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Campus São Raimundo Nonato

Curso de Licenciatura Plena em Física

Laboratório de Mecânica

Prof. Dr. Jose Moreira de Sousa

Alunos: Lucas Oliveira, Marcus Jonathas, Paulo Henrique

RELATÓRIO
Resumo:
Essa prática experimental é um meio para que possamos visualizar como um sistema de
um móvel de baixo atrito funciona, assim podendo extrair todos as informações e podendo

determinar cálculos matemáticos para obter as forças que atuam no sistema.


Sumário

Introdução ...................................................................................................................................4

Objetivos .....................................................................................................................................4

Fundamentos Teóricos ................................................................................................................5

Material Utilizado na Prática Experimental .............................................................................. 7

Processo Experimental ................................................................................................................7

Resultados e Discussões ..............................................................................................................8

Conclusões...................................................................................................................................11

Referencias bibliográficas............................................................................................................12
Introdução:

Neste experimento, iremos observar, reconhecer e analisar as condições de

equilíbrio de um móvel sobre uma rampa de baixo atrito. Sabemos que, para que o estado
de repouso de um corpo seja mantido, nenhuma for a deve estar atuando sobre esse corpo.
Mais precisamente, o somatório de todas as for as que atuam nesse corpo (denominada
"for a resultante") deve ser nula. Dessa forma, no decorrer da experiencia, estudaremos os
efeitos das for as atuantes envolvidas no sistema e, com o auxílio de algumas ferramentas,
poderemos determine-las, afim de confrontar os dados obtidos experimentalmente com os
cálculos te ricos definidos pela Mecânica Newtoniana, que o nosso objeto de estudo e de
onde provam todos os conceitos que utilizaremos.

Objetivo:
Reconhecer os efeitos da força motora Px e sua equilibrante: tensão, compressão, atrito
etc.

Reconhecer os efeitos da componente ortogonal da for a peso Py e sua equilibrante (for a


normal N).

Reconhecer a dependência de Px e Py em função do angulo de inclinação da massa


envolvida e da aceleração gravitacional no local. Construir o diagrama de for a atuantes
sobre um corpo.
Fundamentação Teórica:
A Física envolve tanto o estudo dos movimentos dos objetos (como as acelerações)
quanto o estudo da causa da aceleração dos objetos, ou seja, o estudo da força que age
sobre o objeto fazendo sua velocidade ser alterada.
A força, principal enfoque desta experiência, está relacionada com as três leis de Newton.
Por ser uma grandeza vetorial, ou seja, dotada de módulo, direção e sentido, nós
podemos calcular e representar duas ou mais f orças que atuam num mesmo corpo como
uma única força total, ou força resultante, quando procedemos somando vetorialmente
essas forças.

Primeira Lei de Newton "Se nenhuma força resultante atua sobre um corpo , sua
velocidade não pode mudar, ou seja, o corpo não pode sofrer uma aceleração." Isso quer
dizer que, se um corpo está em repouso, ele tende a permanecer em repouso, e se está
em movimento, tende a continuar com a mesma velocidade (módulo e orientação).

Matematicamente, representamos um corpo em equilíbrio segundo a equação

Fres= 0

Segunda Lei de Newton

"A força resultante que age sobre um corpo é igual ao produto da massa do corpo pela
sua aceleração."

Em termos matemáticos,

Fres=m.a

Esta equação nos diz que se a força resultante que age sobre um corpo é nula, a
aceleração do corpo a=0. Se o corpo está em repouso, permanece em repouso; se está
em movimento, continua a se mover com velocidade constante. Em tais casos, as forças
que agem sobre o corpo se compensam, e dizemos que o corpo está em equilíbrio.

Quando falamos sobre sistemas de corpos, onde estes estão rigidamente (de forma não
elástica) ligados uns aos outros, podemos tratar o sistema como um único corpo, e a
força Resultante Fres a que está submetido este corpo é a soma vetorial das forças
externas. Nesse caso, não incluímos as forças internas - as forças entre dois corpos
pertencentes ao sistema. Como acontece no caso de um corpo só, podemos relacionar a
força resultante externa que age sobre um sistema à aceleração do sistema através da
segunda lei de Newton (equação 1), onde é a massa total do sistema.

Terceira Lei de Newton

"Quando dois corpos interagem, as forças que cada corpo exerce sobre o outro são
sempre iguais em módulo e têm sentidos opostos."

Dizemos que dois corpos interagem quando empurram ou puxam um ao outro, ou seja,
quando cada um exerce uma força sobre o outro.

Dessa maneira, a força gravitacional Fg exercida sobre um corpo é um tipo especial de


atração que o segundo corpo (no caso, a Terra) exerce sobre o primeiro. Assim, quando
falamos da força gravitacional que age sobre um corpo estamos nos referindo à força que
o atrai na direção do centro da Terra, ou seja, verticalmente para baixo. Como nossos
objetos de estudo são os "primeiros corpos", e por estarmos considerando o solo como
sendo nosso referencial inercial, iremos ignorar a atração que o corpo exerce sobre a
Terra.

O peso P de um corpo é o módulo da força necessária para impedir que o corpo caia
livremente, medida em relação ao solo.

Considerando um corpo que tenha uma aceleração nula em relação ao solo. Duas forças
atuam sobre o corpo: a força gravitacional , dirigida para baixo, e uma força para cima, de
módulo P, que a equilibra. Representando isso matematicamente, escrevemos a segunda
lei de Newton para o eixo y vertical, com o sentido positivo para cima, na forma.

Fg= m .ay

P - Fg= m . (0)

P = Fg

O peso P de um corpo é igual ao módulo Fg da força gravitacional que age sobre o corpo.
Substituindo Fg por mg , obtemos a equação P=mg que relaciona o peso de um corpo à
sua massa.

Temos, ainda, a força normal, que é caracterizada pela " reação" das superfícies nos corpos
que sobre elas exercem alguma força:

"Quando um corpo exerce uma força sobre uma superfície, a superfície (ainda que
aparentemente rígida) se deforma e empurra o corpo com uma força normal N que é
perpendicular à superfície."

Como é uma força de reação à compressão que a superfície sofre pelo corpo, então ela
tem mesmo módulo e orientação que a força de compressão, e sentido contrário.
Material utilizado:

01 trilho de ar, conexão rápida para mangueira, rampa articulável, cabeceiras, base com
niveladores, dois fusos elevadores, escala em graus
01 carro 1
01 suporte com mola
02 massas acopláveis com peso 0,5N
01 dinamômetro tubular 0 a 2N, divisão 0,02N
01 suporte fixador de dinamômetro
01 taco de madeira 100 x 80 x 35mm
01 fio flexível de 0,08m com anéis
01 # unidade geradora de fluxo de ar, cabo de alimentação e filtro
01 mangueira flexível de 1,65m com conexões rápidas.

Procedimento Experimental:

Para iniciar a pratica experimental temos que ajustar o dinamômetro, logo após isso fixamos
o dinamômetro na cabeceira do trilho de ar, também prendemos o dinamômetro em um
suporte, depois prendemos o carro ao dinamômetro utilizando o fio de 0,08m. ajustando a
altura e a posição do dinamômetro, de modo que o fio flexível e o gancho do medidor fiquem
alinhados com o barramento. Antes de começar as leituras batemos levemente no copo do
dinamômetro com o objetivo de eliminar a frenagem entre o cilindro da escala e a capa. A
seguir inclinamos o trilho de ar 10°, e em seguida ligamos o fluxo de ar para medir o valor
da Força T. Em seguidas demos continuidade ao resto das atividades com o objetivo de
responder alguns questionamentos.
Resultados e Discussões:

Conclusão:
Nesta experiência foi possível reconhecer os efeitos das f orças no móvel: tensão, peso,
etc. Podemos dizer que todas elas estão relacionadas com a aceleração da gravidade. O
peso pôde ser decomposto nas componentes Pz e Py, que são diretamente dependentes
do ângulo de inclinação da rampa, e previmos que quanto maior o ângulo maior será a
componente Pz e a tensão no cabo (indicado pelo dinamômetro), e menor a componente
Py que é igual a força normal a superfície e vice-versa. Também realizamos o
reconhecimento das condições de equilíbrio de um móvel sobre uma rampa, foi possível
reconhecer os efeitos das forças no móvel, tensão, peso, atrito, etc., podemos dizer que
todas elas estão relacionadas com a aceleração da gravidade.

Referências Bibliográficas:
http://www.if.ufrgs.br/~marcia/medidas.pdf

http://www.portalaction.com.br/incerteza-de-medicao/12-incerteza-de-medicao
TABACNIKS, M. H. Conceitos Básicos da Teoria de Erros. Disponível em: <
http://plato.if.usp.br/~fep2195d/arquivos/Apostila%202009.pdf>

LIMA, C. R. A. Teoria de Erros, Medidas e Gráficos. Disponível em: <


http://www.fisica.ufjf.br/~cralima/index_arquivos/Erros/erros.pdf>

Halliday, David and Resnick, Robert. Física 4a ed., volume 4. Livros Técnicos e
científicos, Rio de Janeiro, 1983.

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