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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO – UEMA

PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO – PPG

TÍTULO DO PROJETO DO ORIENTADOR

IDENTIFICAÇÃO DE DNADE Cryptosporidium spp.EM OSTRAS (Crassostrea


rhizophorae) COMERCIALIZADAS NA ILHA DE SÃO LUÍS – MA

TÍTULO DO PLANO DE TRABALHO DO BOLSISTA

IDENTIFICAÇÃO DE DNA DECryptosporidium spp.EM OSTRAS (Crassostrea sp.)


COMERCIALIZADAS NA ILHA DE SÃO LUÍS – MA

BOLSISTA: Anna Letícia Pinto Silva

ORIENTADOR: Profª. Dsc. Nancyleni Pinto Chaves


Bezerra

EQUIPE EXECUTORA:

Profa. Dsc. Camila Magalhães Silva

Prof. Dsc. Danilo Cutrim Bezerra

3. Profa. Dsc. Viviane Correa da Silva Coimbra

4. Profa. Dsc. Larissa Sarmento dos Santos

São Luís

2019

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RELATÓRIO PARCIAL

TÍTULO DO PROJETO DO ORIENTADOR

IDENTIFICAÇÃO DE DNADECryptosporidium spp.EM OSTRAS (Crassostrea


rhizophorae) COMERCIALIZADAS NA ILHA DE SÃO LUÍS – MA

TÍTULO DO PLANO DE TRABALHO DO BOLSISTA

IDENTIFICAÇÃO DE DNADECryptosporidium spp.EM OSTRAS (Crassostrea sp.)


COMERCIALIZADAS NA ILHA DE SÃO LUÍS – MA

________________________________________________
Profª. DSc. Nancyleni Pinto Chaves Bezerra
Orientadora

_______________________________________________
Anna Letícia Pinto Silva
Bolsista

1
RESUMO

Objetivou-se com o estudo identificar o DNA deCryptosporidium spp.em ostras (Crassostrea


sp.) comercializadas na Ilha de São Luís – MA por meio da técnica de nested-PCR. Para a
realização do estudo, utilizaram-se 20 pools de ostras comercializadas nos municípios de Paço
do Lumiar, Raposa, São José de Ribamar e São Luís. Cada pool foi constituído por cinco
animais, totalizando 400 ostras. Para cada município, as amostras da área das glândulas
digestivas e brânquias foram removidas e agrupadas o que resultou em 800 espécimes, ou
seja, 400 grupos amostrais de brânquias e 400 grupos amostrais da região das glândulas
digestivas. Após a coleta, os exemplares foram acondicionados em saco de linhagem, e
transportados, no tempo máximo de quatro horas, ao Laboratório Físico-química de
Alimentos e Água da UEMA para realização da biometria. Grupos de cinco (05) animais
foram separados com base em características biométricas semelhantes e enumerados. As
valvas foram abertas, e uma vez desconchadas, as ostras foram mensuradas em seu
comprimento e tiveram sua massa determinada. Na sequência, as brânquias e porções da
glândula digestiva foram removidas, tiveram sua massa mensurada e armazenadas a -20°C,
separadamente, em microtubos plásticos. Como resultados parciais já foram realizados a
biometria e não foram verificadas diferenças numéricas entre os parâmetros biométricos
analisados (altura, comprimento e massa total). Os resultados finais a serem obtidos na
execução da presente pesquisa poderão servir de alerta para a inclusão do protozoário
Cryptosporidium spp.em legislações que regulamentem sobre o controle de qualidade do
pescado.

Palavras chaves:Molusco bivalve.Criptosporidiose.nested-PCR.

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO................................................................................................ 03
1.1 JUSTIFICATIVA............................................................................................ 04
3 OBJETIVOS..................................................................................................... 06
3.1 Geral................................................................................................................... 06
3.2 Específicos......................................................................................................... 06
4 MATERIAL E MÉTODOS............................................................................ 06
4.1 Local de Estudo................................................................................................. 06
4.2 Avaliação dos Impactos Ambientais.................................................................. 07
4.2.1 Levantamento dos dados ambientais.................................................................. 07
4.2.2 Coleta de dados ambientais................................................................................ 07
4.2.3 Coleta de amostras de efluente líquido............................................................... 08
4.3 Avalição dos Aspectos Higienicossanitários...................................................... 08
5 RESULTADOS ESPERADOS....................................................................... 10
7 ORÇAMENTO................................................................................................. 10
6.1 Material Permanente.......................................................................................... 10
6.2 Material de Consumo......................................................................................... 10
6.3 Custo Total do Projeto........................................................................................ 10
7 CRONOGRAMA DE ATIVIDADES ........................................................... 11
REFERÊNCIAS............................................................................................... 11
APÊNDICES..................................................................................................... 14

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CAPÍTULO I: INTRODUÇÃO
4
1. INTRODUÇÃO

Atividades como desmatamento de matas ciliares, agricultura, urbanização


acelerada e desenvolvimento industrialpodem contribuir para a degradação dos mananciais e
poluição dos recursos hídricos (SALATI et al., 2002) o que se torna um agravante, visto que a
capacidade dos corpos hídricos neutralizarem os efeitos adversos provocados por tais
atividades é limitada (UN-WATER, 2006).
Para Franco et al. (2012), a ocorrência de protozoários patogênicos de veiculação
hídrica introduzidos, geralmente, por esgotos domésticos, é registrada em recursos hídricos
mundialmente e representa um desafio para os sistemas produtores e distribuidores de água.
Além disso, a utilização da água contaminada e de recursos naturais dela proveniente (peixes,
moluscos, crustáceos) constitui-se em um importante ponto a ser considerado pela saúde
pública, devido o risco iminente de epidemias (CARROZZO, 1994).
As ostras do gênero Crassostrea são distribuídas mundialmente e encontradas ao
longo de toda a costa brasileira fixa a substratos como raízes aéreas das vegetações de mangue
e costões rochosos ou bancos submersos(RIOS, 1994; GONÇALVES et al., 2007).
A capacidade de filtração da ostra pode atingir 10 litros de água por hora e cerca
de 200 litros por dia. Por esta característica e pelo processo de bioacumulação nas brânquias e
ou nas glândulas digestivas, estes invertebrados são reconhecidas como reservatório de vários
micro-organismos e podem acumular bactérias patogênicas naturais do ambiente marinho e
vírus entéricos (POTASMAN; PAZ; ODEH, 2002), além de protozoários (ESMERINI et al.,
2010; RIBEIRO, 2013).
Protozoários patogênicos de transmissão hídrica como Cryptosporidium spp. tem
sido detectado mundialmente em águas superficiais e marinhas (SLIFKO et al., 2000;
FAYER; DUBEY; LINDSAY, 2004; DUMÈTRE et al., 2012; PALOS LADEIRO et al.,
2013). Fayer, Dubey e Lindsay (2004), fazem referências ao protozoário supracitado como
um dos principais parasitos relacionados a surtos de veiculação hídrica. No entanto, mesmo
que estes influenciem na avaliação da qualidade da água e ofereçam risco à saúde pública,
apenas micro-organismos como vírus e bactérias têm sido amplamente estudados quando se
refere ao controle de qualidade da água (PALOS LADEIRO et al., 2013).
OCryptosporidium é um dos parasitos intestinais mais difundidos e causa comum de
diarréia grave em pessoas imunocomprometidas e em crianças. A rota de transmissão de C.
parvum é fecal/oral, e ocorre por meio da ingestão de alimentos ou água contaminados com
suas formas infectantes (MONIS; THOMPSON, 2003).

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Protozoários como Cryptosporidiumspp. podem contaminar as praias e, alcançando o
ambiente marinho, seriam filtrados e concentrados pelos moluscos bivalves, infectando
hospedeiros marinhos, e possivelmente o homem, ao serem ingeridos resultando em
morbidade e mortalidade nessas populações (FAYER; DUBEY; LINDSAY, 2004).

1.1 Justificativa e Importância do Trabalho

A distribuição mundial de diferentes bivalves, seu hábito de vida séssil e a


eficiência do seu comportamento filtrador tornam esses organismos susceptíveis a
bioacumular poluentes e patógenos como protozoários presentes na água, provenientes de
contaminação fecal de origem humana e animal, atuando assim, como importantes
bioindicadores nos ambientes aquáticos. Deste modo, águas contaminadas com oocistos de
protozoários patogênicos, aumentam o risco da infecção de humanos com a ingestão de
moluscos bivalves crus ou mal cozidos.
Em todas as regiões litorâneas do Brasil, a exemplo do Estado do Maranhão, o
consumo de moluscos, especialmente ostras cruas, é prática crescente. Os moluscos bivalves
são altamente nutritivos, ricos em proteínas de alto valor biológico, vitaminas e minerais,
sendo assim, considerada uma opção de alimento saudável para os seres humanos.
Porém, a fisiologia dos moluscos bivalves pode contribuir para o acometimento de
infecções por diferentes agentes patogênicos em humanos. Assim, o monitoramento da
ocorrência de oocistos de protozoários, comoCryptosporidium spp., em moluscos bivalves, é
importante, pois permite verificar se o consumo dos mesmos pode oferecer risco à saúde
humana, servindo assim como potenciais transmissores de Doenças Veiculadas por Alimentos
(DVAs), que constituem sério problema de saúde pública, além de servir como bioindicadores
da insalubridade da água.
A presença de oocistos circulando em ambientes aquáticos e surtos documentados
em diferentes países em todo o mundo tem atraído a atenção para a transmissão de patógenos
para humanos por meio de moluscos contaminados. Embora pesquisas de protozoários com
potencial zoonótico em moluscos sejam limitadas, estudos confirmam a presença destes
parasitos em animais e fontes de águas contaminadas. Portanto, pelos aspectos supracitados e
pelo ineditismo do trabalho no Maranhão é que se é que se realiza a pesquisa.

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1.2 Objetivos

Geral

 Identificar DNA de Cryptosporidium spp.em ostras (Crassostrea spp.)comercializadas


na Ilha de São Luís – MA por meio da técnica de nested-PCR.

Específicos

 Detectar o DNA de Cryptosporidium spp.em amostras teciduais de ostras (Crassostrea


spp.) comercializadas na Ilha de São Luís – MA.
 Verificar se há contaminação por Cryptosporidium spp.em ostras (Crassostrea spp.)
comercializadas na Ilha de São Luís – MA.
 Pesquisar a associação entre a origem e a presença de Cryptosporidium spp.em ostras
(Crassostrea spp.) comercializadas na Ilha de São Luís – MA.
 Verificar associações entre dados biométricos e a presença de Cryptosporidium
spp.em ostras (Crassostrea spp.) comercializadas na Ilha de São Luís – MA.
 Verificar o melhor órgão (brânquia ou glândula digestiva) para identificação de
Cryptosporidium spp.em ostras (Crassostrea spp.).

1.3 Estrutura do Relatório Parcial

Este Relatório Parcial encontra-se estruturada em quatro capítulos:

 Capítulo I: refere-se à introdução do trabalho, onde está incluída a


justificativa e importância do estudo, além dos objetivos geral e
específicos.
 Capítulo II: encontra-se a metodologia do trabalho apresentada de forma
cronológica.
 Capítulo III: é apresentado os resultados parciais do trabalho executado
até janeiro de 2019, especificamente referente à biometria dos exemplares e

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as discussões pertinentes aos resultados até então obtidos. Já foram
extraídos e quantificados o DNA dos 80 pools de ostras nos meses de
dezembro de 2018 a janeiro de 2019, porém, a apresentação dos resultados
e discussão será apresentado no relatório final.
 Capítulo IV: encontram-se as considerações parciais deste trabalho.

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CAPÍTULO II: METODOLOGIA
9
2. METODOLOGIA

2.1 Local de Estudo

O local de estudo compreendeu a Ilha de São - MA formada pelos Municípios de


Paço do Lumiar (Área= 124,753 Km2; Localização: 44,1°S e 2,53ºW), Raposa (Área= 64,353
km2; Localização: 44,1°S e 2,42°W), São José de Ribamar (Área= 388,369 km 2; Localização:
44,05°S e 2,56°W) e São Luís (Área= 834,780 km2; Localização: 44,3°S e 2,52°W),
totalizando 1.412.255 km2 de área estudada (IBGE, 2017). O local de estudo selecionado
fundamentou-se na presença de cultivos de ostras(Crassostrea sp.) e na comercialização deste
tipo de pescado em feiras livres, mercados públicos e em praias.

2.2 Aquisição das Ostras (Crassostrea sp.)

As ostras foram adquiridas, semanalmente em feiras livres, mercados públicos e


praias da Ilha de São Luís – MA. Na pesquisa foram utilizou-se 20 pools de ostras de cada
Município, cada pool foi constituído por cinco animais, totalizando uma amostra de 400
ostras. Para cada Município, as amostras das brânquias e da área das glândulas digestivas
foram removidas e agrupadas o que resultou em 800 espécimes, ou seja, 400 grupos amostrais
das brânquias e 400 da área das glândulas digestivas (Tabela 01).

Tabela 01. Distribuição do quantitativo de ostras, poolse amostras de brânquias e região das glândulas digestivas
por município amostrado da Ilha de São Luís – MA

AMOSTRAS
Região das
MUNICÍPIO OSTRAS Pools*
Brânquias Glândulas
Digestivas
Paço do Lumiar 100 20 100 100
Raposa 100 20 100 100
São José de Ribamar 100 20 100 100
São Luís 100 20 100 100
TOTAL 400 80 400 400
* Cada pool foi constituído por cinco ostras

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As ostras adquiridas foram classificadas cientificamente de acordo com Lopes et
al. (2018)como pertencente ao gêneroCrassostrea sp. Segundo esses pesquisadores, existem
duas espécies de ostras na Costa do estado do Maranhão, a Crassostrea gasar e Crassostrea
rhizophorae, e a diferenciação destas não poder ocorrer com acurácia e precisão pautada
apenas em caracteres morfológicos e anatômicos.
No momento da coleta, foi investigada a origem das ostras por meio de conversa
com os comerciantes e vendedores ambulantes e, em uma planilha de campo as informações
foram anotadas. Após a coleta, os exemplares foramacondicionados em um saco de linhagem,
e transportados, no tempo máximo de quatro horas, ao Laboratório Físico-química de
Alimentos e Água da Universidade Estadual do Maranhão – UEMA onde foram processados
no mesmo dia.

2.3 Processamento das Amostras

No laboratório supracitado, as superfícies exteriores das conchas das ostras foram


lavadas com água destilada, e com o auxílio de escovinhas as sujidades (lama e cracas
[cirripédia]) foram retiradas (Figura 01).

Figura 01. Exemplares de ostras (Crassostrea sp.) adquiridas na Ilha de São Luís – MA
limpas (remoção de sujidades e cracas/ cirripédia)

Fonte: Arquivo do autor

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Em seguida, os animais foram mensurados quanto ao eixo dorsoventral (altura) e
comprimento com o auxílio de um paquímetro manual (Figura 02 A) e a massa total
determinada em balança digital com 0,001 g. Grupos de cinco animais foram separados com
base em características biométricas semelhantes e enumerados (Figura 02 B). Na sequência,
as valvas das ostras foram abertas com o auxílio de uma faca, e uma vez desconchadas, as
ostras tiveram sua massa determinada em balança digital de precisão 0,001g (Figura 02 C). A
seguir, com auxílio de tesoura, as brânquias e porções da região das glândulas digestiva foram
removidas (Figura 02D), tiveram sua massa mensurada e os poolsarmazenados a -20°C,
separadamente, em microtubos de 1,5 mL, devidamente identificados.

Figura 02. Processamento das ostras (Crassostrea sp.): (A) mensuração do eixo dorsoventral (altura) e
comprimento; (B) grupo de ostras com características biométricas semelhantes; (C) ostra
desconchada; (D) amostra da região das glândulas digestivas e brânquias

Fonte: Arquivo do autor

As amostras foram descongeladas e os tecidos (brânquias e região das glândulas


digestivas) (Figura 03 A) dos grupos amostrais foram macerados em cadinho com pistilo.
Desta forma, cada amostra consistiu de brânquias ou da região das glândulas digestivas de
cinco animais. Em seguida, alíquotas de aproximadamente 0,5 mL foram colocadas em
microtubos estéreis com capacidade de dois (2) mL e armazenadas a -20°C até a extração de
DNA (Figura 3 B).

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Figura 03. Processamento das ostras (Crassostrea sp.): (A) pool de brânquias descongeladas; (B) alíquotas de
amostras da região das glândulas digestivas em microtubos estéreis com capacidade de dois (2) mL

2.4 Extração e Precipitação de DNA

As etapas de extração e precipitação do DNA e a reação em cadeia da polimerase


(PCR) foram realizadas no Laboratório de Biologia Molecular integrante doLaboratório
Multiusuários da Pós-Graduação (LAMPI) do Centro de Ciências Agrárias (CCA) da UEMA.
Para extração e precipitação do DNA das amostras teciduais (brânquias e região
das glândulas digestivas) utilizou-seWizard® Genomic DNA Purification(Promega) conforme
instrução do fabricante, com algumas alterações, como segue a seguir.
Às alíquotas de 10 a 20mg de tecidos foram acrescentadas 600 µL de solução de
Lise Nuclear (Nuclei Lysio Solution), homogeneizado por 10 segundos em agitador vórtex, e
incubado o tecido lisado à 65ºC por 15 a 30 minutos. Seguido da adição de 200µL de Protein
Precipitation Solution à temperatura ambiente, agitado vigorosamente à alta velocidade por
20 segundos (vórtex). Depois a solução foi refrigerada em gelo por cinco minutos. Na
sequência foi centrifugado por quatro minutos a 16.000 giros (g) em temperatura de 25°C.
O sobrenadante foi transferido para outro microtubo com capacidade para 1,5 mL
devidamente identificado e estéril, e acrescentado 600 µL de isopropanol à temperatura
ambiente. Foi homogeneizado suavemente a solução por inversão até a formação de uma
massa visível de DNA (fios brancos). E, centrifugado por um minuto a 16.000 giros (g) em
temperatura ambiente.
O sobrenadante foi descartado cuidadosamente e adicionado 600µL de etanol a
70% em temperatura ambiente e homogeneizou-se por inversão dos tubos por cinco vezes,
seguido de centrifugação por um minuto a 16.000 g à temperatura ambiente.
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Na sequência o etanol foi removido e os microtubos invertidos em papel
absorvente limpo e deixados para secar à temperatura ambiente por 10-15 minutos. A cada
microtubo foi adicionado 25 μL de Solução de Reidratação de DNA (DNA Rehydration
Solution) e reidratado o DNA por incubação a 65ºC durante uma hora.
A concentração de DNA das amostras foi determinada no equipamento e ajustada
com Tris-EDTA pH 8,0 (TE) para aproximadamente 200 ng/μL. A seguir as amostras foram
armazenadas a -20° C até a realização da técnica de PCR (Reação em cadeia da polimerase)
convencional.

2.5 Reação em Cadeia da Polimerase (PCR)

2.5.1 Pesquisa de DNA de Cryptosporidium spp.

A pesquisa de DNA de Cryptosporidium spp. será realizada segundo descrito por


Silva et al. (2013). As amostras de DNA serão submetidas a nested-PCR. Na primeira reação
serão utilizados os oligonucleotídeos SHP1 (5'ACC TAT CAG CTT TAG ACG GTA GGG
TAT 3') e SHP2 (5'TTC TCA TAA GGT GCT GAA GGA GTA AGG 3'), e para a segunda
reação, os oligonucleotídeos SHP3 (5'ACA GGG AGG TAG TGA CAA GAA ATA ACA 3')
e SSU-R3 (5' AAG GAG TAA GGA ACA ACC TCC A 3'). Para a primeira amplificação
serão utilizados 25 μL de solução contendo 3,0 μL de amostra de DNA, 12,5 μL de GoTaq®
Colorless Master Mix (PROMEGA®), 7,5 μL de água ultrapura e 10 pmol de cada
oligonucleotídeo.
As reações serão realizadas no termociclador EP gradient (Eppendorf®), sob as
seguintes condições: denaturação inicial a 94oC por três minutos, seguidos de 39 ciclos de
94oC por 45 segundos, 56oC por 45 segundos e 72oC por 60 segundos, com extensão final a
72oC por sete minutos. Na segunda amplificação serão utilizadas as mesmas condições,
substituindo-se os oligonucleotídeos pelo par apropriado e usando 3,0 μL do produto da
primeira amplificação. Em cada lote de amplificação serão adicionados um controle positivo e
um controle negativo de amplificação.

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2.5.2Eletroforese e registro dos produtos de amplificação

Alíquotas de 5,0 μl das amostras amplificadas nas nested-PCRs serão


homogeinezadas com 5,0 μl de azul de bromofenol e submetidas à eletroforese em gel de
agarose a 2% com brometo de etídeo, em cuba horizontal com solução tampão Tris–Borato-
EDTA (TBE) 1 X, pH 8,0, durante 45 minutos a 120 V. Após a corrida, o produto da
amplificação será visualizado e fotografado em sistema de foto documentação digital.

2.6 Análise dos Dados

A frequência relativa de amostras entre os Municipios será comparada pelo teste


de Pearson. O teste de Mcnemar será utilizado para comparar a porcentagem de positivos dos
grupos de brânquias e glândulas digestivas. A correlação entre a média das variáveis
morfométricas (comprimento total, massa total, massa das brânquias e massa das glândulas
digestivas) dos grupos e a frequência relativa de positivos por local de coleta será verificada
pelo cálculo do coeficiente de Spearmann. Os cálculos serão efetuados nos programas
BioEstat 5 (AYRES et al., 2007) e EpiInfo 7 (DEAN et al., 2011). Em todas as análises serão
considerados significativos os valores de P menores que 0,05 (AYRES et al., 2007). A análise
dos dados constará no relatório final.

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CAPÍTULO III: RESUTADOS PARCIAIS E DISCUSSÃO

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3. RESULTADOS PARCIAIS E DISCUSSÃO

3.2 Coleta de Amostras e Biometria

As ostras utilizadas no estudo foram adquiridas nos meses de setembro a


dezembro de 2018, totalizando 400 ostras comercializadas em feiras, mercados e praiasda Ilha
de São Luís – MA. No momento da aquisição das ostras foi relatado pelos vendedores
diferentes origens do produto, como os Municípios de Primeira Cruz, Raposa e Paço do
Lumiar.Ainda segundo os vendedores, os exemplares eram cultivadas em mesas fixas nos
municípios de Primeira Cruz e Raposa. Já no município de Paço do Lumiar, as ostras eram
oriundas de bancos naturais.
Segundo Erse e Bernardes (2008), a formação de bancos naturais de ostras em
locais de fácil acesso no estuário possibilita a captura de tais organismos, ocasionando uma
intensa exploração dos bancos, principalmente, pela população litorânea. Absher et al. (1997)
destacam que existe grande dificuldade em encontrar ostras com tamanho comercial
satisfatório em bancos naturais.Com os dados da biometria já realizados, apesar de ainda não
terem sido realizadas as análises estatísticas, não foram verificadas diferenças numéricas entre
os parâmetros analisados (altura, comprimento e massa total).
Dickie et al. (1984) ressaltam que a altura é o parâmetro ideal para ser submetida
às análises estatísticas por sugerirem processos metabólicos relacionados ao tamanho do
corpo e idade da ostra. Também a taxa de crescimento linear da concha com a idade,
verificada em várias espécies de bivalves, proporcionando um indício do crescimento total do
organismo, inclusive do manto, que é o responsável pela deposição da concha (WILBUR;
OWEN, 1964). Nas espécies de ostras do gênero Crassostrea a altura corresponde ao
principal eixo de crescimento; todas as outras medidas podem ser consideradas como função
desta (ABSHER et al., 1997).
Os resultados da avaliação biométrica das ostras amostrados são apresentados nos
Quadros 01, 02, 03 e 04 para os municípios de Raposa, São José de Ribamar, São Luís e Paço
do Lumiar, respectivamente.

17
Quadro 01. Avaliação biométrica de 100 exemplares de Crassostrea sp. adquiridos no município de Raposa, Ilha do Maranhão
Animal Inteiro Animal Desconchado
Município de Compra Município de Origem Pool
Altura Comprimento Massa Total Massa Brânquias Gl. Digestivas
1 6,9 3,9 35,42 2,41 0,2149 0,3173
2 6,8 3,4 36,36 2,36 0,3220 0,4502
3 01 6,7 4,1 36,35 2,05 0,4310 0,4012
4 61 3,4 37,83 2,87 0,2622 0,4142
5 7,1 5,0 39,49 3,26 0,2291 0,4611
6 5,6 4,5 33,71 2,81 0,1894 0,3425
7 7,5 4,8 35,97 2,94 0,4854 0,3435
8 02 7,8 5,0 40,79 2,44 0,2339 0,6621
9 7,1 4,5 32,06 2,27 0,5188 0,5767
10 7,6 5,1 36,00 3,36 0,3886 0,2413
11 7,4 4,3 29,66 1,46 0,1918 0,5478
12 6,9 4,6 23,95 2,30 0,2422 0,4308
13 03 6,4 4,5 29,62 2,93 0,4919 0,5926
14 6,2 3,5 33,82 3,15 0,3158 0,4633
RAPOSA-MA

RAPOSA-MA

15 6,5 4,6 35,91 3,82 0,4392 0,4333


16 6,5 4,4 16,01 2,92 0,4127 0,2643
17 5,4 4,5 17,37 3,39 0,4209 0,4339
18 04 5,9 3,5 20,94 2,00 0,4919 0,3113
19 5,2 3,5 17,27 2,74 0,0335 0,4807
20 5,1 3,8 20,01 3,82 0,4550 0,2905
21 6,9 3,8 22,17 2,61 0,1351 0,3386
22 5,5 4,0 21,05 3,68 0,1954 0,5093
23 05 5,7 3,0 24,30 1,88 0,2739 0,4078
24 6,3 4,5 29,68 1,77 0,4165 0,3547
25 5,8 3,5 28,10 2,49 0,2726 0,4680
26 5,6 4,1 21,21 1,90 0,3433 0,3205
27 6,3 4,6 25,80 2,33 0,2180 0,3984
28 06 6,1 4,1 22,01 2,51 0,3400 0,3793
29 6,4 4,6 23,53 2,38 0,3109 0,4184
30 6,0 4,5 25,04 2,20 0,2225 0,4536
31 6,7 3,7 34,56 2,3 0,2793 0,3477
07
32 6,4 3,9 31,93 2,5 0,2884 0,3528
18
33 6,0 4,2 26,68 2,9 0,2364 0,6513
34 6,3 4,0 29,76 2,7 0,2192 0,2850
35 6,7 3,4 31,31 2,0 0,2676 0,2465
36 7,0 4,1 38,58 3,8 0,3868 0,4343
37 7,8 3,9 35,18 3,7 0,4812 0,0467
38 08 7,1 4,1 24,39 3,1 0,2341 0,3045
39 7,6 3,9 28,29 3,1 0,2867 0,3270
40 7,9 4,2 45,58 4,7 0,4102 0,5205
41 5,8 5,2 24,86 2,1 0,2582 0,2363
42 5,8 3,3 25,40 2,7 0,3152 0,5066
43 09 6,5 3,8 32,90 2,0 0,2270 0,2638
44 5,8 3,9 41,14 3,6 0,3872 0,4518
45 6,4 4,0 37,91 3,6 0,5056 0,3402
46 6,9 4,6 36,39 3,7 0,3194 0,6436
47 6,9 4,5 31,30 2,8 0,3278 0,4142
48 10 6,2 4,8 46,69 2,8 0,2618 0,4031
49 7,0 4,2 36,62 4,4 0,4058 0,4428
50 6,8 4,7 43,22 4,4 0,4376 0,5860
51 6,2 4,1 35,35 3,6 0,3562 0,4907
52 6,0 3,5 40,64 2,1 0,2546 0,4168
53 11 6,3 4,7 37,21 2,9 0,2367 0,5469
54 6,3 42 24,31 2,4 0,2713 0,2090
55 7,0 3,8 36,18 3,0 0,3119 0,3232
56 5,9 4,2 20,01 2,9 0,2951 0,4703
57 6,3 43 29,20 3,3 0,2546 0,3798
58 12 6,5 3,7 25,18 2,7 0,2983 0,2795
59 6,7 4,3 33,77 3,7 0,5511 0,4218
60 6,5 4,2 17,12 1,9 0,0919 0,2126
61 7,4 3,2 20,91 3,2 0,0770 0,3046
62 7,5 3,7 26,92 3,1 0,2738 0,3050
63 13 7,2 3,4 26,74 2,9 0,2800 0,5111
64 7,3 3,2 27,42 3,3 0,2752 0,5031
65 7,3 3,8 29,12 3,6 0,3948 0,3184
66 5,9 4,3 37,83 1,6 0,2605 0,3081
14
67 4,6 3,4 13,49 3,6 0,6196 0,5469
19
68 6,7 3,3 21,34 2,2 0,4039 0,2632
69 5,4 3,7 16,27 2,1 0,335 0,1831
70 5,0 4,1 18,26 2,3 0,3503 0,4822
71 5,9 4,1 19,66 2,0 0,1984 0,3287
72 5,6 3,8 15,37 1,5 0,2713 0,3736
73 15 5,1 3,4 16,56 1,0 0,2661 0,2209
74 5,2 3,3 20,67 2,7 0,1915 0,6857
75 5,0 3,8 14,86 1,2 0,1721 0,5717
76 6,7 4,6 35,76 4,0 0,5655 0,4158
77 7,0 4,1 42,91 3,6 0,3482 0,4106
78 16 7,5 4,2 41,70 3,0 0,5109 0,3235
79 8,1 3,9 41,54 3,2 0,5172 0,4444
80 6,5 4,7 29,97 2,4 0,3487 0,3602
81 5,6 4,1 16,41 2,7 0,3168 0,3071
82 4,5 3,7 19,44 2,7 0,4217 0,3733
83 17 6,0 4,5 27,24 2,2 0,3523 0,2792
84 5,5 4,0 25,37 2,6 0,3646 0,3872
85 6,0 4,3 21,41 2,2 0,3202 0,2795
86 6,2 3,7 22,25 2,6 0,4291 0,4270
87 5,4 4,1 25,63 2,6 0,4420 0,1981
88 18 5,3 5,2 26,71 3,2 0,3105 0,5159
89 6,3 4,3 17,98 3,1 0,3164 0,3924
90 5,9 4,3 26,38 3,1 0,3391 0,3368
91 5,6 3,8 34,84 3,9 0,3477 0,1623
92 5,6 3,9 29,41 2,9 0,2789 0,3736
93 19 5,6 4,7 23,12 2,3 0,27000 0,3720
94 5,7 3,8 23,01 2,8 0,0984 0,3861
95 7,6 3,9 29,54 2,3 0,1593 0,4020
96 6,8 4,7 31,16 3,1 0,4870 0,4700
97 6,0 4,9 41,23 6,3 0,7491 0,2795
98 20 6,5 5,7 49,65 4,8 0,6826 0,3377
99 6,3 4,7 25,91 2,7 0,4153 0,4354
100 64,5 6,2 35,92 3,2 0,430 0,4540

20
Quadro 02. Avaliação biométrica de 100 exemplares de Crassostrea sp. adquiridos no município de São José de Ribamar, Ilha do Maranhão

Animal Inteiro Animal Desconchado


Município de Compra Município de Origem Pools
Altura Comprimento Massa Total Massa Brânquias Gl. Diestivas
101 69,9 50,5 36,05 0,435 0,240
102 64,9 55,1 37,05 0,438 0,200
103 21 61,1 48,1 37,15 0,551 0,302
104 71,4 51,8 40,63 0,830 0,519
105 70,0 41,6 40,55 0,555 0,599
106 65,0 39,2 44,79 0,226 0,293
107 80,0 51,4 42,50 0,601 0,330
108 22 63,3 52,1 60,65 0,934 0,306
109 71,4 40,8 40,73 0,699 0,224
SÃO JOSÉ DE RIBAMAR – MA

110 60,0 47,4 36,84 0,487 0,326


111 66,4 54,4 34,99 0,303 0,816
112 55,3 44,6 25,48 0,399 0,229
113 23 68,3 42,9 25,30 0,426 0,650
RAPOSA-MA

114 69,0 42,6 36,60 0,333 0,217


115 72,6 47,7 30,41 0,485 0,355
116 75,1 47,6 58,88 0,533 0,516
117 67,4 49,0 53,98 O,818 0,508
118 24 56,2 47,2 49,63 0,719 0,286
119 56,7 52,6 41,32 0,505 0,398
120 62,7 40,0 34,75 0,442 0,148
121 61,0 35,4 32,24 0,332 0,228
122 53,9 44,0 21,30 0,278 0,225
123 25 53,1 35,2 21,45 0,181 0,201
124 70,9 34,7 16,21 0,196 0,121
125 65,9 39,1 24,06 0,388 0,156
126 56,2 40,0 25,33 0,533 0,245
127 65,0 54,8 26,27 0,430 0,227
128 26 65,9 46,8 32,29 0,430 0,240
129 64,4 43,3 41.40 0,430 0,232
130 56,0 42,5 31,80 0,502 0,292

21
131 63,3 31,5 35,8 0,287 0,263
132 58,3 39,4 36,60 0,607 0,215
133 27 56,6 42,2 26,49 0,589 0,298
134 56,1 38,1 22,32 0,384 0,277
135 59,4 35,9 28,45 0,345 0,375
136 70,2 46,9 35,56 0,506 0,368
137 73,0 47,0 29,39 0,375 0,323
138 28 76,0 43,0 22,41 0,353 0,322
139 61,5 41,4 36,4 0,362 0,328
140 64,0 28,0 36,60 0,475 0,298
141 58,5 43,2 25,89 0,502 0,298
142 63,0 41,9 39,21 0,372 0,325
143 29 59,4 42,0 24,83 0,353 0,305
144 52,4 42,1 27,30 0,362 0,256
145 57,5 36,8 25,96 0,472 0,287
146 63,5 38,4 39,21 0,653 0,195
147 76,6 42,9 24,81 0,671 0,228
148 30 65,8 43,8 32,05 0,425 0,278
149 57,5 51,5 20,93 0,309 0,308
150 75,8 50,9 33,25 0,521 0,275
151 65,8 45,0 30,27 0,388 0,267
152 60,0 43,9 44,15 0,539 0,298
153 31 57,0 46,1 33,89 0,371 0,286
154 66,0 46,2 36,46 0,633 0,327
155 70,0 46,0 50,64 0,512 0,380
156 74,0 45,4 39,00 0,592 0,238
157 62,1 52,5 36,64 0,387 0,367
158 32 74,9 55,0 25,09 0,429 0,219
159 64,7 37,4 31,26 0,342 0,300
160 83,8 40,0 37,83 0,538 0,278
161 56,9 43,0 32,08 0,339 0,223
162 6230 38,3 30,47 0,216 0,303
163 33 67,3 40,2 43,46 0,933 0,298
164 59,1 36,1 35,36 0,535 0,309
165 61,4 41,0 36,46 0,296 0,287
22
166 59,2 43,2 30,8 0,286 0,308
167 58,3 48,9 27,9 0,345 0,409
168 34 54,9 49,0 28,9 0,982 0,439
169 58,5 45,8 29,0 0,854 0,456
170 60,1 47,9 30,0 0,678 0,569
171 60,4 42,9 27,0 0,659 0,659
172 58,3 50,3 30,2 0,567 0,980
173 55 59,2 52,5 29,6 0,782 0,895
174 58,7 56,5 28,6 0,439 0,640
175 59,3 50,3 29,9 0,768 06589
176 60,3 49,9 32,0 0,923 0,687
177 62,9 51,0 28,9 0,868 0,678
178 56 63,5 48,9 27,0 0,913 0,733
179 64,7 47,5 28,2 0,805 0,456
180 58,9 43,4 27,6 0,907 0,478
181 49,9 50,3 28,8 0,352 06589
182 53,8 57,0 29,2 0,539 0,986
183 57 53,0 53,4 30,7 0,678 0,965
184 53,7 56,0 32,8 0,549 0,964
185 58,0 50,2 30,6 06589 0,986
186 62,9 50,0 29,0 0,643 0,879
187 63,2 53,4 30,4 0,740 0,987
188 58 64,7 52,8 29,7 0,876 0,695
189 65,8 53,3 28,4 0,874 0,769
190 67,4 50,2 29,0 0,987 0,984
191 56,9 54,0 27,3 0,587 0,678
192 58,3 52,1 28,5 0,598 0,879
193 59 60,0 50,4 27,9 0,678 0,897
194 63,9 53,0 28,9 0,567 0,980
195 64,2 52,0 32,0 0,902 0,706
196 59,4 54,9 29,8 0,987 0,908
197 58,7 50,5 29,7 0,565 0,774
198 60 56,6 55,0 27,6 0,987 0,980
199 57,9 54,9 29,3 0,769 0,848
200 56,6 53,4 30,2 0,998 0,590
23
Quadro 03. Avaliação biométrica de 100 exemplares de Crassostrea sp. adquiridos no município de São Luís, Ilha do Maranhão

Animal Inteiro Animal Desconchado


Município de Compra Município de Origem Pool Altura Comprimento Massa Total Massa Brânquias Gl. Digestivas
201 4,9 3,7 16,03 1,800 0,333 0,244
202 4,9 3,4 24,52 1,310 0,082 0,164
203 41 5,8 3,0 20.05 1,610 0,345 0,185
204 5,5 3,1 28,02 1,870 0,240 0,277
205 4,4 3,5 26,57 0,560 0,082 0,154
206 5,2 3,9 23,56 1,500 0,255 0,192
207 5,5 3,3 37,29 1,540 0,297 0,283
208 42 4,5 2,4 26,55 1,530 0,266 0,186
209 5,7 3,3 25,08 2,250 0,585 0,365
210 4,5 4,0 36,11 2,130 0,213 0,283
211 5,3 3,4 12,07 0,907 0,242 0,211
PRIMEIRA CRUZ 212 4,7 3,7 22,81 2,124 0,397 0,203
SÃO LUÍS – MA

213 43 6,4 3,2 18,49 2,065 0,280 0,298


214 5,8 3,1 18,46 1,407 0,172 0,230
215 6,5 2,9 18,49 1,337 0,252 0,188
216 6,0 5,8 48,23 1,944 0,253 2,117
217 5,9 3,6 35,28 3,032 0,418 0,159
218 44 5,9 4,1 30,78 2,425 0,491 0,250
219 6,3 2,5 33,15 3,216 0,303 0,299
220 5,8 3,4 28,32 1,978 0,420 0,245
221 6,8 3,6 37,72 2,061 0,468 0,345
222 6,7 4,6 46,83 2,446 0,451 0,341
223 45 7,7 3,9 34,78 2,157 0,339 0,271
224 6,6 3,3 29,64 2,646 0,652 0,411
225 6,7 3,3 40,68 2,053 0,274 0,065
226 5,3 3,2 22,34 1,827 0,275 0,158
227 5,0 3,9 26,61 1,445 0,103 0,172
228 46 6,8 2,9 24,11 1,7180, 0,261 0,200
229 4,3 3,3 20,80 1,488 0,138 0,225
230 4,9 3,2 29,40 1,209 0,253 0,113

24
231 5,9 4,3 40,64 1,954 0,481 0,193
232 5,8 4,4 34,37 2,310 0,456 0,271
233 47 6,1 3,7 59,19 2,524 0,561 0,224
234 6,5 3,7 38,85 1,889 0,193 0,177
235 6,4 4,3 38,64 2,565 0,328 0,178
236 4,6 3,4 29,42 1,432 0,359 0,003
237 5,7 3,3 19,93 1,084 0,418 0,254
238 48 5,5 3,3 21,98 1,342 0,363 0,068
239 5,5 3,3 19,85 1,814 0,086 0,003
240 5,8 3,9 20,22 1,637 0,173 0,295
241 4,3 2,8 11,65 0,990 0,002 0,031
242 3,7 2,7 8,680 0,640 0,098 0,047
243 49 4,3 2,5 13,12 1,054 0,127 0,047
244 5,1 3,3 10,26 1,314 0,114 0,062
245 3,8 2,5 12,56 1,222 0,194 0,052
246 4,7 3,5 20,38 2,135 0,313 0,130
247 4,4, 3,5 17,15 1,463 0,328 0,186
248 50 5,2 3,5 16,64 1,620 0,359 0,092
249 4,7 3,0 16,75 1,940 0,232 0,127
250 4,6 2,9 27,72 1,059 0,430 0,056
251 5,7 4,4 33,84 3,061 0,284 0,155
252 6,4 3,6 44,25 2,056 0,275 0,132
253 51 5,3 3,2 26,25 2,679 0,564 0,168
254 6,8 3,3 16,21 1,779 0,217 0,071
255 7,1 3,9 35,42 2,200 0,247 0,193
256 5,9 3,3 17,71 1,717 0,271 0,113
257 6,1 3,9 20,15 1,576 0,406 0,146
258 52 5,6 3,4 18,47 1,831 0,234 0,122
259 5,5 3,1 34,96 2,368 0,282 0,167
260 6,1 3,0 24,04 1,757 0,254 0,046
261 5,5 2,8 18,87 1,785 0,265 0,104
262 4,5 3,0 22,56 1,056 0,162 0,013
263 53 5,2 3,3 33,45 1,376 0,310 0,137
264 5,1 3,5 28,53 1,797 0,377 0,247
265 6,8 3,4 16,66 1,145 0,174 0,715
25
266 6,6 4,3 63,69 3,583 0,601 0,150
267 7,0 4,4 63,41 3,130 0,278 0,778
268 54 6,1 3,0 48,40 1,949 0,446 0,263
269 6,5 3,5 29,76 1,566 0,318 0,120
270 5,4 3,9 36,63 1,769 0,361 0,188
271 5,3 2,9 13,69 0,760 0,180 0,105
272 5,1 3,2 16,15 1,020 0,062 0,926
273 55 5,2 2,9 10,40 0,877 0,176 0,195
274 4,8 3,0 13,33 1,029 0,326 0,191
275 4,4 2,7 17,85 1,536 0,234 0,058
276 4,3 2,6 9,910 1,116 0,224 0,127
277 4,7 2,5 9,620 0,971 0,123 0,039
278 56 4,6 3,0 13,15 1,247 0,141 0,049
279 5,1 2,6 16,28 0,485 0,291 0,119
280 5,3 3,0 12,47 0,816 0,123 0,078
281 6,0 3,1 15,20 1,650 0,479 0,189
282 3,3 3,2 18,38 1,977 0,358 0,082
283 57 5,8 2,9 19,79 1,881 0,318 0117
284 5,7 3,4 21,16 1,903 0,399 0,176
285 6,2 3,3 15,31 1,413 0,265 0,136
286 7,1 3,2 34,63 1,996 0,403 0,243
287 5,7 4,2 51,99 3,579 0,317 0,121
288 58 5,8 4,0 25,50 2,272 0,605 0,115
289 6,5 2,4 22,70 2,480 0,685 0,245
290 7,0 3,5 35,79 3,394 0,367 0,110
291 4,6 3,0 13,23 1,482 0,360 0,120
292 5,3 2,8 12,58 1,351 0,196 0,126
293 59 5,6 2,4 13,59 1,286 0,366 0,077
294 4,1 2,8 9,600 0,981 0,083 0,058
295 5,3 3,3 17,33 2,121 0,373 0,154
296 5,3 2,7 23,34 1,222 0,519 0,172
297 5,8 3,7 22,27 2,247 0,551 0,108
298 60 5,5 3,7 32,08 2,379 0,170 0,312
299 5,8 3,1 34,86 1,815 0,258 0,158
300 5,7 3,4 36,67 1,835 0,352 0,243
26
Quadro 04. Avaliação biométrica de 100 exemplares de Crassostrea sp. adquiridos no município de Paço do Lumiar, Ilha do Maranhão

Animal Inteiro Animal Desconchado


Município de Compra Município de Origem Pool Altura Comprimento Massa Total Massa Brânquias Gl. Digestivas
301 6,1 3,5 33,14 2,846 0,748 0,697
302 6,4 2,7 33,32 2,524 2,012 0,529
303 61 6,9 3,0 33,67 2,668 0,476 0,522
304 5,7 3,6 31,08 1,450 0,449 0,302
305 5,9 3,2 34,62 3,190 0,719 0,351
306 5,3 3,9 28,36 2,686 0,316 0,308
307 5,5 3,6 31,26 2,624 0,522 0,313
308 62 5,9 3,8 36,52 4,170 0,478 0,307
309 5,8 3,8 28,88 3,176 0,303 0,344
310 6,2 4,0 33,27 2,803 0,920 0,462
311 7,2 3,1 30,62 3,712 0,404 0,279
PAÇO DO LUMIAR-MA

PAÇO DO LUMIAR-MA 312 7,0 3,4 35,38 3,116 0,493 0,332


313 63 6,8 2,9 32,55 2,560 0,640 0,388
314 7,8 3,4 43,41 2,926 0,534 0,405
315 8,8 3,2 45,88 3,550 0,357 0,376
316 5,1 4,3 26,47 2,343 0,431 0,454
317 4,9 3,9 30,93 2,490 0,261 0,240
318 64 5,4 3,8 30,20 3,200 0,753 0,333
319 4,4 3,9 24,73 2,602 0,284 0,245
320 4,4 4,2 29,24 3,190 0,334 0,276
321 6,7 3,4 33,16 2,337 0,267 0,214
322 5,8 3,5 29,47 2,751 0,564 0,329
323 65 5,7 3,4 28,77 2,616 0,318 0,220
324 6,1 3,2 32,03 3,234 0,462 0,351
325 6,3 3,3 33,54 3,352 0,737 0,204
326 7,2 2,9 33,65 3,187 0,375 0,204
327 7,3 3,0 32,52 2,663 0,527 0,242
328 66 6,2 2,6 29,92 2,001 0,302 0,305
329 6,9 2,9 26,51 2,552 0,266 0,212
330 7,6 28 26.96 2,159 0,347 0,180

27
331 5,7 3,2 22,75 2,938 0,385 0,233
332 5,7 3,9 24,24 2,635 0,136 0,259
333 67 5,6 3,6 30,25 3,468 0,408 0,259
334 5,2 3,9 28,77 2,713 0,309 0,248
335 5,8 3,2 26,49 3,391 0,574 0,277
336 5,9 3,4 25,53 2,845 0,549 0,219
337 5,8 3,4 29,47 3,224 0,349 0,239
338 68 5,7 3,6 24,43 2,828 0,272 0,183
339 6,0 3,9 32,34 3,319 0,264 0,197
340 5,9 3,8 28,17 3,229 0,712 0,274
341 5,1 3,8 27,89 3,468 0,455 0,280
342 5,8 3,4 28,44 2,931 0,273 0,256
343 69 5,6 3,1 30,47 3,114 0,440 0,306
344 5,7 3,5 27,98 8,853 0,391 0,197
345 5,7 3,7 32,67 3,824 0,481 0,324
346 5,2 3,7 23,25 2,757 0,588 0,279
347 5,6 3,6 30,13 2,883 0,619 0,193
348 70 5,3 4,0 30,31 3,609 0,325 0,184
349 5,2 3,8 23,22 2,268 0,327 0,198
350 5,6 2,9 31,84 2,732 0,944 0,343
351 6,8 3,1 41,50 3,427 0,529 0,498
352 8,3 3,8 43,59 3,768 0,948 0,426
353 71 7,0 2,8 38,23 3,096 0,406 0,288
354 8,5 3,2 41,64 3,891 0,757 0,353
355 8,9 3,0 43,02 3,093 0,289 0,195
356 6,0 4,2 33,25 3,465 0,020 0,302
357 6,6 3,1 29,46 2,574 0,903 0,130
358 72 5,6 3,6 32,09 3,019 1,155 0,521
359 5,9 3,6 30,86 5,017 0,565 0,353
360 6,0 4,2 30,56 3,135 0,406 0,264
361 6,3 3,0 32,47 3,228 0,722 0,255
362 6,2 2,8 30,60 3,718 0,340 0,140
363 73 6,0 3,3 32,41 3,678 0,522 0,310
364 6,8 3,4 32,21 2,921 0,912 0,314
365 5,6 3,1 26,25 3,340 0,416 0,156
28
366 6,7 3,0 24,86 3,022 0,331 0,194
367 6,9 3,2 38,76 2,995 0,774 0,413
368 74 6,6 3,1 42,62 3,962 0,639 0,227
369 6,4 2,9 30,30 2,893 0,746 0,179
370 6,8 3,6 39,29 2,931 0,303 0,231
371 6,0 3,9 29,63 3,207 0,360 0,305
372 5,1 4,3 25,25 2,862 0,357 0,159
373 75 5,9 4,7 42,82 4,575 0,306 0,319
374 6,6 3,9 28,89 3,209 0,443 0,161
375 5,4 3,7 25,57 2,825 0,376 0,127
376 5,7 3,2 25,86 2,523 0,584 0,212
377 5,6 2,6 19,65 2,221 0,360 0,231
378 76 5,5 3,0 20,08 2,268 0,449 0,125
379 5,2 5,3 24,43 2,462 0,358 0,216
380 6,0 3,3 27,03 2,301 0,339 0,245
381 6,4 3,1 26,90 3,266 0,331 0,152
382 5,9 2,9 23,83 2,188 0,564 0,233
383 77 5,6 3,3 38,76 2,914 0,668 0,217
384 5,7 3,4 28,24 3,103 0,420 0,208
385 6,7 3,1 33,92 2,045 0,435 0,152
386 5,6 3,4 29,72 3,951 0,922 0,428
387 6,0 3,7 35,12 3,643 0,275 0,196
388 78 6,4 3,3 32,68 3,590 0,507 0,239
389 7,7 3,4 40,85 3,649 1,042 0,295
390 6,3 2,9 29,25 3,943 0,687 0,365
391 5,5 3,5 20,94 2,502 0,288 0,241
392 5,1 3,2 24,82 2,949 0,244 0,181
393 79 5,8 4,5 28,09 3,163 0,696 0,399
394 5,2 3,7 25,79 2,268 0,339 0,190
395 4,7 3,9 24,53 3,017 0,966 0,388
396 4,9 4,2 25,03 2,264 0,375 0,104
397 5,4 3,2 25,07 2,455 0,358 0,186
398 80 5,2 3,6 29,80 3,170 0,880 0,325
399 5,6 3,9 30,14 3,864 0,629 0,310
400 6,2 4,7 31,29 2,907 0,350 0,137
29
CAPÍTULO IV: CONSIDERAÇÕES PARCIAIS
30
4. CONSIDERAÇÕES PARCIAIS

A ostra pertencente ao gênero Crassostrea, objeto do estudo, apresenta alto valor


nutritivo e o seu consumo em cidades litorâneas, a exemplo da Ilha do Maranhão é crescente.
Portanto, os resultados finais a serem obtidos na execução da presente pesquisa poderão servir
de alerta para a inclusão do protozoárioToxoplasma gondii em legislações que regulamentem
sobre o controle de qualidade do pescado.

31
REFERENCIAS

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