Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Desafio Profissional Ciências Contábeis 1º Semestre
Desafio Profissional Ciências Contábeis 1º Semestre
1º SEMESTRE
Desafio Profissional
Disciplinas Norteadoras:
2016.
UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP– POLO GUAÍRA - SP
CURSO: CIÊNCIAS CONTÁBEIS
1º SEMESTRE
Desafio Profissional
Disciplinas Norteadoras:
1
SUMÁRIO
1 – INTRODUÇÃO ................................................................................................................03
2 – DESENVOLVIMENTO...................................................................................................04
3 – CONSIDERAÇÕES FINAIS...........................................................................................13
4 – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...........................................................................14
2
1. INTRODUÇÃO
3
2. DESENVOLVIMENTO
Após conhecer um pouco sobre esta organização, descreva o modelo de produção que é
utilizado pela mesma e faça um relato das vantagens e desvantagens desse modelo de
produção.
Depois de conhecer a empresa pode-se dizer que a entidade adota o modelo de produção
chamado de Taylorismo, idealizado por Frederick Winslow Taylor, que contribuiu muito com
os seus conceitos para afirmação de uma das Teorias da Administração denominada Teoria
Científica ou também chamada de Administração Científica, sendo muito utilizada pelos
empresários no final do século XIX, pois propiciava uma diminuição dos custos e uma
maximização dos lucros. Nesse modelo de produção destacam-se algumas desvantagens e
vantagens, sendo elas:
As vantagens: O aprimoramento dos espaços e movimentos dos trabalhadores para
melhorar o desempenho; padronização das ferramentas; melhoria nos salários dos
trabalhadores, com base em cumprimento de metas; redução dos esforços dos trabalhadores
na produção; além do estabelecimento de princípios como planejamento, seleção e
treinamento dos funcionários, controle e execução que são amplamente utilizados até hoje,
sendo alguns deles aperfeiçoadas na questão do relacionamento com o trabalhador.
As desvantagens: Administração baseada na obsessão pelos resultados; pregava que o
trabalhador deveria saber somente sobre sua função e nada mais, negando ao trabalhador a
possibilidade de crescer dentro da empresa e até mesmo saber ou entender como funciona a
empresa; exploração dos trabalhadores como engrenagem complementar das máquinas e
4
ainda não reconhecia as necessidades dos trabalhadores, como desejos ou opiniões,
provocando assim uma insatisfação e desmotivação.
5
setores, podendo ocorrer à criação de novas empresas, ou evolução das empresas existentes,
com a economia girando, teremos um aumento do poder aquisitivo, provocando assim um
aumento no consumo de seus próprios produtos, ou seja, aumentando seu número final de
clientes. Nesse mesmo contexto, com o investimento em capacitações e cursos em geral,
ocorre também o aumento da população com capacidade produtiva que poderá em algum dado
momento ser incorporada pela empresa. Isso sem contar a grande contribuição em impostos
pagos pela empresa, onde uma parte considerável volta para os municípios da região e serão
aplicados em vários setores da sociedade, por força de lei ou a critério da administração
pública, retornando assim para a população em forma de qualidade de vida e melhora no bem
estar social.
Na questão da dependência/exclusividade de compra da borracha natural, acordada entre
a empresa e os produtores do noroeste do Paraná, quanto ao desenvolvimento da atividade e
ganho, observam-se dois pontos de vista, onde:
- O produtor por sua parte, perde a possibilidade de vender para outra empresa por um
preço melhor, mas sabendo das parcerias entre produtores e empresa, para um
desenvolvimento sustentável da atividade em toda a região, ou seja, existe um benefício
coletivo muito grande, e hoje em dia isso é muito importante, e destacando ainda que os
produtores ao vender direto para a empresa estão pulando os atravessadores ou distribuidores.
Assim sendo, entende-se que esses produtores já estão conseguindo um bom rendimento
agregado pelos produtos.
- A empresa por sua vez, perde a possibilidade de comprar sua matéria prima, por um
preço mais baixo, vendido por produtores de outras regiões, mas vale lembrar que estes
produtos teriam um frete muito maior agregado ao valor do produto. Devendo ressaltar
também, que a empresa firmou convênios com os governos; federal, estadual e municipal, para
desenvolvimento regional, ocorrendo nestes casos um considerável abatimento em impostos,
remissão de dividas e outros benefícios fiscais, onde devido à somatória desses abatimentos e
benefícios, justifica-se a escolha pelo contrato de dependência/exclusividade realizado pela
empresa em detrimento ao custo oportunidade “comprar de outros produtores”. Isso sem
contar que a empresa fica livre da dependência dos preços mundiais do petróleo, já que toda a
matéria prima passa a ser de borracha natural das propriedades locais, podendo ainda ganhar
frutos em um mercado competitivo com o rótulo da sustentabilidade de sua produção, devido à
utilização de matéria prima renovável.
6
2.3 - RELATÓRIO SOBRE LANÇAMENTO DE NOVO PRODUTO
7
empresa, sendo eles produtos substitutos, quanto mais pneus do novo modelo forem vendidos,
menos do outro modelo será vendido, diante disso projeta-se que as vendas dos produtos sem a
nova matéria prima manter-se-iam estáveis, ou pelo menos com um recuo mínimo, enquanto
que o novo produto vai sendo conhecido pelos clientes em geral, conforme a demanda do
modelo com a nova matéria prima for aumentando, a oferta do modelo sem a nova matéria
prima poderá ser diminuída por parte dos empresários. Sendo assim, em um universo de
63,99% estatisticamente falando, que responderam que comprariam o novo produto, conforme
pesquisa mencionada imagina-se como real e alcançável o aumento nas vendas de 300.000
unidades/mês para 350.000 unidades/mês, ou seja, um aumento de 16,66% nas vendas, sendo
que esses 16,66% ou até mais, devido aos produtos serem substitutos, seriam praticamente as
vendas dos novos modelos de pneus que têm totais condições de atingir esse patamar devido
ao seu ótimo custo/benefício e ainda considerando o possível aumento da utilização das
bicicletas nas grandes e médias cidades.
Como desvantagem, nota-se que ao repassar este aumento, mesmo que mínimo, de 4%
nos preços dos produtos, apenas cobrindo os novos custos, para não atrapalhar o objetivo da
empresa de ser líder do mercado nacional, o produto da empresa ficará mais caro que o da
concorrência, ou seja, perderá competitividade e pode ser preterido por alguns consumidores
na hora da compra.
Com este pensamento, considerando o impacto do aumento dessa nova matéria prima
nos custos de produção, se estima um aumento unitário conforme indicado na tabela abaixo;
8
gastos totais de produção, incorporando o custo da nova matéria prima e pelo outro lado
ocorre à diminuição da margem de contribuição, diminuindo assim a lucratividade das vendas
de todos os modelos de pneus que utilizarem a nova matéria prima, mas principalmente nos
pneus aro 18¨, onde o aumento provocado pela matéria prima é percentualmente muito grande,
lembrando ainda o fato deste tipo de pneu ser o mais vendido, conforme demanda oriunda de
um grande revendedor de bicicletas, ele deveria ter uma boa margem de contribuição, então o
correto seria considerar os novos custos, projetar um lucro razoável e calcular o aumento
separadamente, já que a nova matéria prima impacta de forma diferente o preço de cada
produto, ou seja, um aumento que propicie uma boa margem de contribuição no preço final do
pneu aro 18¨, seria um aumento muito grande no preço dos outros pneus, prejudicando a
competitividade dos mesmos.
Porém, vale destacar que como contrataram uma equipe de consultoria para auxiliar na
reorganização do processo produtivo, observa-se na análise da DRE, que ocorreu no exercício
de 2015 em relação a 2013 e 2014, uma redução nos custos totais de produção e como
consequência uma maximização dos lucros, chegando a 19,51% de lucro antes do IR, e
conforme se observa no Balanço Patrimonial, quase dobraram as reservas de lucro da empresa,
aumentando assim o seu Patrimônio Líquido, ou seja, essa redução de custos no processo
produtivo e ainda a venda dos outros modelos de pneus que não usam a nova matéria prima,
que mantém a mesma rentabilidade, trás para empresa uma margem de tolerância quanto à
queda de lucratividade desses novos modelos, garantindo que a empresa possa colocar esse
novo produto no mercado, mesmo com um custo um pouco maior.
Lembrando sempre que independente do tipo ou do modelo, a maior parte das vendas é
de pneus com medidas menores, (os mais baratos), os quais geram uma margem de
contribuição pequena em Reais, ocorrendo exatamente o contrário em relação aos pneus
maiores (os mais caros), que geram uma margem de contribuição bem maior em Reais. Assim
sendo, para manter o crescimento das vendas, buscando a liderança do mercado nacional e
ainda um aumento na lucratividade, devem-se buscar além do crescimento nas vendas dos
pneus com um todo, um crescimento muito mais significativo nas vendas dos pneus maiores,
onde a margem de contribuição em Reais é bem maior. Para isso existem soluções, que vão
desde uma possível diminuição do preço final dos pneus maiores, ações de marketing em
parceria com as montadoras de bicicletas, que utilizam esses pneus aro 29¨, pois quanto mais
bicicletas vendidas, maior será a demanda pelos pneus, buscando assim a abertura de novos
mercados, como as grandes e médias cidades onde a venda destes modelos de pneus têm maior
potencial de crescimento, aproveitando a tendência dessas grandes e médias cidades de
9
aumentar cada vez mais a quantidade de quilômetros de ciclovias disponíveis para as
bicicletas; que utilizam esses pneus aro 29¨, visto que eles são o fiel da balança, portanto
entende-se que quanto menor a diferença da quantidade vendida entre todas as medidas de
pneus, independente do modelo, maior será a diferença entre a receita total e os custos totais
de produção, proporcionando assim uma margem de contribuição bem maior em Reais.
Diante dos fatos narrados, verifica-se que as vantagens que o lançamento desse novo
produto pode trazer para empresa, sendo bem exploradas, são bem maiores que as
desvantagens e os riscos, desde que estes sejam bem controlados e administrados.
10
DEMONSTRATIVO DO RESULTADO DO EXERCICIO
2016
PROJETADO
(=) RECEITA DE VENDAS 63.603.750,00
( - ) Impostos Sobre Vendas (13.515.796,88)
(=) RECEITA LÍQUIDA 50.087.953,12
( - ) Custos das Mercadorias Vendidas (24.042.217,50)
(=) RESULTADO BRUTO 26.045.735,62
( - ) Despesas Operacionais (13.910.140,12)
Despesas Com Vendas (7.505.242,50)
Despesas Gerais e Administrativas (6.404.897,62)
(=) RESULTADO ANTES IR/CSSL E DEDUÇÕES 12.135.595,50
Provisão para IR (1.820.339,32)
Provisão para Adicional de IR (1.189.559,55)
Provisão para CSLL (1.092.203,60)
(=) RESULTADO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 8.033.493,03
Portanto a empresa atingirá a meta de obter um Lucro mínimo de 12% da receita total
estipulada pelos empresários, pois o Resultado Líquido do Exercício (Lucro Líquido) será no
valor de R$8.033.493,03 que representa 12,63% da receita total.
Neste passo você irá verificar e avaliar determinadas atitudes dos empresários, sob o
ponto de vista da legislação e responder cada uma delas.
A forma de contabilização da empresa é por regime de competência. Acontece que uma nota
fiscal de mercadorias de um fornecedor, foi emitida no dia 31/12/2015, e entregue somente no dia
05/01/2016, sendo contabilizada pelo contador na data de entrega, ou seja, 05/01/2016. Tal atitude
contraria um dos princípios contábeis, que é o Princípio da Competência, onde se diz que as receitas e
despesas devem ser contabilizadas no exercício do período em que ocorrerem, independentemente de
recebimento ou pagamento.
11
No final de ano, os sócios resolveram fazer uma retirada na conta bancária da empresa, no valor
de R$ 300.000,00 para gastos diversos, mas chegando do retorno das férias coletivas, no dia
05/01/2016, os sócios disseram ao gerente do financeiro que não havia dinheiro a ser devolvido, para
apenas dar baixa na contabilidade na conta bancos. Esta atitude também contraria um dos princípios
contábeis, sendo este o Princípio da Entidade, onde se diz que a contabilidade deve distinguir a pessoa
jurídica da pessoa física, afirmando a autonomia patrimonial, onde o patrimônio da empresa não se
confunde com o dos seus sócios ou proprietários. Isso seria aceito se em contrato firmado para
instituição da firma, fosse estipulado percentual do lucro a ser dividido entre os sócios e contabilizado
na DRE como Dividendos e no Balanço Patrimonial como Lucro a pagar ou Retiradas dos Sócios ou
acionistas.
No balanço patrimonial da empresa não constava a depreciação de imóveis e seu imobilizado,
fato este que não condiz com outro princípio contábil, que é o Princípio da Oportunidade, que se refere
ao momento oportuno dos registros das variações patrimoniais, sendo realizadas de forma integra e
tempestiva, onde a integridade dos registros é fundamental para análise do patrimônio e da saúde
financeira da empresa, pois todos os fatos devem ser registrados.
Lembrando que a legislação fiscal faculta às empresas a depreciarem os bens do ativo
imobilizado (artigo 305 do RIR; e Parecer Normativo CST 79/76), no entanto, para fins
contábeis a obrigatoriedade atualmente está prevista nos itens 43 a 48 do Pronunciamento
Técnico CPC 27 – Ativo Imobilizado. Assim, independentemente do regime fiscal escolhido, a
depreciação de bens é obrigatória pela legislação contábil.
12
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS
13
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
14