) Carbono/Vidro (tela);
(e) Carbono/Vidro - listado
(tela); (f) Carbono/Vidro (d) (e) (f)
(tela); (g) Aramida / Vidro
(saja).
(http://www.fibertex.com.br
/produto/tecidos-para-
compositos-hibrido-vidro-
carbono-aramida/).
(g)
MALHAS
(KNITTED
FABRICS ) TECIDOS 3D
BRAIDED
Dentre as fibras sintéticas, as FIBRAS DE VIDRO são o
reforço mais utilizado nos materiais compósitos.
Devido apresentar características como:
◦ Excelente aderência fibra/matriz;
(FELIPE, 2016)
As fibras de vidro têm como principal constituinte a
sílica, este constituinte apresenta o maior percentual
(entre 50-65%) na sua composição, os demais
percentuais preenchido por outros óxidos como, por
exemplo, óxido de alumínio, óxido de ferro, óxido de
magnésio, óxido de sódio, óxido de cálcio e outros
óxidos, que podem fazer parte ou não da composição
dependendo do tipo da fibra vidro.
Composição da fibra de vidro e propriedades.
VIDRO E VIDRO S VIDRO A VIDRO C
SiO2 52-56 64,2 72 65
Al2O3 12-16 24,8 0,6 4
CaO 16-25 0,01 10 14
MgO 0-6 10,3 2,5 3
B2O 3 8-13 0,01 - 6
Na2O 0-3 0,27 14,2 8
Fonte: Adaptada de Mendonça, 2005 p. 13 .
Constituinte básico: Sílica (SiO2) - Problemas com alta
viscosidade e ponto de fusão (1710°C), o que dificulta a
obtenção do vidro na forma de fibras.
Para facilitar o processamento e adquirir propriedades
desejadas é realizado a incorporação de outros óxidos
metálicos:
◦ Al2O3 ( Alumina) - melhora os desempenhos mecânico e químico.
◦ B2O3 -reduz a temperatura para o estado líquido prevenindo a
“desvitrificação” durante o processamento e melhora a resistividade
elétrica.
◦ Óxidos alcalinos (Na2O, K2O, Li2O) – melhora a fluidez e baixa a
temperatura de fusão.
◦ ZrO2 (zircônia) – melhora a resistência a soluções alcalinas.
Fonte:http://www.meosservicos.co
m.br/laminacao-fibra-vidro-sp
Conexões de Fibra de Vidro
Suas Vantagens:
• Resistência Mecânica;
• Resistência à Corrosão;
• Resistência à Temperatura;
• Variam de acordo com a sua utilização, limitando-se as
seguintes temperaturas máximas de trabalho:
• Tubos e Conexões em PVC + PRFV: até 60º C.
• Leveza;
• Consumo de Energia: Devido à sua superfície interna
totalmente lisa, de baixa rugosidade, lhe garante uma
menor perda de carga e incrustações, possibilitando a
utilização de conjuntos de motor – bomba de menores
potências, portanto com menor consumo de energia.
Fonte: http://sofibra.ind.br/conexoes-de-fibra-de-vidro/
Somente próximo à metade do século XX que o material pôde
ser produzido na forma de contínuos e minúsculos filamentos
permitindo sua utilização na indústria têxtil e a fabricação de
produtos de isolamento elétrico.
Unindo com polímeros → surgimento dos materiais compósitos
poliméricos → PRFV : Plástico(s) Reforçado(s) por Fibras de
Vidro.
As fibras de vidro proporcionam a melhor relação
custo/beneficio entre os reforços oferecidos pelos compósitos
poliméricos. Boa parte disso se deve à origem e abundância
das matérias-primas utilizadas para fabricação do material,
principalmente o silício contido nas areias , que com o
calcário, ácido bórico, carvão e argila são os ingredientes
utilizados para a fabricação do vidro.
Num processo contínuo, o vidro que escoa por cada furo é puxado até
ser reduzido ao diâmetro apropriado;
Os fios são, então, resfriados com sprays de água.
.
Felipe (apostila)
O percursor mais utilizado atualmente é p poliacrilonitrilo:
O processo de fabricação ocorre nas seguintes etapas
(Moura et. al, 2011, p.12)
◦ Oxidação: as fibras são aquecidas até 300°C em
atmosfera rica em oxigênio, conduzindo à formação de
uma estrutura reticular da cadeia molecular; o objetivo
desta fase é suprimir artificialmente o ponto de fusão das
fibras;
◦ Carbonização: a cadeia molecular é aquecida
progressivamente até cerca de 1100°C num forno de
atmosfera neutra permitindo que apenas átomos de
carbono permaneçam no final; as fibras obtidas
apresentam boas propriedades mecânicas e podem ser
usadas sem posterior tratamento superficial;
O processo de fabricação ocorre nas seguintes etapas
(Moura et. al, 2011, p.12).
Figura: processo
esquemático de
obtenção de
fibras de carbono
a partir do
poliacrilonitrilo
(PAN) - fonte:
Moura et. al
(2011, p. 12)
Tratamento superficial: numa atmosfera de ácido nítrico ou
ácido sulfúrico as superfícies são modificadas de forma a
atingirem-se elevados níveis de adesão entre as fibras e os vários
sistemas de resinas empregues como matrizes.
As fibras de
carbono
podem ser (a) (b) (c)
encontradas
na forma de
Fio Roving e
Tecidos
(d) (e)
(f) (g)
Figura: (a) Tipo Roving. Tipos de tecidos: (b) Unidirecional, (c) Bidirecional, (d) Sarja 2x2, (e)
Tecidos multiaxiais acoplados; (f) e (g) Braided.
Devido ao seu alto custo a sua utilização vem sendo
limitada em aplicação como, por exemplos, carros de
luxos, setor aeroespacial (ZHANG et al., 2012 e CHAWLA,
1998 p. 34) e na indústria esportiva (CHAWLA, 1998 p.
34). Ainda de acordo com Chawla (1998, p. 34) portas do
compartimento de cargas e carcaças de foguetes são
fabricadas de compósitos poliméricos com resina epóxi
reforçados com fibras de carbono e com a queda do preço
da fibra de carbono está crescendo o seu campo de
aplicação como, por exemplo, itens de máquinas (como
turbinas, compressores, pás de aero geradores e volantes)
e campos da medicina incluindo equipamentos e materiais
de implante.
Figura: Embreagem e volante
(fonte:
http://www.etektuning.com/034-
audi-2-7t-spec-twin-carbon-
fiber-clutch-and-flywheel-
package/)
VANTAGENS:
◦ Excelente resistência química e Mecânica;
◦ Ótima relação rigidez-peso;
◦ Boa resistência ao impacto e à fadiga;
◦ Boa capacidade de amortecimento de vibrações;
◦ Boas características dielétricas;
◦ Elevada resistência à solventes orgânicos,
combustíveis e lubrificantes
◦ Possuem boa resistência à ácidos e alcalis.
DESVANTAGENS:
◦ Baixa resistência à compressão e à flexão;
◦ Elevada sensibilidade ao corte interlaminar (fraca
ligação interfacial entre a matriz e as fibras -
vários trabalhos propondo tratamentos térmicos
para melhorar a adesão fibra-matriz).
As fibras de aramida podem ser encontradas nas
formas de fio Roving, mantas e tecidos. A figura a
seguir é uma ilustração da variedade de formas da fibra
de aramida que estão disponíveis no mercado.
(a) (b)
Adaptada de:
http://www.teijinaramid.com/?gclid=EAIaIQobChMIibTGxrWn1QIVTwiRCh16LgqhEAAYAiAAEgLiZ_D_BwE
Como um material superior de Com seu alto módulo e As fibras de DuPont™ Nomex® e
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e policiais, a fibra de DuPont™ Kevlar® ajuda os cintos de chamas e à temperatura, força,
Kevlar® tem ajudado a salvar segurança automáticos a manter reforço e outras propriedades que
milhares de vidas em todo o sua forma e tensão originais ao podem ajudar a melhorar
mundo. mangueiras, pneus, cintos de
longo da vida útil de um veículo.
segurança, filtros outros
componentes automotivos.
Adaptado de:
http://www.dupont.com.br/produtos-e-
servicos/tecidos-fibras-e-nao-
tecidos/fibras/marcas/kevlar.view-
all.hlm-usesapplications-
usesapplication.html
DuPont™ Kevlar® está ajudando
a criar sistemas transportadores As fibras das marcas DuPont™ Kevlar® e DuPont™ Nomex® ajudam a
mais leves, fortes e duradouros aprimorar a segurança, o desempenho e a durabilidade de
para atender as preocupações e componentes, como mangueiras automotivas, em diversos tipos de
necessidades da indústria de veículos, de carros de passeio a caminhões e carros de corrida
mineração. profissionais.
MARINUCCI, G. Materiais Compósitos Poliméricos. 1ª ed. São
Paulo: Artliber, 2011.
Mendonça, P T R. Materiais compósitos e estruturas-
sanduíche: projeto e análise. Barueri, SP: Manole, 2005.
FELIPE, R. C. S. Materiais compósitos poliméricos. (Apostila).
2016
FELIPE, R. C. T. S. Envelhecimento ambiental acelerado em PRF
a base de tecidos híbridos kevlar/vidro: propriedades e
instabilidade estrutural. 2012. 189 f. Tese (Doutorado em
Engenharia Mecânica) - Programa de Pós-Graduação em
Engenharia Mecânica, Universidade Federal do Rio Grande do
Norte, Rio grande do Norte, 2012.
AQUINO, E. M. F. Compósitos Poliméricos Fabricação,
Propriedades E Mecanismo De Dano. (Apostila) Programa de
pós-graduação em Engenharia mecânica - UFRN.