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MAR 1994 NBR 13114

Fitas de vedação não sinterizadas -
Determinação das dimensões e
ABNT-Associação
Brasileira de
características físicas
Normas Técnicas

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Rio de Janeiro
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NORMATÉCNICA Método de ensaio

Origem: Projeto 10:501.06-002/1993

CB-10 - Comitê Brasileiro de Química, Petroquímica e Farmácia
CE-10:501.06 - Comissão de Estudo de Fitas de Vedação Não Sinterizadas
NBR 13114 - Thread sealant tapes - Determination of dimensions and physical
characteristics - Method of test
Descriptors: Sealant tape. Sealing
Copyright © 1994, Válida a partir de 02.05.1994
ABNT–Associação Brasileira Incorpora Errata, de JUN 1995
de Normas Técnicas
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Impresso no Brasil Palavras-chave: Fita de vedação. Vedação 6 páginas
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SUMÁRIO 2.4 Densidade

1 Objetivo
2 Definições Relação entre a massa e o volume de um corpo. No caso da
3 Aparelhagem fita veda-rosca, o volume é calculado a partir dos valores de
4 Execução do ensaio comprimento, largura e espessura média e a massa é obti-
5 Resultados da por pesagem. Para efeito de apresentação de resul-
ANEXO - Figuras tados, a densidade deve ser expressa em gramas por
centímetros cúbicos (g/cm3).
1 Objetivo
2.5 Tensão de ruptura
Esta Norma prescreve o método de ensaio dimensional e
Relação entre a força de tração a que um corpo-de-prova é
físico das fitas não sinterizadas, fabricadas de PTFE (po-
submetido até o seu rompimento e as características geo-
litetrafluoretileno), utilizadas na vedação de juntas roscadas.
métricas originais deste. Para efeito de apresentação de
resultados, a tensão de ruptura deve ser expressa em
2 Definições
megapascal (MPa).
Para os efeitos desta Norma são adotadas as definições de
2.6 Alongamento
2.1 a 2.6.
Relação entre o comprimento de um corpo-de-prova, obtido
2.1 Comprimento após a aplicação de uma força de tração no sentido longitu-
dinal até o seu rompimento, e seu comprimento original. Pa-
Espaço medido linearmente na direção do desenrolamento ra efeito de apresentação de resultados, o alongamento de-
da fita, expresso em metros (m). ve ser expresso em percentagem (%).

2.2 Largura 3 Aparelhagem

Espaço medido entre as extremidades laterais da fita, ex- A aparelhagem necessária à execução do ensaio é a des-
presso em milímetros (mm). crita em 3.1 a 3.7.

2.3 Espessura 3.1 Régua de 1,0 m

Espaço medido entre as superfícies da fita, delimitadas pela Genericamente, pode ser uma régua ou escala com 1,0 m de
largura e comprimento, expresso em milímetros (mm). comprimento, com subdivisões de 1 cm. A régua deve ser
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utilizada na medição do comprimento da fita de vedação. É
aconselhado o uso de uma régua especial com rasgos
laterais, conforme a Figura 1 do Anexo, visando seu uso ao
suporte na medição da espessura. A régua deve ser fabri-
cada de material suficientemente rígido, para ser manu-
seada sem deformar-se ou romper-se.
3.2 Escala de 150 mm
Deve ser de aço inoxidável com 150 mm e divisões de
0,5 mm. Pode ser substituída por uma lupa com escala
graduada, conforme 3.3.
3.3 Lupa com escala graduada
Utilizada para medição da largura da fita, permite ainda uma
inspeção visual na superfície da fita. Trata-se de uma lupa
com escala graduada em formato de um copo emborcado,
que, possuindo uma escala impressa na lente, permite que
a superfície do corpo-de-prova seja medida e examinada
com precisão.
3.4 Medidor de espessura
O medidor de espessura ou espessímetro deve possuir
as pontas dos apalpadores planas e paralelas, com as su-
perfícies circulares de raio mínimo de 5 mm. A mola inter-
na não deve exercer uma carga maior que 0,8 N sobre o
corpo-de-prova e a precisão na escala de medição deve
ser de 0,01 mm. Preferencialmente, o fundo de escala, ou
seja, a maior espessura que o instrumento pode ler, deve ser
de 10 mm.
3.5 Balança analítica
Este aparelho deve possuir resolução de 0,001 g. A capa-
cidade máxima de pesagem não é característica de nor-
matização, porém, aconselha-se que seja de no máximo
200 g.
3.6 Equipamento para ensaios de tração
3.6.1 Equipamento de ensaio de tração convencional com
disponibilidade de ajuste da velocidade da tração em
50 mm/min.
3.6.2 A precisão no ajuste de distância entre garras deve ser
de 0,05 mm. É aconselhável o uso de um sensor de carga ou
célula de carga de até 20 N.
3.6.3 O equipamento deve possuir ou estar acoplado a
qualquer tipo de registrador gráfico que permita a análise do
comportamento do corpo-de-prova ao longo do ensaio.
Preferencialmente, deve-se optar por um aparelho de en-
saio de tração controlado por computador, que normal-
mente satisfaz a todos estes requisitos, facilitando ainda a
apresentação dos resultados, uma vez que os valores
obtidos no ensaio são automaticamente tratados por pro-
gramas especiais. Os valores de tensão de ruptura e alon-
gamento são obtidos no mesmo ensaio.
3.6.4 Para realização deste ensaio, o equipamento deve
estar ajustado para tracionar o corpo-de-prova a uma ve-
locidade de 50 mm/min. A distância inicial entre as garras
deve ser de 50 mm. O tipo de garra a ser utilizado no ensaio
deve impossibilitar o escorregamento e/ou o cisalhamento
do corpo-de-prova durante o ensaio. A Figura 2 do Anexo
ilustra um exemplo de garra a ser utilizado.
3.7 Tesoura ou faca
Qualquer instrumento de corte que satisfaça ao requisito de
cortar, sem desfiar, esmagar ou picotar o corpo-de-prova.
4 Execução do ensaio
As características da fita de vedação a serem mensuradas
e calculadas são: comprimento, largura, espessura, den-
sidade, tensão de ruptura e alongamento. Deve-se utilizar a
seqüência descrita em 4.1 a 4.5 para avaliar estas ca-
racterísticas. Os ensaios devem ser feitos à temperatura de
23ºC.
4.1 Medição da largura
4.1.1 Cortar sobre a régua de 1,0 m uma amostra de 1,0 m de
comprimento da fita de vedação em ensaio, tomando os
devidos cuidados no manuseio para não dobrá-la ou amassá-
la e para acomodá-la devidamente sobre a própria régua.
4.1.2 Com a escala de 150 mm ou com a lupa com escala
graduada, medir a largura em dez pontos ao longo do
comprimento da amostra, eqüidistantes 100 mm uns dos
outros, sendo que a primeira medição deve ser feita a
50 mm da extremidade.
4.1.3 Somar os valores encontrados e dividir por dez, en-
contrando a largura média da amostra. A largura média,
expressa em milímetros deve ser representada pela letra L.
4.2 Medição da espessura
4.2.1 Utilizando o mesmo corpo-de-prova de 4.1, medir a
espessura com o medidor de espessura. Registrar dez
medições ao longo de 1,0 m de fita, em pontos eqüidistantes
100 mm uns dos outros, sendo que a primeira medição deve
ser feita a 50 mm da extremidade do corpo-de-prova.
4.2.2 Os valores registrados devem ser somados e divi-
didos por dez, obtendo-se a espessura média da amostra. A
espessura média, expressa em milímetros deve ser repre-
sentada pela letra E.
4.3 Determinação da densidade
4.3.1 A densidade deve ser determinada após a medição da
largura e da espessura, descritas em 4.1 e 4.2, respecti-
vamente.
4.3.2 Pesar na balança analítica o corpo-de-prova da fita de
vedação utilizada nestes itens, registrando o valor indicado
nesta balança.
4.3.3 A massa, expressa em gramas, e a densidade, expres-
sa em gramas por centímetros cúbicos devem ser repre-
sentadas pelas letras M e D, respectivamente. A fórmula
abaixo descrita determina a densidade baseada nas medidas
mencionadas em 4.1 e 4.2, sempre baseando-se no corpo-
de-prova de 1,0 m de comprimento.
M(g)
D= x 1000 g/cm3
E(mm)xL(mm)x1000(mm)
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4.4 Ensaio de tensão de ruptura e alongamento
4.4.1 Para efeito deste ensaio, os ensaios descritos em 4.1
e 4.2 já devem ter sido efetuados.
4.4.2 Cortar do rolo de fita uma amostra de 100 mm de
comprimento e colocá-la entre as garras do equipamento de
tração (distância entre garras de 50 mm), de forma que o
corpo-de-prova permaneça esticado entre as garras.
4.4.3 Regular o aparelho para uma velocidade de tração
de 50 mm/min. Efetuar o ensaio e anotar os resultados de
força máxima e deformação, representados por F e A,
com unidades em Newtons e milímetros, respectivamente.
4.4.4 Se o aparelho de tração for controlado por compu-
tador, os resultados da tensão de ruptura, representada
pela letra T, expressos em MPa, e os da tensão de
alongamento, representada por EL%, expressos em por-
centagem, devem ser calculados automaticamente. Caso
contrário, podem ser dados pelas seguintes fórmulas:
F(N)  em  A(mm)x100  em 
T=   EL% =  
L(mm)xE(mm) MPa 50 mm  (%)
4.5 Medição do comprimento
Consiste em desenrolar a fita sobre a régua de 1,0 m até
o final do rolo, utilizando-se para isso, aleatoriamente,
3
um rolo do lote a ser ensaiado, que ainda não tenha sido en-
saiado.
5 Resultados
5.1 A espessura média deve ser calculada, assim como o
seu desvio-padrão. Os valores finais devem atingir até a
terceira casa decimal, expressos em milímetros.
5.2 A largura média deve ser calculada, assim como o seu
desvio-padrão. Os valores finais devem atingir até a pri-
meira casa decimal, expressos em milímetros.
5.3 A densidade deve ser calculada, utilizando-se os valores
médios da espessura e da largura, e ainda o valor da mas-
sa registrada pela balança analítica, e deve ter o seu valor
representado até a quarta casa decimal, em gramas por
centímetros cúbicos.
5.4 O comprimento deve ser relatado em metros, com arre-
dondamento na primeira casa decimal.
5.5 O valor da tensão de ruptura, calculado utilizando-se os
valores médios de espessura e largura e o valor medido de
força, deve ser representado em megapascal, até a primeira
casa decimal.
5.6 A apresentação do resultado do alongamento deve ser
feita em percentagem, com arredondamento para número
inteiro.
/ANEXO
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ANEXO - Figuras

Unid.: mm

Figura 1 - Régua com rasgos laterais

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Unid.: mm

Figura 2 - Sapata para prender fita de vedação em ensaio de tração