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Tecnologia e Planejamento de Obras Ltda.

CLIENTE MARIA APARECIDA DA COSTA REIS

SETOR RESIDENCIAL LESTE, QUADRA 05, CONJUNTO F, LOTE 40- VILA


ENDEREÇO:

BURITIS. PLANALTINA/DF

ÁREA:

LAUDO TÉCNICO DE ANÁLISE DE DESEMPENHO DE REVESTIMENTO EXTERNO DE


FACHADAS COM PEÇASCERÂMICAS
TÍTULO:

Realização de inspeção preliminar


R. TÉC.: CREA: DATA

Eng. Civil Ana Caroline Barbosa de S. 000000/DF 01/05/2018


Santana
Tecnologia e Planejamento de Obras Ltda.

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO .............................................................................................................................3
2. LOCALIZAÇÃO DA EDIFICAÇÃO .....................................................................................................4
3. DESCRIÇÃO DA EDIFICAÇÃO..........................................................................................................5
4. METODOLOGIA .................................................................................................................... 6
5. INSPEÇÃO PRELIMINAR ..................................................................................................................8
6. DESPLACAMENTO E ESTUFAMENTO DAS PEÇAS CERÂMICAS ............................................. 16
7. GRAU DE RISCO DO DESPLACAMENTO DAS PEÇAS CERÂMICAS ......................................... 25
8. DIAGNÓSTICO DE POSSÍVEIS CAUSAS E ORIGENS DO DESPLACAMENTO E ESTUFAMENTO
DAS PEÇAS CERÂMICAS ....................................................................................................................... 26
9. PROPOSTAS E CUSTO DE MANUTENÇÃO CORRETIVA....................................................... 31
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1. INTRODUÇÃO

O revestimento externo é um dos vários sistemas componentes do edifício,


que tem a função de proteger as suas estruturas de sustentação e as suas
vedações (paredes externas) contra ações das intempéries naturais (chuvas,
poluição e variações de temperatura em especial) e agressões proporcionadas
pelo seu uso cotidiano. Adicionalmente, também cumpre funções de estética, de
isolação térmica e acústica, dentre outras. O revestimento externo do tipo
analisado, de pastilhas cerâmicas, é tradicional e costuma apresentar ótimos
níveis de desempenho no cumprimento de suas funções, quando aplicados
corretamente.
Para tanto, requer que tenha sido projetado e executado de forma
cientificamente correta, com adequado atendimento às especificações
normatizadas de materiais, insumos, procedimentos e técnicas de aplicação e
devidamente controlados por ensaios específicos, previstos em normas e
procedimentos consagrados pela engenharia, para cada caso e situação.
Além destas preocupações próprias do seu sistema, requer adequada
compatibilização das interfaces com os demais sistemas de estrutura e de
vedação , que efetivamente compõem as bases de sua aplicação, e com outros
acessórios (peitoris, esquadrias, molduras e demais elementos adjacentes).
O presente laudo técnico tem o objetivo de apresentar uma análise de do
revestimento externo de fachadas do prédio localizado na Setor
ResidencialLeste, Quadra 05, Conjunto F, Lote 40- Vila Buritis. Planaltina/DF,
devido ao desplacamento de peças cerâmicas já ocorrente em alguns pontos
das fachadas laterais e frontal da edificação.
Inicialmente, foi realizada uma inspeção preliminar para uma breve
verificação do estado geral do revestimento cerâmico da fachada posterior e
frontal por meio de análise visual e registros fotográficos, além de estabelecer
uma metodologia cronológica para a execução de ensaios técnicos posteriores.
A partir das verificações efetuadas ao longo da inspeção e dos resultados
obtidos nos ensaios foi possível proceder à um diagnóstico das possíveis causas
e origens do desplacamento do revestimento cerâmico e realizar uma análise
geral do sistema construtivo das fachadas da edificação.
Posteriormente, serão apresentadas propostas de manutenção corretiva
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e um orçamento estimativo referente aos custos de execução dos serviços

necessários para a reforma de recuperação das fachadas, considerando


insumos (mão-de-obra e materiais), taxas de leis sociais e taxas de bonificações
e despesas indiretas (BDI).

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2. LOCALIZAÇÃO

A edificação em estudo está localizada no endereço: Setor Residencial


Leste, Quadra 05, Conjunto F, Lote 40- Vila Buritis.

Figura 1: Localização da edificação. (Fonte: Google Maps)

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3. DESCRIÇÃO DA EDIFICAÇÃO

A edificação apresentada é composta um bloco, cobertura laje, 2


pavimentos com 2 apartamentos residenciais e 3 lojas comerciais.
O objeto de estudo deste laudo é o revestimento cerâmico das fachadas
frontal e posterior da edificação, constituído em camada de emboço
argamassado, acabamento em peças cerâmicas de tonalidade branca e
vermelha de 10 cm x 10 cm.
As Figuras 2, 3 e 4 apresentam a fachada frontal e a fachada lateral da
edificação, respectivamente.

Figura 2: Fachada frontal da edificação. (Fonte: O autor)

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Figura 3: Fachada Lateral da edificação. (Fonte: O autor)

Figura 4: Fachada Lateral da edificação. (Fonte: O autor)

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4. METODOLOGIA

A metodologia adotada para o desenvolvimento das atividades de


inspeção das fachadas da edificação foi divida em três etapas principais:

 1ª etapa: Inspeção preliminar através de análise visual de registros


fotográficos;
 2ª etapa Elaboração do laudo técnico com propostas de manutenção
corretiva e orçamento estimativo de custos para reparos;

As duas primeiras etapas descritas foram realizadas simultaneamente no


período de 20 dias úteis, com início no dia 16/04/2018 e término no dia
17/05/2018. Em seguida, procedeu-se a elaboração do presente laudo técnico e
do orçamento estimativo de custos para reparo do revestimento cerâmico da
fachada, completando o cronograma de atividades.

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5. INSPEÇÃO PRELIMINAR

As atividades de inspeção preliminar foram realizadas por meio de análise


visual e registros fotográficos das fachadas da edificação a fim de obter uma
breve verificação do estado geral do revestimento cerâmico e identificar as
possíveis causas e origens do desplacamento ocorrente mediante a detecção de
manifestações patológicas.
Durante as atividades de inspeção foram observados diversos pontos das
fachadas em que as peças cerâmicas estão em processo de desplacamento,
conforme apresentado nas Figuras 5a, 5b, 5c e 5d.

5 (a)

5 (b)

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5 (c)

5 (d)

Figura 5: Pontos de desplacamento das peças cerâmicas na fachada


frontal e lateral da edificação. (Fonte: O autor)

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O desplacamento das peças cerâmicas causa a perda das funções do


revestimento e coloca em risco a segurança das pessoas que transitam nas
imediações da edificação.

Nesta etapa da inspeção também foram coletadas informações de


caráter geral que possam auxiliar no entendimento da origem e evolução do
desplacamento ocorrente no revestimento cerâmico das fachadas.
Segundo informações fornecidas pelo proprietário, desde a ocorrência
do desplacamento do revestimento cerâmico já foram realizados reparos
pontuais em algumas regiões das fachadas, o que pôde ser observado notando
a diferença de tonalidade das peças cerâmicas e do rejunte nas áreas reparadas.

Foram observados sinais de infiltração e eflorescência no revestimento


cerâmico da fachada, principalmente em pontos mais próximos ao beiral
localizado no primeiro pavimento da edificação, o que indica que possivelmente
o caimento está inadequado, causando o acúmulo de água na região.

As Figuras 6a e 6b apresentam os sinais de infiltração e eflorescência


detectados no beiral da fachada frontal e lateral.

6(a) 6(b)

Figura 6: Sinais de infiltração no beiral da fachada frontal. (Fonte: O autor)

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6. DESPLACAMENTO E ESTUFAMENTO DAS PEÇAS CERÂMICAS

O processo de desplacamento e estufamento é caracterizado pela perda


de aderência das peças cerâmicas com o substrato, ou com a argamassa
colante, quando as tensões surgidas no revestimento cerâmico ultrapassam a
capacidade de aderência das ligações entre a peça cerâmica e a argamassa
colante e/ou emboço.
O desplacamento do revestimento cerâmico em fachadas de edificação
pode ser decorrente de fatores relacionados a falhas durante o processo
construtivo provenientes de materiais de má qualidade e mão-de-obra
desqualificada, além da falta de manutenção periódica do revestimento, ou a
ação de fatores externos de intempéries.
Essa é uma das manifestações patológicas mais frequentes encontradas
em fachadas externas e considerada grave devido à probabilidade de acidentes
envolvendo os usuários e os transeuntes da edificação, além de acarretar a
perda das funções do revestimento.
Nas fachadas da edificação dos Blocos H e I a perda de aderência do
revestimento cerâmico pôde ser observada através de simples análise visual em
pontos que já apresentavam sinais de desplacamento e/ou estufamento das
peças.
As Figuras 7a e 7b apresentam pontos da fachada em que foram
observados sinais de estufamento e desplacamento das peças cerâmicas.

7 (a) 7(b)

Figura 7: Desplacamento das peças cerâmicas na fachada frontal. (Fonte: O autor)

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7. DIAGNÓSTICO DE POSSÍVEIS CAUSAS E ORIGENS DO


DESPLACAMENTO E ESTUFAMENTO DAS PEÇAS CERÂMICAS

A identificação das causas e origens do desplacamento é fundamental


para propor de maneira adequada ações de manutenção corretiva necessárias
para a recuperação do desempenho do sistema construtivo de revestimento das
fachadas da edificação.
Em geral, as principais causas do desplacamento em revestimentos
cerâmicos estão relacionadas a qualidade e a durabilidade do assentamento, em
função de fatores que prejudicam a correta aderência das peças cerâmicas com
a base de emboço.
Segue abaixo uma relação das possíveis causas e origens das
manifestações patológicas em revestimentos de fachadas externas:

 Uso de técnicas e ferramentas inadequadas durante a aplicação da


argamassa colante;
 Dosagem incorreta da quantidade de água no preparo da argamassa
colante;
 Assentamento das peças cerâmicas após excedido o tempo em aberto da
argamassa colante devido à abertura de uma área muito grande de
argamassa sobre o substrato, que por condições climáticas pode provocar
o ressecamento e o desenvolvimento de uma película protetora nos fios da
argamassa em algumas regiões, antes do assentamento das peças
cerâmicas, impedindo a correta aderência entre a argamassa colante e a
peça cerâmica;
 Assentamento sobre base de emboço sem preparado adequado: cura
incompleta, com mofo, suja com óleos, graxas, fuligens ou possíveis
matérias inorgânicas proveniente do uso da área.
 Contaminação do tardoz da peça cerâmica com pó, sujeira ou caolin;
 Falhas de execução do rejuntamento e do preenchimento e vedação das
juntas de movimentação;
 Dimensionamento incorreto das juntas de movimentação;

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Base (emboço) enfraquecida, tanto na sua superfície quanto na sua aderência


ao substrato, quando este se desprega junto com a cerâmica; as causas desse
enfraquecimento podem ser várias: traço e execução incorreta, fissuração e
presença de umidade;
 Infiltração de água no revestimento cerâmico;
 Falta de manutenção preventiva periodicamente e/ou ações incorretas de
manutenção corretiva;
 Excesso de materiais finos na composição da argamassa da camada de
emboço do revestimento;
 Espessura da camada final de argamassa colante insuficiente para o
assentamento adequado das peças cerâmicas;

Uma vez que não há informações acerca de possíveis falhas construtivas


durante a execução do revestimento, envolvendo materiais de má qualidade e/ou
mão-de-obra desqualificada, o diagnóstico das possíveis causas e origens do
desplacamento e estufamento das peças cerâmicas da edificação dos Blocos H
e I foi realizado com base nas verificações efetuadas durante as atividades de
inspeção desenvolvidas.
Uma das possíveis causas do estufamento e do desplacamento ocorrente
pode estar relacionada aos sinais de infiltração encontrados no revestimento da
fachada através de análise visual, pois a entrada de água para o revestimento
reduz a aderência das peças cerâmicas com a base de emboço.
Nesse caso em questão a infiltração de água no revestimento pode ser
decorrente das aberturas executadas para a passagem de tubos de dreno de ar
condicionado e dos furos executados para a fixação de ganchos para colocação
de telas nas esquadrias, ou ainda do caimento do beiral localizado no primeiro
pavimento, que pode estar inadequado.
Para a fixação de ganchos no material de rejunte e juntas de
movimentação é necessária a execução de um sistema de impermeabilização
dessas passagens com materiais selantes tipo silicone NP1 ou similar.

Outra causa frequente do desplacamento de peças cerâmicas em fachadas


de edificações é a falta de manutenção periódica do revestimento. Ao longo

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do tempo as peças cerâmicas e o material de vedação das juntas e rejuntes


tendem a se degradar naturalmente devido à ação de intempéries.

As juntas de movimentação e o rejunte são considerados componentes


fundamentais do sistema construtivo de fachadas externas, responsáveis por
garantir a conservação e a durabilidade do revestimento cerâmico, absorvendo
as tensões provocadas pela movimentação da base ou das peças cerâmicas e
evitando a entrada de água no revestimento, respectivamente.
A falta de manutenção preventiva do revestimento associada as
movimentações decorrentes de variações térmicas do ambiente e a infiltração de
água da chuva no revestimento através das aberturas de juntas ou através do
rejunte tende a reduzir gradativamente as condições de aderência das peças
cerâmicas sobre o substrato (base de emboço), ocasionando o desplacamento.
Por esse motivo, recomenda-se que as fachadas externas da edificação
sejam inspecionadas a cada três anos, promovendo os reparos necessários para
evitar o desenvolvimento de manifestações patológicas no revestimento
cerâmico, tais como o desplacamento ocorrente.
Segundo informações fornecidas pelo zelador dos Blocos H e I do
Condomínio SQS 102, a última manutenção das juntas de movimentação da
fachada foi realizada há aproximadamente sete anos atrás.
O atraso no período de manutenção recomendado pode não ser um fator
relevante para o desplacamento ocorrente. No entanto, no decorrer das
atividades de inspeção, foi possível observar que em alguns pontos da fachada
o material selante de vedação das juntas encontra-se deteriorado,
comprometendo a capacidade de movimentação das peças cerâmicas. Além
disso, observou-se que há um excesso na quantidade de juntas de
movimentação da fachada, o que também contribui para a entrada de água no
revestimento.
Por esse motivo, o desplacamento do revestimento cerâmico observado
pode ser decorrente de falhas de dimensionamento e/ou de execução durante
os procedimentos de rejuntamento e preenchimento e vedação das juntas. Esses
fatores somados ao atraso na manutenção podem aumentar o risco de
desplacamento das peças cerâmicas.
O desplacamento e estufamento do revestimento cerâmico também
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podem estar associados à espessura insuficiente da camada de argamassa de


assentamento, também verificada por meio da análise dos corpos-de-prova do
ensaio de resistência de aderência à tração.

8. GRAU DE RISCO DO DESPLACAMENTO DAS PEÇAS CERÂMICAS


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Os problemas detectados no sistema construtivo das fachadas foram


classificados de acordo com o grau de risco que oferecem para a edificação,
para seus usuários e para o meio ambiente. Os graus de risco são classificados
em:

• CRÍTICO: Quando pode provocar danos contra a saúde e segurança das


pessoas e/ou meio ambiente, perda excessiva de desempenho causando
possíveis paralisações, aumento de custo, comprometimento sensível de vida
útil e desvalorização acentuada.

• REGULAR: Pode provocar a perda de funcionalidade sem prejuízo à


operação direta de sistemas, perda pontual de desempenho (possibilidade de
recuperação), deterioração precoce e pequena desvalorização.

• MÍNIMO: Pode causar pequenos prejuízos à estética ou atividade


programável e planejada, sem incidência ou sem a probabilidade de ocorrência
dos riscos críticos e regulares, além de baixo ou nenhum comprometimento do
valor imobiliário.

De acordo com os critérios apresentados e com os resultados dos ensaios


técnicos realizados no revestimento cerâmico das fachadas da edificação dos
Blocos H e I, pode-se concluir que o desplacamento e estufamento das peças
cerâmicas se classificam com grau de risco crítico.

9. PROPOSTAS E CUSTO DE MANUTENÇÃO CORRETIVA


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São apresentadas duas opções para a recuperação do desempenho do


revestimento cerâmico das fachadas da edificação dos Blocos H e I.

1ª opção: remoção total do revestimento cerâmico e da camada de emboço


das fachadas posterior e frontal, com execução de um novo revestimento
argamassado e cerâmico.

A 1ª opção recomenda a remoção e execução de uma nova camada de


emboço devido ao excesso de materiais finos detectado nos corpos-de-prova
durante os ensaios de resistência de aderência à tração realizados no
revestimento cerâmico.
Para averiguar se de fato há necessidade de execução de um novo
revestimento argamassado devem ser realizados ensaios de resistência de
aderência à tração na camada de emboço existente. Caso os resultados obtidos
forem satisfatórios de acordo com o valor mínimo de 0,30 MPa estabelecido pela
norma, não haverá a necessidade de reexecução desta camada do
revestimento. Logo, este item de revestimento argamassado da camada de
emboço poderá ser removido do orçamento apresentado.

2ª opção: remoção e reparos pontuais do revestimento cerâmico apenas


nas áreas identificadas com risco de desplacamento e demarcadas in loco.

A 2ª opção exige que os serviços de manutenção sejam realizados por


empresa especializada e devidamente registrada no CREA, pois o reparo
pontual do revestimento cerâmico nas áreas demarcadas com risco de
desplacamento pode prejudicar a aderência das peças cerâmicas nas regiões
periféricas que não apresentam problemas de som cavo e oco.

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O custo de manutenção corretiva do revestimento das fachadas da


edificação foi calculado com base na 1ª opção apresentada, considerando
também a recuperação do revestimento cerâmico das caixas de escada.
Além dos itens necessários para a recuperação do sistema de
revestimento das fachadas da edificação, foram considerados custos de taxas e
alvarás, contratação de engenheiro civil e mestre de obras durante o período de
execução dos serviços e substituição das esquadrias existentes incluindo
colocação de vidros.
O valor total estimado para a execução dos serviços é de R$ 163,895.70
(Cento e sessenta e três mil, oitocentos e noventa e cinco reais e setenta
centavos), considerando 25% de taxas de BDI (Bonificação de Despesas
Indiretas) e 120% de taxas de encargos sociais.
Este valor está indicado na planilha orçamentária, apresentada no Anexo
I do presente laudo, e tem como base os custos atuais de mercado.

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ANEXO I
PLANILHA ORÇAMENTÁRIA DE CUSTOS DE MANUTENÇÃO
CORRETIVA

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Obra: Quadra 05, Conjunto F, Lote 40- Vila Buritis


Orçamento: Quadra 05, Conjunto F, Lote 40- Vila Buritis

ITE DESCRIÇÃO CLASS UNIDADE QUANT. PREÇO(R$) PREÇO TOTAL (R$)


M
1 Serviços iniciais
1.1 Canteiro de obras
1.1.1 Taxas e Alvaras VERBA UN 1,00 2.500,00 2.500,00
1.1.2 Vale alimentação VERBA MÊS 12,00 2.960,00 8.200,00
1.1.3 Vale transporte VERBA MÊS 12,00 2.640,00 6.680,00
1.1.4 TAPUME de chapa de madeira compensada, SER.CG M2 822,80 39,22 2.270,22
inclusive montagem -
madeira compensada resinada e=6 mm
1.1.5 ENGENHEIRO CIVIL DE OBRA JUNIOR M.O. H 1.320,00 74,80 20.736,00
1.1.6 MESTRE DE OBRAS M.O. H 2.640,00 24,56 9.838,40
1.1.7 ALUGUEL CONTAINER/SANIT C/2 SER.CG MÊS 12,00 760,39 4.124,68
VASOS/1 LAVAT/1 MIC/4 CHUV LARG=
2,20M COMPR=6,20M ALT=2,50M CHAPA
ACO C/NERV TRAPEZ FORRO C/ ISOLAM
TERMO/ACUSTICO CHASSIS REFORC
PISO COMPENS NAVAL INCL INST
ELETR/HIDR EXCL
TRANSP/CARGA/DESCAR
1.2 Demolições
1.2.1 Remoção de esquadria metálica sem SER.CG M2 1.110,00 12,00 3.320,00
reaproveitamento
1.2.2 Demolição de revestimento com SER.CG M2 3.673,00 12,00 4.076,00
argamassa
1.2.3 Demolição de revestimento externo SER.CG M2 3.673,00 16,00 5.768,00
1.3 Locação
1.3.1 ANDAIME metálico de encaixe para SER.CG M2 3.673,00 25,00 8.825,00
trabalho em fachada de edifícios - locação
SUBTOTAL (Etapa): 76.338,30
2 Esquadrias
2.1 Janelas
2.1.2 Vidro temperado incolor 8 mm colocado SER.CG M2 1.110,00 252,00 4.256,00
em caixilho com gaxeta de neoprene
SUBTOTAL (Etapa): 4.256,00
3 Revestimentos primários de superfícies
3.1 Chapisco
3.1.1 Chapisco para parede interna ou externa SER.CG M2 3.673,00 8,13 3.861,49
com argamassa de cimento e areia sem
peneirar traço 1:3, e=5 mm
3.2 Emboço
3.2.1 Emboço para parede externa com argamassa SER.CG M2 3.673,00 31,21 6.634,33
mista de cimento, cal hidratada e areia sem
peneirar traço 1:2:6, e=30 mm

SUBTOTAL (Etapa): 10.495,82

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4 Revestimentos de paredes
4.1 Pastilhas
4.1.1 Enchimento de juntas de movimentação SER.CG DM3 1.104,00 81,32 10.777,28
com elastômero à base de borracha de
poliuretano com seção transversal 2x2 cm

4.1.2 Pastilha de porcelana, assentada com SER.CG M2 3.673,00 190,92 29.249,16


argamasa mista de cimento, cal hidratada
e areia peneirada, rejuntamento com pasta
de cimento branco, incluindo limpeza e
lavagem traço: 1:3:9
SUBTOTAL (Etapa): 40.026,44
5 Serviços complementares
5.1 Limpeza
5.1.1 Caçamba de entulho SER.CG Un 80,00 220,00 6.600,00
SUBTOTAL (Etapa): 6.600,00
TOTAL: 131,116.56
BDI (25%): 32,779.14
TOTAL GERAL: 163,895.70

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Engenheira Civil. ANA CAROLINE BARBOSA DE


SOUZA SANTANA CREA 000000/DF

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LAUDO TÉCNICO CONDOMÍNIO SQS 102 BLOCO H E BLOCO I


TECNOPLAN ENGENHARIA LTDA ANEXOS
Eng. Civil Doutor em Estruturas e Construção Civil. Jorge Antônio da Cunha Oliveira CREA 9788-D PA
SCLN 111, Bloco A Sala 110, Asa Norte, CEP 70754-510, Brasília DF. Telefone: (61) 3034-2026, Celular: (61)98260-9444
E-mail: tecnoplandf@gmail.com ART: 0720160056922
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