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Home » Artigos » Alô, privilégio? Net ix lança discussão sobre privilégio branco
RECENTES
Com a frase de impacto na coletiva de lançamento, em setembro de 2019, a Um pouco de luz ao mal-estar
de Alice
Net ix estreou o documentário Alô, privilégio? É a Chelsea. (Hello Privilege. It’s 4 de outubro de 2019
Me, Chelsea), dirigido pela realizadora e produtora negra Alex Stapleton e
estrelado por Chelsea Handler, comediante branca estadunidense. O foco da A catarse da violência dos
justiceiros
obra é a discussão sobre o privilégio branco. “Quero saber como ser uma pessoa 4 de outubro de 2019
branca melhor com pessoas não brancas, sem fazer um alvoroço disso”, a rma
Chelsea que, em 2012, foi nomeada pela Revista Time uma das pessoas mais A necessidade de reconexão
social do Ministér...
in uentes do mundo. 3 de outubro de 2019
É nítido que Chelsea se desenvolveu como ser humano e persona pública sem
re etir sobre sua branquitude – o que é muito comum. Contudo, vê-se ao
longo do documentário um ponto de viragem. Martin Luther King, ícone da
luta anti-racista e do movimento de a rmação dos direitos civis de pessoas
negras, em seu último livro Where Do We Go from Here: Chaos or Community?, já
alertava que, para brancos, a concepção de igualdade possui sentido de
“melhoria”, haja vista que seus privilégios, enquanto grupo dominante nas
relações de poder, os afastam da ideia de urgência e emergência na efetividade
de direitos fundamentais. Na mesma linha, Handler, em autocrítica racial,
destaca que “tem gente (branca) que entende a igualdade como uma perda”,
denunciando que o raciocínio dominante evoluiu da ignorância à nostalgia.
Leia também:
Destarte, a Professora Carol Anderson diz à Chelsea: “Você está vindo em busca
de conhecimento. E começar pensando sobre o fato de como você chegou aqui é
absolutamente essencial. Isso tem haver sobre como o sistema cria vencedores e
perdedores, independentemente do que eles façam. E é assim que ele tem
redistribuído oportunidades e recursos baseado em nada além de privilégio”. A
docente da Universidade Emory e pesquisadora de estudos afro-americanos,
por conseguinte, ajuda-nos a rmar a certeza que o privilégio fundamentado
na cor se apresenta dramaticamente na concentração branca de benefícios e
oportunidades sociais e na blindagem de violações a direitos fundamentais,
como o bem-estar e a vida.
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