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CENTRO UNIVERSITÁRIO DE ADAMANTINA - UNIFAI

CURSO DE ENGENHARIA CIVIL


TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

JOÃO PAULO SILVA DE ALMEIDA


VINÍCIUS RIBEIRO

COMPARATIVO DE PROJETO ESTRUTURAL UTILIZANDO ABORDAGEM


MANUAL E COM AUXÍLIO DE SOFTWARE

Adamantina/SP
2017
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE ADAMANTINA - UNIFAI
CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

João Paulo Silva de Almeida


Vinícius Ribeiro

COMPARATIVO DE PROJETO ESTRUTURAL UTILIZANDO ABORDAGEM


MANUAL E COM AUXÍLIO DE SOFTWARE

Trabalho de Conclusão de Curso, em


formato de Artigo Científico, apresentado
como requisito parcial para obtenção do
grau de Engenheiro Civil no Curso de
Engenharia Civil do Centro Universitário de
Adamantina (UNIFAI).

Orientador: Prof. (o). Dr. Bruno do Vale Silva


Banca Examinadora:
Prof(a). Xxxxxx (colocar nome instituição)
Nome completo do professor com sua titulação

Eng.(a). Xxxxxx (colocar nome empresa)


Nome completo do profissional

Adamantina/SP
2017
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE ADAMANTINA - UNIFAI
CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

COMPARATIVO DE PROJETO ESTRUTURAL UTILIZANDO ABORDAGEM


MANUAL E COM AUXÍLIO DE SOFTWARE

Vinícius Ribeiro*
João Paulo Silva de Almeida **
Bruno do Vale Silva***

Resumo: O uso de softwares computacionais para área de engenharia civil fica cada
vez mais evidente com o avanço tecnológico. Considerando a importância dos
projetos estruturais para segurança, funcionalidade, durabilidade e economia da obra
observa-se um amplo aumento no uso de softwares para realização de cálculos
estruturais, proporcionando maior segurança, menores probabilidades de erros, maior
praticidade e consequentemente agilidade. Dentro deste contexto o objetivo deste
artigo é comparar os resultados de área de aço obtidos por método computacional e
manual. Foram realizados os cálculos pelo método manual de um pilar, uma viga e
uma laje, sendo estes os elementos críticos da estrutura. No método computacional
através do Eberick foi processada a estrutura inteira e observado os resultados
apresentados dos mesmos elementos estruturais, onde foi analisado os resultados
com todas as considerações e ações atuantes na estrutura e os resultados obtidos
alterando as configurações do software desconsiderando as mesmas. Ressalta-se
que os métodos de cálculos utilizados são distintos, pois o software Eberick realiza os
cálculos por método de pórtico espacial, e faz todas as verificações, combinações e
análises necessárias. O método manual simplificado foi realizado considerando cada
elemento estrutural único, onde não foram adotadas as combinações de cargas,
ações de vento, desaprumo e coeficientes de rigidez. Observam-se variações nos
resultados obtidos, as quais sugerem que os métodos de cálculos distintos entre o
Eberick e o método manual simplificado e também todas as considerações e
interações que o software realiza, interferem no resultado final, obtendo com o uso do
software maior agilidade e praticidade bem como análises e dimensionamento
estrutural mais próximo da realidade.

Palavras-chave: Software. Cálculo estrutural. Método manual. Eberick.

*Vinícius Ribeiro Graduando do Curso de Engenharia Civil - UNIFAI, e-mail:


viniciusribeiro.engenharias@gmail.com
**João Paulo Silva de Almeida Graduando do Curso de Engenharia Civil - UNIFAI, e-mail:
joaopaulo.engenharias@gmail.com
***Bruno do Vale Silva Professor Doutor do curso de Engenharia Civil - UNIFAI, e-mail:
dovalesilva@fai.com.br
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1 INTRODUÇÃO

A Engenharia Estrutural encontra de uma forma empírica suas raízes nos


grandes monumentos e pirâmides do antigo Egito e nos templos, pontes, estradas e
fortificações da Grécia e Roma antiga. Obteve-se grande avanço com a Revolução
Industrial, com o emprego de novos materiais como o concreto armado, aço e ferro
fundido; que contribuíram significativamente para a concepção de novos modelos
estruturais. (MARTHA, 2010).
O cálculo estrutural é um campo da Engenharia civil que visa maior qualidade,
custos menores, maior eficiência, conforto aos usuários e principalmente a segurança
das edificações.
O projeto estrutural tem como objetivo que a estrutura atenda a todas as
necessidades para a qual será destinada, em conformidade com as Normas, e
Legislações a que se referem, e no que diz respeito a qualidade ambiental, condições
de conforto, condições de utilização, segurança, condições econômicas, estética e
execução construtivas. Este tipo de projeto analisa, determina e detalha todos os
parâmetros e necessidades para a execução de uma edificação de maneira mais
adequada. Segundo Martha (2010) “o projeto estrutural parte de uma concepção geral
da estrutura e termina com a documentação que possibilita sua construção”.
Levando em consideração toda a evolução e o espaço cada vez maior do
projeto estrutural dentro da engenharia civil, atualmente introduziu-se em larga escala
o uso de softwares para realização de projetos estruturais, sofisticando os métodos
de análise e dimensionamento de estruturas que até então eram realizados utilizando
métodos de cálculos total ou parcialmente manuais.
Segundo Kimura (2007) a utilização dos softwares traz inúmeros benefícios e
praticidades a elaboração de projetos, adendo que a sua utilização tem que ser vista
como uma ferramenta complementar associada ao profissional; proporcionando
análises mais realistas, dimensionamentos, detalhamento e desenhos dos elementos
estruturais, de forma precisa.

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Diante da evolução da tecnologia voltada ao desenvolvimento de softwares


torna-se imprescindível a sua aplicabilidade no campo da engenharia, principalmente
relacionado ao tempo e custos relativos ao desenvolvimento dos projetos sejam
estruturais ou arquitetônicos.
Dentro deste contexto, o objetivo deste artigo é a realização de um comparativo
dos resultados de área de aço de elementos estruturais, de um projeto efetuado por
meio do software AltoQi Eberick V10, e através de cálculos realizados utilizando
abordagem manual, verificando e analisando seus respectivos resultados de
dimensionamento.

2 REFERENCIAL TEÓRICO

Uma Estrutura pode ser constituída de vários tipos de materiais sendo eles,
concreto armado, aço, madeira, misto - concreto armado e madeira ou aço - plásticos,
entre outros, cabendo ao engenheiro estrutural a análise e verificação do material
mais adequado para o projeto, levando-se em consideração fatores como condições
climáticas, agentes abrasivos, cargas atuantes, vento, tipo de utilização da construção
e vida útil. “Uma estrutura pode ser concebida como um empreendimento por si
próprio, como no caso de pontes e estádios de esporte, ou pode ser utilizada como o
esqueleto de outro empreendimento, como edifícios.” (MARTHA, 2010).

2.1 PROJETO ESTRUTURAL

O projeto estrutural tem como princípio o pré-dimensionamento de elementos


como lajes, vigas, pilares e fundações; análise de esforços e carregamentos,
deslocamentos, deformações; a realização do dimensionamento, o detalhamento dos
elementos e das armaduras.
Segundo (Kimura, 2007) um projeto de qualidade deve contemplar os seguintes
requisitos: capacidade resistente, desempenho em serviço e durabilidade.

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Além das questões de durabilidade, resistência e segurança relacionadas à


grande importância do projeto estrutural, pode-se atribuir também, questões
relacionadas a custos e padronização de qualidade. Num projeto bem elaborado, com
previsões bem realizadas visando maior aproximação da realidade na qual será
executado, é possível realizar o quantitativo, qualitativo e os custos referentes aos
materiais que serão empregados, contemplando dessa forma maior eficiência e
menos chances de erros.
Com vistas e objetivo de atendimento a todas as condicionantes que o projeto
estrutural requer, foi introduzido no ramo da engenharia os mais variados tipos de
softwares seja para análises estruturais, dimensionamento ou desenhos, sendo estes
voltados para os diversos ramos da engenharia. Desse modo, na Engenharia
estrutural não é diferente, o uso de softwares é cada vez mais comum e serve como
importante ferramenta de apoio aos engenheiros, por vários fatores, como agilidade,
praticidade, maior detalhamento global, bem como dos elementos estruturais, rapidez
nos cálculos, menor probabilidade de erros e falhas, possibilita eventuais alterações
no projeto de forma mais prática e rápida e permite otimizar o tempo de execução do
serviço.
Em avaliação do tempo gasto para realização dos dois métodos de projeto
estrutural, sendo um de forma manual e outro com a utilização de Software Eberick
da empresa AltoQi, verificou-se que o tempo gasto para o cálculo estrutural pelo
método computacional foi igual ao tempo dispendido para realização do cálculo, de
forma manual, de um único elemento, sendo um pilar, uma viga e uma laje. Então ao
utilizar o software pode-se constatar uma economia de 2/3 do tempo que levaria para
calcular os três elementos (MARIANO, 2015).
De acordo com Leopoldo e França (2007, p.11)

Hoje temos a nossa disposição programas muito mais complexos que


permitem análises mais realistas do comportamento estrutural, e o
subsequente detalhamento e desenho das armaduras.
A utilização consciente desses programas requer que o engenheiro de
estruturas tenha uma visão de várias possibilidades de modelagem estrutural,
suas vantagens e deficiência

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Segundo Kimura (2007, p.24) “Hoje em dia, fica muito difícil imaginar o cálculo
de uma grande estrutura de uma forma 100% manual” [ ] “a informática alterou a
forma como os conceitos de Engenharia são colocados em prática”.
Segundo Freitas, et al (2014) foi realizado um comparativo de execução de
projeto estrutural utilizando dois métodos, sendo cálculo manual e utilização do
Software AltoQi Eberick V8-Gold em edificação térrea. Para comparativo realizado
com elemento estrutural laje foi utilizado método de vinculação sem engaste nas vigas
e foi constatado diferença mínima de área de aço entre os dois métodos, porém vale
ressaltar que a área de aço calculada pelo Eberick foi maior. Ambos métodos atendem
aos requisitos estabelecidos pelas Normas Brasileiras Regulamentadoras NBR
6118/2014 e NBR 6120/1980, portanto constatou-se ser antieconômico o
dimensionamento realizado pelo software Eberick. Para comparativo realizado no
elemento estrutural viga foi utilizado método de vinculação de engaste ao pilar, e foi
constatado que a área de aço calculado pelo Eberick foi maior que o método manual,
porém a diferença foi praticamente insignificante, mas também caracterizou como
antieconômico o método computacional. Para comparação do método para pilares
constatou-se que aproximadamente 73% dos pilares analisados obtiveram área de
aço maior no cálculo pelo Eberick. Constatou-se então que a área de aço calculada
pelo Software Eberick foi maior, porém como a diferença foi mínima não seria
considerada uma economia significativa. Ressalta-se que o método computacional
apresenta vários benefícios por ser mais ágil, mais seguro, possuir maior eficiência
nos cálculos realizados, menor possibilidade de erros e possibilita possíveis
alterações que se fizerem necessárias. Vale lembrar que este tipo de método é uma
ferramenta complementar de auxílio ao profissional de estruturas que deverá inserir,
analisar e interpretar as informações presente no programa.
Segundo Costa (2016) realizando análise comparativa entre abordagem
manual e computacional para execução de projeto estrutural de uma residência
multifamiliar de quatro pavimentos; foram observadas proximidades nos valores
encontrados entre os métodos. Contudo para lajes e vigas o dimensionamento do
software se mostrou mais econômico, enquanto que para pilares o método manual
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obteve maior economia. Ressalta-se que as abordagens possuem métodos de


dimensionamento distintos, sendo que o software Eberick utiliza análise e
dimensionamento com princípio de pórtico espacial, ou seja, a edificação de maneira
global, e na abordagem manual é utilizado o método de análise e dimensionamento
como elementos estruturais isolados. Considerando os métodos distintos utilizados
por cada abordagem e buscando aproximar o máximo os modelos de cálculo os
valores encontrados se diferem e apresentam discrepância de modo geral. Os
resultados para armadura são relativamente próximos ocorrendo então, uma
tendência que ao utilizar configurações simplificadas no Eberick, atinge-se valores
similares ao método manual.

3. MATERIAIS E MÉTODOS

O projeto deste trabalho foi requerido pela diretoria do Centro Universitário de


Adamantina/SP (UNIFAI), mediante a necessidade de implantação de um novo bloco
para as áreas de ciências humanas e biológicas. Foi designada responsável para a
realização, a equipe de projetos de engenharia do Centro Universitário UNIFAI.
O presente artigo refere-se à elaboração do projeto estrutural de uma
edificação de dois pavimentos de uso destinado a área de educação. O pavimento
térreo possui 1873.90 m² e o pavimento 1 possui 1255.70 m². Esse projeto estrutural,
foi elaborado com o intuito de análise e dimensionamento dos elementos estruturais
(pilares, vigas, lajes e fundação).
Primeiramente, foi analisada a planta planialtimétrica e com isso foi
estabelecido o planejamento para o estudo do projeto.
No pavimento térreo encontra-se vários tipos de laboratórios, depósito,
banheiros com vestiário, e diversas salas de ensino. No pavimento 1 encontra-se salas
de aula, sala para os professores, secretaria, copa e depósito.
Toda edificação foi concebida em concreto armado utilizando os elementos:
vigas, pilares, lajes, fundação em blocos com estacas e muro de contenção,

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fechamentos com alvenaria ou vidro e cobertura realizado em estrutura de aço com


telhas termoacústicas. Para o dimensionamento dos elementos foi utilizado concreto
C25 e aço CA-50 e CA-60.
Partiu-se do princípio da realização da comparação dos resultados da área de
aço utilizando método computacional através do software Eberick V10, e método de
cálculos manuais. Por questão de praticidade principalmente por se tratar de uma obra
de grande porte, no método manual será calculado apenas alguns elementos
estruturais escolhidos por maiores carregamentos e no caso das lajes por maior vão
livre efetivo. Portanto serão calculados: uma viga, uma laje e um pilar da edificação.
O desenho arquitetônico (Figura 1 e Figura 2) foi concebido utilizando a
ferramenta computacional AutoCad da empresa Autodesk, na qual foi realizada toda
a planta baixa, bem como, os devidos cortes e fachadas. O projeto arquitetônico
desenvolvido no software é de significativa relevância para realização do projeto
estrutural por permitir a importação do arquivo em formato “DWG” para o Eberick, o
que significa um importante e significativo ganho de tempo por ser utilizado como base
para alocação dos elementos estruturais; e na abordagem manual pela disposição de
todas as dimensões necessárias para a realização dos cálculos.

Figura 1 – Planta baixa pavimento térreo Bloco-V

Fonte: Próprio autor

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Figura 2 – Planta baixa pavimento 1 Bloco-V.

Fonte: Próprio autor

A figura 3 apresenta os elementos estruturais (viga, laje e pilar) que serão


analisados nesse artigo. Foram selecionados levando em consideração no caso das
lajes, a presente com maiores dimensões e carregamentos; para as vigas, a com
maior vão efetivo e para os pilares o presente com maiores cargas. Portanto os
elementos de estudo são: Laje L62, Viga V59 e Pilar P46, simbologias essas utilizadas
pelo software Eberick.

Figura 3 - Planta estrutural representando elementos estruturais

Fonte: Próprio autor

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3.1 DIMENSIONAMENTO UTILIZANDO ABORDAGEM COMPUTACIONAL

Foi realizada a importação do projeto arquitetônico para o software Eberick


servindo como croqui para inserção dos elementos estruturais.
As dimensões iniciais dos elementos vigas, pilares e lajes são estimadas e
seguem todos os requisitos da NBR 6118/2014. A altura da laje com auxílio da norma
também foi estimada inicialmente.
Estabelecido todos elementos estruturais e suas condicionantes a estrutura
será processada para dimensionamento, análise e verificação de todo seu
comportamento para posteriores alterações se necessário.

3.1.1 AÇÕES ATUANTES NA LAJE

A laje L62 é do tipo laje piso maciça de concreto armado. Possui dimensões de
10,07m x 6,80m e espessura de 0,20 m. Por se tratar de uma edificação voltada a
área educacional e a referida laje ser do tipo piso, de acordo com a NBR 6120/88 e a
NBR 6118/2014, o valor do peso próprio será dado pela Equação 1.
𝑔𝑝𝑝 = γconc × h (Eq. 1)
gpp= peso próprio.
γconc= peso específico do concreto armado.
h= espessura da laje.

O valor da carga acidental será de acordo com a NBR 6120/1988, a carga de


revestimento do contra piso será dado pela Equação 2.
𝑔𝑐𝑜𝑛𝑡 = γcont × e (Eq. 2)
gcont= carga contra piso.
γconc= peso específico da argamassa de contrapiso.
e= espessura do contrapiso.
A carga de revestimento do teto será dada pela Equação 3.
𝑔𝑟𝑒𝑣,𝑡𝑒𝑡𝑜 = γrev × e (Eq. 3)

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Grev,teto= carga de revestimento teto


γrev= peso específico da argamassa de contrapiso
e= espessura do contrapiso

O valor da carga de revestimento cerâmico tipo porcelanato foi obtido através


de ficha técnica de fabricantes do produto.
A Tabela 1 indica os valores de ações atuantes;

Tabela 1 – Composição das ações;


Carga
Peso Carga de
Valor de Carga de de Total de carga
próprio revestimento Total
carga revestimento contra de
gpp cerâmico grev,teto geral
acidental do teto piso revestimento
(kgf/m2) (porcelanato) (kgf/m²)
(kgf/m²) (kgf/m²) gcont (kgf/m²)
(kgf/m²)
(kgf/m²)
500 300 38 63 20 125 925
Fonte: Próprio Autor

Com os valores das ações da Tabela 1 foi possível obter os Momentos


fletores, como mostra a Tabela 2.
Tabela 2 – Momentos fletores de cálculo;
Momentos positivos: Momentos negativos:

Mdx(kgf.m/m) Mdy (kgf.m/m) Mdx = kgf.m/m Mdy = kgf.m/m

4250,12 2397,70 -3050,10 -3843,60


Fonte: Próprio Autor

3.1.2 AÇÕES ATUANTES NA VIGA

A viga V59 possui seção em T e a figura 4 demonstra sua configuração.

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Figura 4 – Notação da viga seção T

Fonte: http://wwwp.feb.unesp.br/pbastos/concreto1/FlexaoSimples.pdf fig. 35

A tabela 3 indica os as dimensões da viga T;


Tabela 3 – Dimensões da viga;
bw(cm) bf(cm) h(cm) hf(cm)
20 160 100 20
Fonte: Próprio autor

A partir da Tabela 3 e após o processamento da estrutura pelo Eberick foi


possível obter os valores de carregamento e reações que estão presentes na tabela
4.
Tabela 4 – Carregamento, reação permanente e acidental na viga
Peso próprio Reação permanente Reação acidental Carga máxima
(kgf/m²) (kgf/m²) (kgf/m²) (kgf/m²)
500,00 2923,47 1342,03 4766,50
Fonte: Próprio autor

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A figura 5 apresenta o gráfico de Momentos fletores positivos e negativos


presente na viga.
Figura 5 – Gráfico de momento fletor

Fonte: Próprio autor

A figura 6 apresenta o gráfico de esforço cortante presente na viga.


Figura 6 – Gráfico de esforço cortante

Fonte: Próprio autor

3.1.3 AÇÕES ATUANTES NO PILAR

O Pilar P46 é um pilar intermediário e possui dimensões de 20cm x 60cm. A


tabela 5 apresenta o valor de carregamento máximo atuante.

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Tabela 5. Carregamento no pilar


Carregamento
Carga máxima (tf)
78,67
Fonte: Próprio autor

4. DIMENSIONAMENTO UTILIZANDO ABORDAGEM MANUAL

Para efeito prático de comparação entre os métodos, no cálculo manual não


serão considerados: ações de vento, as combinações de cargas, o desaprumo, a não
linearidade dos pilares.

4.1 CÁLCULO DA LAJE

O cálculo do vão efetivo na direção x e y que será utilizado nos cálculos será
dado pela equação 4.

𝐿𝑒𝑓 = 𝐿0 + a1 + a2 (Eq. 4)
Lef = vão efetivo
L0 = vão teórico considerando de face a face interna das vigas de apoio
a1 e a2 = menor valor entre a largura da viga/2 ou 0,3x espessura da laje

Os valores de a1 e a2 são encontrados utilizando a Equações 5 e 6.

𝑡1
𝑎1 ≤ { 𝑜𝑢 0,3 × h} (Eq. 5)
2
𝑡2
𝑎2 ≤ { 𝑜𝑢 0,3 × h} (Eq. 6)
2
t1= largura bw da viga a esquerda da laje
t2= largura bw da viga a direita da laje
h= espessura da laje
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O valor de λ pode ser encontrado pela equação 7.


𝑙𝑦
λ = (Eq. 7)
𝑙𝑥
λ= relação entre o maior vão e menor vão da laje para identificar se a laje será
armada em uma ou duas direções.
ly= maio vão efetivo da laje
lx= menor vão efetivo da laje

Se: λ ˂ 2 será armada em duas direções


λ ˃ 2 a laje será armada em uma direção

O cálculo dos momentos fletores positivos e negativos será dado pela


Equação 8 com auxílio da tabela de BARES 1972 (Anexo 1).
p × 𝑙𝑥 2
M=u×( ) (Eq. 8)
100
M= momento fletor
Mx= momento fletor positivo em x
My= momento fletor positivo em y
M’x= momento fletor negativo em x
M’y= momento fletor negativo em y
u= coeficiente tabelado de Bares
ux= coeficiente tabelado para momento positivo em x
uy= coeficiente tabelado para momento positivo em y
u’x= coeficiente tabelado para momento negativo em x
u’y= coeficiente tabelado para momento negativo em y

O cálculo da área de aço para momentos positivos e negativos é dado pela


Equação 9 com auxílio da tabela com valores de Kc e Ks de acordo com a classe do
concreto (Anexo 2).

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𝑀𝑑
As = Ks × (Eq. 9)
𝑑
As= área de aço
Ks= coeficiente tabelado
Md= momento fletor (positivo ou negativo)
d= espessura útil da laje

O valor da espessura útil da laje é dado pelas Equações 10 e 11.

Para momento fletor positivo: d = h – 2,5 cm (Eq. 10)


Para momento fletor negativo: d = h – 2.0 cm (Eq. 11)
h= espessura da laje

O coeficiente Ks, é obtido a partir do cálculo de Kc que será dado pela


Equação 12.
𝑑2
Kc = bw × (Eq. 12)
𝑀𝑑
Kc= coeficiente tabelado
bw= suposição de faixas da laje com 100cm
d=espessura útil da laje
Md= Momento (positivo ou negativo)

A tabela 6 apresenta os resultados de vão efetivo no eixo X e Y, λ e


momentos fletores positivos e negativos no eixo X e Y.
Tabela 6. Valores de Momentos fletores, λ e vãos efetivos da laje.
Mdx Mdy Md’x Md’y
λ=
Lefx (cm) Lefy (cm) (kgf.m/m) (kgf.m/m) (kgf.m/m) (kgf.m/m)
Ly/Lx

10,20 6,92 1,50 2623,15 1506,91 5854,02 4905,22


Fonte: Próprio autor

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A tabela 7 apresenta para momento fletor positivo e negativo, os resultados de


altura útil da laje, Kc e Ks que são tabelados.

Tabela 7. Altura útil, Kcx, Kcy e Ksx, Ksy.


Altura útil (d) Kc Ks
(Md positivo) 17,5 cm Kcx=11,67 Kcy=20,32 Ksx= 0,024 Ksy= 0,023
(Md negativo) 18 cm Kc’x= 5,53 Kc’y= 6,60 Ks’x= 0,025 Ks’y= 0,024
Fonte: Próprio autor

4.2 CÁLCULO DA VIGA

As lajes que influenciam no carregamento da viga V59, são as lajes L46 e L9,
e a tabela 8 apresenta suas dimensões e o carregamento total que foi baseado no
cálculo de cargas atuantes na laje no item 3.1.1 deste artigo.

Tabela 8. Dimensões e carregamento total das lajes L46 e L9


L46 L9
Lx= 4,50m Ly= 12,20m λ= ly/lx = 2,71 Lx= 5,00m Ly= 12,20m λ= ly/lx = 2,44
Carregamento: 925 kgf/m2 Carregamento: 925 kgf/m2
Fonte: Próprio autor

O carregamento na viga proveniente das reações das lajes é encontrado pela


Equação 13.
𝑙𝑥
R viga = 𝐶𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙,𝑙𝑎𝑗𝑒 × (Eq. 13)
2
Rviga= reação na viga proveniente das lajes
Ctotal,laje= carregamento total da laje
lx= menor dimensão da laje

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O peso próprio da viga pode ser encontrado através da Equação 14.

𝑃𝑝𝑣𝑖𝑔𝑎 = 25 × ℎ × 𝑏𝑤 (Eq. 14)


Pp,viga= peso próprio da viga
h= altura da viga
bw= largura bw da viga

O valor da carga total atuante na viga é dado pela Equação 15.

𝐶𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙,𝑣𝑖𝑔𝑎 = 𝑅𝑣𝑖𝑔𝑎+𝑃𝑝𝑣𝑖𝑔𝑎 (Eq. 15)

Ctotal,viga= carregamento atuante na viga.


Rviga= reação das lajes na viga.
Pp,viga= peso próprio da viga.

O cálculo do momento fletor positivo máximo é obtido pela Equação 16.

𝑙2
𝑀𝑑 = 𝑃 × (Eq. 16)
8
Md= momento fletor de cálculo.
P= Carga atuante na viga.
l= comprimento da viga considerando de eixo a eixo dos apoios.

O cálculo da estimativa da altura útil da viga é dado pela equação 17.

d = 0,9 × h (Eq. 17)


d= altura útil da viga
h= altura da viga

A verificação do domínio a qual se encontra a viga é dado pela Equações 18 e


19.
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Xlim2/3 = 0,258 × d (Eq. 18)


Xlim3/4 = 0628 x d (Eq. 19)
d= altura útil

O cálculo para determinação da altura da linha neutra é dado pela Equação 20.
Md = 0,68x bf × X × fcd × (d – 0,4X) (Eq. 20)
Md= momento fletor de calculo
bf= largura superior da viga T
X= altura da linha neutra
fcd= resistência do concreto a compressão de calculo
d= altura útil da viga

A verificação para obter se a área de aço da viga será calculada como T


verdadeiro ou como seção retangular, é dado pelas Equações 21 e 22.

Se: 0,8 × 𝑋 ≤ ℎ𝑓 = seção retangular (Eq. 21)


Se: 0,8 × 𝑋 > ℎ𝑓 = seção em T verdadeiro (Eq. 22)
O cálculo para verificação da ductilidade é dado pela Equação 23.

X
≤ 0,45 (Eq. 23)
𝑑
X= altura da linha neutra
d= altura útil da viga

A área de aço para a viga no momento fletor positivo é dado pela Equação
24.
𝑀𝑑
𝐴𝑠 = (Eq. 24)
𝑓𝑦𝑑 × (𝑑 − 0,4𝑋)
As= área de aço positiva
Md= momento fletor de calculo

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fyd= resistência do aço de cálculo


d= altura útil da viga
X= altura da linha neutra

Por simplificação o momento máximo positivo foi encontrado considerando a


viga simplesmente apoiada. Porém na realidade a mesma será engastada nos apoios
o que resultará em momentos fletores negativos. O cálculo do momento negativo de
ligação da viga ao pila P46 e P9, é obtido pela Equação 25.

𝑟𝑖𝑛𝑓 + 𝑟𝑠𝑢𝑝
𝑀𝑑𝑒𝑥𝑡𝑟𝑒,𝑣𝑖𝑔𝑎 = × 𝑀𝑒𝑛𝑔 × λ𝑐𝑜𝑛𝑐𝑟𝑒𝑡𝑜 (Eq. 25)
𝑟𝑖𝑛𝑓 + 𝑟𝑠𝑢𝑝 + 𝑟𝑣𝑖𝑔𝑎

Mdextre,viga= momento fletor negativo de ligação viga/pilar.


rinf, rsup e rviga= rigidez superior e inferior do pilar e rigidez da viga.
Meng= momento fletor negativo de engaste.
λconcreto= coeficiente de majoração de carga.

O cálculo de rinf e rsup é dado pela Equação 26.


𝑙𝑖
𝑟inf 𝑜𝑢 𝑠𝑢𝑝 = (Eq. 26)
𝐿𝑖
Ii= inércia do pilar
Li= altura considerada para reação

O cálculo do momento fletor negativo de engaste é dado pela Equação 27.


𝑃 × 𝑙2
𝑀𝑒𝑛𝑔 = (Eq. 27)
12

A Equação 28 determina o valor de Li


𝑃é 𝑑𝑖𝑟𝑒𝑖𝑡𝑜
Li = h + (Eq. 28)
2
h= altura da viga

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pé direito= máxima altura do piso do pavimento inferior até a face inferior da


laje.
O cálculo da altura da linha neutra da viga considerando o momento negativo
de extremidade, é dado pela Equação 29.

Md = 0,68x bf × X × fcd × (d – 0,4X) (Eq. 29)


Md= momento fletor de calculo
bf= largura superior da viga T
X= altura da linha neutra
fcd= resistência do concreto a compressão de calculo
d= altura útil da viga
A verificação para obter se a área de aço da viga será calculada como T
verdadeiro ou como seção retangular, é dado pelas Equações 30 e 31.

Se: 0,8 × 𝑋 ≤ ℎ𝑓 = seção retangular (Eq. 30)


Se: 0,8 × 𝑋 > ℎ𝑓 = seção em T verdadeiro (Eq. 31)

O cálculo para verificação da ductilidade é dado pela Equação 32.

X
≤ 0,45 (Eq. 32)
𝑑
X= altura da linha neutra
d= altura útil da viga

A área de aço para a viga no momento fletor positivo é dado pela Equação
33.
𝑀𝑑
𝐴𝑠 = (Eq. 33)
𝑓𝑦𝑑 × (𝑑 − 0,4𝑋)
As= área de aço positiva
Md= momento fletor de calculo
fyd= resistência do aço de cálculo
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d= altura útil da viga


X= altura da linha neutra

A tabela 9 apresenta os resultados dos cálculos de reações das lajes na viga,


peso próprio e o carregamento total da viga e momento fletor positivo.

Tabela 9. Reações, peso próprio e momento fletor atuantes na viga


Reações lajes na viga Peso próprio da viga Momento fletor positivo
L46= 2081,25 kgf/m L9= 2312,5 kgf/m 500 kgf/m 87355 kgf.m
Fonte: Próprio autor

A tabela 10 apresenta os resultados dos cálculos da altura útil da viga, a


verificação do domínio, altura da linha neutra, verificação do tipo de seção e
verificação de ductilidade.

Tabela 10. Resultados altura útil, verificação do tipo de seção, domínio, linha
neutra e ductilidade
Altura útil Altura linha Verificação tipo de seção
Verificação do Domínio Verif. Ductilidade
(d) neutra (X) (Retangular)
Xlim2/3= Xlim3/4= X/d= 0,057 ≤
90 cm 5,09 cm 0,8X= 4,07cm≤20cm OK!
23,22 56,52 0,45 OK!
Fonte: Próprio autor

A Tabela 11 apresenta os resultados dos cálculos para o momento negativo na


ligação viga pilar P46, sendo momento de extremidade da viga, momento de
engastamento, altura considerada para reação, reação inferior, reação superior,
reação da viga.

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Tabela 11. Momento de extremidade, momento de engastamento, reações e


altura para reações (Li).
Meng,viga Li rinf rsup rviga Mdext,viga
58236,64 kgf.m 2,83 m 1,25.10-3 1,18.10-3 1,39.10-3 51864,15 kgf.m
Fonte: Próprio autor

A tabela 12 apresenta os resultados da altura da linha neutra, verificação da


seção e verificação ductilidade para a ligação viga pilar P46.

Tabela 12. Altura da linha neutra, verificação de seção e ductilidade


Altura da linha neutra (X) Verificação de seção Verificação de ductilidade
2,92 cm 0,8X= 2,34cm ≤ 20cm OK! X/d= 0,03 ≤ 0,45 Ok!
Fonte: Próprio autor

A Tabela 13 apresenta os resultados dos cálculos para o momento negativo na


ligação viga pilar P9, sendo momento de extremidade da viga, momento de
engastamento, altura considerada para reação, reação inferior, reação superior,
reação da viga.

Tabela 13. Momento de extremidade, momento de engastamento, reações e


altura para reações (Li).
Meng,viga Li rinf rsup rviga Mdext,viga
58236,64 kgf.m 2,83 m 2,02.10-3 1,87.10-3 1,39.10-3 60067,56 kgf.m
Fonte: Próprio autor

A tabela 14 apresenta os resultados da altura da linha neutra, verificação da


seção e verificação ductilidade para a ligação viga pilar P46.
Tabela 14. Altura da linha neutra, verificação de seção e ductilidade
Altura da linha neutra (X) Verificação de seção Verificação de ductilidade
X/d= 0,037 ≤ 0,45
3,37 cm 0,8X= 2,7cm ≤ 20cm OK!
Ok!
Fonte: Próprio autor
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4.3 CALCULO DO PILAR

O pilar analisando será o P46 com dimensões lx = 20 cm e ly = 60 cm. O mesmo


é considerado como pilar intermediário, e tomando como princípio a transferência dos
esforços das lajes para as vigas e destas para os pilares, a carga máxima sobre este
pilar é de Nd = 786,7 KN. Valor da distância do eixo da armadura até a face externa
no pilar d’ = 4 cm.
Para efeito de cálculo a vinculação deste pilar é considerada como livre na base
e livre no topo, sendo assim o cálculo do comprimento de flambagem é dado pela
Equação 34
𝑙𝑜 + ℎ
𝑙𝑒 ≤ { (Eq. 34)
𝑙

le = comprimento de flambagem
h = menor dimensão do pilar
l = distancia de eixo a eixo das vigas superior a inferior
l0 = altura do pé direito

O cálculo do índice de esbeltes nos eixos X e Y são dados pela Equação 35.

3,46 × 𝑙𝑒
𝜆= (Eq. 35)

λ = Índice de esbeltes em X ou Y.
le = comprimento de flambagem
h = dimensão do pilar no eixo considerado

A Equação 36 demonstra o cálculo do momento fletor mínimo nas direções X


e Y.

𝑀1 𝑑𝑚𝑖𝑛 = 𝑁𝑑(1,5 + 0,03 ℎ) (Eq. 36)

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𝑀1 𝑑𝑚𝑖𝑛 = momento mínimo na direção considerada


h = dimensão do pilar na direção considerada

O cálculo da excentricidade mínima na direção X e Y é obtido através da


Equação 37

𝑀1𝑑𝑚𝑖𝑛
𝑒1𝑚𝑖𝑛 = 𝑁𝑑
(Eq. 37)

𝑒1𝑚𝑖𝑛 = excentricidade mínima na direção considerada


𝑀1 𝑑𝑚𝑖𝑛 = momento mínimo na direção considerada
Nd = Carga atuante no pilar

O cálculo da esbelte limite é dado pela Equações 38 e 39

𝑒1𝑚𝑖𝑛
25 + 12,5
𝜆1 = ℎ com 35 ≤ 𝜆1 ≤ 90 (Eq. 38)
𝛼𝑏

𝑀𝑏
𝛼𝑏 = 0,6 + 0,4 𝑥 (Eq. 39)
𝑀𝑎

𝜆1 = esbeltes limite no eixo considerado


𝑒1𝑚𝑖𝑛 = excentricidade mínima na direção considerada
h = dimensão do pilar na direção considerada
𝛼𝑏 = coeficiente adimensional
Mb = momento topo
Ma = momento base
Nos pilares intermediários não ocorrem momentos fletores e excentricidades
de 1ª ordem. Portanto 𝑒1𝑚𝑖𝑛 = 0 e 𝛼𝑏 = 1,0, o que reflete em momentos fletores de 2ª
ordem na direção X e na direção Y não teremos efeito de 2ª ordem.

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O cálculo da força adimensional é dado pela Equação 40.

𝑁𝑑
𝑣= (Eq. 40)
𝐴𝑐 𝑥 𝑓𝑐𝑑
𝑣 = força adimensional
Nd = carga atuante no pilar
Ac = área da seção transversal do pilar
fcd = resistência de cálculo do concreto

O cálculo da curvatura sujeita a momento fletor de 2ª ordem é dado pela


Equação 41.

1 0,005 0,005
= 𝑐𝑜𝑚 𝑣 ≤ (Eq. 41)
𝑟 ℎ(𝑣 + 0,5) ℎ
1
= curvatura na direção X
𝑟

h = dimensão do pilar na direção considerada


𝑣 = força adimensional

A Equação 42 demonstra o cálculo para obtenção da excentricidade máxima


de 2ª ordem na direção X.

𝑙𝑒 2 1
𝑒2𝑥 = 𝑥 (Eq. 42)
10 𝑟
𝑒2𝑥 = excentricidade de 2ª ordem
le = comprimento de flambagem
1
= curvatura na direção X
𝑟

A Equação 43 demonstra o cálculo para determinação do momento fletor de


2ª ordem na direção X

25
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𝑙𝑒 2 1
𝑀𝑑𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = 𝛼𝑏 𝑥 𝑀1 𝑑𝑚𝑖𝑛 + 𝑁𝑑 𝑥 (Eq. 43)
10 𝑟

𝑀𝑑𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = Momento fletor de 2ª ordem


𝛼𝑏 = coeficiente adimensional
𝑀1 𝑑𝑚𝑖𝑛 = momento mínimo na direção considerada
Nd = carga atuante no pilar
le = comprimento de flambagem
1
= curvatura na direção X
𝑟

O cálculo dos esforços adimensionais é dado pelas Equações 44 e 45.


Juntamente com a equação é também utilizado o emprego dos ábacos de VENTURINI
(1987).

𝑀𝑑𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙
𝜇𝑥 = (Eq. 44)
ℎ 𝑥 𝐴𝑐 𝑥 𝑓𝑐𝑑

𝑑′
(Eq. 45)
ℎ𝑥

𝜇 = esforços adimensionais no eixo x


𝑀𝑑𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = Momento fletor de 2ª ordem
h = dimensão do pilar na direção considerada
Ac = área da seção transversal do pilar
fcd = resistência de cálculo do concreto
𝑑′ = distância do eixo da armadura até a face externa do pilar
ℎ𝑥 = dimensão do pilar no eixo x

O cálculo da área de aço e dado pela Equação 46 com auxílio do ábaco


VENTURINI 1984 A-9 (Anexo 3).

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𝜔 𝑥 𝐴𝑐 𝑥 𝑓𝑐𝑑
𝐴𝑠 = (Eq. 46)
𝑓𝑦𝑑
𝐴𝑠 = área de aço
𝜔 = Taxa mecânica (obtido no ábaco VENTURINI 1984)
Ac = área de aço
fcd = resistência de cálculo de concreto
fyd = resistência de cálculo do aço
O cálculo da área de aço mínima é dado pela Equação 47.

𝑁𝑑
𝐴𝑠𝑚𝑖𝑛 = 0,15 𝑥 (Eq. 47)
𝑓𝑦𝑑
𝐴𝑠𝑚𝑖𝑛 = área de aço mínima
Nd = carga atuante no pilar
fyd = resistência de cálculo do aço

O cálculo da área de aço máxima é dada pela Equação 48.

𝐴𝑠𝑚á𝑥 = 0,08 𝑥 𝐴𝑐 (Eq. 48)


𝐴𝑠𝑚á𝑥 = área de aço máxima
Ac = área da seção transversal do pilar

A tabela 15 apresenta os resultados dos cálculos do índice de esbeltez,


momentos fletores mínimos e excentricidades mínimas nas direções X e Y, e força
adimensional.

Tabela 15. Índice de esbeltez, momentos, excentricidade e força adimensional


Força
Índice de esbeltez Momento fletor mínimo (KN.cm) Excentricidade (cm)
adimensional
X = 82,17 Y = 27,39 X = 1652,07 Y = 2596,11 X = 2,10 Y = 3,30 v = 0,37
Fonte: Próprio autor

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A tabela 16 apresenta os resultados dos cálculos de curvatura sujeita a


momento de 2ª ordem, excentricidade máxima de 2ª ordem, momento fletor total de
2ª ordem, esforços adimensionais e a taxa mecânica.
Tabela 16. Curvatura de 2ª ordem, excentricidade, momento fletor total,
esforços adimensionais e taxa mecânica.
1 𝑑′
e2x (cm) 𝑀𝑑𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 (KN.cm) 𝜇𝑥 𝜔
𝑟 ℎ𝑥
2,5.10-4 5,64 6750,38 0,15 0,20 0,27
Fonte: Próprio autor

5 RESULTADOS E DISCUSSÃO

As Tabelas 17 e 18 apresentam os resultados de área de aço e momentos


fletores para a laje e viga, e a Tabela 19 apresenta os resultados de área de aço para
os pilares. Utilizando a abordagem manual e com auxílio do software Eberick. Pelo
método computacional serão apresentados dois resultados: um com todas as
considerações e análises que o programa realiza e outro mais simplificado
desconsiderando as combinações de cargas, o vento, alterando a não linearidade
física através dos coeficientes de rigidez das vigas, pilares e lajes e também
desconsiderando o processo de análise P-Delta a respeito da não linearidade
geométrica com intuito de comparação. Vale salientar que o projeto estrutural a ser
executado possui todas essas considerações.

Tabela 17. Momentos fletores e área de aço da laje com abordagem manual e
do Software Eberick.
Eberick sem
Manual Eberick
considerações
Mdx (positivo) kN.m/m 2623,15 4250,12 1971,51
Mdy (positivo) kN.m/m 1506,91 2397,70 2952,90
Laje Md'x (negativo) kN.m/m -5824,02 -3050,10 -4425,30
Md'y (negativo) kN.m/m -4905,22 -3843,60 -1886,2
Asx (positivo) cm2 3,60 6,11 2,71

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Asy (positivo) cm2 2,00 3,62 4,33


As'x (negativo) cm2 8,13 4,25 6,38
As'y (negativo) cm2 6,54 5,99 2,73
Fonte: Próprio autor
Percebe-se na Tabela 17 que ocorre uma oscilação entre os métodos no que
diz respeito a maior ou menor área de aço entre eles; dependendo do tipo de armadura
positiva ou negativa e também da direção X ou Y. Isto se dá principalmente pela
diferença nos métodos de cálculos sendo com abordagem manual mais simplificada
através de tabelas como Bares e o software utiliza a analogia das grelhas que consiste
em um método muito mais refinado com cálculos mais precisos, ou seja, mais próximo
da realidade. No caso do Eberick sem as considerações, observa-se a mesma
variação e em alguns casos valores mais próximos do calculo manual.

Tabela 18. Momentos fletores e área de aço da viga com abordagem manual e
do Software Eberick.
Eberick sem
Manual Eberick
considerações
Md (positivo) kN.m 87355,00 64160,00 40591,00
Md (negativo P46) kN.m -51964,15 -55472,00 -27613,00
Md (negativo P9) kN.m -60067,56 -45815,00 -16701,00
Viga
As (positivo) cm2 22,84 16,08 10,05
As (negativo P46) cm2 13,43 16,08 8,04
As (negativo P9) cm2 15,58 12,06 8,04
Fonte: Próprio autor

Pode-se verificar também a mesma variação que ocorre no caso da laje, porém
na viga observa-se que os cálculos de momentos fletores positivos e negativos, o
Eberick se torna mais eficiente pois o mesmo leva em consideração o momento fletor
negativo que contribui para redução do momento fletor positivo, o que leva a
compensação dos momentos; o que não ocorre no método manual simplificado. No
caso dos resultados do Eberick sem as considerações, observa-se redução
significativa nas ações e áreas de aço. Através disso pode-se observar uma maior

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proximidade de resultados entre o método manual e o Eberick com todas as


considerações necessárias.

Tabela 19. Área de aço mínima, calculada e máxima do pilar com abordagem
manual e do Software Eberick.
Eberick sem
Manual Eberick
considerações
Asmin (cm²) 4,80 4,80 4,80
Pilar Ascalculado (cm²) 13,34 24,13 12,06
Asmáx (cm²) 96,00 96,00 96,00
Fonte: Próprio autor

Conforme os resultados apresentados, pode-se verificar que o método manual


apresentou área de aço menor que a do software. Porém ressalta-se que no método
de dimensionamento manual foi utilizado Ábacos sendo um método mais simplificado
que o utilizado pelo Eberick que considera várias outras ações atuantes na estrutura
o que explica a necessidade de mais aço. No resultado do Eberick sem as
considerações pode-se constatar redução na área de aço calculado, apresentando
valor mais próximo do método manual.

6 CONCLUSÃO

Pode-se constatar que ambos os métodos são confiáveis e estão dentro das
Normas técnicas específicas, porém no método manual não são levados em conta
varias considerações nos cálculos bem como verificações de segurança, o que remete
ao uso do software ser bem mais prático, rápido e seguro.
O Eberick no geral apresentou maior área de aço comparado ao método
manual, porém vale ressaltar as diferenças nos métodos de cálculos fazendo com que
o software seja mais preciso e próximo da realidade, pois considera a estrutura como
um pórtico espacial, e para o cálculo, considera todas as ações, reações bem como
combinações necessárias adotando sempre o mais crítico para execução dos cálculos
e dimensionamento. Observa-se que ao modificar as configurações do Eberick,

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retirando as ações de vento, as combinações de cargas, o desaprumo, a não


linearidade dos pilares e modificando os coeficientes de rigidez, em alguns elementos
estruturais pode-se verificar resultado mais próximo do método manual, mas em geral
apresentou valores de área de aço inferiores aos outros dois resultados apresentados.
Este fato refere-se a simplificação nos cálculos fazendo com que o programa não
considere várias condicionantes. Porém é explicitamente vedado realizar o
dimensionamento desta forma estando à estrutura em não conformidade com a NBR
6118/2014.
O emprego do software como ferramenta auxiliar ao engenheiro, mostrou-se
bastante eficaz e segura, permitindo maior praticidade, menores chances de erros,
ganho de tempo além de uma análise mais detalhada da estrutura como um todo,
facilitando bastante o trabalho do engenheiro projetista.

7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ANÁLISE ESTRUTURAL. 2017. Disponível em: <http://www.tqs.com.br/conheca-os-


sistemas-cadtqs/analise-estrutural/analise-estrutural>. Acesso em 23 set. 2017.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6118: projeto de


estruturas de concreto – procedimento. Rio de Janeiro, 2014.

______. NBR 6120: cargas para o cálculo de estruturas de edificações. Rio de


Janeiro. 1980.

______. NBR 7480: aço destinado a armaduras para estruturas de concreto armado
– especificações. Rio de Janeiro, 2007.

BASTOS, Paulo Sérgio dos Santos. Lajes de concreto. Notas de Aula.


Universidade Estadual Paulista (UNESP – Bauru/SP), Faculdade de Engenharia –
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CARDOSO, Rafael do Valle Pereira. Projeto estrutural em concreto armado.


Trabalho de Conclusão de Curso em Engenharia Civil. 288 f. Universidade Federal
de Santa Catarina – Departamento de Engenharia Civil, Florianópolis, 2013.

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de estruturas usuais de concreto armado. Vol. 2. São Paulo: Pini, 2014.

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manual e computacional. Trabalho de Conclusão de Curso em Engenharia Civil.
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FISCHER, Nádia. Softwares auxiliam o cálculo estrutural. Revista Téchne: ed. 73,
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armado: comparativo entre o cálculo manual e com auxílio de software. Revista
Pensar Engenharia, v.2, n.2, jul. 2014. Disponível em:
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KIMURA, Alio. Informática aplicada em estruturas de concreto armado: cálculos


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LARANJEIRAS, Antônio Carlos Reis. Relação entre os projetos arquitetônico e


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NICOLAU, Igor Amaral Neves de; TEIXEIRA, Jefferson Guilherme. Projeto de


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Norte Fluminense Darcy Ribeiro (UENF), Campos dos Goytacazes – RJ, 2015.

32
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RODRIGUES, Elyzia. O que é um projeto arquitetônico. 2015. Disponível em:


<http://www.dicadaarquiteta.com.br/2015/08/o-que-e-um-projeto-arquitetonico.html>.
Acesso em 21 set. 2017.

ANEXOS

Anexo 1. Tabela de BARES 1972

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Anexo 2. Valores de Kc e Ks para o aço CA-50 (para concretos do Grupo I de


resistência – fck ≤ 50 MPa, c = 1,4, γs = 1,15).

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Anexo 3. ÁBACO VENTURINE A-9

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