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Tão pequenas e belas. Tão aparentemente indefesas e frágeis.

Elas, as
palavras. Dançam livres no papel, cheias de vida. Algumas vezes
gritam,exclamam, sussurram em ouvidos atentos. Encantam com
tamanha beleza enquanto soam leves na boca de quem as recitam.
Cheias de sentido, ou simplesmente vazias ainda que barulhentas, elas
tomam a forma que for desejada.

Às vezes são doces e meigas, conquistam a todos. Outrora atiram e


machucam sem piedade. Ferem, marcam, deixam cicatrizes invisíveis.
Só não atingem quando erram a mira. Iludem e prometem com a
mesma sonoridade e leveza com que enganam e traem.

Heroínas, deusas ou monstras. Lindas, elas sabem bem a força que


possuem,como morfina ou navalha. Nunca as subestimem. Nunca as
superestimem.

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