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Processo neuro-químico da paixão

Estudos demonstraram que o indivíduo apaixonado ativa as seguintes estruturas cerebrais:


núcleo caudado, área tegmental ventral e córtex pré-frontal, justamente as mais ricas nas
substâncias endógenas de recompensa (com efeitos similares aos da morfina) - a dopamina e a
endorfina; isto levou à conclusão de que o estar perto da pessoa amada leva a uma maior
sensação de prazer e recompensa.[119]

Também estão associadas à sensação outras substâncias orgânicas: a feniletilamina (espécie de


anfetamina natural); a noradrenalina, que serve para a fixação na memória dos fatos vividos;
hormônios como oxitocina e vasopressina (presentes no estabelecimento dos laços afetivos
permanentes, como entre mãe e filho) aumentam também durante a fase aguda do
relacionamento, como a preparar a pessoa para uma convivência duradoura.[119]

A dopamina, liberada durante os orgasmos, tem o mesmo efeito de doses de cocaína ou heroína
- fazendo com que a pessoa sinta-se ainda mais ligada ao parceiro; por outro lado, sua ausência
num relacionamento torna-o mais frágil e propenso à busca pelo prazer com outra pessoa.

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