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27/09/2017 Código de Obras de Chapecó - SC

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Versão consolidada, com alterações até o dia 20/09/2017

LEI COMPLEMENTAR Nº 546, DE 22 DE DEZEMBRO DE 2014.

DISPÕE SOBRE O CÓDIGO DE OBRAS DO


MUNICÍPIO DE CHAPECÓ E DÁ OUTRAS
PROVIDÊNCIAS.

O Prefeito Municipal de Chapecó em exercício, Estado de Santa Catarina, no uso de suas atribuições legais,
faz saber que a Câmara Municipal de Chapecó aprovou e fica sancionada a seguinte Lei Complementar:

Capítulo I
DISPOSIÇÃO INICIAL

Art. 1º As obras e edificações no Município de Chapecó devem obedecer as normas previstas nesta Lei
Complementar, sem prejuízo da observância das demais que tratam da matéria.

§ 1º Considera-se proprietário do imóvel a pessoa sica ou jurídica detentora do tulo de propriedade


registrado em Cartório de Registro Imobiliário.

§ 2º É direito do proprietário do imóvel, neste promover e executar obras, mediante prévio conhecimento e
consen mento do Município de Chapecó.

§ 3º O proprietário do imóvel ou seu sucessor a qualquer tulo, é responsável pela manutenção das
condições de estabilidade, segurança e salubridade do imóvel, suas edificações e equipamentos, bem como
pela observância das prescrições desta Lei Complementar e Legislação Municipal correlata, assegurando-se
todas as informações cadastradas no Município de Chapecó rela vas ao seu imóvel.

§ 4º A análise dos pedidos de emissão dos documentos previstos neste código dependerá, quando for o
caso, da apresentação do tulo de propriedade registrado no Registro de Imóveis, respondendo o
proprietário pela sua veracidade, não implicando sua aceitação por parte da Prefeitura em reconhecimento
do direito de propriedade.

§ 5º Poderá o proprietário do lote, autorizar a construção, por terceiros mediante documento oficial
reconhecido em Cartório.

§ 6º Este código aplica-se também às edificações existentes, quando os proprietários pretenderem reformá-
las, mudar seus usos ou ampliá-las.

§ 7º Nas construções existentes nos logradouros para os quais seja obrigatório recuo, não serão permi das

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obras de reconstrução parcial ou total, modificações, reformas ou acréscimos, quando localizados na parte
a ngida pelo recuo.

Capítulo II
LICENÇAS E PRAZOS

SEÇÃO I
DO EXERCÍCIO PROFISSIONAL

Para elaboração e apresentação de projetos e execução de obras públicas ou privadas, o profissional


Art. 2º
ou empresa devidamente habilitados deverão estar previamente cadastrados no Município de Chapecó.

§ 1º Estará isento de cadastro o profissional que pertencer ao quadro funcional ou seja sócio da empresa
citada no caput do presente ar go.

§ 2º Estará isento do pagamento do ISS o profissional cadastrado em outro município, desde que seja
responsável apenas pelo projeto.

§ 3º Para os efeitos desta Lei Complementar, será considerado autor o profissional habilitado responsável
pela elaboração dos projetos, que responderá pelo conteúdo das peças gráficas, descri vas, especificações e
exequibilidade de seu trabalho.

SEÇÃO II
DAS LICENÇAS

Art. 3º Salvo exceções específicas discriminadas nesta Lei Complementar, nenhuma obra de construção,
acréscimo, modificação ou restauração, no Município de Chapecó, será feita sem o prévio licenciamento.

Art. 4º O licenciamento será concedido mediante a expedição do Alvará de Licença, no qual serão
expressos: o nome do interessado, a des nação, localização, caracterís cas da obra e o prazo de início.

Art. 5º A licença ou alvará, somente será concedida uma vez, cumpridas todas as condições e requisitos da
legislação vigente, acompanhada de:

I - Alvará de aprovação do Projeto Arquitetônico;

II - Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) ou Registro de Responsabilidade Técnica (RRT) devidamente


registrada pelo Conselho a que pertence, rela va à execução total ou parcial das fundações, estrutura e
arquitetura;

III - Atestados de aprovação do projeto de prevenção contra incêndio junto ao corpo de bombeiros militar e
vigilância sanitária, que segue o mesmo procedimento, a requerimento do interessado.

IV - Comunicação prévia ao Órgão Regional do Ministério do Trabalho e Emprego, Sindicato Laboral e


Patronal de representação profissional, acompanhado de Projeto das proteções cole vas necessárias à
prevenção dos riscos de acidentes do trabalho e desenvolvimento seguro do empreendimento de
construção, acompanhado da Anotação de Responsabilidade Técnica - ART;

V - Projeto das instalações elétricas que serão u lizadas no desenvolvimento das a vidades de construção,

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acompanhados de Anotação de Responsabilidade Técnica - ART.

Parágrafo Único - Os documentos referidos no inciso IV serão dispensados para as obras públicas municipais
e para empreendimentos privados, com até dois pavimentos ou área de construção inferior a 250,0m²
(duzentos e cinquenta metros quadrados).

Art. 6º Independem de licenciamento os seguintes serviços e obras:

I - pintura interna, externa e restaurações quando não dependem do uso de tapumes e andaimes;

II - consertos de pavimentação, passeios e calçadas de construções de calçadas no interior de terrenos


edificados;

III - impermeabilização de terraços;

IV - subs tuição de elementos da cobertura, calhas e condutores em geral;

V - muros com altura máxima de 2,50 m (dois metros e cinquenta cen metros) e que não sirvam de arrimo;

VI - as edificações provisórias para guarda e depósito em obras já licenciadas, as quais deverão ser
demolidas ao término da obra principal.

VII - cercamento de áreas, desde que não exijam estruturas especiais de suporte;

VIII - viveiros e telheiros de uso domés co com até 10,0 m² de área coberta.

IX - instalação e relocação de divisórias leves que admitam ven lação e iluminação ar ficial em
conformidade com o art. 50 desta Lei Complementar e tabelas anexas.

SEÇÃO III
DOS PRAZOS

Art. 7ºFica concedido o prazo de 360 dias para o início da obra, contados a par r da data da emissão do
Alvará de Licença para Construção.

§ 1º Para efeito da presente Lei Complementar, uma edificação será considerada como iniciada quando
promovida a execução dos serviços preliminares e fundações, com base no projeto aprovado e
indispensáveis à sua implantação imediata.

§ 2º Decorrido o prazo previsto no caput deste ar go, sem que a obra tenha sido iniciada será necessária a
revalidação do Alvará, a requerimento do interessado.

§ 3º A revalidação será concedida, se man da a Legislação vigente à época da aprovação do projeto, apenas
uma vez pelo mesmo período.

§ 4º Findo o prazo previsto no § 3º deverá ser iniciado novo processo de aprovação do projeto e emi da
nova licença para construção.

§ 5º Com exceção de processos re dos em órgãos financiadores, por determinações judiciais ou no Cartório

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de Registro de Imóveis, a revalidação da Licença para Construção poderá ser concedida após o
encerramento do prazo previsto no § 3º deste ar go, desde que esta situação seja devidamente
comprovada.

§ 6º Quando o empreendimento compreender mais de 1 (um) bloco de edificação, poderá ser requerido o
alvará de licença para cada bloco, isoladamente, observada a validade do projeto aprovado.

Capítulo III
DO PROJETO

Art. 8ºPrecedendo a elaboração do Projeto de edificação, modificação e acréscimo, deverá ser formulada
consulta prévia, ao Órgão Municipal competente, onde constem todas as informações per nentes ao caso.

Parágrafo Único - A consulta prévia tem caráter meramente informa vo e seguirá trâmites administra vos.

Art. 9º A execução de edificações no Município de Chapecó, bem como acréscimos, modificações e


restaurações dependem da apresentação do projeto elaborado por profissional habilitado e aprovação do
Órgão Municipal competente.

I - a obra dispensada da aprovação do projeto não exime o interessado da sujeição ao Poder de Polícia e
Fiscalização por parte do Município.

II - toda a edificação deverá ser executada sobre lote único, devendo a área ser previamente unificada
quando cons tuída por mais de um lote.

Art. 10 O projeto deverá ser confeccionado em papel que atenda as prescrições da NBR 6492/94 (Norma
Brasileira de Desenho Técnico ou a que vier a subs tuí-la) e acompanhado de 03 (três) ou mais cópias sem
emendas ou rasuras em meio sico, e uma cópia em meio digital.

Art. 11 Para análise e aprovação o processo deverá conter:

I - Requerimento;

II - Consulta Prévia;

III - Cer dão atualizada do Registro de Imóveis;

IV - Nega va de Tributos Municipais rela va ao imóvel;

V - Nega va de Tributos Municipais rela vas ao Responsável Técnico ou Empresa Responsável pelos Projetos
e ou Execução da Obra;

VI - Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) ou Registro de Responsabilidade Técnica (RRT) da


elaboração do projeto arquitetônico e/ou execução da obra;

VII - Projeto Arquitetônico da Edificação.

§ 1º Para as edificações que necessitarem de projetos de prevenção contra incêndio e vigilância sanitária,
independentemente do objeto do requerimento, será expedido Alvará de aprovação de projeto

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arquitetônico.

§ 2º A licença para a construção nos casos previstos no § 1º deste ar go obedecerá ao previsto no ar go 5º


da presente Lei Complementar.

Art. 12 O requerimento deverá conter:

I - o nome, endereço e qualificação completa do requerente;

II - objeto do requerimento;

III - localização da obra.

Parágrafo Único - Sempre que o objeto do requerimento tratar da aprovação de Projeto Arquitetônico será
expedido Alvará de Aprovação de Projeto cuja validade será conforme o ar go 7º da presente Lei
Complementar.

Art. 13 O projeto arquitetônico da edificação deverá conter:

I - planta de situação do lote devidamente cotado, constando os lotes adjacentes, denominação das vias
públicas limítrofes, assim como a sua orientação magné ca, número da quadra e número do lote. O desenho
deverá ser apresentado na escala compa vel com a NBR 6492/94 (Norma Brasileira de Desenho Técnico ou a
que vier a subs tuí-la);

II - plantas de locação, na escala compa vel com a NBR 6492/94, demarcando as edificações projetadas e/ou
existentes dentro do lote e contendo:

a) todas as cotas gerais de edificação independentes da planta de cobertura, que deverá ser apresentada
separadamente;
b) recuos em relação aos logradouros públicos e afastamentos em relação às divisas do lote;
c) locais des nados a estacionamento;
d) projeção dos pavimentos, corpos avançados e balanços;
e) cursos d`água e galerias;
f) denominação das vias públicas limítrofes;
g) localização do sistema de efluente.
h) localização de lixeiras des nadas para lixo orgânico e reciclável, na parte interna do imóvel, com
visibilidade para os moradores e acesso para recolhimento pela empresa responsável, exceto nas regiões
onde houver coleta de lixo especial;
i) indicação de especificação, detalhamento, largura e padrão do passeio público, conforme padrão
estabelecido pelo município, com rebaixo do meio fio para acesso às rampas de veículos com largura de no
máximo 6,00 (seis) metros;
i) indicação de especificação, detalhamento, largura e padrão do passeio público, conforme padrão
estabelecido pelo município. (Redação dada pela Lei Complementar nº 593/2017)
j) indicação das áreas des nada a permeabilidade do solo e infiltração;
k) corte esquemá co da conexão do passeio público e o acesso à edificação. No caso de edificações
mul familiares o corte esquemá co deverá contemplar do passeio até o ponto de tomada do elevador ou a
rampa, quando exis r;
l) em edificações onde houver rampas, internas ou externas, é obrigatória apresentação de detalhe com
planta e corte cotado, comprovando padrões mínimos exigida por esta Lei Complementar.

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III - planta de cobertura na escala compa vel, indicando:

a) sen do de declividade;
b) traços indica vos das paredes externas da edificação;
c) pla bandas, calhas e condutores;

IV - Planta baixa de todos os pavimentos da edificação, na escala 1:50 ou compa vel ao projeto, indicando
no mínimo:

a) dimensões gerais e específicas da edificação;


b) espessura das paredes e muros;
c) cotas e níveis;
d) denominação e especificação de cada compar mento;
e) área de cada compar mento;
f) especificações dos reves mentos dos pisos;
g) os traços indica vos dos cortes longitudinais e transversais;
h) dimensões e áreas das aberturas para iluminação e ven lação;
i) projeção de balanços e outros elementos constru vos superiores e inferiores em traços diferentes e
cotados;
j) outros elementos necessários ao bom entendimento do projeto.

V - fachadas principais na escala 1:50 ou compa vel ao projeto, sendo no mínimo duas;

VI - cortes na escala 1:50 ou compa vel ao projeto, no mínimo dois, sendo um longitudinal e outro
transversal, devidamente cotados, passando por locais de interesse do projeto, obrigatoriamente na escada
quando exis r, contendo:

a) pés direito;
b) níveis de soleira;
c) espessura das lajes;
d) rebaixos;
e) peitoris e vergas;
f) altura das paredes divisórias e muros com altura superior a 2,50m;
g) perfis longitudinais e transversais do terreno, quando necessário.

VII - quadro de áreas com dados esta s cos, contendo:

a) área do lote;
b) área da construção de cada pavimento;
c) área total construída;
d) taxa de ocupação;
e) índice de aproveitamento.
f) instrução norma va.

VIII - legenda contendo:

a) denominação, especificação e localização da obra;


b) tulo e número da carteira profissional, nome e assinatura do responsável técnico pelo projeto.

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c) nome e assinatura do proprietário do imóvel;


d) escalas u lizadas;
e) conteúdos e números da prancha.

IX - outras informações adicionais necessárias ao bom entendimento do projeto;

X - acima da legenda na extensão desta será deixado espaço livre para uso de órgãos competentes;

XI - redução de escalas, em projetos de grande dimensões, poderão sofrer desde que as plantas sejam
acompanhadas de detalhes essenciais, em escala maior;

XII - memorial descri vo do projeto arquitetônico.

§ 1º Os projetos complementares são de responsabilidade do técnico que o elaborou e do proprietário,


quanto à aprovação nos órgãos competentes.

§ 2º O projeto será apresentado sem rasuras, emendas ou colagens.

§ 3º Para os efeitos da alínea "i" do inciso II do ar go 13, o rebaixo máximo de meio fio para acesso de
veículos ao lote será de 20% da testada para lotes com testadas maiores que 35,00 metros, sendo que em
lotes com testada menor ou inferior a 35,00 metros deverá atender 7,00 metros de largura total, podendo
ser dividido em partes, desde que a soma não ultrapasse o limite total e tendo um mínimo de 3,50 cada
seção. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 593/2017)

§ 4º Para os efeitos da alínea "i" do inciso II do ar go 13, o rebaixo máximo para zonas UFRT, UFAAS e UFPIP
(ou zoneamentos que porventura vierem a subs tuí-los, desde que para a vidades industriais ou comerciais)
será de 50% da testada do lote. O rebaixo máximo poderá ser dividido em partes, desde que a soma não
ultrapasse o limite total e tendo um mínimo de 3,50 metros cada seção. (Redação acrescida pela Lei
Complementar nº 593/2017)

§ 5º Para os efeitos da alínea "i" do inciso II do ar go 13, é permi do o rebaixo de guias de meio-fio
des nado ao acesso de veículos aos estabelecimentos de grande porte e com fluxo intenso, chamados Pólos
Geradores de Operações de Carga e Descarga, como: supermercados, shoppings-centers, garagem e edi cios
garagem, entrepostos e terminais atacadistas, hospitais, maternidades e prontos-socorros, concessionárias
de veículos e casos similares aos anteriores, nas áreas de carga e descarga de veículos pesados, desde que
garan do o acesso de pedestres as edificações conforme a Norma Brasileira de Acessibilidade NBR
9050/2015 ou norma posterior que lhe altere. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 593/2017)

§ 6º Para os efeitos da alínea "i" do inciso II do ar go 13, para residências em série, paralelas ao alinhamento
predial, o limite máximo de rebaixo de meio fio será de 3,50 metros por unidade. (Redação acrescida pela
Lei Complementar nº 593/2017)

§ 7º Para os efeitos da alínea "i" do inciso II do ar go 13, em vias onde não há, ou não é permi do o
estacionamento em áreas públicas, fica autorizado o rebaixo total do meio fio, desde que:

I - a faixa livre do passeio, indicada no Plano Diretor Municipal de Chapecó seja respeitada, não sendo
permi do avanço ou projeção de veículos sobra à mesma;

II - as vagas serão de uso público, não podendo ser vinculadas aos estabelecimentos próximos. (Redação

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acrescida pela Lei Complementar nº 593/2017)

§ 8º Para os efeitos da alínea "i" do inciso II do ar go 13, nas ruas ou avenidas do município de Chapecó, que
tem previsão de alargamento, de acordo com o Plano de Mobilidade Urbana ou Plano Diretor, será
permi do o uso da área entre o passeio e o alinhamento do terreno para acesso ao Lote dede que:

I - seja plenamente atendido o Plano Diretor de Chapecó em relação ao passeio público;

II - a inclinação transversal máxima permi da nesse acesso ao Lote seja de:

a) 5,00 % para acesso de pedestres.


b) 8,33 % para acesso de veículos.
c) o ângulo de concordância transversal não poderá exceder 8,33%. (Redação acrescida pela Lei
Complementar nº 593/2017)

Art. 14 Nos projetos de modificação, acréscimo ou restauração, indicar-se-ão com nta preta ou azul, para
as partes a serem man das, nta vermelha, para as partes a construir ou restaurar e nta amarela, para as
partes a demolir ou re rar, com apresentação de legenda das linhas.

§ 1º Os projetos previstos no caput do presente ar go, deverão apresentar, além da documentação prevista
no ar go 11 desta Lei Complementar, o alvará de habite-se e/ou registro com a devida averbação da área
existente.

§ 2º Na inexistência do alvará de habite-se ou registro de averbação, deverá ser apresentado o projeto


aprovado da edificação existente.

§ 3º Quando a nova edificação cons tuir unidade isolada deverá a edificação existente estar cotada na
planta de localização.

Art. 15 O processo obedecerá a seguinte tramitação:

I - Caso o projeto arquitetônico sa sfaça todas as exigências legais, será aprovado em prazo não superior a
30 (trinta) dias, com emissão do alvará de aprovação do projeto;

II - caso o projeto arquitetônico não sa sfaça todos os requisitos legais, o requerente será in mado para
cumprir as diligências necessárias para a regularização, em prazo não superior a 60 (sessenta) dias;

III - caso o projeto arquitetônico não atenda as exigências legais, será rejeitado, em prazo não superior a 30
(trinta) dias.

Parágrafo Único - Decorrido o prazo de 180 dias, contados do requerimento de solicitação do Alvará de
Construção ou de aprovação do projeto arquitetônico, sem que tenha sido dada con nuidade ao projeto,
será caracterizado como falta de interesse e o requerente no ficado para manifestação, sob pena de ser
cancelada a aprovação do projeto após fiscalização de conferência de obra não existente.

Art. 16 A requerimento do profissional habilitado poderá ser procedida a análise prévia do Projeto
Arquitetônico, desde que atendidos os seguintes requisitos:

I - requerimento devidamente protocolado;

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II - apresentação de cópia do projeto arquitetônico completo;

III - cópia de consulta prévia;

IV - comprovante de pagamento de taxa correspondente;

V - cópia de registro do imóvel atualizada.

Parágrafo Único - Aprovado o projeto, uma via, que poderá ser sica ou digital, será arquivada na Prefeitura,
pelo prazo de, no mínimo, 10 (dez) anos, e as demais entregues ao requerente.

Capítulo IV
DAS SUBSTITUIÇÕES E ALTERAÇÕES

O projeto já aprovado e a respec va Licença para Construção poderão ser subs tuídos apenas se
Art. 17
enquadrado na hipótese prevista no caput do ar go 7º desta Lei Complementar.

Art. 18 A alteração do projeto quando em tramitação, ou seja, até o alvará de habite-se, somente será
admi da com autorização do autor do projeto original na forma estabelecida pelo ar go 18 da Lei nº 5.194
de 24 de dezembro de 1996.

Art. 19 A subs tuição ou sucessão de responsável técnico pela execução de edificação só será admi da
mediante a comunicação por escrito e apresentação de nova Anotação de Responsabilidade Técnica - ART.

Art. 20As alterações em alvarás expedidos deverão ser requeridas pelo interessado mediante apresentação
dos documentos necessários e per nentes ao caso, devendo o Alvará original ser anexado ao processo para
ser subs tuído.

Capítulo V
DAS NORMAS GERAIS DA EDIFICAÇÃO

SEÇÃO I
DOS MATERIAIS

Os materiais empregados nas edificações devem sa sfazer as condições mínimas estabelecidas pela
Art. 21
ABNT, para a finalidade a que se des nam.

SEÇÃO II
DOS ELEMENTOS DA CONSTRUÇÃO

Art. 22As espessuras das paredes externas e internas deverão ser compa veis com os materiais
empregados e as cargas solicitantes, bem como propiciar condições técnicas adequadas para cada uso.

Art. 23 Os pisos deverão ser executados em materiais adequados a cada po de compar mento e uso,
obedecendo os padrões nacionais norma zados.

Art. 24 As marquises, beirais até 1,20 m, e saliências até 0,60 m, poderão se cons tuir em elemento

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avançado da edificação sobre os afastamentos e recuos exigidos, com exceção dos vãos de ven lação e
iluminação através de círculo inscrito.

Parágrafo Único - Nos logradouros onde forem permi das edificações no alinhamento não poderão ser
projetadas saliências nas respec vas fachadas.

Art. 25 Nenhum elemento da edificação poderá ultrapassar as linhas limítrofes do lote, exceto as
marquises, saliências e elementos de abertura e proteção, com altura superior a 2,70 metros sobre o passeio
público.

Art. 26 As coberturas das edificações construídas nas linhas limítrofes do lote deverão ser providas de
disposi vos que impeçam a queda de água sobre os lotes lindeiros e passeios públicos, devendo ser
independentes das edificações con guas.

Art. 27Nos pavimentos superiores das zonas onde houver obrigatoriedade de recuo, será permi do avanço
das sacadas nas seguintes condições:

I - 1,20 m para recuo de 4,00 m ou mais;

II - 0,60 m para recuo de 2,00 m.

SUBSEÇÃO I
DAS MARQUISES

Art. 28 Será obrigatória a construção de marquises com largura mínima de 1,20m em todas as fachadas
principais no pavimento térreo das edificações construídas até 1,20m do alinhamento.

Art. 29 O avanço máximo de marquises sobre o passeio público está limitado a 50% da largura do mesmo e
nenhum caso poderá ultrapassar a 2,00m.

Art. 30 As marquises, além do disposto nos ar gos anteriores, deverão, no mínimo:

I - ter altura livre mínima de 2,70 m, em relação ao nível mais alto do passeio público ou acesso;

II - serem providas de disposi vos que impeçam a queda de águas sobre o passeio.

SUBSEÇÃO II
DAS ESCADAS E RAMPAS

Art. 31 As escadas deverão observar, no mínimo:

I - largura dos degraus entre 28 e 32cm, e altura entre 16 e 18 cm, em conformidade com a fórmula de
Blondel (63 = (2h+b) = 64) em cen metros;

II - lance máximo, sem patamar, de 16 degraus;

III - patamar, no mínimo, com a mesma largura e profundidade da escada;

IV - nos trechos circulares em leque ou em caracol das escadas, os pisos dos degraus deverão ter

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profundidade mínima de 0,06 m, nos bordos internos e 0,25 m no centro do vão;

V - ter balaustrada ou corrimão fixado a altura entre 0,80 a 0,92cm e que atenda à NBR 9050;

§ 1º Deverão ainda observar as especificações para cada po de edificação (NSCI);

§ 2º Serão obrigatórios patamares junto às portas com comprimento e largura não inferiores à largura da
escada;

§ 3º As escadas de uso cole vo, obrigatoriamente, deverão ter pisos an derrapantes, ser construídas em
material incombus vel e possuir corrimãos, admi ndo-se estes em madeira.

As escadas do po marinheiro ou caracol só serão permi das para acesso à adegas, casas de
Art. 32
máquinas ou entre pisos de uma mesma unidade, sendo o raio mínimo de 0,60m.

Art. 33 As escadas do po marinheiro serão admi das, exclusivamente, para acessos a torres, adegas, jiraus
e casas de máquinas.

Art. 34 As rampas devem, no mínimo:

I - serem construídas de material resistente e incombus vel;

II - ter piso reves do em material adequado a sua finalidade;

III - as rampas de acesso deverão ser construídas dentro dos limites do lote;

IV - declividade máxima será de 8,33 % (1:12), considerando patamares de descanso e distâncias máximas a
serem percorridas, conforme especificações da NBR 9050, quando para acesso de pedestres e 30% para
acesso de veículos;

V - as rampas para pedestres deverão ter balaustrada ou corrimão com altura entre de 0,80 a 0,92m e que
atenda a NBR 9050;

VI - quando des nadas ao acesso de veículos, as rampas em linha reta deverão ter largura mínima de 3,00 m
e, quando em curva o raio não poderá ser menor que 5,00 m do eixo da mesma.

Parágrafo Único - Deverão observar ainda as especificações para cada po de edificação e referidas rampas
deverão ser construídas para dar acesso também às pessoas com deficiência sica, dentro do estabelecido
na NBR 9050 da ABNT.

Art. 35 Será obrigatório a construção de rampas ou disposi vos mecânicos que permitam o acesso de
pessoas com deficiência e/ou mobilidade reduzida nos seguintes casos:

I - edificações de uso público;

II - nas edificações de uso cole vo, conforme Anexo I;

III - nas edificações privadas cole vas;

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IV - construções de meio fios e pavimentação de passeios públicos.

SUBSEÇÃO III
DOS ELEVADORES

Art. 36 Será obrigatória a instalação de, no mínimo, 01 (um) elevador nas edificações, nas seguintes
condições:

I - nas edificações de até quatro pavimentos, de acordo com o Anexo I desta Lei Complementar, é obrigatório
o uso de rampa, elevador ou plataforma elevatória, conforme normas técnicas de acessibilidade da ABNT;

II - nas Edificações de mais de quatro pavimentos, ou cuja distância ver cal do piso do pavimento de menor
cota ao piso do pavimento de maior cota, for superior a 11, 00 metros.

§ 1º Nas edificações de uso público será garan do o acesso em todos os pavimentos às pessoas com
necessidades especiais através de rampas e/ou elevador a par r do 1º pavimento - Conforme NBR 9050 e
NBR 13.994;

§ 2º Nas edificações de uso cole vo, conforme regulamentação do Decreto Federal 5.296/2004 e Anexo I
desta Lei Complementar, será garan do o acesso em todos os pavimentos às pessoas com deficiência sica a
par r do primeiro pavimento de acordo com a NBR 9050 e NBR 13.944;

§ 3º Nas edificações de uso privado cole vo (uso privado mul familiar), será obrigatória a previsão de local e
de todos os disposi vos necessários para instalação de elevador, garan ndo o acesso às pessoas com
deficiência sica em todas as partes de uso comum ou abertas ao público, e em todos os pavimentos
acessibilidade na interligação de todas as áreas cole vas, conforme os padrões das normas técnicas de
acessibilidade da ABNT;

§ 4º No caso da instalação de elevadores novos ou da troca dos já existentes, qualquer que seja o número de
elevadores da edificação de uso público ou de uso cole vo, pelo menos um deles terá cabine que permita
acesso e movimentação cômoda de pessoa portadora de deficiência ou com mobilidade reduzida, de acordo
com o que especifica as normas técnicas de acessibilidade da ABNT;

§ 5º Junto às botoeiras externas do elevador, deverá estar iden ficado, em braile, em qual andar da
edificação a pessoa se encontra.

Art. 37 Em todos os casos a capacidade e o número de elevadores deverão sa sfazer o disposto na NBR -
5665/83.

Art. 38 O elevador não poderá ser o único meio de acesso aos pavimentos de qualquer edificação.

Art. 39 Na consideração do número de pavimentos e de distâncias ver cais não serão computados:

I - o úl mo pavimento quando cons tuir área integrada ao penúl mo ou área de uso comum da edificação;

II - pavimento de cota inferior ao pavimento térreo, que não se caracterize como acesso principal e, quando
u lizado como garagem de uso comum da edificação.

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Parágrafo Único - A contagem da distância ver cal ou de número de pavimentos e caracterização da


necessidade e o número de elevadores, iniciar-se-á a par r do teto do pavimento definido no inciso II deste
ar go.

As distâncias ver cais e o número de pavimentos considerados são independentes dos usos a que se
Art. 40
des na a edificação.

Art. 41 Os usos diferentes deverão ser atendidos por elevadores dis ntos.

Parágrafo Único - Os usos diferenciados, quando não interligados aos demais pavimentos, poderão
prescindir do serviço de elevador, desde que atendido o disposto no ar go 38 desta Lei Complementar.

Art. 42 Em edificação de uso especial, a necessidade e número de elevadores serão determinados pelas
suas caracterís cas próprias, definidas especificamente para cada uso.

Art. 43 Nas edificações de uso público ou de uso cole vo é obrigatória a existência de sinalização visual e
tá l para orientação de pessoas portadoras de deficiência audi va e visual, em conformidade com as
normas técnicas de acessibilidade da ABNT.

SUBSEÇÃO IV
DAS GUARITAS

Art. 44 Em conjuntos residenciais poderá ser executada 1 (uma) guarita, localizada no afastamento frontal
obrigatório somente com 1 (um) pavimento e área total construída não superior a 20,00 m² (vinte metros
quadrados).

SEÇÃO III
DA VENTILAÇÃO E ILUMINAÇÃO

Art. 45 Todo e qualquer compar mento das edificações deve ter comunicação com o exterior, seja de forma
direta através de vãos (janelas), seja de forma indireta através de dutos, pelos quais se fará sua ven lação
e/ou iluminação.

Parágrafo Único - É dispensada a ven lação e iluminação em adegas.

Art. 46 A comunicação com o exterior dos compar mentos de permanência prolongada, com exceção dos
des nados aos usos mencionados no ar go 50 desta Lei Complementar, se fará, obrigatoriamente, de forma
direta através de áreas principais, cumprindo-se para os vãos de iluminação e ven lação, no mínimo, o
estabelecido nas Tabelas I, II, III e ar gos desta Lei Complementar.

§ 1º O vão de iluminação e ven lação, mencionado neste ar go, deverá ser aberto diretamente para o
exterior e ter um afastamento mínimo, tanto na divisa do lote, quanto de qualquer parede externa edificada
no mesmo lote, que permita a par r do vão de iluminação e ven lação a inscrição de um círculo, cujo
diâmetro será dado pelas seguintes fórmulas de áreas principais:

I - quando através de área aberta D = H/13 + 1,5 m;

II - quando através de área fechada D = H/7 + 1,5 m;

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III - os diâmetros dos vãos de iluminação e ven lação estabelecidos nas fórmulas poderão ser aplicados para
cada pavimento individualmente, possibilitando o escalonamento da edificação considerando sempre H =
altura do forro do pavimento em questão até a base do primeiro escalonamento servido pelo vão;

IV - será permi da a projeção de uma laje no vão de ven lação e iluminação de até 60 cm de profundidade
para instalação de clima zação ou outros elementos.

§ 2º Para residências unifamiliares isoladas até 2 pavimentos, tanto a área aberta como fechada será
considerada com o círculo inscrito de 1,50m;

§ 3º Sendo H a distância em metros do forro do úl mo pavimento da edificação ao nível do piso do 1º


pavimento servido pela área em questão;

§ 4º A área aberta considerada deverá prolongar-se até a via pública ou fundos do terreno, atendendo as
fórmulas previstas nos incisos I e II deste ar go, sem redução em suas dimensões e não necessariamente em
linha reta;

§ 5º Será permi da a redução de 30% em uma das dimensões do quadrado formado pelo círculo inscrito,
porém este prisma de ven lação e iluminação deverá ter a área mínima dada pelo círculo inscrito, cujo
diâmetro será dado pelas fórmulas dos incisos I e II deste ar go;

§ 6º Os compar mentos de permanência transitória ou dispensadas de ven lação, quando atenderem as


dimensões mínimas das dependências de uso permanente, e/ou quando es verem diretamente ligadas a
estas deverão atender as exigências mínimas deste ar go.

Art. 47 A comunicação com o exterior dos compar mentos de permanência transitória e de u lização
especial deve ser feita de forma direta através de áreas secundárias, ou indiretas nos casos previstos nesta
Lei Complementar.

§ 1º Sendo de forma direta, o vão de iluminação e ven lação deve cumprir, no mínimo, o estabelecido nas
Tabelas I, II e III, desta Lei Complementar, deve ter um afastamento tanto da divisa do lote, quanto de
qualquer parede externa edificada no mesmo lote, que permita a par r do vão de iluminação e ven lação,
inscrição de um círculo, cujo diâmetro será dado pela seguinte fórmula de área secundária: D = H/15 > ou =
1,50 m;

§ 2º Os diâmetros dos vãos de iluminação e ven lação estabelecidos nas fórmulas poderão ser aplicados
para cada pavimento individualmente, possibilitando o escalonamento da edificação considerando sempre H
= altura do forro do pavimento em questão até a base do primeiro escalonamento servido pelo vão;

§ 3º Nos casos em que é permi da a ven lação natural de forma indireta através de dutos ver cais ou
horizontais, estes obedecerão, no mínimo:

I - comprimento máximo de 6,00 metros, quando horizontais;

II - o diâmetro mínimo do duto horizontal deve ser de 0,20 metros e área de no mínimo 0,30 m²;

III - o diâmetro mínimo do duto ver cal deve ser de 0,50 metros e área mínima de 0,25m²;

IV - terem dimensões constantes em toda a extensão e serem provido de proteção;

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V - serem providos de aberturas (visitas) que permitam a limpeza e de disposi vos que impeçam a entrada
de águas pluviais;

VI - devem ser re líneas em toda a sua extensão;

VII - BWC e lavabos podem ser ven lados por ven lação mecânica.

§ 4º É permi da a ven lação mecânica nos banheiros e lavabos, devendo o círculo inscrito para a ven lação
e iluminação ter seu diâmetro reduzido para 85cm e poderá ser aberto para o exterior desde que atenda a
profundidade de 1,50m em relação à divisa do lote;

§ 5º Deverão ser obedecidos afastamentos mínimos de 1,50m (um metro e cinqüenta cen metros) dos
terraços, sacadas, aberturas e vãos de acesso em relação às laterais e fundos do terreno, caso contrário,
devem ser vedadas com parede de, no mínimo, 2,10m de altura.

Art. 48As áreas que se des nam à ven lação e iluminação simultânea de compar mentos de permanência
prolongada e de permanência transitória ou de u lização especial serão dimensionadas em relação aos
primeiros.

Art. 49Os compar mentos de uso comum devem ser ven lados e iluminados através do mesmo po de
área que são seus similares de uso priva vo.

Art. 50 Será admi da a ven lação e iluminação ar ficiais, nos compar mentos de uso cole vo, abaixo
relacionados, desde que seja executado disposi vo técnico gerador de renovação e graduação da ven lação
e iluminação ar ficiais, com o emprego de gerador próprio, devendo ser apresentado projeto técnico
específico completo, em:

I - auditórios e afins;

II - compar mentos des nados à a vidade que não admita ven lação e iluminação direta e indireta (ex.:
serviços de saúde, laboratórios etc);

III - teatros;

IV - boates e salões de dança;

V - bancos;

VI - lojas comerciais;

VII - motéis.

Art. 51Os vãos de iluminação e ven lação dos compar mentos não expressos nas tabelas I, II e III e nos
ar gos próprios, devem ter, no mínimo 0,40 m², ou equivalente a:

I - compar mentos de permanência prolongada: 1/10 da super cie do compar mento;

II - compar mentos de permanência transitória: 1/12 da super cie do compar mento.

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Capítulo VI
DAS NORMAS ESPECÍFICAS DAS EDIFICAÇÕES

SEÇÃO I
DAS HABITAÇÕES UNIFAMILIARES ISOLADAS

Art. 52 As habitações unifamiliares isoladas além do já disposto nesta Lei Complementar obedecerão, no
mínimo, os parâmetros estabelecidos na Tabela I.

Art. 53 As habitações unifamiliares isoladas serão dotadas no mínimo, dos seguintes compar mentos:

I - um dormitório;

II - uma sala;

III - uma cozinha;

IV - um banheiro;

V - um abrigo de gás.

SEÇÃO II
DAS HABITAÇÕES GEMINADAS

Art. 54Consideram-se habitações geminadas duas unidades de moradias con guas, que possuam uma
parede comum.

Art. 55 Além do disposto na Seção I, Capítulo VI, desta Lei Complementar, inclusive as habitações
geminadas obedecerão ainda:

I - as paredes total ou parcialmente con guas ou comuns, deverão ser de alvenaria ou concreto,
ultrapassando a cobertura da edificação, atendendo aos preceitos, quando essa não dispor de laje de
cobertura,da Norma de Segurança Contra Incêndios - NSCI;

II - cada unidade deverá ter acesso independente;

III - ter no máximo 02 pavimentos por unidade residencial;

IV - ter no máximo 02 unidades residenciais;

V - ter instalações elétricas, hidrossanitárias e complementares independentes.

Parágrafo Único - A propriedade de habitações geminadas só poderá ser desmembrada quando lotes e
edificações resultantes obedecerem ao estabelecido no parcelamento do solo urbano, ou quando
caracterizarem unidades autônomas de um condomínio.

SUBSEÇÃO I
DAS RESIDÊNCIAS EM SÉRIE, TRANSVERSAL AO ALINHAMENTO PREDIAL

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Art. 56 Consideram-se residências em série, transversais ao alinhamento predial, aquelas cuja disposição
exija abertura de corredor de acesso, não podendo ser superior a 10 (dez) o número de unidades de
moradia no mesmo alinhamento.

Art. 57 As edificações de residências em série transversais ao alinhamento predial deverão obedecer às


seguintes condições:

I - formar conjunto arquitetônico único, quando geminadas.

II - a testada do terreno terá no mínimo, 15 (quinze) metros;

III - a testada de cada unidade terá no mínimo 6,0 (seis) metros;

IV - o acesso se fará por um corredor que terá a largura mínima de:

a) 6,00m, quando as edificações es verem situadas em um só lado do corredor de acesso, sendo 4,50 m de
pista de rolamento, e 1,50 m de passeio;
b) 7,50 m, quando as edificações estejam dispostas em ambos os lados do corredor; sendo 4,50 m de pista
de rolamento, e 1,50 m de passeio para cada lado.

V - quando houver mais de cinco moradias no mesmo alinhamento, será feito um bolsão de retorno, cujo
diâmetro deverá ser igual a duas vezes a largura do corredor de acesso;

VI - cada unidade possuirá área de projeção máxima igual à Taxa de Ocupação do lote e o restante da sua
fração ideal deverá ser área livre;

VII - cada conjunto de cinco unidades terá uma área correspondente a uma projeção de moradia, des nada
a "play ground" de uso comum;

VIII - o terreno deverá permanecer de propriedade de uma só pessoa ou condomínio, mantendo-se as


dimensões permi das pelo zoneamento do município.

SUBSEÇÃO II
DAS RESIDÊNCIAS EM SÉRIE, PARALELAS AO ALINHAMENTO PREDIAL

Art. 58Consideram-se residências em série, paralelas ao alinhamento predial, aquelas que, situando-se ao
longo de logradouro público oficial, dispensam a abertura de corredor de acesso às unidades de moradia, as
quais não poderão ser em número superior a 20 (vinte) unidades.

Parágrafo Único - A propriedade do imóvel só poderá ser desmembrada quando cada unidade ver as
dimensões mínimas estabelecidas pelo zoneamento do município.

Art. 59 As edificações de residências em série, paralelas ao alinhamento, deverão obedecer às seguintes


condições:

I - formar conjunto arquitetônico único, quando geminadas;

II - a testada de cada unidade terá, no mínimo, 6,0 (seis) metros;

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III - cada unidade possuirá área de projeção máxima igual à taxa de ocupação do lote, e o restante da sua
fração ideal deverá ser área livre;

IV - em cada dez unidades, haverá área igual ao dobro da área de projeção de uma moradia, des nada a
"play-ground" de uso comum;

V - os compar mentos respeitarão as condições estabelecidas na tabela I.

SEÇÃO III
DAS HABITAÇÕES MULTIFAMILIARES

Art. 60 Às habitações mul familiares, isoladas ou não, além do já disposto, no que couber, terão os seus
compar mentos dimensionados, no mínimo, com os parâmetros estabelecidos na Tabela II.

Art. 61 As unidades habitacionais autônomas serão compostas de, no mínimo, um ambiente e um banheiro.

§ 1º Em caso de ambiente único e banheiro, o primeiro deverá ter área mínima de 16,00 m², obedecer o
diâmetro mínimo de 2,50 metros, e área de ven lação e iluminação para compar mento de permanência
prolongada.

§ 2º O ambiente único terá que, necessariamente, ter instalações para cozinha.

Art. 62As edificações mul familiares que disponham de 8(oito) ou mais unidades habitacionais autônomas,
deverão ser providas de área para recreação na proporção de 1,50m² por dormitório, excluindo-se para
efeito de cálculo a dependência de empregada, não podendo ser a área de recreação inferior a 40,00m²,
sendo que, no mínimo, 50% da área para recreação deve ser coberta.

Parágrafo Único - Os conjugados ou ki netes, para efeito de cálculo, devem ser considerados como um
dormitório.

SEÇÃO IV
DOS CONDOMÍNIOS VERTICAIS

SUBSEÇÃO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS PARA OS CONDOMÍNIOS VERTICAIS

Art. 63 Consideram-se Condomínios Ver cais as edificações cons tuídas de unidades autônomas
des nadas a fins residenciais ou não residenciais, formados por mais de um bloco de unidades agrupados
ver calmente em terreno único, com espaços e instalações de uso comum.

§ 1º A ins tuição do condomínio por unidades autônomas deverá ocorrer na forma prevista na Lei Federal
nº 4.591, de 16 de dezembro de 1964, ou legislação que a subs tuir;

§ 2º Os condomínios ver cais poderão ser des nados total ou parcialmente para fins residenciais ou não
residenciais, sendo admi do o uso misto, desde que o zoneamento esteja de acordo com o Plano Diretor
Municipal onde o empreendimento es ver localizado;

§ 3º Os condomínios ver cais deverão ser registrados com esta nomenclatura no Cartório de Registro de

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Imóveis, com registro independente para cada unidade autônoma, indicando a fração ideal, área de uso
comum e área priva va de cada condômino;

§ 4º A implantação de condomínios ver cais com mais de 200 (duzentas) unidades autônomas, deverá,
obrigatoriamente, obter a aprovação do Conselho da Cidade de Chapecó.

Os condomínios ver cais somente poderão ser implantados na Macrozona Urbana - MU, em lotes
Art. 64
com área mínima de 1.000,00m² (um mil metros quadrados) e área máxima que será determinada pelo
tamanho de uma quadra do zoneamento onde o empreendimento es ver localizado.

Parágrafo Único - Fica vedada a implantação de condomínios ver cais nas Unidades Funcionais de Produção
Industrial Prioritária - UFPIP; nas Unidades Funcionais de A vidades Agroindustriais e de Serviços - UFAAS;
nas Unidades Funcionais de Requalificação Territorial - UFRT e na Unidade de Conservação Ambiental e
Moradia - UCAM, definidas no Plano Diretor Municipal.

Art. 65 Os condomínios ver cais deverão atender ao traçado do sistema viário básico, às diretrizes
urbanís cas e de preservação ambientais determinadas pelo Município, aos parâmetros de Zoneamento,
Uso e Ocupação do Solo e às demais disposições previstas neste código e no Plano Diretor Municipal, de
modo a garan r a integração com a estrutura urbana existente.

Art. 66 A implantação de condomínios ver cais deverá obedecer às seguintes condições:

I - não poderão interromper o sistema viário existente ou projetado, previstos nos Mapas Anexos VII e VIII do
Plano Diretor de Chapecó;

II - o lote original deverá permanecer de propriedade de uma só pessoa ou em condomínio;

III - a Taxa de Ocupação e o Coeficiente de Aproveitamento serão os definidos pelo Plano Diretor de
Chapecó, para a zona em que se situar o empreendimento, respeitados os recuos, afastamentos e área
permeável mínima;

IV - a distância entre blocos de edi cios cole vos dentro de um mesmo lote deverá atender ao previsto
neste Código de Obras no que se refere aos vãos de ven lação e iluminação, devendo os cálculos serem
aplicados para cada unidade individualmente, quando houverem instalações de permanência prolongada;

V - será obrigatória a des nação de área gramada ou com outro material drenante, para infiltração das
águas pluviais, numa proporção de no mínimo 10% (dez por cento) da área total do terreno, e quando a taxa
de permeabilidade for maior, devido ao zoneamento, deve-se seguir a mesma, sendo permi da em até
metade deste percentual a instalação de outro sistema de absorção;

VI - as vias públicas de acesso ao condomínio deverão atender as larguras mínimas indicadas nas alíneas
abaixo:

a) para empreendimentos com até 64 (sessenta e quatro) unidades, a largura da via de acesso ao
condomínio deverá ter, no mínimo, 12,00 m (doze metros);
b) para empreendimentos com 65 (sessenta e cinco) até 100 (cem) unidades, a largura da via de acesso ao
condomínio deverá ter, no mínimo,15,00m (quinze metros), ou em caso de vias de mão única, poderá ter, no
mínimo, 12,00 (doze) metros de largura;
c) para empreendimentos que possuam entre 101 (cento e um) a 150 (cento e cinquenta) unidades, a

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largura mínima da via de acesso ao condomínio deverá ter 15,00m (quinze metros);
d) para empreendimentos que possuam entre 151 (cento e cinquenta e um) a 200 (duzentas) unidades, a
largura mínima da via de acesso ao condomínio deverá ter 18,00m (dezoito metros);
e) para empreendimentos com mais de 200 (duzentas) unidades, a largura mínima da via de acesso ao
condomínio deverá ter 24,00m (vinte e quatro metros);
f) nas áreas com potencial para implantação deste po de empreendimento, com mais de 64 unidades, que
verem acesso para vias locais consolidadas, menores de 15,00m (quinze metros), será permi da a sua
implantação, desde que estejam localizadas a no máximo duas quadras de via arterial com no mínimo
24,00m (vinte e quatro metros) de largura, quadra esta entendida como o percurso máximo da via arterial
até o empreendimento e cujo tamanho varia de acordo com o zoneamento;
g) demais casos de interesse social poderão ser aprovados desde que passem por análise do setor de
mobilidade urbana e do Conselho da Cidade.

VII - as vias internas ao empreendimento deverão obedecer ao seguinte:

a) quando des nadas à passagem de veículos e pedestres, com edificações em um só dos lados, as vias
deverão ter largura mínima de 6,00m (seis metros) de pista de rolamento, quando a via for de sen do duplo,
e 1,50m (um metro e cinquenta cen metros) para o passeio na lateral edificada;
b) quando des nadas à passagem de veículos e pedestres e possuírem edificações em ambos os lados, as
vias deverão ter largura mínima de 6,00m (seis metros) de pista de rolamento, quando a via for de sen do
duplo, e 1,50m (um metro e meio) para o passeio em cada lateral;
c) quando des nadas somente à passagem de veículos, sem estacionamentos perpendiculares à via, as
mesmas terão largura mínima de 3,00 m (três metros) com fluxo em sen do único;
d) quando des nadas somente à passagem de pedestres a largura mínima deverá obedecer as Normas
Técnicas da ABNT;
e) quando a via de acesso interno servir apenas para a composição das áreas de estacionamento, podendo
ou não estar interligada a duas vias principais (vias de sen do duplo), deverá obedecer aos padrões
estabelecidos no ar go 124 deste Código;
f) quando o empreendimento permi r o fluxo de veículos em apenas um sen do, dando condições de
acesso em todos os blocos por este único fluxo, será permi da via de no mínimo 5,00m (cinco metros) de
pista de rolamento e 1,50m (um metro e cinquenta cen metros) para o passeio na lateral edificada, sendo
obrigatória a existência de mão dupla no acesso ao condomínio, permi ndo a entrada e saída de veículos de
forma dis nta.

VIII - deverá ser prevista área de estacionamento coberta ou descoberta, não inferior a 11,00m² (onze
metros quadrados) para cada vaga, respeitando as dimensões mínimas de 2,40m (dois metros e quarenta
cen metros) de largura por 4,60m (quatro metros e sessenta cen metros) de profundidade, na proporção
de:

a) para fins residenciais, deverá ser reservada 1 (uma) vaga para cada 70,00m² (setenta metros quadrados)
de área computável, sendo, no mínimo, 1 (uma) vaga por unidade;
b) para fins comerciais, deverá ser reservada 1 (uma) vaga para cada 60,00m² de área computável, sendo, no
mínimo, 1 (uma) vaga por unidade, mais, no mínimo 20% (vinte por cento) do número total de vagas, para
vagas rota vas.

IX - nas áreas de uso comum deverão ser reservadas vagas para pessoas com deficiência na seguinte
proporção:

a) de 11 (onze) até 100 (cem) unidades, 1 (uma) vaga;

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b) acima de 100 (cem) unidades, 1% (um por cento) do total de unidades, com arredondamento do cálculo
para o número inteiro imediatamente superior.

X - deverá ser prevista área des nada à recreação, lazer e a vidades sociais para seus moradores,
cons tuindo um ou mais espaços de uso comum, u lizando-se para sua composição os índices estabelecidos
no ar go 62, e ainda:

a) deverá ter no mínimo 01 (um) espaço para cada 64 unidades, podendo ser agrupadas ou não;
b) para cada espaço, a área de recreação coberta deverá conter no mínimo cozinha e sanitários;
c) os acessos às áreas de recreação e lazer, deverão observar as normas técnicas de acessibilidade universal;
d) a implantação de play-ground deverá ser compa vel com o porte do empreendimento.

XI - os limites externos do condomínio ver cal poderão ser vedados por muros com altura máxima de 3,00m
(três metros), devendo, nos casos em que os muros façam frente para o sistema viário, cons tuir-se de
elementos vazados com o obje vo de amenizar o impacto visual;

XII - o fechamento frontal e a portaria dos empreendimentos deverão obedecer ao recuo definido para o
zoneamento em que es verem localizados, sendo necessário o tratamento paisagís co nesta faixa, excluídos
os casos que se enquadram no ar go 44 deste Código de Obras;

XIII - os portões de acesso ao condomínio deverão ter altura mínima de 4,00m (quatro metros) e serem
compa veis com as dimensões exigidas pelo Corpo de Bombeiros para o acesso de veículos dessa
corporação;

XIV - será devida a doação de área ins tucional não inferior a 8% (oito por cento) da área total do
empreendimento, externa aos limites do condomínio e com testada para via pública, sendo 50% (cinquenta
por cento) da área des nada à área verde e o restante des nado a equipamentos públicos comunitários,
desde que não tenha sido feito doação anterior quando do parcelamento de solo da área em questão,
permi ndo-se, a critério do Município e jus ficado o interesse público, aceitar área em qualquer outro local
da Macrozona Urbana - MU, desde que o valor seja equivalente ao da área devida no empreendimento;

XV - poderá ser autorizada a implantação de dois ou mais condomínios ver cais adjacentes, desde que o
somatório da extensão dos empreendimentos respeite as determinações do ar go 64 deste Código e
inexista abertura ou projeção de sistema viário sobre as áreas envolvidas.

§ 1º As testadas, recuos e o número máximo de pavimentos nos condomínios ver cais atenderão aos
parâmetros definidos no Plano Diretor de Chapecó para o zoneamento onde for implantado o
empreendimento;

§ 2º As áreas des nadas à recreação, lazer e a vidades sociais, previstas no inciso X deste ar go, não
poderão estar localizadas nos recuos e afastamentos do terreno e deverão estar separadas da circulação e
dos locais de estacionamento de veículos, das instalações de gás e dos depósitos de lixo.

Os condomínios ver cais deverão possuir a seguinte infraestrutura mínima, comum e exclusiva do
Art. 67
empreendimento, com projetos aprovados pelos órgãos competentes:

I - rede de drenagem pluvial;

II - rede de abastecimento de água potável;

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III - sistema de tratamento de esgoto sanitário;

IV - rede de energia elétrica e iluminação;

V - execução dos passeios conforme padrão previsto no Anexo X desta Lei Complementar;

VI - arborização das vias de circulação internas, áreas verdes e áreas de uso comum, des nadas a recreação
e lazer;

VII - local apropriado para a guarda de lixo.

Art. 68 Será de responsabilidade dos condôminos a obrigação de desempenhar:

I - os serviços de conservação e manutenção da arborização, áreas verdes, áreas de recreação e lazer e


edificações de uso comum, internas ao condomínio;

II - a conservação e manutenção dos acessos de circulação internos;

III - a conservação e manutenção das redes de abastecimento de água potável, de iluminação pública,
tratamento de esgoto e outras infraestruturas existentes no interior do empreendimento;

IV - a coleta e remoção dos resíduos sólidos, devendo os mesmos serem depositados na portaria ou em
outro local indicado pelo poder público para entrega ao serviço de coleta pública;

V - outros serviços que se fizerem necessários.

Parágrafo Único - O Município não estenderá qualquer serviço público ao interior do condomínio ver cal,
sendo estes de responsabilidade exclusiva dos condôminos.

Art. 69Será garan do o ingresso de representantes de Órgãos Públicos e concessionárias de serviços,


dentro dos limites do condomínio, para as fiscalizações devidas e demais serviços necessários.

Parágrafo Único - Os condomínios ver cais deverão garan r o acesso das concessionárias de serviço público
aos leitores de controle do abastecimento de água, esgotamento sanitário e energia elétrica, organizados de
forma individualizada por unidade autônoma, salvo autorização específica das concessionárias que disponha
em contrário.

Art. 70 Junto ao acesso principal do condomínio, no limite com o sistema viário, deverá ser des nado
espaço para localização de medidores, coletores de correspondências e demais equipamentos necessários
de suporte condominial.

SUBSEÇÃO II
DA APROVAÇÃO DOS CONDOMÍNIOS VERTICAIS

Art. 71 O procedimento para a aprovação dos projetos de condomínios ver cais obedecerá às seguintes
fases:

I - consulta prévia;

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II - aprovação dos Projetos e emissão do Alvará de Construção de Condomínio Ver cal;

III - Habite-se.

Art. 72 O interessado no empreendimento deverá protocolar consulta prévia para implantação de


condomínio ver cal, acompanhada dos seguintes documentos:

I - matrícula imobiliária original e atualizada do imóvel;

II - levantamento topográfico georreferenciado em coordenadas UTM, sistema de referencia DatumSAD 69


ou SIRGAS 2000 (Sistema de Referência Geocêntrico para as Américas de 2000) impresso e em arquivo
digital em formato .DWG ou .DXF, ou outro definido pelo Município, contendo a localização, divisas e a área
total onde será implantado o condomínio;

III - demarcação do acesso oficial à área com a largura existente, respeitado o tamanho da via;

IV - documento de viabilidade emi do pelas concessionárias demonstrando que o empreendimento poderá


ser atendido por rede de água potável, tratamento de esgoto e energia elétrica;

V - planta contendo a proposta de implantação do condomínio e po de condomínio que se pretende


implantar.

Art. 73 Recebido o pedido de consulta prévia pela Gerência de Análise e Aprovação de Projetos e da
Diretoria de Controle da Expansão Urbana, o mesmo poderá ser encaminhado para análise prévia e parecer
da Gerência de Mobilidade Urbana e da Diretoria de Planejamento, que informarão, quando houver dúvidas,
respec vamente:

I - a Gerência de Mobilidade Urbana se manifestará, quando solicitado, sobre as diretrizes do sistema viário
municipal, indicando as larguras das vias de acesso, padrão dos passeios, normas de acessibilidade e outras
questões necessárias;

II - a Diretoria de Planejamento Urbano informará a indicação de cursos d`água e áreas de preservação


permanente, além de outras questões necessárias.

Analisado o pedido de consulta prévia, a Gerência de Análise e Aprovação de Projetos poderá deferir
Art. 74
ou não o pedido, no qual constarão as medidas e diretrizes que deverão ser adotadas para a aprovação do
empreendimento em caso de deferimento, ou as devidas jus fica vas em caso de indeferimento da mesma.

Art. 75Emi da a consulta prévia, o processo seguirá o trâmite previsto neste Código de Obras para a
elaboração e aprovação dos projetos das edificações, estando em condições de serem aprovados os projetos
e atendidas as normas previstas no Plano Diretor de Chapecó - PDC, será emi do o Alvará de
Aprovação/Construção de condomínio ver cal.

Art. 76 Executadas e concluídas as edificações conforme os projetos aprovados, o interessado deverá


requerer ao Município a expedição do Alvará de Habite-se, no prazo e condições estabelecidas neste Código
de Obras.

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Art. 77Aprovado o Condomínio Ver cal, o interessado deverá submetê-lo ao registro imobiliário dentro de
180 (cento e oitenta) dias, sob pena de caducidade do Alvará de Aprovação.

SEÇÃO V
DAS EDIFICAÇÕES COMERCIAIS

Art. 78 As edificações des nadas ao comércio em geral e prestação de serviço, além das disposições já
previstas na presente Lei Complementar, no que lhes forem aplicáveis, obedecerão ainda o seguinte:

I - os compar mentos, no que couber, serão dimensionados, conforme o disposto na Tabela III;

II - aquelas com mais de 20 unidades autônomas, devem prever local des nado à portaria;

III - em toda unidade autônoma será obrigatório dispor de sanitários, conforme tabela.

Art. 79Em edificações que disponham de 40 ou mais unidades será obrigatório a previsão de um sanitário
de uso comum e público por sexo, adaptado para pessoas com deficiência (PCR).

Art. 80 As edificações comerciais que contenham lojas de departamentos, distribuídos em mais de um


pavimento e com área superior a 750,00 m², por pavimento, e aquelas que con verem mais de 30 unidades
autônomas por pavimento ou o percurso horizontal superior a 35m, deverão dispor de uma escada principal
e outra secundária, com os parâmetros previstos na Tabela III.

Art. 81 As circulações e corredores deverão ter sempre a mesma largura da escada principal a qual estão
interligados.

Art. 82Nos pavimentos que forem instaladas escadas mecânicas, deve ser previsto escada secundária,
dimensionada de acordo com a Tabela III.

Art. 83 O átrio ou hall dos elevadores, ligado às galerias, deverá:

I - formar um remanso com área não inferior ao dobro da soma das áreas das caixas dos elevadores, com
largura mínima de 2,00 metros;

II - não interferir na circulação das galerias, cons tuindo ambiente independente.

Art. 84As galerias que servirem para ven lação e iluminação das unidades comerciais deverão ter abertura
para logradouro público ou área principal, com vão total no mínimo igual ao somatório das áreas dos vãos
das unidades que dela se u lizarem. Nessas circunstâncias a galeria não deverá ter profundidade superior a
4 (quatro) vezes o seu pé direito.

Art. 85 A construção ou reforma de edificações comerciais, devem atender aos preceitos da acessibilidade
na interligação de todas as partes de uso comum ou abertas ao público, conforme os padrões das normas
técnicas de acessibilidade da ABNT.

SUBSEÇÃO I
DOS BARES, CAFÉS, RESTAURANTES, LANCHONETES E SIMILARES

Art. 86 Os bares, cafés, restaurantes, lanchonetes e similares, além do já disposto na presente Lei

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Complementar e Legislação específica, devem observar:

I - ter piso pavimentado com material lavável, resistente, impermeável e liso;

II - os compar mentos des nados ao preparo e distribuição de alimentos, devem ter suas paredes reves das
com azulejo ou material equivalente até altura mínima de 2,00 metros;

III - ter instalações sanitárias, separadas por sexo, conforme tabela específica, e que permita o acesso às
pessoas com deficiência sica (PCR), conforme prevê as normas da NBR 9050, incluindo nas instalações
sanitárias lavatórios, bebedouros e vasos;

IV - ter círculo inscrito e pé direito mínimos iguais aos parâmetros aplicados para as lojas;

V - os estabelecimentos previstos no caput deste ar go deverão observar o acesso à pessoas com deficiência
sica (PCR), sendo tais acessos construídos em conformidade com o que prevê a NBR 9050 da A.B.N.T.

Art. 87A construção ou reforma de bares, cafés, restaurantes, lanchonetes e similares, deve atender aos
preceitos da acessibilidade na interligação de todas as partes de uso comum ou abertas ao público,
conforme os padrões das normas técnicas de acessibilidade da ABNT.

SUBSEÇÃO II
DAS FÁBRICAS DE PRODUTOS ALIMENTÍCIOS E ESTABELECIMENTOS CONGÊNERES

Art. 88 As fábricas de produtos alimen cios e congêneres, tais como panificadoras, padarias, confeitarias,
fábricas de massas, fábricas de doces e outros produtos alimen cios, além do já disposto na presente Lei
Complementar e Legislação específica, devem observar:

I - ter piso pavimentado com material lavável, resistente, impermeável e liso;

II - ter paredes reves das com azulejo ou material equivalente até a altura mínima de 2,00 metros;

III - ter assegurado a incomunicabilidade direta com os sanitários;

IV - ter instalações sanitárias e ves ários separados por sexo, conforme tabela específica;

V - ter círculo inscrito e pé direito mínimo iguais aos parâmetros aplicados para as lojas.

VI - ter o acesso ao trabalhador portador de deficiência sica facilitado, conforme NBR 9050 da A.B.N.T.

SUBSEÇÃO III
DAS PEIXARIAS, AÇOUGUES E ESTABELECIMENTOS CONGÊNERES.

Art. 89 As peixarias, açougues e estabelecimentos congêneres, além do já disposto na presente Lei


Complementar e Legislação específica, devem observar:

I - ter piso pavimentado com material lavável, resistente, impermeável e liso;

II - ter paredes reves das com azulejo ou material equivalente até a altura mínima de 2,00 metros;

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III - ter assegurado a incomunicabilidade direta dos sanitários;

IV - ter instalações sanitárias e ves ários, conforme tabela específica.

SUBSEÇÃO IV
DAS FÁBRICAS, INDÚSTRIAS E OFICINAS

Art. 90As edificações comerciais des nadas a fábricas, indústrias em geral e oficinas, além do disposto na
presente Lei Complementar, no que lhes for aplicável, devem:

I - ter vãos de ven lação e iluminação natural nos locais de trabalho, com área não inferior a 1/10 da área do
piso, admi ndo-se lanternins e sheds;

II - ter sanitários e ves ários, conforme tabela específica;

III - ter pé direito no mínimo de:

a) 3,00 metros - para edificações com até 100,00 m²;


b) 3,50 metros - para edificações de 100,00m² a 250,00 m²;
c) 4,00 metros - para edificações com mais de 250,00 m².

Parágrafo Único - As edificações des nadas ao uso industrial, além das exigências deste Código no que lhes
forem aplicáveis, deverão atender às disposições da Consolidação das Leis do Trabalho e as Normas Federal,
Estadual E Municipal específicas.

SEÇÃO VI
DAS EDIFICAÇÕES DE USO MISTO

Art. 91 Consideram-se edificações de uso misto aquelas que con verem a vidades de naturezas diferentes.

Art. 92 As edificações de uso misto deverão obedecer em cada uso dos parâmetros próprios que lhe forem
atribuídos na presente Lei Complementar.

Art. 93 Só serão permi dos numa mesma edificação, a coexistência de a vidades que sejam compa veis
entre si e para a zona em que esteja localizada.

Art. 94 Em edificações de uso misto que con verem a vidades residenciais, devem ser reservadas a estas,
acessos internos e externos independentes, de maneira que as outras a vidades não interfiram, afetem ou
prejudiquem o bem estar e a segurança da população residente.

Parágrafo Único - Excetuam-se da exigência deste ar go as edificações de uso comercial e residencial, desde
que atendam as seguintes exigências:

I - sejam dotadas de galeria única de acesso ao pavimento térreo e permanentemente aberta para
logradouro público;

II - o uso comercial esteja localizado apenas no térreo;

III - que disponham no máximo, de quatro pavimentos.

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SEÇÃO VII
DAS HABITAÇÕES COLETIVAS

SUBSEÇÃO I
DOS HOTÉIS, MOTÉIS, PENSÕES

As edificações des nadas a hotéis, motéis e pensões, além das disposições da presente Lei
Art. 95
Complementar, no que lhes forem aplicáveis, deverão:

I - os dormitórios individuais terão no mínimo círculo inscrito de 2,50 metros, pé direito de 2,60 metros, vãos
de ven lação e iluminação equivalente a 1/7 da área do piso;

II - os dormitórios que não dispuserem de sanitários priva vos, devem obedecer a tabela específica;

III - ter ves ário e sanitário priva vo para pessoal de serviço;

IV - ter portaria;

V - ter sala de estar comum.

Art. 96As cozinhas, copa, despensas e lavanderias, quando houver, deverão ter suas paredes reves das
com azulejo ou material equivalente até altura de 2,00 metros e o piso com material liso, resistente, lavável
e impermeável.

Art. 97 Não serão permi das meias paredes ou divisórias de madeira, para divisão de dormitórios.

Art. 98 A construção ou reforma de hotéis deve atender aos preceitos da acessibilidade na interligação de
todas as partes de uso comum ou abertas ao público, conforme os padrões das normas técnicas de
acessibilidade da ABNT.

SEÇÃO VIII
DOS ASILOS, CRECHES, ORFANATOS, ALBERGUES, INTERNATOS, ESTABELECIMENTOS HOSPITALARES E ESCOLAS

Art. 99 As edificações des nadas a estabelecimentos hospitalares, escolas e laboratórios de análise e


pesquisa obedecerão, além do disposto nesta Lei Complementar, as condições estabelecidas pelos órgãos
Estaduais e Federais competentes, principalmente as normas, padrões de construção e instalações de
serviços.

Art. 100 As edificações des nadas a asilos, creche, orfanatos, albergues, internatos e congêneres, além das
disposições do presente Código, no que lhes forem aplicáveis, deverão:

I - ter área para recreação e lazer não inferior a 10% da área edificada, com no mínimo 1/5 de área coberta e
com restante ajardinado, arborizado ou ainda des nado a a vidades espor vas;

II - ter, quando se des narem a abrigo de menores, salas de aula na proporção de uma para cada 70
menores ou fração;

III - dispor de elevador quando for des nada a deficientes sicos e idosos;

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IV - ter rampas com inclinação máxima de 8,33% ou 1:12, largura mínima de 1,50 m, proteção lateral e piso
an derrapante.

Art. 101 Os estabelecimentos de ensino de qualquer nível, etapa ou modalidade, públicos ou privados,
proporcionarão condições de acesso e u lização de todos os seus ambientes ou compar mentos para
pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida, inclusive salas de aula, bibliotecas, auditórios, ginásios
e instalações despor vas, laboratórios, áreas de lazer e sanitários.

SEÇÃO IX
DOS DEPÓSITOS DE INFLAMÁVEIS E EXPLOSIVOS

Art. 102 As edificações para depósito de explosivos e munições obedecerão as normas estabelecidas em
regulamentação própria do Ministério do Exército, e aquelas des nadas ao depósito de inflamáveis, as
normas dos órgãos Federais e Estaduais competentes.

SEÇÃO X
DOS LOCAIS E ÁREAS DE ESTACIONAMENTO

Art. 103É obrigatória, nas edificações de qualquer uso, exceto as unifamiliares isoladas, a des nação de
área para estacionamento de veículos, interna ao lote, em proporção compa vel com o porte e uso da
edificação, sendo que o número mínimo de vagas des nadas ao estacionamento são as seguintes:

I - residencial mul fiamiliar ver cal: 01 vaga para cada 150 m² (cento e cinqüenta metros quadrados) de área
construída, computados no índice de aproveitamento, ou 01 (uma) vaga para cada unidade autônoma com
área superior a 40,00 m² (quarenta metros quadrados), prevalecendo o maior número de vagas, não sendo
necessários acesso e circulação independentes para vagas de uma mesma unidade autônoma;

II - serviços de alojamento (hotéis e similares): com até 16 unidades de alojamento, 01 vaga para cada 04
unidades; com mais de 16 unidades, 01 vaga para cada 04 unidades para as primeiras 16 unidades, após 01
vaga para cada 03 unidades, não sendo necessários acesso e circulação exclusivos;

III - comerciais, varejistas, atacadistas e de serviços: uma vaga para cada 150 m² ou fração;

IV - supermercados, restaurantes e similares - 01 vaga para cada 50 m² de área construída;

V - edi cios de uso recreacional - 01 vaga para cada 50 m² de área construída.

§ 1º Deverão ser contempladas vagas para estacionamento de bicicletas, de acordo com a necessidade do
empreendimento, exceto nas edificações residenciais unifamiliares;

§ 2º Os casos não tratados neste ar go serão considerados por analogia aos usos especificados.

Art. 104 A composição das áreas para estacionamento deverá obedecer os seguintes padrões:

I - os espaços des nados a manobra ou circulação de veículos deverão assegurar acesso independente a
cada vaga e terão largura mínima de:

a) 3,00 metros, quando os locais de estacionamento formarem em relação à circulação, ângulos de até trinta

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graus;
b) 3,50 metros, quando os locais de estacionamento formarem em relação à circulação, ângulos de trinta e
quarenta e cinco graus;
c) 4,70 metros, quando os locais de estacionamento forem perpendiculares à circulação.

II - cada vaga deverá ter as dimensões mínimas de 2,40 metros de largura e 4,60 metros de comprimento,
com exceção das vagas que ficarem junto às paredes, as quais deverão ter largura de 2,60 metros.

III - na largura admite-se o avanço de pilares em até 20 cm.

Art. 105Deverão ser reservadas vagas de estacionamento para pessoas com deficiência sica, iden ficadas
para esse fim, próximas da entrada da edificação nos edi cios de uso público, com largura mínima de 3,50
metros, em conformidade com NBR 9050.

Parágrafo Único - As vagas de uso exclusivo para pessoas com deficiência sica serão na proporção de para
cada 11 a 100 vagas comuns, uma vaga exclusiva e, 1% ou fração acima de 100 vagas de estacionamento,
com arredondamento do cálculo para o número inteiro imediatamente superior.

Art. 106 É vedada a u lização do recuo obrigatório do alinhamento predial para estacionamento coberto.

Art. 107Garagens ou estacionamentos para veículos de grande porte estarão sujeitos a regulamentação
específica.

Art. 108 Os locais de estacionamento ou guarda de veículos deverão atender as seguintes exigências:

I - quando houver mais de um pavimento será obrigatória uma interligação para pedestres, isolada dos
veículos;

II - a área do vão de entrada poderá ser computada como parte da área de ven lação, desde que seja
equipada com venezianas.

Art. 109 Será admi da a u lização de equipamento mecânico ou eletromecânico para estacionamento de
veículos, observadas as seguintes condições:

I - a adoção do equipamento não acarretará alteração dos índices mínimos rela vos ao número de vagas
para estacionamento, nem das exigências para acesso e circulação de veículos entre o logradouro público e
o imóvel;

II - observadas as demais exigências e o comprimento mínimo de 4,60m, as dimensões e indicações das


vagas através da adoção do sistema mecânico ou eletromecânico poderão ser feitas levando-se em
consideração as reais dimensões dos veículos;

III - quando instalados equipamentos mecânicos ou eletromecânicos para estacionamento de veículos,


deverá ser também instalado sistema de emergência para fornecimento de energia para os equipamentos
referidos.

Art. 110 Os locais para estacionamento ou guarda de veículos para fins comerciais, além de atender as
demais exigências desta Lei Complementar, deverão possuir compar mento des nado à administração.

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SEÇÃO XI
DOS LOCAIS DE REUNIÕES

Art. 111Os locais de reuniões obedecerão, no que couber, os demais ar gos desta Lei Complementar e as
especificações es puladas para comerciais, sendo considerado locais de reuniões:

I - estádios e ginásios espor vos;

II - auditórios, centros de convenções e salões de exposições;

III - cinemas;

IV - teatros;

V - boates e salões de dança;

VI - templos e locais de culto;

Parágrafo Único - Os locais de reuniões deverão ter acesso interno e externo às pessoas portadoras de
deficiência, observando o que preceitua a NBR 9050 da ABNT.

Art. 112 Nos locais de reuniões, as partes des nadas ao público terão de prever:

I - circulação de acesso;

II - condições de perfeita visibilidade;

III - espaçamento entre filas e séries de assentos;

IV - locais de espera;

V - instalações sanitárias;

VI - lotação máxima fixada.

§ 1º Quando o escoamento de um local de reunião se der através de galeria, deverá manter uma largura
mínima constante, até o alinhamento do logradouro, igual a soma da largura das portas que para elas se
abrem, com no mínimo 4,00 metros;

§ 2º Se a galeria a que se refere o parágrafo anterior ver o comprimento superior a 30,00m (trinta metros),
sua largura será aumentada em 10 % (dez por cento) para cada 10,00m (dez metros) ou fração do excesso;

§ 3º As folhas das portas de saída dos locais de reunião deverão abrir na direção do recinto para o exterior e
não poderão abrir diretamente sobre o passeio dos logradouros;

§ 4º Será assegurada, de cada assento ou lugar, perfeita visibilidade do espetáculo;

§ 5º Entre as filas de uma série de assentos exis rá espaçamento de no mínimo 0,80m de encosto a encosto,

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exceto os assentos que se des nam à pessoas com mobilidade reduzida, cujas distâncias deverão seguir as
orientações da NBR 9050;

§ 6º Os espaçamentos entre as séries, bem como o número máximo de assentos por fila, obedecerão ao
seguinte:

I - número máximo de 15 (quinze) assentos por fila;

II - espaçamento mínimo de 1,20 metros entre as séries.

§ 7º Não serão permi das séries de assentos que terminem junto às paredes.

Art. 113Para o estabelecimento das relações que tem como base o número de espectadores, será sempre
considerada a lotação completa do recinto.

Art. 114 Além das condições já estabelecidas nesta Lei Complementar, os estádios obedecerão ao seguinte:

I - as entradas e saídas só poderão ser feitas através de rampas, cuja largura será calculada na base de 1,40m
para cada 1.000 (um mil) espectadores, não podendo ser inferior a 2,50 m;

II - para cálculo de capacidade das arquibancadas e gerais, serão admi das para cada metro quadrado 02
(duas) pessoas sentadas ou 03 (três) em pé;

III - deverão ter instalações sanitárias de acordo com a tabela.

Art. 115 Os auditórios, centros de convenções e salões de exposições obedecerão as seguintes condições:

I - quanto aos assentos, o piso dos assentos das localidades elevadas se desenvolverá em degraus, com
altura e profundidade necessárias;

II - quanto às portas de saída:

a) haverá mais de uma e cada uma delas não poderá ter largura inferior a 2,00 metros (dois metros);
b) a soma da largura de todas as portas de saída equivalerá a uma largura total correspondente a 1,00 m
(um metro) para cada 100 (cem) espectadores, abrindo suas folhas na direção do recinto para o exterior;
c) o dimensionamento das portas de saída será independente daquele considerado para as portas de
entrada;
d) a inscrição "saída" será sempre luminosa.

III - o guarda-corpo das localidades elevadas terá altura mínima de 1,10 m (um metro e dez cen metros);

IV - quando a capacidade ultrapassar a 200 (duzentas) pessoas haverá, obrigatoriamente, um sistema


mecânico para renovação de ar;

V - terão obrigatoriamente uma placa de emergência a fim de facilitar a evacuação do local.

Art. 116 Os cinemas, teatros, boates, salões de dança, templos e locais de culto, atenderão ao estabelecido
nesta seção e a NSCI com instalações elétricas para iluminação de emergência.

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Art. 117 As cabines onde se situam os equipamentos de projeção cinematográfica atenderão ao que
estabelece o Ministério do Trabalho e Previdência Social.

Art. 118 As boates e salões de dança, além de atender ao estabelecido nesta seção, deverão possuir
isolamento e condicionamento acús co adequado, em conformidade com a legislação aplicável.

Art. 119 Os camarins dos teatros serão providos de instalações sanitárias priva vas.

Art. 120Os teatros, cinemas, auditórios, estádios, ginásios de esporte, casas de espetáculos, salas de
conferências e similares, reservarão, pelo menos, dois por cento da lotação do estabelecimento para
pessoas em cadeira de rodas, distribuídos pelo recinto em locais diversos, de boa visibilidade, próximos aos
corredores, devidamente sinalizados, evitando-se áreas segregadas de público e a obstrução das saídas, em
conformidade com as normas técnicas de acessibilidade da ABNT.

§ 1º Nas edificações previstas no ar go 91 desta Lei Complementar, é obrigatória, ainda, a des nação de
dois por cento dos assentos para acomodação de pessoas portadoras de deficiência visual e de pessoas com
mobilidade reduzida, incluindo obesos, em locais de boa recepção de mensagens sonoras, devendo todos
ser devidamente sinalizados e estar de acordo com os padrões das normas técnicas de acessibilidade da
ABNT;

§ 2ºAs vagas descritas neste ar go deverão ser representadas no Projeto Arquitetônico.

SEÇÃO XII
DOS POSTOS DE ARMAZENAMENTO, COMÉRCIO E CONSUMO PRIVADO DE COMBUSTÍVEIS MINERAIS E CONGÊNERES

Art. 121 A construção, ampliação, reforma e licenciamento de estabelecimentos des nados ao comércio de
combus veis minerais e congêneres, e o armazenamento de combus veis para uso priva vo, reger-se-á pela
presente Lei Complementar, respeitada, no que couber, a Lei de Uso e Ocupação do Solo, bem como a
Legislação vigente sobre inflamáveis, resoluções do CONAMA (Conselho Nacional de Meio Ambiente),
FATMA (Fundação do Meio Ambiente) e ANP (Agência Nacional do Petróleo) ou outros organismos que
vierem a subs tuí-los.

Art. 122 Para obtenção de alvará de construção, ampliação e reforma de estabelecimentos des nados ao
armazenamento, comércio e consumo priva vo de combus veis junto a Prefeitura Municipal de Chapecó,
será necessária a análise dos projetos, com apresentação de laudo técnico por profissional especializado,
considerando as caracterís cas hidrogeoambientais da região e fatores como profundidade do nível da água,
litogia preponderante, coeficiente de permeabilidade e o número de habitantes no raio da distância citada
no projeto, e da cer dão de licenciamento prévio por parte da FATMA ou outro órgão que vier a subs tuí-la.

Art. 123 A autorização, com prazo pré-estabelecido, para construção de postos de serviço e abastecimento
de veículo será concedida pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano, estudadas as caracterís cas
peculiares a cada caso, quais sejam, largura de vias, intensidade de tráfego, vizinhança e observadas as
condições gerais dadas a seguir:

I - para terrenos de esquina, a dimensão de cada testada do terreno não poderá ser inferior a 40,00m
(quarenta metros), com área mínima de 2.000,00 m² (dois mil metros quadrados);

II - para terrenos de meio de quadra, a testada deverá ser de, no mínimo, 50,00 m (cinquenta metros), com
área mínima de 2.000,00m² (dois mil metros quadrados);

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III - As edificações necessárias ao funcionamento dos postos obedecerão ao recuo mínimo de 5,00m (cinco
metros) e deverão estar dispostas de maneira a não impedir a visibilidade tanto de pedestres quanto de
usuários;

IV - visando à preservação ambiental e a segurança, em razão do adensamento de combus vel no subsolo,


contaminação do lençol freá co e riscos potenciais, a distância mínima entre um posto de abastecimento já
existente e um novo posto de abastecimento de combus vel a ser construído, será de, no mínimo, 1.500m
(um mil e quinhentos metros) de raio, medida a par r do ponto central de estocagem de combus vel já
existente;

V - em todo posto deverá exis r além das instalações sanitárias para uso dos funcionários, instalações
sanitárias para o público, de ambos os sexos, separadamente, e local reservado para telefone público;

VI - as instalações e depósitos de combus veis e inflamáveis deverão obedecer as normas próprias do


Conselho Nacional de Petróleo - CNP e estarem em conformidade com a legislação referente à segurança e
medicina do trabalho;

VII - não será permi do, sob qualquer pretexto, o uso do passeio para estacionamento de veículos;

VIII - os postos localizados a margem das rodovias deverão seguir as normas do Departamento de Estradas e
Rodagem - DER e Departamento Nacional de Estradas e Rodagem - DNER, quanto à localização, em relação
às condições mínimas de acesso.

§ 1º Por questões de segurança pública, em razão de riscos potenciais, fica proibida a construção de postos
de abastecimento de combus veis e serviços a menos de 150 m (cento e cinquenta metros) de distância de
depósitos de munições e explosivo, estações ou subestações de energia elétrica ou de locais de grande
concentração de pessoas em geral, como fábricas, supermercados, praças espor vas e outras definidas
como tal, escolas, igrejas, hospitais, quartéis ou outros estabelecimentos que jus fiquem a proibição,
distância esta a ser medida entre o ponto de instalação do reservatório de combus veis e o limite mais
próximo do terreno da en dade ou estabelecimento rotulado como impedimento;

§ 2º É proibida a construção de postos de serviço e abastecimento, mesmo nas zonas onde este uso é
permi do e/ou permissível, nos pontos fixados pelo órgão competente da municipalidade, como
cruzamentos importantes para o Sistema Viário.

Art. 124 O rebaixamento dos meios-fios para acesso aos postos só poderá ser executado mediante alvará a
ser expedido pelo órgão competente, obedecidas as seguintes condições:

I - em meio de quadra ou esquinas, o rebaixamento em cada testada poderá ser feito em 02 (dois) trechos
de, no máximo 12,00m (doze metros), desde que obedeça a uma distância mínima de 3,00 (três metros) um
do outro;

II - nas esquinas, o rebaixamento deverá iniciar-se no mínimo a 3,00m (três metros) do ponto de tangência
da curva;

III - os acessos aos postos de combus veis poderão apresentar ângulos com o alinhamento predial variando
entre 45º (quarenta e cinco graus) e 90º (noventa graus), devendo ser demarcado com material diferenciado
do passeio frontal;

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IV - o reves mento dos passeios ao longo das testadas dos postos, deverá obedecer ao padrão municipal.

Art. 125 Os pisos das áreas de abastecimento e descarga, lavagem e troca de óleo deverão ter reves mento
impermeável de concreto polido, com sistema de drenagem independente da drenagem pluvial e/ou de
águas servidas, para escoamento das águas residuárias, as quais deverão fluir por caixas separadoras de
resíduos de combus veis antes da deposição na rede de águas pluviais, segundo parâmetros da Legislação
específica.

Art. 126 Para todos os postos de serviços a serem construídos, será obrigatório:

I - a instalação de pelo menos 03 (três) poços de monitoramento;

II - os tanques, conexões, tubulações e demais disposi vos u lizados para a armazenagem de combus veis
líquidos, atenderão às disposições da Associação Brasileira de Normas e Técnicas - ABNT e do INMETRO;

III - para instalação de tanque de combus vel aéreo é obrigatória a construção de bacia de contenção com
capacidade de pelo menos o dobro da capacidade do tanque;

IV - para instalação de tanques de combus vel subterrâneos é obrigatória a construção de piso impermeável
de concreto polido e canaletas de retenção de combus vel.

Parágrafo Único - Em qualquer dos casos previstos neste ar go é obrigatória a instalação de caixas
separadoras conforme normas da ABNT, bem como a instalação de válvulas de retenção de vapores nos
respiros do tanque.

Art. 127 As medidas de proteção ambiental para armazenagem de combus veis líquidos, estabelecidas
nesta Lei Complementar, aplicam-se a todas as a vidades que possuam estocagem de combus veis.

Art. 128 A limpeza, lavagem e lubrificação de veículos deverão ser feitas em boxes isolados, de modo a
impedir que a poeira e as águas sejam levadas para o logradouro ou neste se acumulem, possuindo caixas de
retenção de resíduos de areia, óleos e graxas, pelas quais deverão passar as águas de lavagem antes de
serem lançadas na rede geral, conforme padrão estabelecido pelas normas da Associação Brasileira de
Normas Técnicas - ABNT e FATMA.

Parágrafo Único - Os boxes para lavagem ou lubrificação deverão estar recuados em no mínimo 5,00m (cinco
metros) do alinhamento predial quando a abertura for paralela ao logradouro.

Art. 129 Será permi da a instalação de bombas para abastecimento em empresas de transportes e
en dades públicas, para seu uso priva vo, quando tais estabelecimentos possuírem, no mínimo, 07 (sete)
veículos de sua propriedade, devendo atender as seguintes condições:

I - as bombas de abastecimento deverão ficar afastadas, no mínimo, 10,00m (dez metros) do alinhamento e,
no mínimo, 7,00m (sete metros) e 12,00m (doze metros) das divisas laterais e de fundos, respec vamente,
devendo, ainda, distar, no mínimo, 7,00m (sete metros) das paredes de madeira e 3,00m (três metros) das
paredes de alvenaria;

II - os tanques de armazenamento deverão ser metálicos reves dos de fibra e distar, no mínimo, 4,00m
(quatro metros) de quaisquer paredes, sendo sua capacidade máxima de 5.000 (cinco mil) litros, podendo,

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excepcionalmente, se devidamente comprovada e jus ficada a necessidade, ser autorizada instalação de


reservatórios de até 20.000 (vinte mil) litros;

III - contar com ex ntores e demais equipamentos de prevenção de incêndio, em quan dade suficiente e
convenientemente localizados, sempre em perfeitas condições de funcionamento, observadas as prescrições
do Corpo de Bombeiros;

IV - possuir e afixar em lugar visível o cer ficado de aferição dos equipamentos, fornecido pelo INMETRO;

V - manter Livro de Movimentação de Combus veis - LMC ou similar, para o registro diário da movimentação
de entradas e saídas do produto;

VI - ter afastamento mínimo de 150,00m (cento e cinquenta metros) de escolas, hospitais, supermercados,
igrejas, quartéis, fábricas ou depósitos de explosivos e munições e outros estabelecimentos de grandes
concentrações de pessoas, a ser medido entre a divisa mais próxima do terreno objeto da instalação da
bomba de abastecimento e do terreno da en dade ou estabelecimento relacionado neste inciso;

VII - atender todas as normas ambientais e de segurança previstas na Legislação Federal, Estadual e
Municipal.

Parágrafo Único - Não se aplica às bombas de abastecimento privado a distância de 1.500 m (um mil e
quinhentos metros) prevista no inciso IV do ar go 123 desta Lei Complementar.

Art. 130 É vedada a instalação de tanques de combus veis recondicionados.

SEÇÃO XIII
DAS PISCINAS DE USO PÚBLICO

Os projetos de piscinas de natação deverão ser acompanhados de plantas detalhadas de suas


Art. 131
dependências, anexos, canalizações, filtros, bombas, instalações elétricas e mecânicas.

Parágrafo Único - É obrigatória a execução de compar mentos sanitários e ves ários para ambos os sexos,
bem como compar mentos específicos para recepção e administração.

Capítulo VII
DOS TAPUMES E MEDIDAS EM GERAL

Art. 132 Enquanto durarem os serviços de construção, reforma ou demolição, o responsável pela obra
deverá adotar medidas necessárias para a proteção e segurança dos trabalhadores, do público, das
propriedades vizinhas e dos logradouros públicos.

§ 1º Os serviços, especialmente no caso de demolições, escavações e fundações, não deverão prejudicar os


imóveis e instalações vizinhas, nem os passeios dos logradouros;

§ 2º A limpeza do logradouro público, em toda a extensão que for prejudicada em conseqüência dos serviços
ou pelo movimento dos veículos de transporte de material, será permanentemente man da pela en dade
empreendedora.

Art. 133 Nenhuma construção, demolição ou reforma pode ser feita no alinhamento da via pública, sem que

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haja em toda a frente um tapume provisório com 1,80m de altura mínima, devendo ficar livre para o trânsito
uma faixa de passeio de largura mínima equivalente a 50% (cinquenta por cento) do mesmo.

Parágrafo Único - O presente disposi vo não é aplicável aos muros e grades de altura normal.

Capítulo VIII
DO HABITE-SE

Art. 134Concluída a edificação e num prazo não superior a trinta dias, a requerimento dos proprietários,
responsáveis técnicos ou empresa construtora, a municipalidade procederá à vistoria para a expedição do
habite-se.

§ 1º Juntamente com o requerimento previsto no "caput" deste ar go, deverá ser apresentado:

I - projeto arquitetônico devidamente aprovado pela municipalidade;

II - Habite-se fornecido pelo Corpo de Bombeiros;

III - Termo de Inspeção fornecido pelo Departamento de Vigilância Sanitária;

IV - memorial descri vo de todos os projetos complementares;

V - Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) ou Registro de Responsabilidade Técnica (RRT) pela


elaboração de todos os projetos complementares;

VI - Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) ou Registro de Responsabilidade Técnica (RRT) pela


execução de todos os projetos.

§ 2º Os projetos complementares são de responsabilidade do técnico que o elaborou e do proprietário,


quanto à aprovação nos órgãos competentes;

§ 3º As obras serão consideradas concluídas quando obedecidas as normas de aprovação e verem


condições de habitabilidade;

§ 4º Nas construções com mais de uma unidade autônoma o requerimento deve ser acompanhado dos
quadros estabelecidos na NBR 12.721 ou a que vier a suceder;

§ 5º Nas habitações mul familiares, deverão ser apresentados os respec vos licenciamentos, que informem
estar o empreendimento de acordo com a Legislação ambiental em vigor e passíveis de habitabilidade e
operação;

§ 6º Poderá ser facultado ao proprietário, responsáveis técnicos ou empresa construtora a apresentação de


relatório técnico de entrega de obra, conforme normas da ABNT e IBAPE, que após análise pela Comissão de
Análise e Aprovação de Projetos - CAUG, poderá subs tuir a vistoria para a emissão do habite-se, sendo
opcional a dispensa de vistoria a critério da CAUG.

Art. 135 É obrigatório aos proprietários de imóveis onde as ruas sejam pavimentadas a execução do passeio
púbico em todas as testadas do terreno edificado ou não.

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Parágrafo Único - A largura do passeio e sua medida mínima de pavimentação é aquela estabelecida pelas
diretrizes urbanís cas do Plano Diretor de Chapecó e deverá, obrigatoriamente, ser fornecida a respec va
cer dão pelo Departamento competente.

Art. 136É obrigatória a apresentação no projeto de arquitetura de todos os níveis do passeio junto ao meio
fio e junto ao alinhamento do terreno, como também os níveis das rampas de acesso de veículos e acesso de
pedestres.

I - o desnível transversal não será superior a 3%, não sendo tolerado demais inclinações ou concordâncias;

II - o desnível longitudinal deverá acompanhar o perfil de rua indicado pelo meio fio ou fornecido pelo
município;

III - não será permi da qualquer saliência ou reentrância no espaço definido como passeio público.

Art. 137 A pavimentação dos passeios deverá obedecer a padronização estabelecida pelo município e:

I - deverá necessariamente ser resistente e an derrapante;

II - a largura da pavimentação não poderá ser inferior a 1,20m;

III - em terrenos de esquina será obrigatória a execução de rampa para circulação de pessoas com deficiência
sica, atendendo norma específica.

Art. 138 Fica expressamente proibida a execução de qualquer elemento constru vo estranho ao passeio,
exceto caixas de passagens e inspeção de serviços de energia, água, telefonia, esgotos, bombeiros, televisão
ou qualquer outro que faça parte de infraestrutura urbana, devendo suas tampas serem instaladas ao nível
do piso do passeio sem saliências.

Art. 139 Fica proibida a liberação do habite-se ou alvará de licença para funcionamento nos imóveis cujos
passeios não estejam de acordo com os projetos aprovados ou não tenham saneado as irregularidades
encontradas nos passeios existentes oriundas das no ficações.

Art. 140 Todos os passeios que apresentarem irregularidades na sua pavimentação, será no ficado o
proprietário para promover sua regularização cumprindo o disposto na presente Lei Complementar, em
prazo não superior a 06 (seis) meses.

Parágrafo Único - Os prazos de execução expedidos pela no ficação serão estabelecidos em conformidade
com a gravidade da irregularidade e da urgência de seu saneamento.

Art. 141 O formulário de no ficação deverá ser formulado em três vias dis ntas sendo que a primeira ficará
com o no ficado, a segunda com o agente fiscalizador e a terceira será reme da ao Ministério Público. Os
dados da no ficação deverão ser precisos constando o nome do contribuinte, endereço cadastral do imóvel,
irregularidade encontrada com croqui elucida vo, po de pavimentação, classificação da no ficação, prazo
de execução e assinatura das partes.

Art. 142 O contribuinte no ficado, expirado o prazo, não poderá obter qualquer bene cio estabelecido por
Lei, rela vo ao Imposto Predial Territorial Urbano do imóvel em questão, até a regularização da no ficação.

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Parágrafo Único - As no ficações iden ficarão 02 (duas) classificações, conforme a gravidade, a necessidade
e a urgência de saneamento da irregularidade.

I - emergencial;

II - urgente.

Art. 143 O critério de avaliação para os 02 (dois) pos de classificação de que trata o ar go anterior é o
seguinte:

§ 1º Entende-se por emergencial todo o passeio existente que apresentar pavimentação inadequada,
apresentando altos riscos sicos aos pedestres ou que atendam grande fluxo de pedestres para acesso a
locais públicos, cujo prazo máximo de execução é de 90 (noventa) dias;

§ 2º Entende-se por urgente todo o passeio existente que não atenda ao previsto na Legislação e apresente
dificuldade de trânsito de pedestres, cujo prazo máximo de execução é de 180 (cento e oitenta) dias.

Art. 144 O Município poderá, a qualquer tempo e mediante interesse público, eleger os passeios que julgar
emergenciais e urgentes.

Parágrafo Único - Poderá o município executar os passeios e lançar o débito como contribuição de melhoria.

Art. 145Após a vistoria será expedido parecer quanto à necessidade, ou não, de adequação da obra ou do
projeto aprovado.

Art. 146 Se o parecer for favorável, expedir-se-á o alvará de habite-se.

Art. 147 Se o parecer apresentar restrições, a concessão do alvará ficará restrita à regularização da obra em
seus aspectos discordantes do projeto aprovado, desde que sanáveis.

Parágrafo Único - Se as restrições apontadas não forem passíveis de adequação da obra à Legislação vigente,
o habite-se será denegado, cabendo ao(s) responsável(is) as cominações da Lei Complementar.

Art. 148 O alvará de habite-se poderá ser expedido para uso parcial da edificação quando esta condição
circunstancial não imponha restrições ou limitações ao uso pleno da parte concluída e licenciada.

Art. 149 É permi da a qualquer pessoa sica ou jurídica a solicitação do embargo de obras à
Municipalidade, bem como a não expedição de habite-se, mediante a exposição de mo vos que jus fiquem
a providência.

Capítulo IX
DAS INFRAÇÕES E PENALIDADES

Art. 150 Para a infração de qualquer disposi vo desta Lei Complementar, após no ficação não atendida,
será imposta multa de 50 a 5.000 Unidades Fiscais de Referência Municipal - UFRM, dependendo do po da
infração e dos critérios a serem definidos através de Decreto Municipal, seguindo-se o previsto na tabela de
no ficações e infrações desta Lei Complementar, bem como o disposto no Capitulo XXII, da Lei
Complementar nº 4, de 31 de maio de 1990.

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Capítulo X
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 151 O Município de Chapecó exime-se completamente de qualquer responsabilidade por danos ou
prejuízos ocasionados às pessoas e ao patrimônio público comum ou privado, decorrentes de problemas
advindos da execução de edificações.

Art. 152Toda edificação que não seja servida por rede pública de esgotos sanitários deverá possuir sistema
de tratamento e des nação de esgotos próprio, individual ou cole vo, projetado e construído de acordo com
as normas da ABNT, situadas no interior do lote, distante, no mínimo a 1,50 m (um metro e cinquenta
cen metros) da divisa do lote do vizinho e aprovado pelos órgãos competentes.

Art. 153 Não poderão ser desmembrados lotes existentes que já contenham edificações devidamente
licenciadas, sem que nos lotes remanescentes as edificações existentes em cada um deles obedeçam o que é
estabelecido na presente Lei Complementar e no Plano Diretor de Chapecó - PDC.

Art. 154 A demolição de qualquer edificação, excetuando-se as de muro de fechamento até 2,50 m de altura
e calçadas internas ao lote, fica sujeita ao licenciamento prévio.

Parágrafo Único - Tratando-se de edificações de mais de dois pavimentos ou com mais de 8,00 m de altura,
ou ainda, construídos sobre um ou mais alinhamentos, ou sobre divisas de lote, será exigida Anotação de
Responsabilidade Técnica de profissional ou empresa devidamente habilitada.

A demolição será requerida pelo proprietário ou procurador, através de requerimento escrito,


Art. 155
devidamente protocolado, e instruído com documentos de propriedade e, quando for o caso, Anotação de
Responsabilidade Técnica.

§ 1º O licenciamento far-se-á mediante a emissão de alvará de licença para demolição;

§ 2º Executada a demolição, far-se-á a vistoria de verificação e expedir-se-á a cer dão de demolição.

Art. 156A transferência de edificação de madeira de um lote para o outro fica sujeita a apresentação da
seguinte documentação:

I - requerimento escrito do interessado, devidamente protocolado;

II - apresentação de documentação de propriedade do lote onde a casa será transferida, documento de


aquisição do lote ou autorização do proprietário, com firma reconhecida, quando não for o mesmo;

III - apresentação de planta de localização da obra;

IV - Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) ou Registro de Responsabilidade Técnica (RRT)


devidamente registrada pelo Conselho a que pertence, rela va à remoção, transporte e relocação da
edificação;

V - apresentação do projeto aprovado e licenciado (Alvará de Construção) sobre o lote onde será
transportada a edificação, submetendo-o ao disposto nesta Lei Complementar;

Art. 157 Os casos omissos na presente Lei Complementar serão dirimidos pelo Poder Execu vo Municipal,

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mediante requerimento prévio do interessado.

Art. 158 Fazem parte desta Lei Complementar os seguintes anexos:

I - Anexo I - Glossário;

II - Anexo II - Quadro de Edificações;

III - Anexo III - Tabela de Multas;

IV - Anexo IV - Tabelas:

V - Tabela I - HABITAÇÕES UNIFAMILIARES;

VI - Tabela II - HABITAÇÕES MULTIFAMILIARES;

VII - Tabela II-A - HABITAÇÕES MULTIFAMILIARES;

VIII - Tabela III - EDIFICAÇÕES COMERCIAIS E DE SERVIÇOS;

IX - Tabela IV - INSTALAÇÕES SANITÁRIAS - Número Mínimo de Aparelhos.

Art. 159 Revogam-se as disposições em contrário, em especial a Lei nº 3.661, de 1º de dezembro de 1995.

Art. 160 Esta Lei Complementar entra em vigor na data de sua publicação.

Gabinete do Prefeito Municipal de Chapecó, Estado de Santa Catarina, em 22 de dezembro de 2014.

ILDO ADÃO ANTONINI


Prefeito Municipal, em exercício.

ANEXO I
GLOSSÁRIO

Para efeitos da presente Lei Complementar serão adotados os seguintes vocábulos:


Acréscimo e Ampliação: aumento de uma construção quer no sen do horizontal, quer no sen do ver cal;
Alinhamento: linha legal que limita o terreno e a via ou logradouro público;
Alvará: instrumento da licença ou da autorização para construir, ampliar, reformar, demolire regularizar;
Andaime: estrutura necessária à execução de trabalhos em lugares elevados, que não possam ser
executados em condições de segurança a par r do piso, sendo u lizada em serviços de construção, reforma,
demolição, pintura, limpeza e manutenção;
Apartamento: unidade residencial autônoma em edificação mul familiar, de hotelaria ou assemelhada;
Aprovação de projeto: ato administra vo que precede o licenciamento das obras de construção, ampliação
ou reforma;
Área total de construção: soma das áreas de todos os pavimentos u lizáveis, cobertos ou não, de uma
edificação;
Á co: pavimento de cobertura de uma edificação, possuindo área coberta menor que a dos pavimentos
inferiores, de acordo com limites fixados em lei;
Balanço: Avanço, a par r de certa altura, de parte da fachada da edificação sobrelogradouro público ou

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recuo regulamentar; por extensão, qualquer avanço da edificação ou de parte dela sobre pavimentos
inferiores.
Beiral: Prolongamento do telhado que sobressai das paredes externas daedificação.
Bicicletário: Equipamento de uso cole vo para estacionamento de bicicletas.
Circulação: elemento de composição arquitetônica, horizontal ou ver cal, cuja função é possibilitar a
interligação entre unidades autônomas, compar mentos ou ambientes de qualquer natureza;
Corredor: local de circulação interna de uma edificação, confinado, que serve de comunicação horizontal
entre dois ou mais compar mentos ou unidades autônomas;
Cota: distância ver cal entre um ponto do terreno e um plano horizontal de referência; número colocado
sobre uma linha fixa auxiliar traçada em paralelo com uma dimensão ou ângulo de um desenho técnico, que
indica o valor real de distância entre dois pontos ou abertura correspondente, no mesmo representado
Declividade: relação percentual entre a diferença das cotas al métricas de dois pontos e a sua distância
horizontal;
Demolição: derrubamento de uma edificação, muro ou instalação;
Dependências de uso comum: conjunto de dependências ou instalações da edificação que poderão ser
u lizadas em comum por todos ou por parte dos tulares de direito das unidades autônomas;
Dependências de uso priva vo: conjunto de dependências de umaunidade autônoma cuja u lização é
reservada aos respec vos tulares de direito;
Equipamento: elemento des nado a guarnecer ou completar uma edificação a esta integrando-se;
Escada: elemento de composição arquitetônica cuja função é possibilitar acirculação ver cal entre dois ou
mais pisos de diferentes níveis, cons tuindo uma sucessão de, no mínimo, três degraus;
Especificação: discriminação dos materiais e serviços empregados na construção;
Estacionamento: local descoberto des nado à guarda de veículos;
Edificações de uso público: aquelas administradas por en dades da administração pública, direta eindireta,
ou por empresas prestadoras de serviços públicos e des nadas ao público em geral;
Edificações de uso cole vo: aquelas des nadas às a vidades de natureza comercial, hoteleira, cultural,
espor va, financeira, turís ca, recrea va, social, religiosa, educacional, industrial e de saúde, inclusive as
edificações de prestação de serviços de a vidades da mesma natureza;
Edificações de uso privado: aquelas des nadas à habitação, que podem ser classificadas como unifamiliar ou
mul familiar;
Edificações de uso privado cole vo: aquelas des nadas à habitação mul familiar.
Garagem: local coberto da edificação onde são estacionados ou guardados veículos;
Guarda-corpo: barreira protetora ver cal, maciça ou não, delimitando as faces laterais abertas de escadas,
rampas, patamares, terraços, balcões, mezaninos, etc.;
Hotel: edificação usada para serviços de hospedagem cujos compar mentos des nados a alojamentos são,
exclusivamente, das espécies apartamento (dormitório com banheiro priva vo) e suíte;
Jirau: mezanino construído de materiais removíveis;
Licenciamento da obra: ato administra vo que concede licença e prazo para início e término de uma obra;
Local de reunião de público: ocupação ou uso de uma edificação ou parte dela, onde se reúnem pessoas,
tais como auditórios, assembléias, cinemas, teatros, tribunais, clubes, estações de passageiros, igrejas,
salões de baile, museus, bibliotecas, estádios despor vos, circos e assemelhados;
Logradouro público: espaço de domínio público e de uso comum do povo;
Loja: po de edificação ou compar mento des nado, basicamente, à ocupação comercial varejista e à
prestação de serviços;
Marquise: balanço cons tuindo cobertura;
Meia Parede: na sua altura;
Meio-fio: bloco de cantaria ou concreto que separa o passeio da faixa de rolamento do logradouro;
Mezanino: pavimento intermediário entre o piso e o teto de um compar mento, subdividindo-o
parcialmente;

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Muro de arrimo: murodes nado a suportar desnível de terreno superior a 1,00m (um metro);
Obra: realização de trabalho em imóvel, desde seu início até sua conclusão, cujo resultado implique na
alteração de seu estado sico anterior;
Passagem: circulação, coberta ou não, com pelo menos um de seus lados aberto;
Passeio: parte da via de circulação des nada ao trânsito de pedestres;
Pavimento em pilo s ou pilo s: conjunto de colunas de sustentação do prédio que deixa livre o pavimento, o
qual deverá estar predominantemente aberto em seu perímetro e que não poderá estar localizado acima do
terceiro pavimento da edificação, deduzidos, para este efeito, os subsolos, sobrelojas ou mezaninos;
Pavimento térreo: é aquele que em uma edificação, esteja rés do chão e com mais de 50% da altura de um
piso (pé direito) situado acima da cota média do logradouro que lhe serve de acesso.
PCR - Pessoa com cadeira de rodas.
PMR - Pessoa com Mobilidade Reduzida.
PO - Pessoa Obesa.
Peitoril: super cie horizontal de fecho inferior de uma janela, ou face superior de uma mureta, parapeito ou
guarda de alvenaria de terraços, balcões e varandas; por extensão, medida ver cal entre esta super cie e o
piso interno da dependência onde se acha situada;
Perfil do terreno: situação topográfica existente, objeto do levantamento sico que serviu de base para a
elaboração do projeto e/ou constatação da realidade;
Pérgola: construção des nada ou não a suportar vegetação, com elementos horizontais (vigas) ou inclinados
superiores, distanciados regularmente, sem cons tuir cobertura;
Pla banda: mureta ou balaustrada construída no coroamento de uma fachada, para seu arremate, e, ao
mesmo tempo, para ocultar a vista do telhado ou cons tuir guarda de terraço;
Piso: plano ou super cie de acabamento inferior de um pavimento;
Rampa: elemento de composição arquitetônica cuja função é possibilitar a circulação ver cal entre
desníveis, através de um plano inclinado;
Reentrância: espaço aberto que fica recuado do plano da fachada onde se situa;
Reforma: obra que implica em uma ou mais das seguintes modificações, com ou sem alteração de uso: área
edificada, estrutura, compar mentação, volumetria;
Reparo: obra ou serviços des nados à manutenção de um edi cio, sem implicar em mudança de uso,
acréscimo ou supressão de área, alteração da estrutura, da compar mentação, da volumetria, e dos espaços
des nados a circulação, iluminação e ven lação;
Sacada ou balcão: parte da edificação em balanço em relação à parede externa do prédio, tendo, pelo
menos, uma face aberta para o espaço livre exterior;
Saguão ou hall: compar mento de entrada em uma edificação, onde se encontra ou que pode dar acesso à
escada; local de acesso aos elevadores, tanto no pavimento térreo como nos demais pavimentos;
Saliência: Elemento arquitetônico da edificação, não cons tuindo balanço, quese destaca em relação ao
plano de uma fachada.
Subsolo: pavimento situado abaixo do nível natural do terreno, ou de outra referência de nível definida em
lei;
Suíte: dormitório, num prédio residencial, que tem anexo um banheiro exclusivo, podendo ainda possuir
quarto de ves r, saleta ín ma e/ou closet; ou, em hotéis e hospitais, acomodação cons tuída de dormitório,
banheiro e saleta;
Tapume: vedação provisória usada durante a construção;
Terraço: local descoberto sobre uma edificação ou ao nível de um de seus pavimentos, acima do nível final
do terreno, cons tuindo piso acessível e u lizável;
Terreno natural: super cie do terreno na situação em que se apresenta ou apresentava na natureza, ou
conformação dada por ocasião da execução do loteamento;
Teto: acabamento inferior dos pisos intermediários ou vedação entre o úl mo pavimento e a cobertura do
prédio;

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Toldo: elemento de proteção cons tuindo cobertura de material leve e facilmente removível, do po lona ou
similar;
Uso residencial: ocupação ou uso da edificação, ou parte da mesma, por pessoas que nela habitam de forma
constante ou transitoriamente;
Varanda: parte da edificação, não em balanço, limitada pela parede perimetral do edi cio, tendo pelo menos
uma das faces abertas para o espaço livre exterior;
Verga: peça superior do marco de uma esquadria, ou paramento inferior da parede que delimita
superiormente o vão de uma porta ou janela; por extensão, distância ver cal entre esta super cie e o forro
do compar mento considerado;
Vistoria: diligência efetuada pela Prefeitura, tendo por fim verificar as condições de regularidade de uma
construção ou obra.

ANEXO II
QUADRO DE EDIFICAÇÕES

USO PÚBLICO

SERVIÇOS COMERCIAIS
Supermercado
Centros de compras e lojas de departamentos com área superior a 3.000m²
Agências telefônicas
Agências de correios
Lojas e salas comerciais

SERVIÇOS PROFISSIONAIS
Sindicato ou organizações similares do trabalho
Organizações associa vas de profissionais

SERVIÇOS DE SAÚDE
Centros de reabilitação - Casas de saúde
Postos de medicina preven va - Hospitais
Prontos Socorros - Maternidades
Ambulatórios - Sanatórios
Bancos de sangue - Clínicas e similares

SERVIÇOS DE ASSISTÊNCIA SOCIAL


Associações Beneficentes - Centros de orientação profissional
Associação Comunitária - Creches
Casa de repouso - Asilos
Centros de orientação familiar - Orfanatos

SERVIÇOS DE LAZER E CULTURA


Espaço e/ou edificações para exposições - Auditórios para convenções, congressos e conferências
Museus - Bibliotecas
Pinacotecas, Associações Culturais - Cinemas
Teatros - Pavilhões para feiras de amostras

SERVIÇOS DE EDUCAÇÃO
Escolas de ensino pré-primário

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Escolas de ensino básico de primeiro grau


Escolas de ensino de segundo grau
Escolas de ensino técnico-profissional
Cursos preparatórios para escolas superiores

Ins tuições de ensino superior

SERVIÇOS DE ALOJAMENTO
Hotel
Casas de cômodo e pensões
Albergues

SERVIÇOS DE DIVERSÕES E RECREAÇÕES


Ginásio de esportes
Clubes associa vo, recrea vos e espor vos
Estádio
Parques

SERVIÇOS FINANCEIROS
Bancos
Financeiros e similares

LOCAIS DE CULTOS
Locais de cultos
Templos
Funerárias
Cemitérios

ANEXO III - CÓDIGO DE OBRAS E EDIFICAÇÕES

TABELA DE MULTA POR DESATENDIMENTO ÀS DISPOSIÇÕES DO CÓDIGO

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______________________________________________________________________________________________
| ÍTEM | INFRAÇÃO | VALOR EM UFRM | BASE DE CÁLCULO |
|=======|==================================================|================|==================|
| 01|Execução de obra e/ou serviço sem apresentação de| 1000|Unidade imóvel |
| |documento que comprove seu licenciamento (alvará| | |
| |de construção) | | |
|-------|--------------------------------------------------|----------------|------------------|
| 02|Execução de obras e/ou serviço em desacordo com o| 600|Unidade imóvel |
| |projeto aprovado e licença emitida. | | |
|-------|--------------------------------------------------|----------------|------------------|
| 03|Avanço de tapume no passeio. | 450|Unidade imóvel |
|-------|--------------------------------------------------|----------------|------------------|
| 04|Execução de obras e/ou serviços capazes de causar| 700|Unidade imóvel |
| |impactos ao meio ambiente sem apresentação de| | |
| |documento que comprove seu licenciamento pelos| | |
| |órgãos ambientais competentes. | | |
|-------|--------------------------------------------------|----------------|------------------|
| 05|Desobedecer ao embargo. | 1000|Unidade imóvel |
|-------|--------------------------------------------------|----------------|------------------|
| 06|Existência de material de construção nas vias e| 650|Unidade imóvel |
| |logradouros públicos, utilização destes como| | |
| |canteiro de obras ou depósito de entulhos. | | |
|-------|--------------------------------------------------|----------------|------------------|
| 07|Ausência de medidas para conter e/ou evitar o| 400|Unidade imóvel |
| |deslocamento de terra. | | |
|-------|--------------------------------------------------|----------------|------------------|
| 08|Ausência de adoção de medidas de proteção e| 700|Unidade imóvel |
| |segurança a trabalhadores, pedestres, propriedades| | |
| |vizinhas e vias públicas. | | |
|-------|--------------------------------------------------|----------------|------------------|
| 09|Ausência de placa na obra | 300|Unidade imóvel |
|-------|--------------------------------------------------|----------------|------------------|
| 10|Ausência de calçada, calçada danificada, com| 600|Unidade imóvel |
| |degraus, com mudanças abruptas, rampas ou| | |
| |inclinações excessivas. | | |
|-------|--------------------------------------------------|----------------|------------------|
| 11|Ausência de faixa de piso tátil, ausência de| 350|Unidade imóvel |
| |rebaixamento em rampas nos terrenos de esquina. | | |
|-------|--------------------------------------------------|----------------|------------------|
| 12|Edificação habitada sem certificado de vistoria de| 1000|Unidade imóvel |
| |conclusão de obra (Habite-se). | | |
|-------|--------------------------------------------------|----------------|------------------|
| 13|Remoção de entulho pelo município. | 600|m³ |
|-------|--------------------------------------------------|----------------|------------------|
| 14|Modificação do perfil natural do terreno sem| 300|Unidade imóvel |
| |proteção. | | |
|-------|--------------------------------------------------|----------------|------------------|
| 15|Colocação de vitrine/mostruário no avanço do| 600|Unidade imóvel |
| |alinhamento ou recuo. | | |
|-------|--------------------------------------------------|----------------|------------------|
| 16|Calçadas ou muros não recuperados pelas| 100|m² |
| |concessionárias | | |
|-------|--------------------------------------------------|----------------|------------------|
| 17|Escoamento de águas pluviais de forma irregular | 300|Unidade imóvel |
|-------|--------------------------------------------------|----------------|------------------|
| 18|Ligação de esgoto em redes de águas pluviais | 800|Unidade imóvel |
|-------|--------------------------------------------------|----------------|------------------|
| 19|Abertura de gradil que avança no passeio. | 600|Unidade imóvel |
|-------|--------------------------------------------------|----------------|------------------|
| 20|Início de obras sem dados oficiais de locação,| 450|Unidade imóvel |
| |alinhamento e nivelamento | | |
|-------|--------------------------------------------------|----------------|------------------|
| 21|Paralização de obra sem comunicação a Prefeitura | 300|Unidade imóvel |
|-------|--------------------------------------------------|----------------|------------------|
| 22|A qualquer pessoa física ou jurídica que deixar de| 800|Unidade imóvel |
| |atender intimação para cumprir os preceitos desta| | |
| |Lei | | |
|-------|--------------------------------------------------|----------------|------------------|
| 23|Quaisquer infringências aos dispositivos deste| 500|Unidade imóvel |
| |Código, para os quais não tenham sido| | |
| |especificadas as penalidades próprias | | |
|_______|__________________________________________________|________________|__________________|

AS MULTAS SERÃO APLICADAS AO PROPRIETÁRIO E/OU AO RESPONSÁVEL TÉCNICO SOLIDARIAMENTE.

- Compete ao fiscal de obras ou fiscal do município, ao gestor de engenharia e arquitetura, lotado na


diretoria de aprovação de projetos e ao secretário municipal de obras a função de fiscalizar obras.
- Os servidores indicados terão ingresso a todas as obras em execução, mediante apresentação de prova de

https://leismunicipais.com.br/codigo-de-obras-chapeco-sc 45/46
27/09/2017 Código de Obras de Chapecó - SC

iden dade, no exercício da função.


- As multas serão precedidas de no ficação para regularização do disposi vo legal infringido.
- Não sendo sanadas as irregularidades apontadas e havendo violação às demais disposições constantes no
Código de Obras, implicam na penalidade de multa.
- Nas reincidências as multas serão aplicadas em dobro;
- É considerado reincidente aquele que dentro do prazo es pulado pela fiscalização, não cumprir a exigência
que a houver determinado.
- Aplicada a multa, não fica o infrator desobrigado do cumprimento da exigência que a houver determinado.
- O infrator no prazo es pulado pela fiscalização, deverá apresentar defesa ou efetuar o pagamento devido,
sob pena de confirmação da penalidade e de sua subsequente inscrição como dívida a va.

Download: Tabelas - Lei Complementar nº 546/2014 - Chapecó-SC

Esse conteúdo não subs tui o publicado no Diário Oficial do Município.

Data de Inserção no Sistema LeisMunicipais: 26/09/2017

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