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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E SAÚDE

BIBLIOTECA NACIONAL

DOCUMENTOS
HISTÓRICOS

CARTAS, PATENTES E PROVISÕES

• „'/. 1725

Vol. N.°LXXIV

TIP. BAPTISTA DE SOUZA .«i'


Rua da Misericórdia, 51
Rio de Janeiro
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CARTAS, PATENTES E PROVISÕES
Códice: DXC
26-20
N° 110 do Cat. Mans.
Ni 5875 do C. E. H. B,
Continuação

Patente de confirmação por Sua Ma-


jestade, que Deus guarde, concedida a Ma-
nuel de Lima Favacho, no posto de Capitão
de Infantaria pago.

Dom João por graça de Deus Rei de Portugal e


dos Algarves, daquem e dalém-mar, em África, S,e-
nhor de Guiné e da conquista, navegação, comércio
da Etiópia, Arábia, Pérsia e da índia, etc. Faço sa-
ber aos que esta minha Carta Patente de confirma-
ção virem que tendo respeito a Manuel de Lima Fa-
vacho estar provido por Vasco, Fernandes César de
Meneses, Vice-Rei e Capitão General de mar e terra
do Estado do Brasil no posto de Capitão de Infan-
taria da companhia que vagou no terço de que é
Mestre cje Campo João dos Santos Ala da guárnição
da praça da Bahia por falecimento de Teodósio Ma-
nuel de Lima; atendendo ao dito Manuel de Lima
Favacho, soldado da mesma Companhia ser filho do
mesmo Capitão e a me haver servido com boa sa-
tisfação por espaço de vinte anos e vinte e quatro
dias, dos quais foram sete anos, sete meses, e vinte
e dois dias de soldado do Regimento da Armada
Real desta cidade de Lisboa e na da Bahia doze anos
cinco meses e dois dias efetivos com praça de so,l-
dado, sargento-supra e do número, alferes, ajudante-
supra e capitão de uma companhia do mesmo terço
em que foi nomeado pelo dito Vice-Rei cuja nomea-
_4 —

ção não aprovei por estar antecedentemente provida


por mim em Antônio da Cunha Leitão e por esta causa
tornar a assentar praça de soldado em que atual-
mente me está servindo com bom procedimento, ha-
ver-se com êle no decurso do referido tempo em tudo
o que for encarregado, principalmente as cinco vezes
que se embarcou nas fragatas da Armada Real que
sairam desta cidade vde Lisboa a correr a cosia. Le-
var munição à cidade do Porto e comboiar as frotas
do Rio de Janeiro, da Bahia, fazendo nos embarques
referidos inteiramente a sua obrigação, assim nas
fainas militares como nas marítimas, aclarar-se as
suas companhias nas províncias da Beira, e Alentejo,
assistir de presídio em Albuquerque, Campo-maior,
Mourão, Alcântara, onde foi prisioneiro pelos inimi-
gos e proceder com grande atividade e cuidado nos
movimentos e marchas que naquelas campanhas que
fêz a Companhia do Capitão João Arzina do Terço do
Mestre de Campo Vasco Fernandes César de Mene-
ses, da qual era soldado e passando para a praça da
Bahia continuar o meu serviço com a mesma satis-
facão, ir sendo já ajudante por ordem do Conde do
Vimieiro, sendo Governador e Capitão General do
Estado do Brasil ao lugar de Maragogipe a comprar
mil akjieires de farinha e haver-se nesta diligência
com particular cuidado e com o mesmo ir ao recôn-
cavo da cidade da Bahia a prender o Capitão Bento
de Aragão de Meneses e a umas embarcações que se
achavam no porto dela para partir para o Rio de Ja-
neiro a examinar se ia algum escravo sem despacho;
embarcar-se na fragata Nossa Senhora do Rosário e
São Gonçalo de que foi por cabo o Capitão Teocló-
sio Manuel de Lima que o dito Governador e Capitão
General mandou correr a costa em seguira ento de
— 5 —

um pirata que a infestava, fazendo a obrigação de


primeiro Tenente por Portaria do mesmo Governa-
dor e no decurso de um mês que gastaram naquele
projeto assistir às suas obrigações com prontidão e
zelo, e por esperar dele que, em tudo o de que fôr
encarregado de meu serviço se haverá da mesma
forma com que deve a confiança que faço da sua
pessoa. Hei por bem fazer-lhe mercê de. o confirmar
(como por esta o confirmo) no dito posto de Capitão
da Companhia de Infantaria que vagou no Terço do
Mestre de Campo João dos Santos Ala por faleci-
mento de Teodósio Manuel de Lima, com o qual ha-
verá o soldo que lhe tocar, pago na forma de minhas
ordens e gozará de todas as honras, privilégios, li-
herdades, isenções e franquezas que em razão dele
lhe tocarem pelo que mando ao meu Vice-Rei e Ca-
pitão General de mar e terra do Estado do Brasil
conheça ao dito Manuel de Lima Favacho por Capi-
tão da dita Companhia de Infantaria e que como tal
o honre, estime e o deixe servir e exercitar, debaixo
da posse e juramento que se lhe deu quando nele
entrou e aos oficiais e soldados da mesma Compa-
nhia, ordeno também que em tudo lhe obedeçam e
cumpram suas ordens por escrito e de palavra como
devem e são obrigados que por firmeza de tudo lhe
mandei passar esta Carta Patente de confirmação
por duas vias, por mim assinada e selada com o selo
grande de minhas armas. Dada na cidade de Lisboa
ocidental aos vinte e nove dias do mês de julho.
João Tavares a fêz, ano do nascimento de Nosso Se-
nhor Jesus Cristo, de mil setecentos e vinte e quatro.
O Secretário André Lopes de Lavre a fiz escrever.
El-Rei. Selo. Patente de confirmação por que Vossa
Majestade faz mercê a Manuel de Lima Favacho de
lhe confirmar o posto de Capitão da Companhia de In-
fantaria do Terço do Mestre de Campo João dos San-
tos Ala da guarnição da praça da Bahia que vagou
no mesmo terço por falecimento de Teodósio Manuel
de Lima que o exercia em que o proveu o Vice-Rei
e Capitão General de mar e terra do Estado do Brasil
Vasco Fernandes César de Meneses. Como nesta se
declara que vai por duas vias. Para Vossa Majestade
ver. Por despacho do Conselho Ultramarino de vinte
de julho de mil setecentos e quatro. Pagou 400 réis.
João Teles da Silva. Antônio Roiz da Costa. João
Roiz Pereira. Pagou quinhentos e quarenta réis e aos
oficiais quinhentos e vinte e quatro réis. Lisboa oci-
dental, 7 de setembro de 1724. Dom Miguel Maldo-
nado. Fica assentada esta carta nos livros das mer-
cês e pagou duzentos réis. Amaro Nogueira de An-
drade. Pagou na Chancelaria-mor da Corte e Reino
no livro dos ofícios e mercês à folha 68. Lisboa oci-
dental, 8 de setembro de 1724. Tomás Ferreira Bar-
veto. Registada à folha 313 do livro 16 de ofícios
da secretaria do Conselho Ultramarino. Lisboa oci-
dental, 15 de setembro de Í724. André Lopes de
Lavre. Cumpra-se e registe-se Bahia e janeiro, 17
de 1725. Vasco Fernandes César de Meneses.

Patente de confirmação por Sua Ma-


jestade, que Deus guarde, concedida a Se-
bastião Furtado de Mendonça no posto de
Capitão-mor da freguesia de São Domin-
gos da Saubara.
.j
Dom João por graça de Deus Rei de Portugal e
dos Algarves, daquem e dalém-mar, em África, Se-
nhor de Guiné, e da conquista, navegação, comércio
— 7 —

da Etiópia, Arábia, Pérsia e da índia, etc. Faço sa-


ber aos que esta minha Carta Patente de confirma-
ção virem que tendo respeito a Sebastião Furtado de
Mendonça estar provido pelo Conde do Vimieiro, Go-
vernador e Capitão General que foi do Estado do
Brasil^ no posto de Capitão-mor da freguesia de São
Domingos da Saubara do Regimento do Coronel
Pedro Barbosa Leal, criado de novo em observância
da minha real ordem de vinte de janeiro de mil seis-
centos e noventa e nove, atendendo ao dito Sebastião
Furtado de Mendonça ser pessoa de valor e suficiên-
cia e me haver servido alguns anos de soldado, ai-
ieres de Infantaria da Ordenança e Capitão-mor da
freguesia do Pambu que estava exercendo e por es-
perar dele que em tudo o que for encarregado do
meu serviço se haverá com satisfação conforme a
confiança que faço da sua pessoa. Hei por bem fa-
zer-lhe mercê de o confirmar (como por esta cou-
firmo) no dito posto de Capitão-mor da freguesia
de São Domingos da Saubara por tempo de três anos,
criado de novo, em que o proveu o Conde do Vi-
mieiro Governador e Capitão General que foi do Es*
tado do Brasil com o qual posto não haverá soldo
algum de minha Fazenda, mas gozará da todas as
honras, privilégios, liberdades, isenções e franquezas
que em razão dele lhe pertencerem. Pelo que man ilo
ao meu Vice-Rei e Capitão General de mar e cerra
do Estado do Brasil conheça ao dito Sebastião Fur-
tado de Mendonça por Capitão-mor da Jita fregué-
sia e como tal o honre, estime, o deixe servir, e exer-
citar,' debaixo da mesma posse e juramento que se
lhe deu quando nele entrou, e aos oficiais militares
e mais pessoas suas subordinadas ordeno também
que em tudo lhe obedeçam e cumpram suas ordens
— 8 —

por escrito e de palavra como devem e são obriga-


dos no tocante a meu serviço, que por firmeza de
tudo lhe mandei passar esta Carta Patente de con-
firmação por duas vias, por mim assinada e selada
com o selo grande de minhas armas. Dada na cidade
de Lisboa ocidental ao primeiro de agosto. Miguel
de Macedo Ribeiro a fêz, ano do nascimento de Nosso
Senhor Jesus Cristo de mil setecentos e vinte e qua-
tro. 0 Secretário André Lopes de Lavre a fêz es-
crever. El-Rei. Selo. Patente de confirmação por
que Vossa Majestade faz mercê a Sebastião Furtado
de Mendonça de o confirmai; no posto de Capitão-
mor da freguesia de São Domingos de Saubara por
tempo de três anos, criados de novo, em que o pro-
veu o Conde do Vimieiro, Governador e Capitão Ge-
neral que foi do Estado do Rrasil, como nela se de-
clara que vai por duas vias. Para Vossa Majestade
ver. Segunda via. Por despacho do Conselho Ultra-
marino de vinte de julho de mil setecentos e vinte
e quatro. Pagou 200 réis. João Teles da Silva. José
Gomes de Azevedo. João Roiz Pereira. Pagou dez
réis por ser via. Lisboa ocidental, 7 de outubro de
1724. Dom Miguel Maldonado. Fica assentada esta
carta no livro das mercês e pagou quatrocentos réis.
Amaro Nogueira de Andrade. Registada na Chance-
laria-mor da Corte e Reino, no livro de oíícios e
mercês à fôlHa 176 verso. Lisboa ocidental, 9 de
outubro de 1724. Ambrosio Soares da Silva. Regis-
tada à folha 319 do livro 16 de ofícios da secretaria
do Conselho Ultramarino. Lisboa ocidental, 12 ele
outubro de 1724. André Lopes de Lavre. Cumpra-
se e registe-se. Bahia e fevereiro, 22 de 1725. Vasco
Fernandes César de Meneses.
9 —

Patente de confirmação por Sua Ma-


jestade, que Deus guarde, do posto de Ca-
pitão de Infantaria dos homens pardos, con-
cedida a Tome de Araújo de Souza.

Dom João por graça de Deus Rei de Portugal


e dos Algarves, daquem e dalém-mar em África, Se-
nhor de Guiné, da conquista, navegação, comércio da
Etiópia, Arábia, Pérsia e da índia, etc. Faço saber
aos que esta minha Carta Patente de confirmação
virem que tendo respeito a Tome de Araújo de Souza
estar provido pelo Conde de Vimieiro, sendo Gover-
nador e Capitão General do Estado do Brasil no
posto de Capitão da Companhia de Infantaria da or-
denança dos homens pardos, forros, do Regimento de
que é Coronel Domingos Borges Barros que criou de
novo por virtude de minha Provisão de vinte de julho
do ano de mil setecentos e dezoito em que lhe or-
denei fizesse alistar toda a gente que havia, na ei-
dade da Bahia e seu recôncavo capaz de tomar armas
e a distribuir-se em Regimentos e Companhias. E
atendendo ao dito Tome de Araújo de Souza ser pe?-
soa de valor, suficiência, à boa informação que o
dito Coronel deu da sua capacidade e a me haver
servido algum tempo no posto de Capitão de outra
Companhia de Infantaria da ordenança do= homens
pardos do Rio de São Francisco com bom procedi-
mento, e por esperar dele que com o mesmo se ha-
verá daqui em diante em tudo o que fôr encarregado
do meu serviço conforme a confiança que faço da
sua pessoa. Hei por bem fazer-lhe mercê de o con-
firmar (como por esta confirmo) no dito posto de
Capitão da Companhia de Infantaria da ordenança
dos homens pardos, forros, do Regimento de que é
— 10 —
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Coronel Domingos Borges de Barros, criado de novo,
em que o proveu o dito Governador Geral, com o
qual não haverá soldo algum de minha Fazenda, mas
gozará de todas as honras, privilégios, liberdades,
isenções, e franquezas que por razão dele lhe
perten-
cerem. Pelo que mando ao meu Vice-Rei e Capitão
General de mar e terra do Estado do Brasil conheça
ao dito Tome de Araújo de Souza por Capitão da
referida companhia e como tal o honre, estime, deixe
servir e exercitar o dito posto, debaixo da mesma
posse e juramento que se lhe deu quando nele en-
trou, e aos oficiais e soldados da dita Companhia
ordeno também que em tudo lhe obedeçam e cum-
pram suas ordens por escrito e de palavra como de-
vem e são obrigados que por firmeza de tudo lhe
mandei passar esta Carta Patente de confirmação
por duas vias por mim assinada e selada com o selo
grande de minhas armas. Dada na cidade de Lis-
boa ocidental aos vinte e um dias do mês de novcm-
bro. Dionísio Cardoso Pereira a fêz, ano do nasci-
mento de Nosso Senhor Jesus Cristo, de mi] setecen-
tos e vinte e um. O Secretário André Lopes de Lavre
a fêz escrever. El-Rei. Selo. Patente de confirmação
por que Vossa Majestade faz mercê a Tome de
Araújo de Souza de o confirmar no
posto de Capitão
da Companhia de Infantaria da ordenança dos ho-
mens pardos, forros, do Regimento de
que é Coro-
nel Domingos Borges de Barros, criado de novo, em
que o proveu o Conde do Vimieiro, sendo Governador
e Capitão General do Estado do Brasil, como nela
se declara que vai por duas vias. Para Vossa Majes-
tade ver. Por despacho do Conselho Ultramarino de
17 de novembro de mil setecentos e vinte e um.
Pagou 20 réis. João Teles da Silva. Antônio Roiz
— 11 —

da Costa. José Galvão de Lacerda. Pagou quinhen-


tos e quarenta réis, e aos oficiais quinhentos e vinte
e quatro réis. Lisboa ocidental, 7 de fevereiro de
1722. Dom Miguel Maldonado. Registada na Chance-
laria-mor da Corte e Reino no livro de ofícios e mer-
cês à folha 347. Lisboa ocidental, 11 de fevereiro de
1722. Ambrosio Soares da Silva. Fica assentada
esta carta nos livros das mercês e pagou duzentos
réis. Amaro Nogueira de Andrade. Registada à fò-
lha 225 verso do livro 15 de ofícios da Secretaria
do Conselho Ultramarino. Lisboa ocidental, 13 de
fevereiro de 1722. André Lopes de Lavre. Cumpra-
se como Sua Majestade, que Deus guarde, manda
e registe-se nos livros a que toca. Bahia e dezem-
bro, 9 de 1724. Vasco Fernandes César de Meneses.

Carta de confirmação de sesmaria,


concedida a Francisco Pinto de Oliveira.

Dom João por graça de Deus Rei de Portugal


e dos Algarves, daquém e dalém-mar em África, Se-
nhor de Guiné e da conquista, navegação, comércio
da Etiópia, Arábia, Pérsia e da índia, etc. Faço sa-
ber aos que esta minha carta de confirmação de data
de sesmaria virem que por parte de Francisco Pinto
de Oliveira, morador no Rio de Joane freguesia de
São Miguel de Cotegipe termo da cidade da Bahia
se me representou ser senhor e possuidor de uma
sorte de terra que houvera por título de dote que
lhe havia feito seu sogro Francisco Brochado de
Souza, o qual havia por troca que havia feito por
outra com Francisco Viegas que partia por uma
banda com o dito Rio de Joane e por outra com uma
estrada antiga por onde confrontava com terras de
— 12 -

Marcos Mendes Monfor ou de sua mãe Isabel Luisa


e por outra com terras que foram de Simão de
Araújo de Góis, e por outra com terras de Antônio
da Rocha ...... com as braças, rumos, marcos a
confrontações declaradas na sentença de medição e
demarcação que apresentava, em cujas terras tinha
o suplicante suas casas em
que vivia, sítios, lavou-
ras, e mais benfeitorias, tudo medido e demarcado
pelo Desembargador Cristóvão Tavares Juiz do
Tombo das terras da dita capitania e
por êle julgado
por boa a dita medição da terra pertencente ao su-
plicante com obrigação de me pedir confirmação
dentro de .dois anos. Pedindo-me lhe fizesse
merca
mandar passar carta de confirmação do dito tempo,
medição e demarcação. Havendo visto o seu reque-
rimento que a êle a juntou
peL qual consta
haver-se medido e demarcado a dita sorte de terra
que o suplicante houve por dote no sítio mencionado
tudo por ordem do Juiz do Tombo e
por êle julgado
por boa a posse, medição e demarcação o
que res-
ponderam os procuradores de minha Fazenda e Coroa
a quem deu vista. Hei por bem de confirmar
(como
por esta confirmo) o dito tombo medição e demar-
cação que pela referida sentença do Juiz dele está
julgado por bom não excedendo, porém, a importân-
cia e quantidade das ditas terras às minhas ordens
e taxação por elas feita. E com esta declaração
mando ao meu Vice-Rei, Capitão General de mar e
terra do Estado do Brasil e mais Ministros a
que
tocar cumpram e guardem esta minha carta de con-
firmação e a façam cumprir e
guardar inteiramente
como nela se contém, sem dúvida, nem contradição
alguma que por firmeza de tudo lhe mandei
passar
por duas vias por mim assinadas; pagou de novos
— 13 —

direitos quatrocentos réis que se carregaram ao Te-


soureiro deles José Corrêa de Moura a folha 303 verso
do livro 6.° de sua receita como constou de seu conhe-
cimento em forma registado no registo geral a folha
350. Dionísio Cardoso Pereira a fêz em Lisboa tei-
dental aos treze dias do mês de agosto, ano do nas-
cimento de Nosso Senhor Jesus Cristo de mil sete-
centos e vinte e três. O Secretário André Lopes de
Lavre a fêz escrever. El-Rei. Carta de confirmação
de data de terra de sesmaria por que Vossa Majes-
tade faz mercê a Francisco Pinto de Oliveira de lhe
confirmar o tombo, medição e demarcação da sorte
de terra que houvera por título de dote no sítio
acima referido na forma da sentença do juiz dele o
Desembargador Cristóvão Tavares de Morais por
bom Mo excedendo, porém,
quem está julgado por
a importância e quantidade a dita sorte de terra as
ordens de Sua Majestade e taxação por elas feita como
nela se declara que vai por duas vias. Para Vossa
Majestade ver. Primeira via. Por despacho do Con-
selho de dezessete de julho de mil setecentos e vinte
e três, pagou 20 réis. João Teles da Silva. José Gomes
de Azevedo. José Galvão de Lacerda. Pagou quatro-
centos réis. E aos oficiais setecentos e dez réis.
Lisboa Ocidental, dois de setembro de mil seteçen-
tos e vinte e três. Como Vedor José Corrêa de Moura.
Registada na Chancelaria-mor da Corte e Reino no
livro de ofícios e mercês à folha 94. Lisboa ociden-
tal, 6 de setembro de 1723. Rodrigo Xavier Álvares
de Moura. Fica assentada esta carta nos livros das
mercês e pagou quatrocentos réis. Amaro Nogueira
de Andrade. Registada à folha 192 do livro 16
de ofícios da secretaria do Conselho Ultramarino.
Lisboa ocidental, 9 de seteml^o de 1723. André Lo-
— 14 —

pes de Lavre. Cumpra-se e registe-se. Bahia e março,


6 de 1725. Vasco Fernandes César de Meneses.

Provisão de Sua Majestade concedida


ao Bacharel José de Barcelos Machado.

Eu El-Rei faço saber aos que esta minha Pro-


visão virem que tendo respeito ao bacharel José de
Barcelos Machado me representar estar vago o ofí-
cio de Provedor da Fazenda Real da vila da Vitória,
capitania do Espírito Santo e concorrerem nele todos
os requisitos necessários para poder servir o dito
ofício, pedindo-me lhe mandasse para esse efeito pas-
sar provisão. Hei por bem fazer-lhe mercê da ser-
ventia do dito ofício de Provedor da Fazenda da Ca-
pitania do Espírito Santo por tempo de um ano, com
o qual haverá o ordenado que lhe tocar (se o tiver)
e todos os prós e precalços que direitamente lhe per-
tencerem. Pelo que mando ao meu Vice-Rei e Capi-
tão General de mar e terra do Estado do Brasil faça
dar posse ao dito José de Barcelos Machado do re-
ferido ofício e lhe deixe servir e exercitar pelo dito
tempo de um ano e haver o dito ordenado (se o tiver)
prós e precalços como dito é, e êle jurará em minha
chancelaria na forma costumada, de que se fará as-
sento nas costas desta Provisão, a qual se cumprirá
inteiramente como nela se contém, sem dúvida ai-
guma, e valerá como carta sem embargo da orde-
nação do livro 2.°, títulos 40 em contrário e pagou
de novo direito seis mil réis que se carregaram ao
Tesoureiro José Corrêa de Moura à folha 197 do
livro 6.° de sua receita como constou de s-3ii conheci-
mento em forma registado no registo geral à folha
224. Miguel de Macedo Ribeiro a fêz em Lisboa
— 15 —

ocidental a sete de maio de mil setecentos e vinte


e vinte e três. O Secretário André Lopes de Lavre
a fêz escrever. Rei. Provisão por que Vossa Majes-
tade faz mercê ao bacharel José de Barcelos Machado
da serventia do ofício de Provedor da Fazenda Real
da Capitania do Espírito Santo por tempo de um ano
como nela se declara. Para Vossa Majestade ver.
Por despacho do Conselho Ultramarino, de cinco de
maio de mil setecentos e vinte e três. Pagou 400 réis.
João Teles da Silva. José Gomes de Azevedo. Jurou
na Chancelaria-mor da Corte e Reino. Lisboa oci-
dental 28 de agosto de 1723. José Corrêa de Moura.
José Galvão de Lacerda. Pagou cem réis e aos ofi-
ciais sessenta réis. Lisboa ocidental 10 de junho de
1723. Como Vedor José Corrêa de Moura. Fica
assentada esta Provisão nos livros das mercês. E
pagou cem réis. Amaro Nogueira de Andrade. Re-
gistada à folha 177 do livro 16 de ofícios da Secre-
taria do Conselho Ultramarino. Lisboa ocidental, 10
de junho de 1723. André Lopes de Lavre. Cumpra-
se e registe-se. Bahia e abril, 9 de 1725. Vasco Fer-
nandes César de Meneses.

Provisão de Sua Majestade, que Deus


guarde, concedida a Venceslau Pereira da
Silva, para que vença em cada um ano, tle
ordenado, duzentos mil réis.

Dom João por graça de Deus Rei de Portugal


e dos Algarves daquem e dalém-mar em África, Se-
'
nhor de Guiné, etc. Faço saber aos que esta minha
Provisão virem que tendo respeito a Venceslau Pe-
reira da Silva está provido pelo meu Tribunal do
Desembargo do Paço em o lugar de Juiz de Fora da
.. .

— 16 —

cidade da Bahia Hei por bem que com o dito lugar


vença de ordenado, em cada um ano, duzentos mil
réis. 0 qual lhe será pago por ajuda de custo desde
o dia que daqui se embarcar. Pelo que mando ao
meu Vice-Rei e Capitão General de mar e terra do
Estado do Brasil, e Provedor-mor da Fazenda dele
façam assentar ao dito Venceslau Pereira da Silva
o dito ordenado para lhe ser pago na mesma parte
e forma em que o foi seu antecessor e cumpram e
guardem esta Provisão e a façam cumprir e guardar
inteiramente como nela se contém, sem dúvida ai-
guma, a qual valerá como carta e não passará pela
Chancelaria sem embargo da ordenação do livro 2.°
títulos 39 e 40 em contrário. El-Rei, nosso Senhor,
o mandou por Antônio Rodrigues da Costa, e o De-
sembargador José de Carvalho Abreu, Conselheiros
do seu Conselho Ultramarino. Manuel Gomes da
Silva a fêz em Lisboa ocidental a dezenove de maio
de mil setecentos e vinte e quatro. 0 Secretário
André Lopes de Lavre a fêz escrever. Antônio Ro-
drigues da Costa. José de Carvalho Abreu. Por des-
pacho do Conselho Ultramarino de cinco de maio de
1724. Pagou 300 réis. Registada a folha 1.39 do
livro 6.° de Provisões da Secretaria do Conselho Ul-
tramarino. Lisboa ocidental, 2 de junho de 1724.
André Lopes de Lavre. Cumpra-se e registe-se.
Bahia e abril, 12 de 1725. Rubrica.

Provisão de Sua Majestade, que Deus


guarde, concedida a Venceslau Pereira da
Silva do lugar de Juiz de Fora da cidade
dâ Bahia, e com êle vencer as propinas.

Dom João por graça de Deus Rei de Portugal


'""' - 17' -

e dos Algarves, daquem e dalém-mar em África, Se-


nhor de Guiné, etc. Faço saber aos que esta minha
Provisão virem que tendo respeito a haver feito
mercê a Venceslau Pereira da Silva do lugar de Juiz
de Fora da cidade da Bahia. Hei por bem que com
êle vença as mesmas propinas que concedi ao seu an-
tecessor levasse como presidente da Câmara. Pelo
que mando ao meu Vice-Rei e Capitão General de
mar e terra do Estado do Brasil e aos oficiais da
Câmara da cidade da Bahia e mais Ministros a que
tocar cumpram e guardem esta Provisão e a façam
cumprir e guardar inteiramente como nela se con-
tém, sem dúvida alguma, a qual valerá como carta
e não passará pela Chancelaria sem embargo da or-
denação do livro 2.° títulos 39 e 40 em contrário.
El-Rei, nosso Senhor, o mandou por Antônio Ro-
drigues da Costa, e o Doutor José de Carvalho Abreu,
Conselheiros do seu Conselho Ultramarino. Manuel
Gomes da Silva a fêz em Lisboa ocidental a dezenove
de maio de mil setecentos e vinte e quatro. 0 secre-
íário André Lopes de Lavre a fêz escrever. Antônio
Rodrigues da Costa. José de Carvalho Abreu. Por
despacho do Conselho Ultramarino de cinco de maio
de 1724. Pagou 300 réis. Registada à folha 139.
Do livro 6.° de Provisões da Secretaria do Conselho
Ultramarino. Lisboa ocidental, 2 de junho de 1724.
André kopes de Lavre. Cumpra-se e registe-se.
Bahia e abril, 12 de 1725. Rubrica.

Carta do lugar de Desembargador da


Relação deste Estado concedida a Fran-
cisco de Santa Barbosa e Moura..

Dom João por graça de Deus Rei ele Portugal


- 18 —

e dos Algarves daquem e dalém-mar em África, Se-


nhor de Guiné e da conquista, navegação, comércio
da Etiópia, Arábia, Pérsia e da índia, etc. Faço sa-
ber aos que esta minha carta virem que havendo res-
peito a ter feito mercê ao Doutor Francisco de Santa
Barbosa e Moura sendo Ouvidor Geral do Reino de
Angola de um lugar de Desembargador da Relação
da Bahia dando primeiro boa residência do dito lu-
gar de Ouvidor e mostrar ser satisfeita a condição
com que lhe fiz esta mercê oferecendo certidão de
boa residência, e vagar na dita relação em julho
deste presente ano, o lugar que serve o Desembarga-
dor Afonso Rodrigues Bernardo por então se acabar
o seu tempo. Hei por bem fazer-lhe mercê do dito
lugar de Desembargador da Relação da Bahia que
vaga pelo Desembargador Afonso Rodrigues Ber-
nardo, o qual êle servirá por tempo de seis anos sò-
mente e assim e da maneira que os servem os mais
Desembargadores da mesma relação e com ele ha-
verá o ordenado, prós e precalços que direitamente
lhe pertencerem e mando ao Vice-Rei do Estado do
Brasil ou a quem seu cargo servir lhe dê a posse do
dito lugar e o deixe servir e dele usar pelo dito tempo
de seis anos somente e haver o dito ordenado, prós
e precalços como dito é, sem a isso lhe ser posto
dúvida ou embargo algum porque assim é minha
mercê e jurará na Chancelaria aos Santos Evarige-
lhos de que bem e verdadeiramente sirva, guardando
em tudo meu serviço e às partes seu direito de que
se fará assento nas costas desta carta, que por fir-
meza disso lhe mandei passar por mim assinada e se-
lada do meu selo pendente que se lhe cumprirá in-
teiramente como nela se contém de que pagou de
novos direitos sessenta e sete mil e quinhentos réis
— 19

e deu fiança a outra tanta quantia no livro segundo


delas à folha 159 verso e pagou mais cento e vinte
e sete mil quinhentos e trinta e seis réis de dois
anos, sete meses e vinte dias que mais serviu o lu-
gar de Angola que tudo fica carregado ao Tesoureiro
no livro oitavo de sua receita à folha cento e cin-
quenta e seis verso como se viu do seu conhecimento
em forma, registado no livro ^oitavo do registo geral
h folha duzentas e vinte e cinco verso. Braz de Oli-
veira a fêz em Lisboa ocidental a vinte e nove de
janeiro de mil setecentos e vinte e cinco pagou qui-
nhentos réis e esta se passou por duas vias, de que
esta é a segunda. Gaspar Galvão de Castelo Branco
a fêz escrever. El-Rei. Carta de um lugar de De-
sembargador da Relação da Bahia que vagou pelo
Desembargador Afonso Rodrigues Bernardo de que
Vossa Majestade faz mercê ao Doutor Francisco cie
Santa Barbosa e Moura por tempo de seis anos sò-
mente pela maneira que acima se declara, Para
Vossa Majestade ver. Por resolução de Sua Majes-
tade de 30 de setembro de 1721. Despacho da Mesa
do Desembargado do Passo de 16 de janeiro de 1725
e Portaria do Duque Presidente Gregório Pereira,
fidalgo da Silveira, João Rodrigues Pereira. Fica
assentada esta carta nos livros das mercês e nao na-
gou por ser via. Amaro Nogueira de Andrade. Pa-
gou dez réis por ser via. Listíoa ocidental. 10 de fe-
vereiro de 1725. Como Vedor José Corrêa de Moura.
Registada na Chancelaria-mor da Corte e Reino no
livro de ofícios e mercês à folha 50. Lisboa ociden-
tal, 10 de fevereiro de 1725. Rodrigo Xavier Alva-
res de Moura. Antônio dos Santos. Bahia. Cum-
pra-se e registe-se. Bahia e abril, 13 de 1725. Vasco
Fernandes César de Meneses.
— 20

Representação que fêz ao Excelontís-


simo Senhor Vasco Fernandes César de Me-
neses Vice-Rei deste Estado, o Provedor
da Alfândega desta cidade sobre se regis-
tar a Provisão, de Sua Majestade, abaixo
nos livros da secretaria do mesmo Estado.

Senhor Sua Majestade, que Deus guarde, me


ordena, pela Provisão junta que a resolução que foi
servido tomar sobre a matéria que dela consta se
faça registar nos livros da Alfândega e nas mais par-
tes aonde fôr necessário e porque convém que Vossa
Excelência lhe ponha o cumpra-se e a mande re-
gistar na Secretaria do Estado, e na Provedoria-mor
da Fazenda Real o represento a Vossa Excelência
para que seja servido mandá-lo assim. Deus guarde
a Vossa Excelência muitos anos. Bahia, 22 de abril
de 1725. O Provedor da Alfândega. Domingos da
Costa de Almeida.

Despacho

Cumpra-se como Sua Majestade, que Deus


guarde, ordena e registe-se nos livros da Secretaria
do Estado e nos da Fazenda Real. Bahia e abril, 22
de 1725. Rubrica.
Dom João por graça de Deus Rei de Portugal e
dos Algarves daquem e dalém-mar, em África, Se-
nhor de Guiné, etc. Faço saber a vós Domingos da
Costa de Almeida, Provedor da Alfândega da cidade
da Bahia que serviu o que me representastes em
carta de dezenove de novembro do ano passado em
que por carta de trinta e um de março do mesmo
ano, ordeno que as obras e os consertos de que ne-
-21-

cessitar essa alfândega as podereis mandar fazer e


comprar o que fôr necessário para o serviço da
mesma alfândega, ficando em sua observância a fa-
culdade que vos concedo de mandardes avaliar as
ditas obras e que o pagamento delas o mandareis por
uma folha que assinareis e o Provedor-mor a man-
dará levar em conta como se ficavam observando,
porém, como desta disposição necessariamente há de
resultar a dúvida na contadoria desse Estado se se
não aprovarem aos Tesoureiros da Alfândega estas
despesas e o Regimento dos contos as mandar im-
pugnar sem serem por mandados correntes me repre-
sentareis este embaraço e pedir-me para melhor ex-
pediente e execução do meu real serviço queira eu
mandar que as ditas despesas se façam por manda-
dos assinados pelo Vice-Rei ou Governador com vista
vossa assim como se pratica na Provedoria-mor e na
arrecadação do tabaco que são assinados pelo dito
Vice-Rei ou Governador e ministros daquelas repar-
lições. Pareceu-me dizer-vos que hei por bem que
assim nas despesas que se fizerem nas obras dessa
Alfândega como para as mais que forem necessárias
para o serviço dela se observe a disposição que apon-
tais e se pratica na provedoria-mor e no tabaco, fa-
zendo-se as tais despesas por mandados assinados
pelos Vice-Rei ou Governador desse Estado com
vista vossa. E para que a todo o tempo conste o que
nesta parte determinei fareis com que se registe sta
minha real ordem nos livros dessa Alfândega e nas
mais partes aonde for necessário. El-Rei Nosso Se-
nhor, o mandou por Antônio Rodrigues da Costa e o
Doutor José de Carvalho Abreu, Conselheiros do seu
Conselho Ultramarino, e se passou por duas vias.
Dionisio Cardoso Pereira a fêz em Lisboa ocidental
__ 22 -

a dezenove de maio de mil setecentos e vinte e qua-


tro. O Secretário André Lopes de Lavre o fêz escre-
ver. Antônio Rodrigues da Costa. José de Carvalho
Abreu. Primeira via. Por despacho do Conselho Ul-
tramarino de 19 de maio de mil setecentos e vinte
e quatro.

Carta de confirmação de Sua Majes-


*. tade, que Deus guarde, no ofício de feitor
da alfândega desta cidade, concedida a
Manuel dos Santos Coutinho.

Dom João por graça de Deus Rei de Portugal


e dos Algarves, daquem e dalém-mar, em África, Se-
nhor de Guiné e da conquista, navegação, comércio
da Etiópia, Arábia, Pérsia e da índia, etc. Faço sa-
ber aos que esta minha carta virem que por parte
de Manuel dos Santos Coutinho se me apresntou um
Alvará por mim assinado e passado pela minha chan-
celaria-mor do Reino do qual o teor é o seguinte:
Eu El-Rei faço saber aos que este meu Alvará virem
que tendo respeito a Cristóvão Jordão Maciel, pro-
prietário dos ofícios de feitor e selador da alfândega
da cidade da Bahia me representar que eu fora ser-
vido ordenar ao Vice-Rei daquele Estado lhe decla-
rasse que lhe concedia faculdade para que renunciasse
um dos ditos ofícios em virtude do que c fêz em seu
filho Raimundo Maciel Soares a quem so passou
carta da propriedade do ofício de selador. e que
como ficou só o de feitor e nele nao pode suceder o
dito seu filho pela incompatibilidade das obrigações
eerem diferentes, e o suplicante me haver servido os
ditos ofícios por espaço de quarenta anos com boa
aceitação e satisfação e não estar capaz de cousa ai-


23

guma pelos seus muitos anos e achaques me pedia


lhe fizesse mercê conceder faculdade para que possa
renunciar ao dito ofício de feitor da alfândega da
cidade da Bahia de que é proprietário na pessoa que
lhe parecer concorrendo nela toda a aptidão neces-
sária, e tendo consideração ao que alega, documentos
que me .apresentou e o que informou o Governador
e Capitão General do Estado do Brasil e respondeu
o Procurador de minha Fazenda a que se deu vista.
Hei por bem fazer-lhe mercê de lhe conceder fa-
culdade de que possa renunciar ao ofício de feitor
da Alfândega da cidade da Bahia de que é proprie-
tário dentro de dois anos em pessoa capaz. Pelo que
mando ao presidente e conselheiros do meu Conselho
Ultramarino que a pessoa que com este lhe apresen-
tar sentença de justificação por que conste haver
renunciado o dito Cristóvão Jordão Maciel ao dito
ofício de feitor da Alfândega da cidade da Bahia
lhes façam passar carta da propriedade dêlc, na qual
se trasladará este Alvará que se cumprirá inteira-
mente como nele se contém, sem dúvida alguma, o
qual valerá como carta, sem embargo da ordenação
do livro segundo, título 40 em contrário e nos re-
gistos da carta que se passou ao dito Cristóvão Jor-
dão Maciel se porão as verbas necessárias e deu
fiança no livro delas à folha 245 verso, a pagar
dentro de um ano os direitos desta mercê. Manuel
Gomes da Silva o fêz em Lisboa ocidental a dois de
março de mil setecentos e vinte e dois. O secretário
André Lopes de Lavre o fêz escrever. Rei. Pedindo-
me o dito Manuel dos Santos Coutinho que por-
havia
quanto o referido Cristóvão Jordão Maciel
nele renunciado por virtude da faculdade que lhe es-
tava concedida pelo Alvará referido a propriedade
11

do ofício de feitor da Alfândega da cidade de que


era proprietário, lhe fizesse mercê mandar passar
carta em seu nome da propriedade do dito ofício por
ser capaz de o poder servir, e sendo visto seu reque-
rimento e sentença de justificação Alvará nesta in-
corporado e informação que deu o corregedor da
cidade de Évora e sua comarca da capacidade e lim-
peza de sangue do suplicante o que sobre tudo res-
pondeu o meu Procurador da Coroa a que se deu
vista. Hei por bem fazer mercê ao dito Manuel dos
Santos Coutinho da Propriedade do ofício de feitor
da Alfândega da cidade da Bahia para que o sirva
assim e da maneira a que o fazia o dito Cristóvão
Jordão Maciel, e que haja com êle o mesmo orde-
nado, prós e precalços, que êle levava e direitamente
lhe pertencerem. Pelo que mando ao meu Vice-Rei
e Capitão General de mar e terra do Estado do Brasil
laça dar posse ao dito Manuel dos Santos Coutinho
da propriedade do dito ofício e lhe deixe exercitar,
e haver o seu ordenado, prós e precalços como dito
é, e êle jurará na forma costumada, de que cumprirá
com as obrigações do dito ofício de que se fará as-
sento nas costa desta que por firmeza de tudo lhe
mandei passar por duas vias por mim assinada e se-
lada com o meu selo pendente. E esta mercê lhe
faço com declaração que querendo-lhe eu tirar ou
extinguir o dito ofício por qualquer causa que seja
minha Fazenda lhe não ficará por isso obrigada a sa-
tisfação alguma e nos registos do Alvará nesta carta
incorporado se porão as verbas necessárias. E pa-
gou de novos direitos cento e cinqüenta e sete mil
e quinhentos réis que se carregaram ao Tesoureiro
dele José Corrêa de Moura à folha 94 verso e deu
fiança a outra tanta quantia no livro 2° delas a
-25-

folha 100 como constou de seu conhecimento em


forma registado no registo geral à folha 242 verso
Dionisio Cardoso Pereira a fêz em Lisboa ocidental
aos cinco dias do mês de maio ano do nascimento de
Nosso Senhor Jesus Cristo de mil setecentos e vinte
e quatro. O Secretário André Lopes de Lavre a fêz
escrever. El-Rei. Selo. Carta por que Vossa Majes-
tade faz mercê a Manuel dos Santos Coutinho da
propriedade do ofício de feitor da Alfândega da ci-
dade, da Rahia como nela se declara que vai por duas
vias e com a cláusula geral. Para Vossa Majestade
ver. Por despacho do Conselho Ultramarino de dez
de maio de mil setecentos e vinte e três pagou mil e
cem réis. Antônio Rodrigues da Costa. José de Car-
valho Abreu. João Rodrigues Pereira. Pagou dez
réis por ser via. Lisboa ocidental, 30 de maio de
1720. Dom Miguel Maldonado. Nos livros da Chan-
celaria-mor à margem do Registo do Alvará nesta
incorporado fica posta a verba que requer. Lisboa
ocidental, o 1.° de junho de 1724. José Corrêa de
Moura. Fica assentada esta carta nos livros das mer-
cês e posta a verba que requer. Lisboa ocidental, 26
de maio de 1724. E pagou vinte réis por ser via.
Amaro Nogueira de Andrade. Registrada na Chan-
celaria-mor da Corte e Reino no livro de ofícios e
mercês à folha 28. Lisboa ocidental, o primeiro de
junho de 1724. Rodrigo Xavier Álvarep. de Moura.
Registada à folha 298 do livro 16.Ü ofício da Se-
cretaria do Conselho Ultramarino e posta a verba que
requer. Lisboa ocidental, 3 de junho de 1724. André
Lopes de Lavre. Cumpra-se e registe-se., Bahia e
abril, 17 de 1725. Vasco Fernandes César de Me-
neses.' >m --:'.»-- *• '• ¦ ¦'•¦¦¦
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— 26 —
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Alvará de mantimento concedido ao


Padre Antônio Marques da Silva, Vigário
da Igreja de São Sebastião de Passe..

Dom João por graça de Deus Rei de Portugal


e dos Algarves daquém e dalém-mar em África, Se-
nhor de Guiné, etc. Faço saber aos que esta minha
Provisão virem que tendo respeito ao Padre Antô-
nio Marques da Silva, clérigo do hábito de São
Pedro, estar provido pelo meu Tribunal da Mesa da
Consciência e Ordens na igreja de São Sebastião,
cita nas cabeceiras de Passe do arcebispado da Bahia
que vagou por promoção do Padre Gaspar de Souza
de Carvalho. Hei por bem fazer-lhe mercê de que
com a dita igreja vença o mantimento ou côngrua
que com êle lhe é ordenado e pago na mesma parte
e forma em que o era seu antecessor pelo que mando
ao meu Vice-Rei e Capitão General de mar e terra
do Estado do Brasil e ao Provedor-mor ele minha
Fazenda dele cumpram e guardem esta Provisão c a
laçam cumprir e guardar, inteiramente como nela se
I
contém, sem dúvida alguma, a qual não passará pela
chancelaria sem embargo da ordenação do livro 2.°
títulos 39 e 40 em contrário, e se passou por duas
vias. El-Rei nosso Senhor o mandou por João Teles
da Silva, e o Doutor José Gomes de Azevedo, Con-
selheiros do seu Conselho Ultramarino. Dionísio
Cardoso Pereira a fêz em Lisboa ocidental a vinte
e nove de novembro de mil setecentos e vinte e qua-
B
tro. O Secretário André Lopes de Lavre a fêz es-
crever. João Teles da Silva. José Gomes de Araújo.
Por despacho do Conselho Ultramarino de 29 dcTno-
vembro de 1724. Registada à folha 133 do livro 6
de Provisões da secretaria do Conselho Ultramarino.
— 27 -

Lisboa ocidental, o primeiro de dezembro de 1724.


André Lopes de Lavre. Cumpra-se e registe-se.
Bahia e abril, 26 de 1725. Rubrica.

Patente de confirmação por Sua Ma-


jestade, que Deus guarde, concedida a Iná-
cio Carvalho da Cunha do posto de Capi-
tão da Companhia de Infantaria de todos
os homens do mar.

Dom João por graça de Deus Rei de Portugd


e dos Algarves daquem e dalém-mar em África, Se-
nhor de Guiné e da conquista, navegação e comércio
da Etiópia, Arábia, Pérsia e da índia, etc, Faço sa-
ber aos que esta minha Carta Patente de confirmação
virem que tendo respeito a Inácio Carvalho da Cunha
estar provido por Vasco Fernandes César de Mene-
ses, Vice-Rei e Capitão General de mar e terra do
Estado do Brasil no posto de Capitão da Companhia
de Infantaria da ordenança de todos os homens de
mar do Regimento de que é Coronel Domingos da
Costa de Almeida que vagou pela promoção de Iná-
cio de Araújo e Góis que o exercia passar ao de Ca-
pitão-mor da Freguesia de Nossa Senhora da Con-
ceição da praia da cidade da Bahia; atendendo ao
dito Inácio Carvalho da Cunha ser sujeito cie valor e
capacidade, e boa informação que da sua suficiência
deu o dito Coronel e a ter concorrido por me fazer
serviço com duzentos meios de sola para a carga da
nau por invocação Nossa Senhora do Livramento, e
São Francisco Xavier, e por esperar do dilo Inácio
Carvalho da Cunha que em tudo o que fôr encarre-
satisfação con-
gado do meu serviço se haverá com
forme a confiança que faço de sua pessoa. Hei por
— 28 —

bem de fazer-lhe mercê de o confirmar (como


por
esta confirmo) no referido posto de Capitão da Com-
panhia da Infantaria da ordenança de todos os lio-
mens do mar do Regimento de que é Coronel Domin-
gos da Costa de Almeida, que vagou pela promoção
de Inácio de Araújo e Góis que o exercia
passar ao
de Capitão-mor da freguesia de Nossa Senhora da
Conceição da praia da cidade da Bahia, em
que o
prqveu o dito Vice-Rei com as condições declaradas
na patente que lhe mandou passar, com o
qual não
haverá soldo algum de minha fazenda, mas
gozara
de todas as honras, privilégios, liberdade, isenções
e franquezas que por razão do dito posto lhe
perten-
cerem. Pelo que mando ao meu Vice-Rei e Capitão
General de mar e terra do Estado do Brasil conheça
4 ao dito Inácio Carvalho da Cunha
por Capitão da re-
ferida companhia e como tal o honre, estime e deixe
í-ervir e exercitar o dito posto debaixo da mesma
posse
e juramento que se lhe deu
quando nele entrou e
aos oficiais e soldados da dita companhia; ordeno
também que em tudo lhe obedeçam e cumpram suas
ordens, por escrito e de palavra, como devem e são
obrigados, que por firmeza de tudo lhe mandei
sar esta Carta Patente de confirmação, pas-
por duas
vias, por mim assinada e selada com o selo
grande
de minhas armas. Dada na cidade de Lisboa o°ciden-
tal aos vinte e três dias do mês de maio. Dionísio
Cardoso Pereira a fêz. Ano do nascimento de Nosso
Senhor Jesus Cristo de mil setecentos e vinte e
tro. O secretário André Lopes de Lavre a fêz qua- es-
crever. El-Rei. Sêlo.Patente de confirmação
por
Vossa Majestade faz mercê a Inácio Carvalho que da
Cunha de o confirmar no posto de Capitão da Com-
panhia de Infantaria da ordenança de todos os ho-
— 29 -

mens do mar do Regimento de que é Coronel Do-


mingos da Costa de Almeida que vagou pela promo-
ção de Inácio de Araújo e Góis que o exercia passar
ao de Capitão-mor da freguesia de Nossa Senhora
da Conceição da praia da cidade da Bahia, em que
o proveu o Vice-Rei e Capitão General de mar e
terra do Estado do Brasil Vasco Fernandes César de
Meneses, como nela se declara que vai por duas vias.
Para Vossa Majestade ver. Por despacho, do Conse-
lho Ultramarino de três de abril de mil setecentos
e vinte e quatro. Pagou 20 réis. João Telas da Sil-
va. Antônio Rodrigues da Costa. João Rodrigues
Pereira. Registe-se nas mercês. João Rodrigues Pe-
reira. Pagou quinhentos e quarenta réis e aos ofi-
ciais quinhentos e vinte e quatro réis. Lisboa ociden-
tal, 28 de novembro de 1724. Dom Miguel Maldo-
nado. Fica assentada esta carta nos livros das mer-
cês e pagou duzentos réis. Amaro Nogueira de An-
drade. Registado na Chancelaria-mor da Corte e
Reino no livro de ofícios e mercês à folha 213 verso.
Lisboa ocidental, 29 de novembro de 1724. Pagou
240 réis. Luiz Siqueira de Sá. Registada à folha 330
verso, do livro 16 de ofícios da secretaria do Conse-
lho Ultramarino. Lisboa ocidental, o primeiro de
dezembro de 1724. André Lopes de Lavre. Cum-
pra-se e registe-se. Bahia e abril, 13 de 1725. Vas-
co Fernandes César de Meneses.

Provisão concedida ao Padre Vigário


Manuel Cardoso dos Santos para ..... .

Dom João por graça de Deus Rei de Portugal


e dos Algarves, daquem e dalém-mar, em África,
Senhor de Guiné, etc. Faço saber aos que esta minha
— 30 -

Provisão virem que tendo respeito ao Padre Manuel


Cardoso dos Santos, clérigo do hábito de São Pe-
dro, estar provido pelo meu Tribunal da Mesa da
Consciência e Ordens na igreja de São Miguel de Co-
tegipe do Arcebispado da Bahia que vagou
por fale-
cimento do Padre José Viegas de Azevedo, último
possuidor que dela foi. Hei por bem que com a dita
igreja vença o mantimento que lhe é ordenado,
pago
l pela mesma parte e forma em que o era seu ante-
cessor. Pelo que mando ao meu Vice-Rei e Capi-
tão General de mar e terra do Estado do Brasil e ao
Provedor-mor da Fazenda Real dele cumpram e
guar-
dem esta Provisão e a façam inteiramente cumprir
e guardar como nela se contém, sem dúvida alguma,
a qual valerá como carta e não
passará pela Chan-
celaria sem embargo da ordenação do livro 2.°, ti-
tulos 39 e 40 em contrário. El-Rei, nosso Senhor,
mandou.jjor João Teles da Silva e Antônio Rodri-
gues da Costa, Conselheiros do Seu Conselho Ultra-
marino. João Tavares a fêz em Lisboa Ocidental a
vinte e sete de novembro de mil setecentos e vinte
e
IP quatro. O secretário André Lopes de Lavre a fez es-
crever. João Félix da Silva. Antônio Rodrigues da
Costa. Registado no Conselho^Ultramarino de 27 de
yovembro de 1724. Pagou 300 réis. Registada
à fô-
lha 133 verso, do livro 6 de Provisões da secretaria
do Conselho Ultramarino. Lisboa ocidental 29
de
— 31 —

novembro de 1724. André Lopes de Lavre. Cum-


pra-se e registe-se. Bahia e maio, 7 de 1.726. Ru-
brica.

Provisão de Sua Majestade, que Deus


guarde, concedida ao Padre Afonso da
França para ser provido na igreja Nossa
Senhora da Piedade da vila do Lagarto.

Dom João por graça de Deus Rei de Portugal e


dos Algarves, daquem e dalém-mar, em África, Se-
nhor de Guiné, etc. Faço saber aos que esta minha
Provisão virem que tendo respeito ao Padre Afonso
da Franca, sacerdote do hábito de São Pedro, estar
provido pelo meu Tribunal da Mesa da Consciência e
Ordens na igreja de Nossa Senhora da Piedade da
vila do Lagarto, Arcebispado da Bahia, que vagou
por falecimento do Padre Manuel de Campos Caldos,
último possuidor que dela foi. Hei por bem que com
ela vença o mantimento que lhe é ordenado, pago
pela mesma parte e forma em que o era seu -.uiteces-
sor. Pelo que mando ao meu Vice-Rei e Capitão Ge-
neral de mar e terra do Estado do Brasil, e ao Pro-
vedor-mor da Fazenda dele . cumpram e guardem
esta Provisão e a façam inteiramente cumprir e guar-
dar como nela se contém, sem dúvida alguma, a qual
valerá como carta e não passará pela Chancelaria
sem embargo da ordenação do livro segundo, títulos
39 e 40 em contrário, e se passou por duas vias. El-
Rei, nosso Senhor, o mandou por João Teles da Sil-
va e Antônio Rodrigues da Costa, Conselheiros do
seu Conselho Ultramarino. Miguel de Macedo Ri-
beiro a fêz em Lisboa ocidental a vinte e sete de no-
vembro de mil setecentos e vinte, e quatro. O secre-
— 32 —

tário André Lopes de Lavre a fêz escrever. João Te-


les da Silva. Antônio Rodrigues da Costa. Por des-
pacho do Conselho Ultramarino de 27 de novembro
de 1724. Pagou 300 réis. Registada à folha 153
verso do livro 6.° de Provisões da secretaria do Con-
selho Ultramarino. Lisboa ocidental, 29 de novem-
bro de 1724. André Lopes de Lavre. Cumpra-se e
registe-se. Bahia e maio, 9 de 1725. Rubrica.

Carta de confirmação por Sua Majes-


lade, que Deus guarde, concedida a Ma-
nuel Ferreira da Costa na ocupação de ei-
rurgião do Terço do Mestre de Campo
João de Araújo de Azevedo.

Dom João por graça de Deus Rei de Portugal e


dos Algarves, daquem e dalém-mar em África, Se-
nhor de Guiné e da conquista, naveção, comércio da
Etiópia, Arábia, Pérsia e da índia, etc. Faço saber
aos que minha Carta de confirmação virem
que ten-
do respeito a Manuel Ferreira da Costa, cirurgião
aprovado, morador na cidade da Bahia, estar nomea-
do pelo Mestre de Campo de um dos terços
pagos
que servem de guarnição da praça da mesma cidade
João de Araújo de Azevedo na ocupação de cirurgião
do seu mesmo terço que vagou por deixação
que dele
fêz o cirurgião Manuel Paes Cordeiro
por concorre-
rem na sua pessoa todas as circunstâncias necessárias
para aquele, emprego por ser mui ciente na sua
arte e mui cuidadoso na assistência dos seus enfer-
mos, como constou da nomeação
que da dita ocupa-
ção lhe passou o mesmo Mestre de Campo que
representou. Hei por bem fazer-lhe mercê de lha-
confirmar (como por esta confirmo) de cirurgião-
— 33 —

mor do terço do Mestre de Campo João de Araújo e


Azevedo por quem estava nomeado, com a qual
ocupação haverá o ordenado que lhe tocar e todos os
prós e precalços que direitamente lhe pertencerem e
havia seu antecessor. Pelo que mando ao meu Vice-
Rei e Capitão General de mar e terra do Estado do
Brasil e ao Provedor-mor de minha Fazenda dele
deixem servir e exercitar ao dito Manuel Ferreira da
Costa a ocupação de cirurgião-mor do referido terço
de que é Mestre de Campo João de Araújo c Aze-
vedo e haverá o dito ordenado, prós e percalços como
dito é, debaixo da mesma posse e juramento que se
lhe deu quando nela entrou, que por firmeza de tudo
lhe mandei passar esta carta de confirmação, por
duas vias, por mim assinada e selada com o meu selo
pendente de minhas armas, a qual se cumprirá intei-
ramente.como nela se contém, sem dúvida, embargo
nem contradição alguma, e não pagou de novo direi-
to pelo não dever, como constou por certidão dos
oficiais dele. Dada na cidade de Lisboa ocidental aos
sete dias do mês de janeiro. Dionísio Cardoso Pe-
reira a fêz, ano do nascimento de Nosso Senhor Je-
sus Cristo de mil setecentos e vinte e cinco. 0 secre-
tário André Lopes de Lavre a fêz escrever. El-Rei.
Selo pendente. Carta de confirmação por que Vossa
Majestade faz mercê a Manuel Ferreira da Costa de
o confirmar na ocupação de cirurgião-mor do cêrço
de que é Mestre de Campo João de Araújo e Azeve-
do por .quem está nomeado que vagou por deixação
que dela fêz Manuel Paes Cordeiro que o exercia e
com ela haverá o ordenado, prós e precalços'que
direitamente lhe pertencerem como nela se eleclara
que vai por duas vias. Para Vossa Majstade ver.
Por despacho do Conselho Ultramarino de cinco de

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setembro de mil setecentos e vinte e quatro. Pagbii
800 réis. João Teles da $ilva4.' José Gomes dé Azè:
vedo. João Roiz Pereira. Pagou cinco mil e seiscen-
tos réis e aos oficiais novecentos e vinte e oito réis.
Lisboa ocidental, 10 cie fevereiro de .í72o. Como
Vedor José Corrêa de Moura. Fica assentada esfâ
carta nos livros das mercês e pagou duzentos réis.
Amaro Nogueira de Andrade. Registada na Chân-
eelaria-mor da Corte e Reino no livro de ofícios e
mercês à folha 242. Lisboa ocidental, 10 de fève-
reiro de 1725. Luiz Siqueira de ..*.'.
Registada à folha 334 verso do livro 16 de ofícios
da secretaria do Conselho Ultramarino. Lisboa ocí-
dental, dez de fevereiro de 1.725. André Lopes de
Lavre. Cumpra-se e registe-se. Bahia e maio, 9 de
1725. Vasco Fernandes César de Meneses.

Provisão de Sua Majestade concedida


ao Padre Pedro Fernandes da Costa.

Dom João por graça de Deus Rei de Portugal


o dos Algarves daquem e dalém-mar em África, Se-
nhor de Guiné, etc. Faço saber aos
que esta minha
Provisão virem que tendo respeito ao
padre Pedro
Fernandes da Costa, clérigo do hábito de São Pedro,
estar provido pelo meu Tribunal da Mesa da Cons-
ciência e Ordens na igreja de Nossa Senhora da En-
carnação de Passe, do Arcebispado da Bahia
que va-
gou por falecimento do padre Lourenço Ribeiro.
I Hei por bem que com a dita igreja vença o manti-
mento e congrua que com ela lhe é ordenado,
pago
na mesma parte e forma em que o era seu anteces-
sor. Pelo que mando ao meu Vice-Rei.e Capitão Ge-
neral de mar e terra do Estado do Brasil e ao

fc I «*.' Ai» -ti.' :jú-


V j- u tC B'ê
— 35 —
' ¦ ¦...,*.:
; ' . ai
jProvedor-mor íp •• •¦ ¦ r.H ¦, ali <niÍDirti£)
de minha Fazenda dele lhe façam
assentar e passar o dito mantimento e côngrua
na mesma parte e forma em que o dera o dito Padre
Lourenço Ribeiro, seu antecessor, e cumpram, e
guardem esta Provisão e a façam cumprir e guardar
inteiramente como nela se contém, sem dúvida ai-
guma, a qual valerá como carta e não passará pela
Chancelaria sem embargo da ordenação do livro 2.°,
títulos 39 e 40 em contrário, e se passou por duas
vias, uma só haverá efeito. El-Rei, nosso Senhor o
mandou por Antônio Roiz da Costa e o Doutor
José de Carvalho Abreu, Conselheiros do seu
Conselho Ultramarino. Dionisio Cardoso Pe-
reira a fêz em Lisboa ocidental aos dezes-
sete de novembro de mil setecentos e. vinte e
quatro. O Secretário André Lopes de Lavre a fêz
escrever. Antônio Roiz da Costa. José de Carvalho
Abreu. Por despacho do Conselho Ultramarino de
dezesseis de novembro de mil setecentos e vinte e
quatro. Pagou 300 réis. Registada à folha 152 do
livro 6.° de Provisões da Secretaria do Conselho Ul-
tramarino. Lisboa ocidental, 28 de novembro de
1724. André Lopes de Lavre.

Alvará de mantimento concedido ao


Padre Tomás de Aquino.

Dom João por graça de Deus Rei de Portu-


gal etc. Faço saber aos que esta minha Provisão
virem que tendo respeito ao Padre Tomás de Aquino
Faria estar provido pelo meu Tribunal da Mesa da
Consciência e Ordens na igreja de Jesus Maria José
e São Gonçalo do Rio de Seregipe, Arcebispaclo da
Bahia, que vagou por falecimento do Padre Manuel
— 36 --

Carneiro de Sá. Hei por bem fazer-lhe mercê de


que com a dita igreja vença o mantimento que lhe
é ordenado e que lhe seja pago pela mesma parte
e forma em que o era seu antcessor. Pelo que mando
ao meu Vice-Rei e Capitão General de mar e terra
do Estado do Brasil e ao Provedor-mor da Fazenda
dele cumpram e guardem esta provisão e a façam
inteiramente cumprir e guardar como nela se con-
tém, sem dúvida alguma, a qual valerá como carta
e não passará pela chancelaria, sem embargo da or-
denação do livro 2.°, títulos 39 e 40 em contrário,
e se passou por duas vias. El-Rei, nosso Senhor, o
mandou por João Teles da Silva e o Doutor José
Gomes de Azevedo, Conselheiros do seu Conselho Ul-
tramarino. Antônio de Cobelos Pereira o fêz em Lis-
boa ocidental a vinte e oito de novembro de mil se-
tecentos e vinte e quatro. O Secretário André Lopes
de Lavre o fêz escrever. João Teles da Silva. José
Gomes de Azevedo. Por despacho do Conselho Ul-
tramarino de vinte e oito de novembro de mil sete-
centos e vinte e quatro. Pagou trezentos réis. Re-
gistada à folha 153 do livro 6.° de Provisões da Se-
cretaria do Conselho Ultramarino. Lisboa ocidental,
29 de novembro de 1724. André Lopes ds Lavre.,
Cumpra-se e registe-se. Bahia e junho, 12 de 1725.
Rubrica.

Provisão de Sua Majestade concedida


<: ao Capitão André Marques.
aa

Dom João por graça de Deus Rei de Portugal


e dos Algarves, daquem e dalém-mar em África, Se-
nhor de Guiné, etc. Faço saber aos que está minha
Provisão virem que por parte do Capitão André Mar-
-37-

ques se me representou ter servido na Caía da Moeda


da Bahia desde a criação dela em várias ocupações e
atualmente a de escrivão da receita e despesa da
mesma casa com muita inteireza e satisfação. E por-
quanto seu irmão Antônio Marques Gomes o havia
constituído caixa e administrador dos contratos dos
dízimos reais e donativo das caixas que havia arre-
matado nq meu Conselho Ultramarino e que não po-
dia servir-lhe de impedimento o exercício de escri-
vão por serem muito distintos e em diversas rcpar-
tiçÕes_as suas dependências, antes conviria ao pa-
gamento dos quartéis que o suplicante havia de fazer
à minha Fazenda por conta do preço dos ditos con-
tratos pela segurança da sua pessoa e préstimo e sa-
tisfação com que se tem havido até o presente no
exercício das ditas ocupações. Pedia-me lhe fizesse
mercê conceder que possa ser caixa e admi-
nistrador não só dos referidos contratos de ou-
tros quaisquer em que o dito seu irmão o
nomeie por caixa e administrador sem embar-
go de estar servindo de escrivão da receita e des-
pesa na dita Casa da Moeda, vistas as razões que
apresentava, e tendo a elas consideração hei por bem
de lhe conceder que possa ser caixa e administrador
dos contratos dos dízimos reais e donativo das caixas
da cidade da Bahia e de outros quaisquer que o dito
seu irmão arrematar no mesmo Conselho Ultrama-
rino sem lhe servir de impedimento o poder conti-
nuar no meu real serviço e na ocupação de escrivão da
Fazenda, digo, de escrivão da receita e despesa da
dita Casa da Moeda. Pelo que mando ao meu Vice-
Rei e Capitão General de mar e terra do Estado do
Brasil, Provedor-mor de minha Fazenda dele e ao da
referida Casa da Moeda não impeça ao dito Capitão

-
r17
i

— 38 —

André Marques o exercício do dito ofício, de caixa


e administrador dos ditos contratos e de outros
quaisquer que o dito seu irmão há de tomar no
mesmo Conselho Ultramarino e cumpram e guardem
esta Provisão e a façam cumprir e guardar inteira-
mente como nela se contém, sem dúvida alguma, a
qual valerá como carta sem embargo da ordenação
do livro 2.°, título 40 em contrário, e se passou por
duas vias e pagou de novo direito dois mil e oito-
I centos réis que se carregaram ao tesoureiro dele
José Corrêa de Moura à folha 202 verso do livro 8.°
de sua receita como constou de seu conhecimento em
forma registado no registo geral à folha 274. El-
Rei, nosso Senhor o mandou por João Teles da Silva
e Antônio Roiz da Costa, Conselheiros do seu Conse-
lho Ultramarino. Dionísio Cardoso Pereira a fêz
em Lisboa ocidental de março de mil
setecentos e vinte e cinco. O Secretário André Lo-
pes de Lavre a fêz escrever. João Teles da Silva.
Antônio Roiz da Costa. Por despacho do Conselho
Ultramarino de primeiro de março de mil setecen-
tos e vinte e cinco. Pagou 300 réis. Pagou dois mil
e oitocentos réis e aos oficiais quatrocentos e qua-
torze réis. Lisboa ocidental, 15 de março de 1725.
Dom Miguel Maldonado. Registada na Chancelaria-
mor da Corte e Reino no livro de ofícios e mercês à
folha 7,.. . Lisboa ocidental 16 de março de 1725.
Rodrigo Xavier Álvares de Moura. Registada à
folha 174 do livro 6.° de Provisões da Secretaria do
Conselho Ultramarino. Lisboa ocidental, 17 de
março de 1725. André Lopes de Lavre. Cumpra-se
e registe-se. Bahia e junho, 14 de 1725.
¦At úhiú*A ' :¦ :'7t,:J ". n,m '«&¦'.) . r,í'< i .Vjsi '¦ Rubrica.
Píl -
Cí> s-í; *; VK{x,».\i%m<r.irp/l J:?&r«?1
eRVtq;;') .í-jUv w. ny^wdP oí u Pi"<Pl -p- ^PCj máiP}^.
— 30

.- '.Patente de confirmação por Sua Ma-


j«íím!
jestade, que Deus guarde, concedida a An-
tônio de Lemos no posto de Capitão de
Infantaria da praça da capitania do Es-
•j pírito Santo.
' I

;».•! fDom João por graça de Deus Rei de Portugal


e dos Algarves, daquem e dalém-mar, em África, Se-
nhor de Guiné, e da conquista, navegação, comércio
da Etiópia, Arábia, Pérsia e da índia, etc. Faço sa-
ber aos que esta minha Carta Patente de confirma-
ção virem que tendo respeito a Antônio de Lemos
estar provido por Vasco Fernandes César de Mene-
ses, Vice-Rei e Capitão General de mar e terra do
Estado do Brasil a quem tenho concedido possa pro-
ver os postos pagos que vagaram no dite Estado, por
culpa ou morte dos providos, em o posto de Capitão
de Infantaria da praça da capitania de Espírito
Santo que vagou por falecimento de João Gomes de
Aguiar que o exercia; atendendo ao dito Antônio de
Lemos me haver servido por espaço de dezoito anos
e vinte e sete dias m praça de soldado, sargento-
supra e do número, alferes da dita companhia em
e por es-
que se tem havido com bom procedimento
se haverá
perar dele que com a mesma satisfação
daqui em diante em tudo o de que fôr encarregado
do meu serviço conforme a confiança que faço da
sua pessoa. Hei por bem fazer mercê ao dito An-
tônio de Lemos de o confirmar (como por esta o
confirmo) no posto de Capitão da dita Companhia
o> Infantaria da praça da capitania do Espírito
Sjanto que se acha vago por falecimento do dito João
Gomes deaAguiar, em que. o.proveu o dito Vice-Rei,
na
com o qual haverá o soldo que lhe tocar, pago
M
-40-

forma de minhas ordens e gozará de todas as honras,


privilégios, liberdades, isenções e franquezas
que
em razão dele lhe tocarem. Pelo mando ao
que meu
Vice-Rei e Capitão General de mar e terra do
Es-
tado do Brasil e ao Capitão-mor da capitania
do Es-
pírito Santo conheçam ao dito Antônio de Lemos
por
Capitão da referida companhia e como tal o honrem,
estimem e o deixem servir e exercitar e haver
o
dito soldo como dito é debaixo da mesma
posse e ju-
ramento que se lhe deu
quando nela entrou e aos
oficiais e soldados seus subordinados ordeno
que em
tudo lhe obedeçam e cumpram suas ordens
escrito
e de palavra como devem e são obrigados,por
m#~ firmeza de tudo lhe mandei que por
passar esta Carta Pa-
tente de confirmação duas vias, por mim assi-
por
nada e selada com o selo
grande de minhas armas
Dada na cidade de Lisboa ocidental,
aos vinte e seis
dias do mes de fevereiro. Antônio de
Cohelos Pe-
reira a fêz, ano do nascimento de Nosso
Senhor Jesus
Cnsto.de mil setecentos e vinte e cinco.
O Secre-
lano André Lopes de Lavre a fêz escrever.
El-Rei"
Selo. Patente por que Vossa Majestade
faz mercê a
Antônio de Lemos de confirmar no
posto de Capitão
de Infantaria da praça da capitania
do Espírito
Santo que vagou por falecimento de
João Gomes de
Aguiar em que o
proveu o Vice-Rei do Estado do
Brasil Vasco Fernandes César de
Meneses. Como
nela se declara que vai
por duas vias. Para Vossa
Majestade ver. Primeira via. Por
despacho do Con-
selho Ultramarino de dezoito de fevereiro
de mil se-
tecentos e vinte e cinco. João Teles
da Silva. Anto-
mo Roiz da Costa. João Roiz Pereira.
Pagou qui-
nhentos e quarenta réis, e aos oficiais
e
vinte e quatro réis. Lisboa ocidental, quinhentos
24 de maio de
- 41 —

1725. Dom Miguel Maldonado. Registada na Chan-


celaria-mor da Corte e Reino no livro de ofícios e
mercês à folha 32. Lisboa ocidental, 24 de março
de 1725. Xavier Álvares de Moura. Fica assentada
esta carta nos livros das mercês, e pagou duzentos
réis. Amaro Nogueira de Andrade. Registada à
folha 19 verso do livro 17 de ofícios da secretaria
do Conselho Ultramarino. Lisboa ocidental, 24 de
março de 1725. André Lopes de Lavre. Cumpra-se
e registe-se. Bahia e junho, 14 de 1725. Vasco Fer-
nandes César de Meneses.

Patente de confirmação de Sua Ma-


jestade, que Deus guarde, concedida a
Luiz da Rocha Pita Deusdará no posto de
Coronel do Regimento de Infantaria da
ordenança.

Dom João por graça de Deus Rei de Portugal


e dos Algarves, daquem e dalém-mar, em África,
Senhor de Guiné, e da conquista, navegação, comer-
cio da Etiópia, Arábia, Pérsia, e da índia, etc. Faço
saber aos esta minha Carta Patente de confirmação
virem que tendo respeito a Luiz da Rocha Pita Deus-
dará estar provido por Dom Sancho de Faro, Conde
do Vimieiro, Governador General do Estado do
Brasil, no posto de Coronel do Regimento da In-
fantaria da ordenança dos distritos da Mata de Sãa
João Inambupe, e o mais que compreende no re-
côncavo da cidade da Bahia que vagou pela deixa-
ção que dele fêz João Velho de Araújo e Azevedo ao
qual regimento mandou juntar o distrito da Poquea,
separando-o do Regimento de que é Coronel José
Pires de Carvalho; atendendo ao dito Luiz da Rocha
r
¦!

-42-

I Pita Deusdará ser pessoa de valor e práticp na dis-


ciplina militar e experiência de guerra, c a ser Ço-
ronel atual da Ilha do Açu, e morador no dito dis-
trito da Pojuca, donde tem o seu engenho e família
e esperar dele que em tudo o que fôr encarregado
do meu serviço se haverá com satisfação conforme a
i
confiança que faço da sua pessoa. Hei por bem fa-
zer-lhe mercê de o confirmar (como por esta o con-
firmo) no posto de Coronel do Regimento da Infan-
taria da ordenança dos distritos da Mata de São João
do Inhambupe e os mais que compreendem no recôn-
cavo da cidade da Bahia em que foi provido pelo
dito Governador com o qual posto não haverá soldo
algum de minha fazenda, mas gozará de todas as
honras, privilégios, liberdades, isenções, e franque-
zas que em razão dele lhe tocarem. Pelo
que mando
ao meu Governador e Capitão General do Estado do
Brasil conheça ao dito Luiz da Rocha Pita Deus-
dará por Coronel do dito regimento e como tal
o honre, estime e o deixe servir e exercitar,
debaixo da posse e juramento que se . lhe deu
quando nele entrou e aos Capitães, mais oficiais e
soldados seus subordinados ordeno também
que em
tudo lhe obedeçam e cumpram suas orden,,
por es^
crito e de palavra como devem e são obrigados,
que
por firmeza de tudo lhe mandei passar esta Carta Pa-
tente de confirmação por duas vias por mim assinada
e selada com o selo grande de minhas armas. Dada
na cidade de Lisboa ocidental aos dezessete dias do
mês de maio. Manuel Gomes da Silva e fêz, ano do
nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo de mil sete-
centos e vinte. O Secretário André Lopes de
Lavre a fêz escrever. El-Rei. Carta Patente
de confirmação por que Vossa Majestade faz
43

mercê a Luiz da Rocha Pita Densdará de o


confirmar no posto de Coronel do Regimento de In-
fantaria da ordenança do distrito da Mata de São
João do Inhambupe e os mais que compreendem o
recôncavo da cidade da Bahia, que vagou por dei-
xação que fêz João Velho de Araújo e Azevedo, em
que foi provido pelo Conde do Vimieiro sendo Go-
vernador e Capitão General do Estado do Brasil,
como nela se declara que vai por duas vias. Para
Vossa Majestade ver. Por despacho do Conselho Ul-
tramarino de 17 de maio de 1720. Pagou 20 réis.
João Teles da Silva. Alexandre da Silva Corrêa,.
José Galvão de Lacerda. Pagou cinco mil e seiscentos
réis e aos oficiais quinhentos e vinte e quatro réis.
Lisboa ocidental, 20 de junho de 1720. Dom Miguel
Maldonado. Fica assentada esta carta nos livros das
mercês e pagou quatrocentos réis. Amaro Nogueira
de Andrade. Registada na Chancelaria-mor da Corte
e Reino no livro de ofícios e mercês à folha 243 verso.
Lisboa ocidental, 21 de junho de 1720. Antônio de
Mesquita. Cumpra-se e registe-se. Bahia e abril, 7
de 1721. Vasco Fernandes César de Meneses.

Patente de confirmação por Sua Ma-


jestade, que Deus guarde, do posto de Co-
ronel de Infantaria da ordenança dos dis-
tritos de Nossa Senhora da Madre de Deus
e Nossa Senhora do Monte e Nossa Senhora
do Socorro, concedida a Luiz da Rocha
-'«¦5
Pita Deusdará. .7
"'
\D0n1 João por.graça de Deus Rei de Portugal
e dos Algarves, daquem e dalém-mar, em África, Se-
nhor cíe Guiné, da conquista, navegação e comércio
^^^^^

s
14 ;

— 44 —

da Etiópia, Arábia, Pérsia e da índia etc. Faço sa-


ber aos que esta minha Carta Patente de cnfirma-
ção virem que tendo respeito a Luiz da Rocha Pita
Deusdará estar provido pelo Governo Geral do
Estado do Brasil no posto de Coronel de Infantaria
da ordenança dos distritos que compreendem as fre-
guesias de Nossa Senhora da Madre de Deus, Nossa
Senhora do Monte e Nossa Senhora do Socorro,
vagou por falecimento de Égas Monis Barreto, que
aten-
dendo ao dito Luiz da Rocha Pita Deusdará
ser pes-
soa de valor, suficiência e
prático na disciplina mi-
litar, e haver me ser#vido na
praça da Bahia de sol-
dado pago alguns anos, de Coronel da Ilha do Açu
da capitania de Pernambuco donde é Coronel
dos
distritos da Mata de São João, Inhambupe e Pojuca
que atualmente está exercendo com boa satisfação,
um ano e quatro meses. E
por esperar dele em
tudo o de que fôr encarregado de meu serviço que
se ha-
verá com a mesma conforme a confiança
faço de
sua pessoa. Hei por bem fazer-lhe mercêque
de o con-
firmar (como por esta o confirmo) no dito
Coronel.de Infantaria da ordenança dos distritos posto de
compreendem as freguesias de Nossa Senhora que
da
Madre de Deus, Nossa Senhora do Monte
e Nossa
Senhora do Socorro, em
que foi provido pelo Gò-
verno Geral do Estado do Brasil
que vagou por fa-
lecimento de Égas Monis Barreto, com
o
nao haverá soldo algum de minha Fazenda,qual posto
mas "o-
zará de todas as honras,
privilégios, liberdades, isen-
çoes e franquezas que em razão dele lhe
rem. Pelo que mando ao meu Vice-Rei pertence-
e Capitão
General de mar e terra do Estado do Brasil
conheça
o dito Luiz da Rocha Pita Deusdará Coronel dos
distritos que compreendem as ditaspor freguesias
e
- 45 -

como tal o honre, estime e o deixe servir e exercitar,


debaixo da posse e juramento que se lhe deu quando
nele entrou, e aos Capitães mais oficiais e soldados
seus subordinados ordeno também que em tudo lhe
obedeçam e cumpram suas ordens por escrito e de
palavra, como devem e são obrigados que por firmeza
de tudo lhe mandei passar esta Carta Patente de con-
firmação por duas vias, por mim assinada e selada
com o selo grande de minhas armas. Dada na ci-
dade de Lisboa ocidental, aos quatro dias do mês de
dezembro de .. . Manuel Gomes da Silva a fêz, ano
do nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo, de mil
setecentos e vinte e um. O Secretário André Lopes
de Lavre a fêz escrever. Selo. El-Rei. Carta Patente
de confirmação por que Vossa Majestade faz mercê
a Luiz da Rocha Pita Deusdará de o confirmar no
posto de Coronel de Infantaria da ordenança dos
distritos que compreendem as freguesias de Nossa
Senhora da Madre de Deus, Nossa Senhora do Monte
e Nossa Senhora do Socorro, que vagou por faleci-
mento de Égas Monis Barreto em que foi provido
pelo Governo Geral do Estado do Brasil como nesta
se declara que vai por duas vias. Para Vossa Ma-
jestade ver. Por despacho do Conselho Ultramarino
de 3 de dezembro de 1721. Pagou 400 réis. João
Teles da Silva. Antônio Roiz da Costa. José Gal-
vão de Lacerda. Pagou dez réis por ser segunda via.
Lisboa ocidental 24 de janeiro de 1722. Dom Mi-
guel Maldonado. Fica assentada esta Carta nos li-
vros das mercês e não pagou por ser via. Amaro
Nogueira de Andrade. Registada na Chancelaria-
mor da Corte e Reino no livro de ofício? e mercê a
folha 362. Lisboa ocidental 6 de fevereiro de 1722.
Luiz Siqueira de Sá. Registada à folha 218 verso
-46-

do livro Io de ofícios da Secretaria do Conselho Ul-


tramarino. Lisboa ocidental, 5 de fevereiro de 1722.
André Lopes de Lavre. Cumpra-se e registe-se.
Bahia e julho, o primeiro de 1722. Vasco Fernan-
des César de Meneses.
f
11 i t, t X',"t ..'. . i Hlí% •' -Xt)iA fL
Petição que fêz ao Excelentíssimo
Senhor Vice-Rei deste Estado o Capitão
Vicente de Andrade Sigar.
¦ir- : .:. s!5í?j>

Excelentíssimo Senhor. Diz o Capitão Vicente


de Andrade Sigar epie Sua Majestade, que Deus
guarde, lhe fêz a graça e mercê de lhe dar pela Pro-
visão junta, assinada pela sua real mão, A serventia
de um dos ofícios de Tabelião do Público Judicial e
Notas da cidade do Rio de Janeiro e poiquanto não
tem mais do que a primeira via, que há de levar em
sua companhia quando fôr tomar posse do dito ofi-
cio quer o suplicante lhe permita Vossa Excelência
sua autoridade para poder lançar no livro dos regis-
tos da secretaria deste Estado a dita Provisão
para
a todo o tempo que lhe fôr necessário *e
poder valer
do seu treslado. Pede a Vossa Excelência lhe
ro faça mercê mandar se lhe lance a dita sua Pro-
visão no livro do registo que atualmente serve tor-
nando-se-lhe a própria para se poder valer dela
quando tomar posse do ofício. E receberá mercê.
iji-tj.
'
'.'*?:¦ ¦ ;;:. >r.b <-¦...
Despacho
"¦"¦ .,' -í . 3hiXl,hxt ,..¦'•¦:,¦!¦.,
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,

,<$ Como pede. Bahia e agosto 6 de 1725. Rubrica.


£*i:'>* ofi >''•«. h ¦¦h
,' s i
- 47 -

Provisão de Sua Majestade, que Deus


ifb íofnjí
r. ítkhtÂ
guarde, concedida á Vicente de Andrade
para servir o ofício de Tabelião da cidade
•fí?vo~í*)í»
de São Sebastião do Rio de Janeiro.
.
7v í * «Mli •

Eu-Rei, faço saber aos que esta minha Pro-


visão virem que tendo respeito a Vicente Gonçalves
digo a Vicente de Andrade me representar estar ser-
vindo o ofício de Tabelião do Público, Judicial e No-
tas, na cidade da Bahia de São Sebastião do Rio de
Janeiro, de que é proprietário Cristóvão Corrêa Lei-
tão com boa satisfação, e porque para continuar na
serventia do dito ofício lhe era necessário novo pro-
vimento me pedia lhe mandasse passar por tempo
de um ano, e sendo visto seu requerimento e do-
cumentos que ajuntou. Hei por bem fazer-lhe mercê
da serventia do dito ofício de Tabelião do público
judicial e notas da cidade de São Sebastião do Rio
de Janeiro por tempo de um ano, com o qual haverá
os prós e precalços que direitamente lhe pertence-
rem e o ordenado que lhe tocar (se o tiver) . Pelo
que mando ao meu Governador e Capitão General
da capitania do Rio de Janeiro lhe faça dar posse
do dito ofício e lhe deixe servir pelo dito tempo de
um ano e haver o ordenado, prós e precalços como
dito é e êle jurará na forma costumada que cumprirá
com as obrigações do dito ofício de que se passará
certidão nas costas desta Provisão, que se cumprirá
inteiramente como nela se contém sem dúvida ai-
guma, e valerá como carta sem embargo da ordena-
ção do livro 2.° título 40 em contrário, e se passou
trinta mil
por duas vias, e pagou de novo direito
réis que se carregaram ao Tesoureiro José Corrêa de
Moura à folha 1 .... do livro 7.° da sua re-
— 48 —

ceita, como constou de seu conhecimento em


forma,
legistado no registo geral à folha 209. Miguel
de
Macedo • a fêz em Lisboa ocidental a
oito de abril de mil setecentos e vinte
e quatro. O
Secretário André Lopes de Lavre a fêz escrever.
Rei. Provisão por que Vossa Majestade fêz mercê
a Vicente de Andrade da serventia do ofício
de Ta-
belião do público judicial e notas da cicjade
de São
Sebastião do Rio de Janeiro
por tempo de um ano,
I como nela se declara
que vai por duas vias. Para
Vossa Majestade ver. Primeira via. Por
despacho
do Conselho Ultramarino de seis de
outubro
de mil setecentos e vinte e três.
João Teles
da Silva. Antônio Roiz da Costa.
João Roiz
Pereira. Pagou duzentos réis e aos oficiais
duzentos e vinte réis. Lisboa ocidental,
14 de
abril de 1724 dizem se emenda dos duzentos
dito
dia (sic). Dom Miguel Maldonado. Registada
à folha
263 do livro 16 de ofícios da secretaria
do Conselho
Ultramarino. Lisboa ocidental 14 de
abril de 1724.
André Lopes de Lavre.

Carta de propriedade do ofício de


Tabelião do público judicial e notas
e Es-
crivão dos órfãos da capitam*, de Seregipe
de El-Rei por Sua Majestade,
que Deus
guarde, concedida a Nicolau Je Souza
Furtado.
_

Dom João por graça de Deus Rei


de Portugal
e dos Algarves, daquem e dalém-mar,
em África
Senhor de Guiné, e da conquista, navegação,
comer-
cio da Etiópia, Arábia, Pérsia e da índia,
etc Faço
saber aos que esta minha Carta virem
que por parte
— 49 —

de Nicolau de Souza Furtado se me apresentou um


traslado de um Alvará por mim assinado e
passado pela minha chancelaria-mor do Reino, do
teor seguinte: El-Rei faço saber aos que este meu
Alvará virem que tendo respeito ao Sargento-mor
Manuel de Souza de Azevedo proprietário dos ofícios
de Tabelião do público judicial e notas, e Escrivão
dos órfãos, defuntos e ausentes, resíduos c capelas
da capitania de Seregipe de El-Rei me represem
lar haver servido os ditos ofícios com satisfação mui-
tos anos e se achar impedido para continuar no exer-
cício deles, assim pela falta da vista com que se
acha como pela ocupação do posto que tem de Sar-
gento-mor dos auxiliares da dita capitania e ter um
único filho a quem tocam por sua morte os ditos ofí-
cios. Pedindo-me lhe concedesse faculdade para
lhos poder renunciar em vida ou testar por
morte, e tendo a tudo consideração e ao que infor-
mou sobre este requerimento o Ouvidor Geral da
mesma capitania e respondeu o Procurador de minha
Coroa a que se deu vista. Hei por bem fazer mercê
ao dito Manuel de Souza de Azevedo de lhe conceder
faculdade para poder renunciar no dito seu filho os
referidos ofícios de Tabelião do público judicial e
notas, Escrivão dos órfãos, defuntos e ausentes, re-
síduos e capelas da capitania de Seregipe de El-Rei,
de que é proprietário um seu filho. Pelo que mando
ao Presidente e conselheiros do meu Conselho UI-
tramarino que constando-lhes por instrumento justi-
ficado que o dito Manuel de .Souza de Azevedo tem
renunciado em seu filho os ditos ofícios lhe façam
passar carta de propriedade deles na qual se trasla-
dará este Alvará, que se cumprirá inteiramente como
nele se contém, sem dúvida alguma e valerá como
— 50
I

carta sem embargo da ordenação do livro 2.°, título


40 em contrário, e se passou por duas vias, e pagou
de novo direito trinta e um mil réis que se carrega-
ram ao Tesoureiro Gonçalo Soares Monteiro à folha
;
205 cujo conhecimento em forma se registou no
registo geral à folha 177. Manuel Gomes da Silva o
fêz em Lisboa a dezoito de janeiro de mil setecen-
tos e seíe. O Secretário André Lopes de Lavre o fêz
escrever. Rei. Pedindo-me o dito Nicolau de Souza
Furtado que porquanto o dito Manuel de Souza de
Azevedo, seu pai, havia nele nomeado por verba de
seu testamento em virtude que lhe estava concedida
pelo Alvará referido a propriedade do ofício de Ta-
belião do público judicial e notas, Escrivão dos ór-
:''¦ fãos da capitania de Seregipe de El-Rei por ser seu
filho legítimo e único lhe fizesse mercê mandar pas-
ser carta em seu nome da propriedade do dito ofício
visto ser capaz para o poder servir e sendo visto seu
requerimento e Alvará nesta incorporado, informação
que deu o Ouvidor Geral da mesma capitania de Se-
regipe de El-Rei, da sua capacidade e limpeza de
sangue, mais documentos juntos e o que sobre lado
respondeu o Procurador da minha Coroa a que se deu
h vista. Hei por bem fazer mercê ao dito Nicolau de
Souza Furtado da propriedade do ofício de Tabe-
lião do público judicial e notas e Escrivão dos órfãos
da capitania de Seregipe de El-Rei para que sirva
m assim e da maneira que o fazia o dito pai e que
haverá com êle os mesmos prós e precalços que êle
haverá e direitamente lhe pertencerem. Pelo que
I mando ao meu Vice-Rei e Capitão General de mar
e terra do Estado do Brasil faça dar posse ao dito
1? Nicolau de Souza Furtado da propriedade do ofício
>
i
'i
e lho deixe servir e exercitar e haver os referidos prós
— 51 -

precalços como dito é e êle jurará na forma costu-


mada que cumprirá com as obrigações do dito ofí-
cio de que se fará assento nas costas desta carta que
por firmeza de tudo lhe mandei passar por duas vias
por mim assinada e selada com o meu selo pendente.
Esta mercê lhe faço com declaração que querendo-
lha eu tirar ou extinguir o dito ofício por qualquer
causa que seja minha fazenda lhe não ficará obri-
gada a satisfação alguma, e nos registos do Alvará
nesta incorporado se porão as verbas necessárias, e
pagou de novo direito cento e quarenta mil réis que
se carregaram ao Tesoureiro dele José Corrêa de
Moura à folha 163 verso, do livro 7.ü de sua re-
ceita, como constou de seu conhecimento em íoima,
registado no registo geral à folha 213. Dionísio Car-
doso Pereira a fêz em Lisboa ocidental aos vinte e
cinco dias do mês de abril, ano do nascimento de
Nosso Senhor Jesus Cristo de mil setecentos e vinte
e quatro. O Secretário André Lopes de Lavre
a fêz escrever. El-Rei. Selo pendente. Carta
por que Vossa Majestade faz mercê a Nicolau
de Souza Furtado da propriedade do ofício de Ta-
beliao do público judicial e notas e Escrivão dos 5r-
fãos da capitania de Seregipe de El-Rei, como rela
se declara que vai por duas vias, com a cláusula ge-
ral. Para Vossa Majestade ver. Segunda via. Por
despacho do Conselho Ultramarino de dezoito de fe-
vereiro de mil setecentos e vinte e quatro Pagou
1$100 réis. Antônio Roiz da Costa. José de Car-
valho Abreu. João Rodrigues Pereira. Pagou seis-
centos réis e de avaliação vinte e oito mil réis aos
oficiais e seiscentos e noventa réis e o regimento
cento e oitenta réis. Lisboa ocidental, 6 de julho de
1724. Dom Miguel Maldonado. Fica assentada esta
— 52 —

Carta nos livros das mercês e posta a verba que re-


quer. Lisboa ocidental 24 de maio de 1724, e pagou
quatrocentos e trinta réis. Amaro Nogueira de An-
drade. Registada na Chancelaria-mor da Corte e
Reino no livro de ofícios e mercês à folha 319. Lis-
boa ocidental 8,de julho de 1724. Rodrigo Xavier
Alvares de Moura. Registada à folha 298 verso do
livro 16 de ofícios da secretaria do Conselho Ultra-
marino e posta a verba que requer. Lisboa ocidental
13 de julho de 1724. André Lopes de Lavre. Cum-
pra-se e registe-se. Bahia e agosto, 4 de 1723.
Vasco Fernandes César de Meneses.

Patente de confirmação por Sua Ma-


jestade, que Deus guarde, concedida a Luiz
Gurjão Leite.

Dom João por graça de Deus Rei de Portugal


e dos Algarves, daquem e dalém-mar, em África,
Senhor de Guiné e da conquista, navegação, comer-
cio da Etiópia, Arábia, Pérsia e da índia, etc. Faço
saber aos que esta minha Carta Patente de confir-
mação virem que tendo respeito a Luiz Gurjão Leite
estar provido pelo governo geral do Estado do Brasil
no posto de Capitão da Companhia de Infantaria da
Ordenança do distrito da freguesia de Santo Amaro
'¦&¦ de Itaparica do Regimento de que é Coronel Manuel
Pinto de Eça que vagou pela baixa que se deu deste
posto a José da Silva de Meneses, que o exercia por
não querer ir residir no dito distrito em observân-
m cia da minha Provisão de vinte e três de março de
mil setecentos e dezenove que mandei passar para
efeito de que todos os Coronéis e mais oficiais que
! estavam nomeados para alguns distritos do recôncavo
— 58

desta cidade da Bahia, que não fossem residir neles se


lhes dessem logo baixa; atendendo ao dito Luiz Gur-
jão Leite ser pessoa de valor, préstimo, merecimentos,
morador no mesmo distrito e a boa informação
que
o dito Coronel deu da sua suficiência, e
por esperar
dele que em tudo de que fôr encarregado do meu
serviçt, se haverá com^satisfação conforme a con-
fiança que faço da sua pessoa. Hei por bem fazer-
lhe mercê de o confirmar (como por esta o con-
firmo) no dito posto de Capitão da Companhia de
Infantaria da ordenança do distrito da freguesia de
Santo Amaro de Itaparica do Regimento de
que é Co-
ronel Manuel Pinto de Eça, que vagou
pela baixa
que dele se deu a José da Silva de Meneses em que
o proveu o dito Governo Geral com o qual não ha-
verá soldo algum de minha Fazenda, mas
gozará de
todas as honras, privilégios, liberdades, isenções, e
franquezas que por razão do dito posto lhe
perten-
cerem. Pelo que mando ao meu Vice-Rei e Capitão
General de mar e terra do Estado do Brasil conheça
ao dito Luiz Gurjão Leite por Capitão da referida
freguesia e como tal o honre, estime e o deixe ser-
vir e exercitar o dito posto, debaixo da mesma
posse
e juramento que se lhe deu quando nele entrou, e
aos oficiais e soldados da mesma freguesia ordeno
também que em tudo lhe obedeçam e cumpram suas
ordens por escrito e de palavra, como devem e são
obrigados, que por firmeza de tudo lhe mandei
pas-
sar esta Carta Patente de confirmação
por duas vias,
por mim assinada e selada com o selo grande de mi-
nhas armas, dada na cidade de Lisboa ocidental aos
vinte dias do mês de novembro. Dionísio Cardoso
Pereira a fêz em Lisboa ocidental, ano do nascimento
de Nçsso Senhor Jesus Cristo, de mil setecentos e
-54-

vinte e um. O Secretário André Lopes c!e- Lavre o


fêz escrever. El-Rei. Selo. Patente de confirmação
por que Vossa Majestade faz mercê a Luiz Gurjão
Leite de o confirmar no posto de Capitão da Com-
panhia de Infantaria da ordenança do distrito da
freguesia de Santo Amaro de Itaparica do regimento
de que é Coronel Manuel Pinto de Eça, que vagou
pela baixa que dele se deu a José da Silva de Mene-
ses, em que o proveu o Governo Geral do Estado
do Brasil, como nela se declara que vai por duas
vias. Para Vossa Majestade ver. Segunda via. Por
despacho do Conselho Ultramarino de 18 de novem-
bro de 1721. Pagou 20 réis. João Teles da Silva.
Antônio Roiz da Costa. José Galvão de Lacerda.
Pagou quinhentos e quarenta réis, e aos oficiais qui-
nhentos e vinte e quatro réis. Lisboa ocidental 12
de fevereiro de 1722. Dom Miguel Maldonado. Fica
assentada esta carta no livro das mercês e pagou du-
zentos réis. Amaro Nogueira de Andrade. Regis-
tada na Chancelaria-mor da Corte e Reino no livro
de ofícios e mercês à folha 69 verso. Lisboa oci-
dental, 16 de fevereiro de 1722. Inocêncio Corrêa
de Moura. Registada à folha 228 do livro 15 de ofí-
cios da secretaria do Conselho Ultramarino. Lisboa
ocidental, 16 de fevereiro de 1722. André Lopes de
Lavre. Cumpra-se e registe-se. Bahia e agosto, 4
de 1725. Vasco Fernandes César de Meneses.

Patente de confirmação por Sua Ma-


jestade, que Deus guarde, concedida a Ni-
.
colau Pereira de Almeida, do posto de Ca-
j(',i<;f.í,í.

pitao da Companhia de Auxiliares.


r
>¦¦.". '

Dom João por graça de Deus Rei de Portugal e


55

dos Algarves, daquem e dalém-mar, em África, Se-


nhor de Guiné, da conquista, navegação, comércio da
Etiópia, Arábia, Pérsia e da jndia, etc. Faço saber
aos que esta minha Carta Patente de confirmação
virem que tendo respeito a Nicolau Pereira de Al-
meida estar provido por Vasco Fernandes César de
Meneses^ Vice-Rei e Capitão General de mar e terra
do Estado do Brasil, no posto de Capitão da Com-
da Igreja Velha,
panhia de Auxiliares do distrito,
termo da vila da Itabaiana do regimento do Coronel
de El-
José Álvares Viana da capitania de Seregipe
Rei que houve por bem criar de novo em virtude de
mil
uma minha Provisão de vinte de julho do ano de
setecentos e dezoito por que ordenei àquele governo
havia na cidade
geral fosse alistar toda a gente que e
da Bahia e seu recôncavo capaz de tomar armas,
exe-
a distribuísse em companhias, para mais pronta
cução das minhas ordens; atendendo ao clito Nice--
sufi-
lau Pereira de Almeida ser sujeito de valor,
ciência, e a boa informação que o Capitão-mor da
dita capitania deu da sua capacidade, e por espera-
dele que em tudo de que for encarregado do meu
faço
serviço se haverá mui conforme a confiança que
o
da sua pessoa. Hei por bem fazer-lhe mercê de
confirmar (como por esta o confirmo) no dito posto
de Capitão da Companhia de Auxiliares do distrito
da Igreja Velha, termo da vila de Itabaiana do Re-
Viana da capitania
gimento do Coronel José Álvares
de Seregipe de Eí-Reí criado de novo, em que o pro-
veu o dito Vice-Rei, com o qual não haverá soldo
algum de minha fazenda, mas gozará de todas as
honras, privilégios, liberdades, isenções e franque-
zas que por razão do dito posto lhe pertencerem.
Pelo que mando ao meu Vice-Rei, e Capitão Gene-
— 56

ral de mar e terra do Eslado do Brasil conheça ao


dito Nicolau Pereira de Almeida por Capitão da re-
ferida Companhia, como tal o honre, estime e o
deixe servir e exercitar debaixo da mesma posse c
juramento que se lhe deu ao tempo que nele entrou,
e aos oficiais e soldados, e mais pessoas suas subor-
dinadas ordeno também que em tudo lhe obedeçam
e cump^un suas ordens por escrito e de palavra,
como devem e são obrigados, que por firmeza de tudo
lhe mandei passar esta Carta Patente de confirma-
ção, por duas vias, por mim assinada e selada com
o selo grande de minhas armas. Dada na ridade de
Lisboa ocidental aos doze.dias do mês de agosto.
Dionísio Cardoso Pereira a fêz, ano do nascimento
de Nosso Senhor Jesus Cristo de mil «eteoentos e
vinte e quatro. O Secretário André Lopes de Lavre
a fêz escrever. Vasco Fernandes César de Meneses.
Patente do posto digo de confirmação por que Vossa
Majestade faz a Nicolau Pereira de Almeida de o
confirmar no posto de Capitão da Companhia de
Auxiliares do distrito da Igreja Velha, termo da vila
da Itabaiana do Regimento do Coronel José Álvares
Viana, criado de novo em que o proveu Vasco Fer-
nandes César de Meneses, Vice-Rei e Capitão Gene-
ral de mar e terra do Estado do Brasil, como nela
se declara que vai por duas vias. Para Vossa Majes-
tade ver. Por despacho do Conselho Ultramarino de
vinte e nove de março de mil setecentos e vinte e
quatro. Pagou 20 réis. João Teles da Silva. Antô-
nio Roiz da Costa. João Roiz Pereira. Pagou
qui-
nhentos e quarenta réis, aos oficiais
quinhentos e
vinte e quatro réis. Lisboa ocidental, 13 de fevereiro
de 1725. Como Vedor. José Corrêa
Registada na Chancelaria-mor da Corte e Reino nos
— 57 —

livros de ofícios e mercês a folha 52 verso. Lisboa


ocidental,, 13 de fevereiro de 1725. Rodrigo Xavier
Álvares de Moura. Fica assentada esta Carta nos
livros das mercês e pagou duzentos réis. Amaro No-
gueira de Andrade. Registada à folha 335 verso do
livro 16 de ofícios da secretaria do Conselho Ultra-
marino. Lisboa ocidental, 15 de fevereiro de 1725.
André Lopes de Lavre. Cumpra-se e registe-se.
Bahia e agosto, 31 de 1725. Vasco Fernandes César
de Meneses.

Patente de confirmação por Sua Ma-


jestade, que Deus guarde, concedida a Ma-
nuel Borges do Vale no posto de Capitão
da Companhia de Infantaria da ordenança.

Dom João por graça de Deus Rei de Portugal


e dos Algarves, daquem e dalém-mar em África,
Senhor de Guiné, e da conquista, navegação, comer-
cio da Etiópia, Arábia, Pérsia e da índia, etc. Faço
saber aos que esta minha Carta Patente de cònfir-
mação virem que tendo respeito a Manuel Borges do
Vale estar provido por Vasco Fernandes César de
Meneses, Vice-Rei e Capitão General de mar e ferra
do Estado do Brasil, no posto de Capitão da Com-
panhia de Infantaria da ordenança do Regimento do
Coronel Antônio Homem da Fonseca Corrêa, que va-
gou por Manuel da Silva Ribeiro que o exercia ser
sentenciado, na Relação daquele Estado, em cinco
anos de degredo para Angola; atendendo ao dito
Manuel Borges do Vale ser sujeito de valor, capa-
cidade e a boa informação que o dito Coronel deu
da sua suficiência, e por esperar dele que em tudo
o de que for encarregado do meu serviço se haverá

i
— 58 —
» r- *

com satisfação conforme a confiança que faço da


sua pessoa. Hei por bem fazer-lhe mercê de o con-
firmar (como por esta confirmo) no dito posto de
Capitão da Companhia de Infantaria da ordenança
do Regimento de que é Coronel Antônio Homem da
Fonseca Corrêa, que vagou por Manuel da Silva Ri-
beiro, que o exercia, ser sentenciado na Relação da
Bahia em cinco anos de degredo para Angola, em
que o proveu o dito Vice-Rei, com o qual não haverá
irôldo algum de minha Fazenda, mas gozará de todas
as honras, privilégios, liberdades, isenções e fran-
quezas que por razão do referido posto lhe perten-
cerem. Pelo que mando ao meu Vice-Rei e Capitão
General do mar e terra do Estado do Brasil, conheça
ao dito Manuel Borges do Vale por Capitão da re-
ferida Companhia e como tal o honre, estime e o
deixe servir e exercitar, debaixo da mesma posse e
juramento que se lhe deu quando nele entrou, e aos
oficiais e soldados da mesma Companhia ordeno
também que em tudo lhe obedeçam e cumpram suas
ordens por escrito e de palavra, como devem e são
obrigados, que por firmeza de tudo lhe mandei pas-
sar esta carta de confirmação por duas vias, por
mim assinada e selada com o selo. grande de minhas
armas. Dada na cidade de Lisboa ocidental a seis
de agosto. Dionisio Cardoso Pereira a fêz, ano do
nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo de mil se-
tecentos e vinte e quatro. O Secretário André Lopes
de Lavre a fêz escrever. El-Rei. Selo. Patente de
confirmação por que Vossa Majestade fa/ mercê a
Manuel Borges do Vale de o confirmar no posto de
Capitão da Companhia de Infantaria da ordenança
do Regimento do Coronel Antônio Homem da Fon-
seca Corrêa, que vagou por Manuel da Silva Ribeiro,
— 59 —
!:í

que o exercia, ser sentenciado na Relação da Bahia


em cingo anos de degredo para Angola, em que o pro-
veu Vasco Fernandes César de Meneses, Vice-Rei e
Capitão General de mar e terra do Estado do Brasil,
como nela se declara que vai por duas vias. Para
Vossa Majestade ver. Por despacho do Conselho Ul-
tramarino de seis de maio de mil setecentcs e vinte
e quatro. Pagou 2000 réis. João Teles da Silva.
Antônio Roiz da Costa. João Roiz Pereira. Pagou
quinhentos e quarenta réis e aos oficiais quinhentos
e vinte e quatro réis. Lisboa ocidental 7 de dezem-
bro de 1724. Dom Miguel Maldonado. Fica a«sen-
tada esta Carta nos livros de das mercês e pagou du-
zentos réis. Amaro Nogueira de Andrade. Registada
na Ghancelaria-mor da Corte e Reino no livro de
ofícios e mercês à folha 26 verso. Lisboa ocidental
9 de dezembro de 1724. Rodrigo Xavier Álvares de
Moura. Registada à folha 331 do livro 16 de ofício?
da secretaria do Conselho Ultramarino. Lisboa oci-.
dental 9 de dezembro de 1724. André Lopes de
Lavre. Cumpra-se e registe-se como Sua Majestade,
que Deus guarde, manda. Bahia e agosto 1.1 cie 1725.
Vasco Fernandes César de Meneses.

ftij.í! Patente de confirmação por Sua Ma-


jestade, que Deus guarde, concedida a Ju-
lião Cardoso de Araújo no posto de Capi-
;n. tão de Infantaria da ordenança.

Dom João por graça de Deus Rei de Portugal e


dos Algarves, daquem e dalém-mar, em África, Se-
nhor de Guiné, e da conquista, navegação, comércio
da Etiópia, Arábia, Pérsia e da índia etc. Faço sa-
ber aos que esta minha Carta Patente de confirma-
60

ção virem que tendo respeito a Julião Cardoso de


Araújo estar provido por Vasco Fernandes César de
Meneses, Vice-Rei e Capitão General de mar I terra
do Estado do Brasil, no posto, de Capitão de ínfan-
laria da ordenança da companhia do distrito da
Igreja Velha, termo da vila da Itabaiana do regi-
mento de que é coronel Pedro da Silva Daltro da Ca-
pitania de Sergipe de El-Rei que principia no sítio
chamado a Tapera do Taborda até o sítio da Capunga
que houve por bem criar de novo por virtude de uma
minha Provisão de vinte de julho do ano de mil se-
tecentos e dezoito, pela qual ordenei àquele
governo
geral fizesse alistar toda a gente que havia na cidade
da Bahia e seu recôncavo capaz de tomar armas e a
distribuísse em companhias; .atendendo ao dito Ju-
lião Cardoso de Araújo ser sujeito de valor suficiên-
cia, préstimo e a boa informação que da sua capa-
cidade deu o dito Coronel e o Capitão-mor da refe-
rida capitania e por esperar dele
que em tudo o
de que for encarregado do meu serviço se haverá com
satisfação conforme a confiança que faço .Ia sua
pes-
soa. Hei por bem fazer-lhe mercê de o confirmar
(como por esta o confirmo) no referido posto de
Capitão da Companhia de Infantaria da Ordenança
do distrito da Igreja Velha do termo da vila de Ita-
baiana do regimento de que é Coronel Pedro da
Silva Daltro da Capitania de Seregipe de El-Rei
que
principia no sítio chamado a Tapera do Taborá até
o sítio da Capunga criado de nOvo em
que o proveu
o dito Vice-Rei com o qual não haverá soldo algum
de minha fazenda,, mas gozará de todas as honras,
privilégios, liberdades, isenções e franquezas que por
razão do dito posto lhe
pertencerem. Pelo que
mando ao meu Vice-Rei e Capitão General de mar
- 61 -

e terra do Estado do Brasil conheça ao dito Julião


Cardoso de Araújo por Capitão da dita companhia
e como tal o honre, estime e o deixe servir e exer-
citar o referido posto, debaixo da mesma posse e ju-
lamento que se lhe deu quando nele entrou, e aos
oficiais e soldados da referida companhia ordeno
também que em tudo lhe obedeçam e cumpram suas
ordens de palavra e por escrito como devem e *ão
obrigados, que por firmeza de tudo lhe mandei pas-
sar esta Carta Patente de confirmação por duas vias,
por mim assinada e selada com o selo grande de mi-
nhas armas. Dada nesta cidade de Lisboa ocidental
aos dezessete dias do mês de fevereiro. Dionísio
Cardoso Pereira a fêz, ano do nascimento de nosso
Senhor Jesus Cristo de mil setecentos e vinte e cinco.
0 Secretário André Lopes de Lavre a fêz escrever.
El-Rei. Selo. Patente de confirmação por que Vossa
Majestade faz mercê a Julião Cardoso de Araújo de
c confirmar no posto de Capitão da Companhia de
Infantaria da ordenança do distrito da Igreja Velha
no termo da vila de Itabaiana do Regimento de que
é Coronel Pedro da Silva Daltro da Capitania de
Seregipe que principia no sítio chamado a Tapera
do Tabora até o da Tapunga criado de novo em que
o proveu o Vice-Rei e Capitão General de mar e
terra do Estado do Brasil, Vasco Fernandes César de
Meneses, como nela se declara que vai por duas vias.
Para Vossa Majestade ver. Primeira via. Por des-
pacho do Conselho Ultramarino de vinte e nove de
março de mil setecentos e vinte e quatro. Pagou
2.000 réis. João Teles da Silva. Antônio Roiz da
Costa. João Roiz Pereira. Pagou quinhentos e qua-
renta réis e aos oficiais quinhentos e vinte e quatro
réis. Lisboa ocidental, 13 de março de 1725. Dom

M
- 62 —

Miguel Maldonado. Fica assentada esta carta nos


livros das mercês e pagou duzentos réis. Amaro No-
gueira de Andrade. Registada na Chancelaria-mor
da Corte e Reino no livro dos ofícios e mercês a
folha 133. Lisboa ocidental, 15 de março de 1725.
Tomás Ferreira Barreto. Registada à folha 1 do
livro 17 de ofícios da Secretaria do Conselho Ultra-
marino. Lisboa ocidental, 16 de marçc de 1725.
André Lopes de Lavre. Cumpra-se e registe-se.,
Bahia e agosto, 31 de 1725. Vasco Fernandes Cé-
sar de Meneses.

Provisão de mantimento, concexlida


ao Padre Miguel Vieira Monteiro.

Dom João por graça de Deus Rei de Portugal


c dos Algarves, daquem e dalém-mar, em Áfrtoa,
Senhor de Guiné, etc. Faço saber aos que esta minha
Provisão virem que tendo respeito ao Padre Miguel
Vieira Monteiro, sacerdote do hábito de São Pedro,
estar provido pelo meu Tribunal da Mesa da Con-
ciência e Ordens na igreja de Nossa Senhora de Naza-
ret do Itapecurã de Cima do Arcebispado da Bahia
que vagou por falecimento do Padre Geraldo Cor-
rêa de Lima último possuidor que dela foi. Hei por
bem que com ela vença o mantimento que lhe é or-
denado pago pela mesma parte e forma em que o
era seu antecessor pelo que mando ao meu Vice-Rei
e Capitão General de mar e terra do Estado do
Brasil ao Provedor-mor da Fazenda dele cumpram
e guardem esta provisão e a façam cumprir e guar-
dar inteiramente como nela se contém, sem elúvida k
alguma, a qual valerá como carta e não passará pela
Chancelaria sem embargo da ordenação do livro 2.°,
— 63 —

título 39 e 40 em contrário e se passou por duas vias.


El-Rei, nosso Senhor, o mandou por João Teles da
Silva e o Doutor José Gomes de Azevedo, Conselhei-
ros do seu Conselho Ultramarino. João Tavares a
fêz em Lisboa ocidental a sete de fevereiro de mil
setecentos e vinte e cinco. O secretário André Lopes i'!'

de Lavre a fêz escrever. João Teles da Silva. José


Gomes de Azevedo. Por despacho do Conselho Ul-
tramarino de 27 de fevereiro de 1725. Pagou 300
leis. Registada à folha 163 do livro 6.° de pro-
visões da Secretaria do Conselho Ultramarino. Lis-
boa ocidental, 8 de fevereiro de 1725. André Lo-
pes de Lavre. Cumpra-se e registe-se. Bahia e
agosto, 30 de 1725. Rubrica do Excelentíssimo Se-
nhor Vice-Rei clêste Estado.

Provisão de Sua Majestade, concedida


a José Borges Reimondo para administrar
o contrato do tabaco da capitania do Rio
de Janeiro.

Dom João por graça de Deus Rei de Portugal


e dos Algarves daquem e dalém-mar, em África, Se-
nhor de Guiné, etc. Faço saber a vós Vasco Fernan-
des César de Meneses Vice-Rei e Capitão General de
mar e terra do Estado do Brasil que João Rodrigues
Proença me representou que como procurador de
José Borges Reimondo rematara o contrato do ta-
baco da Capitania do Rio de Janeiro por tempo de
três anos em preço cada um deles de vinte e cinco
mil cruzados forros para a minha Real Fazenda o
qual há ter princípio e começar em vinte e dois de
setembro deste presente ano e há de acabar em vinte
e um do mesmo mês do ano de mil setecentos e vinte
— 64 -

e oito com as mesmas condições do contrato passado


e porque o tempo era pouco para pôr corrente o
dito contrato e Alvará de correr dele me pedia se
lhe passassem as ordens necessárias para adminis-
Irar o dito contrato ao seu constituinte assim como
te fêz e concedeu a Hieronimo Lobo Guimarãe? me
pareceu ordenar-vos deixeis ao dito José Borges Rei-
mondo administrar e correr com o dito contrato no
tempo que começa assim e na mesma conformidade
que se mandou observar com Hieronimo Lôbe Gai-
marães o que vos hei por muito recomendado. El-
Rei, nosso Senhor, o mandou por João Teles da Silva
e Antônio Rodrigues da Costa, Conselheiros do seu
Conselho Ultramarino e se passou por duas vias.
Antônio de Cobelos Pereira a fêz em Lisboa ociden-
tal a vinte e cinco. 0 Secretário André Lopes de
Lavre a fêz escrever. João Teles da Silva, Antônio
Rodrigues da Costa. Por despacho do Conselho Ul-
tramarino de 18 de maio de 1725. Cumpra-se e re-
giste-se. Bahia e setembro, 3 de 1725. Rubrica.

Provisão de Sua Majestade, que Deus


guarde, concedida a Manuel Teles da Sil-
veira para servir o ofício de Escrivão dos
Agravos e Apelações Crimes e Cíveis da
Relação da Bahia.

Eu El-Rei faço saber aos que esta minha pro-


visão virem que tendo respeito a Manuel Teles da
Silveira estar provido, digo, estar servindo o ofício
de Escrivão dos Agravos e Apelações Crimes e Cí-
veis da Relação da Bahia, de que é proprietário o
Sargento-mor Antônio Monis pedindo-me lhe man-
dasse passar provisão para poder continuar na mesma
— 65 -

serventia por tempo de mais um ano,


e sendo visto
seu requerimento e documentos
que ajuntou por
se mostra servindo o referido ofício com bom que
cedimento. Hei por bem fazer-lhe mercê da serven- pro-
tia do dito ofício de Escrivão dos Agravos e aApela-
ções Crimes e Cíveis da Relação da Bahia por tempo
de mais um ano. Pelo que mando ao meu Vice-Rei
e Capitão General de mar e terra do Estado do Bra-
sil e mais Ministros a
que tocar deixem servir ao
dito Manuel Teles da Silveira o referido ofício
tempo de mais um ano, debaixo da mesma por
posso e
juramento que já houve quando nele entrou e haver
os emolumentos, prós e
precalços que direitamente
lhe pertencerem e cumpram e
guardem esta Provisão
e a façam cumprir e guardar inteiramente como nela
se contém, sem dúvida alguma, a
qual valerá como
carta sem embargo da ordenação do livro 2.°, ti-
tulo 40 em contrário, e se passou
por duas vias e
pagou de novo direito dez mil réis que se carregaram
ao Tesoureiro José Corrêa de Moura à folha 173
verso do livro 8.° da sua receita, como constou de
seu conhecimento em forma registado no registo
ge-
ral à fplha 243. Miguel de Macedo Ribeiro a fêz
em Lisboa ocidental, a oito de fevereiro de mil se-
tecentos e vinte e cinco. 0 Secretário André Lopes
de Lavre a fêz escrever. Rei. Provisão por que Vossa
Majestade há por bem fazer mercê a Manuel Teles
da Silveira da serventia do ofício de Escrivão dos
Agravos e Apelações Crimes e Cíveis da Relação da
Bahia por tempo de um ano, como nela se declara
que vai por duas vias. Para Vossa Majestade ver.
Primeira via. Por despacho do Conselho Ultrama-
rino de onze de janeiro de mil setecentos e vinte e
cinco. Pagou 400 réis. João Teles da Silva. José

II .
- 66-

Carvalho Abreu. João Roiz Pereira. Pagou cem


réis e aos oficiais sessenta réis. Lisboa ocidental,
dez de março de mil setecentos e vinte e cinco. Dom
Miguel Maldonado. Registada à folha 353 verso, do
livro 16 de ofícios da Secretaria do Conselho Ultra-
marino. Lisboa ocidental, 14 de março de 1725.
André Lopes de Lavre. Cumpra-se e registe-se.
Bahia, 24 de setembro de 1725. Vasco Fernandes
César de Meneses.

Alvará de mantimento concedido ao


Padre Pedro de Freitas Machado, vigário
da igreja de São Felipe.

Dom João por graça de Deus Rei de Portugal


e dos Algarves daquém e dalém-mar, em África, Se-
nhor de Guiné, etc. Faço saber aos que esta minha
Provisão virem que tendo respeito ao Padre Pedro
de Freitas Machado, clérigo do hábito de São Pedro
estar provido pelo meu Tribunal da Mesa da Con-
ciência e Ordens na igreja de São Felipe nas roças
de Maragogipe do Arcebispado da B^ahia, que vagou
por desistência do Padre Pedro de Figueiredo, digo,
do Padre Pedro Fernandes de Azevedo. Hei por bem
que com ela vença o mesmo mantimento que com
ela lhe é ordenado e pago na mesma parte e forma
em que o era seu antecessor. Pelo que mandou ao
meu Vice-Rei e Capitão General de mai e terra do
Estado do Brasil e ao Provedor-mor de minha Fazen-
da, dele, cumpram e guardem esta Provisão e a fi-
cam cumprir e guardar inteiramente como nela se
contém, sem dúvida alguma, sem embargo da orde-
nação do livro 2.° título 39 e 40 em contrário e
não passará pela Chancelaria e se passou por duas
— 67 —

vias, uma só haverá efeito. El-Rei, nosso Senhor,


mandou por João Teles da Silva e Antônio Rodri-
gues da Costa, Conselheiros do seu Conselho Ultra-
marino. Bernardo Félix da Silva a fêz em Lisboa
ocidental a nove de dezembro de 1724. O Secreta-
rio André Lopes de Lavre a fêz escrever. João Teles
da Silva. Antônio Roiz da Costa. Cumpra-se e re-
giste-se. Bahia e setembro, 28 de 1725. Rubrica.
Por despacho do Conselho Ultramarino de 5 de de-
zembro de 1724. Pagou 300 réis. Registada à folha
136 verso do livro 6.° de Provisões da Secretaria
do Conselho Ultramarino. Lisboa ocidental, 16 de
dezembro de 1724. André Lopes de Lavre. Cum-
pra-se e registe-se. Bahia e setembro, 28 de 1725.
Rubrica.

Condições com que Vasco Lourenço


Veloso rematou no Conselho Ultramarino
o contrato da Dízima da Alfândega desta
cidade, as quais por equivocação se regis-
taram no livro 15 de Provisões da Relação
deste Estado, donde se acharão à folha
185.

Alvará de Sua Majestade concedido a


Antônio dos Santos Pinto contratádor dos
dízimos da Chancelaria.
Eu El-Rei faço saber aos que este meu Alvará
virem que vendo o contrato atrás escrito que se fêz
no meu Conselho Ultramarino com Antônio dos San-
tos Pinto, como procurador bastante de Tomás da
Silva Ferraz das Dízimas da Chancelaria da Rela-
ção da Bahia por tempo de três anos que começa-
ram pela maneira declarada no mesmo .......
— 68 —
-

quantia de um . mil réis em cada um....


anos, forros para a minha Fazenda. Hei por bem
aprovar a ratificar o dito contrato na pessoa do
dito Tomás da Silva Ferraz, e mando se cumpra e
guarde inteiramente como nele, e em cada uma das
suas condições referidas se colhem por êste que não
passará pela Chancelaria e valerá como carta sem
embargo da ordenação do livro 2.°, título 39 e 40
em contrário. Dionísio Cardoso Pereira o fêz em
Lisboa ocidental aos doze dias do mês de marco de
mil setecentos e vinte e cinco. 0 Secretario André
Lopes de Lavre o fêz escrever. Rei. Alvará por que
Vossa Majestade há por bem aprovar e ratificar
o contraio das Dízimas da Chancelaria da Relação da
Bahia que se celebrou com Antônio de Souza Pinto
como Procurador de Tomás da Silva Ferraz em a
quantia de um conto oitocentos e vinte mil róis em
cada um dos três anos por que lhe foi arrematado,
forros para a Fazenda de Sua Majestade com as mes-
mas condições com que se costuma arrematar na
mesma cidade da Bahia como nele se declara
que
não passa pela chancelaria. Para Vossa Majestade
ver. Por despacho do Conselho Ultramarino de vinte
e seis de janeiro de mil setecentos e vinte e cinco.
João Teles da Silva. Antônio Rodrigues da Gosta.
Registada à folha do livro de contratos da se-
cretaria do Conselho Ultramarino. Lisboa ocidental,
18 de março de 1725. André Lopes de Lavre. Cum-
pra-se e registe-se. Bahia ..... de 1725. Vasco
Fernandes César de Meneses.
- 69 —

AACl. ../SU
Alvará de Sua Majestade, que Deus
i ¦{¦ X k-V: .- guarde, concedido a Dona Maria de Al-
. ííitt.' :;
meida de Albuquerque para nomear ser-
ventuário no ofício de Tabelião desta ei-
dade de que é proprietário seu filho me-
nor Manuel Francisco Xavier de Valen-
. íiJLJ. f /
suela Ortis.
:i - ; .¦¦••¦¦ ' -h;t<' •« U. »;l...t-J-

\
Eu El-Rei faço saber aos que este meu Alvará
virem que tendo respeito a Dona Maria de Almeida
ç Albuquerque me representar, como tutora de seu
filho menor Manuel Francisco Xavier de Valensuela
Ortis, que eu fora servido fazer mercê ao dito me-
nor da propriedade do ofício de Tabelião do público
judicial e notas da cidade da Bahia de que fora pro-
prietário seu pai, por cuja causa necessitava de
nomear nele serventuário e tomar dele posse por
Procurador, pedindo-me lhe mandasse passar Provi-
são para esse efeito. Hei por bem fazer mercê a dita
Dona Maria de Almeida Aubuquerque de que nossa
tomar posse do referido ofício de Tabelião do pú-
blico judicial e notas da cidade da Bahia ......
e que possa nomear pessoa apta que o
sirva para dos rendimentos dele o dito
menor. Pelo que mande ao meu Vice-Rei e Capi-
tão General de mar e terra do Estado do Brasil e
mais Ministros ...... . . cumpram e guardem este
Alvará e o façam inteiramente cumprir e guardar
como nele se contém sem dúvida alguma, o qual va-
lera como ..;.., ] . «em embargo da ordenação do
livro 2.°, títulos em contrário e se pas-
sou por^duas vias e pagou de novos direitos quinhen-
tos e quarenta réis que se carregaram ao Tesoureiro
José Corrêa de Moura à folha do livro 8.°
— 70

de sua receita como constou do seu conhecimento


em forma registado no registo geral à folha 258.
Miguel de Macedo Ribeiro o fêz em Lisboa oci-
dental a dois de março de mil setecentos e vinte e
cinco. O Secretário André Lopes de Lavre o fêz es-
crever. Rei. Alvará por que Vossa Majestade há
por bem fazer mercê a Dona Maria de Almeida e
Albuquerque como tutora de seu filho menor Manuel
Francisco Xavier Valensuela Ortis de que possa to-
mar posse por seu procurador do ofício de Tabelião
do público judicial e notar, da cidade da Bahia e que
possa nqmear pessoa apta e suficiente para o servir
para dos rendimentos dele se alimentar o dito me-
nor como nele se declara que vai por duas vias. Para
Vossa.Majestade ver. Por resolução de Sua Majes-
tade de nove de fevereiro de mil setecentos e -vinte
e cinco em consulta do Conselho Ultramarino do
mesmo mês e ano. Pagou 300 réis. João Teles da
Silva. Antônio Roiz da Costa. João Roiz Pereira.
Pagou mu e oitenta réis e aos oficiais
quinhentos e
vinte réis. Lisboa ocidental 22 de março de 1725.
Dom Miguel Maldonad3. Registada na Chancelaria
da Corte e Reino no livro de ofícios e mercês ;.H . .
ocidental, 22 de março de 1725. Rodrigo Xavier de
Moura. Fica assentado este Alvará nos livros das
mercês. E pagou cem réis. Amaro Nogueira de An-
clrade. Registada à folha 8 do livre 6.°
de Provisões da Secretaria do Conselho Ultramarino.
Lisboa ocidental 22 de março de 1725. André Lo-
pes de Lavre. Cumpra-se e registe-se. Bahia e no-
vembro, 14 de 1725. Vasco Fernandes César de
Meneses. wlíilíí- .

.
¦

: ! 'Íi ;• >'J m ütti KÍ'Vi tJíllu-h.


\H ' b swoM' B-)'l.*l'!
71
i

Patente de confirmação por Sua Ma-


jestade, concedida a Filipe Batista Her-
moso do posto de Capitão.

Dom João por graça de Deus Rei de Portugal


e dos Algarves daquem e dalém-mar em África, Se-
nhor de Guiné e da conquista, navegação, comércio
da Etiópia, Arábia, Pérsia e da índia, etc. Faço saber
aos que.esta minha carta patente de confirmação \i-
rem que tendo respeito a Filipe Batista Hermoso cs-
tar provido dele Vice-Rei e Capitão General de mar
e terra do Estado do Brasil Vasco Fernandes César de
Menezes no posto de Capitão de uma Companhia de
Infantaria da Ordenança do distrito da rua direita da
i \
Misericórdia da cidade de Bahia, que vagou pela ¦¦

promoção de José Batista de Carvalho; atendendo ao


dito Filipe Batista Hermoso ser pessoa de valor e
capacidade e esperar dele que em tudo o de que for
encarregado de meu serviço se haverá com satisfação
conforme a confiança que faço da sua pessoa. Hei
por bem fazer-lhe "nomeijcê de o confirmar (como por
esta o confirmo) dito posto de Capitão de uma
Companhia de Infantaria da ordenança do distrito
da rua direita da Misericórdia da cidade da Bahia ¦;

em que o proveu. ...... Vice-Rei, em o qual posto


não haverá soldo algum de minha fazenda, mas go-
zará de todas as honras, privilégios, liberdades, isen-
ções e franquezas que em razão dele lhe pertence-
rem. Pelo que mando que ao meu Vice-Rei e Capi-
tão General de mar e terra do Esiado do Brasil co-
nheça ao dito Filipe Batista Hermoso por Capitão
da referida companhia e como tal o honre, estime
e deixe servir, e exercitar, debaixo da posse e jura-
mento que se lhe deu quando nele entrou, e aos
— 72 —
» ¦-'

oficiais e soldados dela mando façam o mesmo digo


e soldados dele; ordeno também que ern tudo obe-
deçam e cumpram suas ordens por escrito e de pa-
lavra como devem e são obrigados, que por firmeza
de tudo lhe mandei passar esta Carta Patente de con-
firmaçãq por duas vias, por mim assinada e selada
com o selo grande de minhas armas. Dada na ci-
dade de Lisboa ocidental aos trinta dias do mês de
abril. Miguel Gomes da Silva a fêz. Ano do nas-
cimento de Nosso Senhor Jesus Cristo de mil sete-
centos e vinte e quatro. O secretário André
Lopes de Lavre a fêz escrever. El-Rei. Selo. Pa-
tente de confirmação por que Sua Majeslade faz
mercê a Filipe Batista Hermoso de o confirmar no
posto de Capitão da Companhia de Infantaria ......
da rua da Misericórdia da cidade da Bahia em que
o proveu o Vice-Rei e Capitão General de mar e
terra do Estado do Brasil, Vasco Fernandes César
de Meneses, como nesta se declara, que vai por duaT
vias. Para Vossa Majestade ver. Por despacho do
Conselho Ultramarino de três de abril de ......
Antônio Rodrigues da Costa. José de Carvalho
Abreu. João Rodrigues Pereira. Pagou oitocentos
e dez réis como meio dobro por passar do tempo e
aos oficiais setecentos e oitenta e seis réis. Lisboa
ocidental, 14 de abril de 1725. Dom Miguel Mal-
donado. Fica assentada esta carta nos livros 'das
mercês e pagou duzentos réis. Amaro Nogueira de
Andrade. Registada na Chancelaria-mor dá Corte e
Reino no livro de ofícios e mercês à folha 279. Lis-
boa ocidental, 16 de abril de 1725. Ambrosio Soa-
res da Silva. Registada à folha do livro
17 de ofícios da Secretaria do Conselho Ultrama-
rino. Lisboa ocidental, 16 de abril de 1725. André
73

Lopes de Lavre. Cumpra-se. Bahia e novembro, 28


de 1725. Vasco Fernandes César de Meneses.
! - ',.
, ¦

;lil'(.í

Patente de confirmação por Sua Ma-


¦!
;i
jestade, que Deus guarde, concedida a José
Batista de Carvalho no posto de Sargento-
mor de Infantaria da Ordenança.

Dom João por graça de Deus Rei de Portugal


e dos Algarves daquem e dalém-mar, em África, Se-
nhor de Guiné e da conquista, navegação, comércio
cia Etiópia, Arábia, Pérsia e da índia, ele. Faço sa-
ber aos que esta minha Carta Patente dc confirma-
ção virem que tendo respeito a José Batista de Car-
valho estar provido pelo Vice-Rei e Capitão Gene-
ral de mar e terra do Estado do Brasil, Vasco Fer-
nandes César de Meneses no posto de Sargento-mor
do Regimento de Infantaria da Ordenança de que
é Coronel Pires de Carvalho, que vagou pela promo-
ção de Pedro Barbosa de Souza ao posto de Tenente
Coronel do mesmo Regimento; atendendo ao dito
José Batista de Carvalho ser pessoa de valor e me-
recimento, e me haver servido por espace; de quinze
anos, nove meses e cinco dias efetivos de Capitão de
uma Companhia do Regimento de Infantaria da Or-
denança do Regimento do Coronel Sebastião da
Rocha Pita, que atualmente ficava exercenrlo, ha-
vendo-se no referido, digo, no decurso do referido
tempo com boa satisfação. E por esperar dele que
com a mesma me servirá daqui em diante ern tudo
o que fôr encarregado do meu serviço, conforme a
confiança que faço da sua pessoa. Hei por bem fa-
zer-lhe mercê de o confirmar (como poi esta o con-
firmo) no dito posto de Sargento-mor do Regimento
— 74 —

de Infantaria de que é Coronel José Pires de Car-


valho, em o qual posto não haverá soldo .ilgum de
minha fazenda, mas gozará de todas as honras, pri-
vilégios, liberdades, isenções e franquezas que em
razão dele lhe pertencerem. Pelo que mando ao meu
Vice-Rei e Capitão General de mar e terra do Es-
tado do Brasil, conheça ao dito José Batista de Car-
valho por Sargento-mor do referido regimento e
como tal o honre, estime e o deixe servir, e exerci-
tar, debaixo da posse e juramento que se lhe deu
quando nele entrou e aos Capitães, mais oficiais e
soldados do dito Regimento ordeno também
que em
tudo lhe obedeçam e cumpram suas ordens
por es-
cnto e de palavra como devem e são obrigados,
que
por firmeza de tudo lhe mandei passar esta Carta
Patente de confirmação por duas vias
por mim assi-
nada e selada com o selo grande de minhas armas.
Dada na cidade de Lisboa ocidental aos trinta dias
do mês de abril. Manuel Gomes da Silva a fêz.
Ano
do nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo
# mil
setecentos e vinte e quatro. 0 secretário André
Lopes
de Lavre a fêz escrever. Vasco Fernandes
César de
Meneses. Patente de confirmação
por que Vossa
Majestade faz mercê a José Batista de Carvalho
de
o confirmar no posto de Sargento-mor do Regimento
da Infantaria de que é Coronel José Pires
de Car-
valho, que vagou por promoção de Pedro Barbosa
de
Souza ao de Tenente Coronel do mesmo Regimento,
em que o proveu o Vice-Rei e Capitão
(sic).
 margem: Não. teve efeito, vai registada
à
lôlha 189 verso.
77. nrikiM%r:
¦ o

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— 75 —

Provisão de Sua Majestade, que Deus


guarde, concedida a Antônio de Brã e
Araújo.
<• -:'¦<* f yy
-{... .'' ¦;¦ ' y* ¦ ¦ rii *

Eu El-Rei faço saber aos que esta minha Pro-


visão virem que tendo respeito a Antônio de Brã e
Araújo me representar estar servindo com boa sa-
tisfação o ofício de Juiz dos Órfãos da cidade da
Bahia e seu termo e para continuar na serventia do
dito ofício necessitava que se lhe passasse novo pro-
vimento e sendo visto seu requerimento e o que sobre
êle respondeu o meu Procurador da Coroa a que se
deu vista hei por bem fazer-lhe mercê da serventia
do dito ofício de Juiz dos Órfãos da cidade da Bahia
e seu termo por tempo de mais de um ano, com o
qual haverá o ordenado que lhe tocar (se o tiver}
e todos os prós e precalços que direitamente lhe per-
tencerem. Pelo que mando ao meu Vice-Rei e Ca-
pitão General de mar e terra do Estado do Brasil
e mais Ministros a que tocar que na forma referida
deixem servir o dito Antônio de Brã e Araújo o dito
ofício por tempo de mais um ano, debaixo da mesma
posse e juramento que se lhe deu quando nele entrou
e haver o dito ordenado (se o tiver), prós e precal-
ços como dito é, e cumpram e guardem esta Provisão
e a façam cumprir e guardar inteiramente como nela
se contém, sem dúvida alguma, a qual valerá como
carta sem embargo da ordenação do livro 2.° título
40 em contrário e se passou por duas vias uma só
haverá efeito, e pagou de novo direito doze mil réis
que se carregaram ao Tesoureiro José Correia de
Moura à folha 366 no livro oitavo da sua receita,
como consta de seu conhecimento em forma, regis-
tado no registo geral à folha 42 verso. Manuel de
— 76 —

Macedo Ribeiro a fêz em Lisboa ocidental a três de


julho de mil setecentos e vinte cinco. André Lopes
de Lavre a fêz escrever. Rei. Provisão
por que Vossa
Majestade faz mercê a Antônio de Brã e Araújo da
serventia do ofício de Juiz dos Órfãos da cidade da
Bahia e seu termo por tempo de mah de um ano,
como nela se declara, que vai
por duas vias. Para
Vossa Majestade ver. Primeira via. Por despacho
do Conselho Ultramarino de 21 de
junho de 1725.
Pagou 400 réis. Antônio Rodrigues da Costa.
José
Gomes de Azevedo. João Rodrigues Pereira. Pao-ou
cem réis, e aos oficiais sessenta réis. Lisboa ociden-
tal, 27 de julho de 1725. Dom Miguel Maldonado.
Registada à folha 93 do livro dos ofícios do Con-
selho Ultramarino. Lisboa ocidental, 4 de agosto de
1725. André Lopes de Lavre, Cumpra-se
e registe-
se. Bahia e dezembro o 1.° de 1725. Vasco Férrian-
des César de Meneses.
¦ Í!.i';'-H-l;*;7.-

Patente de confirmação por Sua Ma-


jestade, que Deus guarde, do posto de Sar-
gento-mor, concedida a Joíé Batista de
Carvalho.
'f
f

Dom João por graça de Deus Rei de Portugal


e
dos Algarves, daquem e dalém-mar, em África,
Se-
nhor de Guiné e da conquista, navegação
e comércio
da Etiópia Arábia, Pérsia e da índia, etc. Faço
saber aos que esta minha Carta Patente de confir-
mação virem que tendo respeito a José Batista
de
Carvalho estar provido, pelo Vice-Rei e Capitão
Ge-
neral de mar e terra do Estado do Brasil,
Vasco Fernandes César de Meneses' no
posto
de Sargento-mor do Regimento de Infantaria
- 77 —

de que é Coronel José Pires de Carvalho,


que vagou pela promoção de Pedro Barbosa
de Souza ao posto de Tenente Coronel do mesmo Re-
i
gimento; atendendo ao dito José Batista de Carvalho
ser pessoa de valor e merecimento e me haver ser-
vido por espaço de quinze anos, nove meses e cinco
dias efetivos de Capitão de uma companhia do Re-
gimento de Infantaria da Ordenança do Regimento
do Coronel Sebastião da Rocha Pita que atualmente
ficava exercendo, havendo-se no decurso do referido
tempo com boa satisfação e por esperar dête que com
a mesma me servirá daqui em diante em tudo o que
for encarregado do meu serviço, conforme a con-
fiança que faço da sua pessoa. Hei por bem fazer-
lhe mercê de o confirmar (como por esta o confirmo)
no dito posto de Sargento-mor do Regimento de In-
fantaria de que é Coronel José Pires de Carvalho,
com o qual posto não haverá soldo algum da minha
fazenda, mas gozará de todas as honras., privilégios,
liberdades, isenções e franquezas que em razão dele
lhe pertencerem. Pelo que mando ao meu Vice-Rei
e Capitão General de mar e terra do Estado do Brasil,
conheça ao dito José Batista de Carvalho por Sar-
gento-mor do referido regimento e como tal o honre,
estime e o deixe servir e exercitar debaixo da posse
juramento que se lhe deu quando nele entrou, e aos
Capitães, mais oficiais e soldados do dito regimento
ordeno também que em tudo lhe obedeçam e cum-
pram suas ordens por escrito e de palavra como de-
vem e são obrigados, que por firmeza de tudo lhe
mandei passar esta Carta Patente de confirmação
por duas vias, por mim assinada e selada com o selo
grande de minhas armas. Dada na cidade de Lisboa
ocidental aos trinta dias do mês de abril. Manuel
— 78

Gomes da Silva a fêz. Ano do nascimento de Nosso


Senhor Jesus Cristo de mil setecentos e vinte e
quatro. O Secretário André Lopes de Lavre a fêz
escrever. El-Rei. Selo. Patente de confirmação
por
que Vossa Majestade faz mercê a José Batista de
Carvalho de o confirmar no
posto de Sargento-mor
do Regimento da Infantaria de
que é Coronel José
Pires de Carvalho, que vagou
por promoção de Pedro
Barbosa^ de Souza ao de Tenente Coronel do mesmo
Regimento em que o proveu o Vice-Rei e Capitão
General de mar e terra do Estado do Brasil Vasco
Fernandes César de Meneses, como nela se contém,
digo, se declara que vai
por duas vias. Para Vossa
Majestade ver. Primeira via. Por despacho do Con-
selho Ultramarino de 3 de abril de 1724. Antônio
Rodrigues da Costa. José de Carvalho Abreu.
João
Rodrigues Pereira. Pagou mil e duzentos réis
quatro
como meio dobro por passar do tempo, e aos oficiais
setecentos e oitenta e seis réis. Lisboa
acidental, U
de abril de 1725. Dom Miguel Maldonado.
Fica
assentada esta carta nos livros das
mercês e pagou
duzentos réis. Amaro Nogueira de
Andrade. Regis-
tada na Chancelaria-mor da Corte
e Reino no ivro
de ofícios e mercês à folha 274 verso.
Lisboa oeiden-
tal, 16 de abril de 1725. Ambrósio
Soares da Silva
Registada à folha 41 verso
do livro 17 de ofícios
da Secretaria do Conselho Ultramarino.
Lisboa oci-
dental, 16 de abril de 1725 anos.
André Lope* de
G reSiste"se- Bahia e novembro
opT
lc\ ^o?Pra'Se
de 1725. Vasco Fernandes César de Meneses.

Provisão de Sua Majestade


que Deus
guarde concedida a Antônio dos Santos de
Oliveira Capitão Engenheiro do Fogo.
— 79

Dom João por graça de Deus Rei de Portugal e


dos Algarves daquem e dalém-mar em África, Se-
nhor de Guiné etc. Faço saber a vós Vasco Fernandes
César de Meneses Vice-Rei e Capitão General de inar
e terra do Estado do Brasil, que por parte de Antô- i

nio dos Santos de Oliveira, Capitão Engenheiro do


Fogo dessa cidade se me representou que requerem
do-vos lhe mandasseis pagar o acrescentamento dos
soldos na mesma forma que o havia feito aos Capi-
tães de. Infantaria dessa praça lhe defirireis que
recorresse a mim com o fundamento de que eu man-
dará acrescentar os soldos da milícia dessa mesma. .
.... na forma que se observava com a do Ixio de
Janeiro, onde não há o posto de Capitão do Fogo
Engenheiro, pedindo-me ordenasse que fosse igua-
lado no dito acrescentamento com os mais oficiais
dessa praça. Pareceu-me dizer-vos que como resolvi
que os Capitães de Infantaria dessa praça lograssem
os mesmos soldos que têm os do Rio de Janeiro, e
ainda que nesta disposição se entendesse se não com-
preender o do suplicante por não haver no Rio o dito
posto contudo esta disposição seja geral, nesta con-
sideração se lhe devem igualar os soldos como tive-
rem os mais oficiais da mesma praça e assim se deve
executar. El-Rei, nosso Senhor, o mandou por João
Teles da Silva, e o Doutor José Gomes de Azevedo,
conselheiros do seu Conselho Ultramarino. E se pas-
sou por duas vias. Bernardo Félix da Silva a fêz
em Lisboa ocidental a dezesseis de maio de mil sete-
centos e vinte e cinco. 0 Secretário André Lopes de
Lavre a fêz escrever. João Teles da Silva. José Go-
mes de Azevedo. Por despacho do Conselho Ultra-
marino de 17 de maio de 1725. Cumpra-se e re-
Deus guarde,
giste-se, como sua Majestade, que
— 80 —
*

manda. Bahia e dezembro 4 de 1725. Rubrica do


Excelentíssimo Senhor Vice-Rei.
iipvíi -•>nt«'-jí,> -ob

Provisão de Sua Majestade concedida


a Filipe da Silva.

Dom João por graça de Deus Rei de Portugal


e dos Algarves, daquem e dalém-mar, em África,
Senhor de Guiné.,, etc. Faço saber a vós Vasco Fer-
nandes César de Meneses, Vice-Rei e Capitão Gene-
ral de mar e terra do Estado do Brasil
que por parte
de Filipe da Silva Capitão Engenheiro do Fogo dessa
cidade se me representou estar exercitando o
dito
posto com muito trabalho e não se poder sustentar
com o soldo que com êle vence, e
porque eu tinha
mandado acrescentar os soldos das milícias
pagas
dessa praça também a Antônio dos Santos de
Oli-
veira que nele serve de Capitão Engenheiro
do Fogo
mandando-o igualar nos soldos aos Capitães de
In-
fantaria, pediu-me mandasse
praticar com êle o
mesmo. Pareceu-me dizer-vos
que como eu resolvi
que os Capitães de Infantaria dessa praça lograssem
os mesmos soldos que tem os do Rio de
Janeiro e
ainda que nesta disposição se entendesse- se
não com-
preendia a do suplicante, contudo como esta dispo-
sição seja geral, nesta consideração se lhe
devem
igualar os soldos corno tiverem os mais
oficiais e
assim se deve executar. El-Rei, nosso Senhor,
o man-
dou por João Teles da Silva, e Antônio
Rodrigues
da Costa, Conselheiros do seu Conselho Ultramarino,
e se passou por duas vias. Antônio de Cobelos
Pe-
reira a fêz em Lisboa ocidental a cinco
de julho de
mil setecentos e vinte e cinco. O Secretário
André
Lopes de Lavre a fêz escrever. João Teles
da Silva.
— 81 —

Antônio Rodrigues da Costa. Por despacho do Con-


selho Ultramarino de 26 de.junho de 1725. Cumpra-
se e registe-se. Bahia e dezembro 5 de 1725. Ru-
brica do Excelentíssimo Senhor Vice-Rei deste Es-
tado.

Provisão de Sua Majestade concedida


ao Excelentíssimo Senhor Marquês de
Angeja.

Dom João por graça de Deus Rei de Portugal


e dos Algarves, daquem e dalém-mar, em África,
Senhor de Guiné, etc. Faço saber aos que esta minha
Provisão virem que tendo respeito ao Marquês de
Angeja me representar que sendo Vice-Rei e Capitão
General de mar e terra do Estado do Brasil venceu
as propinas da relação se recolher a este reino fi-
cando-se-lhe a dever de resto delas certa quantia e
porque têm passado alguns anos sem a dita Relação
lhas ter mandado satisfazer, sem embargo de haver
entrado nela dinheiro das despesas e eu haver man-
dado pagar a alguns Ministros que vieram da
mesma Relação as propinas que se lhe ficaram
devendo, pedindo-me lhe fizesse mercê mandar se
lhe pagassem pela Fazenda Real as propinas que se
lhe estivessem devendo do tempo que ocupou o dito
cargo, e vendo o referido requerimento, e exemplos
que tem a seu favor, e ao que respondeu o Procura-
dor de minha fazenda a que se deu vista. Hei por
bem por resolução de trinta e um de agosto deste
presente ano em consulta do meu Conselho Ultrama-
rino se satisfaça ao dito Marquês de Angeja pela
minha Real Fazenda da cidade da Bahia a quantia
que faltar para satisfação das propinas que se lhe fi-
- 82 —

caram devendo do tempo que governou aquele Es-


tado. Pelo que mando ao meu Vice-Rei e Capitão
General de mar e do Estado do Brasil e ao Provedor-
mor da Fazenda dele cumpram e guardem esta Pro-
visão e a façam cumprir e guardar inteiramente,
como nela se contém, sem dúvida alguma, a qual va-
lera como carta e não passará pela Chancelaria sem
embargo da ordenação do livro 2.°, títulos 39 e 40
em contrário e se passou por duas vias. El-Rei, nosso
Senhor, o mandou por João-Teles da Silva e o Dou-
tor José Gomes de Azevedo, Conselheiros do seu Con-
selho Ultramarino. João Tavares a fêz em Lisboa
ocidental o primeiro de setembro de mil setecentos
e vinte e cinco. O Secretário André Lopes de Lavre
a fêz escrever. João Teles da Silva. José Gomes
de Azevedo. Segunda via. Registada à folha 212
do livro de Provisões da Secretaria do Conselho Ul-
tramarino. Lisboa ocidental, 2 de setembro de 1725.
André Lopes de Lavre. Cumpra-se e registe-se. Bahia
e dezembro, 6 de 1725. Rubrica do Excelentíssimo
Senhor Vice-Rei deste Estado.

Provisão de Sua Majestade concedida


a Diogo Pereira de Barros.

Eu El-Rei faço saber aos que esta minha


pro-
visão virem que tendo respeito a Diogo Pereira dé
Barros me representar' estar servindo o ofício de
Escrivão dos Órfãos da cidade da Bahia, de
que é
proprietário Manuel Álvares de Morais Navarro e
para continuar na serventia do dito ofício necessi-
tava de que se lhe passasse novo provimento sendo
visto o requerimento e documentos que a êle ajuntou
e o que respondeu o meu Procurador da Coroa a
que
— 83 —

se deu vista, hei por bem fazer-lhe mercê da servem


tia do dito ofício de Escrivão dos Órfãos da cidade
da Bahia por tempo de um ano, com o qual ha-
verá o ordenado que lhe tocar (se o tiver) e todos
os prós e precalços que direitamente lhe pertence-
rem. Pelo que mando ao meu Vice-Rei e Capitão
General de mar e terra do Estado do Brasil e mais
Ministros a que tocar, deixem servir ao dito Diogo
Pereira de Barros o dito ofício por tempo de mais
um anq. debaixo da mesma posse e juramento que
se lhe deu quando nele entrou e haver o dito orde-
nado (se o tiver), prós e precalços como dito é, e
cumpram^ guardem esta Provisão e a faça cumprir e
guardar inteiramente como ne|a se contém, sem chi-
vida alguma, a qual valerá como carta sem embargo
da ordenação do livro 2.° título 40 em contrário e
se passou por duas vias, uma só haverá efeito, e
pagou de novo direito dois mil réis que se carrega-
ram ao Tesoureiro José à folha 332 verso
do livro ...... de sua receita como constou de
seu conhecimento em forma registado no registo ge-
ral à folha ...... Miguel de Macedo Ribeiro a
fêz em Lisboa ocidental a onze de junho de mil se-
tecentos e vinte e cinco. O secretário André Lopes
de Lavre a fêz escrever. Rei. Provisão por que Vossa
Majestade faz mercê a Diogo Pereira de Barros da
Serventia do ofício de Escrivão dos Órfãos da cidade
da Bahia de que é proprietário Manuel Álvares de
Morais Navarro, por tempo de um ano. como nela
se declara que vai por duas vias. Para Vossa Ma-
jestade ver. Primeira via. Por despacho do Con-
selho Ultramarino de quatro de junhp de 1725. Pa-
gou400 réis. João Teles da Silva. Antônio. Rodri-
gues da Costa. João Rodrigues Pereira. Pagou cem
— 84 —

réis e aos oficiais sessenta réis. Lisboa ocidental,


20 de junho de 1725. Dom Miguel Maldonado. Re-
gistada à folha 36 verso do livro 17 de ofícios da
Secretaria do Conselho Ultramarino. Lisboa ociden-
lal, 17 de julho de 1725. André Lopes de Lavre.
Cumpra-se. Bahia e dezembro, 4 de 1725. Vasco
Fernandes César de Meneses.

Patente de confirmação por Sua Ma-


jestade, que Deus guarde, concedida ao
Capitão Luiz Pereira de Almeida.

Dom João por graça de Deus Rei de Portugal


è dos Algarves, daquem e dalém-mar, em África,
Senhor de Guiné e da conquista, navegação, comer-
cio da Etiópia, Arábia, Pérsia e da índia, etc. Faço
saber aos que esta minha Carta Patente de confir-
inação virem que tendo respeito a Luiz Pereira de
Almeida estar provido por Vasco Fernandes César
de Meneses, Vice-Rei e Capitão General de mar e
terra do Estado do Brasil, no posto de Capitão de
Infantaria da Ordenança do Regimento de que é Co-
ronel Garcia de Ávila Pereira, que compreende desde
o extremo da companhia do Capitão Marcos de
Araújo Aranha até a boca da mata de São João,
sempre pela estrada do sertão da parte do mar que
criei de novo em virtude da minha Provisão de vinte
de julho do ano de mil setecentos e dezoito por que
ordenei àquele governo geral fizesse alistar toda a
gente que havia naquela cidade e seu recôncavo ca-
paz de tomar armas e a distribuísse em regimentos
e companhias; atendendo ao dito Luiz Pereira de Al-
meida ser sujeito de valor suficiência e a boa mfor-
mação que o dito Coronel deu da sua capacidade.
— 85 ^

E por esperar dele que em tudo o eme fôr encarre-


gado do meu serviço se haverá com satisfação con-
forme a confiança que faço da sua pessoa. Hei por
bem fazer-lhe mercê de o confirmar (como por esta
o confirmo) no dito posto de Capitão da Companhia
da Infantaria da Ordenança do Regimento de que é
Coronel Garcia de Ávila Pereira que o dite Vice-
Rei criou de novo, com o qual não haverá soldo ai-
gum de minha Fazenda, mas gozará de todas as hon-
ras, privilégios, liberdades, isenções e franquezas
que por razão do dito posto lhe pertencerem. Pelo
epie mando ao meu Vice-Rei e Capitão General de
mar e terra do Estado do Brasil, conheça ao dito Luiz
Pereira de Almeida, por Capitão da referida com-
panhia e como tal o honre, estime e deixe servir e
exercitar o dito posto, debaixo da mesma posse e
juramento que se lhe deu quanto nele entrou; e aos
oficiais e soldados da mesma companhia orctono Iam-
bém que em tudo lhe obedeçam e cumpram suas or-
dens por escrito e de palavra, como devem e são
obrigados, que por firmeza de tudo lhe mandei
pas-
sar por duas vias, por mim assinadas e seladas com
o selo grande de minhas armas. Dada na cidade de
Lisboa ocidental aos vinte e dois dias do mês de
março. Dionísio Cardoso Pereira a fêz, ano do nas-
cimento de Nosso Senhor Jesus Cristo de mil sete-
centos e vinte e cinco. O Secretário André Lopes
de Lavre a fêz escrever. El-Rei. Selo. Patente de
confirmação por que Vossa Majestade faz mercê a
Luiz Pereira de Almeida de o confirmar no posto
de Capitão da Companhia de Infantaria da orde-
nança do Regimento de que é Coronel Garcia de
Ávila Pereira que compreende desde o extremo da
Companhia do Capitão Marcos de Araújo Aranha,
— 86 - m
até a boca da mata de São João, sempre pela estrada
do sertão da parte do mar, criado de novo, em que
o proveu o Vice-Rei e Capitão General de mar e
terra do Estado do Brasil Vasco Fernandes César
de Meneses. Como nela se declara que vai por duas
vias. Para Vossa Majestade ver. Por despacho do
Conselho Ultramarino de ........ de março de
mil setecentos e vint e cinco. Pagou
réis. João Teles da Silva. José Gomes de Azevedo.
João Roiz Pereira. Pagou quinhentos e quarenta
réis e aos oficiais quinhentos e vinte e quatro réis.
Lisboa ocidental, 26 de março de 1725. Dom Miguel
Maldonado. Fica assentada esta carta no livro das
mercês e pagou duzentos réis. Amaro Nogueira de
Andrade. Registada na Chancelaria-mor da Corte
c Reino no livro dos ofícios e mercês à folha 147.
Lisboa ocidental, 26 de março de 1725. Tomás Fer-
reira Barreto. Registada à folha verso do livro
17 de ofícios da Secretaria do Conselho Ultrama-
rino. Lisboa ocidental, 28 de março de 1725. André
Lopes de Lavre. Cumpra-se e registe-se. Bahia e
julho, 20 de 1725. Vasco Fernandes César de Me-
neses.

Patente de confirmação por Sua Ma-


jestade, concedida a Luiz da Silva de An-
drade no posto de Capitão de unia com-
panhia do terço da gente preta desta ci-
dade.

Dom João por graça de Deus Rei de Portugal


e dos Algarves, daquem e dalém-mar, era África,
Senhor de Guiné e da conquista, navegação, comer-
cio da Etiópia, Arábia, Pérsia e da índia, etc. Faço
— 87 —

saber aos que esta minha Carta Patente de confir-


mação virem que tendo respeito a Luiz da Silva de
Andrade estar provido por Vasco Fernandes César
de Meneses Vice-Rei e Capitão General de mar e
terra do Estado do Brasil no posto de Capitão de
uma companhia do terço dos homens pretos da ei-
dade da Bahia de que é Capitão-mor Miguel de
Souza de Castro, que vagou pela promoção de Luiz
Tavares de Meneses que o exercia ao de Sargento-
mor dp mesmo terço e convir provê-lo em sujeito
de valor e capacidade, circunstâncias que concorrem
no dito Luiz da Silva de Andrade e a boa informa-
ção que o dito Capitão-mo;: deu da sua suficiência
como também por me haver servido no dito rêrço
quinze anos dez meses e vinte dias efetivos de sol-
dado, cabo de esquadra, sargento do número, aiferes
da Companhia do Capitão José de Barros do mesmo
terço e aiferes da Companhia do dito Capitão-mor
que atualmente ficava exercendo, havendo~se no re-
ferido tempo com boa satisfação. E por esperar
dele que daqui em diante se haverá com a mesma
conforme a confiança que faço da sua pessoa. Hei
por bem fazer-lhe mercê de o confirmar (como por
esta o confirmo) no referido posto de Capitão de
uma companhia do terço dos homens pretos da ei-
dade da Bahia de que é Capitão-mor Miguel de Souza
Crasto, que vagou pela promoção de Luiz Tavares
de Meneses que o exercia ao de Sargento-mor do
mesmo Terço em que o proveu o dito Vice-Rei, com
o qual não haverá soldo algum de minha Fazenda,
mas gozará de todas as honras, privilégios, liber-
dade, isenções e franquezas que por razão do dito
posto lhe tocariam. Pelo que mando ao meu Vice-
Rei e Capitão General de mar e terra do Estado do
-88-

Brasil conheça ao dito Luiz da Silva de Andrade


por
Capitão da referida companhia e como tal o honre,
estime e deixe servir e exercitar o dite posto, de-
baixo da mesma posse e juramento que se lhe deu
quando nele entrou, e aos oficiais e soldados dele
ordeno também que em tudo lhe obedeçam e cum-
pram suas ordens por escrito e de palavra como
devem e são obrigados, para firmeza de tudo lhe
manaei • • - • minha carta patente de ecri-
firmação ........ duas vias
por mim assinadas
• • de minhas armas. Dada nesta cid.-ide
de Lisboa ocidental aos seis dias do mês de agosto.
Dionísio Cardoso Pereira a fêz. Ano do nascimento
de Nosso Senhor Jesus Cristo de mil setecento? e
vinte^ e cinco. 0 Secretário
4ndré Lopes de Lavre
a fêz escrever. El-Rei .......... Patente de
Confirmação . Vossa Majestade faz mercê
a Luiz da Silva de Andrade de o confirmar no
posto
de Capitão de uma companhia do terço dos homens
pretos da cidade da Bahia de que é Capitão-mor
Miguel de Souza de Crasto,
que vagou pela promo-
ção de Luiz Tavares de Meneses que o exercia ao de
Sargento-mor do mesmo terço, em
que o proveu o
Vice-Rei e Capitão General de mar e terra do Fs-
tado do Rrasil Vasco Fernandes César de Meneses,
como nela se declara que vai
por duas vias. Para
Vossa Majestade ver ....... do Conselho Ultrama-
rino de vinte de ...... de 1725. Pagou
200 réis. João Teles da Silva. José Gomes de Aze-
v^do Rodrigues Pereira. Pagou
.......
réis e aos oficiais quinhen...... digo e vinte e
quatro réis^ 5 de agosto de 17. . . .
Maldonado. Registada na Chancelaria-mor da Corte
e Reino no livro de ofícios e mercês à folha 3. . ."
- - 89 —

verso. Lisboa .... de agosto de 1725. Luiz Siqueira


Fica assentada esta carta e pagou 200
réis. Amaro Nogueira de. Andrade. Regis-
tada à folha do livro 17 de ofí-
cios da Secretaria do Conselho Ultramarino.
Lisboa ocidental, 30 de agosto de 1725. André Lo-
pes de Lavre. Cumpra-se e registe-se. Bahia é de-
zembro, 6 de 1725. Vasco Fernandes César de Me-
neses.

Provisão de Sua Majestade concedida


ao Bispo de Pernambuco.

Eu El-Rei faço saber aos que esta minha Pro-


visão virem que tendo respeito ao Bispo de Perhárii-
buco Dom Frei José Fialho me representar estar
para se embarcar para a sua Diocese, na qual se acha
diminuta notoriamente a renda e emolumentos que
tinham seus antecessores .

subsistência a qual dentro sustentação;


pedindo lhe mandasse mento ........
qualquer parte se necessário fôr
despesa que não pudesse escusar
família; e sendo visto seu requerimento e o que
sobre êle respondeu o Provedor de minha Fazenda
a que se deu vista. Hei por bem que nor qualquer
graça se dêm ao Bispo dois mil cruzados •>:
enquanto eu não ordenar ao Capitão que ........
outros jlois mil cruzados que tem de justiça, cada x-m
ano vença ao todo quatro mil cruzados. Pelo que
mando ao meu Vice-Rei e Capitão General de mar
e terra1 do Estado do Brasil e ao Provedor-mor de
— 90 —

minha Fazenda dele façam a 1 . . . da ecle-


siástica da capitania de Pernambuco de dois mil
cruzados mais, para serem pagos cada ano ao dito
Bispo na forma referida, pela mesma parte e forma
em que o era da sua côngrua seu antecessor e cum-
pram e guardem esta Provisão e a façam cumprir e
guardar inteiramente como nela se contém, sem dú-
vida alguma, a qual se registará nos livros da se-
cretaria cio dito Estado, Provedoria-mor da Fazenda
dele e nas mais partes aonde fôr necessário para a
todo o tempo se saber o que por êle ordeno

Lavre a fêz escrever. Rei . Vossa Ma-


jestade que Deus guarde, Bispo ....
mil cruzados por ano em ..........
1^^^ contrário para que que tem de
côngrua cada ano vença ........ ._, . , quatro mil
cruzados, e como nela se declara
pela Chancelaria. Para Vossa Majestade ver. Por
resolução de Vossa Majestade de onze de maio de
mil setecentos e vinte e cinco em consulta do Con-
selho Ultramarino .... .... abril do mesmo.
Pagou 300 réis. José Teles da Silva. Antônio Roiz
da Costa. Registada à folha 188 verso do livro 6.°
de Provisões da secretaria do Conselho Ultramarino.
Lisboa ocidental, 23 de maio de 1725. André Lopes
de Lavre. Cumpra-se. Bahia e dezembro, 14 de
1725. Vasco Fernandes César de Meneses. i
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Patente de confirmação de Vossa Ma-


jestade do posto de Capitão de Auxiliares
concedida a Gonçalo Pinheiro da > Costa.
— 91 —

Dom João por graça de Deus Rei de Portugal


e dos Algarves, • • • •

Gonçalo Pinheiro da Costa as ............. da


Silva a informação que suph-
cante merecimento lhe deu
.... capitania de Seregipe de El-Rei e .....••
Alferes de uma Companhia da or-
denança com boa satisfação e por esperar dele que
em tudo o de que fôr encarregado do meu serviço
se haverá com bom procedimento
do dito posto sua pessoa . . . .
confirmar (como por esta confirmo) ....
Companhia de Auxiliarei ........
de que é Coronel José Álvares Viana da capitania
de Seregipe de El-Rei, que o dito Vice-Rei do Estado
do Brasil criou de novo entre os dois rios de Seregipe,
... em virtude da minha Provisão, oom
o qual posto não

. • • av

««-'.#¦>&'. •
. . . . . . : . na cidade de Lisboa .. .<«?.
..... ."-.'/. . e aos dois dias do mês de
tro a fêz, ano do nascimento de Nosso Se-
nhor Jesus Cristo de mil setecentos e vinte
O secretário André Lopes de Lavre . . . . . ,. ,.^ . ,.^
— 92 —

El-Rei Vossa Majestade faz mercê


a Gonçalo Pinheiro da Costa confir-
mar em o posto de Capitão ..............
que
é Coronel , de Seregipe de El Rei
...... . . Fernandes rios de
Seregipe e Contiguiba em virtude de uma Provisão
ele Vossa Majestade de vinte de
julho de mil sete-
centos e dezoito, como nesta se declara
que vai por
duas vias. Para Vossa Majestade ver.
(*)
do nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo de mil
setecentos e vinte e cinco. O Secretário André Lo-
pes de Lavre o fêz escrever. Rei. Carta Patente de
confirmação por que Vossa Majestade faz mercê a
Domingos de Oliveira de o confirmar no
posto de
Capitão de uma Companhia de Auxiliares dos dis-
tritos da Mirange do Regimento do Coronel Jesé Fer-
nandes Viana que vagou pela
promoção de Caetano
Alves da Torre ao posto de Sargento-mor do mesmo
Regimento, em que o proveu, o Vice-Rei e Capitão
General de mar e terra do Estado do Brasil Vasco
Fernandes César de Meneses. Como nela se declara
eme vai por duas vias. Para Vossa Majestade ver.
Por despacho do Conselho Ultramarino de vinte
e
sete de julho de mil setecentos e vinte e cinco. Pa-
gou 2.000 réis. João Teles da Silva. José Gomes de
Azevedo. Fica assentada esta Carta nos livros das
mercês. Pagou 200 réis. Amaro Nogueira de An-
drade. Selo. João Roiz Pereira. Pagou 540 réis e
aos oficiais 424 réis. Lisboa ocidental 28 de agosto
de 1725. Dom Miguel Maldonado. Registada na
Chancelaria-mor da Corte e Reino no livro de

(*) A folha i?L bvv do códice está ilegível,


inteiramente corroída pela tinta.
-93
I

ofícios e mercês à folha verso. Lisboa


ocidental 23 de agosto de 1725. Luiz Lopes Fer-
íeiia. Registada à folha 97 verso do Ijvro 17 dos
ofícios da secretaria do Conselho Ultramarino. Lis-
boa ocidental 24 de agosto de 1725. André Lopes
de Layre. Cumpra-se e registe-se. Bahia e dezem-
bro, 22 de 1725. Vasco Fernandes César de Meneses.

Provisão de Vossa Majestade conce-


dida ao Ajudante Manuel da Silva.

Dom João por Graça de Deus Rei de Portugal


e dos Algarves, daquem e dalém-mar, em África,
Senhor de Guiné, etc. Faço saber aos que esta minha
provisão virem que tendo consideração ao que se me
representou por parte de Manuel da Silva da Cunha
ajudante da ordenança da praça da Bahia que em
razão de servir de artilheiro da dita praça sendo
provido no dito posto dera baixa de artilheiro dando
em seu lugar um homem. Estando exercendo o seu
posto mandara prender o seu Mestre de Campo da
Artilharia . a dita praça de artilheiro.
E recorrendo Vice-Rei e Capitão
General de mar e terra do Estado do Brasil Vasco
Fernades César de Meneses e mais razões que cons-
tavam dos documentos que junto lhe deferiu haven-
do-se-lhe a baixa por boa e conservando o dito posto
de ajudante. E porque receava se lhe fizesse outra
violência me pedia lhe confirmasse a dita baixa e
sendo visto seu requerimento e documentos hei por
bem em confirmar a baixa que se deu na praça de
artilheiro ao dito Manuel da Silva da Cunha; Pelo
que mando ao meu Vice-Rei e Capitão General de
mar e terra do Estado do Brasil cumpra e guarde

i
— 94 -

esta provisão e a faça cumprir e guardar inteira-


mente como nela se contém, sem dúvida alguma, a
qual valerá como carta e não passará pela Chance-
laria sem embargo da ordenação livro 2.°, títulos
39 e 40 em contrário e se passou por duas vias. E
pagou de novo direito quinhentos e quarenta réis que
se carregaram ao Tesoureiro José Corrêa à folha
264 verso do livro 9.° de sua receita, como constou
do seu conhecimento em forma, registado no registo
geral à folha 265. El-Rei, nosso Senhor, o mandou
por Antônio Rodrigues da Costa e o Doutor José
Gomes de Azevedo, Conselheiros do seu Conselho
Ultramarino. Antônio de Souza Pereira a fêz em
Lisboa ocidental em 18 de janeiro de mil setecentos
e vinte e seis. 0 secretário André Lopes de Lavre
a fêz escrever. Antônio Rodrigues da Costa. José
Gomes de Azevedo. João Roiz Pereira. Pa^ou qui-
nhento.se quarenta réis e aos oficiais quatrocentos
e quatorze. Lisboa ocidental, 26 de janeiro de 1726.
Dom Miguel Maldonado. Por despacho do Conselho
Ultramarino de 16 de novembro de 1725. Pagou
300 réis. Registada na Chancelaria-mor da Corte e
Reino no livro dos ofícios e mercês à folha 88. Lis-
boa ocidental, 27 de janeiro de 1725 anos. Ambró-
sio Soares da Silva. Registada à folha 238 do livro
6.° de provisões da Secretaria do Conselho Ultra-
marino. Lisboa ocidental, 28 de janeiro de 1726.
André Lopes de" Lavre.

Patente de confirmação, por Sua Ma-


jestade, concedida a Teodósio Pereira 3a
Cunha do posto de Sargento-mor da vila
de S. Jorge dos Ilhéus.
— 95 —

Dom João por graça de Deus Rei de Portugal


e dos Algarves, daquem e dalém-mar, em África,
Senhor de Guiné e da conquista, navegação e comer-
cio da Etiópia, Arábia, Pérsia e da índia. etc. Faço
saber aos que esta minha Carta Patente de confir-
mação virem que tendo respeito a Teodósio Pereira
da Cunha estar provido por Vasco Fernandes César
de Meneses, Vice-Rei e Capitão General de mar e
terra do Estado do Brasil, no posto de Sargento-mor
da vila de S. Jorge dos Ilhéus que vagou por fale-
cimento de Basílio Bezerra Delgado e convir prove-
Io em sujeito de valor, préstimo e suficiência, cujas
circunstâncias concorrem no dito Teodósio Pereira
da Cunha e a boa informação que o Capitão-mor da-
quela capitania deu da sua pessoa e capacidade; e
por esperar dele que em tudo o que fôr encarregado
do meu serviço se haverá com satisfação conforme
a confiança que faço de sua pessoa. Hei por bem
fazer-lhe mercê de o confirmar (como por esta o
confirmo) no referido posto de sargento-mor da vila
de S. Jorge dos Ilhéus, que vagou por falecimento
de Basílio Bezerra Delgado em que o proveu o dito
Vice-Rei, com o qual posto não haverá soldo algum
de minh/, fazenda, mas gozará de todas as honras,
privilégios, liberdades, isenções e íranquezas que por
razão do dito posto lhe pertencerem. Pelo que
mando ao meu Vice-Rei e Capitão General de mar e
terra do Estado do Brasil conheça ao dito Teodósio'
Pereira da Cunha por Sargento-mor da referida vila,
e como tal o honre, estime, deixe servir e exercitarv
o dito posto, debaixo da mesma posse e juramento
que se lhe deu quando nêle^ entrou e aos Capitães
e mais oficiais soldados e pessoas da mesma vila,
suas subordinadas, ordeno também que em tudo lhe
96 — /

Íz
obedeçam e cumpram suas ordens por escrito e de
palavra como devem e são obrigados, que por fir-
ineza de tudo lhe mandei passar esta minha Carta
Patente de confirmação por duas vias, por inim as-
sinada e selada com o selo grande de minhas armas.
Dada na cidade de Lisboa aos vinte e nove dias do
mês de julho. Dionísio Cardoso Pereira a fêz. Ano
do nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo de mil
setecentos e vinte e cinco. 0 secretário André Lopes
de Lavre a fêz escrever. El-Rei. Selo. Patente de
confirmação por que Vossa Majestade faz' mercê a
Teodósio Pereira da Cunha de o confirmar no posto
de Sargento-mor da Vila de S. Jorge dos Ilhéus,
que vagou por falecimento de Basílio Bezerra Del-
gado, em que o proveu o Vice-Rei e Capitão General
de mar e terra do Estado do Brasil Vasco Fernandes
César de Meneses, como nela se declara que vai por
duas vias. Para Vossa Majestade ver. Por despacho
do Conselho Ultramarino de 20 de julho de 1725.
Pagou dois mil réis. Antônio Rodrigues da Costa.
José Gomes dè Azevedo. João Rodrigues Pereira.
Pagou dois mil e oitocentos réis. E aos oficiais
qui-
nhentos e vinte e quatro réis. Lisboa ocidental, 11
de agosto de 1725. Dom Miguel Maldonado. Fica
assentada esta carta nos livros das mercês e
pagou
trezentos réis. Amaro Nogueira de Andrade. Re-
gistada na Chancelaria-mor da Corte e Reino no
livro dos ofícios e mercês a folha 214 verso. Lisboa
ocidental onze de agosto de 1725. Luiz Lopes Fer-
reira. Registada a folha 96 verso do livro 17 de ofí-
cios da secretaria do Conselho Ultramarino. Lisboa
ocidental, 11 de agosto de 1725. André Lopes de
Lavre. Cumpra-se e registe-se. Bahia e fevereiro,
13 de 1726. Vasco Fernandes César de Meneses.
— 97 —

Patente de confirmação por Sua Ma-


jestade, que Deus guarde, concedida a Cae-
tano Roiz Pinheiro, no posto de Capitão
da Companhia do terço dos homens pretos
,m da cidade da Bahia.
; !•»•'.,< ','nnoi
Dom João por graça de Deus Rei de Portugal
e dos Algarves, daquem e dalém-mar. em África,
Senhor-de Guiné e da conquista, navegação, comer-
cio da Etiópia, Arábia, Pérsia e da índia, etc. Faço
saber aos que esta minha Carta Patente de Confir-
mação virem que tendo respeito a Caetano Rodrigues
Pinheiro estar provido por Vasco Fernandes César de
Meneses Vice-Rei e Capitão General de mar e terra
do Estado do Brasil no posto de Capitão da Com-
panhia do terço dos homens pretos da cidade da
Bahia, de que é Cpitão-mor Miguel de Souza de
Crasto, que vagou pela baixa que se mandou dar á
Luiz Teles das Neves, por se achar totalmente inca-
paz e atendendo ao dito Caetano Roiz Pinheiro em *•
haver servido no dito terço mais de doze anos em
praça de soldado, furriel, alferes, ajudante-supra e
do número, havendo-se sempre com boa satisfação
e por esperar dele que com a mesma se haverá daqui
em diante em tudo o que fôr encarregado do meu ser-
viço conforme a confiança que faço da sua pessoa.
Hei por bem fazer-lhe mercê de o confirmar (como
por esta o confirmo) no dito posto de Capitão da
companhia do terço dos homens pretos da cidade da
Bahia, de que é Capitão-mor Miguel de Souza de
Crasto, que vagou pela baixa que se deu a Luiz Teles
das Neves por se achar totalmente incapaz, em que
o dito Vice-Rei e Capitão General de mar e terra
do Estado do Brasil. Com o qual posto não haverá
§ I
i!

— 98
"ri

soldo algum de minha Fazenda, mas


gozará de lôdas
as honras, privilégios, liberdades, isenções e fran-
quezas que em razão dele lhe pertencerem. Pelo que
mando ao meu Vice-Rei e Capitão General de mar
e terra do Estado do Brasil conheça ao dito Caetano
Rodrigues Pinheiro por Capitão da dita companhia
e como tal o honre, estime, e o deixe servir e exer-
citar, debaixo da mesma posse e juramento
que se
lhe deu quando nele entrou; e aos oficiais e soldados
da referida companhia ordeno tambéiri
que em tudo
lhe obedeçam e cumpram suas ordens
por escrito e
de palayra como devem e são obrigados,
que por íir-
meza de tudo lhe mandei passar esta Carta Patente
de confirmação por duas vias,
por mim assinada e
selada com o selo grande de minhas armas. Dada
na cidade de Lisboa ocidental aos quinze dias do mês
de outubro. Miguel Macedo Ribeiro a fêz, ano do nas-
cimento de Nosso Senhor Jesus Cristo de mil setecen-
tos e vinte e cinco. 0 Secretário André Lopes de Lavre
a fêz escrever. El-Rei. Selo. Patente de confirma-
ção por que Vossa Majestade faz mercê a Caetano
Rodrigues Pinheiro de o confirmar no
posto de Capi-
tão da companhia do terço dos homens
pretos Ja ei-
dade da Bahia de que é Capitão-mor Miguel dé
Souza de Crasto que vagou pela baixa
que se deu a
Luiz Teles das Neves por se achar totalmente inca-
paz, em que o proveu o Vice-Rei e Capitão General
de mar e terra do Estado do Brasil, Vasco Fernandes
César de Meneses. Como nela se declara
que vai por
duas vias. Para Vossa Majestade ver. Por despacho
do Conselho Ultramarino de treze de outubro de mil
setecentos e vinte e cinco. Pagou 2.000 réis. Antônio
Rodrigues da Costa. José Gomes de Azevedo. Regis-
tada nas mercês. João Rodrigues Pereira. Pagou
:""'í'ieUp
qui-
.; J.!K.f.J:- .'ípifJtH ofr.Vítejrtâ! -'-x
— 99 —

nhentos e quarenta réis e aos oficiais quinhentos e


vinte e quatro réis. Lisboa ocidental, 10 de janeiro de
1726. Dom Miguel Maldonado. Fica assentada esta
carta nos livros das mercês e pagou duzentos réis.
Amaro Nogueira de Andrade. Registada na Chancela-
ria-mor da Corte e Reino no livro dos ofícios e mer-
cês à folha 289. Lisboa ocidental, 10 de janeiro 1726.
Luiz Lopes Ferreira. Registada à folha 130 verso
do livro 17 de ofícios da secretaria do Conselho
Ultramarino. Lisboa ocidental, . 15 de janeiro de
1726. André Lopes de Lavre. Cumpra-se e registe-
se. Bahia 23 de abril, de 1726. Vasco Fernandes
César de Meneses.

Carta de propriedade por Sua Majes-


tade, que Deus guarde, do ofício de Es-
fcíi. . crivão dos agravos e apelações, crimes e
cíveis da Relação da Bahia, concedida a
(H a5 ii Nicolau Carneiro da Rocha.
'.Vi rTf<.*g»-'í}íj >'¦'•:;: ., ',) 1 idt! ,.• ?&Bq •- '- oÍíEtIw-.V íitrj

Dom João por graça de Deus Rei de Portugal


e dos Algarves, daquem e dalém-mar, em África,
Senhor de Guiné, da conquista, navegação, comer-
cio da Etiópia, Arábia Pérsia e da índia, etc. Faço
saber aos que esta minha carta virem que por parte
de Nicolau Carneiro da Rocha me fo[ apresentado o
traslado do Alvará tirado dos livros da secretaria
do meu Conselho Ultramarino, de que o teor é o
seguinte: El-Rei faço saber aos que este meu Al-
vara virem que tendo respeito $ Luiz Carneiro da
Rocha, como tutor de sua neta Dona Ana de Me-
neses, em razão de ser a única filha que ficou por
morte de Manuel de Sá Dória, seu genro, e como
tal pertencer à dita sua neta o ofício de Escrivão
—^-—-""-fl-"-

— 100

dos agravos e apelações crimes e cíveis da Relação


da Bahia, de que o dito seu pai .era proprietário,
e o havia servido somente um ano, mas com bom
procedimento sem deixar outros bens para a satisfa-
ção dos seus empenhos mais que o dito ofício pedin-
do-me lhe fizesse mercê dele à dita menor sua neta,
única filha do dito proprietário, e tendo a tudo con-
sideração e ao que respondeu o procurador le minha
Coroa a que se deu vista hei por bem fazer mercê
à dita menor da propriedade do dito ofício
pelo que
mando ao meu Presidente Conselheiros do meu Con-
selho Ultramarino que a pessoa que com este lhe
apresentar sentença de justificação por
que conste
estar cagado e recebido em facj da igreja a dita
Dona Ana de Meneses lhe façam
passar carta de
propriedade do dito ofício, no qual se trasladará
este alvará que se cumprirá inteiramente, como nele
se contém, sem dúvida ajguma e valerá como carta
sem embargo da Ordenação livro 2.°, título 40
em contrário e se passou por duas vias e
pagou de
novo direito trinta réis, que se carregaram ao Te-
soureiro Inocêncio Corrêa de Moura à folha 158
verso cujo conhecimento em forma se registou no re-
gisto geral à folha 110. Manuel Gomes da Silva o
fêz em Lisboa a vinte e um de
janeiro de mil se-
tecentos e dois. O Secretário André Lopes de Lavre
o fêz escrever. Rei. Pedindo-me o dito Nicolau Car-
neiro da Rccha que porquanto estava legitimamente
casado com a dita Dona Ana de Meneses como cons-
tava da sentença de justificação
que oferecia lhe fi-
zesse mercê mandar-lhe passar carta de
propriedade
do dito ofício em seu nome e sendo visto seu reque-
rimento Alvará e sentença referida e o
que respon-
deu o Procurador de minha Coroa a
que se deu vista
101 —

e informação que deu o Ouvidor Geral da Comarca


da Bahia da sua capacidade e limpeza de sangue.,
Hei por bem fazer-lhe mercê da propriedade do ofí-
cio de Escrivão dos agravos e apelações crimes e
cíveis da Relação da Bahia e se porão as verbas ne-
cessárias nos registos do Alvará nesta incorporado e
com o dito ofício haverá Nicolau Carneiro da Rocha
c ordenado que lhe tocar e todos os prós e precalços
que direitamente lhe pertencerem. Pelo que mando N
ao meu Vice-Rei e Capitão General de mar e terra
do Estado do Brasil faça dar posse ao dito Nica-
Jau Carneiro da Rocha da propriedade do dito ofício
de Escrivão dos agravos e apelações crimes e cíveis
da Relação da Bahia e o deixe ssrvir e haver o dito
ordenado, prós e precalços como dito é e êle jurará
na forma costumada que cumprirá com as obriga-
çÕes do dito ofício, de que se fará assento nas costas
desta carta que lhe mandei passar por duas vias, por
mim assinada e selada com o selo pendente de mi-
nhas armas, esta mercê lhe faço com declaração que
havendo eu por meu serviço tirar-lhe ou extinguir-
lhe o dito ofício por qualquer causa que seja minha
Fazenda não lhe ficará por isso obrigada a satisfação
alguma e pagou de novo dir^eto cinqüenta mil réis
que se carregaram ao Tesoureiro José Corrêa de
Moura à folha 81 do livro de sua receita como cons-
tou do seu conhecimento em forma, registado no re-
gistado no registo geral à folha 121. Antônio de Co-
belos Pereira o fêz em Lisboa ocidental ;i dez de fé-
vereiro, ano do nascimento de Nosso Senhor Jesus
Cristo de mil setecentos ç vinte e cinco. O Secre-
tário André Lopes de Lavre a fêz escrever. El-Rei
Carta por que Vossa Majestade há por bem fazer
mercê ¦ ¦ a¦ ;. Nicolau Rocha •'d:i¦ propriedade
¦ ¦' ' ¦ ¦ Carneiro' ¦ daa':'"•.,
.* a,.1.¦; .¦ 1
"1
102 —

do ofício de Escrivão dos agravos e apelações


crimes
e cíveis da Relação da Bahia
por estar legitimamente
¦f, casado com Dona Ana de Meneses, filha
única de
Manuel de Sá Dória, proprietário
que foi do dito
ofício; como nela se declara
que vai por duas vias.
Para Vossa Majestade ver. Primeira via.
Por des-
pacho do Conselho Ultramarino de cinco de fevereiro
de mil setecentos e vinte e
quatro. Pagou 1.100
réis. João Teles da Silva. Antônio
Rodrigues da
Costa. João Rodrigues Pereira. Pagou 300
réis e
de avaliação como meio dobro,
por passar o tempo
seis mil reis e aos oficiais mil oitocentos
e cinquente
e cinco réis Lisboa ocidental 26
de de 1726.^
Dom Miguel Maldonado. Registada janeiro
1 * na Chancelaria-
Tmt^e HreiTno livro de of!cios e «»t»
folha 66 verso. Lisboa ocidental,
27 de janeiro de
1726. Luiz S.queira de Sá.
Nos livros da Chancela-
Setao na Tôlre d» Tombo
à margem do fli
7e
uer.Tista tSgtffc > *'f *»
0"entdl, 14 de tf?
fevere ro de 1736 f
íttíW^TSPResistada » wm
AI j »;
ao livro 17 de ofícios da
Secretaria do Conselho V)
tramapno e
posta a verba que requer TI,
30 de janeiro de 1726.
Jftt* Cumpra-see
Wre. Sk fel
registe-se. Bahia e
1726. Vasco Fernandes fe |
César de Meneses.
•lv lltl.
j;í-p,l
Patente de confirmação
por Sua Ma-
jestade, que Deus guarde, concedida a Ma-
miei da Fonseca Jordão no
posto de Capi-
tao da Companhia de Infantaria
da orde-
nança.

Dom João por


graça de Deus Rei de Portugal
— 103 —

e dos Algarves, daquem e dalém-mar, ern África,


Senhor de Guiné e da conquista, navegação, comer-
cio da Etiópia, Arábia, Pérsia e da índia, etc. Faço
saber aos que esta minha Carta Patente de confir-
mação virem que tendo respeito a Manuel da Fonseca
Jordão estar provido por Vasco 1'ernandes César de
Meneses, Vice-Rei e Capitão General de mar e terra
do Estado do Brasil, no posto de Capitão da Compa-
nhia de Infantaria da Ordenança do distrito da vila
do Camamu do Regimento de que é Coronel Fran-
cisco Ribeiro Teles de Meneses, que vagou pela dei-
xação que dele fêz Manuel Roseira Duarte que o exer-
cia, o qual não estava confirmado por mim e convir
a meu serviço provê-lo em sujeito de valor c suficiên-
cia e respeitando ao bem que estas partes concorrem
no dito Manuel da Fonseca Jordão e a boa informa-
ção que o dito Coronel deu da sua capacidade e por
esperar dele que em tudo o de que fôr encarregado
do meu serviço se haverá mui conforme a confiança
que faço da sua pessoa. Hei por bem fazer-lhe mercê
de o confirmar (como por esta o confirmo) no refe-
rido posto de Capitão da Companhia de Infantaria
cia ordenança do distrito da vila do Camamu do Ue-
gimento de que é Coronel Francisco Ribeiro Teles de
Meneses, que vagou pela deixação que dele fêz Ma-
nuel Roseira Duarte que o exercia e não estava con-
firmado por mim em que o proveu o dito Vasco Fer-
nandes César de Meneses, com o qual nao haverá
soldo algum de minha Fazenda, mas de gozará de
todas as honras, privilégios, liberdades, isenções e
franquezas que por razão do dito posto lhe perten-
ceiem. Pelo quejnando ao meu Vice-Rei e Capitão
General de mar e terra do Estado do Brasil conheça
ao dito Manuel da Fonseca Jordão, por Capitão da
— 104 —
,:

referida Companhia, e como tal o honr-,


estime e o
deixe servir e exercitar, debaixo da mesma
posse e
juramento que se lhe deu ao tempo que nele entrou
e aos oficiais e soldados dela ordeno também
ejue
em tudo lhe obedeçam e cumpram suas ordens
escrito e de palavra, como devem e são por
obrigados;
que por firmeza de tudo lhe mandei passar esta Carta
Patente de confirmação
por duas vias, por mim a-*d-
nada com o selo
grande de minhas armas. Dada na
cidade de Lisboa ocidental aos
vinte e um dias do
mes de dezembro. Dionísio Cardoso
Pereira a fêz
Ano do nascimento de Nosso Senhor
Jesus Cristo de
mil setecentos e vinte e cinco. O Secretário
André
Lopes de Lavre a fêz escrever. El-Rei.
Selo. Pa-
lente de confirmação
por que Vossa Majestade faz
mercê a Manuel da Fonseca Jordão de
o confirmar
no pôstp de Capitão da Companhia
de Infantaria da
Ordenança do distrito da vila do Camamú
do Regi-
mento de que é Coronel Francisco Ribeiro
Teles de
Meneses, que vagou deixação
pela que dele fez Ma-
¦mel Roseira Duarte
que o exercia, que não estava
confirmado
por Sua Majestade cm que o proveu o
Capitão General de mar e terra
y.ce-Keie do Estado
do Brasil Vasco Fernandes César
de Meneses Como
nela se declara
que vai por .duas vias. Para Vossa
Majestade ver. Por despacho do
Conselho de vinte
de novembro de 1725. Pagou 2.000
réis. Antônio Ro-
dngues da Costa. José Gomes
de Azevedo. João Ro-
dngues Pereira. Pagou
quinhentos e quarenta réis
e aos oficiais quinhentos e vinte
e quatro réis. Lis-
Wa ocidental 17 de
janeiro de 1726. Dom Miguel
Maldonado. Fica assentada esta carta
nos livros das
mercês e pagou duzentos réis. Amaro
Nogueira ele
Andrade. Registada na Chancelaria-mór
da Corte e
— 105 —
¦¦¦¦
<v'"

Reino no livro de ofícios e mercês à folha 327 verso.


Lisboa ocidental, 18 de janeiro de 1726. Rodrigo
Xavier Álvares de Moura. Registada à folha 142
verso do livro 17 de ofícios da Secretaria do Conse-
lho Ultramarino. Lisboa ocidental, 22 de janeiro de
J726. André Lopes de Lavre. Cumpra-se e registe-
se. Bahia e abril 8 de 1726. Vasco Fernandes Cé-
sar de Meneses.
!¦¦' ' .'»'i.
¦i"-r ¦ tf'% ¦ '• .'*«'-¦'; ¦¦¦¦¦¦' tf
•¦.•<; BÍVMvno'! '•¦:.''¦¦: ')h tfi.uH*:V^dL
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Patente de confirmação por Sua Ma-
jestade, que Deus guarde, concedida a Ma-
nuel Pereira de Aragão do posto de Coro-
nel do Regimento da Cavalaria.
'¦fí'.tíI?J ">l ' ' -,:t...ííí.jiJ. ,.'
• ; ,¦•-'¦ i

Dom João por graça de Deus Rei de Portugal


e dos Algarves, daquem e dalém-mar, em África,
Senhor de Guiné e da conquista, navegação, comer-
cio da Etiópia, Arábia, Pérsia e da índia, etc. Faço
saber aos que esta minha Provisão virem, que tendo
respeito a Manuel Pereira de Aragão estar provido
por Vasco Fernandes César de Meneses! Vice-Rei e
Capitão General de mar c terra do Estado do Brasií,
no posto de Coronel do Regimento da Cavalaria do
Recôncavo da cidade da Rahia, que vagou por fale-
cimento de Fernando Pereira de Macedo que o exer-
cia e convir provê-lo em sujeito de valor, nobreza e
capacidade; tendo o Vice-Rei consideração ao bem
que estas partes concorrem no dito Manuel Pereira
de Aragão e ser filho do dito Coronel. E por espe-
rar que nas obrigações que lhe tocarem se haverá
muito conforme a confiança que faço da sua pessoa
hei por bem fazer-lhe mercê de o confirmar (como
por esta o confirmo) no referido posto de Coronel
do Regimento da Cavalaria do Recôncavo, da cidade

¦ «i
— 106 —

da Bahia, que vagou por falecimento de Fernando


Pereira de Macedo que o exercia em
que o proveu
o dito Vice-Rei, com o qual não haverá soldo algum
de minha Fazenda, mas
gozará de todas as honras,
privilégios, liberdades, isenções e franquezas que em
lazão do dito posto lhe
pertencerem. Pelo que
mando ao meu Vice-Rei e Capitão General
de mar
e terra do Estado do Brasil conheça ao dito
Manuel
Pereira de Aragão por Coronel do referido
regi-
mento e como tal o honre, estime, deixe servir
e exer-
citar o dito posto, debaixo da mesma
posse e jura^
mento que se lhe deu no tempo
que nele entrou e aos
Capitães e mais oficiais maiores 3 menores de
guerra
e milícia daquele Estado ordeno também
que em tudo
. lhe obedeçam e cumpram suas ordens
por escrito e
de palavra, como devem e são obrigados,
meza de tudo lhe mandei que por fir-
passar esta minha Carta
Patente de confirmação
por duas vias, por mim as-
sinada e selada com o 3%
grande de minhas armas
Dada na cidade de Lisboa ocidental
ao, vinte e oito
dias do mês de outubro. Dionísio Cardoso
Pereira a
íez. Ano do Nascimento de Nosso Senhor
Jesus Cristo
de mil setecentos e vinte e cinco. O
Secretário André
Lopes de Lavre a fêz escrever.. El-Rei.
Selo Pa-
tente de confirmação
por que Vossa Majestade faz
mercê.a Manuel Pereira de Aragão de
o confirmar
no posto de Coronel do Regimento
da Cavalaria do
Recôncavo da cidade da Bahia,
que vagou por fale-
cimento de Fernando Pereira de Macedo
cia, em que o proveu o Vice-Rei e que o exer-
Capitão General
de mar terra do Estado do Brasil, Vasco Fernan-
3
des César de Meneses, como nela se
declara que vai
por duas vias. Para Vossa Majestade ver. Primeira
via. Por despacho do Conselho Ultramarino
de vinte
I

e quatro de outubro de mil setecentos e vinte e cinco.


Pagou 2.000 réis. Antônio Rodrigues da Costa. José
Gomes de Azevedo. João Rodrigues Pereira. Pa-
gou cinco mil e seiscentos réis e aos oficiais epiinhen-
tos e vinte e quatro réis. Lisboa ocidental, 8 de ja-
neiro de 1726. Dom Miguel Maldonado. Fica as-
sentada,esta carta no livro das mercês e pagou qua-
trocentos réis. Amaro Nogueira de Andrade. Re-
gistada na Chancelaria-raor da Corte* e Reino no
livro de ofícios e mercês à folha 64 verso. Lisboa
ocidental, 10 de janeiro de 1726. Ambrósio Soares
da Silva. Registada à folha 124 verso no livro 17
»
de ofícios da Secretaria do Consejho Ultramarino.
Lisboa ocidental, 10 de janeiro de 1726. André Lo-
pes de Lavre. Cumpra-se e registe-se. Bahia e abril,
8 de 1726. Vasco Fernandes César de Meneses i^ h
>*» í-.ü t".' í'>í;o'(í.k.í ih-,1 iKHifittV,£\x/\ ot« •&•*.*,e-i
l)MM Patente de confirmação por Sua Ma-
jestade concedida a Antônio Soares do
posto de Capitão de Infantaria da orde-
nanca
'it-ÜA
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•. i tli OAAííí^í atfih oJííôq.- -úúh o! »'i;ío ¦
A

Dom»João por graça de Deus Rei de Portugal


e dos Algarves, daquem e dalém-mar, em África,
Senhor de Guiné e da conquista, navegação, comer-
cio da Etiópia, Arábia, Pérsia e da índia, etc. Faço
saber aos que esta minha Carta Patente de confir-
inação virem que tendo respeito a Antônio Soares de
Sampaio estar provido por Vasco Fernandes César de
Meneses, Vice-Rei e Capitão General de mar o terra
do Estado do Brasil, no posto de Capitão da Cora-
panhia de Infantaria da ordenança do Regimento de
que foi Coronel José Félix Bezerra Peixoto, que va-
gou pela promoção de Custódio da Silva Guimarães

.
s

— 108 —
1
que o exercia ao de Capitão de outra do Regimento
do Coronel Sebastião da Rocha Pita; atendendo ao
dito Antônio Soares de Sampaio ser sujeito de valor,
suficiência, e a boa informação que o Tenente Co-
ronel do dito Regimento deu da sua capacidade como
também por me haver servido no
posto de Alferes
da mesma Companhia com bom procedimento, e
por
esperar dele que com o mesmo se haverá daqui em
diante em tudo o de que for encarregado do meu
serviço conforme a confiança
que faço da sua pes-
soa. Hei por bem fazer-lhe mercê de o confirmar
(como por esta o confirmo) no referido posto de
Capitão da Companhia de Infantaria da Ordenança
do Regimento de que foi Coronel José Félix Bezerra
i Peixoto, que vagou pela promoção de Custódio* da
Silva Guimarães, que o exercia, ao de Capitão de
outra do Regimento do Coronel Sebastião da Rocha
Pita, em que o proveu o dito Vasco Fernandes
Cé-
sar de Meneses, com o qual
posto não haverá soldo
algum de minha Fazenda, mas
gozará de todas as
honras, privilégios, liberdades, isenções e franquezas
IIl :
que por razão do dito posto lhe pertencerem. Pelo
que mando ao meu Vice-Rei e Capitão General de
mar e terra do Estado do Brasil conheça
aô dito An-
tomo Soares de Sampaio Capitão
por da referida
Companhia de Infantaria da Ordenança
e como tal
o honre, estime e deixe servir e exercitar
o dito posto,
debaixo da mesma posse e
juramento que se lhe deu
quando nele entroue aos oficiais e soldados da
mesma companhia ordeno também
que em tudo lhe
obedeçam e cumpram suas ordens
por escrito e d>
palavra como devem e são obrigados, que por fir-
meza de tudo lhe mandei
passar esta Carta Patente
de confirmação por duas vias,
por mim assinada e
— 109 —

selada com o selo grande de minhas armas. Dada


na cidade de Lisboa ocidental aos quinze dias do
mês de dezembro. Dionisio Cardoso Pereira a fêz.
Ano do nascimento,.de Nosso Senhor Jesus Cristo, de
mil setecentos e vinte e cinco. O Secretário André
Lopes de Lavre a fêz escrever. El-Rei. Selo. Pa-
tente de confirmação por que Vossa Majestade faz
mercê Antônio Soares de Sampaio de o confirmar
no posto de Capitão da Companhia de Infantaria da
Ordenança do regimento de que foi Coronel José
Félix Bezerra Peixoto, que vagou pela promoção de
Custódio da Silva Guimarães que o exercia ao de
Capitão de outra do Regimento do Coronel Sebas-
tião da Rocha Pita, em que o proveu o Vice-Rei e
Capitão General de mar e terra do Estado do Brasil,
Vasco Fernandes César de Meneses, como nela se
declara que vai por duas vias. Para Vossa Majes-
tade ver. Primeira via. Por despacho do Conselho
Ultramarino de 5 de dezembro de mil setecentos- e
vinte e cinco. Pagou 20 réis. Antônio Rodrigues da
Costa. José Gomes de Azevedo. João Rodrigues Pe-
reira. Pagou quinhentos è quarenta réis e aos ofi-
ciais quinhentos e vinte quatro réis. Lisboa ociden-
tal, 17 de janeiro de 1726. Dom Miguel Maldonado.
Fica assentada esta carta nos livros das mercê* e
pagou duzentos réis. Amaro Nogueira de Andrade.
Registada na Chancelaria-mor da Corte e Reino no
livro de ofícios e mercês à folha 320. Lisboa oci-
dental, 18 de janeiro de 1726. Rodrigo Xavier Ál-
vares de Moura. Registada à folha 138 verso do
livro 17 de ofícios da Secretaria do Conselho Ultra-
marino. Lisboa ocidental, 24 de janeiro de 1726.
André Lopes de Lavre.
: i iÍfíÍ".')i).í.)-,-K>:A:'-).V''i V..í';.'.\',

M
— 110 —

n Patente de confirmação
Síí poi Sua Ma-
jestade, que Deus guarde, concedida a
Pedro Moniz Barreto do
posto de Capitão
da Companhia de Infantaria da Ordenança.

Dom João por graça de Deus Rei


de Portugal
e dos Algarves, daquém e dalém-mar,
em África
Senhor de Guiné e da conquista, navegação,
comer-
cio da Etiópia, Arábia, Pérsia e índia,
etc. Faço
saber aos que esta minha Carta Patente
de confirma-
çao virem que tendo respeito a Pedro Moniz Barreto
estar provido por Vasco Fernandes
César de Mene-
ses, V.ce-Rei e Capitão General de
mar e terra do
Estado do Brasil, no
posto de Capitão da Companhia
de Infantaria da Ordenança do Regimento
de que é
Coronel Garcia de Ávila Pereira, a
compreenda
os distritos que principiam do rio daqual
Pitanga e cor-
rem até a barra que faz o mesmo rio
no de Joane,
seguindo pela costa abaixo até topar.com
a compa-
nhia da Itapoã, que tive
por bem criar de novo em vir-
lude da minha Provisão de vinte
II tecentos e dezoito dividindo da
de julho de mil «e-
de que é Capitão
Gonçalo de Crasto Peixoto
por se achar com três']*-
guas de distância e grande número de soldados; atem -
dendo ao dito Pedro Moniz Barreto
ser sujeito de
todo o presumo, valor e capacidade
e por esperar
r dele que em tudo o de
que for encarregado do meu
serviço se haverá com satisfação
conforme a con-
lança que faço da sua
pessoa. Hei por bem fazer-
lhe mercê de o confirmar
(como por esta o confirmo)
no referido posto de Capitão da
dita Companhia de
infantaria da Ordenança, novamente
criada, a qual
se dividirá pelo rio àa Pitanga abaixo,
correrá até
a barra que faz o mesmo rio com o
de Joane correndo
111

pela costa abaixo. . . Companhia do Itapoã em que


o .proveu o dito Vasco Fernandes César de Mene-
ses, com o qual posto não haverá soldo algum de
minha Fazenda, mas gozará de todas as honras, pri-
vilégios, liberdades, isenções e franquezas que por
razão dele lhe pertencerem. Pelo que mando ao meu
Vice-Rei e Capitão General de mar e terra do Es-
tado do Brasil conheça ao dito Pedro Moniz Barreto
por Capitão da referida Companhia e como tal o
deixe servir e exercitar o dito posto, debaixo da
mesma posse e juramento que se lhe deu quando nele
entrou; e aos oficiais e soldados dela ordeno lam-
bém que em tudo lhe obedeçam e cumpram sua*^ or-
dens por escrito e de palavra, como devem e sao
obrigados, que por firmeza de tudo lhe mandei pas-
sar esta minha Carta Patente de confirmação, por
duas vias por mim assinada e selada com o
selo grande de minhas armas. . Dada na ei-
dade de Lisboa ocidental aos vinte e sete dias de
janeiro. Dionisio Cardoso Pereira a fêz. Ano do
nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo de mil se-
tecentos e vinte e seis. 0 Secretário André Lopes de
- Lavre a fêz escrever. El-Rei. Selo. Patente de con-
firmação por que Vossa Majestade faz mercê a Pedro
Moniz Barreto Capitão da Companhia
de Infantaria da Ordenança do Regimento de que é
Coronel Garcia de Ávila Pereira, o qual compreende
os distritos que principiam do rio da Pitanga
e correm até a barra que faz o mesmo rio
com o de Joane seguindo pela costa abaixo
até topar com a Companhia de Ttapoã que
o dito Vice-Rei e Capitão General de mar e
terra do Estado do Brasil, Vasco Fernandes César de
Meneses criou de novo por virtude da provisão de.
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-112-

Sua Majestade de vinte de julho de mil setecentos ^


dezoito, como nela se declara que vai por duas vias.
Para Vossa Majestade ver. Por despacho do Conse-
lho Ultramarino de de novembro de mil se-
tecentos e vinte e cinco. Pagou 400 réis. Antônio
Rodrigues da Costa. José Gomes de Azevedo. João
Rodrigues Pereira. Pagou dez réis por ser segunda
via. Lisboa ocidental ........ de 1726. Regis-
tada à folha ... do livro 17 de ofícios que
de 1726. Fica assentada esta carta no livro
das mercês e nao pagou por ser via. Amaro
Nogueira de Andrade. Registada na Chancelaria-
mor da Corte e Reino no livro de ofícios e mercês
à folha 353. Lisboa ocidental, 5 de fevereiro de
1726. Rodrigo Xavier Álvares de Moura, Registada
à folha 17 ...... do livro de ofícios que serviu na
secretaria do Conselho Ultramarino. Lisboa ociden-
tal, 5 de fevereiro de 1726. André Lopes de Lavre.
Cumpra-se e registe-se. Bahia e abril, 2 de 1726.
Vasco Fernandes César de Meneses.
• - ";Cd
l)lti -•:.;!;. ;';•';.•!'ijj;! t-JvO
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Patente de confirmação por Sua Ma-
"d» V| jestade, que Deus guarde, concedida a An-
tônio Cardoso Garcia do posto de Capitão
.Çiioí?.
,:s -'.um de Infantaria da Ordenança dos homens
pardos.-vd"*:;>r?n ;dr;d». vdídrc^l'hM<xr>idA

Dom João por graça de Dous Rei de Portugal


e dos Algarves, daquém e dalém-mar., em África,
Senhor de Guiné e da conquista, navegação, comer-
cio da Etiópia, Arábia, Pérsia e da índia, etc. Faço
saber aos que esta minha Carta Patente de confir-
mação virem que tendo lespeito a Antônio Cardoso
Garcia estar provido por Vasco Fernandes César de
- 113-

Meneses, Vice-Rei e Capitão General de mar e terra


do Estado do Brasil, no posto de Capitão da Compa-
nhia ele Infantaria da Ordenança dos homens
pardos
do Regimento da Praia da cidade da Bahia de
que é
Coronel Domingos da Costa de Almeida, que vagou
por Mateus Ribeiro eme o exercia estando provido
nele havia mais de cinco anos por deixação
que dele
fêz João de Velasco e este se achar sem confirma -
ção minha e convir pYovê-lo em sujeito de valor e
suficiência. E tendo o dito Vice-Rei consideração ao
bem que estas partes concorrem no dito Antônio Car-
doso Garcia Alferes atual da mesma companhia e
a boa informação eme o dito Coronel deu da sua ca-
pacidade e por esperar dele que nas obrigações que
lhe tocarem de meu. serviço se haverá com satisfação
conforme a confiança que faço da sua pessoa. Hei
por bem fazer-lhe mercê de o confirmar (como por
esta o confirmo) no referido posto do Capitão de
uma Companhia de Infantaria da Ordenança elos
homens pardos do Regimento da Praia ela cidade
da Bahia de que é Coronel Domingos da Costa de
Almeida, que vagou por Mateus Ribeiro que o exer-
cia estando provido nele haver mais ele cinco anos
por deixação que dele fêz Antônio Velasco se achar
sem confirmação minha em qu? o proveu o dito
Vasco Fernandes César de Meneses, com o qual posto
não haverá soldo algum de minha Fazenda, mas go-
zará de todas as honras, privilégios, liberdades, ieen-
ções e franquezas que por razão dele lhe pertence-
rem. Pelo que mando ao meu Vice-Rei o Capitão
General de mar e terra do Estado do Brasil conheça
ao dito Antônio Cardoso Garcia por Capitão da refe-
rida companhia e como tal o honre, estime e deixe
servir e exercitar o dito posto, debaixo da mesma
— 114 —

posse e juramento que se lhe deu quando nele entrou


e aos oficiais e soldados dele ordeno também que em
tudo lhe obedeçam e cumpram suas ordens por es-
crito e de palavra como devem e são obrigados que
por firmeza de tudo lhe mandei passar esta Carta
Patente de confirmação por duas vias, por mim as-
sinadas e seladas com o selo grande de minhas ar-
mas. Dada na cidade de Lisboa ocidental aos trinta
dias do mês de novembro. Dionísio Cardoso Pereira
a fêz. Ano do nascimento de Nosso Senhor Jesus
Cristo de mil setecentos e vinte e cinco. O secreta-
rio André Lopes de Lavre a fêz escrever. El-Rei Pa-
tente de confirmação por que Vossa Majestade faz
mercê a Antônio Cardoso Garcia de o confirmar- no
posto de Capitão de uma Companhia de Infantaria
da Ordenança dos homens pardos do regimento da
praia da cidade da Bahia de que é Coronel Domingos
Costa de Almeida, que vagou por Mateus Ribeiro
1^ da
^W- que o exercia, estando provido nele havia mais de
cinco anos por deixaçao que dele fêz João de Velasco
se achar sem confirmação de Vossa Majestade com
que o proveu o Vice-Rei e Capitão General de mar e
terra do Estado do Brasil, Vasco Fernandes César de
Meneses, como nela se declara que vai por duas vias.
Para Vossa Majestade ver. Primeira via. Por des-
pacho do Conselho Ultramarino de três de outubro
de Antônio Rodrigues da Costa. José
Gomes de Azevedo. João Rodrigues Pereira. Pagou
quinhentos e quarenta réis e aos oficiais quinhentos
e vinte e quatro réis. Lisboa ocidental 8 de
janeiro
de 1726. Dom Miguel Maldonado. Fica assentada
esta carta nos livros das mercês e pagou 200 réis.
Amaro Nogueira de Andrade. Registada na Chance-
laria-mor da Corte e Reino no livro de ofícios e mer-
-:n-R". .1.1) :¦
— 115 ~

cês à folha 312. Lisboa ocidental, 9 de janeiro de


1726. Rodrigo Xavier Álvares de Moura. Registada
à folha 128 do livro 17 de ofícios da secretaria do
Conselho Ultramarino. Lisboa ocidental, 14 de ja-
neiro de 1726. André Lopes de Lavre. Cumpra-se
e registe-se. Bahia e abril, 16 de 1726. Vasco Fer-
nandes César de Meneses.
'¦.';;,.': '"
.;" O -k -i''>" O íiVri'

Patente de confirmação que Sua Ma-


jestade, que Deus guarde, a João
de ........ Rocha, ...... . . Capitão
Engenheiro do Fogo.
¦¦¦ i >.o'*'•' -¦¦:'¦'.
: ;i,- yi

Dom João por graça de Deus Rei de Portugal


e dos Algarves, daquém e dalém-mar, em. África,
Senhor de Guiné e da conquista, navegação, comer-
cio da Etiópia, Arábia, Pérsia e da índia, etc. Faço
saber aos que esta minha Carta Patente de confirma-
Ção virem que tendo respeito a João da
Rocha Rocha (sic) estar provido por Vasco
Fernandes César de Meneses, Vice-Rei é Ca-
pitão General de mar e terra do Estado do
Brasil, no posto de Capitão Engenheiro do Fogo da
praça da Bahia, que vagou por falecimento de Fi-
lipe da Silva que o exercitava, atendendo ao dito
João da Rocha Rocha me haver servido na
mesma praça da Bahia mais de dezesseis anos,
de Artilheiro, Sota-condestávcl, Sargento da
Milícia, Condestável-mor Gentil-Homem da Ar-
tilharia e Ajudante Engenheiro do Fogo, ha- > .1
vendo-se no decurso do referido tempo com
boa satisfação em tudo que se lhe ordenou e por es-
perar dele que com a mesma se haverá daqui em
diante em tudo o de que fôr encarregado do meu
— 116
A
serviço conforme a confiança que faço da sua pessoa.
Hei por bem fazer-lhe mercê de o confirmai (como
por esta o confirmo) no dito posto dc Capitão En-
genheiro do Fogo da praça da Bahia, que vagou por
falecimento de Filipe da Silva que o exercitava, em
que o proveu o dito Vice-Rei e Capitão General de
mar e terra do Estado do Brasil, com o qual não ha-
verá o soldo que lhe tocar, pago na forma de minhas
ordens, e gozará de todas as honras, privilégios, li-
herdades, isenções e franquezas que em razão clêle
lhe tocarem. Pelo que mando ao meu Vice-Rei e Ca-
pitão General de mar o terra do Estado do Brasil
conheça ao dito João da Rocha Rocha por Capitão
Engenheiro do Fogo da praça da Bahia e como tal o
honre, estime e o deixe servir, exercitar e haver o dito
soldo como dito é, debaixo da mesma
posse e ju-
ramento que se lhe deu ao tempo
que nele entrou e
aos oficiais e pessoas, suas subordinadas, ordeno
também que em tudo lhe obedeçam e cumpram suas
ordens por escrito e de palavra como devem e são
obrigados, que por firmeza de tudo llr; mandei
pas-
sar esta Carta Patente de confirmação
por duas vias
por mim assinada e selada com o selo grande de
minhas armas. Dada na cidade de Lisboa ocidental
aos • ¦ dias do mês de novembro. Miguel
de Macedo Ribeiro a fêz. Ano do nascimento de
Nosso Senhor Jesus Cristo de mil setecentos e vinte
e cinco. 0 Secretário André Lopes de Lavre a fêz
escrever. El-Rei. Selo. Patente de confirmação
por que Vossa Majestade faz mercê a João da Rocha
Rocha de o confirmar no posto de Capitão Engenhei-
ro do Fogo da praça da Bahia, que vagou
por faleci-
mento.de Filipe da Silva que o exercitava, em
que o.
proveu o Vice-Rei e Capitão General de mar e terra
— 117 —

do Estado do Brasil, Vasco Fernandes César do Mene-


ses, como nela se declara que vai por duas vias. Para
Vossa Majestade ver. Primeira via. Por despacho
do Conselho 'Ultramarino de vinte de outubro de mil
setecentos e vinte e cinco. Pagou 400 réis. Antônio
Rodrigues da Costa. José Gomes de Azevedo. João
Rodrigues Pereira. Pagou dois mil e oitocentos réis
e aos oficiais quinhentos e vinte e quatro. Lisboa
ocidental, 6 de dezembro de 1725. Dom Miguel
Maldonado. Fica assentada esta carta nos livros das
mercês, e pagou duzentos réis. Amaro Nogueira de
i
Andrade. Registada na Chancelaria mor da Corte e
Reino no livro de ofícios e mercês à folha 38. Lis-
boa ocidental, 6 de dezembro de 1725. Luiz Siqueira
de Sá. Registada à folha 119 do livro 17 de
ofícios da Secretaria do Conselho Ultramarino. Lis-
boa ocidental, 6 de dezembro de 1725. André Lopes
de Lavre. Cumpra-se e registe-se como Sua Majes-
tade, que Deus guarde, manda. Bahia e abril, 29
de 1726. Vasco Fernandes César de Meneses.

Patente de confirmação por Sua Ma-


jestade, que Deus guarde, concedida a
André Ferreira Pinheiro do pasto ifé Ca-
pitão da Companhia át Infantaria da Or-
denança.
¦ ••ex.-¦ vKfl y':;yir*'Ji/'?Mi-.ii '-"¦''àl.ry'-\y ,y./y 'V-.'u j!r? -. :-:: j
Dom João por graça de Deus Rei de Portugal
e dos Algarves, daquem e dalém-mar, em África,
Senhor de Guiné e da conquista, navegação, comer-
cio da Etiópia, Arábia, Pérsia, e da índia, etc. Faço
saber aos que esta minha Carta Patente de coníir-
mação virem que tendo respeito a André Ferreira
Pinheiro estar provido por Vasco Fernandes César de
I. 118

Meneses, Vice-Rei e Capitão General de mar e terra


do Estado do Brasil, no posto de Capitão da Com-
panhia da Infantaria da Ordenança do distrito da Ca-
choeira do Jaqueriçá do Regimento de que é Coronel
Antônio Ferreira de Souza, que vagou pela promo-
ção de João Teixeira de Souza que o exercia ao de
Tenente Coronel do distrito da vila do Cairu do Re-
gimento do Coronel João de Couros Carneiro; aten-
dendo ao dito André Ferreira Pinheiro ser sujeito
de todo valor e capacidade e a boa informação que
o Tenente Coronel do seu regimento Manuel Pi-
nheiro de Souza deu da sua suficiência e por espe-
rar dele que em tudo o de oue fôr encarregado do
meu serviço se haverá com satisfação conforme a
confianc^ que faço da sua pessoa. Hei por bem fa-
zer-lhe mercê de o confirmar (como por esta o con-
mm firmo) no referido posto de Capitão da Companhia
de Infantaria da Ordenança do distrito da Cachoeira
do Jequeriça do Regimento de que é Coronel Antô-
nio Ferreira de Souza, que vagou pela promoção de
João Teixeira de Souza que o exercia ao de Tenente
Coronel do distrito da vila do Cairu do Regimento
do Coronel João de Couros Carneiro em que o pro-
veu o dito Vice-Rei, com o qual posto não haverá
soldo algum de minha Fazenda, mas gozará de todas
as honras, privilégios, liberdades, isenções e franque-
zas que por razão dele lhe pertencerem. Pelo que
mando ao meu Vice-Rei e Capitão General de ma,r
e terra do Estado do Brasil conheça ao dito André
Ferreira Pinheiro por Capitão da referida Compa-
nhia de Infantaria da Ordenança e como tal o honre,
estime e deixe servir e exercitar, debaixo da mesma
posse e juramento que se lhe deu no tempo que nele
entrou e aos oficiais c soldados da mesma compa-
I

— 119 —

nhia ordeno também que em tudo lhe obedeçam e


cumpram suas ordens por escrito e de palavra ci mo
devem e são obrigados, que por firmeza de ludo lhe
mandei passar esta minha Carta Patente de confir-
maçao por duas vias por mim assinada e selada com
ü selo grande de minhas armas. Dada na cidade de
Lisboa ocidental aos quinze dias do mês do outubro.
Dionisio Cardoso Pereira a fêz. Ano do nascimento
de Nossos Senhor Jesus Cristo de mil setecentos e
vinte e cinco. O Secretário André Lopes de Lavre a
fêz escrever. El-Rei. Patente de confirmação por
que Vossa Majestade faz mercê a André Ferreira
Pinheiro de o confirmar no posto de Capitão tia
Companhia de Infantaria da Ordenança do distrito
da Cachoeira do Jaqueriçá de que é Coronel Antônio
Ferreira de Souza, que vagou pela promoção de João
Ferreira de Souza que o exercia, ao d'e Tenente Co-
ronel do distrito da vila do Cairu do Regimento do
Coronel João de Couros Carneiro em que o proveu
o Vice-Rei e Capitão General de mar e terra do Es-
tado do Brasil Vasco Fernandes César de Meneses,
como nela se declara que vai por duas vias. Para
Vossa Majestade ver. Primeira via. Por despacho
do Conselho Ultramarino de vinte de setembro dc
mil setecentos e vinte e cinco. João Rodrigues Pi-
nheiro. José Gomes de Azevedo. Pagou de/ réis por
ser via. Lisboa, 29 de janeiro de 1726. Dom Miguel
Maldonado. Fica assentada esta carta no livro das
mercês, e não pagou por ser via. Amaro Nogueira
de Andrade. Registada na Chancelaria-mor da Corte
e Reino no livro de ofícios e mercês à folha 344.
Lisboa ocidental, 29 de janeiro de 1726. Rodrigo
Xavier Álvares de Moura. Registada à folha 160
do livro 17 de ofícios da Secretaria do Conselho UI-
— 120 —

tramarino. Lisboa ocidental, 30 de janeiro de 1726.


André Lopes de Lavre. Cumpra-se e registe-se.
Bahia e abril, 2 de 1726. Vasco Fernandes César de
t
Meneses. *.

Provisão de Sua Majestade concedida


a João Álvares da Silva.

Dom João por graça de Deus Rei de Portugal


e dos Algarves, daquem e dalém-mar, em África,
Senhor de Guiné, etc. Faço saber sos que esta minha
Provisão virem que tendo respeito, digo, consideração
ao que se ine representou por parte de João Álvares
da Silva em razão de que sendo obrigado a servir de
artilheiro na praça da Bahia pelo Governador Pedro
de Vasconcelos fora por êle depois escuso do ser-
viço e se lhe dera baixa por inábii em mostra de de-
zesseis de março de mil setecentos e quatorze do
¦IF—
do capítulo quaienta e quatro do Regi-
mento ........ e nesta forma fora conservado até
o presente em que o Vice-Rei e Capitão General de
mar e terra do Estado do Brasil ordenara
que o su-
plicante não fosse obrigado a aclarar praça e o man-
dará soltar da prisão em que o tinham
posto os ofi-
ciais da artilharia e porque receara
que sem em-
hargo do referido e de estar atualmente servindo
o ofício de Espadeiro dos armazéns daquela
praça e
matriculado na companhia dos oficiais dos tribunais
da Fazenda Real donde serve nas ocasiões de rebate
e em todas as funções militares; me
pedia lhe con-
urinasse a baixa que se lhe dera mandando
que con-
tra o cuplicante se não proceda nem seja obrigado a
aclarar e sendo visto seu requerimento e documentos
que a êle ajuntou. Hei por bem confirmar a baixa
121

que se lhe dera da praça da artilharia ao dito João


Álvares Silva. Pelo que mando ao meu Vice-Rei e
Capitão. General de mar e terra do Estado do Brasil
cumpra e guarde esta provisão e a faça cumprir e
guardar inteiramente, como nela se contém, sem dú-
vida alguma, a qual valerá como carta e uão passará
pela Chancelaria sem embargo da ordenação livro
2.°, títulos 39 e 40 em contrário e se passou por
duas vias, e pagou de novo direito quinhentos e qua-
renta réis que se carregaram ao Tesoureiro José Cor-
rêa de Moura à folha 264 verso do livro 9.° de sua
receita como constou de seu conhecimento em forma,
registado no registo geral à folha 265. El-Rei, nosso
Senhor, o mandou por Antônio Rodrigues da Costa
e o Doutor José Gomes de Azevedo Conselheiros do
seu Conselho Ultramarino. Bernardo .... da Silva a
fêz em Lisboa ocidental a .... de janeiro de mil se-
tecentos e vinte e seis. 0 Secretário André Lopes de
Lavre a fêz escrever. Antônio Rodrigues da Costa.
José Gomes de Azevedo. Por^ despacho do Conselho
Ultramarino de 27 de novembro de 1725. João Ro-
drigues Pereira. Pagou quinhentos e quarenta réis
c aos oficiais quatrocentos e.. quatorze réis. Lisboa
ocidental, 26 de janeiro de 1726, Dom Miguel Mal-
donado. Registada na Chancelaria-mor da Corte e
Reino no livro de ofícios e mercês à folha .....
Lisboa ocidental, 27 de janeiro de 1726. Ambrósio
Soares da Silva. Registada à folha 258 elo livro 6
de Provisões da Secretaria do Conselho Ultramarino.
Lisboa ocidental, 2 ........ de janeiro de 1726.
André Lopes de Lavre. Cumpra-se e registe-se.
Bahia e abril l.° de 1726. Rubrica do Excelentíssimo
Senhor Vice-Rei deste Estado.
— 122 —

Patente de confirmação por Sua Ma-


jestade, que Deus guarde, concedida a
Francisco Xavier do Nascimento ni posto
de Capitão da Infantaria da Ordenança.

h í Dom João por graça de Deus Rei de Portugal


e dos Algarves, daquem e dalém-mar, cm África
Senhor de Guiné e da conquista, navegação, comer-
cio da Etiópia, Arábia, Pérsia e da índia, etc. Faço
\
t saber aos que esta minlu Carta Patente de confir-
mação virem que tendo respeito a Francisco Xavier
do Nascimento estar provido pelo Vice-Rei e Capi-
tão General de mar e terra do Estado do Brasil Vasco
Fernandes César de Meneses, no
posto de Capitão
da Companhia de Infantaria da Ordenança Jo dis-
trito do rio das Contas da capitania do:, Ilhéus,
que
vagou por Manuel de Oliveira
que o exercia se achar
totalmente leso, faltando por esta causa às obriga-
ções do dito posto; atendendo ao dito Francisco Xa-
vier do Nascimento, estar atualmente servindo de
Alíeres da dita Companhia e
por esperar dele que
em tudo o de que fôr encarregado do meu serviço se
haverá com satisfação conforme a confiança
que
faço da sua pessoa. Hei bem fazer-lhe
por mercê de
o confirmar (como por esta o confirmo) rio dito
posto de Capitão da Companhia de Infantaria da Or-
denança do distrito do rio das Contas da capitania
dos Ilhéus, que vagou por se achar totalmente
Jçso
Manuel de Oliveira que o exercitava, em
que o pro-
veu o dito Vice-Rei e Capitão General com o
¦
qual
I posto não haverá, soldo algum de minha Fazenda, mas
— 123 —

gozará de todas as honras, privilégios, liberdades,


isenções e franquezas que em razão dele lhe perten-
cerem. Pelo que mando ao meu Vice-Rei e Capitão
General de mar e terra do Estado do Brasil conheça
ao dito Francisco Xavier do Nascimento por Capi-
tão da dita Companhia, e como tal o honre, estime
e o deixe servir e exercitar, debaixo da mesma posse
e juramento que se lhe deu quando nele entrou e aos
oficiais e soldados da dita companhia ordeno tam-
hém que em tudo lhe obedeçam e cumpram suas or-
dens por escrito e de palavra, como devem e são
obrigados, que por. firmeza de tudo lhe mandei pas-
sar esta Carta Patente de confirmação por duas vias
por mim assinada e selada com o selo grande de mi-
nhas armas. Dada na cidade de Lisboa ocidental aos
vinte e dois dias do mês de fevereiro. Miguel de
Macedo Ribeiro, oficiai-maior da secretaria, do Con-
selho Ultramarino a fêz. Ano do nascimento de Nosso
Senhor Jesus Cristo de mil setecentos e vinte e seis.
O Secretário André Lopes de Lavre a fêz escrever.
El-Rei. Selo. Patente de confirmação por que Vossa
Majestade" faz mercê a Francisco Xavier do Nasci-
mento de o confirmar no posto de Capitão
da Companhia de Infantaria da Ordenança do
distrito do rio das Contas da Capitania dos
Ilhéus, que vagou por se achar totalmente
leso Manuel de Oliveira que o exercitava em
que o proveu o Vice-Rei e Capitão General de mar
k terra do Estado do Brasil, Vasco Fernandes César
de Meneses, como nela se declara que vai por duas
vias. Para Vossa Majestade ver, Primeira via. Por
despacho do Conselho Ultramarino de dezessete de
outubro de mil setecentos e vinte e cinco. Antônio
Rodrigues da Costa. José Gomes de Azevedo. João
— 124 —
I Rodrigues Pereira. Pagou quinhentos -3 quarenta
réis e aos oficiais quinhentos e vinte e quatro réis.
Lisboa ocidental, 14 de março de 1726. Dom Miguel
Maldonado. Fica assentada esta carta nos livros das
mercês e pagou duzentos réis. Amaro Nogueira de
Andrade. Registada na Chancelaria-mor da Corte
e Reino no livro de ofícios e mercês à folha 343.
Lisboa ocidental, 15 de março de 1726. Luiz Lopes
Ferreira. Registada à folha 185 verso do livro 17
de ofícios da secretaria do Conselho Ultramarino.
Lisboa ocidental, 15 de março de 172^. André Lo-
pes de Lavre. Cumpra-se e registe-se. Bahia e maio
29 de 1726. Vasco Fernandes César de Meneses.

Patente de confirmação por Sua Ma-


jestade, que Deus guarde, concedida a Do-
mingos Afonso Leça do posto de Capitão-
mor da Freguesia da Vila Real de Santa
Luzia.

Dom João por graça de Deus Rei. de Portugal


e dos Algarves, daquem e dalém-mar, em África,
Senhor de Guiné e da conquista, navegação, comer-
cio da Etiópia, Arábia, Pérsia e da índia, etc. Faço
¦
f. ¦! saber aos que esta minha Carta Patente de confir-
mação virem que tendo respeito a Domingos Afonso
Leça estar provido por Vasco Fernandes César
de
Meneses, Vice-Rei e Capitão General de mar e terra
do Estado do Brasil, no
posto de Capitão-mor da
freguesia da vila Real de Santa Luzia,
que vagou
por Francisco Machado Rebelo que o exercia há mais
de seis anos não apresentar até a
presente confirma-
ção minha o que devia fazer na forma do Capítulo
dezesseis do regimento novo daquele
' governo geral
— 125 —

e convir a meu real serviço provê-lo em sujeito de


valor e merecimento, e tendo o dito Vice-Rei consi-
deração ao bem que estas partes concorrem no dito
Domingos Afonso Leça e a boa informação que o
Capitão da capitania de Sergipe de El-Rei lhe deu
da sua suficiência, e por esperar dele que em tudo
o de que fôr, digo, em tudo o que lhe tocar do meu
serviço se haverá com satisfação conforme a con-
fiança que faço da sua pessoa. Hei por bem fazer-
lhe mercê de o confirmar (como por esta o confir-
mo) no referido posto de Capitão-mor da freguesia
da Vila Real de Santa Luzia, que vagou por Fran-
cisco Machado Rebelo haver mais de seis anos que
se achava provido nele não apresentar confirmação
minha o que devia fazer na forma do capítulo dezes-
seis do regimento novo daquele governo geral para
que o sirva por tempo de três anos em que o proveu
o dito Vasco Fernandes César de Meneses. Com o
qual posto não haverá soldo algum de minha Fa-
zenda, mas gozará de todas as honras, privilégios,
liberdades, isenções e franquezas que por razão dele
lhe pertencerem. Pelo que mando ao meu Vice-
Rei e Capitão General de mar e terra do Estado do
Brasil conheça ao dito Domingos Afonso Leça por
Capitão da referida freguesia e como tal o honre, es-
time e o deixe servir e exercitar pelo dito tempo de
três anos, debaixo da mesma posse e juramento que se
lhe deu quando nele entrou e aos Capitães e mais ofi-
ciais e soldados da mesma freguesia ordeeo também
que em tudo lhe obedeçam e cumpram suas ordens
por escrito e de palavra como devem e são obriga-
dos que por firmeza de tudo lhe mandei passar esta
Carta Patente de confirmação por duas vias por mim
assinada e selada com o selo grande de minhas ar-
— 126 —
n
mas. Dada na cidade de Lisboa ocidental aos dois
dias do mês de dezembro. Dionísio Cardoso Pereira
a fêz. Ano do nascimento de Nosso Senhor Jesus
»! Cristo de mil setecentos e vinte e cinco. O Secreta-
rio André Lopes de Lavre a fêz escrever. El-Rei.
Selo. Patente de confirmação por que Vossa Majes-
tade faz mercê a Domingos Afonso Leça de o con-
firmar no posto de Capitão-mor da freguesia da Vila
Real de Santa Luzia, que vagou por Francisco Ma-
chado Rebelo haver mais de seis anos que se achava
provido nele não apresentar confirmação de Vossa
Majestade o que devia fazer na forma do capítulo
dezesseis do regimento novo do governo geral do Es-
tado do Brasil para que o sirva por tempo de três
anos em que o proveu o Vice-Rei e Capitão Gene-
ral de mar e terra do mesmo Estado Vasco Fernan-
des César de Meneses, como nela se decltra que vai
por duas vias. Para Vossa Majestade ver. Por des-
pacho do Conselho Ultramarino de vinte e sete de
novembro de mil setecentos e vinte e cinco. Pagou
2.000 réis. Antônio Rodrigues da Costa. José Go-
mes de Azevedo. João Rodrigues Pereira. Pagou
cinco mil e seiscentos réis e aos oficiais quinhentos e
vinte e quatro réis. Lisboa ocidental dez de
janeiro
de 1726. Dom Miguel Maldonado. Fica assentada
esta carta nos livros das mercê e. pagou
quatrocen-
tos réis. Amaro Nogueira de Andrade. Registada
na Chancelaria-mor da Corte e Reino no livro de
ofícios e mercês à folha 68 verso. Lisboa eiidental,
12 de janeiro de mil setecentos e vinte e seis. Am-
brósio Soares da Silva. Registada à folha 126 do
livro 17 de ofícios da secretaria do Conselho Ul-
tramarino. Lisboa ocideníal 13 de janeiro de 1726.
André Lopes de Lavre. Cumpra-se e registe-se.
— 127 —

Bahia e maio, 15 de mil setecentos e vinte e seis..


Vasco Fernandes César de Meneses.
¦< •¦'

Patente de confirmação por Sua Ma-


jestade, que Deus guarde, concedida a
Francisco Gonçalves Neves.
\"i\ •: '' .
Dom João por graça de Deus Rei ue Portugal
e dos Algarves, daquem e dalém-mar, em África,
Senhor de Guiné e da conquista, navegação, comer-
"Faço
cio da Etiópia, Arábia, Pérsia e da índia, etc.
saber aos que esta minha Carta Patente de confir-
mação virem que tendo respeito a Francisco Gon-
çalves Neves estar provido por Vasco Fernandes Cé- ¦
tt

sar de Meneses Vice-Rei e Capitão General de mar


e terra do Estado do Brasil no posto de Capitão de
Infantaria da Ordenança do Regimento de que é Co-
ronel Sebastião da Rochr. Pita, que vagou por fa-
lecimento de Manuel Pereira que o esereia; aten-
dendo ao dito Francisco Gonçalves Neves me haver
servido por espaço de onze anos e onze meses efe-
tivos, ocupando os postos de Sargento-supra e do mi-
mero e Alferes de uma companhia do mesmo regi-
mento havendo-se nos ditos postos no referido tempo
assim nas mostras e alardes, rebates, faxinas, en-
tulhos e desentulhos das fortificações que de novo
se reformaram para a guarnição daquela cidade com
todo o zelo e inteireza de bom soldado; e por esperar
dele que em tudo o de que fôr encarregado do meu
serviço se haverá com o mesmo procedimento con-
forme a confiança que faço da sua pessoa. Hei por
bem fazer-lhe mercê de o confirmar (como por esta o
confirmo) no dito posto de Capitão de Infantaria da
ordenança da referida companhia, com o qual não
— 128 —

liaverá solido algum de minha Fazenda, mas


gozará
de todas as honrai, privilégios, liberdades, isenções
e franquezas que em razão dele lhe tocurem. Pelo oue
¦K
mando ao meu Vice-Rei e Capitão General de mar e
terra do Estado do Brasil conheç i ao dito Francisco
y
Gonçalves Neves por Capitão da dita Companhia e
como tal o honre, estime e o deixe servir c exerci-
tar, debaixo da posse e juramento
que se lhe deu
quando nele entrou e aos oficiais c soldados da dita
companhia ordeno também
que cm tudo lhe obede-
çam e cumpram suas ordens, por escrito e de pala-
vra como devem e são obrigados
que por firmeza de
tudo lhe mandei passar esta
patente de confirmação
por duas vias por mim assinada e selada com o selo
grande de minhas armas. Dada na cidade üc. Lisboa
ocidental aos vinte difis do mês de
janeiro. João
a fêz. Ano do nascimento de Nosso Senhor
pBtfl. Tavares
Jesus Cristo de mil setecentos e vinte e seis. 0 Se-
cretário André Lopes de Lavre a fêz escrever.
m
EI-
liei. Selo. Patente de confirmação
por que Vossa
Majestade faz mercê a Francisco Gonçalves
Neves
de lhe confirmar o posto de Capitão
de Infantaria
da Ordenança do Regimento de
que é Coronel Se-
hastião da Rocha Pita',
que vagou por falecimento de
Manuel Pereira que o exercia em
que o Vasco
Fernandes César de Meneses Vice-Rei e proveu
Capitão Ge-
neral de mar e terra do Estado do Brasil,
como nela
se declara que vai
por duas vias. Para Vossa
Majestade ver. Por despacho do
Conselho Ul-
tramarino de dezessete de
janeiro de mil se-
lecentos e vinte e seis. Antônio
Rodrigues da
Costa. Pagou 2.000 réis. José Gomes
de Azevedo.
Registada nas mercês. João Rodrigues Pereira.
¦
Pa-
gou quinhentos e quarenta réis e aos oficiais
qui-

¦Bjjtj

Ur tr
V.
— 129 —

nhentos e vinte e quatro réis. Lisboa ocidental, 21


de fevereiro de 1726. Dom Miguel Maldonado.
Fica assentada esta carta nos livros das mercês e
pagou duzentos réis. Amaro Nogueira de Andrade.
Registada na Chancelaria-mor da Corte <j Reino no
livro de ofícios e mercês à folha 112 ven-o. Lisboa
ocidental, 27 de fevereiro de 1726. Ambrósio Soa-
res da Silva. Registada à folha 175 verso do livro
17 de ofícios da Secretaria do Conselho Ultrama-
rino. Lisboa ocidental 2 de março de 1726. André
Lopes de Lavre. Cumpra-se e registe-se. Bahia e
maio, 29 de 1726. Vasco Fernandes César de Me-
neses.

Provisão de Sua Majestade pela qual


manda dar baixa de artilheiro e alta no
posto de Capitão da Ordenança a Tibúr-
cio de Tavora de Serqueira.

Dom João por graça de Deus Rei de Portugal


e dos Algarves, daquem e dalém-mar, em África,
Senhor de Guiné, etc. Faço saber a vós Vasco Fer-
nandes César de Meneses Vice-Rei e Capitão Gene-
ral de mar e terra do Estado do Brasil
que por parte
de Tiburcio de Tavora de Serqueira se me represen-
tou que servindo de soldado artilheiro da companhia
de que foi Capitão Gonçalo Duarte do terço de (pie
é Mestre de Campo Francisco Lopes Vilas Boas, lhe
mandara dar baixa o Marquês de Angeja, sendo
Vice-Rei desse Estado, por passar ao posto de Al-
feres da Ordenança do distrito de Sergipe de El-Rei,
com declaração de que não o servindo outro maior
tornaria a servir a mesma praça de soldado arti-
lheiro e que estando o suplicante' servindo o dito

<:;
'.
I

— 130 —

posto de Alferes passara ao de Capitão da Ordenança


dos homens pardos da Patatiba do regimento do Co-
ronel Pedro Barbosa por patente do Conde do Vi-
mieiro, Governador Geral que foi deste Estado e
estando exercendo o dito posto fora obrigado por
ordem vossa a aclarar praça de soldado artilheiro
e porque estando o suplicante servindo o dito posto
não devia ser constrangido a servir de soldado me
pedia lhe mandasse dar baixa de soldado, artilheiro,
cabo no seu posto de Capitão que estava exercendo
e atendendo às razões que o suplicante representa
e documentos que apresentou me pareceu ordenar-vos
lhe façais dar baixa na praça de artilheiro t alta na
de Capitão. El-Rei, nosso Senhor, o mandou por
(I
Antônio Rodrigues da Costa e o Doutor José Gomes
Ijill- I u de Azevedo Conselheiros do seu Conselho Uitrama-
'
WÊÊÊÊm rino e se passou por duas vias. Antônio dc Sousa
Pereira a fêz em Lisboa ocidental em dezessete de
janeiro de mil setecentos e vinte e seis. Antônio Ro-
drigues da Costa. José Gomes de Azevedo. Por des-
pacho do Conselho Ultramarino de 10 de janeiro de
1726. Cumpra-se e registe-se. Bahia e junho, 3 de
1726. Rubrica do Excelentíssimo Vice-Rei deste
Estado

¦ Patente de confirmação por Sua Ma-


jestade, que Deus guarde, concedida a José
Álvares Viana do posto de Coronel de Ita-
parica e Pirajuia.

Dom João por graça de Deus Rei de Portugal


e dos Algarves, daquem e dalém-mar, em África,
Senhor de Guiné e da conquista, navegação, comer-
cio da Etiópia Arábia, Pérsia e ria índia, etc. Faço
— 131 -

saber aos que esta minha Carta Patente cie confir-


mação virem que tendo respeito a haver ordenado
ao Vice-Rei e Capitão General de mar e terra do
Estado do Brasil Vasco Fernandes César de Meneses
fizesse dar baixa a Simão Álvares Santos do
pôs-
to de Coronel do Regimento de Infantaria d? Orde-
nança dos distritos de Itaparica o Pirajuia norhean-
do-o na pessoa em que concorressem rs circuns-
tâncias que dispõe o regimento e que tivesse a sua
assistência no distrito em que está situado o dito
Regimento e em virtude da referida ordem haver
nomeado o dito Vice-Rei e Capitão General a José
Álvares Viana no dito posto de Coronel atendendo
a me haver servido alguns anos de Capitão de In-
fantaria da Ordenança e Coronel do Regimento de
Auxiliares da Capitania de Sergipe d»; El-Rei ha-
vendo-se sempre com boa satisfação. E por espe-
rar dele que com a mesma se haverá daqui em dian-
te em tudo o de que fôr encarregado do meu servi-
ço conforme a confiança que faço da sua pessoa.
Hei por bem fazer-lhe mercê dc o confirmar (como
por estar o confirmo) no referido posto de Coronel
do Regimento de Infantaria da Ordenança dos dis-
tritos de Itaparica e Pirajuia, que vagou pela bai-
xa que mandei dar a Simão Álvares Santos em que
o proveu o dito Vice-Rei e Capitão General, com o
qual posto não haverá soldo algum de minha Fazen-
da, mas, gozará de todas as honras, privilégios, li-
oerdades, isenções e franquezas que por razão dele
lhe pertencerem. Pelo que mando ao meu. Vice-Rei I :
e Capitão General de mar e terra do Estado do Bra-
sil, conheça ao dito José Álvares Viana por Coronel
de Infantaria da Ordenança dos distritos de Itapa-
rica e Pirajuia e como tal o honre, estime e o deixe
B
58'

- 132 —

«ervir e exercitar o dito posto, debaixo da mesma


posse e juramento que se lhe deu quando nele en-
irou e aos Capitães, mais oficiais e soldados do dito
regimento ordeno também que em tudo lhe obede-
ram e cumpram suas ordens por escrito e de pala-
vra como devem e são obrigados. E por firmeza de
tudo lhe mandei passar esta minha Carta Patente de
confirmação por duas vias por mim assinada c se-
lada como o selo grande de minhas armas. Dada na
cidade de Lisboa ocidental aos quinze dias do mês
de fevereiro. Dionísio Cardoso Pereira a fez. Ano
do nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo de mil
setecentos e vinte e seis. 0 Secretário André Lopes
de Lavre o fêz escrever. El-Rei. Selo. Patente de
confirmação por que Vossa Majestade faz mercê a
José Álvares Viana de o confirmar no posto de Co-
ronel de Infantaria da Ordenança dos distritos de
Itaparica e Pirajuia, que vagou pela baixa que Vossa
Majestade mandou dar a Simão Álvares Santos em
que o proveu o Vice-Rei e Capitão General de mar
i e terra do Estado do Brasil Vasco Fernandes César
de Meneses. Como nela se declara que vai
por duas
vias. Para Vossa Majestade ver. Primeira via. Per
despacho do Conselho Ultramarino de vinte e um de
janeiro de mil setecentos e vinte e seis. Antônio Ro-
drigues da Costa. José Gomes de Azevedo. João Ro-
drigues Pereira. Pagou cinco mil e seiscentos réis,
•? aos oficiais
quinhentos e vinte e quatro réis. Lis-
boa ocidental, 14 de março de 1726. Dom Miguel
Maldonado. Fica assentada esta carta nos livros das
mercês e pagou quatrocentos réis. Amaro Nogueira
de Andrade. Registada na Chancelaria-mor da Côr-
le e Reino no livro de ofícios e mercês à folha 7
verso. Lisboa ocidental, 14 de março de 1726. Ro-
— 133 —

drigo Xavier Álvares de Moura. Registaria à folha


177 verso do livro de ofícios da Secretaria de Con-
selho Ultramarino. Lisboa ocidental, 15 de março
de 1726. André Lopes de Lavre. Cumpra-se e re-
giste-se. Bahia e maio, 31 de 1726. Vasco Feinan-
des César de Meneses.

Patente de confirmação por Sua Ma-


jestade, que Deus guarde, concedida a Ma-
nuel Teixeira de Carvalho.

Dom João por graça de Deus Rei de Portugal


e dos Algarves, daquem e dalém-mar. em África,
Senhor de Guiné e da conquista, navegação, comércio
da Etiópia, Arábia, Pérsia e da índia, etc.
Faço saber aos que esta minha Carta Patente
de confirmação virem que tendo respeito a Manuel
Teixeira de Carvalho estar provido
pelo Vice-Rei e
Capitão General de mar e terra aY Estado do Brasil
Vasco Fernandes César de Meneses, no
posto de Ca-
pitão da Companhia de Infantaria da Ordenança, no-
vãmente erecta nos distritos da Pirajuia, do Regi-
mento do Coronel José Álvares Viana
que principia
da fazenda de Luiz da Vila, e corre até a barra do
Parauaçú, criado de novo em observância de minha
Provisão de vinte de julho de mil setecentos e dezoi-
to; atendendo ao dito Manuel Teixeira de Carvalho
estar atualmente exercendo o posto de Alferes da
dita Companhia com boa satisfação e por esperar
dele que com a mesma se haverá daqui en diante em
tudo o de que fôr encarregado de meu serviço con-
forme a confiança que faço da sua pessoa, rlei por
bem fazer-lhe mercê de o confirmar (como por esta o
confirmo) no dito posto de Capitão da Companhia da
'10
ly A.» (fimr.pAhAidí ;. OÍtliiíWA) i
— 134 —

Infantaria da Ordenança, novamente erecta nos dis-


fritos da Pirajuia do Regimento do Coronel José
Álvares Viana em que o proveu o dito Vice-Rei e
Capitão General de mar e terra do Estado do Bra-
sil Vasco Fernandes César de Meneses, com o
qual
posto não haverá soldo algum de minha Fazenda,
mas gozará de todas as honras, privilégios, liberda-
des, isenções e franquezas que em razão dele lhe
pertencerem. Pelo que mando ao meu Vice-Rei e
Capitão General de mar e terra do Estado do Bra-
si) conheça ao dito Manuel Teixeira de Carvalho
por Capitão da dita companhia, e como ta1 o hon-
re, estime e o deixe servir e exercitar o dito
posto,
debaixo da mesma posse e juramento ee lhe deu
que
quando nele entrou e aos oficiais e soldados da dita
companhia ordeno também que em tudo lhe oibede-
çam e cumpram suas ordens por escrito, e de pala-
sss^s*— vrâ como devem e são obrigados, que
por firmeza
de tudo lhe mandei passar esta Carta Patente
de
confirmação por duas vias
por mim assinada e se-
lada com o selo grande de minhas armas. Dada
na
cidade de Lisboa ocidental aos seis dia* do mês
de
dezembro. Miguel de Macedo Ribeim a fêz.
Ano
do nascimento de Nosso /Senhor Jesus Cristc de mil
11 setecentos e vinte e cinco. 0 Secretário
i André },,-
i
pes de Lavre a fêz escrever. El-Rei. Selo Pa-
tente de confirmação
por que Vossa Majestade faz
mercê a Manuel Teixeira de Carvalho
de o confir-
mar no posto de Capitão da Companhia
de Infanta-
ria da Ordenança, novamente ereta nos
distritos de
•i - Pirajuia do Regimento do Coronel
José Álvares Via-
na, em que o proveu o Vice-Rei e Capitão
General
de mar e terra do Estado do Brasil, Vasco
i
Fernandes
César de Meneses, como nela se declara
que vai
duas vias. Para Vossa Majestade ver. Primeira par
via.
Por despacho do Conselho Ultramarino
de dezessete
— 135 —
j

de outubro de mil setecentos e vinte e cinco. Antò-


nio Rodrigues da Costa. José Gomes de Azevedo.
João Rodrigues Pereira. Pagou quinhentos e qua-
renta réis e aos oficiais quinhentos e vinte e quatro
réis. Lisboa ocidental, dez de janeiro de 1726.
Dom Miguel Maldonado. Fica assentada esta carta
nos livros das mercês e pagou duzentos réis. Ama-
ro Nogueira de Andrade. Registada na Chancelaria-
mor da Corte e Reino no livro de ofícios e mercês à
folha 317 verso. Lisboa 12 de janeiro de 1726.
Rodrigo Xavier de Moura. Registada à folha, 138
do livro 17 de ofícios da Secretaria do Conselho UI-
tramarino. Lisboa ocidental, 20 de janeiro de 1726.
André Lopes de Lavre. Cumpra-se e registe-se. Ba-
hia e maio, 31 de 1726. Vasco Fernandes César de
Meneses.
Patente de confirmação por Sua Ma-
jestade do posto de Tenente Coronel do
Regimento, da Cavalaria, concedido a Ja-
cinto Ferreira Feio de Faria.

Dom João por graça de Deus Rei dc Portugal


e dos Algarves, daquém e dalém-mar, em África Se-
nhor de Guiné e da conquista, navegação, comércio,
da Etiópia, Arábia, Pérsia e da índia, etc. Faço sa-
ber aos que esta minha Carta Patente de confirma-
çao virem que tendo respeito a Jacinto Ferreira Feio
de Faria estar provido por Vasco Fernandes César
de Meneses Vice-Rei e Capitão General de mar e
terra do Estado do Brasil no posto de Tenente-Co-
ronel do Regimento de Cavalaria de que é Coronel
Manuel Pereira de Aragão, que vagou nela prumo-
ção de Gonçalo José Gomes Castelo Branco ao pôs
to de Tenente-Coronel do Regimento de Infantaria

ii
— 136 -

da Ordenança de que é Coronel Simão Álvares San-


tos; atendendo ao dito Jacinto Ferreira Feio de
Faria me haver servido por espaço de oito anos, seis
meses, e vinte dias efetivos de Capitão de Infanta-
ria da Ordenança do Regimento do Coronel Sebas-
tião da Rocha Pita e de Sargento-mor do referido
Regimento que atualmente está exercendo em
que se
houve com muita atividade, zelo e
prontidão nas
faxinas que se fizeram nos fortes de São Pedro no
do Barbalho, no Castelo das Portas de São Bentos e
no Adro da Sé daquela cidade, a
que assistiu com
a sua companhia todas as vezes
que por distribui-
ção lhe tocava e da mesma maneira entrando de
guarda alternativamente no corpo da guarda da
praia por espaço de cinco meses e do oito dias, e
passando-se mostra à tropa de Cavalos da dita ei-
dade de que era Capitão Caetano de Butrago, e
pa-
reeeu o dito Hiacinto Ferreira Feio sendo
já Sargen-
to-mor da Cavalaria, cobrindo e mandando a mesma
tropa armada à sua custa achando-se sempre
pron-
to sem faltar a cousa alguma do lhe
que pertencia,
satisfazendo tudo com muito cuidado acerto e sufi-
¦ ciência e por esperar dele
que em tudo o de que fôr
1 f ncarregado do meu serviço se haverá da mesma ma-
neira conforme a confiança
que faço da sua pes-
soa. Hei por bem fazer-lhe mercê de o confirmar
(como por esta confirmo) no dito posto de Tenen-
te-Coronel do Regimento de cavalaria de
que é Co-
ronel Manuel Pereira de Aragão
¦ que vagou pela pro-
moção de Gonçalo Jo*é Gomes Castelo Branco ao
posto de Tenente-Coronel do Regimento de Infanta-
lia da Ordenança de que é Coronel Simão Álvares
Santos com o qual não haverá soldo algum de mi-
11 nha Fazenda, mas gozará de todas as honras
privi-
— 137 —

légios, liberdades, isenções, e franquezas que em ra-


zão dele lhe pertencerem digo lhe tocarem. Pelo
que mando ao meu Vice-Rei e Capitão General de
mar e terra do Estado do Brasil conheça ao dito Hia-
cinto Ferreira Feio de Faria, por Tenente-Coronel do
Regimento da Cavalaria e. como tal o honro e esti-
me e o deixe servir e exercitar debaixo da posse e
juramento que se lhe deu quando nele entrou e aos
oficiais e soldados do seu regimento ordeno tam-
bém que em tudo lhe obedeçam s cumpram suas or-
dens por escrito e de palavra como devem e são
obrigados que for firmeza de tudo lhe mandei pas-
sar esta carta Patente de confirmação por duas vias
por mim assinada e selada com o selo grande de
minhas~armas. Dada na cidade de Lisboa ocidental
a quinze de fevereiro João Tavares a fêz. Ano do
nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo de mil se-
tecentos e vinte e seis. 0 Secretário André Lopes
de Lavre a fêz escrever. El-Rei. Selo. Patente de
confirmação por que Vossa Majestade faz mercê a
Hiacinto Ferreira Feio de Faria de o confirmar 110
posto de Tenente-Coronel do Regimento da Cavala-
ria de que é Coronel Manuel Pereira de Aragão que
vagou pela promoção de Gonçalo José Gomes Caste-
Io Branco ao de Tenente-Coronel do Regimento de
Infantaria da Ordenança de que é Coronel Simão Ál-
vares Santos em que o proveu o Vice-Rei e Capitão
General de mar e terra do Estado do Brasil Vasco
Fernandes César de Meneses como nesta ;-e declara
que vai por duas vias. Para Vossa Majestade ver.
Primeira via. Por despacho do Conselho Ultrama-
rino de vinte e oito rie janeiro de mil setecentos e
vinte e seis. Pagou 2000 réis. Antônio Rodrigues
da Costa. José Gomes de Azevedo. Pagou cinco mil
— 138 —

seiscentos réis e aos oficiais quinhentos e vinte e


quatro réis. Lisboa ocidental 14 de março de 1726.
Dom Miguel Maldonado. Fica assentada esta carta
nos livros das mercês e pagou quatrocentos réis.
Amaro Nogueira de Andrade. Registada na Chance-
laria-mor da Corte e Reino no livro de ofícios e mer-
cês à folha 8. Lisboa ocidental 15 de março de 1726
Rodrigo Xavier de Moura. Registada à folha 186
do livro 17 de ofícios da Secretaria do Conselho
Ultramarino. Lisboa ocidental 15 demarco de 1726.
i
André Lopes de Lavre. Cumpra-se e registe-se.
H Bahia e junho, 3 de 1726. Vasco Fernandes César
de Meneses.

Patente de confirmação por Sua Ma-


jestade concedida a Manuel da Costa Ri-
beiro do pesto de Capitão do Forte de
S. Diogo. •

Dom João por graça de Deus Rei de Portugal


e dos Algarves, daquem e dalém-mar, em África
Senhor de Guiné e da conquista, navegação comer-
cio da Etiópia, Arábia, Pérsia e da índia, etc. Faço
^aber aos que esta minha Carta Patente
de confir-
niação virem que tende respeito a Manuel
da Costa
Ribeiro estar provido por Vasco Fernandes César de
Meneses Vice-Rei e Capitão Geneial de mar e
terra
do Estado do Brasil no
posto de Capitão do Forte de
São Diogo da Barra da cidade da Bahia
que vagou
por falecimento de Dom João Borjon que o exercia,
I .(tendendo ao dito Manuel da Costa Ribeiro me
servido na mesma praça' da Bahia
ter
por espaço de
trinta e oito anos um mês e
quatro dias em praça de
soldado cabo de esquadra sargento supra
e do nú-
ill

11
1i
-- 139 —
r
mero Alferes e Ajudante supranumerario do Terço
do Mestre de Campo João de Araújo de Azevedo e
de Soldado da Companhia do Mestre de Campo João
dos Santos Ala que atualmente estava exercendo ha-
vendo-se no referido tempo com boa satisfação em
tudo o de que foi encarregado do meu serviço princi-
i palmente na ocasião em que no ano de seiscentos e
noventa sendo sargento do número se embarcou de
guarnição na nau São Boaventura que saiu a correr
aquela costa em seguimento de um Pirata pie a in-
festava, ocupando na dita nau o posto de Sargento
de mar e guerra, em seiscentos c noventa e nove
sendo já alferes ser mandado por ordem do Gover-
nador que foi daquele Estado Dom João de
Lancastro as canhoeiras as conduções do tabaco
q que fêz com grande cuidado f trai ia lho por ser
tempo de inverno, em mil setecentos por ordem do
mesmo governador servir duas vezes de cabo de uma
das lanchas que de dia e de noitj rondavam no mar
para que se não embarcasse tabaco descaminhado
cobrar as fintas que se estavam devendo do dote de
Inglaterra e paz de Holanda de que deu pontual sa-
tisfação; em setecentos e u mtornar a andar por cabo
das ditas lanchas a rondar para o mesmo efeito de
não ir tabaco descaminhado indo no dito ano assis-
tir em um dos trapiches daquela cidade para man-
ciar embarcar as caixas de açúcar nos navios da frota,
sendo depois mandado ao recôncavo daquela cidade
a prender um criminoso, o que obrou, e deu exe-
cução mui pontualmente, como também em tudo o
mais de que foi encarregado mui pontualmente deu
execução; sendo mui perito no tirar a raiz quadra,
assim de cabeça como de pena, e formar os quatro
esquadrões da regra geral. E por esperar dele que
"

140 —

em tudo o mais de que fôr encarregado do meu ser-


viço se haverá da mesma maneira, conforme a con-
fiança que faço da sua pessoa. Hei por bem fazer-
lhe mercê de o confirmar (como por esta o con-
firmo) no referido posto de Capitão do Forte de São
Diogo dá Barra da cidade da Bahia, e com o dito
posto haverá o soldo que atualmente vence de sol-
dado e gozará de todas as honras, privilégios, liber-
U dades, isenções, e franquezas que por razão dele lhe
pertencerem, assim como o lograva seu imediato
antecessor, em que o proveu o dito Vice-Rei e Ca-
pitão General de mar e terra do Estado do Brasil,
o qual mando conheça ao dito Manuel da Costa Ri-
beiro por Capitão do referido Forte de São Diogo,
< como tal o honre, estime deixe servi) e exercitar,
e haver o dito soldo como dito é, debaixo da mesma
posse e juramento que se lhe deu quando nele entrou,
e aos oficiais, soldados e pessoas do d:to forte, or-
I \x deno também que em tudo lhe obedeçam e cumpram
gf
X ¦
í uas ordens por escrito e de palavra, como devem e
são obrigados; que por firmeza de tudo lhe mandei
!t:i' passar esta minha Carta Patente de confirmação por
duas vias, por mim assinada e melada com o selo
grande de minhas armas. Dada na cidade de Lisboa
ocidental aos dez dias do mês de março. Dionísio
! Cardoso Pereira a fêz, ano do nascimento de Nosso
Senhor Jesus Cristo de mil setecentos e vinte e seis
O Secretário André Lopes de Lavre a fêz escrever.
El-Rei. Selo. Patente de confirmação
por.que Vossa
Majestade faz mercê a Manuel da Costa Ribeiro de
o confirmar no posto de Capitão do Forte São Diogo
da barra da cidade da Bahia que vagou
por faleci-
mento de Dom João Barjon, em que o
proveu o Vice-
Rei e Capitão General de mar e terra do Estado do
\
— 141 —

Brasil, Vasco Fernandes César de Meneses, como


nela se declara que vai por duas vias. Para Vossa
Majestade ver. Segunda via. Por despacho do Con-
telho Ultramarino de trinta e um de janeiro de mil
setecentos e vinte e seis. Pagou 400 réis. Antônio
Rodrigues da Costa. José Gomes de Azevedo. João
Rodrigues Pereira. Pagou dez réis por ser via.,
Lisboa ocidental 28 de março de 1726. Dom Miguel
Maldonado. Fica assentada esta carta nes livros das
mercês e não pagou per ser via. Amaro Nogueira de
Andrade. Registada na Chancelaria-mor da Corte
e Reino no livro de ofícios e mercês à folha 353
verso. Lisboa ocidentui 29 de março de 1726. Luiz
Lopes Ferreira. Registada à folha 198 do livro 17
de ofícios da secretaria do Conselho Ultramarino*
Lisboa ocidental 20 de março de 1726. André Lopes
de Lavre. Cumpra-se e registe-se. Bahia e junho
12 de 1726. Vasco Fernandes César de Meneses.

Provisão da serventia do ofício de


Escrivão da balança da Alfândega desta
cidade, concedido a Roque da Vila Nova
de Almeida.

El-Rei, faço saber aos que esta minha Provisão


virem que tendo respeito ao que por parte de Roque
Vila Nova de Almeida, morador na cidade da Bahia
se me representou que êle se achava habilitado para
poder exercer qualquer ofício por concorrer na
sua pessoa todos os requisitos necessários e como
tal o nomeou. Francisco Lourenço de Andrade propri*
etário do ofício de Escrivão da Balança da Alfân-
dega da mesma cidade, para haver de o servir por
tempo de três anos, por ter para isso faculdade mi-
— 142 —

nha.Pedindo-me lhe concedesse Provisão


para po-
der servir pelo referido tempo, e sendo visto seu re-
querimento e o que sôbre êle respondeu o procura-
dor de minha Fazenda a que se deu vista
o Juiz de índia e Mina da síia capacidade e
proce-
dimento hei por bem fazer-lhe mercê da serventia
do dito ofício de Escrivão da Balança da Alfândega
da cidade da Bahia, de que é proprietário o dito
Francisco Lourenço de Andrade
xpara que o sirva
por tempo de três anos.
Com o qual haverá o ordenado
que lhe tocar
r todos os prós, que direitamente lhe
pertencerem.
Pelo que mando ao meu Vice-Rei e Capitão Gene-
ral de mar e terra do Estado do Brasil, e Procura-
dor da Alfândega da mesma cidade da Bahia lhe
façam dar posse do dito ofício e haver o seu or-
denado e emolumentos e prós e precalços
que direta-
mente lhe pertencerem. Pelo que mando ao meu Vice-
Rei e Capitão General de mar e terra do Estado do
Brasil e Procurador da Alfândega digo e
prós e pre-
calços como dito é e êle jurará na forma costumada
que cumprirá com as obrigações do mesmo ofício
de que se fará assento nas costas desta Provisão
sa que se carregaram ao Tesoureiro José de Moura à
sem dúvida alguma, a qual valerá como carta, sem
embargo da ordenação livro 2.°, título 40 em
contrário, e se passou por duas vias, e
pagou de novo
direito vinte e um mil cento e sessenta e
quatro réis,
que s eearregaram ao Tesoureiro José de Moura à
I
<
folha 287 do livro 7.° da sua receita e deu fiança
no livro 2.° delas à folha 415 verso a outra tanta
quantia como constou de seu conhecimento em for-
I
ÍI!
ma, registada no registo geral à folha 341. Dio-
nisio Cardoso Pereira a fêz em Lisboa ocidental a
— 143 —

dezenove de junho de mil setecentos e vinte e qua-


tro. O Secretário André Lopes de Lavre a fêz pscre-
ver. Rei. Provisão por que Vossa Majestade faz
mêrce a Roque de Vilã Nova e Almeida da serventia
do ofício de Escrivão da Balança da Alfândega da
cidade da Bahia de que é proprietário Francisco
Lourenço de Andrade para que o sirva por tempo
de três anos. Como nela se declara que vai por
duas vias. Para Vossa Majestade ver Primeira
via. Por despacho do Conselho Ultramarino de vin-
te e seis de abril de rnil setecentos e vinte e quatro.
Pagou 400 réis. João Teles da Silva. Antônio Ro-
drigues da Costa. João Rodrigues Pereira. Fica
assentada esta Provisão nos livros das mercês e pa-
gou cem réis. Amaro Nogueira de Andrade. Pagou
cem réis e de avaliação desta serventia por três
anos, três mil e trezentos e noventa e três réis, e
aos oficiais quinhentos e cinqüenta réis. Lisboa oci-
dental de setembro... de 1724. Dom Miguel Maldo-
nado. Registada na Chancelaria-mor da Corte e Reino
no livro de ofícios e mercês à folha 357. Lisboa
ocidental 7 de setembro de 1724. Rodrigo Xavier
Álvares de Moura. Registada à folha 3.1.1 do livro
16 de ofícios da secretaria do Conselho Ultramari-
no. Lisboa ocidental 14 de setembro de 1.724.
André Lopes de Lavre. Cumpra-se e registe-se.
Bahia e, ........ .. .Rubrica.

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Provisão de mantimento concedi-
da ao Padre Cristóvão dos Santos, Viga-
rio da igreja Nossa Senhora Monte do
Itapecuru da Praia.
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* ¦ * \'

Dom João por graça de Deus Rei de Portugal


e dos Algarves, daquém e dalém-mar cm África,
Senhor de Guiné, etc. Faço saber aos que esta mi-
nha Provisão virem que tendo respeito ao Padre
Cristóvão dos Santos, Sacerdote do Hábito de São
Pedro, estar provido pelo meu Tribunal da Mesa da
Consciência e Ordem, na igreja de Nossa Senhora do
Monte de Itapecuru da Praia do arcebispado da ei-
dade da Bahia que vagou por falecimento do Padre
João Dias dos Santos. Hei por bem que com a dita
igreja vença o mantimento que lhe é ordenado, pago
pela mesma parte"e forma em que o era seu anteces-
sor. Pelo que mando ao meu Vice-Rei e Capitão Ge-
neral de mar e terra do Estado do Brasil e ao Pro-
vedor-mor da Fazenda dele cumpram e
guardem
esta minha Provisão e a façam inteiramente cum-
prir e guardar como nela se contém, sem dúvida, em-
bargo nem digo sem dúvida alguma, a
qual valerá
como carta e não pásíàrá
pela Chancelaria-mor sem
embargo da ordenação livro 1.° títulos 39 e 40
em contrário e se passou
por duas vias. El-Rei,
Nosso Senhor, o mandou
por Antônio Rodrigues da
Costa e o Doutor José Góes de Azevedo, Conselheiro
do seu Conselho Ultramarino. João Tavares a fêz
¦n
cm Lisboa ocidental em 8 de abril de mil sete-
centos e vinte e seis. 0 Secretário André Lopes
de Lavre a fêz escrever. Antônio Rodrigues da Costa.
José Gomes de Azevedo. Por despacho de Conselho'
Ultramarino de 8 de abril de 1726. Pagou 300 réis.

f
• Ka:
— 145 —

Registada à folha 252 verso do livro 6 de Provisões


da Secretaria do Conselho Ultramarino. Lisboa oed-
dental 10 de abril de 1726. André Lopes de Lavre.
Cumpra-se e registe-se. Bahia e junho 25 de 1726.
Rubrica.
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Patente por que Vossa Majestade faz
mercê a João Fernandes Gomes elo posto
de Sargento-mor da Ordenança da capita-'
nia de Seregipe de El-Rei.
M."f »¦ i
-

Dom João por graça de Deu*3 Rei de Portugal


e dos Algarves, daquem e dalém-mar eru África,
Senhor de Guiné c da conquista, navegação, comer-
cio da Etiópia, Arábia, Pérsia e da índia, etc. Faço
saber aos que esta minha Carta Patente virem, que
tendo respeito a João Fernandes Gomes me haver
servido no Reino do Algarve e Província de Alentejo
por espaço de dezessete anos e treze dias, continua-
dos, de vinte e três de janeiro de mil seiscentos e no-
venta e oito até quatro de fevereiro de mil setecen-
tos e dezenove, em praça de soldado Infante, e de
Cavalo, Sargento do número, e Alferes de Infantaria
da Companhia da guarnição do Castelo da praça da
Vila Viçosa, em que ficou reformado e no decurso
deste tempo se embarcar com a sua Companhia de
guarda-costa, a acudir a um navio de biscainhos que
se tinha amparado ao Forte de Nossa Senhora da
Luz, por lhe virem dando caça dois navios de turcos,
os quais fizeram retirar e marchando para a Pro-
víncia de Alentejo em mil setecentos e três, se aquar-
telar como o seu terço, em Vila Viçosa e dal; passar
de guarnição para a praça de Jorumenha, e por ordem
do Governador das Armas, se ir incorporar com o
__ 146 —

dito terço que se aclu.va acampado fora da Espia-


nada de Elvas, em guarda da Artilharia; e sendo
Sargento do número marchar com sua Companhia
para a Ponte de Olivença, onde esteve cinco meses,
sendo no dito tempo bloqueada pelo Marquês de Baí,
e sendo combatida com a nossa artilharia e mosque-
taria foi rendida a ponte com honrosos partidos e
depois ir para a praça de Jurumenha aonde assistiu
! í mais de seis meses, com grande trabalho nas faxi-
iiü nas, rondas e rebates, e na marcha que fêz à praça
de Extremos se agregar ao Regimento da dita praça
o sendo Alferes ficar de guarnição nela até ser man-
dado para Vila Viçosa onde se achava o exército do
mimigo, e chegando oí seus Esquadrões da Cavala-
r. lia até a porta da dita vila aonde o suplicante se
Veria va de guarda se lhe fazer excessivo fogo até o
fazer retirar, e vindo o dito inimigo acampar-se na.
Atalaia dos Sapateiro» à vista de Vila Viçosa assis-
tir aos rebelins que se formaram de terra e faxina.
Ií por esperar dele que em tudo o de que fôr encar-
regado de meu serviço se haverá com satisfação con-
forme a confiança que faço da sua pessoa. Hei por
bem fazer-lhe mercê de o nomear (como por esta o
homeiò) no posto de Sargento-mor da Ordenança dà
Capitania de Seregipe de El-Rei para que o sirva
¦por tempo de três anos, e o mais enquanto lhe não
mandar sucessor, com o qual posto haverá cento e
vjnte mil réis de soldo cada ano na forma que se
declara na Provisão du data desta que pRia isso lhe
rhandei passar e gozará de tedas as honras, privilé-
gios, liberdades, isenções e franquezas que em razão
dele lhe pertencerem. Pelo que mando ao meu Vice-
Rei e Capitão General de mar e terra do Eslado iríb
Brasil conheça ao dito João Fernandes C70m.es por
— 147 —
v

Sargento-mor da Ordenança da dita capitania de


Seregipe de El-Rei e como tal o honre, éstitfíí e b
deixe servir e exercitar o dito posto pelo dito tempo
de três anos e o mais enquanto lhe não mandar su-
cessor, e haver o dito soldo na forma d t referida
Provisão,; e aos oficiais e soldados e mais pessoas,
tuas subordinadas, ordeno também que em tudo lhe
obedeçam e cumpram suas ordens por escrito e de
palavra como devem e são obrigadas, e êle jurará em
minha Chancelaria na forma costumada que cuin-
prirá com as obrigações do dito posto do que se fará
assento nas costas desta Carta Patente, que por fir-
meza de tudo lhe mandei passar, por mim assinada,
e selada com o selo grande de minhas arrnvis. Dada na
cidade de Lisboa ocidental a vinte e nove de dezem-
bro. Antônio de Sousa Pereira a fêz ano do nasci men-
to de Nosso Senhor Jesus Cristo de mil setecentos c
vinte e cinco. 0 Secretário André Lope-, de Lavre
a fêz escrever. El-Rei. Patente por qm Vossa Ma-
jestade faz mercê a João Fernandes Gomes de o no-
mear no posto de Sargento-mor da ordenança da ca-
pitania de Seregipe de El-Rei para qtie o sirva por
tempo de três anos, e o mais enquanto lhe não man-
dar sucessor. Para Vossa Majestade ver. Por réso-
lução de Vossa Majestade de 28 de abril de 1723
em consulta do Conselho Ultramarino de dez ào dito
mês e, ano. Pagou 4.500 réis. Antônio Rodrigues
da Costa. José Gome-; de Azevedo. João Rodrigues
Pereira. Pagou dois mil e oitocentos reis e aos ofi-
ciais quinhentos e vinte e quatro réis e jurou na
Chancelaria-mor na forma costumada. Lisboa oci-
dental 19 de janeiro de 1726. Dom. Miguel Maldo-
nado. Fica assentada esta Carta nos livros das mer-
cês e pagou trezentos leis. Amaro Nogueira ds '..::;.
An-
o&óq ¦'¦¦' > ÍM/.p A-- HftO-J •- tHTB" 1 ,
— 148 —

urade. Registada na Chancelaria-mor da Corte e


li Reino no livro de ofícios e mercês à folha 297. Lis-
boa ocidental 19 de janeiro de 1726. Luiz Lopes
Ferreira. Registada à folha 143 do livro 17 de ofí-
cios da secretaria do Conselho Ultramarino. Lisboa
ocidental 24 de janeiro de, 1726. André Lopes de
Lavre. Cumpra-se e registe-se. Bahia e junho 25 de
1726. Vasco Fernandes César de Meneses.

Provisão de Vossa Majestade conce-


dida a João Fernandes Gomes, Sargento-
mor da capitania de Seregipe do El-Rei,
sobre se lhe acrescentar mais setenta mil
réis, com sessenta que tinha ficar em nú-
mero de cento e vinte réis.
• .-'VI i í"! ;H>.ai/ tr. \\

El-Rei, faço saber aos que esta minha Provisão


virem que por ter proibido a todos os Governadores
-apitaes-mores e mais oficiais
que me servem nas
conquistas ultramarinas, pela nova lei,
lia que mandei
publicar, o fazerem negócio de nenhuma qualidade,
'' se me representar
por parte de João Fernandes
Gomes que, tenho nomeado no
posto de Sargento-
mor das ordenanças da capitania de Seregipe, de
fi
Fl-Rei, que o limitado soldo daquele
posto não po-
dia suprir os precisos gastos
que nele há de fazer
sendo-lhe proibido totalmente o negócio,
por cujo
respeito tinha mandado acrescentar os soldos a todos
os Governadores e Capitães-mores das conquistas; e
tendo consideração aos exemplos
que tem a seu fa-
vor e ser justo que os que me servem nas conquistas
«
tenham soldos competentes 'com
que passem cô-
modamente. Hei por bem de acrescentar ao dito
João Fernandes Gomes, que está nomeado no
posto
III
— 149

de Sargento-mor das oídenanças da capitania de Se-


regipe de El-Rei, sessenta mil réis
por ano, enquanto
eu não mandar o contrário, para que com outros ses-
senta mil réis que tem de soldo o dito
posto cada ano,
vença ao todo, em cada. um deles cento e vinte mil
réis. Pelo que mando ao Provedor-mor da Fazenda
do Estado do Brasil, faça assento dos ditos cento
e vinte mil réis, que com o dito posto de Sargento-
mor das ordenanças da capitania de Seregipe de
El-Rei há de vencer o dito João Fernandes Gomes
e lhe serem pagos na forma de minhas ordens,
pela adição da folha, e cumpra e guarde esta Pro-
visão e faça cumprir e guardar inteiramente como
nela se contém, sem dúvida a alguma, i
qual valerá
como carta, sem embargo da ordenação livro 2.°
títulos 40 em contrário. Miguel de Macedo Ribeiro,
oficial-maior da secretaria do Conselho Ultramarino
a fêz em Lisboa ocidental a vinte e nove de dezem-
bro de mil setecentos e vinte e cinco. 0 Secretário
André Lopes de Lavre a fêz escrever. Rei. Provisão
por que Vossa Majestade há por bem de acresceu-
lar a João Fernandes Gomes, que está nomeado no
posto de Sargento-mor das ordenanças ua capitania
de Seregipe de El-Rei, mais sessenta mil réis, quo
tem de soldo digo sessenta mil réis por ano, en-
quanto Vossa Majestade não mandar o contrário,
para que com os outros sessenta mil réis que tem de
soldo o dito cada ano, vença ao todo cm cada um
deles cento e vinte mil réis, como nela se declara.
Para Vossa Majestade ver. Por resolução de Vossa
Majestade de oito de julho de mil setecentos e vinte e
cinco, em consulta do Conselho Ultramarino de àiz
de maio de mil setecentos e vinte e três. Pagou
300 réis. Antônio Rodrigues da Costa. José Gomes
\f

— 150 •

de Azevedo. João Rodrigues Pereira. Pagou qui-


nhentos e quarenta réic e aos oficiais quatrocentos e
quatorze réis. Lisboa ocidental 19 de janeiro de
1726. Dom Miguel Maldonado. Fica assentada esla
carta digo esta Provisão nos livros das mercês e pa-
gou noventa réis. Amaro Nogueira de Andrade.
Registada na Chancelaria-mor da Corto e Reino no
livro dos ofícios e mercês à folha 298. T^isboa oci-
dental 19 de janeiro de 1726. Laiz Lopes Ferreira.
Registada à folha 335 verso do livro de Provisões da
secretaria do Conselho Ultramarino. Lisboa ociclen-
tal 24 de janeiro de 1726. André Lopes de Lavre.
Cumpra-se e registe-sr. Bahia e junho 25 de 1726.
Vasco Fernandes César de Meneses.
*, • ' ¦ ! '. ¦
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Provisão de Vossa Majestade conce-


dida a João Fernandes Gomes, Sargento-
mor da capitania de Seregipe de El-Rei,
sobre vencer seu ordenado desde o dia que
se embarcar para esta Bahia.
¦'

Dom João por g;aça de Deus Rei de Portugal


e dos Algarves, daquém e dalém-mar, em África,
Senhor de Guiné, etc. Faço saber aos que esta minha
Provisão virem que tendo respeito a João Fernandes
Gomes me representar que eu fora servido nomeá-lo
no pôslo de Sargento-mor da capitania de Seregipe
de El-Rei, para a qual se achava pronto
para embar-
car na ocasião presente a exercer o seu posto e
por-
que era um soldado pobre e não tinha com que pu-
desse fazer as despesas do seu transporte e a seme-
< ihántes pessoas que me vão servir às conquistas cos-
tumava eu mandar dar por ajuda de custo os seus
sôldos, desde o dia lo embarque; me
pedia lhe mm-
..*

— 151

dasse para esse efeito passar provisão e sendo visto


o seu requerimento hei por bem fazer-lhe mercê de
que vença por ajuda de custo o soldo que tem com
0 dito posto de Sargento-mor da dita Capitania desde
o dia que se embarcar desta Corte. Pelo cpie mando
ao meu Vice-Rei e Capitão General de mar e terra
do Estado do Brasil e ao Provedor de minha Fazenda
dele cumpram e guardem esta provisão e a façam
inteiramente cumprir e guardar como nela se contém
sem dúvida alguma, a qual valerá como carta e não
passará pela chancelaria sem embargo da ordenação
livro 2.°, títulos 39 e 40 em contrário. El-Rei,
nosso Senhor, o mandou por Antônio Rodri-
gues da Costa o Doutor José Gomes de
Azevedo Conselheiros do seu Conselho Ultra-
marino. Antônio de Cobelos Pereira a fêz em
Lisboa ocidental a seis de março de mil setecen-
tos e vinte e seis. O secretário André Lopes de Lavre
a fêz escrever. Antônio Rodrigues da Costa. José
Gomes de Azevedo. Por despacho do Conselho UI-
tramarino de 28 de fevereiro de 1726. Pagou 300
réis. Registada à folha 244 6 de Provisões da Secre-
tária do Conselho Ultramarino. Lisboa ocidental,
12 de março de 1726. André Lopes de Lavre. Cuní-
pra-se e registe-se. Bahia e junho, 25 de 1726.
Vasco Fernandes César de Meneses.

Patente de confirmação por Sua Ma-


jestade concedida a Luiz de Andrade Pa-
checo no posto de Capitão da Companhia
de Infantaria da Ordenança. ,

Dom João por graça de Deus, Rei de Portugal


e dos Algarves, daquém e dalém-mar, em África,
— 152 —

Senhor de Guiné e da conquista, navegação, comer-


cio da Etiópia, Arábia, Pérsia e da índia, etc. Faço
saber aos que esta minha Carta Patente de confirma-
ção virem que tenho respeito a Luiz de Andrade Pa-
checo estar provido por Vasco Fernandes César de
Meneses, Vice-Rei e Capitão General de mar e terra
do Estado do Brasil, no posto de Capitão da Compa-
nhia de Infantaria da Ordenança do distrito de Santo
Amaro do Regimento de
que é Coronel Pedro da
Silva Daltro da capitania de Sergipe de El-Rei,
que
criou de novo por virtude de uma minha Provisão de
vinte de julho do ano de mil setecentos e dezoito
por que ordenei àquele governo geral fiz-sse alistar
ioda a gente que havia na cidade da Bahia
e seu
recôncavo capaz de tomar armas e a distribuísse
em
regimentos e companhias e em observância da
mesma
Provisão convir a meu real serviço dividir em
duas
Companhias de Infantaria da Ordenança do
distrito
referido de que é Capitão Francisco Lopes
de Carva-
lho e o dito Regimento
por ser mui dilatado e ter
grande número de soldados; atendendo ao dito Luiz
de Andrade Pacheco sei sujeito de valor, suficiência
ca boa informação quo da sua capacidade deu o
Ca-
pitão-mor daquela capitania, e estar atualmente ser-
vindo-me na dita Companhia de Alferes com
singular
procedimento, e por esperar dele que com o mesmo
pe haverá daqui em diante em tudo o de
que fôr eu-
earregado de meu serviço conforme a confiança
laço da sua pessoa. Hei que
por bem fazer-lhe mercê
de o confirmar (como por esta.o confirmo) no
I dito
posto de Capitão da Companhia de Infamaria da
¦niü Ordenança do distrito da vila de Santo
Amaro do
Kegimento de que é Coronel Pedro da Silva
Daltro
da Capitania de Sergipe de El-Rei, criado
de novo
153

pelo dito Vice-Rei, com o qual não haverá soldo ai-


gum de minha Fazenda, mas gozará de todas as hon-
ras, privilégios, liberdades, isenções e franquezas
que
cm razão do dito posto lhe pertencerem. Pelo
que
mando ao meu Vice-Rei e Capitão General de mar
è terra do Estado do Brasil conheça ao dito Luiz de
Andrade Pacheco por Capitão da referida compa-
nhia e como tal o honre, estime, e o deixe servir e
exercitar, debaixo da mesma posse e juramento
que
se lhe deu quando nela entrou, e aos oficiais e sol-
dados da mesma companhia ordeno também
que em
tudo lhe obedeçam e cumpram suas ordens òòr es-
crito e rje palavra como devem e são obrigados,
que
por firmeza de tudo lhe mandei passar esta Carta
Patente de confirmação por duas vias por mim assi-
nada e selada com o selo grande de minhas armas.
Dada na cidade de Lisboa ocidental aos vinte dias
do mês de setembro. Dionísio Cardoso Pereira a fêz.
Ano do nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo de
mil setecentos e vinte e quatro. O Secretário André
Lopes de Lavre a fêz escrever. El-Rei. Selo. Pa-
tente de confirmação por que Sua Majestade faz
mercê a Luiz de Andrade Pacheco de o confirmar
ro posto de Capitão da Companhia de Infantaria da
ordenança do distrito da vila de Santo Amaro do
Regimento de que é Coronel Pedro da Silva Daltro,
Capitania de Sergipe le El-Rei, criado de novo pelo
Vice-Rei e Capitão General de mar e terra do Estado
do Brasil, como nela se declara que vai por duas
vias. Para Vossa Majestade ver. Primeira via. Por
despacho do Conselho Ultramarino dc 19 de maio
de 1724. Pagou 2.000 réis. João TeUs da Silva.
Antônio Rodrigues da Costa. Toao Rodrigues Pe-
reira. Pagou quinhentos e quarenta réis e aos ofi-
r;v

i
— 154 —
I;I
ciais quinhentos e vinte e quatro réis. Lisboa Oci-
dental, 6 de março de 1725. Dom Miguel Maldo-
nado. Fica assentada esta carta nos livros das mer-
cês e pagou duzentos íéis. Amaro Nogueira de An-
drade. Registada à fôiha 342 verso do livro 16 de
ofícios da secretaria do Conselho Ultramarino. Lis-
boa ocidental, 10 de março de 1725. André Lopes
de Lavre. Cumpra-se e registe-se. Bahia e julho o
1.° de 1726. Vasco lernandes César de Meneses.
À margem — Registada na Chancelaria-mor
da Corte e Reino no livro de ofícios e mercês à
folha 71. Lisboa ocidental, 8 de março de 1725.
Kpdrigo Xavier de Moura.
• '
7
Patente de confirmação por Sua Ma-
jestade, que Deus guarde, concedida a Se-
bastião Parve de grito no posto de Capi-
tão de Infantaria da Oídenança.
i 5:7 i

Dom João por graça de Deus, Rei de Portugal


e dos Algarves, daquem e dalém-mar, em África,
Senhor de Guiné e da conquista, navegarão comer-
cio da Etiópia, Arábia e da índia, etc. Faço saler
aos que esta minha Carta Patente de confirmação
virem que tendo respeito a Sebastião Parve de Brito
estar provido pelo Vice-Rei e Capitão General de
mar terra do Estado do Brasil Vasco Fernandes Cé-
sar de Meneses no posto de Capitão de Infantaria
da Ordenação do Regimento de
que é Coronel Péciro
iíl Barbosa Leal por ser das
principais famílias da-
lll
11 quela Capitania e a informação que teve da. boa sufi-
ciência da sua pessoa e se achar vago o dito
í -¦¦'
11H posto por
falecimento de Sebastião Pedroso
que o exercia; c
por esperar dele que em tudo de que fôr encarregado

íl s'
.
— 155 —
',-..... ¦
do meu serviço se haverá com boa satisfação con-
forme a confiança que faro da sua pessoa. Hei
por
bem fazer-lhe mercê de o confirmar (come esta
por
o confirmo) no referido posto de Capitão de ínfan-
taria da Ordenança do Regimento de que é Coronel
Pedro Barbosa Leal, que vagou por falecimento ue
Sebastião Pedroso que o exercia, em que o proveu
o dito Vice-Rei e Capitão General de mar e terra
do Estado do Brasil, com o qual posto náo haverá
soldo algum da minha Fazenda, mas gozará de tô-
das as honras, privilégios, liberdades isenções e fran-
ouezas que em razão do dito posto lhe pertencerem.
Pelo que mando ao meu Vice-Rei e Capitão Qengnii
(le mar e terra do Estado do Brasil conheça ao dito
Sebastião Parve de Brito por Capitão da referida
Companhia e como tal o honre, estime e o deixe ser-
vir e exercitar o dito posto, debaixo da mesma pos-e
e juramento que se lhe deu quando nêld entrou e aos
oficiais e soldados dela ordeno também que em tudo
lhe obedeçam e cumpram suas ordens por escrito e
de palavra como devem e são obrigados, que por lir-
meza de tudo lhe mandei passar esta minha Carta
Patente de confirmação por duas vias por mim assi-
nada e selada com o selo grande de minhas armas,
Dada na cidade de Lisboa ocidental aos três dias
do mês de dezembro. Bernardo Félix da Silva a fêz
ano do nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo de
mil setecentos e vinte e cinco. O Secretário André
Lopes de Lavre a fêz escrever. El-Rei. Selo. Carta
Patente de confirmação por que Vossa Majestade
faz mercê a Sebastião Parve de Brito de o confir-
mar no posto de Capitão de Infantaria da Ordenança
da Bahia do Regimento de que é Coronel Pedro Bar-
bosa Leal, que vagou por falecimento de Sebastião
— 156

Pedroso que o exercia, em que o proveu o Vice-Rei


e Capitão General de mar e terra do Estado do Brasil
Vasco Fernandes César de Meneses, como nela se de-
clara que vai por duas vias. Para Vossa Majestade
ver. Segunda vi:.. Registada nas mercês. João Ro-
drigues Pereira. Por despacho do Conselho Ultra-
marino de seis de outubro de mil setecentos e vinte
e cinco. Antônio Rodrigues da Costa. José Gomes
de Azevedo. Pagou dez réis por ser via. Lisboa
ocidental, 10 de janeiro de 1726. Dom Miguel Mal-
donado. Fica assentada esta carta nos livros das
mercês e não pagou por ser via . Amaro Nogueira
de Andrade. Registada na chanceiaria-mor da Corte
o Iveino no livro de ofícios e mercês à folha 50. Li=-
boa ocidental, 12 de janeiro de 1726. Luiz Siqueira
de Sá. Registada à folha 131 do livro 17 de ofícios
da Secretaria do Conselho Ultramarino. Lisboa oci-
dental, 16 de janeiro de 1726. André Lopes de
Lavre. Cumpra-se e registe-se. Bahia e julho, 5 de
1726 Vasco Fernandes César de Meneses.

Provisão de mantimento concedida ao


Padre José Viegas de Carvalho, Vigário da
ífi¦ ii Igreja de Nossa Senhora do Ó do Paripe.

Dom João por graça de Deus, Rei de Portugal


c dos Algarves_ daquem e dalém-mar em África,
Senhor de Guiné, etc. Faço saber aos
que esta minha
Provisão virem que tendo respeito ao Padre José
Viegas de Carvalho, clérigo do hábito de São Pedro,
estar provido pelo meu Tribunal da Mesa da Cons-
ciência e Ordens na Igreja de Nossa Senhora do (3
de Paripe do Arcebispado da Bahia,
que vagou por
promoção do Padre Miguel Vieira Moutinho. Hei
157
HV í>m
por bem que com a dita igreja vença o mantimento
que lhe é ordenado, pago pela mesma parte e forma
cm que o era seu antecessor. Pelo que mando ao meu
Vice-Rei e Capitão General de mar e terra do Es-
tado do Brasil e ao Provedor-mor de minha Fazenda
dele cumpram e guardem esta Provisão e a façam
inteiramente cumprir e guardar como nela se con-
tém, sem dúvida alguma, a qual valerá como carta
e não passará pela chancelarias sem embargi) da or-
denação livro 2.°, títulos 39 e 40 em contrário
e se passou por duas vias. El-Rei, nosso Senhor, o
mandou por Antônio Rodrigues da Costa e o Doutor
José Gomes de Azevedo, Conselheiros do seu Con-
selho Ultramarino. João Tavares a fêz em Lisboa
ocidental, em cinco de abril de mil setecentos e
vinte e seis. O Secretário André Lopes de Lavre a
fêz escrever. Antônio Rodrigues da Costa. José Go-
mes de Azevedo. Por despacho do Conselho Ultra-
marino de cinco de abril de 1726. Pagou 300 réis.
Registada à folha 249 do livro 6 de Provisões da
Secretaria do Conselho Ultramarino. Lisboa oci-
dental, sete de abril de 1726. André Lopes de Lavre.
Cumpra-se e registe-se. Bahia e julho, 8 de 1726.
Rubrica.
¦ í...

Patente de confirmação por Sua Ma-


jestade concedida a Eusébio Moura de
Passos.

Dom João por graça de Deus, Rei de Portugal


e dos Algarves daquem e dalém-mar, em África,
Senhor de Guiné e da conquista, navegação, comer-
cio da Etiópia, Arábia, Pérsia e da índia. etc. Faço
saber aos que esta minha Carta Patente de confirma-
158

ção virem que tendo respeito a Eusébio Moreira


de Passos estar provido pelo Vice-Rei e Capitão Ge-
neral de mar e terra do Estado do Brasil Vasco Fer-
nandes César de Meneses no posto de Capitão àe
uma Companhia de Infantaria da ordenança do re-
gimento de que é Coronel Domingos da Costa de Al-
meida, que vagou pela promoção de Hierônimo Mon-
teiro que o exercia ao de Capitão-mor da freguesia
de Nossa Senhora do Desterro; atendendo ao dito
Eusébio Moura de Passos estar atualmente servindo
de Alferes da dita Companhia com boa satisfação
e por esperar dele que com a mesma se haverá daqui
em diante em tudo o de que for encarregado do meu
serviço conforme a confiança que faço da sua
pes-
soa. Hei por bem fazer-lhe mercê de' o confirmar
(como por esta o confirmo) no dito posto de Ca-
pitão da Companhia de Infantaria da ordenança do
regimento de que é Coronel Domingos da Costa de
Almeida, que vagou pela promoção d<i Hierônimo
Monteiro ao de Capitão-mor da freguesia rle Nossa
Senhora do Desterro em que o
proveu o dito Vice-
Rei e Capitão General de mar e terra do Estado do
Brasil Vasco Fernandes César ds Meneses com o
qual posto não haverá soldo algum de minha Fazen-
da, mas gozará de todas as honras,
privilégios, íi-
herdades, isenções e franquezas
que em razão dela
lhe pertencerem. Pelo que mando ao meu Vice-Rei
c Capitão General de mar e terra do Estado do Brasil
conheça ao dito Eusébio Moreira de Passos
por Ca-
pitão da dita Companhia e como tal o honre, es-
time e o deixe servir e exercitar, debaixo da mesma
posse e juramento que.se lhe deu quando nela entrou
r aos oficiais e soldados da dita Companhia
ordeno
também que em tudo lhe obedeçam e cumpram
suas
159 —

ordens por escrito e de palavra como devem e são


obrigados, que por firmeza de tudo lhe mandei pas-
sar esta Carta Patente de confirmação por duas vias,
por mim assinada e selada com o selo grande fie
minhas armas. Dada na cidade de Lisboa ocidental
aos seis dias do mês de dezembro. Miguel de Macedo
Ribeiro a fêz. Ano do Nascimento de Nosso Senhor
Jesus Cristo de mil setecentos e vinte e cinco. O se-
cretário André Lopes de Lavre o fêz escrever. El-
Rei. Patente de confirmação por que Vossa Majes-
tade faz mercê a Eusébio Moreira de Passos de o
confirmar no posto de Capitão da Companhia de
Infantaria da Ordenança do Regimento de que é Co-
ronel Domingos da Costa de Almeida, que vagou pela
promoção de Hieronimo Monteiro ao de Capitão-
mor da freguesia de Nossa Senhora do Desterro, em
que o proveu o Vice-Rei e Capitão General cio mar
e terra do Estado do Brasil Vasco Fernandes Cisar
de Meneses como nela se declara que vai por duas
vias. Para Vossa Majestade ver. Primeira via. Por
despacho do Conselho Ultramarino de vinte e seis
de novembro de mil setecentos e vinte e cinco. Pa-
gou 20 réis. Antônio Rodrigues da Costa. José Go-
mes de Azevedo. João Rodrigues Pereira. Pagou
¦
quinhentos e quarenta réis e aos oficiais quinhentos
e vinte e quatro réis. Lisboa ocidental, 30 de ja-
neiro de 1726. Dom Miguel Maldonado. Fica as-
sentada esta carta nos livros das mercês, e pagou du-
zentos réis. Amaro Nogueira de Andrade. Regis-
tada na Chancelaria-mor da Corte e Reino no livro
dos ofícios e mercês à folha 312. Lisboa ocidental,
31 de janeiro de 1726. Luiz Lopes Ferreiro. Regis-
tada à folha 163 verso do livro 17 de ofícios Ia Se-
cretaria do Conselho Ultramarino. Lisboa ocidental
• ;i > <¦¦ = ;' />'•)'>': :.b<l-X
160 -

i primeiro de fevereiro de 1726. André Lopes de


lavre. Cumpra-se como Sua Majestade, que Deus
guarde, manda e registe-se nos livros a une tocar.
Bahia e abril, 29 de 1726. Vasco Fernandes César
de Meneses. j-MI fM

Patente do posto de Capitão-mor d:i


freguesia de São Gonçalo dos Campos da
mji Cachoeira, confirmada por Sua Majestade,
(pie Deus guarde, concedida a João Gan ia
!íj Pinto.
' '.}. 's, '} ;J ' \\ *
jl . ,i i 'i y ifkfffivffí f
:
Dom João por graça de Deus, Rei de Portugal
e dos Algarves daquem e dalém-mar, ern África,
Senhor de Guiné e da conquista, navegação, comer-
cio da Etiópia, Arábia, Pérsia e da índia, etc. Faço
I saber aos que esta minha Carta Patente de confir-
mação virem que tendo respeito a João Garcia Pinto
estar provido por Vasco Fernandes César de Mene-
ses Vice-Rei e Capitão General de.mar e terra do
Estado, do Brasil no posto de Capitão-mor da fre-
guesia d/t São Gonçalo dos Campos da Cachoeira do
Regimento de que é Coronel Francisco Barreto de
Aragão, que vagou por falecimento de Manuel Coe-
lho Mendes e convir provê-lo em sujeito de valor e
suficiência, respeitando ao bem
que estas partes con-
correm no dito João Garcia Pinto t a boa informação
que o referido Coronel lhe deu du sua suficiência e
capacidade. E por esperar dele
que nas obrigações
que lhe tocarem com o dito posto se haverá muito
conforme a confiança que faço da sua
pessoa. Hei
por bem fazer-lhe mercê de o confirmar (como por
esta confirmo) no dito posto de Capitão-mor da re-
ferida freguesia de São Gonçalo dos Campos
da Ca-
161 —

ehoeira de cpie é Coronel Francisco Barreto de Ara-


gão para que o sirva por tempo de três anos em cpie
o proveu o dito Vasco Fernandes César de Meneses,
com o qual não haverá soldo algum de minha Fa-
zenda, mas gozará de todas as honras,
privilégios,
liberdades, isenções e franquezas que por razão dele
me pertencerem. Pelo que mando ao meu Vice-Rei e
Capitão General de mar e terra Ho Estado do Brasil
conheça ao dito João Garcia Pinto por Capitão-mor
da referida freguesia de São Gonçalo dos Campos da
Cachoeira e como tal o honre, estime e o deixe ser-
vir e exercitar pelo dito tempo de três anos, debaixo
da mesma posse e juramento que se lhe quando nele
entrou; e aos capitães e mais oficiais é soldados da
.*
mesma freguesia ordeno também que em tudo lhe
obedeçam e cumpram suas ordens por escrito e de
palavra como devem e são obrigados, que por fir-
meza de tudo lhe mandei passar esta minha Carta
Patente de confirmação por duas vias, por mim as-
sinada e selada com o selo grande de minhas armas.
Dada na cidade de Lisboa ocidental aos nove dias do
mês de novembro. Dionísio Cardoso Pereira a fêz.
Ano do nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo de
mil setecentos e vinte e cinco. 0 Secretário André
Lopes de Lavre a fêz escrever. El-Rei. Patente de
confirmação por que Vossa Majestade faz mercê a
João Garcia Pinto de o confirmar no posto de Ca-
pitão-mor da freguesia de São Gonçalo dos Campos
da Cachoeira do Regimento de que é Coronel Fran-
cisco Barreto de Aragão, que vagou por falecimento
de Manuel Coelho Mendes, para que o sirva por
tempo de três anos em que o proveu o Vice-Rei e Ca-
pitão General de mar e terra do Estado do Brasil
Vasco Fernandes César de Meneses. Como nela se
7:

— 162 --

declara que vai por duas vias. Para Vossa Majes-


íade ver. Primeira via. Por despache do Conselho
Ultramarino de sete de novembro de mil setecentos e
vinte e cinco. Pagou 2.000 réis. Antônio Rodrigues
da Costa. José Gomes de Azevedo. Joãc Rodrigues
Pereira. Pagou cinco mil e seiscentos réis e aos ofi-v
ciais quinhentos e vinte e quatro réis. Lisboa oci-
dental, 6 de dezembro de 1725. Dom Miguel Mal-
donado. Registada na Chancelarja-moi da Corte e
Reino no livro de ofícios e mercês à folha 291.
Lisboa ocidental, 6 de dezembro de 17.25. Rodrigo
Xavier Álvares de Moura. Fica assentada esta carta
nos livros das mercês, e pagou quatrocentos réis.
Amaro Nogueira de Andrade. Registada à folha 110
verso do livro 17 de ofícios da secretaria do con-
selho Ultramarino. Lisboa ocidental, 7 de dezembro
de 1725. André Lopes de Lavre. Cumpra-se e regis-
le-se. Bahia e agosto, 8 de 1726. Rubrica.

Patente de confirmação per Sua Ma-


jestade concedida a Veríssimo de Campos
de Carvalho do posto de Sargento-mor da
freguesia de Nossa Senhora das Brotas.

Dom João por graça de Deus Rei de Portugal


e dos Algarves, daquem e dalém-mar. em África,
Senhor de Guiné e da conquista, navegação, comer-
eio da Etiópia, Arábia, Pérsia e da índia, etc. Faço
mi saber aos que esta minha Carta Patente de confirma-
ção virem que tendo respeito a Veríssimo de Campos
de Carvalho estar provido por Vasco Fernandes Cé-
I sar de Meneses Vice-Rei e Capitão General de mar
e terra do Estado do Brasil no posto de Sargento-
mor da freguesia de Nossa Senhora das Brotas do
— 163 —

Caminho Grande de que é Capitão-mor Salvador


Barbosa de Aguiar, que vagou por José de Almeida
que o exercia ter excedido a licença de um ano para
vir a esta Corte, e atendendo ao dito Veríssimo de
Campos ser sujeito de muito valor e capacidade e
me ter servido algum tempo no posto dc
Capitão de Infantaria da Ordenançi do Re-
gimento de que é Coronel José de Araújo
Rocha com boa satisfaç.ão. E por esperar
dele que em tudo o de que fôr encarregado de meu
serviço se haverá com satisfação conforme a con-
fiança que faço de sua pessoa. Hei por bem fazei-
lhe mercê de o confirmar (como por esta o con-
firmo) no referido posto de Sargento-mor da fre-
guesia de Nossa Senhora das Brotas do Caminho
Grande de que Capitão-mor Salvador Barbosa de
Aguiar, que vagou por José de Almeida Jpie o exer-
cia ter excedido a licença de um ano que se lhe deu
para vir a esta Corte em que o proveu o dito
Vasco Fernandes César de Meneses com o qual não
haverá soldo algum de minha Fazenda, mas gozará
de todas as honras, privilégios, liberdades, isenções
e franquezas que por razão do dito posto lhe tocarem.
Pelo que mando ao meu Vice-Rei e Capitão General
de mar e terra do Estado do Barsil conheça ao dito
Veríssimo de Campos por Sargento-mor da referida
freguesia e como tal o honre, estime e o deixe ser-
vir e exercitar o dito posto, debaixo da mesma posse
aos Capitães, mais oficiais e soldados dela ordeno
e juramento que se lhe de'í quando nele entrou e
também que em tudo lhe obedeçam e cumpram suas
ordens por escrito e de palavra como devem e são
obrigados que por firmeza de tudo lhe mandei pas-
sar por duas vias por mim assinada e salada com o
164

selo grande de minhas armas. Dada na cidade de


Lisboa ocidental aos dezesseis dias do mês de de-
zembro. Dionísio Cardoso Pereira a fêz. Ano do
nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo de mil sete-
centos e vinte e cinco. O Secretário André Lopes de
Lavre a fêz escrever. El-Rei. Selo. Patente de con-
firmação por que Vossa Majestade faz mercê a Ve-
ríssimo de Campos de o confirmar no oôsto de Sar-
gento-mor da freguesia de Nossa Senhora das Bro-
tas do Caminho Grande de que é Capitão-mor Sal-
vador Barbosa de Aguiar, que vagou por José de
Almeida que o exercia ter excedido a licençi ele um
ano que se lhe deu para vir a esta Corte, em que o
1
i proveu o Vice-Rei e Capitão General de mar e terra
do Estado do Brasil Vasco Fernandes César de Me-
neses, como nela se declara que vai por duas„yias.
Para Vossa Majestade ver. Primeira via. Por des-
pacho do Conselho Ultramarino de....... . Pagou
2.000 réis. Antônio Rodrigues da Costa. José Co-
mes de Azevedo. João Roiz Pereira. Pagou dois
mil e oitocentos réis. e aos oficiais quinhentos e
vinte e quatro. Lisboa Ocidental, 19 de fevereiro
de 1726. Dom Miguel Maldonado. Fica assentada
esta carta nos livros das mercês e
pagou 300 réis.,
Amaro Nogueira de Andrade. Registada na Chan-
celaria-mor da Corte e Reino no livro dos ofícios
e mercês à folha 328. Lisboa ocidental, 22 ele fe-
de 1726. Luiz Lopes Ferreira. Registada
yereiro
è folha 174 verso, do livro 175 de ofícios da Secre-
'ária do Conselho Ultramarino.
Lisboa ocidental,
2 março de 1726. André Lopes de Lavre. Cumpra-
se e registe-se. Bahia e agosto., 8 de 1726. Vasco
Fernandes César de Meneses.
— 165

Patente de confirmação de Sua Ma-


jestade do posto de Coronel da Ordenança
dos distritos da Jacobina concedida a
Manuel de Figueiredo Magalhães.

Dom João por graça de Deus, Rei de Portugal


e dos Algarves, daquém e dalém-mar, em África,
Senhor de Guiné e da conquista, navegação, comer-
cio da Etiópia, Arábia, Pérsia e da índia, etc. Faço
saber aos que esta minha Carta Patente de confir-
inação virem que tendo respeito a Manuel de Figuei-
redo Magalhães estar provido por Vasco Fernandes
César de Meneses Vice-Rei e Capitão General de
mar terra do Estado do Brasil no posto de Coronel
do Regimento de Infantaria da ordenança dos dú*-
tritos da Jacobina, que vagou pela ausência que fêz
Miguel Teles Barreto, por causa de vários crimes,
que havia cometido, pelos quais foi sentenciado na
Relação daquele Estado; atendendo ao dito Manuel
de Figueiredo Magalhães ser pessoas de valor e
merecimento e por esperar dele que em tudo o de
cpie fôr encarregado do meu serviço se haverá com
satisfação conforme a confiança que faço da sua pes-
soa. Hei por bem fazer-lhe mercê de o confirmar
(como por esta o confirmo) no referido posto de Co-
ronel do Regimento de Infantaria da ordenança dos
distritos da Jacobina, em que o proveu o dito Vice-
Rei com o qual não haverá soldo algum de minha
Fazenda, mas gozará de todas as honras, graças, pri-
vilégios, liberdades, isenções e franquezas que por
razão dele lhe 'ocarem. Pelo que mando ao meu
Vice-Rei e Capitão General de mar e terra do Es-
tado do Brasil .conheça ao dito Manuel de Figuei-
redo Mas. por Coronel do dito Regimento e como
¦N

m — 166

tal o honre, estime e deixe servir e exercitar, de-


baixo da mesma posse e juramento que se lhe deu
quando nele entrou, e aos Capitães e mais oficiais
e soldados do mesmo distrito seus subordinados or-
deno também que em tudo lhe obedeçam e cumpram
suas ordens por escrito e de palavra como devem e
são obrigados, que por firmeza de tudo lhe mandei
passar esta Carta Patente de confirmação por duas
vias por mim assinada e selada com o selo grande de
minhas armas. Dada na cidade de Lisboa ocidental
aos dezoito dias do mês de janeiro de mi! setecentos
e vinte e seis. Antônio de Sousa Pereira a fêz. 0
Secretário André Lopes de Lavre a fêz escrever. El-
Rei. Patente de confirmação por que Vossa Majes-
tade faz Mercê a Manuel de Figueiredo Magalhães
de o confirmar no posto de Coronel do Regimento
de
Infantaria da ordenança dos distritos da
Jacobina.
em que o proveu o Vice-Rei e Capitão General
de
mar e terra do Estado do Brasil Vasco Fernandes
César de Meneses, como nela se declara
que vai
duas vias. Para Vossa Majestade ver. Primeira por
via.
Por despacho do Conselho Ultramarino de 17
de ja-
neiro de 1726. Pagou 2.000 réis. Antônio
Rodri-
gues da Costa. José Gomes de Andrade. João Ro-
drigues Pereira. Pagou cinco mil e seiscentos réis
e aos oficiais quinhentos e vinte o
quatro réis. Lis-
boa ocidental de março de 1726. Dom
Miguel Maldonado. Fica assentada esta carta
nos
.ivros das mercês e
pagou qua Amaro
Nogueira de Andrade. Registada na Chancelaria-
mor da Corte e Reino livro de ofícios e mercês
à
ioma Lisboa ocidental
. de mil
setecentos e vinte e seis de Moura.
Registado à folha de março de 1726.
167 —

André Lopes de Lavre. Cumpra-se c registe-se.


Bahia e agosto, 3 de 1726. Vasco Fernandes César
de Meneses.

Provisão de Sua Majestade, (pie Deus


'.
guarde, concedida a Dom Hierônimo , .
de Lisboa.

Dom João por graça de Deus, Rei de Portugal


e dos Algarves daquem e dalém-mar, em África,
Senhor de Guiné, etc. Faço saber aos que esta Pro-
visão virem que tendo respeito a Dom Hierônimo
.......... Capitão de Infantaria na cidade da
Bahia me representar ter nesta Corte alguma depen-
ciência que lhe é preciso assistir, pedinrlo-me
.... pelo tempo que fosse servido. Hei por bem
fazer-1 he mercê de lhe conceder licença por tempo
de um ano com declaração que não vencerá soldo
durante o tempo da licença. Pelo que mando ao meu
Governador e Capitão General do Estado do Brasil
e ao Provedor-mor de minha Fazenda dele cumpram
e guardem esta Provisão cumprir
è guardar como nela se contém, sem dúvida alguma,
a qual valerá como carta, sem embargo da ordena-
ção livro 2.° título 40 em contrário e se passou
por duas vias e pagou de novos direitos quinhentos
e quarenta réis que se carregaram ao Tesoureiro.. .
de Moura conhecimento
fica registado no registo geral à folha 39 verso./
El-Rei, nosso Senhor, o mandou lazer
Teles d^ Silva. Antônio .......... Conselho Ll-
íramarino Lisboa ocidental a vinte ....
de abril de mil setecentos e dezenove. O secreta-
rio André Lopes de Lavre a fêz escrever. João Te-
— 168 -

Iti da Silva. Antônio Rodrigues da Costa. José


Galvão de Lacerda. Por despacho do Conselho Ul-
Iramarino. Bahia, 24 de abril de 1729. Pagou 300
réis. Pagou quinhentos ........ réh, c aos ofi-
ciais trezentos e quatorze réis. Lisboa ocidental, 6
de maio de 1719. Dom Miguel Maldonado. Regis-
tada na Chancelaria-mor da Côrtc e Reino no livro
de ofícios e mercês, à folha 300 verso. Lisboa oci-
dental, 7 de maio de 1729. José Correia de Moura.
Registada à folha ...... do livro de Provisões do
Conselho Ultramarino. Lisboa ocidental, 3 de maio
de 1729. André Lopes de Lavre. Cumpra-se 3 re-
giste-se. Bahia e agosto de 1726. Rubrica
do Excelentíssimo Vice-Rei.

Alvará de mantimento concedido ao


Padre Inácio Jardim, Vigário da igreja de
Sao Bartolomeu de Pirajá.

Dom João por graça de Deus, Rei de Portugal


c dos Algarves, daquem e dalém-mar. em África,
Senhor de Guiné, etc. Faço saber aos que esta rainha
Provisão virem que tendo respeito ao Padre Inácio
Jardim, sacerdote do hábito de Sim Pedro, estar pro-
\ ido pelo meu Tribunal da Mesa da Consciência é
Ordens da igreja de São Bartolomeu de Pirajá, do
arcebispádo da cidade da Bahia, que vagou por pro-
moção do Padre Pedro Fernandes da Costa. Hei por
bem que com a dita Igreja vença o mantimento que
lhe é ordenado, pago pela mesma parte em que ....
Pelo que mando ao meu Vice-Rei Capitão de mar e
terra do Estado do Brasil e ao Provedor-mor de
minha Fazenda dele cumpram e façam, digo, e guar-
dem esta Provisão ........ inteiramente cumprir
169 —
'
I .' >:

e guardar como nela se contém, sem dúvida alguma,


a qual valerá como carta e não passará pela Chan-
celaria sem embargo da ordenação do livro 2.°, ti-
tulos 39 e 40 em contrário, e se passou por duas
vias. El-Rei, nosso Senhor o mandou por Antônio
Rodrigues da Costa e o Doutor José Gomes de Aze-
vedo, Conselheiros do seu Conselho Ultramarino.
Antônio de Cobelos Pereira a fêz em Lisboa oci-
dental aos ........ de abril de mil setecentos e
vinte e\ O Secretário André Lopes de
Lavre a fêz escrever Rodrigues da Costa.
José Gomes de Azevedo. Por despacho elo Conselho
Ultramarino de 5 de abril de 1726. Registada à
folha 230 do livro 6 de Provisões da Secretaria do
Conselho Ultramarino. Lisboa ocidental, 8 de abril
de 1726. André Lopes de Lavre. Cumpra-se como
Sua Majestade, que Deus guarde, manda e registe-
se nos livros da secretaria do Estado e Fazenda Real
a que toca. Bahia e setembro, 2 ele 1726. Rubrica.

Patente de confirmação por Vossa


Majestade, que Deus guarde, concedida a
Bento Ferreira Martins, no posto de Capi-
tão da Companhia de Infantaria ela Ord>
nança. .

Dom João por graça de Deus, Rei de Portugal,


e dos Algarves, daquem e dalém-mar em África,
Senhor de Guiné, da conquista, navegação, comércio
da Etiópia, Arábia, Pérsia e da índia, etc. Faço
saber aos que esta minha Carta Patente de confirma-
Bento Ferreira Mar-
ção virem que tendo respeito a
tins estar provido pelos Governadores do Estado elo
ín-
Brasil no posto de Capitão da Companhia de
— 170 —

imitaria da Ordenança de todos os oficiais ele justiça


que há na vila de Jaguaribe, em termo, do Regimento
do Coronel Manuel Pinto de Eça, criado de novo em
observância de minha Provisão de vinte de julho de
mil setecentos e dezoito, atendendo ao dito Bento
Ferreira Miz ser pessoa de bom procedimento, capa-
cidade e por esperar dele que em tudo o ele que fôr
encarregado de meu serviço se haverá com satisfa-
ção, conforme a confiança que faço de sua pessoa.
Hei por bem fazer-Ihe mercê de o confirmar (como
por esta o confirmo) no dito posto de Capitão da
Companhia de Infantaria da ordenança de todos os
oficiais ele justiça que há na .vila de Jaguaribe e seu
lermo do Regimento do Coronel Manuel Pinto de
Fça, criado ele novo em observância de minha Pro-
visão de vinte de julho de mil setecentos.
e mque o proveram os ditos Governadores, com o qual
posto não haverá soldo algum de minha Fazenda,
mm mas gozará de todas as honras, privilégios, liberda-
eles isenções e f ranquezas que em razão........
pertencerem. Pelo que mando e terra do
Estado do Brasil conheça Bento Fer-
leira de dita Companhia e como tal
o honre e exercitar, debaixo' .
juramento que se lhe deu oficiais e sol-
dados ......... subordinados que em tudo lhe
obedeçam e cumpram suas ordens por escrito e...
como devem de tudo lhe man-
dei passar confirmação por duas
vias . firmada e selada com o selo . . .
...... armas. Dada na cidade tal
aos quinze dias do mês de Miguel de
Macedo Ribeiro a fêz. Ano do nascimento de Nosso
Senhor Jesus Cristo de mil setecentos e vinte e cinco.
— 171 —

O Secretário André Lopes de Lavre a fêz escrever.


ElrRei. Selo. Patente de confirmação por que
Vossa Majestade faz mercê a Bento Ferreira
.... no posto de Capitão da Companhia de Inlan-
taria da Ordenança de todos os oficiais de justiça que
há na vila de Jaguaribe e seu termo do Regimento
do Coronel Manuel Pinto de Eça, criado de novo cm
observância de uma Provisão de Vossa Majestade
de vinte de julho de mil setecentos e dezoito em que
o do Estado do Brasil ..........
que vai por duas vias .......... Primeira ria.
Por despacho do de mil setecentos e
. Antônio Rodrigues da Cost.i
.... rja Costa. José Gomes da ........ Rodri-
gues Pereira. Pagou quinhentos ofi-
ciais quinhentos e ........ ocidental 10 dc ....
de 17 pagou duzentos réis
.......... Registada na Chancelaria
Reino no livro* de ofícios e mercês de
junho Luiz 17
de Lisboa ocidental, 13 . ¦ •
André Lopes de Lavre. Cum . setembro
9 de 1726. Vasco Fernandes César de Meneses.

Patente de confirmação por Sua Ma-


jestade, que Deus guarde, concedida a João
de Freitas de Magalhães no posto de Co-
ronel de Infantaria da Ordenança.

Dom João por graça de Dem, Rei de Portugal


e dos Algarves, daquem e dalém-mar, em África,
Senhor de Guiné da conquista, navegação, comércio,
da Etiópia, Arábia. Pérsia e da índia, etc. Faço
saber aos que esta minha Carta Patente de confir-
— 172 —

mação virem que tendo respeito a João de Freitas


de Magalhães estar provido por Vasco Fernandes
César de Meneses, Vice-Rei e Capitão General de
mar e terra do Estado do Brasil, no posto
de Infantaria da Ordenança da . que
vagou por falecimento de o exerça;
atendendo à boa que o Capitão-mor
daquela capitania deu da suficiência e a me ter ser-
vido por espaço de vinte e três anos
Capitão-mor daquela capitania .......... da or-
denança do mesmo Regimento que
atualmente . tempo com boa satisfação
em tudo do meu serviço, atendendo
.......... se haverá daqui em diante
confiança que faço da sua pessoa. Hei por bem fa-
zer-lhe mercê de o confirmar (como por esta o con-
firmo,) no referido posto de Coronel de Infantaria
da ordenança da capitania do Espírito Santo, que
vagou por falecimento de Tomás Ferreira Mendes,
com o qual posto não haverá soldo algum de minha
Fazenda, mas gozará de todas as honras, privilégios,
liberdades, isenções e franquezas que em razão do
dito posto lhe pertencerem. Pelo que mando ao meu
Vice-Rei, e Capitão General de mar e terra do Estado
do Brasil conheça ao dito João de Freitas de Maga-
Ihães por Coronel da Infantaria da Ordenança da
dita capitania do Espírito Santo e como tal o honre,
estime e o deixe servir e exercitar no dito posto, de-
baixo da mesma posse e juramento que se lhe deu
quando nele entrou a servir, e aos oficiais e soldados,
«eus subordinados, que em tudo lhe
obedeçam ,.'. cumpram sua* ordens por
«scrito e de palavra como devem e são obrigados,
que por . . ..... . . . passar esta minha ........
— na — "¦
i I

por duas vias, por assinada e selada com o :êlo


grande de minhas armas. Dada na cidade de Lis-
boa ocidental aos de janeiro. Antô-
nio da Ano do nascimento de Nosso
Senhor vinte e seis. 0 Secretário
André Lopes de Lavre a fêz escrever. EJ-Réi ........
de confirmação por que Vossa Majestade.
Freitas de Magalhães de o confirmar
da ordenança da capitania do Espírito
Santo, que vagou por falecimento ......... Fer-
reira Mendes, em que o proveu o Vice-liei e Capi-
tão General de mar e terra do Estado do Brasil Vasco
Fernandes César de Meneses. Como nela se declara
Majestade ver
que vai por duas vias. Para Vossa
~ Por despacho
estão com-
(*) as folhas 313 e 314 do códice
lamente corroídas pela tinta.
por Sargento-mor da e comu tal o honre,
estime e o deixe servir e exercitar, debaixo da mesma
nele en-
posse e juramento que se lhe deu quando
trou, e aos Capitães e mais oficiais e soldados da
mesma freguesia, seus subordinados, ordeno também
suas ordens
que em tudo o obedeçam e cumpram
.
por escrito e de palavra como devem
obrigados que por firmeza de tudo ........ pas-
.<ar esta Carta Patente de confirmação per duas vias,
por mim assinada, e selada com o selo grande de
minhas armas. Dada na cidade de Lisboa ocidental
. . mês de novembro. João .........
do nascimento de Nosso Senhor Jesus .'.
de mil setecentos e vinte e cinco. O Secretário André
Lopes de Lavre. El-Rei, Patente de
mercê
por que Vossa Majestade Faz
.... do Lago de o confirmar •
— 174 -
¦

da freguesia da é Capitão ........


do Regimento do Coronel da Fonseca
Correia criado Vice-Rei e Capitão Ge-
neral de do Estado do Brasil Vasco Fer-
nandes César de Meneses que vai por
duas vias Para Vossa Majestade ver.
Por despacho do Conselho Ultramarino de vinte o
dois de novembro Pagou dez
Pagou 400 réis. Antônio Rodrigues da Costa e José
Gomes de Azevedo, João Rodrigues Pereira. Pagou
dez réis por ser via. Lisboa ocidental, 19 de feve-
reiro de Dom Miguel Maldonado. Fica
assentada esta carta nos livros das mercês e pagou
Amaro Nogueira de Andrade. Regis-
tada na Chancelaria-mor da Corte e Reino no livro
de ofícios e mercês à folha Lisboa ociden-
tal, 26 de fevereiro de 1726. Luiz Siqueira de Sá.
Registada à folha 12 de ofícios da se-
cretaria do Conselho Ultramarino. Lisboa ocidental
fevereiro de 1726 André Lopes de
Lavre. Cumpra-se e registe-se de
1726. Vasco Fernandes César de Meneses.

Provisão por Yossa Majestade ....


. . . dos

de Deus, Rei de Pcrtugal ....


. daquem e dalém-mar em África,
Senhor de Guiné e da conquista, da
Etiópia, Arábia, Pérsia e da índia, etc. Faço saber
aos que esta minha Carta Patente de confirmação
virem que tendo respeito a Francisco Jorge dos San-
tos estar provido por Vasco Fernandes César ds Me-
— 175 —

neses, Vice-Rei e Capitão General de mar e terra


do Estado do Brasil, no posto de Sargento-mor da
freguesia de São Bartolomeu de Firajá de que é Ca-
pitão-mor Inácio de Melo de Vasconcelos, que vagou
por falecimento de Mateus Correia; atendendo ao
dito Francisco Jorge dos Santos ser sujeito de ...
e a boa informação que e me
haver servido . soldado e cabo de Es-
quadra comércio na carna
de que foi Capitão Antônio Correia

no referido muita satisfação


............ regado. E por esperar . . . .
se haverá

algum de minha .......... de todas as honras,


privilégios, liberdades, isenções, e franquezas que
por razão dele lhe pertencerem. Pelo que mando ao
meu Vice-Rei e Capitão General de mar e terra do
Estado do Brasil conheça ao dito Francisco Jorge
dos Santos por Sargento-mor da referida freguesia,
e como tal o honre, estime e o deixe servir e exerci-
tar o dito posto, debaixo da mesma posse e jura-
mento que se lhe deu quando nele entrou ........
e mais soldados da dita freguesia .......... que
em tudo lhe obedeçam e cumpram ...........
obrigados que por firmeza de ........ passar
esta por duas vias. .............
de março. Dion Ano do nascimento
. . . . de mil secretário André ..........
— 176 —

em que Capitão General de mar e terra


do Estado do Brasil Vasco Fernandes César de Ms-
oeses. Como nela se declara que vai por duas vias.
Para Vossa Majestade ver. Por despacho do Conse-
mo Ultramarino de vinte e seis de fevereiro de mil
.•etecentos e vinte e seis. Antônio Rodrigues da
Costa. José Gomes de Azevedo. João Rodrigues Pe-
i eira. Pagou ..... .... mil e oitocentos réis . . .
quinhentos e vinte e quatro réis. Lisboa
ocidental março de 1.726. Dom Mi-
nuel . . ........ Fica assentada esta Carta no
.......... verso. Lisboa ocidental, 21 de
.... Ambrosio Soares da Silva livro
17 de ofícios da secretaria ...... . . Lisboa
ocidental, 21 de André Lopes de Lavre
registe-se. Bahia , .-
Vasco Fernandes .

Provisão .......... ...... Deu


3IIS

guarde,

i
Dom daquem
c dalém-mar em África, Senhor de Guiné, e da con-
quista, navegação, comércio da Etiópia, Arábia,
Pérsia e da índia, etc. Faço saber aos que esta
minha Carta Patente de confirmação virem que tendo
respeito a Baltasar de Carvalho estar provido por
Vasco Fernandes César de Meneses, Vice-Rei e Ca-
pitão General do Estado do Brasil, no posto de Te-
nente-Coronel do Regimento de Infantaria da orde-
177 -

nança do distrito das minas do Rio das Contas de


que é Coronel Pinto, criado de novo
por virtude Provisão de vinte de julho
do ano de mil convir a meu serviço
havê-lo para lavor das ditas minas
para dar oficiais que hão de cobrar os
quintos e respeitarem e executarem
governo geral, e atendendo de Carva-
!ho ser sujeito de a informação que se
houve para aquele emprego
servido de Sargento-mor
esperar dele que daqui em diante se haverá ,
de sua pessoa Hei ... con-
firmar (como por esta' o confirmo)
Tenente-Coronel dos rio das Contas,
de que é Coronel pri-
vilégios, liberdades, isenções e franquezas que por
razão dele lhe pertencerem. Pelo que mando ao meu
Vice-Rei e Capitão conheça ao dito
. estime e

por mim assinada com o selo grande


de minhas armas . cidade de Lisboa
ocidental, de julho. Dionísio Car-
doso do noscimento de Nosso Senhor Jesus
de mil setecentos e vinte e cinco . ..
....... André Lopes de Lavre a fêz escrever ....
Selo. Patente det confirmação por que
faz mercê a Baltasar de Carvalho ... _.}
no posto da ordenança ....
descobertas no Andrade Rocha ....
L, ...... e Capitão General do Estado
— 178 —

do Brasil Vasco Fernandes César de


respeito P°r despacho de Conselho
Ultramarino de 1725. Pagou 400 réis.
João Teles •

Baltasar Carvalho

André Lopes de Lavre e registe-se.


Bahia e ......' de 1726 Meneses.

confirmação pv)r Vossa


Majestade, que Deus guarde,
de Sousa Guimarães no mor
da freguesia de São Miguel

Dom João Portugal e dos Algar-


ves, em África, Senhor de Guiné, . ...
da Etiópia, Arábia .......... aos que
esta minha virem que ............
Guimarães freguesia
Regimento do Coronel morador no
termo daquela freguesia quatro léguas

cor-
(*) As folhas 323 e 324 do códice estão
roídas pela tinta.
da secretaria do Conselho Ultramarino. Lisboa (ici-
dental 31 de janeiro de 1726. André Lopes de
Lavre. Cumpra-se e registe-se. Bahia e julho o 1.
de 1726. Vasco Fernandes César de Meneses.

'H'
fOR1
- 179 —

Patente de confirmação por Vossa


Majestade concedida a João Teixeira de
Araújo, no posto de Capitão Engenheiro
da Praça da Bahia.
¦>
f

Dom João por graça de Deus, Rei de Portugal,


etc. Faço saber aos que esta minha Carta Patente de
confirmação virem que tendo respeito a João Tei-
xeira de Araújo esta provido por Vasco Fernandes
César de Meneses, Vice-Rei e Capitão General de
mar e terra do Estado do Brasil, no posto de Capitão
Engenheiro da Praça da Bahia, que vagou por fale-
cimento de Gonçalo da Cunha Lima por concorrerem
no dito João Teixeira de Araújo todas as circunstân-
cias e partes necessárias para aquêlo emprego por
ser do parti nação da-
quela praça e a boa informação que
capacidade e inteligência deu o Mestre de Campo
Engenheiro Miguel Pereira da Costa e
soldado pago na Companhia de ......... Mes-
tre de Campo dos Santos Ala ........
onze. e quatorze dias, havendo
.... em que o proveu ao dito Mestre
de Campo Engenheiro .......... governo geral
daquele Estado Rio das Contas á exa-
minar as Minas se haviam descoberto,
sua qualidade, caminhos e distâncias
aos portos de mar para de tudo fazer mapa e relação
para se m& dar conta, em cuja jornada teve grande
trabalho sem gênero algum de ajuda de custo, e. . .
'.' tou
tudo o que se lhe encarregou na forma que
da sua atividade e préstimo se esperava, e com muita
acompanhar ao
pontualidade e depois tornou a 'M
mesmo Mestre de Campo Engenheiro na ocasião em
— 180 —

que o dit& Vice-Rei e Capitão General foi a visita


do recôncavo da cidade da Bahia e à fortaleza do
Morro de São Paulo, da qual tirou planta, assim da
situação daquele terreno e suas poucas defensas,
tomo da nova fortaleza, ou bateria, que na ponta
daquela barra se há de fabricar, o que tudo executou
como ordenou o dito Mestre de Campo; fazendo o
tal risco com toda a perfeição, asseio e certeza pela
boa inteligência que tem da arquitetura militar; as:
sistir por tempo de seis anos que também tinha de
discípulo do partido da Aula naquela praça ...,..;
.... fortificações se três........... nela em mui-
tas diligências por se dela sempre
boa tem feito sucessivamente grande
número de . execução e acerto. E por
esperar do Araújo que em tudo o mais
da mesma maneira conforme se haverá
mesma maneira conforme faço da
sua pessoa. Hei por bem fazer-lhe mercê ......'."..,
(como por esta o confirmo) no referido ,
Engenheiro da praça da Bahia. todas
as honras, privilégios que por razão
dele lhe pertencerem o proveu o dito
Vice-Rei e Capitão de mar e terra do Estado do
Brasil, ao qual ordeno o honre, estime e o deixe ser-
vir e exercitar e haver o dito soldo .
debaixo da mesma posse que se lhe deu ao tempo
que nele entrou; e aos oficiais h soldados seus su-
bordinados, ordeno também que cm tudo lhe obede-
çam e cumpram suas ordens por escrito e de pala-
vra como devem e são obrigados, que por firmeza de
tudo lhe mandei passar estar minha Carta Patente
de confirmação por duas vias, por mim assinada, e
selada com o selo grande,de minhas armas. Dada
181

na cidade de Lisboa ocidental aos dezesseis dias do


mês de novembro Dionísio Cardoso Pereira a fêz.
Ano do nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo de
mil setecentos e vinte e cinco. O Secretário André
Lopes de Lavre a fêz escrever. Vasco Fernandes Cé-
sar de Meneses, digo, Rei. Patente de confirmação
por que Vossa Majestade faz mercê a João Teixeira
tle Araújo de o confirmar no posto de Capitão En-
genheiro da praça da Bahia, que vagou por faleci-
mento de Gonçalo da Cunha Lima. Com o qual ha-
verá o soldo que lhe pertencer, digo, que lhe tocar,
c tudo o mais que levava o seu antecessor, em que
o proveu Capitão General de mar e
terra d? Estado do Brasil .......... César de
Meneses. Como .......... por duas vias. Para
Vossa do Conselho Ultramarino dè
oito . ... .... . . Conta e vinte da
Costa Registada no livro das mercês

... .... . . .;,.".... Fica assentada !,


dos ofícios e . . . . . . .. . . réis .'.. .......... na
Chancelaria e mercês à folha 313. . .
• • • . . . .... Registada à fçiha ..'..'/ livro
17 de ofícios da secretaria do Conselho Ultrama-
rino. Lisboa ocidental, 14 de janeiro de 1726.
André Lopes de Lavre. Cumpra-se e registe-se.
Bahia e outubro 9 de 1726. Vasco Fernandes César
de Meneses.
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'1

- 182 —

Patente de confirmação por Vossa


Majestade, que Deus guarde, concedida a
Vasco Pacheco de Castro do posto de Ca-
pitão de Infantaria da Ordenança.
¦

Dom João por graça de Deus, Rei de Portugal


e dos Algarves, daquem e dalém-mar era África,
Senhor de Guiné, da conquista, navegação e comer-
cia da Etiópia, Arábia e da índia, etc. Faço saber
aos eme esta minha Carta Patente de confirmação
virem que tendo respeito a Vasco Pacheco de Castro
estar provido pelo meu Vice-Rei e Capitão General
de mar e terra do Estado do Brasil Vasco Fernandes
César de Meneses, Infantaria da Or-
denança Coronel Antônio Álvares . ..,.,
........ distrito do Rio Verde «le
novo em observância ,.,. ....... . julno de . . . ? ,
• ¦ • ¦

que o dito ......... E por esperar dele que em


tudo de que fôr encarregado do meu serviço se ha-
verá cora satisfação, conforme a confiança qué faço
da sua pessoa. Hei por bem fazer-lhe mercê de o con-
firmar (como por esta o confirmo) no referido posto
ele Capitão de Infantaria da Oi denança do Regi-
mento de que é Coronel Antônio Álvares Silva que
compreende o distrito do Rio Verde até a igreja do
Orubu que criou de novo o dito Vasco Fernandes
César de Meneses, pelas razões referidas. Com o
qual posto não haverá soldo algum de minha Fa-
zenda, mas gozará de todas as honras, privilégios,
liberdades, isenções e franquezas que por
lhe pertencerem. Pelo , . . . Rei 3 Capitãe»
General do Brasil conheça ........

I
- 183

de Castro por Capitão . .

do mês de dezembro 0 Secretário


André Lopes de Lavre a fêz escrever. El-Rei. Selo.
Patente de confirmação por que Vossa Majestade faz
mercê a Vasco Pacheco de Castro de o confirmar no
posto de Capitão de Infantaria da Ordenança do Re-
gimento de que é Coronel Antônio Álvares da Silva
que compreende o distrito do Rio Verde até a igreja
do Orubu, criado de novo por virtude da provisão
de Vossa Majestade de vinte de julho de mil sete-
centos e dezoito, em que o proveu o Vice-Rei e Ca-
pitão General de mar e terra do Estado do Brasil
Vasco Fernandes César de Meneses como nêie se
declara que vai por duas vias. Para Vossa Majes-
tade ver. Por despacho . . ? . .,.,,, . .
de quinze de . . . . • • • •
c • • •; .Jí , » ¦' • :. .«V •*••••• • ••••• ••» ••• ••¦ ¦ • t . • . f L • .
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UJkJ ' i!0'"rí.u.


Antônio Rodrigues . . . ...;. .-. livro
-or ...... Ultramarino. Lisboa ocidental ,,.,.
de 1726. André Lopes de Lavre. Cumpra-
se e registe-se. Bahia e julho, 20 de 1726. Vasco
Fernandes César de Meneses.
-. 184 _

Provisão de Sua Majestade concedida


a Manuel Teles da Silva para servir os
ofícios de Escrivão dos agravos e apela-
ÇÕes, crimes e cíveis da cidade .

Eu-Rei, faço saber aos que esta minha Provisão


virem que tendo respeito a Manuel Teles da Silva me
representar estar provido, digo, servindo o ofício de
Escrivão dos agravos e apelações crimes e cíveis da
tddade facão que é
e por que ^1

mesma posse e juramento que se lhe deu quando nele


entrou e haverá o ordenado (se o tiver) prós e pre-
calços como dito é, e cumpram e guardem esta Pro-
visão e a façam inteiramente cumprir -e guardar
como nela se contém, sem dúvida alguma, a qual va-
lera como carta sem embargo do livro 2.°, título 40
em contrário e se passou por dua> vias, uma só ha-
verá efeito, e pagou de novos direitos quinhentos e
quarenta réis que ?e carregaram ao Tesoureiro José
......... de Moura à folha clò
livro do registo geral ............
- 185 —

senta réis. Lisboa ocidental vinte .... .-. ... . de


março de 1726 na Chancelaria ... .'. .
livro 17 de ofícios da secretaria do Con-
selho Ultramarino. Lisboa ocidental, 5 de outubro
de 1726. André Lopes de Lavre. Cumpra-se e re-
giste-se. Bahia e novembro, 26 de 1726. Vasco Fer-
7iandes César de Meneses.

Provisão de Sua Majestade, que Deus


guarde, concedida a Francisco
Capitão da nau Nossa Senhora do Paraíso
e Todos os Santos.

Eu El-Rei faço saber aos que esta minha Provi-


são virem
Senhora de Escravos•
para o Reino de . nomeado e ílá-
rem ,..%.. com as condições
de poder fazer viagem . qualquer dos
portos Hei por bem de lhe conceder
,,'......... dita nau a qualquer dos portos
. Vi . achando nela toda a carga para .........
a outro toda a carga para ela ......
.... frota nem nau da companhia
fora direitura . pelo
que mando ......... Vice-Rei e Capitão General
de mar e terra do Estado do Brasil, mais governa-
dores das capitanias dela e oficiais da Fazenda Real
aonde a dita nau fôr aportar cumpram e guardem
está minha Provisão como nela se contém, sem di-
— 186 —

vida alguma, a qual valerá como carta e não passará


pela Chancelaria sem embargo da ordenação livro
2.°, títulos 39 e 40 em contrário, Dionísio Cardoso
Pareira, a fêz em Lisboa ocidental a três de novem-
bro de mil setecentos e vinte e cinco. O Secretário
André escrever. Rei .............
e todos os nela nau
vinda toda a carga para .......
acabar de tomar aonde com toda a
carga companhia

fora do corpo da frota ou navio de combói em di-


reitura a qualquer dos portos deste reino, como nela
se declara que não passa pela chancelaria. Para
Vossa Majestade ver. Por resolução de Sua Majes-
tade de dezesseis de agosto de mil setecentos e vinte
e cinco em consulta do Conselho Ultramarino de onze
do mesmo mês e ano, e despacho do dito Conselho
de três de novembro do dito ano. Antônio Rodrigues
da Costa. José Gomes de Azevedo. Registada à
lôlha 221 do livro seis de provisões da secretaria do
Conselho Ultramarino. Lisboa ocidental 12 de no-
vembro de 1726. André Lopes de Lavre. Cumpra-se
e registe-se. Bahia e dezembro, 14 de 1726. Vasco
Fernandes César de Meneses.
¦ ¦ ¦ •
:¦ .'.-'¦.

Provisão de Sua Majestade, que Deus


guarde, concedida a Gonçalo Pinto de
Mendonça para poder advogar na vila da
:*.;.':-'
Cachoeira.
ií -ci •: I :. .
¦
,-. ,'<fmí>D.í Mim
. V
,•
,• ,

Dom João por graça de Deus, Rei de Portugal


e dos Algarves, daquem e dalém-mar, em África,
Senhor de Guiné, etc. Faço saber aos que esta minha
— 187 -

Provisão virem que tendo respeito ao que se me re-


presentou por parte de Gonçalo Pinto de Mendonça
licenciado em Cânones que êle estudara Direito Ca-
nônico na Universidade de Coimbra por tempo de
^eis anos, e por causa da sua muita pobreza lhe não
iôra possível completar o do estilo para se formai
e embarcara deste reino para a cidade da Bahia e
dela passara para vila da Cachoeira, onde de pre-
sente é morador, em que nela não havia letrados for-
mados para patrocinarem as causas dos seus morado-
res e na sua pessoa concorriam todas as circunstân-
cias convenientes para aquele exercício tanto pela
prática que tinha adquirido no decurso dos referidos
anos, como por ser mui judicial, recorrera ao Vice-
Rei e Capitão General de mar e terra do Estado do
Brasil Vasco Fernandes César de Meneses para que
]he concedesse licença para poder advogar naquela
vila, o qual informado da sua ciência e présthno lhe
fizera mercê conceder a Provisão de que apre-
sentava a cópia e como ela é de tempo quartado lhe •
é preciso andá-la reformando todos os anos o que
jhe.servia de muito detrimento c descômodo. Pe-
dindo-me lhe fizesse mercê de lhe conceder Provi-
são para poder advogar na dita vila enquanto viver
visto o ter continuado até o presente com boa acei-
tação de todo aquele povo e com muito zelo para as
partes o que mostrava pelos documentos que ofere-
ceu, e tendo consideração ao que alega e a boa in-
formação que se houve da sua ciência e boa capaci-
dade hei por bem fazer-lhe mercê de, que possa ad-
vogar nos auditórios, públicos da dita vila da Ca-
choeira, recôncavo da cidade da Bahia, dando pri-
meiro fiança na forma da lei. Pelo que mando aa
meu Vice-Rei e Capitão General de mar e terra do

I
— 188 —
i

Estado do Brasil e mais ministros a que tocar cum-


pram e guardem esta minha provisão, e a façam
cumprir e guardar inteiramente como nela se con-
ícm, sem dúvida, nem contradição alguma, a qual
valerá como carta sem embargo da ordenação
?ivro 2.°, títulos em contrário o se passou
por duas vias e pagou de novo direito vinte e cinco
mil réis que se carregaram ao Tesoureiro dele José
Correia de Moura à folha 163 do livro 1.° da sua
receita, e deu fiança a outra tanta quantia no livro
3.° delas, à fôUTa 6 verso, como constou de seu co-
nhecimento em forma registado no registo geral à
folha 105 verso. El-Rei, nosso Senhor, o mandou
por Antônio Rodrigues da Costa, e o Doutor jôsé
de Carvalho Abreu, Conselheiros do seu Conselho
Ultramarino. Dionísio Cardoso Pereira a fêz em
Lisboa ocidental a doze de julho de mil setecentos
c vinte e seis. 0 Secretário André Lopes de Lavre
'i fêz escrever. Antônio Rodrigues da Costa.
José
de Carvalho Abreu. João Rodrigues Pereira. Por
despacho do Conselho Ultramarino de sete de
julho
de mil setecentos e vinte e seis. Pagou 400 réis.
Pagou 0 réis por ser via. Lisboa ocidental, 20 de
julho de 1726. Dom Miguel Maldonado. Regis-
tada na Chancelaria-mor da Corte e Reino no livro
dos ofícios e mercês à folha 33 verso. Lisboa oci-
dental 20 de julho de 1726. Luiz Lopes Ferreira.
Registada à folha 247 do livro 17 de ofícios da Se-
cretaria do Conselho Ultramarino. Lisboa ocidental,
26 de julho de 1726. André Lopes de Lavre. Cum-
pra-se e registe-se. Bahia e janeiro, 13 de 1727.
Rubrica do Excelentíssimo Senhor Vice-Rei.
- '
,'• .•';to:.
to. 'íai.vff to cito/j ,:" Ctototo íito:
— 189

Provisão concedida a Mateus Ribeiro


soldado desta praça em que lhe concede
• •

Dom João por graça de Deus, Rei de Portugal


e dos Algarves daquem e dalém-mar, em África,
Senhor de Guiné, etc. Faço saber aos que esta minha
Provisão virem que tendo a Mateus Ribeiro soldado
na praça da Bahia me representai que estando ser-
vindo, pela sua muita pobreza e muitos filhos re-
correra ao Governador que então era daquele Estado
Dom João de Lancastro pedindo-lhe licença para dar
por si um homem e ficar livre do serviço militar, a
qual se lhe concedeu procedendo primeiro às infor-
mações necessárias e com efeito dera o suplicante
por si a José Falco e continuando este o serviço fa-
leceu e ficando o suplicante livre, e fazendo-se nova
condução de gente se lhe tornou a sentar praça de
novo na companhia de que foi Capitão Gabriel Bar-
bosa Lobato e recorrendo o suplicante com novo re-
querimento para haver de se lhe conservar a sua
baixa, se lhe mandou dar, e continuando o serviço
na ordenança até o posto de Capitão foi preso,
sentando-se-lhe praça a qual estava continuando
sem embargo de ficar livre se ha referida causa pe-
dindo em remuneração do seu serviço lhe mandasse
dar baixa vistas circunstâncias referidas e ser um
homem pobre e carregado de filhos. . . .e achaques
e sendo visto seu requerimento e documentos que
junto. Hei bem que ao dito Mateus Ribeiro se lhe
a baixa que se lhe deu visto ter e ainda
que este falte se não com êle. Pelo que
mando ao meu Vice-Rei e Capitão General de mar
e terra do Estado do Brasil e Provedor-mor de minha
— 190 —

Fazenda dele cumpram e guardem esta Provisão e


a façam cumprir e guardar inteiramente como nela
se contém, sem dúvida alguma a qual valerá como
carta e não passará pela Chancelaria sem embargo
da ordenação livro 2o, títulos 39e 40 em contrário
e se passou por duas vias. El-Rei, nosso Senhor, o
mandou por Antônio Rodrigues da Costa e o Doutor
José de Carvalho Abreu, conselheiros do seu Con-
selho Ultramarino. Bernardo Félix da Silva a fêz
em Lisboa ocidental aos nove de julho de mil se-
tecentos e vinte e seis. O Secretário André Lopes de
Lavre a fêz escrever. Antônio Rodrigues da Costa.
José Carvalho Abreu, Por despacho do Conselho UI-
tramarino de cinco de julho de 1726. Registrada à
folha 12 .... do livro 6 de Provisões da secretaria
do Conselho Ultramarino. Lisboa ocidental, 12 de
julho de 1726. André Lopes de Lavre. Cumpra-se
e registe-se. Bahia e janeiro, 20 de 1727. Rubrica
do Excelentissimo Vice-Rei.

Provisão da serventia do ofício de


do tabaco desta cidade con-
cedido a Custódio Rodrigues Lima.

Dom João por graça de Deus, Rei de Portugal


e dos Algarves, daquém e dalém-mar em África,
Senhor de Guné, etc. Faço saber aos que esta
Provisão virem que tendo, digo, hei por bem de meu
t-erviço que Custódio Rodrigues Lima sirva por tempo
de mais três anos. se entanto não mandar o contra-
rio o ofício de guarda-mor do mar do tabaco da ci-
dade da Bahia, que vagou por falecimento de João
-. / de Couros Carneiro. Pelo que mando ao Vice-Rei
e Capitão General de mar e terra do Estado do Bra-
— 191 —

sil e ao Superintendente do Tabaco da capitania da


Bahia lhe deixem servir o referido ofício e dele usar
debaixo da posse e juramento que já dele tem e ha-
ver o ordenado de duzentos mil réis em cada ano, e
os prós e precalços que direitamente lhe pertencerem-
durante o mencionado tempo somente, e lhe serão
pagos na forma em que o era seu antecessor, e bem
assim a todos os mais oficiais e pessoas a quem o
conhecimento desta previsão cumpram e a guardem
como nela se contém, sendo primeiro passada pela
minha Chancelaria, e pagou de novos direitos cin-
quenta mil réis que foram carregados ao Tesoureiro
deles José Correia de Moura no livro 9.° de sua re-
ceita à folha 221 como se viu de seu conhecimento
em forma que foi registado no livro 9.° do registo
o man-
geral à folha 22 verso. El-Rei, nosso Senhor,
dou de vinte e quatro de julho de mil
setecentos e treze por Miguel Lopes de Lavre e Luiz
Garcia de Bivar, Deputado da Junta da Administra-
çao do Tabaco José Pereira Corte Real a fêz. Lisboa
ocidental a doze de janeiro de mil setecentos evinte
e seis. Lourenço Gomes de Andrade a fêz escrever,
em lugar do Deputado Miguel Lopes de Lavre assi-
nou João Rodrigues Pereira. João Rodrigues Perei-
ra. Luiz Garcia de Bivar. Chanceler-mor. João
Rodrigues Pereira. Por despacho da Junta da Admi-
nistração do Tabaco de vinte de outubro de mil sete-
centos e vinte e cinco. Fica assentada esta Provisão
r.os livros das mercês e pagou duzentos réis. Amaro
Nogueira de Andrade. Pagou cem réis e de avalia-
e
ção quatro mil réis e aos oficiais quatrocentos
cinqüenta réis. Lisboa ocidental, 5 de fevereiro de
1726. Dom MigueíMaTdonado. Registada na Chan-
eelaria-mor da Corte e Reino no livro dos ofícios
- 192

e mercês à folha 354 verso. Lisboa ocidental, 5 de


fevereiro de 1726. Rodrigo Xavier Álvares de
Moura.
/

Patente de confirmação de Sua Ma-


jestade, que Deus guarde, do posto de
Sargento-mor da vila de Porto Seguro,
concedida a João Gomes Daniel.

Dom João por graça de Deus, Rei de Portugal


e dos Algarves,

Patente virem que tendo respeito a João Gomes Dar


niel estar provido pelo Vice-Rei e Capitão General
de mar e terra do Estado do Brasil Vasco Fernandes
César de Meneses, no posto de Sargento-mor da
vila de Porto Seguro, que vagou por falecimento de
Francisco Dantas Barbosa que o exercitava; aten-
dendo ao dito João Gomes Daniel mehaver servido
alguns anos em os postos de Alferes, e Capitão da
Ordenança da Companhia da dita vila, com boa sa-
tisfação, e por esperar dele que com a mesma se
haverá daqui em diante em tudo o de
que for encar-
regado do meu serviço, conforme a confiança
que
1 aço da sua pessoa. Hei por bem fazer-lhe mercê do
posto de Sargento-mor da vila de Porto Seguro, que
vagou por falecimento de Francisco Dantas Barbosa
para que o sirva por tempo de três anos, com o qual
posto não haverá soldo algum de minha Fazenda,
mas gozará de todas as honras,
privilégios, liberda-
des, isenções e franquezas, que em razão dele lhe
per-
iencerem. Pelo que mando ao meu Vice-Rei c Capi-
tão General de mar e terra do Estado do Brasil, co-
— 196 —
s

nheça ao dito João Gomes Daniel por Sargento-mor


da dita vila e como tal o honre, estime e o deixe ser-
vir e exercitar, debaixo da mesma posse e juramento
que se lhe deu quando nele entrou, e às pessoas suas
subordinadas ordeno também cpie em tudo lhe obe-
deçam e cumpram suas ordens por escrito e de pa-
lavra como devem e são obrigados que por firmeza
de tudo lhe mandei passar esta Carta Patente por
duas vias, por mim assinada e selada com o selo
grande de minhas armas. Dada

setecentos e vinte e cinco. O Secretário André Lo-


pes de Lavre a fêz escrever. El-Rei. Patente por
que Vossa Majestade faz mercê a João Gomes Da-
niel do posto de Sargento-mor da vila de Porto Se-
guro, que vagou por falecimento de Francisco Dan-
ias Barbosa, para que o sirva por tempo de três anos,
como nela se declara que vai por duas vias. Para
Vcssa Majestade ver. Por despacho do Conselho UI-
tramarino de doze de dezembro de mil setecentos e
vinte e cinco. Pagou 400 réis. Antônio Rodrigues
da Costa. José Gomes de Azevedo. João Rodrigues
Pereira. Pagou 0 réis por ser via. Lisboa ocidental,
o primeiro de junho de mil setecentos e vinte e seis.
Dom Miguel Maldonado. Registada na Chancelaria-
mor da Corte e Reino no livro dos ofícios e mercês
à folha 17. Lisboa ocidental, o primeiro de junho
ele mil setecentos e vinte e seis. Luiz Lopes Ferreira.
Registada à folha 244 do livro 17 de ofícios da se-
cretaria do Conselho Ultramarino. Lisboa ocidental
epiatorze de junho de mil setecentos e vinte e seis.
André Lopes de Lavre. Fica assentada esta carta
nos livros das mercês e pagou nada por ser via.
— 194

Amaro Nogueira de Andrade. Cumpra-se e registe-


se. Bahia e fevereiro, quatorze de mil setecentos e
vinte e sete. Vasco Fernandes César de Meneses.

Patente de confirmação, concedida a


Manuel Peixoto Bezerra no posto de Sar-
gento-mor da freguesia de Nossa Senhora
do Desterro do Outeiro Redondo.

Dom João por graça de Deus, Rei de Portugal


e dos Algarves, daquém e dalém-mar em África,
Senhoi de Guiné, e da conquista, navegação, comer-
cio da Etiópia, Arábia, Pérsia e da índia, etc. Faço
saber aos que esta minha Carta Patente de confir-
mação virem que tendo respeito a Manuel Peixoto
Bezerra estar provido por Vasco Fernandes César de
Meneses, Vice-Rei e Capitão General de mar e terra
do Estado do Brasil, no posto de Sargento-mor da
freguesia de Nossa Senhora do Desterro do Outeiro
Redondo, de que é Capitão-mor Manuel Vieira da
Costa do Regimento do Coronel Miguel Calmon de
Almeida, que criou de novo em observância da
minha carta de janeiro de mil seiseentos noventa e
nove por que ordenei àquele governo geral nomeasse
em cada uma das freguesias que há pelo sertão da
capitania da Babia, um Capitão-mor e mais Cabos
de milícia para com eles se evitar os repetidos es-
cândalos de que neles se cometem por
falta de não haver quem lhes administre justiça;
atendendo ao dito Manuel Peixoto Bezerra ser su-
jeito de todo o valor, préstimo, suficiência e a boa
informação que o dito Coronel deu da sua capaci-
dade. E por esperar dele que em tudo de que fôr en-
carregado do meu serviço se haverá com satisfação
195

conforme a confiança que faço da sua pessoa. Hei


por bem fazer-lhe mercê de o confirmar (como por
esta o confirmo) no referido posto de Sargento-mor
da freguesia de Nossa Senhora do Desterro do Ou-
teiro Redondo, de que é Capitão-mor Manuel Vieira
da Costa do Regimento de que é Coronel Miguel Cal-
mon de Almeida, que o dito Vasco Fernandes César
de Meneses criou de novo pela maneira referida.
Com o qual posto não haverá soldo algum de minha
fazenda, mas gozará de todas os privilégios, liberda-
des, isenções e franquezas que por razão dele lhe
pertencerem. Pelo que mando ao meu Vice-Rei e
Capitão General de mar e terra do Estado do Brasil
conheça âo dito Manuel Peixoto Bezerra por Sai-
gento-mor da referida freguesia e como tal o honre,
estime e o deixe servir e exercitar o dito posto, de-
baixo da mesma posse e juramento que se lhe deu
quando nele entrou. E aos Capitães, mais oficiais e ^^^
soldados da dita freguesia ordeno também que em
tudo lhe obedeçam e cumpram suas ordens pqr es-
e.rito e de palavra como devem e são obrigados, que
por firmeza de tudo lhe mandei passar esta minha
Carta Patente de confirmação por duas vias, por mim
assinala e selada com o selo grande de minhas armas.
Dada na cidade de Lisboa ocidental aos oito dias do
mês de março. Dionísio Cardoso Pereira a fêz, ano
do nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo de;. mil
setecentos e vinte e seis. O Secretário André Lopes
de Lavre a fêz escrever. El-Rei Selo. Patente de
confirmação por que Vossa Majestade, faz mercê a
Manuel Peixoto Rezerra de o confirmar no posto de
Sargento-mor da freguesia de Nossa Senhora do Des-
têrro do Outeiro Redondo, de que é Capicão-mor
é
Manuel Vieira da Costa, do Regimento de que ¦"•tej^l
— 196 —

Coronel Miguel Calmon de Almeida, criado de novo,


em que proveu o Vice-Rei e Capitão General de mar
e terra do Estado do Brasil, Vasco Fernandes César
de Meneses como nela se declara que vai por duas
vias. Para Vossa Majestade ver. Primeira via. Tor
despacho do Conselho Ultramarino de vinte e um
de fevereiro de mil setecentos e vinte e seis. Pagou
2.000 réis. Antônio Rodrigues da Costa José
Gomes de Azevedo. João Rodrigues Pereira. Pagou
dois mil e oitocentos réis, e aos oficiais quinhentos
e vinte e quatro réis. Lisboa ocidental, 21 de março
de 1726. Dom Miguel Maldonado. Fica assentada
esta carta nos livros das mercês e pagou trezentos
réis. Amaro Nogueira de Andrade. Registada na
Chancelaria-mor da Corte e Reino no livro de ofí-
cios e mercês à folha 136. Lisboa ocidental, 21 de
março de 1726. Ambrosio Soares da Silva. Regis-
tada à folha 190 verso do livro 17 de ofícios da se-
cretaria do Conselho Ultramarino. Lisboa ocidental,
21 de março de 1726. André Lopes de Lavre. Cum-
pra-sê e registe-se. Bahia e março 26 de 1727.
Vasco Fernandes César de Meneses.

Provisão de Sua Majestade, conce-


dida a Bento de Brito da serventia do ofí-
cio de Escrivão dos Órfãos da vila de São
Bartolomeu de Maragogipe, comarca da
cidade da Bahia.

Eq El-Rei, faço saber aos que esta Provisão


virem que tendo respeito a Bento de Brito me repre-
sentar ser provido pelo Vice-Rei e Capitão General
de mar e terra do Estado do Brasil na serventia do
ofício de Escrivão dos Órfãos da vila de São Barto-
— 197 —

Iomeu de Maragogipe, comarca da Bahia, por tempo


de um ano, o qual se achava servindo com bom pro-
cedimento. Pedindo-me lhe mandasse passar provi-
mento do dito ofício por tempo de três anos, e aten-
dendo às suficiências que o seu requerimento
de minha Fazenda a que se....... .
Hei por bem fazer-lhe mercê da serventia do dito
ofício de Escrivão dos Órfãos da vila de São Bar-
tolomeu de Maragogipe, por tempo de três anos,
com declaração que irá com a terça
parte. ser dentro do dito tempo refe-
vido para o que dará fiança do ......
que tenho resoluto, com o qual haverá o or-
denado (se o tiver) e todos os prós e precalços que
direitamente lhe pertencerem. Pelo que mando ao
meu Vice-Rei e Capitão General de mar e terra do
Estado do Brasil e mais ministros a que tocar, dei-
xem servir ao dito Bento de Brito o reíerido ofício
por tempo de três anos, debaixo da mesma posse e
juramento que se lhe deu quando nele entrou de que
se fará assento nas costas desta provisão e haver o
ordenado (se o tiver), prós e precalços como dito
é, e cumpram e guardem esta Provisão e a façam
cumprir e guardar inteiramente como nela se con-
tém, sem dúvida alguma, a qual valerá como carta
sem embargo da ordenação do livro 2.°, título ....
em contrário e se passou por duas vias, uma
só haverá efeito, e deu fiança no livro terceiro delas
à folha 28 a pagar o novo direito desta mercê como
constou por certidão dos oficiais dela. Dionísio Car-
doso Pereira a fêz. Lisboa ocidental a dezessete de
setembro de mil setecentos e vinte e seis. O Secre-
tário André Lopes de Lavre a fêz escrever. Vasco
Fernandes César de Meneses, digo, o Secretário
198 --

André Lopes de Lavre a fêz escrever. El-Rei. Pro-


visão por que Vossa Majestade faz mercê a Bento
de Brito da serventia do ofício de Escrivão dos Ór-
íaos da vila de São Bartolomeu de Maragogipe, co-
marca da cidade da Bahia, por tempo de três anos,
deles com o que render
dentro do dito tempo o referido ofício, na forma que
Vossa Majestade tem resoluto, como nela se declara
ver.
que vai por duas vias. Para Vossa Majestade
Segunda via. Por resolução de VoW Majestade de
vinte e seis de janeiro de mil setecentos e vinte e
seis, em consulta do Conselho Ultramarino de qua-
tro de novembro de mil setecentos e vinte e cinco.
Pagou 400 réis. Antônio Rodrigues da Costa. José
Carvalho Silva. João Rodrigues Pereira. Pagou 20
réis por ser via. Lisboa ocidental, 14 de janeiro de
1727. Dom Miguel Maldonado. Registada na Chan-
celaria-mor da Corte e Reino no livro de ofícios e
mercês à folha 226. Lisboa ocidental, 14 de janeiro
de 1727. Rodrigo Xavier Álvares de Moura
Cardcso esta Provisão no livro deles, não pagou por
ser via. Amaro Nogueira de Andrade
direito que devia conteúda nesta Pro-
visão carregados Lisboa ocidental,
14 de janeiro de . de Almeida. José
Registada à folha 325 do livro 17 de
ofícios da secretaria do Conselho Ultramarino. Lis-
boa ocidental 21 de de 1727 André
Lopes de Lavre. Cumpra-se e registe-se. Lisboa e
abril,, 23 de 1727. Vasco Fernandes César de
Meneses.
— 199 —

Patente de confirmação por Sua Ma-


jestada concedida a Sebastião Gomes
Correia.

Dom João por graça de Deus. Rei de Portugal,


e dos Algarves, daquem e dalém-mar, em África,
Senhor de Guiné, e da conquista, navegação, comer-
cio da Etiópia, Arábia, Pérsia e da índia, etc. Faço
saber aos que esta minha Caita Patente de confir-
mação virem que tendo respeito a Sebastião Gomes
Corrêa Brabo estar provido por Vasco Fernandes
de
César de Meneses, Vice-Rei e Capitão General
Capitão
mar e terra do Estado do Brasil, no posto de
do dis-
da Companhia de Infantaria da Ordenança
trito do Iguape do Regimento de que é Coronel
Francisco Barreto de Aragão, que vagou por faleci-
mento de Luiz de Figueiredo Adorno; atendendo ao
de
dito Sebantião Gomes Correia Brabo ser sujeito
informação que o mesmo Coronel
jeu e por esperar dele que em tudo o
se haverá
de que for encarregado do meu serviço
. Hei
conforme a confiança que faço da sua pessoa
por fazer-lhe mercê (como por esta o
confirmo) no • • de Capitão da Compa-
nhia de Infantaria da Ordenança do distrito do . . .
Regimento de que é Coronel Francisco
Barreto de Aragão, que vagou por falecimento de
o
Luiz Figueiredo Adorno que o exircia, em que
proveu o dito Vasco Fernandes César de Meneses.
Com o qual não haverá soldo algum de minha Fa-
zenda, mas gozará de todas as honras, privilégios,
liberdades, isenções e franquezas que por razão do
dito posto lhe pertencerem. Pelo que mando a meu
Vice-Rei e Capitão General de mar e terra do Es-
— 200 —

tado do Brasil conheça ao dito Sebastião Gomes


Correia Brabo por Capitão da Companhia de Infan-
taria da Ordenança e como tal o honre, estime e o
deixe servir juramento que ........
e aos oficiais . . deção
palavra

Pereira vinte e sete


Lopes de Lavre a fêz escrever ......
Meneses Sebastião
Gomes Correia. . de o confirmar no
posto de Capitão da Companhia de Infantaria da
Ordenança do .......... Iguape do Regimento
de que é Coronel Francisco Barreto de Aragão, que
vagou por falecimento de Luiz Figueiredo Adorno
em que o proveu o Capitão General de mar e terra
do Estado do Brasil
Como Pereira ........

Abreu

Lisboa ocidental :........ Conselho


17 de 1727 .
registe-se
Bahia Vasco Fernandes César
de Meneses.
— 201

Provisão de Sua Majestade concedida


a Miguel Pereira.

Dom João por graça de Deus, Rei de Portugal


e dos Algarves daquem e dalém-mar em África,
Senhor de Guiné, da conquista, navegação, digo,
Senhor de Guiné, etc. Faço saber aos que esta minha
Provisão virem que tendo respeito ao que se me re-
presentou por parte de Miguel Ferreira, eme estan-
do me servindo na cidade da Bahia em praça de sol-x
dado, digo, em praça de Artilheiro na Companhia
do Capitão Manuel Ferreira se lhe dera baixa em
mostra geral de dezessete de julho do ano de mil
setecentos e treze por padecer de achaques que o im-
con-
pediam continuar o meu serviço e sendo assim
servado nela pretendera o posto de ajudante da fie-
vexames das
gnesia de São Pedro por se livrar de
ordenanças, e continuando no exercício dele fora no-
vãmente obrigado, em janeiro do ano de mil setecen-
tos e quinze a assentar praça, a qual com efeito se
lhe sentara tão somente pela ocasião de se presumir
iria àquela praça inimigo, e porque o rigoroso exer-
cício da Artilharia fêz mais manifesta a sua impossi-
bilidade por ser quebrado de ambas as varilhas, e
lhe descerem as tripas aos intestinos com grande
tino de vida, e que fêz certo por documentos que
apresentou se lhe tornara a dar baixa na mostra que
aí se deu, em dezesseis de janeiro deste presente ano,
na qual foram também examinados os seus achaques
como tudo mostrava provado pelos referidos do-
eumentos, e para ser conservado na dita baixa me
contra
pedia lhe mandasse passar Provisão para que
o suplicante se não proceda mais para efeito de tor-
nar a servir visto a sua incapacidade, e causas por
que se lhe dera baixa conservado nela.
202

E sendo visto seu requerimento e documentos que


apresentou, hei por bem de lhe haver por confinna-
das as baixas que se lhe mandaram dar da dita praça
que ocupava vista a incapacidade que tem para po-
der exercitar o meu real serviço. Pelo que mr.ndo ao
meu Vice-Rei e Capitão General de mar e terra do
Estado do Brasil e Provedor-mor da minha Fazenda
dele lhe mandei por em seus assentos
o dito exer-
para não ser mais obrigado a continuar
cício em tempo algum, e cumpram e guardem esta
Provisão e a façam cumprir e guardar inteiramente,
como nela se contém, sem dúvida nem contradição
alguma, a qual valerá como carta e não passará pela
chancelaria ordenação do livro 2.°,
títulos 39 e 40 em contrário, e se passou por duas
vias. El-Rei, nosso Senhor, o mandou por Antônio
Rodrigues da Costa, e o Doutor José de Carvalho
Abreu, conselheiros do seu Conselho Ultramarino.
Dionísio Cardoso Pereira a fêz em Lisboa ocidental
a quatro de outubro de mil setecentos e vinte e seis.
O Secretário André Lopes de Lavre a fêz escrever.
Antônio Rodrigues da Costa. José de Carvalho
Abreu. Por despacho do Conselho Ultramarino de
vinte e quatro de setembro de mil setecentos e vinte
e seis. Pagou 300 réis. Registada à folha 268, do
livro 6 de Provisões da Secretaria do Conselho Ul-
tramarino. Lisboa ocidental, 17 de outubro de 1726.
André Lopes de Lavre. Compra-se e registe-se.
Bahia e maio, 21 de 1727. Rubrica.
_ 203 —

Povisão de S. Majestade concedida a


Francisco Henriques.

Dom João por graça de Deus, Rei de Portugal


e dos Algarves, daquem e dalém-mar cm África,
Senhor de Guiné, etc. Faço saber aos que esta minha
Provisão virem que tendo respeito ao que se me re-
Henriques, que es-
presentou por parte de Francisco
tando me servindo na cidade da Bahia em praça de
Artilheiro na Companhia do Capitão Manuel Pe-
reira Ferreira da guarnição dela se lhe dera baixa
em seu assento por despacho do Marquês de Angeja,
do
sendo Vice-Rei e Capitão General de mar e terra
Estado do Brasil, e do Provedor-moi da fazenda
fora
dele, por sed provido pelo Administrador que
da Junta do Comércio em a ocupação de Mestre Fer-
reiro da ribeira das naus da mesma administração,
em cujo exercício tem continuado com aquele zelo e
satisfação que é notório, e constava da certidão que
ajuntou do comissário da fragata da armada daquela
cidade e por outra fêz presente em como se achava
com uma rotura na verilha esquerda que o priva de
todo o exercício e porque sem embargo de estar exer-
citando a dita ocupação de Mestre Ferreiro e pade-
cera a referida queixa o obrigam em ocasiões de fai-
nas a exercitar a obrigação que teve de Artilheiro,
com o pretexto de não mostrar a dita baixa confir-
não
mada por mim o que lhe causa grande prejuízo,
só à sua casa mas à sua saúde. Pedindo-me fizesse
mercê de lhe mandar passar Provisão da confirma-
deu para não ser obrigado
ção da baixa que se lhe de
em tempo algum a tornar a servir a dita praça
se acha
Artilheiro; atendendo a que o suplicante
Ferreiro da ri-
ocupado em meu serviço em Mestre
e sendo visto
beira das naus sem ordenado algum
— 204 —

seu requerimento e documentos que apresentou hei


por bem fazer-Ihe mercê ao dito Francisco Henriques
de que em ato de mostra se lhe dê baixa da refe-
rida praça de Artilheiro que vencia, visto a incapa-
cidade que tem para o poder continuar. Pelo que
mando ao meu Vice-Rei e ao Provedor-mor de minha
Fazenda dele, mais ministros e pessoas a que tocar,
cumpram e guardem esta Provisão e a façam cum-
prir e guardar inteiramente como nela se contém
sem dúvida, nem contradição alguma, a qual valerá
como carta e não passará pela Chancelaria sem em-
bargo da ordenação do livro 2. °, títulos 39 e 40 em
contrário, e se passou por duas vias. El-Rei, nosso
Senhor, o mandou por Antônio Rodrigues da Costa,
e o Doutor José de Carvalho Abreu, conselheiros! do
seu Conselho Ultramarino. Dionisio Cardoso Pe-
reira a fêz em Lisboa ocidental a vinte e três de
julho de mil setecentos e vinte e seis. O Secretário
André Lopes de Lavre a fêz escrever. Antônio Ro-
drigues da Costa. José de Carvalho Abreu. Por des-
pacho do Conselho Ultramarino de vinte e três de
julho de mil setecentos e vinte e seis. Registada à
folha 264 do livro 6 de Provisões da Secretaria do
Conselho Ultramarino, Lisboa ocidental, 8 de agosto
de 1726. André Lopes de Lavre. Cumpra-se e re-
giste-se. Bahia e maio, 21 de 1727. Rubrica.

Patente de confirmação de Vossa Ma-


jestade do posto de Capitão-mor da fre-
guesia de Jesus Maria José, provido em
Joaquim de Rrito de Carvalho.

Dom João por graça de Deus, Rei de Portugal


e dos Algarves, daquém e dalém-mar, em África
Senhor de Guiné, e da conquista, navegação, comer-
— 205 —

cio da Etiópia, Arábia, Pérsia e da índia, etc. Faço


saber aos que esta minha Carta Patente virem
que tendo respeito a Joaquim de Brito de Carvalho
estar provido por Vasco Fernandes César de Mene-
ses, Vice-Rei e Capitão General de mar e terra do
Estado do Brasil no posto de Capitão-mor da fie-
Seregipe
guesia de Jesus Maria José da capitania de
de El-Rei, que vagou por promoção de Manuel Nunes
Coelho que o exercia passar ao posto de Coronel de
um Regimento de Infantaria da Ordenança: eten-
dendo ao dito Joaquim de Brito de Carvalho Ler pes-
soa de valor, capacidade e a boa informação que da
sua suficiência deu o Capitão-mor daquela capita-
nia e a me haver servido na praça da Bahia alguns
anos com a de soldado pago, sargento do número
da Companhia do Capitão Teodósio Manuel de Lima
do Terço novo da guarnição dela, de que então era
Mestre de Campo Antônio Soares da França e de
Sargento do número da Companhia do mesmo Mestre
de Campo com boa satisfação, procedendo com ela
na ocasião em que o Coronel Pedro Barbosa Leal
da
por ordem do dito Vice-Rei e em observância
uma vila e
que tinha minha fora a Jacobina criar
examinar as minas do ouro daquele distrito, em cuja
ocasião o acompanhou em todas as diligências que
no decurso de onze meses fêz, havendo-se com muito
zelo e prontidão, sem embargo da fragosidade das
serras em que teve muito trabalho e algum risco.
E por esperar do dito Joaquim de Brito de Carvalho
mesma satis-
que daqui em diante se haverá com a
facão mui conforme a confiança que faço do seu pro-
cedimento. Hei por bem fazer-lhe mercê de o no-
mear (como por esta o nomeio) no referido pô^to
de Capitão-mor da freguesia de Jesus Maria José
da Capitania de Sergipe de El-Rei, que vagou
206 —

por promoção de Manuel Coelho que o exercia pas-


sar ao posto de Coronel de um regimento de Infan-
taria da Ordenança para que o sirva por tempo de
três anos no fim dos quais se lhe tirará residência.
Com a qual não haverá soldo algum de minha Fa-
zenda, mas gozará de todas as honras, privilégios,
liberdades isenções e franquezas que em razão do
dito posto lhe pertencerem. Pelo que mando ao meu
Vice-Rei e Capitão General de mar do Estado do
Brasil conheça ao dito Joaquim de Brito de Carva-
lho, por Capitão-mor da referida freguesia e como
tal o honre, estime, e o deixe servir e exercitar, e
haver o referido posto pelo dito tempo de três anos,
no fim dos quais se lhe tirará residência debaixo da
mesma posse e juramento que se lhe deu quando
nele entrou e aos Capitães, mais oficiais e soldados
e pessoas suas subordinadas da mesma freguesia
ordeno também que em tudo lhe obedeçam e cum-
pram suas ordens por escrito e de palavra como de-
vem e são obrigados, que por firmeza de tudo lhe
mandei passar esta minha Carta Patente por duas
vias por mim assinadas e seladas com o çêlo grande
de minhas armas. Dada na cidade de Lisboa ociden-
tal aos vinte e três dias do mês de julho. Dionisio
Cardoso Pereira a fêz, ano do nascimento do nosso
Senhor Jesus Cristo de mil setecentos e vinte e seis.
O Secretáário André Lopes de Lavre a fêz escrever.
El-Rei. Selo. Patente por que Vossa Majestade faz
mercê a Joaquim de Brito de,„Carvalho de o nomear
no posto de Capitão-mor da freguesia de Jesus Ma-
ria José da Capitania de Sergipe de El-Rei, que
vagou por promoção de Manuel Nunes Coelho que o
exercia passar ao de Coronel de um Regimento de
Infantaria da Ordenança para que o sirva por tempo
de três anos no fim dos quais se lhe tirarááá residên-
— 207 —

cia, como nela se declara que vai por duas vias.


Para Vossa Majestade ver. Por despacho do Con-
selho Ultramarino de dezenove de julho de mil se-
tecentos e vinte e seis. Pagou 2.000 réis. Antônio
Rodrigues da Costa. José de Carvalho Abreu. Joa-
esta carta
quim Rodrigues Pereira. Fica assentada
nos livros das mercês e pagou quatrocentos róis.
Amaro Nogueira de Andrade. Pagou cinco mil e
seiscentos e aos oficiais quatrocentos e vinte e quatro
réis. Lisboa, 9 de janeiro de 1727. Dom Miguel
Maldonado. Registada na'Chancelaria-mor da Corte
e Reino no livro dos ofícios e mercês à folha 104
verso. Lisboa ocidental, 9 de Janeiro de 1727. Pa-
Registada à
gou 240 réis. Luiz Lopes Ferreira.
folha 311 do livro 17 de ofícios da secretaria do
Conselho Ultramarino. Lisboa ocidental, 9 de ja-
de
neiro de 1727. Pagou 240 réis. André Lopcs^
27 de
Lavre. Cumpra-se e registe-se. Bahia e maio,
1727. Vasco Fernandes César de Meneses.

Patente do posto de Capitão de In-


fantaria da Ordenança dos distritos do
Rio Real do Lagarto da Capitania de Ser-
Sua Majestade
gipe de El-Rei provido por
em Antônio Teles de Meneses.

Dom João por graça de Deus, Rei dfi Portugal


e dos Algarves daquem e dalém-mar, em África,
Senhor de Guiné e da conquista, navegação, comer-
Faço
cio da Etiópia, Arábia, Pérsia e da índia, etc.
confir-
saber aos que esta minha Carta Patente de
Teles de
mação virem que tendo respeito a Antônio
César
Meneses estar provido por Vasco Fernandes
mar e terra
de Meneses Vice-Rei e Capitão General de
da Com-
do Estado do Brasil, no pÔsto de Capitão
— 208 —

panhia de Infantaria da Ordenança dos distritos do


Rio Real, e Lagarto da Capitania de Sergipe de El-
Rei, que vagou pela ausência que deles fêz Manuel
Correia da Rocha que o exercia que deles fêz Manuel
uma morte; atendendo ao dito Antônio Teles de Me-
neses, ser sujeito de muito valor e capacidade e es-
perar dele que em tudo o de que fôr encarregado do
meu serviço se haverá com satisfação conforme a
confiança que faço da sua pessoa. Hei por bem fa-
zer-lhe mercê de o confirmar (como por esta o con-
firmo) no referido posto de Capitão da Companhia
de Infantaria da Ordenança dos distritos do Rio
Real e Lagarto da Capitania de Sergipe de El-Rei,
que vagou pela ausência que deles fêz Manuel Correia
em que o proveu o dito Vasco ^ernandes César de
Meneses com o qual não haverá soldo algum de mi-
nha Fazenda, mas gozará de todas as honras, privi-
légios, liberdades, inseções e franquezas que por ra-
zão do dito posto lhe pertencerem. Pelo que mando
ao meu Vice-Rei e Capitão General de mar e terra do
Estado do Brasil conheça ao dito Aatônio Teles de
Meneses por Capitão da referi ,.da companhia e como
tal o honre, estime e o deixe servir e exercitar o dito
posto debaixo da mesma posse e juramento que se
lhe deu quando nele entrou, e aos oficiais e soldados
dela mando, digo, ordeno também que em tudo lhe
obedeçam e cumpram suas ordens por escrito e de
palavra, como devem e são obrigados, e por firmeza
de tudo lhe mandei passar esta minha Carta Patente
de confirmação por duas vias por mim assinada
e selada, com o selo grande de minhas armas. Dada
na cidade de Lisboa ocidental aos vinte e
quatro dias
do mês de agosto. Dionísio Cardoso Pereira a fêz.
Ano do nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo de
-* 209 —

mil setecentos e vinte e seis. O Secretário André


Lopes de Lavre a fêz escrever. El-Rei. Selo. Pa-
tente de confirmação por que Vossa Majestade faz
mercê a Antônio Teles de Meneses de o confirmar
no posto de Capitão de Infantaria da Ordenança dos
distritos do Rio Real e Lagarto da Capitania de Ser-
deles
gipe de Ei-Rei, que vagou pela ausência que
fêz Manuel Correia da Rocha que o exercia ser cul-
o Vice-Rei e
pado em uma morte, em que o proveu
Capitão General de mar e terra do Estado do Brasil,
Vasco Fernandes César de Meneses. Como nela se
declara que vai por duas vias. Para Vossa Majestade
ver. Primeira via. Por despacho do Conselho Ultra-
marino de vinte e cinco de maio de mil setecentos e
vinte e seis. Pagou 2.000 réis. Antônio Rodrigues
da Costa. José de Carvalho Abreu. João Rodrigues
Pereira. Pagou quinhentos e quarenta réis, e aos
oficiais quinhentos e vinte e quatro réis. Lisboa oci-
dental, 17 de setembro de 1726. Dom Miguel Mal-
donado. Fica assentada esta carta nos livros das
mercês e pagou 200 réis. Amaro Nogueira de An-
drade. Registada na Chancelaria-mor da Corte e
Reino no livro de ofícios e mercês à folha 176. Lis-
boa ocidental, 20 de setembro de 1726. Luiz Ser-
262 do livro 17
queira de Eça. Registada à folha
de ofícios da Secretaria do Conselho Ultramarino.
Lisboa ocidental, 16 de outubro de 1726. André Lo-
Bahia e junho,
pes de Lavre. Cumpra-se e registe-se.
4 de 1727. Vasco Fernandes César de Meneses.

A.
MM':¦•(. ¦'<':¦ ,t : :

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-:OÍ!'-.ÍrJ.Cí •
- 210

. . . de um lugar de De-
sembargador da Relação . . •-.¦. •>!. ,p. ....
concedida ao licenciado Pedro de Freitas
o ij Tavares Pinto. fj'li*J «Vir

>-*, '

Dom João por graça de Deus, Rei de Portugal


e dos Algarves, daquem e dalém-mar, em África,
Senhor de Guiné e da conquista, navegação, comer-
cio da Etiópia, Arábia, Pérsia e da índia> etc. Faço
saber^que havendo respeito ao licenciado Pedro de
Freitas Tavares Pinto servir com boa satisfação em
dois lugares de letras que ocupou sendo o último o
de Juiz dos Órfãos nestas cidades de que deu boas
residências e por esperar dele pela boa informação
que tenho das suas letras e mais partes que em tudo
o de que o encarregar me servirá como cumpre a
meu serviço e a boa administração da justiça. Hei
por bem fazer-lhe mercê de um dos lugares de De-
sembargador da Relação da Bahia que nela estão
e não tendo entrância nos lugares do número servirá
em um ou dois lugares supranumerários, que fui ser-
vido mandar criar de novo, e em qualquer deles o
fará por tempo de seis anos e além deles o mais que
houver por bem, enquanto lhe não chegar sucessor
assim maneira que os serviram os
mais Desembargadores da mesma Relação .......
haverá o ordenado de seiscentos ........ .',-.. pre-
calços que diretamente lhe pertencerem e mando ao
Vice-Rei do Estado do Brasil ou a quem se cargo
servir que nesta conformidade lhe dê a posse do dito
lugar e lho deixe servir haver o dito
ordenado, prós e precalços como dito é sem
dúvida ou embargo algum na
Chancelaria de que firme e verda-
deiramente sirva guardando em tudo meu serviço e
211 -

às partes seu direito e da dita posse e juramento se


farão os assentos necessários nas costas desta carta
que por firmeza disso lhe mandei passar, por mim
assinada e selada do meu selo pendente que cum-
prirá inteiramente como nela se contém, sem .
..... pagou de novos direitos cento e cinqüenta e
três mil quinhentos . . .,; réis que foram car-
regados ao Tesoureiro deles no livro décimo de sua
receita à folha duzentos e sessenta e seis 6 deu fiança
a outra tanta quantia no livro delas à folhas 30 como
se viu de um conhecimento em forma, registado no
livro décimo do registo geral à folha verso.
Braz de Oliveira a fêz em Lisboa ocidental .... • .
setembro de mil setecentos e vinte e pagou quinhen-
tos réis. Gaspar Galvão de a fêz es-
lugares de
crever. El-Rei. Selo. Carta de um dos
nela se
Desembargador da Relação da Bahia que
faz mercê ao
acham vagos de que Vossa Majestade
Pinto ......
licenciado Pedro de Freitas Tavares
en-
e além deles o mais que houver por bem
maneira que
quanto lhe não chegar sucessor, pela ver. Por
acima se declara. Para Vossa Majestade
de
resolução de Sua Majestade de 13 de janeiro
Fidalgo da
1727. Portaria de D. Gregorio Pereira
Gregorio Pereira Fidalgo da Sil-
veira, João Rodrigues Pereira. Fica assentada esta
Carta nos livros das mercês e pagou duzentos réis.
e
Amaro Nogueira de Andrade. Pagou emeo mil
seiscentos e aos oficiais quinhentos e vinte e quatro
réis digo e vinte réis e ao Chanceler-mor nada por
24 de setembro de 1726.
quitar. Lisboa ocidental, dei jura-
Rodrigo Xavier Álvares de Moura. Eu lhe
mento. Lisboa ocidental, 13 de de
- 212 -

1726. João Rodrigues Pereira. Cumpra-se e regis-


te-se. Bahia e junho, 9 de 1727. Vasco Fernandes
César de Meneses. ; ¦ idiíJ i iib*. 'z'"?1

d ...... .de um lugar de Desembar-


gador da Relação . concedida ao
....... .Pedro de Freitas Tavares Pinto.

Dom João por graça de Deus, Rei de Portugal


e dos Algarves, daquém e dalém-mar, em África,
Senhor de Guiné e da conquista, navegação, comer-
cio da Etiópia Arábia, Pérsia e da índia, etc. Faço
saber aos que esta minha carta virem que havendo
respeito a ter feito mercê ao Bacharel Pedro de Frei-
tas Tavares Pinto de um lugar de Desembargador
da Relação da Bahia e esperar dele que em tudo
o mais me serviráá como cumpre à boa administração
da justiça. Hei por bem fazer-lhe mercê do lugar
de Procurador da Coroa na mesma Relação, o qual
êle servirá assim e da maneira que serviram as mais
pessoas que antes dele o ocuparam e com êle haverá
o ordenado, prós e precalços que direitamente lhe
pertencerem e portanto mando ao Vice-Rei do Es-
tado do Brasil ou a quem seu cargo servir lhe dê a
posse do dito lugar e lho deixe servir e dele usar e
haver o dito ordenado, prós e precalços como dito é
sem a isso lhe ser posto dúvida ou embargo algum,
por que assim é minha mercê e jurará na chancela-
ria aos Santos Evangelhos de que bem e verdadei-
ramente sirva guardando em tudo o meu serviço e
às partes seu direito de que se fará assento nas cos-
tas desta carta, que por firmeza disso lhe mandei
passar por mim assinada e selada de meu selo pén-
dente que se lhe cumprirá inteiramente como nêlé
se contém de que pagou de novos direitos .... ... .
cinco mil réis que foram carregados ao Tesoureiro
-213

no livro undécimo de sua receita à folha duzentas e


vinte e quatro como se viu do seu conhecimento em
forma registado no livro undécimo do registo geral
à folha cinqüenta e um, dada em Lisboa ocidental a
sete de abril de mil setecentos e vinte sete. Pagou
quinhentos réis. El-Rei. Selo. Carta do lugar de
procurador da Coroa da Relação da Bahia de que
Vossa Majestade faz mercê a Pedro de Freitas Ta-
vares Pinto que se acha provido em Desembargador
da mesma Relação pela maneira que acima se de-
clara. Para Vossa Majestade ver. Porresolução de
Sua Majestade de 3 de abril de 1727 e portaria
do Marquês Presidente. João Rodrigues Pereira.
Grátis. Gaspar Galvão de Castel Branco a fêz es-
crever. Fica assentada esta carta nos livros das mer-
cês e pagou duzentos réis. Amaro Nogueira de An-
drade. Pagou cinco mil e seiscentos réis, e aos oficiais
ocidental, 9
quinhentos e vinte e oito réis. Lisboa
de abril de 1727, e ao Chanceler-mor nada por qui-
tar seus direitos. Dom Miguel Maldonado. Jurou
Rodrigues Pereira. Registada na
Chancelaria-mor da Corte e Reino no livro de ofí-
cios e mercês à folha 313 verso. Lisboa ocidental
9 de de 1727. Rodrigo Xavier Alva-
res de Moura. Cumpra-se e registe-se. Bahia e
César de Me-
junho, 9 de 1727. Vasco Fernandes
neses.

Carta de um lugar de Desembargador


da Relação, concedido ao Bacharel André
Ferreira Lobato Lobo.

Dom João por graça de Deus, Rei de Portugal


e dos Algarves, daquem e dalém-mar, em África,
Senhor de Guiné e da conquista, navegação, cjmér-
"?--.'2Í4

cio da Etiópia, Arábia, Pérsia e da índia, etc. Faço


saber aos que esta minha carta virem que havendo
respeito à boa informação que tenho das letras, e
mais partes que concorrem no Bacharel André Fer-
reira Lobato Lobo, e a esperar dele que em tudo o
de que o encarregar me servirá como cumpre a meu
serviço e a boa administração da justiça como o fêz
nos lugares que ocupou, sendo o último o de Corre-
gedor de Lamego de que deu boa residência. Hei por
bem fazer-lhe mercê de um dos lugares de Desem-
bargador da Relação da Bahia que nela estão vagos,
e não servirá em um dos dois luga-
res que fui servido mandar criar
de novo o fará por tempo de seis
anos que houver por bem enquanto
sucessor assim e da maneira que o
serviram desembargadores da mesma Re-
lação haverá o ordenado de seiscen-
tos mil réis e os prós e precalços que direita-
mente lhe pertencerem, e mando ao Vice-Reí do Es-
tado do Brasil ou a quem seu lugar servir que nesta
conformidade lhe dê a posse do dito lugar e lho deixe
servir e dele usar e haver o dito ordenado, prós e
precalços como dito é, sem a isso lhe ser posto dú-
vida u embargo algum porque assim é minha mercê
e jurará na Chancelaria aos Santos Evangelhos de
que bem e verdadeiramente servirá, guardando em
tudo o meu serviço e às partes-seu direito de que se
farão os assentos necessários nas costas desta carta,
que por firmeza disso lhe mandei passar por mim
assinada e selada do meu selo pendente que se lhe
cumprirá inteiramente como nela se contém, de que
pagou de novos direitos cento e trinta e dois mil e
quinhentos réis que foram carregados ao Tesoureiro
deles no livro undécimo de sua receita à folha du-
215

zentas e quinze verso e deu fiança 3. do


livro como se viu •
no livro undécimo do . . folha 40 e
cinco dada em Lisboa Tavares de Abreu
Pagou quinhentos réis. El-Rei. Carta
de um lugar de Desembargador da Relação da Bahia,
de que El-Rei faz mercê ao Bacharel
André Ferreira Lobo por tempo de
bem
seis anos e além deles os mais que houver por
" sucessor pela ma-
enquanto lhe não
ver.
neira acima declarada. Para Vossa Majestade
de
Por resolução de Sua Majestade oe 3
Presidente.
agosto de 1726 e Portaria do Marquês
das mercês e
Fica assentada esta carta nos livros
Nogueira de Andrade. Gas-
pagou 200 réis. Amaro
Branco a fêz escrever. João
par Galvão de Castel réis
Rodrigues Pereira. Pagou cinco mil e seiscentos
Lisboa oci-
e aos oficiais seiscentos e quatorze réis.
Maldonado.
dental, 5 de abril de 1727. Dom Miguel
Chancelaria-
Braz de Oliveira a fez. Registada na
mercês
mor da Corte e Reino no livro de ofícios &
abril de 1727.
à folha 306. Lisboa ocidental 5 de
na Chan-
Rodrigo Xavier Álvares de Moura. Jurou
5 de abril
celaria-mor do Reino. Lisboa ocidental,
Cumpra-se e re-
de 1727. João Rodrigues Pereira.
10 de 1727. Vasco Fer-
giste-se. Bahia e junho,
nandes César de Meneses.
do
Carta do cargo de Ouvidor Geral
a
Crime da Relação da Bahia, concedida
André Ferreira Lobato Lobo

!. ' de Portugal
Dom João por graça de Deus, Rei
em Atrica,
e dos Algarves, daquem e dalém-mar,
navegação, comer-
Senhor de Guiné e da conquista,
-;216 -

cio, da Etiópia, Arábia, Pérsia, Pérsia e da índia,


etc. Faço saber aos que esta minha carta virem que
havendo respeito a ter feito mercê ao Bacharel André
Ferreira Lobato Lobo de um lugar de Desembarga-
dor da Relação da Bahia e confiar que em tudo o
mais me servirá assim e da maneira que, digo, me
servirá como cumpre à boa administração da justiça.
Hei por bem fazer-lhe mercê do lugar de Ouvidor
do Crime da mesma Relação o qual'êle servirá assim
e da maneira que o serviram as mais pessoas que
antes dele o ocuparam e com êle haverá o ordenado,
prós e precalços que direitamente lhe pertencerem
e portanto mando ao Vice-Rei do Estado do Brasil
ou a quem seu cargo servir lhe dê a posse do dito
lugar, e lho deixe servir e dele usar e haver o dito
^fc. ordenado, prós e precalços como dito é, sen; a isso
^^* lhe ser posto dúvida, ou embargo algum, porque
assim é minha mercê, e jurará na Chancelaria aos
Santos Evangelhos de que bem e verdadeiramente
sirva, guardando em tudo meu serviço e à? partes
seu direito de que se fará assento nas costas desta
carta que por firmeza disso lhe mandei passar ....
assinada e selada do meu selo pendente que
cumprirá inteiramente como nela se con-
tém de que pagou de novos direitos ...
cinco mil réis que foram carregados ao Tesoureiro
delas no livro undécimo de sua receita à folha du-
zentas e vinte'e quatro como se viu do seu conheci-
mento em forma registado no livro undécimo do re-
gisto.geral à folha cinqüenta e cinco, dada ern Lis-
I boa ocidental a sete de abril de mil setecentos vinte
e sete, pagou quinhentos réis. El-Rei. Carta do
cargo de Ouvidor do Crime da Relação da Bahia de
que Vossa Majestade faz mercê a André Ferreira
Lobato Lobo que se acha provido em um lugar de
— 217 —

Desembargador da mesma Relação pela maneira que


acima se declara. Para Vossa Majestade ver. Mar-
quês Presidente. Por resolução de Sua Majestade
de 3 de abril de 1727, e portaria do Marquês Presi-
dente. Fica assentada esta carta nos livros Ias mercês
e pagou duzentos réis. Amaro Nogueira de Andrade.
Gaspar Galvão de Castel Branco a fêz escrevei. João
Rodrigues Pereira. Pagou cinco mil e seiscentos
réis e aos oficiais seiscentos e quatorze réis. Lisboa
ocidental, 8 de abril de 1727. Dom Miguel Maldo-
nado. Braz de Oliveira a fêz. No livro de ofícios e
mercês à folha 312. Lisboa ocidental, 8 de abril
de 1727. Rodrigo Xavier Álvares de Moura. Eu
lhe dei o juramento. Lisboa ocidental, 9 de abril de
1727. Vasco Fernandes César de Meneses.

Carta de um dos lugares de Desem-


bargador da Relação da Bahia, concedida
ao Bacharel Pedro Velho dò Lagar.

Dom João por graça de Deus, Rei de Portugal


e dos. Algarves, daquem e dalém-mar em África,
Senhor de Guiné e da conquista, navegação, comer-
cio da Etiópia, Arábia, Pérsia e da índia, etc. Faço
saber que havendo respeito à boa informação que
tenho das letras e mais partes que concorrem no Ba-
charel Pedro Velho do Lagar, e esperar dele que em
tudo o de que o encarregar me servirá bem como o
o
fêz nos dois lugares que ocupou, sendo o último
boa
de Juiz de Fora de Torres Vedras de que deu
dos
residência. Hei por bem f azer-lhe mercê de um
lugares de Desembargador da Relação da Bahia que
nos lugares
nela estão vagos e não tendo entrância
supranu-
do número servirá em um dos dois lugares
218 —

merários que fui servido mandar criar de novo e em


de seis anos e além
qualquer deles o fará por tempo
deles o mais que houver por bem, enquanto lhe
não chegar sucessor, e o servirá assim e da maneira
da mesma
que o servem os mais Desembargadores
Relação e com eles haverá o ordenado de seiscentos
mil réis e os prós e precalços que direitamente lhe
Vice-Rei do Estado do
pertencerem e mando ao
Brasil, ou a quem seu cargo servir que nesta confor-
midade lhe dê a posse do dito lugar, e lho deixe ser-
vir e dele usar e haver o dito ordenado, prós e pre-
calços como dito é sem a isso lhe ser poeto dúvida,
na
ou embargo algum porque é minha mercê e jurará
ver-
chancelaria aos Santos Evangelhos de que bem e
dadeiramenle sirva guardando em tudo meu serviço
e às partes seu direito de que se fará assento nas
costas desta carta, que por firmeza disso lhe mandei
oassar, por mim assinada e selada do meu selo pen-
dente, que se lhe cumprirá como nela se contém de
cinqüenta mil
que pagou de novos direitos cento e
quinhentos e oitenta e quatro réis que foram carre-
gados ao Tesoureiro no livro décimo de mia receita
à folhas duzentas e doze e deu fiança a outra tanta
quantia no livro 3.° delas à folha dezesseis como se
viu do seu conhecimento em forma, registado no
livro décimo do registo geral à folha cento e qua-
renta e sete. Braz de Oliveira a fêz em Lisboa oci-
dental a nove de agosto de mil setecentos e vinte
e seis. Pagou quinhentos réis. Gaspar Galvão Cas-
tei Branco a fêz escrever. El-Rei. Carta de um
dos lugares de Desembargador da Relação da Bahia
que nela estão vagos de que Vossa Majestade faz
mercê ao Bacharel Pedro Velho do Lagar, por tempo
de seis anos e além deles o mais que houver por bem,
— 219 —

enquanto lhe não chegar sucessor pela maneira que


acima se declara. Para Vossa Majestade ver. Por
resolução de Sua Majestade de 5 de agosto de 1726
e Portaria do Doutor Gregorio Pereira íidalgo da
Silveira. Como presidente Gregorio Pereira Fidalgo
da Silveira. Fica assentada esta carta nos livros das
mercês e pagou duzentos réis. Amaro Nogueira de
Andrade. Pagou cinco mil seiscentos e quatorze
réis. Lisboa ocidental, 28 de setembro 1726. Como
Vedor. José Correia de Moura. Francisco iMendes
e
Galvão. Registada na Chancelaria-mor da Corte
Lis-
Reino no livro dos ofícios e mercês à fôlh?. 67.
Lopes
boa ocidental, 28 de setembro de 1726. Luiz
2
Ferreira. Eu lhe dei juramento. Lisboa ocidental
Cum-
de outubro de 1726. João Rodrigues Pereira.
Bahia e junho, 10 de 1727.
pra-se e registe-se.
Vasco Fernandes César de Meneses.

Carta de um lugar de Desembarga-


dor de Agravos concedida a Pedro Velho
do Lagar.

Dom João por graça de Deus, Rei de Portu-


e dalém-mar em
gal, dos Algarves, daquem
África, Senhor de Guiné e da conquista., navegação,
etc.
comércio da Etiópia, Arábia, Pérsia e da índia,
mercê
Faço saber que havendo respeito a ter feito
lugar de
ao Bacharel Pedro Velho do Lagar de um
dele
Desembargador da Relação da Bahia e esperar
como convém à boa admiras-
que em tudo me sirva mercê de
tração da justiça. Hei por bem fazer-lhe
da mesma
um lugar de Desembargador de Agravos
maneira que
Relação, o qual ele servirá assim e da
Ag™ os dela
o servem os mais Desembargadores de

IX-
- 220

e haverá o ordenado prós e precalços que direta-


mente lhe pertencerem, e mando ao Vice-Rei do Es-
tado do Brasil ou a quem seu cargo servir
lhe dê a posse do dito lugar de Desembar-
gador dos agravos e lho deixe servir e dele
usar, e haver o dito ordenado, prós e precalços
como dito é sem a isso lhe ser posto dúvida ou em-
bargo algum, porque assim é minha mercê o jurará
na chancelaria aos Santos Evangelhos, de que bem
c verdadeiramente sirva, guardando em tudo meu
serviço e às partes seu direito de que se fará os as-
sentos necessários nas costas desta carta, que por
firmeza disso lhe mandei passar por mim assinada
e selada do meu selo pendente que se lhe cumprirá
inteiramente como nela se contém e mostrou por
certidão dos oficiais dos novos direitos de como os
não devia por lhe não acrescer melhora. Dada em
Lisboa ocidental a cinco de abril de mil setecentos
e vinte e sete. Pagou quinhentos réis. El-Rei
Marquês Presidente. Carta de um lugar le Desem-
bargador dos Agravos da Relação da Bahia de que
Vossa Majestade faz mercê a Pedro Velho do Lagar
que se acha provido em um lugar de Desembargador
da mesma Relação pela maneira que acima se de-
clara. Para Vossa Majestade ver. Por resolução de
Sua Majestade de 3 de abril de 1727, e Portaria do
Marquês Presidente. Fica assentada esta carta nos
livros das mercês e pagou duzentos réis. Amaro No-
gueira de Andrade. Gaspar Galvão de Castel Branco
a fêz escrever. João Rodrigues Pereira. Pagou cinco
mil e seiscentos réis e aos oficiais seiscentos e qua-
torze réis. Lisboa ocidental, 8 de abril de 1727.
Dom Miguel Maldonado. Braz de Oliveira a fêz.
Registada na Chancelaria-mor da Corte e Reino no
— 221 ¦

livro de ofícios e mercês à folha 313. Lisboa oci-


dental, 8 de abril de 1727. Rodrigo Xavier Álvares
de Moura. Eu lhe dei o juramento. Lisboa ociden-
lal, 9 de abril de 1727. João Rodrigues Pereira.
.

Carta de um lugar de Desembargador


de Agravos concedido a Domingos Gonçal-
ves Santiago. I
Dom João por graça de Deus, Rei de Portugal
e dos Algarves daquem e dalém-mar em África,
Senhor de Guiné e da conquista, navegação, comer-
cio da Etiópia, Arábia, Pérsia, e da índia, etc.
ha-
Faço saber aos que esta minha carta virem que
Domin-
vendo respeito a ter feito mercê ao Bacharel
de um lugar de Desèmbar-
gos Gonçalves Santiago
Bahia e confiar dele que em
gador da Relação da como
tudo o mais de que o encarregar me servirá
Hei por
cumpre à boa administração da justiça.
agravos da
bem fazer-lhe mercê de um lugar de
mesma relação o qual êle servirá assim e da maneira
de agravos
que o servem os mais desembargadores
dela, e com ela haverá o ordenado, prós e precalços
mando
que direitamente lhe pertencerem e portanto
a quem <eu
ao Vice-Rei do Estado do Brasil, ou
e lho deixe
cargo servir lhe dê a posse do dito lugar,
e
servir e dele usar e haver o dito ordenado, prós
como dito é sem a isso lhe ser posto du-
precalços é minha mercê
vida ou embargo algum porque assim
Evangelhos de
e jurará na chancelaria aos Santos
sirva, guardando em tudo
que bem e verdadeiramente
de que se fará
meu serviço e às partes seu direito
firmeza disso
assento nas costas desta carta, que por
3 selada cto
lhe mandei passar por mim assinada,
- 222 —
t

meu selo pendente que se lhe cumprirá inteiramente


como nela se contém, e mostrou por certidão dos
oficiais dos novos direitos de como os não devia por
lhe não acrescer melhora. Dada em Lisboa ociden-
tal a sete de abril de mil setecentos e vinte e sete
pagou quinhentos réis. El-Rei. Selo. Marquês Pre-
sidente. Carta de um lugar de Desembargador de
Agravos da Relação da Bahia de que Vossa Majes-
tade fêz mercê a Domingos Gonçalves Santiago, que
se acha provido em Desembargador da mesma Rela-
ção pela maneira que acima se declara. Para Vossa
Majestade ver. Por resolução de Sua Majestade de
3 de abril de 1727, e portaria do Marquês Presi-
dente. Fica assentada esta carta nos livros das mer-
cês e pagou 200 réis. Amaro Nogueira de Andrade.
Gaspar Galvão cie Castel Branco a fêz escrever.
João Rodrigues Pereira. Pagou cinco mi le seiscen-
tos réis e aos oficiais seiscentos e quatorze réis.
Lisboa ocidental, 8 de abril de 1727. Dom Miguel
Maldonado. Braz de Oliveira a fêz

Hei por bem fazer-lhe mrecê de um dos lugares de


Desembargador da Relação da Bahia que nela estão
vagos e não tendo entrância nos lugares do ..... a
223

no livro deles, à folha pagou


cento e trinta réis de cinco que mais
que tudo carregado, ao Te-
soureiro delas no livro de sua receita
à folha em forma registado
e três
geral à folha cento e quarenta
a fêz em Lisboa ocidental a oito de agosto
de mil setecentos e vinte e seis. Pagou quinhentos
réis

n e
Cumpra-se e registe-se. Bahia ....
Meneses.
1727. Vasco Fernandes César de

Carta Desembargador
Relação . .
_ Domingos ..... . ,,

• . • • • ....
Dom .....
- 224 -

Vice-Rei do Estado do Brasil, Cargo


servir e que nesta conformidade lhe dê a posse do
dito lugar e lho deixe servir e dele usar
prós e precalços como dito é sem a isso lhe ser posto
dúvida ou embargo algum porque assim é mercê
e jurará na Chancelaria aos Santos Evangelhos de
que bem e verdadeiramente sirva, guardando em tudo
o meu serviço e às partes seu direito de epie se fará
assento carta, que por firmeza de tudo
lhe mandei passar por mim assinada e selada do
meu selo pendente cumprirá

no livro décimo do registo geral e qua-


renta e nove verso. Braz de Oliveira .
em Lisboa ocidental a doze de agosto de mil sete-
centos e vinte e seis. Pagou quinhentos iéis. Gas-
par Galvão de Castel ...... d!'.'*.' a fêz escrever.
El-Rei. Carta de um dos lugares de Desembargador
ela Relação da Bahia, que nela estão vagos de
que Vossa Majestade fêz mercê ao Bacha-
rei Domingos Gonçalves Santiago por tempo de seis
anos e além Seles o mais que houver por bem, en-
quanto lhe não chegar sucessor pela maneira eme
acima se declara. Para Vossa Majestade ver. Por
resolução de Sua Majestade de ........ agosto
de Gregorio Pereira Fidalgo da Sil-

I
22'5

veira. Gregório Pereira Fidalgo da Silveira. João


Rodrigues Pereira. Fica assentada esta carta nos
livros das mercês e pagou duzentos réis. Amaro No-
gueira de Andrade .m

Patente de confirmação por Sua Ma-


concedida a
jestade, que Deus guarde,
João da Costa de Capitão-
mor da Capitania de Sergipe de El-Rei.

Dom João por graça de Deus, Rei de Portugal


e dos Algarves, daquém e dalém-mar em África,
Senhor de Guiné e da conquista, navegação e comer-
Faço
cio da Etiópia, Arábia, Pérsia e da índia, etc. >:.!

saber aos que esta minha Carta Patente virem que


haver ser-
tendo respeito a João da Costa Silveira
espaço
vido no geral por
de seiscen-
de mais de vinte e quatro anos desde o
tos até o de mil
de
e um em praça, de soldado, sargento e nos postos
Tenente, Capitão de Cavalos
;[-.'.'..' Coronel de Auxiliares, e ultimamente
Grande
de Provedor da Fazenda da Capitania do Rio
na ar-
e no decurso do referido tempo se embarcar
e dois
mada que no ano de mil seiscentos e noventa
o serviço
foi correr a costa e recolhendo-se continuar
do Comercio
até passar para o regimento da Junta
armadas que
Geral donde se embarcou em quatro
com grande
foi de comboi ao Brasil em que se houve
- 226 —

ano de
zelo e valor, principalmente na peleja que no
naus
seiscentos e noventa e sete se teve com quatro
de mouros. a capitania de Pernambuco pas-
sar para o Ceará reconduzindo as cousas necessárias
e sendo Tenente de Cava-
para a fundação da igreja con-
los foi por cabo de trezentos homens de socorro
tra o gentio que estava assolando o povo da Ribeira
de Jaguaribe levando as munições necessá-
rias para a sua defensa, e passando a Capitão de Ca-
valo- se achar no choque eme houve com o inimigo
em que se lhe presa de cento e onze tapuias
foram mortos que ficaram no campo, mos-
liando sempre granHe valor e fidelidade e sendo
provido no posto de Sargento-mor ser
maneidado a Pernambuco ...... Capitania

........ Fortaleza. ...... .Conta o Capitão-mor


despacho soldados, índios a Ribeira. .....
aos moradores que se achavam........
com muito trabalho. ...... .por em fugida fican-
do com .sossego e livre daque. ........ .gastando
nesta campanha mais de trinta dias e sendo provido
no ofício de Provedor da Fazenda do Rio Grande
no ano de mil setecentos e treze o exercitar até o de
mil setecentos e vinte e um com grande cuidado e
zelo do meu serviço assim na arrecadação cia Fazenda
Real como em fazer aumento . do contrato
dos dízimos reais daquela capitania e da do Ceará
que fêz arrematar com grande aumento fazendo co-
;!
I
brar as dívidas que se deviam à Fazenda Real com
o que se fêz pagamento de terço do açu de cinco
anos que havia se não pagava e em tudo o mais se
houve sempre com singular procedimento e por es-
perar dele que com o mesmo se haverá daqui em

«
227

diante em tudo o de que fôr encarregado do


meu serviço conforme a confiança que faço da sua
pessoa. Hei por bem fazer-lhe mercê dft o nomear,
(como por esta o nomeio) no posto de Capitão-mor
da Capitania de Sergipe de El-Rei para que o sirva
.
enquan.o lhe não
por tempo de três anos e mais,
mandar sucessor, e que com êle haja quatrocentos
mil réis de soldo por ano na forma que tenho reso-
luto e todos os prós e precalços que direitamente lhe
ao meu Vice-Rei e
pertencerem. Pelo que mando
Capitão General de mar e terra do Estado do Brasil
lhe dê posse do dito posto e lho deixe servir e exer-
citar pelo referido tempo de três anos e os mais
seu
emquanto lhe não mandar sucessor, e haver o
soldo como dito é e aos oficiais de Justiça, Guerra
em
e Fazenda da dita Capitania ordeno também que
escri-
tudo lhe obedeçam e cumpram suas ordens por
êle
to e de palavra como devem e são obrigados e
na forma costumada
jurará em minha chancelaria Pa-
de que se fará assento nas costas desta Carta.
tente ^ue'por firmeza de tudo lhe mandei passar
selada com o selo grande^ de
por mim assinada e Silva
minhas armas e antes que o dito João da Costa .v!

entre a exercitar o dito posto me fará por êle pleito


se-
e homenagem nas mãos do dito meu Vice-Rei
destes Reinos de que apre-
gundo o uso e costume
sentará certidão do Secretário daquele Estado, e pa-
e oito mil setecentos
gou de novo direito sessenta
Tesoureiro
e cinqüenta réis que se carregaram ao
verso, do livro
dele José Correia de Moura à folha 202 ,
outra tanta-
décimo de sua receita e deu fiança a
terceiro delas à folha 14 entrosam
quantia no livro "fiança
deu mais outra no mesmo livro a tolha 11 a
servir além dos três anos
pagar do mais tempo que
228 —

como constou de seu conhecimento em formfi regis-


tado no registo geral à folha 139 verso. Dada na
cidade de Lisboa ocidental aos onze dias do mês de
agosto. Dionisio Cardoso Pereira a fêz. Ano do
nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo de mil se-
tecentos e vinte e seis. O Secretário André Lopes
de Lavre a fêz escrever. El-Rei. Selo. Patente por
que Vossa Majestade faz mercê a João da Costa
Silva de o nomear no posto de Capitão-mor da Ca-
sirva por
pitania de Seregipe de El-Rei para que o
tempo de três anos e o mais enquanto lhe não man-
dar sucessor e que com êle haja quatrocentos mil
réis de soldo por ano na forma que Vossa Majestade
tem resoluto e todos os prós e precalços que direi-
tamente lhe pertencerem. Como nela se declara.
Para Vossa Majestade ver. Por resolução de Sua
Majestade de primeiro de agosto de mil setecentos
e vinte e seis em consulta do Conselho Ultramarino
de três de junho do mesmo ano. Pagou 30.333 An-
tônio Rodrigues da Costa. José de Carvalho Abreu.
João Rodrigues Pereira. Pagou onze mil e duzen-
tos réis, e aos oficiais seiscentos e vinte e oito réis.
Lisboa ocidental, 17 de setembro de 1726. E jurou
na Chancelaria-mor da Corte e Reino. Dom Miguel
Maldonado. Fica assentada esta carta nos livros das
mercês e pagou quatrocentos réis. Amaro Nogueira
de Andrade. Registada na Chancelaria-mor da Corte
e Reino no livro de ofícios e mercês à folha 143
verso. Lisboa ocidental, 17 de setembro de 1726.
Rodrigo Xavier Álvares de Moura. Registada à
folha 25 do livro 17 de ofícios da secretaria do Con-
selho Ultramarino. Lisboa ocidental, 20 de setem-
bro de 1726. André Lopes de Lavre. Cumpra-se e
229

registe-se. Bahia e junho 14 de 1727 Vasco Fer-


nandes César de Meneses.

Patente de Sua Majestade passada a


favor de Manuel da Mota Canelo, do posto
de Capitão da Companhia de Infantaria da
Ordenança.

Dom João por graça de Deus, Rei de Portugal


c dos Algarves, daquem e dalém-mar em África,
Senhor de Guiné e da conquista, navegação, comer-
cio da Etiópia, Xrábia, Pérsia e da índia, etc. Faço
saber aos que esta minha Carta Patente de confirma-
ção virem que tendo respeito a Manuel da Mota Ca-
nelo estar provido pelo Governo Geral que foi do Es-
tado do Brasil, no posto de Capitão da Companhia
de Infantaria da Ordenança do Regimento de que é
Coronel José Félix Rezerra Peixoto do arrabalde da
cidade da Bahia, que vagou pela promoção de Hie-
rônimo. Monteiro da Rocha que o exercia passar ao
de Capitão de outra companhia e convir provê-lo
em sujeito de valor, capacidade e à boa informação
sua suficiência como
que o referido Coronel deu da
também por me haver servido nas províncias de Entre
Douro e Minho no posto de Alferes de uma Com- iu
Capitão Vitoriano
panhia de Auxiliares de que era
Rebelo do Terço do Mestre de Campo Marcos Ma-
no
lheiro Pereira, achando-se com a sua companhia
tempo da guerra próxima passada em todas as oca-
siões que foi chamado para as praças da fronteira
na
onde assistiu vinte e três meses e quatorze dias e ;
ocupando os postos
praça da Bahia alguns anos, Capitão
de Sargento-supra na Companhia do
Bento Correia de que é Mestre de Campo João
— 280 —

dos Santos Ala e de Sargento-supra do dito Mestre


de Campo e de Sargento do número da do Capitão
João Soares Garro do mesmo Terço que atualmente
está exercendo com boa satisfação e por esperar
dele que com a mesma se haverá daqui em diante
em tudo o de que fôr encarregado do meu serviço
conforme a confiança que faço da sua pessoa. Hei
por bem fazer-lhe mercê de o confirmar (como por
esta o confirmo) no referido posto de Capitão da
Companhia de Infantaria da Ordenança do Regi-
mento de que é Coronel José Félix Bezerra Peixoto
do arrabalde da cidade da Bahia, que vagou pela
promoção de Hierônimo Monteiro da Rocha que o
exercia passar ao de Capitão de outra Companhia
em que o proveu 6 dito Governo Geral, com o qual
não haverá soldo algum de minha Fazenda, mas go-
"honras,
zará de todas as privilégios, liberdades,
isenções e franquezas que por razão do referido posto
lhe tocarem. Pelo que mando ao meu Vice-Rei e
Capitão General de mar e terra do Estado do Brasil
conheça ao dito Manuel da Mota Canelo por Capi-
tão da referida Companhia, e como tal o honre, es-
time e o deixe servir e exercitar o dito posto, debaixo
da mesma posse e juramento que se lhe deu quando
nele entrou e aos oficiais e soíclados dela ordeno
também que em tudo lhe obedeçam e cumpram suas
ordens por escrito e de palavra como devem e '.ão
obrigados, que por firmeza de tudo lhe mandei pas-
sar esta Carta Patente de confirmação por duas vias
por mim assinada e selada com o selo. grande de mi-
nhas armas. Dada na cidade de Lisboa ocidental
aos trinta dias do mês de dezembro. Dionísio Car-
doso Pereira a fêz, ano do nascimento de Nosso
Senhor Jesus Cristo de mil setecentos e vinle e cinco.

Ü...
1
— 231 —

O Secretário André Lopes de Lavre a fêz escrever.


El-Rei. Selo. Patente de confirmação por que
Ca-
Vossa Majestade faz mercê a Manuel da Mota ffl
>h Compa-
nelo de o confirmar no posto de Capitão
nento de
nhia de Infantaria da Ordenança do Regi
Bezerra Peixoto do arra-
que é Coronel José Félix
balde da cidade da Bahia, que vagou pela promoção
exercia pas-
de Hierônimo Monteiro da Rocha que o
o
sar ao de Capitão de outra companhia em que pro-
veu o Governo Geral que foi do Estado do Brasil
como nela se declara que vai por duas vias. Para
Vossa Majestade ver. Primeira via. Por despacho
de mil
do Conselho Ultramarino de doze de abril
da
setecentos e vinte e cinco. Antônio Rodrigues
Pe-
Costa. José Gomes de Azevedo. João Rodrigues
ofi-
reira. Pagou quinhentos e quarenta réis. e aos
Lisboa oci-
ciais quinhentos e vinte e quatro réis.
dental, 25 de maio de 1726. Dom Miguel Maldo-
nado. Fica assentada esta Carta nos livras das mer-
de An-
cês e pagou duzentos réis. Amaro Nogueira 1'
Corte e
drade. Registada na Chancelaria-mor da
188 verso.
Reino no livro de ofícios e mercês à folha
1726. Am-
Lisboa ocidental o primeiro de junho de
246 do
brósio Soares da Silva. Registada à folha
Conselho Ultra-
livro 17 de ofícios da Secretaria do
1726.
marino. Lisboa ocidental, 24 de julho de
registe-se.
André Lopes de Lavre. Cumpra-se e
César
Bahia e junho 18 de 1727. Vasco Fernandes
de Meneses. 11
Patente do posto de Capitão do Forte
cida-
São Filipe, e Santiago fr ribeira da
Deus
de da Rahia, por sua Majestade, que
a Manuel Pereira.
guarde, concedida
— 232 —

Dom João por graça de Deus, Rei de Portugal


e dos Algarves, daquem e dalém-mar em África,
Senhor.de Guiné, e da conquista, navegação, cornér-
cio da Etiópia^ Arábia, Pérsia e da índia, etc. Faço
saber aos que esta minha Carta Patente virem que
tendo respeito a Manuel Pereira estar provido por
Vasco Fernandes César de Meneses Vice-Rei e Ca-
pitão General de mar e terra do Estado do Brasil no
posto de Capitão do Forte de São Filipe e Santiago
da Ribeira da cidade da Bahia, que vagou por fa-
Jecimento de Inácio Rodrigues Chaves que o exercia;
atendendo ao dito Manuel Pereira me havei servido
na dita praça por espaço de nove anos, onze meses
e quatro dias efetivos com a de soldado e Alferes,
havendo-se no referido tempo com muito zelo em
tudo o que foi encarregado do meu serviço, princi-
palmente na ocasião em que por ordem do Conde do
Vimieiro, Governador e Capitão General que foi do
dito Estado, embarcou na fragata Nossa Senhora da
Palma e São Pedro a correr a costa, por andar ínfes-
tada de um pirata que nela tinha feito váiioá insul-
tos, sendo nomeado no posto de Alferes cie uma
Companhia que foi de guarniçjlo na dita fragata em
cujo projeto se detiveram quarenta e oito dias, e
executou tudo o que se lhe encarregou, havendo-se
eom grande cuidado e vigilância, e por esperar dele
que com a mesma satisfação se haverá daqui em
diante em tudo o de que fôr encarregado de meu
serviço. Hei por bem de o nomear (como por esta
I o nomeio) no dito posto de Capitão do Forte de
São Filipe e Santiago da Ribeira da cidade da
Bahia, com o qual posto haverá o soldo que lhe tocar
na forma de minhas ordens e exercitará, debaixo da
mesma posse e homenagem que se lhè deu nas mãos
IH
IW
:

233

do dito meu Vice-Rei e gozará de todas as honras,


em
privilégios, liberdades, isenções e franquezas que
razão do dito posto lhe tocarem. Pelo que mando
ao meu Vice-Rei e Capitão General de mar e terra
II
do Estado do Brasil, conheça ao dito Manuel Pereira
tal o honre, estime
por Capitão do dito forte e como
e o deixe servir e exercitar e aos oficiais, soldados
e artilheiros, seus subordinados, ordeno também
e cumpram, suas ordens
que em tudo lhe obedeçam
devem e são obriga-
por escrito e de palavra, como esta
dos e por firmeza de tudo lhe mandei passar
e
Carta Patente por duas vias por mim assinada
Dada
melada com o selo grande de minhas armas.
dias
nesta cidade de Lisboa ocidental aos vinte e três
Pereira a
do mes de janeiro. Antônio de Sousa
Cristo
fez ano do nascimento de Nosso Senhor Jesus
André
de mil setecentos e vinte e sete. 0 Secretário
Selo. Pa-
Lopes de Lavre a fez escrever. El-Rei.
liem fazer
tente por que Vossa Majestade há por
nomear no posto de
mercê a Manuel Pereira de o
e Santiago da Ri-
Capitão do Forte São Filipe
falecimento
beira da cidade da Bahia, que vagou por
o exerça, em que o
de Inácio Rodrigues Chaves que • ra
o Vice-Rei e Capitão General de mar o
proveu César de Me-
do Estado do Brasil, Vasco Fernandes
duas vias.
neses, como nela se declara que vai por
via. 1 or des-
Para Vossa Majestade ver. Segunda
do Conselho Ultramarino de dezenove de de-
pacho Pagou 400
zembro de mil setecentos e vinte e seis.
de Carvalho
réis. Antônio Rodrigues da Costa. José
dez réis por
Abreu. João Rodrigues Pereira. Pagou
1727,
«er via. Lisboa ocidental 2. . . de fevereiro de
esta Carta
Dom Miguel Maldonado. Fica assentada
ser via. Amaro
no livro das mercês e não pagou por
- 234 -

Nogueira de Andrade. Registada na Chancelaria-


mor da Corte e Reino no livro de ofícios, e mercês
à folha 126 verso. Lisboa ocidental, 21 de fevereiro
de 1727. Luiz Lopes Ferreira. Registada à folha
335 do livro 17 de ofícios da secretaria do Conselho
Ultramarino. Lisboa ocidental, 22 de fevereiro de
1727. André Lopes de Lavre. Cumpra-se e registe-
se. Bahia e junho, 11 de 1727. Vasc. Fernandes
César de Meneses.

Patente de confirmação por Sua Ma-


jestade, que Deus guarde, concedida a
João Correia de Matos.

Dom João por graça de Deus, Rei de Portugal


e dos Algarves, daquem e dalém-mar em África,
Senhor de Guiné e da conquista, navegação, comer-
cio ela Etiópia, Arábia, Pérsia e da índia, etc. Faço
saber aos que esta minha Carta Patente de confir-
mação virem que tendo respeito a João Correia de
Matos estar provido por Vasco Fernandes César de
Meneses, Vice-Rei e Capitão General de mar e terra
do Estado do Brasil, no posto de Capitão da Com-
panhia de Infantaria da Ordenança de distrito de
Maragogipe do Regimento do Coronel Miguel Cal-
mon de Almeida, que vagou por falecimento de Ma-
nuel Alvares Varajão que o exercia, em
que o pro-
veu o dito Vasco Fernandes César de Meneses, aten-
dendo ao dito João Correia de Mates ser sujeito de
bom procedimento como o tem mostrado no decurso
ele mais de dezoito anos, que tem ocupado este
mesmo posto com boa satisfação e haver tsrnbém
servido o posto de Alferes, da mesma Companhia.
E por esperar dele que daqui em diante em tudo o

».
-JT.

I 1
— 235

de que fôr encarregado do meu serviço se haverá


da mesma maneira conforme a confiança que iaço
de o
da sua pessoa. Hei por bem fazer-lbe mercê
referido
confirmar (como por esta o confirmo) na
de Infantaria da
posto de Capitão da Companhia
fio Regimento
Ordenança do distrito de Maragogipe
vagou
do Coronel Miguel Calmon de Almeida, que
falecimento de Manuel Álvares Varajão que o
por
exercia, em que o proveu o dito Vasco Fernandes
soldo ai-
César de Meneses, com o qual não haverá
mas gozará de todas as
gum de minha Fazenda,
isenções e franque-
"razão liberdades,
honras, privilégios,
zas que por dele lhe pertencerem. Pelo que
de mar
mando ao meu Vice-Rei e Capitão General
ao dito João
e terra do Estado do Brasil conheça
Correia de Matos por Capitão da referida Companhia,
e exer-
e como tal o honre, estime e o deixe servir
e jura-
citar o dito posto, debaixo da mesma posse
aos ofi-
mento que se lhe deu quando nele entrou, e
ordena tam-
ciais e soldados da referida companhia
suas or-
bém que em tudo lhe obedeçam e cumpram ,..
devem e sao obri-
dens por escrito e de palavra como
de tudo lhe mande, passar
gados, que por firmeza mim
esta minha Carta Patente de confirmação por ar-
de minha*
assinada e selada com o selo grande
ocidental aos Ires
mas. Dada na cidade de Lisboa
Dionísio Cardoso Re-
dias do mes de dezembro.
de Nosso Senhor Jesus
reira a fêz, ano do nascimento
vinte e se.s. O Secieta
Cristo de mil setecentos e
a fez escreve,. Ll-Rei
rio André topes de Lavre
Vossa Majes
Selo Patente de confirmação por que
fa mercê a João Correia de Matos de o con-
ttóe
de Capitão da Companh.a de In-
War no posto
236

fantaria da Ordenança do distrito do Maragogipe do


Regimento de que é Coronel Miguel Calmon de Al-
meida, que vagou por falecimento de Manuel Álvares
Varajão que o exercia, em que o proveu o Vice-Rei
Capitão General do Estado do Brasil Vasco Fernandes
César de Meneses, como nela se declara que vai por
duas vias. Para Vossa Majestade ver. Por despacho
do Conselho Ultramarino de vinte e oito de novem-
bro de mil setecentos e vinte e seis. Pagou 2.000
réis. Antônio Rodrigues da Costa. José de Carvalho
Abreu. João Rodrigues Pereira. Pagou quinhentos
e quarenta réis e aos oficiais quinhentos e vinte e
quatro rçis. Lisboa ocidental, 16 de janeiro de 1727.
Dom Miguel Maldonado. Fica assentada esta Carta
nos livros das mercês e pagou duzentos réis. Amaro
Nogueira de Andrade. Registada na Chancelaria-
mor da Corte e Reino no livro de ofícios e mercês
à folha 229 verso. Lisboa, 16 de janeiro de 1727.
Rodrigo Xavier de Moura. Registada à folha 314
do livro 17 de ofícios da secretaria do Conselho UI-
tramarino. Lisboa ocidental, 18 de janeiro de 1727.
André Lopes de Lavre. Cumpra-se a registe-se.
Bahia e junho 18 de 1727. Vasco Fernandes César
de Meneses.

Provisão de Sua Majestade, conce-


dida ao Desembargador Alexandre Bote-
lho de Morais.

Dom João por graça de Deus, Rei de Portugal


e dos Algarves, daquem e dalém-mar, em África,
Senhor de Guiné, etc. Faço saber aos que esta minha
Provisão virem que tendo respeito, digo, considera-
ção ao que me representou o Desembargador Ale-

¦.
7?

237 --

xandre Botelho de Morais em razão de se lhe não


haver pago as propinas que venceu como Desembar-
as quais se lhe não sa- §
gador da Relação da Rahia,
da-
tisfizeram por não haver dinheiro nas despeas
fora servido mandar que pela
quela Relação e que eu vá-
Real Fazenda do Estado do Brasil fossem pagos
rios Ministros das propinas que se lhes estivessem
devendo, assim ordinárias como extraordinárias por I P!
susten-
estas se reputarem por Ordenado e Congrua,
tação dos Ministros, pedindo-me mandasse praticar
com êle a mesma graça para ser pago das ditas oro-
requerimento e exemplos
pinas. E sendo visto seu
bem se satisfaça ao
que tem a seu favor. Hei por
dito Alexandre Botelho de Morais pela Fazenda
sa-
Real da Bahia a quantia que faltar para inteira
serviu
tisfação das propinas que venceu, enquanto
ria Bahia.
o dito lugar de Desembargador da Relação
Pelo que mando ao meu Vice-Rei e Capitão Gene-
ral de mar e terra do Estado do Brasil e ao Prove-
esta
dor-mor da Fazenda dele cumpram e guardam
Provisão e a façam cumprir e guardar inteiramente
como nela se contém sem dúvida alguma, pelo qual
será
conhecimento e recibo do dito Desembargador
ou Ke-
levado em conta ao Tesoureiro, Almoxarife
bV pagar
cebedor de minha Fazenda a quantia que
Carta e
e constar não tiver cobrado, e valerá como
Or-
não passará pela Chancelaria sem embargo da
contrário e
denação, livro 2.°, títulos 39 e 40 em
efeito. El-
se passou por duas vias, uma só haverá
Rodrigues
Rei, nosso Senhor, o mandou por Antônio
Abreu, .cn-
da Costa e o Doutor José de Carvalho
Antônio de
selheiros do seu Conselho Ultramarino.
ocidental a 20 de
Sousa Pereira a fez em Lisboa
de 1727. O Secretário André Lopes de Lavre
julho
— 238

a fêz escrever. Antônio Rodrigues da Costa. José


de Carvalho Abreu. Por despacho do Conselho Ul-
tramarino de 17 de julho de 1726. Registada à
folha 262 verso do livro 6 de Provisões da Secreta-
ria do Conselho Ultramarino. Lisboa ocidental 29
de julho de 1726. André Lopes de Lavre. Cumpra-
se e registe-se. Bahia e junho 18 de 1727. Rubrica
do Excelentíssimo Vice-Rei.
u
Carta do cargo de Chanceler da Re-
lação da Bahia, concedida ao Doutor Luiz
Machado de Barros.

Dom João por graça de Deus, Rei de Portugal


e dos Algarves, daquem e dalém-mar, em África,
Senhor de Guiné e da conquista, navegação, comer-
cio da Etiópia, Arápia, Pérsia e da índia. etc. Faço
saber aos que esta minha carta virem que havendo
Iii respeito aos merecimentos, letras e mais partes que
concorrem na pessoa do Doutor Luiz Machado de
Barros, Desembargador da Casa da Suplicaçao, e
esperar da sua inteireza e procedimento cpie em tudo
o de que o encarregar o fará como convém ao meu
serviço e à boa administração da justiça . Hei por
bem fazer-lhe mercê do cargo de Chanceler da Re-
lação da Bahia por tempo de seis anos, e além deles
os mais que houver por bem, enquanto lhe não man-
dar sucessor, o qual êle servirá assim e da maneira
que o serviram as mais pessoas que antes dele o
ocuparam e haverá com êle o ordenado, prós e pre-
calços que direitamente lhe pertencerem e mando
ao Vice-Rei do Estado do Brasil ou a quem seu
cargo servir lhe dê a posse deste cargo e lho deixe
servir e dele usar e haver o dito ordenado, prós, e
239

precalços como dito é sem a isso lhe ser posto dú-


vida ou embargo algum, porque assim é minha
mercê, e jurará na Chancelaria aos Santos Evange-
lhos de que bem e verdadeiramente servirá, guar-
dando em tudo o meu serviço e às partes seu direito
e da dita posse e juramento se farão os assentos ne-
cessários nas costas desta carta, que por firmeza
disso lhe mandei passar, por mim assinada e selada
do meu selo pendente que se lhe cumprirá inteira-
mente como nela se contém, de que pagou de novos
direitos cento e cinqüenta e um mil seiscentos e
setenta e cinco réis que foram carregados ao Tesou-
reiro deles no livro undécimo de sua receita à folha
cento e trinta e oito e deu fiança a outra tanta quan-
tia no livro 3.° delas oitenta e duas, como se viu
do conhecimento em forma, registado no livro dé-
cimo do registo geral à folha trezentas oitenta e sete
verso, dos mesmos novos direitos, em Lisboa oci-
dental a vinte e seis de fevereiro de 1727. Pagou
Presidente. Selo.
quinhentos réis. El-Rei. Marquês II
Carta do cargo de Chanceler da Relação da Bahia
de que Vossa Majestade faz mercê ao Doutor Luiz m
Machado Barros por tempo £e seis anos e além dê-
não
les os mais que houver por bem, enquanto lhe
mandar sucessor, pela maneira que acima se declara.
Vossa
Para Vossa Majestade ver. Por resolução de
Portaria do
Majestade de 5 de agosto de 1726 e
Carta nos
Marquês Presidente. Fica assentada esta
réis. Amaro No-
livros das mercês e pagou duzentos
Rpdrigues Pereira. Graus.
gueira de Andrade. João
• Pagou onze mil e duzentos réis e aos oficiais qui-
er-,nor nana
nhentos e vinte e oito réis e ao Chance!
27 de março 4e 1727.
por quitar. Lishoa ocidental.
Galvão de Castelo
Dom Miguel Maldonado. Gaspar
— 240 —

Branco a fêz escrever. Brás de Oliveira a fêz. Re-


gistada na Chancelaria-mor da Corte e Reino no
livro de ofícios e mercês à folha 277 verso. Lisboa
ocidental, 28 de março de 1727. Luiz Siqueira de
Sá. Eu lhe dei juramento. Lisboa oriental 3 de
abril de 1727. João Rodrigues Pereira .

Provisão de Vossa Majestade, conce-


dida ao Doutor Luiz Machado de Barros,
Chanceler da Relação dêsie Estado para
se lhe dar de ajuda de custo seiscentos
cruzados.

Dom João por graça de Deus, Rei de Portugal


e dos Algarves, daquem e dalém-mar em África,
Senhor de Guiné, etc. Faço saber aos que esta minha
Provisão virem que tendo respeito a haver feiro
mercê ao Doutor Luiz Machado de Barros do lugar
de Chanceler da Relação da Bahia, e a me repre-
sentar que aos mais que foram providos em «eme-
lhante lugar lhes fizera eu mercê de ajuda de custo.
Hei por bem fazer-lhe mercê de seiscentos cruzados,
pagos na Bahia por ajuda de custo. Pelo que mando
¦H ao meu Vice-Rei e Capitão General de mar e terra
do Estado do Brasil e ao Provedor-mor de minha
Fazenda dele façam fazer pagamenvo ao dito Mi-
nistro da referida quantia e por esta Provisão, com
seu recibo ou de seu bastante procurador, --erão le-
vados em conta ao Tesoureiro, Almoxarife ou Rece-
bedor <U minha Fazenda que lhos pagará nas que
der de seu recebimento, e se cumprirá inteiramente
como nela se contém sem dúvida alguma e valerá
como carta sem embargo da ordenação, livro 2o íí-
tulo 40 em contrário e pagou de novo direito quatro
— 241
.1015
mil e oitocentos réis que se carregaram ao Tesou- U PI
reiro José Correia de Moura à folha 178 verso, e
como constou de seu conhecimento em forma, re-
gistado no registo geral à folha 2 verso. El-Rei,
nosso Senhor, o mandou por Antônio Rodrigues da
Costa e o Doutor José de Carvalho Abreu, Conse-
lheiros do seu Conselho Ultramarino. Bernardo Fé-
lix da Silva a fêz ém Lisboa ocidental a quinze de
março de mil setecentos e vinte e sete. O Secreta-
rio André Lopes de Lavre a fêz escrever. Antônio
Rodrigues da Costa. Jos£ de Carvalho Abreu. João
Rodrigues Pereira. Por despacho do Conselho Ul-
réis.
tramarino de 10 de março de 1727. Pagou 300
Pagou quatro mil e oitocentos réis e aos oficiais tre-
março de
zentos e dez réis. Lisboa ocidental, 22 de
na Chan-
1727 Dom Miguel Maldonado. Registado
de ofícios e
celaria-mor da Corte e Reino no livro
22 de março
mercês à folha 276. Lisboa ocidental,
Registada a iolha
de 1727 Luiz Siqueira de Sá. do Con-
294 do livro 6 de Provisões da Secretaria
ocidental, 24 de março
selho Ultramarino. Lisboa
1727. André Lopes de Lavre. Cumpram e re-
de :
Bahia e julho, 7 de 1727. Rubnca:
ÍLte-se.
8
a
Alvará de mantimento, concedido
Pedro de Freitas Tavares.
<<H <li '

Rei de Portugal
Dom João por graça de Deus, em Alnca,
p dos Algarves, daquem e dalém-mar
saber aos *g*«J
e^ríÍGuiné', etc' Faço
virem que tendo respe.to a Pedrod («_
Provisão meu Tribunal cio ue
+tas T^res
Tavares estar provido
pi pelo
d Desembargador
— 242 —
a

\
lugar vença o seu ordenado e mantimento que por
razão do dito cargo lhe é devido ua mesma parte
onde o levam os mais Desembargadores da dita Re-
lação e que lhe seja pago do dia que desta Corte se
de
embarcar para o Estado do Brasil, por ajuda
custo. Pelo que mando ao meu Vice-Rei e Capitão
General de mar e terra do Estado do Brasil e ao
Provedor-mor de minha Fazenda dele façam assen-
tar ao dito Desembargador Pedro de Freitas Tava-
e
res o seu ordenado na forma referida, e cumpram
cumprir e guardar
guardem esta provisão e a façam
inteiramente como nela se contém cem dúvida ai-
guma, a qual valerá como carta e não passará pela
Chancelaria sem embargo da Ordenação, livro 2.°
títulos 39 e 40 em contrário. El-Rei. nosso Senhor,
o mandou por Antônio Rodrigues da Costa e o Dou-
tor José de Carvalho Abreu, Conselheiros cio seu
Conselho Ultramarino. Dionísio Cardoso Pereira o
fêz em Lisboa ocidental a vinte e oito de janeiro
de mil setecentos e vinte e sete. O Secretário André
Lopes de Lavre o fêz escrever. Antônio Rodrigues
da Costa. José de Carvalho Abreu. Por despacho
do Conselho Ultramarino de 28 de janeiro de 1727.
Pagou 300 réis. Registado à folha 278 verso do
livro de Provisões da Secretaria do Conselho Ul-
tramarino. Lisboa ocidental^ 14 de fevereiro de
1727. André Lopes de Lavre. Cumpra-se- e registe-
se. Bahia e julho, 10 de 1727. Rubrica.

Provisão de Vossa Majestade, cence-


dida aos Padres da Companhia de Jesus,
sobre não serem despachadas as suas em-
barcaçÕes e que das fortalezas lhes não po-
nham impedimento quando sairem.
ti

— 243

Eu, El-Rei, faço saber aos que esta minha Pro-


visão virem que por parte do Padre Antônio de An-
drade da Companhia de Jesus Procurador Geral da
Província do Brasil se me representou que estando
a dita sua provincia de posse de não despachar ai-
necessárias para o seu
gumas embarcações que têm
maneio e serviço como são: sumacas pertencentes
aos colégios que servem de conduzir-lhes os manti-
mentos das suas lavras, e uma fragata pertencente
Provm-
a toda a província, que serve de levar o
de
ciai, Visitador e mais Religiosos que se mudam
os
uns colégios para outros, evitando à Fazenda Real
estas visitas e mu-
gastos de navio e mantimento por ordenado,
danças como por Provisão minha está
Governadores
tendo só a obrigação de noticiar aos
hao de
e mais Ministros quando as tais embarcações
escrever e de as mandar
partir para terem tempo de ser-
visitar e ver se levam alguma cousa proibida,
vindo-se delas muitas vezes como tinha sucedido
outras à Casa
para levarem de umas capitanias paia sem
da Moeda, Governadores e Ministros de Justiça
o
algum outro emolumento ou interesse mais que
c-.nos a
de me servirem. Tinha sucedido de quatro
despacharem
esta parte obrigarem aos ditos Padres a
com notável
assim a sua fragata como as sumacas
do seu go-
dispendia da sua pobreza e detrimento
eram
verno pelas dilações, custas e despachos que
da opres-
muito freqüentes; pedindo-me os livrasse
como
são dos despachos das ditas suas embarcações,
visto seu requen-
sempre haviam sido e sendo
ele deu o Go-
mento e informação que sobre
¦/¦
..;
244 —

vernador da Capitania do Rio de Janeiro e o


minha Fa-
que respondeu o Procurador de
zenda a que se deu vista. Hei por bem de livrar aos
Padres da Companhia de Jesus da capitania da Bahia
da opressão de despacharem as suas embarcações,
conservando-os na sua antiga posse com obrigação
Ge-
porém de darem parte ao Governador e Capitão
neral do Estado do Brasil da partida das ditas suas
embarcações para ordenar às Fortalezas lhes não
neces-
ponham embaraço ao transportarem, sendo
sário alguns, Ministros ou oficiais que forem em
meu serviço e se averiguar se levam homiziados ou
desertores. Pelo que mando ao meu Governador e
Capitão General do Estado do Brasil cumpra e
in-
guarde esta Provisão e a faça cumprir e guardar
teirainente como nela se contém, sem dúvida alguma,
a qual valerá como carta e não passará pela chan-
celaria sem embargo da Ordenação, livro 2.°, títur
los 39 e 40 em contrário, e se passou por duas vias.
Manuel Gomes da Silva a fêz em Lisboa ocidental a
dezesseis de setembro de mil setecentos e ílèzoito.
O Secretário André Lopes de Lavre a fêz escrever.
Rei. Provisão por que Vossa Majestade há por bem
de livrar aos Padres da Companhia de Jesus da capi-
tania da Bahia da opressão de despacharem as suas
embarcações, conservando-os na sua antiga posse
com obrigação porém» de darem part'i ao Governa-
dor e Capitão General do Estado do Brasil da par-
tida das ditas embarcações para ordenar às Forta-
lezas lhes não ponham embaraço ao transportarem,
sendo necessário, alguns Ministros ou oficiais que
forem em serviço de Vossa Majestade e se averi-
guar se levam homiziados ou desertores. Como nele
, • ii
¦.-"

Cl !
se declara que vai por duas vias e não passa pela
— 24b —

Chancejaria. Para Vossa Majestade ver. Por des-


pacho do Conselho Ultramarino de 16 de setembro
de 1718. João Teles da Silva. Antônio Rodrigues
da Costa. Registrada à folha 211 do livro 5.° de
Provisões da Secretaria do Conselho Ultramarino.
Lisboa ocidental, 2 de outubro de 1718. André Lo-
pes de Lavre. Cumpra-se como Vossa Majestade,
que Deus guarde, manda e registe-se nos livros a que
tocar. Bahia e julho 14 de 1727, Vasco Fernandes
Gésar de Meneses.

Provisão de Vossa Majestade, conce-


dida ao Desembargador Manuel da Costa
Bonicho sôbre se lhe ficarem devendo na
Relação deste Estado da Bahia o resto das
propinas que venceu.

Dom João por graça de Deus, Rei de Portugal


e dos Algarves, daquem e dalém-mar em África,
Senhor de Guiné, etc. Faço saber aos que esta Pro-
visão virem que tendo consideração ao que me re-
Manuel da Costa Bo-
presentou o Desembargador
nicho em razão de se lhe ficarem devendo na Re-
laçao da Bahia setecentos e trinta e dois mil e seis-
nos
centos réis de resto das propinas que venceu
seis anos em que naquela Relação serviu, porque pas-
sando-se-lhe mandado para o Tesoureiro das des-
suplicante e porque eu
pesas dela para pagar ao aos
tinha mandado satisfazer semelhantes propinas
Re-
Ministros que serviram com o suplicante na dita
lação, pedia-me lhe mandasse passar, digo, pagar
importância de sete-
pela Fazenda Real a referida se lhe
centos e trinta e dois mil duzentos réis que
visto seu
estão devendo das ditas propinas, e sendo
— 246 -

requerimento e exemplos que tem a seu favor e o


minha Fazenda a que
que respondeu o procurador de
se deu vista. Hei por bem que não havendo dinheiro
nas despesas que se restitua à Fazenda Real assim
este dinheiro como o mais que se tem pago aos mais
se
Ministros, pela Fazenda Real das Propinas que
ao
lhes mandaram pagar por ela. Pelo que mando
meu Vice-Rei e Capitão General de mar e terra do
Estado do Brasil e ao Provedor-mor da Fazenda
dele cumpram e guardem esta Provisão e a façam
cumprir e guardar inteiramente como nela se con-
tém, sem dúvida alguma, pelo qual com conheci-
mento de recibo do dito Desembargador será levado
em conta ao Tesoureiro, Almoxarife ou Recebedor
mm de minha Fazenda a quantia que lho pagar, e cens-
tar não tiver cobrado e valerá como carta e não pas-
sara pela Chancelaria sem embargo da Ordenação,
livro 2.°, títulos 39 e 40 em contrário e se passou
por duas vias, uma só haverá efeito. El-Rei, nosso
Senhor, o mandou por Antônio Rodrigues da Costa
e o Doutor José de Carvalho Abreu, Conselheiros do
seu Conselho Ultramarino. Miguel de Macedo Ri-
beiro a fêz em Lisboa ocidental a vinte e cinco de
março de mil setecentos e vinte e sete. O Secreta-
rio André Lopes de Lavre a fêz escrever. Antônio
Rodrigues da Costa. José de Carvalho Abreu. Por
despacho do Conselho Ultramarino de 24 de março
de 1727. Pagou 300 réis. Registada à folha 295,
do livro 6 de provisões da Secretaria do Conselho
Ultramarino. Lisboa ocidental, 31 de março de
1727. André Lopes de Lavre. Cumpra-se e regis-
te-se. Bahia e julho 14 de 1727. Rubrica.
— 247 —
¦
-.•¦¦
"

,•
I
Patente de confirmação por Vossa
Majestade, concedida a Paulo Pereira
Soares no posto de Capitão de uma Com-
da Ordenança do
panhia de Infantaria
Terço dos homens pretos.

Dom João por graça de Deus, Rei de Portugal


África,
e dos Algarves, daquem e dalém-mar, era
comer-
Senhor de Guiné, e da conquista, navegação,
etc. taco
cio da Etiópia, Arábia, Pérsia, e da índia,
de coníir-
saber aos que esta minha Carta Patente
a Paulo le-
mação virem que tendo respeito
Vasco Fernandes
reira Soares estar provido por
Capitão General
César de Meneses, Vice-Rei e
Brasil no posto
de mar e terra do Estado do
terço dos
de Capitão de uma Companhia do
de que
hamens pretos da cidade da Bahia,
vagou
é Capitão-mor Miguel de Sousa de Castro que
Ribeiro ao posto de Ca-
pela promoção de Manuel
atendendo ao dito Paulo
pitão de outra Companhia; espaço de onze
Pereira Soares me ter servid.o por -a
de soldado,
anos, cinco meses e quatro dias efetivos
e Capitão de
Cabo de Esquadra, Sargento-supra
à boa informa-
Campanha com bom procedimento e
da sua capacidade
ção que deu o dito Capitão-mor
fôr encarregado de
e esperar que em tudo o de que
a confiança
meu serviço se haverá muito conforme
Hei por bena fazer-lhe mercê
que faço da sua pessoa.
; O
o confirmo) no dito
de o confirmar (como por esta
uma Companhia de *f«*»*»
posto de Capitão de
homens preto, da cidade
da Ordenança do Terço dos
M.gaael de So, a^
da Bahia de que é Capitão-mor
de Manuel ia
Crasto que vagou pela promoção
de outra Companhm, com
£o posto de Capitão
algum de manha Fazenda,
a qual nio haverá soldo
248

mas gozará de todas as honras, privilégios, liberdades,


isenções e franquezas que em razão dele ihe tocarem.
Pelo que mando ao meu Vice-Rei e Capitão General
de mar e terra do Estado do Brasil conheça ao dito
Paulo Pereira Soares por Capitão da dita Compa-
nhia e como tal o honre, estime e o deixe servir e
exercitar, debaixo da posse e juramento que se lhe
deu quando nele entrou, e aos oficiais e soldados da
rt sua Companhia ordeno também que em tudo lhe obe-
deçam e cumpram suas ordens por escrito e devpa-
lavra como devem e são obrigados, que por firmeza
de tudo lhe mandei 'passar a presente, digo, passar
esta Carta Patente de confirmação por duas vias,
por mim assinada e selada com o seio grande de
minhas armas. Dada na cidade de Lisboa ocidental
aos vinte e cinco dias de maio. João Tavares a fêz,
¦Mfr ano do nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo de
mil setecentos e vinte e seis. 0 Secretário André
Lopes de Lavre a fêz escrever. El-Rei. Selo. Pa-
tente de confirmação por que Vossa Majestade faz
mercê a Paulo Pereira Soares de c confirmar no
posto de Capitão de uma Companhia de Infantaria
da Ordenança do Terço dos homens pretos da cidade
da Bahia de que é Capitão-mor Miguel de Sousa de
Castro, que vagou pela promoção de Manuel Ribeiro
ao posto de Capitão de, outra Companhia, em que o
proveu Vasco Fernandes César de Meneses, Vice-Rei
e Capitão General de mar e terra do Estado do
Brasil, como nela se declara que vai por duas vias.
Para Vossa Majestade ver. Primeira via. Por des-
¦ :'¦
pacho do Conselho Ultramarino de oito de maio de
mil setecentos e vinte e seis. Pagou 2.000 réis.
Antônio Rodrigues da Costa. José Comes de Aze-
vedo. João Rodrigues Pereira. Pagou oitocentos e

El

Im
li
¦ Li
- 249

dez réis com o meio dobro por passar o tempo, e


aos oficiais setecentos e oitenta e seis réis. Lisboa
ocidental, 24 de abril de 1727. Dom Miguel Mal-
donado. Fica assentada esta carta nos livros das
mercês e pagou duzentos réis. Amaro Nogueira de
7
Andrade. Cumpra-se e registe-se. Bahia e julho,
de 1727. Vasco Fernandes César de Meneses.

Provisão de Vossa Majestade, conce-


dida a Antônio da Costa Lisboa, da ser-
ventia do ofício de escrivão da descarga
da Alfândega.

Pro-
Eu, El-Rei, faço saber aos que esta minha
feito mercê
visão virem que tendo respeito a haver
manear í
a Luiz José Soares da faculdade para poder
:

da descarga da
serventuário no ofício de escrivão
é propneta-
Alfândega da cidade da Bahia, de que
de haver nomeado
rio em virtude da dita faculdade
servir o dito oíicio,
a Antônio da Costa Lisboa para
para
o qual me pediu lhe mandasse passar provisão
mercê Ja ser-
«m efeito;. Hei por bem fazer-lhe
da descarga da
ventia do dito ofício de escrivão
visto o haver nomeado
Alfândega da cidade da Bahia
faculdade para
o proprietário em virtude da dita
de três anos, com o qual ha-
que o sirva por tempo
o tiver) e todos
verá o ordenado que lhe tocar (se
lhe pertence-
os prós e precàlços qne direitamente
Vice Rei e Capitão
rem Pelo que mando ao meu
do Brás.) e ma,s
General de mar e terra do Estado
serv.r ao dito Antônio
Ministros a que tocar, deixem
tempo de três anos
da Costa Lisboa o dito ofício por como dito
e
e haver o dito ordenado, prós, precàlços
Chancelaria na forma cos-
í e êle jurará em minha

\
250

tumada de que se fará assento nas costas desta que


se cumprirá inteiramente como nela se con-
tém, sem dúvida alguma, e valerá como carta
sem embargo da ordenação, livro 2.°, título 40 em
contrário e pagou de novo direito nove mil réis que
se carregaram ao Tesoureiro José Correia de Moura
à folha 220 verso do livro IT de sua receita e deu
fiança a outra tanta quantia, no livro 3.° delas à
folha 102, e assim mais deu fiança no dito livro à
folha 102 verso, a pagar dos emolumentos que tiver,
como constou de seu conhecimento em forma, regis-
tado no registo geral à folha 48 verso. Lisboa oci-
dental cinco de abril de mil setecentos e vinte e sete.
Rei. Provisão por que Vossa Majestade faz mercê a
Antônio da Costa Lisboa da serventia do ofício de
Escrivão da descarga da Alfândega da cidade da
Bahia, visto haver nomeado o proprietário Luiz José
Soares em virtude da faculdade que tem de Vossa
ml Majestade para que o sirva por tempo de três anos,
como nela se declara. Para Vossa Majestade ver.
Por despacho do Conselho Ultramarino de 17 de
1
março de 1727. Pagou 400 réis. Antônio Rodrigues
da Costa. José de Carvalho Abreu. João Rodrigues
Pereira. Pagou cem réis e de avaliação mil e qua-
trocentos e quarenta réis e deu fiança ao mais que
dever e aos oficiais quinhentos e cinqüenta réis.
Lisboa ocidental, 8 de abril de 1727. Jurou na
Chancelaria-mor. Dom Miguel Maldonado. André
Lopes de Lavre a fêz escrever. Registada na Chan-
celaria-mor da Corte e Reino no livro de ofícios e
mercês à folha 313. Lisboa ocidental 8 de abril de
ü
1
1727. Rodrigo Xavier de Moura. Antônio de Cobelos
Pereira a fêz. Fica assentada esta provisão nos livros
das mercês e pagou cem réis. Amaro Nogueira de
•'
I
— 251

das fianças dos


Andrade. À folha 66 verso do livro
fica dada uma a
direitos velhos da Chancelaria-mor
liquidar dever dos emolu-
pagar os direitos que se
Lisboa ocidental
mentos que tiver com o dito ofício.
Moura. Registada
8 de abril de 1727. José Correia de
ofícios da Secretaria
à folha 31 verso do livro 18 de
ocidental U cie
do Conselho Ultramarino. Lisboa
Lavre. Cumpra-se
abril de 1727. André Lopes de
1727. Vasco Fernandes
registe-se. Bahia e julho 3 de
César de Meneses.

Provisão de Vossa Majestade conce-


de
dida ao Provincial da Companhia
Jesus.
de Portugal
Dom João por graça de Deus, Rei
em Aírica,
e dos Algarves daquém e dalém-mar,
aos que esta mi-
Senhor de Guiné, etc. Faço saber
da Lom-
nha Provisão virem por parte do Provincial
Província do Brasil se «pwien,
panhia de Jesus da
Companhia tem varias
tou que os colégios da mesma
de que fazem arrenda-
toa. de seus dotes e legados
composições sobre os
mentos e outros contratos, e
à admrmatra ao
Tens, e mais negócios pertencentes
é fazerem-se e,cri
dos oitos Colégios de que prec.so decurso de
turas públicas e porque sucede que pelo
nos
rsTdiversida/e de serventuários que^entrame cur
notas e pouca cauda
ofícios dc tabeliães das das
dos livros e principalmente
dado na gua
guarda principalmente do tem-
nprder-se
notas e pouca cautela, aigo, y-
não são obrigados a oonserva-los peider se
no cm que
das ditas escrituras com,ore,u.zo grande
m«jwa
aamemória . o que se
e aos m contradites
dos ditos Colégios l
evitar concedendo faculdade para
podia
— 252 —
'
••
:¦ '
.

cada um dos ditos colégios possa ter livro do tombo,


rubricado pelo Ministro que eu fosse servido ao
qual se lancem todas as escrituras que tocarem aos
tais Colégios, escritas pelo tabelião ou tabeliães a que.
tocar, do qual se tirem os treslados necessários por
oficiais públicos para que façam fé em Juízo e fora
dele, pedindo-me lhes fizesse mercê eoneeder^lhes a
dita graça e sendo visto seu requerimento e o que
sobre êle respondeu o Provedor de minha Coroa a
que se deu vista. Hei por bem que os Ouvidores das
comarcas do Brasil possam rubricar os livros das
escrituras que lhes apresentam com os reitores dos
Colégios da Companhia para servirem de notas para
as escrituras que tocarem a cada um dos Colégios
no qual as lançarão os tabeliães públicos qual o rei-
tor escolher, o qual tabelião será obrigado a lançar
as escrituras no seu livro de iiotas para que umas e
outras tenham a mesma fé e as partes extraídas como
ihes parecer. Pelo que mando aos Ministros a que per-
tencer cumpram e guardem esta Provisão e a façam
inteiramente cumprir e guardar como nela se con-
tém, sem dúvida nem contradição alguma, que valerá
como carta sem embargo da Ordenação; livro 2.°
título 40 em contrário e se passou por duas vias, e
pague de novo direito cinco mil e quatrocentos réis,
que se carregaram ao Tesoureiro José Correia de
Moura à folha 235 verso no livro 11 de sua receita,
como constou de seu conhecimento em forma regis-
tado no registo geral à folha 62 verso. El-Rei, nos-
so Senhor, o mandou por Antônio Rodrigues da Cos-
ta e o Doutor José de Carvalho Abreu. Conselheiros
do seu Conselho Ultramarino. Antônio de Sousa
Pereira a fêz em Lisboa ocidental aos vinte e oito
de abril de mil setecentos e vinte e sete. O Secre-
1
I '
- 253 —
' • ''¦¦'¦li
¦¦' '
.,..¦-. imitei H V>\ ! >¦'.'•

tário André Lopes de Lavre a fêz escrever. Pagou


300 réis. Antônio Rodrigues da.Costa.. José de Car-
cinco
valho Abreu. João Rodrigues Pereira. Pagou
réis.
mil e quatrocentos réis e aos oficiais dois mil
Miguel
Lisboa ocidental 30 de abril de 1727. Dom
da Cor-
Maldonado. Registada na Chancelaria-mor
a folha ò'Lj
te e Reino no livro de ofícios e mercês
de 1727 Ro-
verso. Lisboa ocidental 30 de abril
à folha 304
drigo Xavier Álvares de Moura. Registada
do Con-
verso do livro 6 de Provisões da Secretaria
30 ele abril de
selho Ultramarino. Lisboa ocidental,
Por despacho do
1727 André Lopes de Lavre.
abril de: 172/. Um-
Conselho Ultramarino de 24 de
Bahia e julho 18 de 1727. .
pra-se e registe-se.
Rublica.

Provisão ele Vossa Majestade Conce-


de
dida ao Provincial da Companhia
da Bahia.
Jesus da Província desta cidade
de Portugal
Dom João por graça de Deus, Rei
em Alnca,
e dos Algarves, daquem e dalém-mar,
saber aos que esta mi-
Senhor de Guiné, etc. Faço
respeito ao que se me
nha Provisão virem que tendo
da Companhia
representou por parte do Provincial
e seis-
de Jesus da Província do Brasil que para paz
e evitar du-
sego dos Colégios da mesma Província
confiantes com as
vidas e contendas com os arcos
era necessário licença
terras dos ditos Colégios lhes
as terras que tem d
minha para tombar e demarcar
dotes e legados segundo os títulos e escri u
de seus
eu for «vi.Io
raS que apresentar ao Ministro que
e lombo entre as
nomear para fazer a demarcação
findas do Colégio e as dos Arcos com
E
y — 254 —

eles confiantes; pedia-me lhe nomeasse Ministro


para a dita medição, e tendo consideração ao que
representa hei por bem e mando ao Ouvidor Geral
da comarca da Bahia vá, pessoalmente, fazer medi-
ção, demarcação e tombo das terras dos Colégios do
suplicante, sendo perante êle citadas as partes a que
tocar ou seus certos procuradores e os ouvirá sobre
o caso da dita demarcação e tombo, tomando acerca
disso verdadeira informação assim por testemunhas
antigas dignas de fé com juramento como por tom-
bos e escrituras (tem ali ) fa*rá medir e de-
¦
marcar as ditas terras que pertencem aos Colégios
da Companhia de Jesus da Província do Brasil por
uma pessoa sem suspeita e juramentada em quem
as partes se louvem a qual pessoa constrangerá a
que faça a dita demarcação e medição sendo primei-
ro as partes citadas e requeridas e não se querendo
louvar o dito Provedor Geral da comarca, se poderá
louvar à sua revelia e sendo as ditas terras confron-
tadas fará logo pôr marcos e divisões nos lugares
e limites em que forem necessários naquelas cousas
e terras em que não houve dúvida e as partes forem
conformes, fazendo-se disso os autos necessários e
públicos nos quais se assinará com as mais partes e
testemunhas que forem presentes; e no que as par-
tes tiverem dúvida determinará o dito Ouvidor da
Comarca o que lhe parecer justiça, dando apelação
e agravo para onde pertencer nos casos em que cou-
I;
ber e cumprir-se-á o que fôr determinado por senten-
ça final, de que então haverá apelação e agravo e para
o dito Tombo, haverá livro separado, e numerado
pelo dito Ouvidor da comarca aonde se lançarão
todos os termos e confortaçÕes na forma costuma-
da para deles se darem às partes os treslados que
— 255 —

o dito Ouvidor da co-


pedirem, pelo Escrivão que
marca nomeará para este Tombo, o qual poderá
fé e auto-
fazer sinal público a que se dará inteira
negócio e ha-
ridade em tudo o que escrever neste
ao dito Ouvidor
vendo alguma pessoa com suspeição
da demarcação, en-
da comarca procederá nos autos
a suspeição durar tomando por adjunto ao
quanto
disso com outro
Juiz mais velho suspeito, conhecerá
com um dos
companheiro e sendo ambos suspeito;
os Autos que
Vereadores que fôr sem suspeita e
sem embargo das sus-
qualquer deles fizer valerão
o Juiz mais velho, que
peições e conhecerá delas
sua falta a outro
acabou de servir o último ano, e em
Geral lhe tara
seu companheiro e o dito Ouvidor
a custa dos re-
logo levantar as ditas suspeições
não irá mais
cusantes, e julgando-se por suspeito
e me dará conta com
por diante na dita demarcação fôr servido
o
toda a cljireza para no caso mandar que
das suspei-
e o dito Ouvidor da Comarca conhecerá
ao Escrivão do dito Tombo
ções que forem postas nomear outro Ls-
e sucedendo ser suspeito poderá
autos de demarca-
crivão com quem continuará os
terras na mesma forma que
ção e medição das ditas
e nomeará pessoa que
o tiver feito com o suspeito
o juramento na torma
sirva de Porteiro a que dará
se registará no prmapo
costumada e esta Provisão a, de
livro em se lançar o dito Tombo,
do que do upl
que se fizerem nele serão por conta se
pesas e guarde como nela
cante- mando se cumpra
valerá como carta, sem embargo da
ont m, a qual
40 em contrano e se
Ordenação livro 2° título tnnta
duas vias, e pagou de novo direto
passou por'
— 256 —

réis que se carregaram ao Tesoureiro José Correia


de Moura à folha 232 verso do livro 11 de sua re-
ceita, como constou do seu conhecimento em forma,
registado no registo geral à folha 39. El-Rei, nosso
Senhor, o mandou por Antônio Rodrigues da Costa
e o Doutor José de Carvalho Abreu, Conselheiros do
seu Conselho Ultramarino. Antônio de Sousa Pe-
reira a fêz em Lisboa ocidental em vinte e sete de
abril de mil setecentos e vinte e sete. O Secretário
André Lopes de Lavre a fêz escrever. Antônio Ro-'
drigues da Costa. José de Carvalho Abreu. João
Rodrigues Pereira. Pagou quarenta réis. Lisboa
ocidental, 29 de abril de 1727. Dom Miguel Mal-
donado. Por despacho do Conselho Ultramarino de
24 de abril de 1727. Pagou 1.000 réis. Registada
à. folha 34 verso do livro 6 de Provisões da Secreta-
ria do Conselho Ultramarino. Lisboa ocidental, 29
de abril de 1727. André Lopes de Lavre. Cumpra-
se e registe-se. Bahia e julho 18 de 1727. Rubrica.

Patente de confirmação por Vossa


Majestade, concedida a Francisco Jorge
WS da Rocha no posto de Capitão-mor da fre-
guesia de Nossa S.enhora do Rosário, ex-
tramuros desta cidade.
;!?*¦¦¦ íi

Dom João por graça de Deus, Rei de Portugal


e dos Algarves, daquem e dalém-mar, em África,
Senhor de Guiné e da conquista, navegação, comer-
cio da Etiópia, Arábia, Pérsia e da índia, etc. Faço
saber aos que esta minha Carta Patente de confir-
mação virem que tendo respeito a Francisco Jorge
m da Rocha estar provido por Vasco Fernandes César
de Meneses, Vice-Rei e Capitão Genejal de mar e

¦
257

terra- do Estado do Brasil, no posto de Capitão-mor


da freguesia de Nossa Senhora do Rosário, extramu-
ros da cidade da Bahia, criado de novo; atendendo
ao dito Francisco Jorge da Rocha ser pessoa de va-
lor, capacidade e merecimento e ser um dos sujeitos
com o donativo de
que voluntariamente concorreu
duzentos mil réis para se continuar a construção da
fragata Nossa Senhora do Livramento que se fabri-
cou na ribeira daquela cidade. E por esperar dê>
encarregado de meu ser-
que em tudo o de que fôr
viço se haverá com satisfação conforme a confiança
Hei por bem fazer-lhe mercê
que faço de sua pessoa. no refe-
de o confirmar (como por esta o confirmo)
de Nossa
rido posto de Capitão-mor da freguesia
da Bahia,
Senhora do Rosário, extramuros da cidade
de três
criado de novo, para que o sirva por tempo
de minha
anos. Com o qual não haverá soldo algum
Fazenda, mas gozará de todas as honras, privilégios,
razão dele
liberdades, isenções e franquezas que em
meu Vice-Rei
lhe pertencerem. Pelo que mando ao
Estado do Brasil
e Capitão General de mar e terra do
Rocha por Ca-
conheça ao dito Francisco Jorge da
e como tal o honre, es-
pitão-mor da dita freguesia
dito tempo de
time e o deixe servir e exercitar pelo
se
três anos, debaixo da mesma posse e juramento que
Capitães, mais oh-
lhe deu quando nele entrou, e aos
ordeno também
ciais e soldados, seus subordinados,
e cumpram suas ordens,
que em tudo lhe obedeçam obrigados,
nor escrito e de palavra como devem e são
lhe mandei passar esta
que por firmeza de tudo
duas m^ por
Carta Patente de eonfirmação por
selo grande de mmbas
mim assinada e selada com o
"mas. aos vm
Dada na eidade de Lisboa ocidental
Manuel Gomes ,1a
e™te dias do mês de setembro.

\
i i :..

258.

Silva a fêz, ano do nascimento de Nosso Senhor Jesus


Cristo de mil setecentos e vinte e três. O Secretário
André Lopes de Lavre a fêz escrever. El-Rei. Selo.
Patente de confirmação por que Vossa Majestade
faz mercê a Francisco Jorge da Rocha de o confir-
mar no posto de Capitão-mor da freguesia de Nossa
Senhora do Rosário, extramuros da cidade da Bahia,
criado de novo, para que o sirva por tempo de três
anos, em que o proveu o Vice-Rei e Capitão General
de mar e terra do Estado do Brasil, como nela se de-
clara que vai por duas vias. Para Vossa Majestade
ver. Por despacho do Conselho Ultramarino de vinte
de setembro de mil setecentos e vinte e três. Pagou
2.000 réis. João Teles da Silva. José Gomes de
Azevedo. José Galvão de Lacerda. Pagou cinco mil
e seiscentos réis e aos oficiais quinhentos e vinte e
quatro réis. Lisboa ocidental, 19 de outubro de
1723. Como Vedor. José Correia de Moura. Fica
assentada esta carta nos livros das mercês e pagou
quatrocentos réis. Amaro Nogueira de Andrade.
Registada na Chancelaria-mor da Corte e Reino no
livro de ofícios e mercês à folha 310. Lisboa ociden
tal 19 de outubro de 1723. Pagou 480 réis. Tomás
Ferreira Barreto. Registada à folha 207 verso do
livro 16 de ofícios da Secretaria do Conselho Ultra-
n marino. Lisboa ocidental, 20 de outubro de 1723.
André Lopes de Lavre. Cumpra-se e registe-se.
Bahia e julho 18 de 1727. Vasco Fernandes César
I
¦ de Meneses.

Provisão de Vossa Majestade, que


Deus guarde, concedida a Domingos de
W França.


I
ü ! :..;¦:'¦.-V
.- 259

Dom João por graça de Deus, Rei de Portugal


e dos Algarves, daquem e dalém-mar em África,
Senhor de Guiné, etc. Faço saber aos que esta minha
Provisão virem que tendo respeito ao que se me re-
de França, mora-
presentou por parte de Domingos
dor na cidade da Bahia, que sendo obrigado pelo
do
Governador e Capitão General que foi do Estado
Arti-
Brasil Dom Lourenço de Almada, a servir de
dar baixa
lheiro na Praça da dita cidade lhe mandara
o supücante oficial de
por lhe constar que sendo meu
ferreiro, era por êle atualmente ocupado no
a
serviço, fazendo as obras da Ribeira, tanto para
neces-
construção das naus como para tudo o mais
apresen-
sário, como mostrou por uma certidão que
conservado
tou da Vedoria e nesta forma se havia
se acha matn-
até o presente, e pela mesma razão
açode aos
culado na Companhia da Ribeira na qual
vm dos
rebates e a todas as funções militares, como se
de Vi-
despachos do Marquês de Angeja, do Conde
Ce-
mieiro e também do Vice-Rei, Vasco Fernandes
«ar de Meneses, que os mandou cumprir e ordenou
obrigado a aclarar praça,
que nao fosse o supücante
as mesmas cau-
asrim por lhe constar existiam ainda
fora informado
sas por que dera baixa como porque
firme no ser-
ser perito no seu ofício e por tal por
hoje, o supü-
viço da ribeira. E porque se achava,
e quatro
cante casado e com a obrigação ele mulher
filhos, todos menores, sendo tão pobre que
o que adquire
não tem de seu mais que
sustentar aquelas obri-
pelo seu braço para
em alguma ocasião fosse
gações, e receava que o seu re-
menos bem atendido, sendo tão justificado
para que seja
qúeriniènto recorria a minha grandeza mandaudo-lne
fervido confirmar-lhe a dita baixa,
— 260 —

contra êle,
passar Alvará para que se não proceda
visto ter já concedido esta mesma graça a outros
moradores daquela praça, da qual se faz digno assim
com os
pela verdade do seu requerimento justificado
despachos e certidões referidas como porque para
me servir em qualquer ocupação se acha sempre
naquela terra.
pronto por ser casado e arraigado
Pedindo-me que mandando vir os documentos que
oferecia e constando por eles ser certo o que re-
lata lhe fizesse mercê mandar Confirmar a baixa que
se lhe deu para que se não proceda contra êle para
não ser obrigado a aclarar praça e sendo visto yen, re-
querimento e documentos que ajuntou. Hei por bem
e mando se observe o despacho do Vice-Rei e Capi-
tão General de mar e terra do Estado do Brasil
Vasco Fernandes César de Meneses e se não proceda
contra o suplicante enquanto estiver ocupado no seu
ofício as minhas obras. Pelo que mando ao meu
Vice-Rei e Capitão General de mar e terra
do Estado do Brasil e ao Provedor-mor de
minha Fazenda dele cumpram e guardem esta
i Provisão inteiramente como nela se contém,
sem dúvida algum, a qual valerá como- carta
!
e não passará pela Chancelaria, sem embargo da or-
clenação, livro 2.° títulos 39 e 40 em contrário, e se
passou por duas vias. El-Rei, nosso Senhor, o man-

I dou por Antônio Rodrigues da Costa e o Doutor José


Gomes de Azevedo, Conselheiros do seu Conselho
Ultramarino. Dionísio Cardoso Pereira a fêz em
Lisboa ocidental a nove de maio de mil setecentos e
.
vinte e seis. O Secretário André Lopes de Lavre a
fêz escrever. Antônio Rodrigues da Costa. José
Gomes de Azevedo. Por despacho do Conselho Ul-
¦i tramarino de trinta de abril de mil setecentos e vinte

I
— 251 —

e seis. Pagou 600 réis. Registada à folha 259 do


livro 6 de Provisões da secretaria do Conselho Ul-
tramarino. Lisboa ocidental, 23 de maio de 1726.
André Lopes de Lavre. Cumpra-se e registe-se.
Bahia e junho 18 de 1727. Rubrica.

Provisão de mantimento concedida


ao Doutor João Leal da Gama e Ataíde.
i

Dom João por graça de Deus, Rei de Portugal


e dos Algarves, daquem e dalém-mar, em África,
Senhor de Guiné, etc. Faço saber aos que esta minha
Provisão virem que tendo respeito ao Doutor João
Leal da Gama e Ataíde estar provido pelo meu Tri-
bunal do Desembargo do Paço em um lugar de De-
sembargador da Relação da Bahia. Hei por bem que
o
com êle vença o mantimento que lhe é ordenado,
ajuda de custo desde o
qual começará a vencer por
dia em que daqui se embarcar e lhe será pago pela
mesma parte em que são os mais Desembargadores
Vice-Rei
da dita Relação. Pelo que mando ao meu
Estado do
e Capitão General de mar e terra do
Fazenda dele
Brasil e ao Provedor-mor de minha
façam intei-
cumpram e guardem esta Provisão, e a
contem sem
ramente cumprir e guardar como nela se
e nao pas-
dúvida alguma, a qual valerá como carta
Ordenação,
sara pela Chancelaria sem embargo da
El-Rei, nosso
livro 2.°, títulos 39 e 40 em contrário,
da Costa,
Senhor, o mandou por Antônio Rodrigues
Conselheiros do
e o Doutor José de Carvalho Abreu,
Cardoso Fe-
seu Conselho Ultramarino. Dionísio
trinta de janeiro
reira a fez era Lisboa ocidental a
0 Secretario André
de mil setecentos e vinte e sete.
Antômo Rodrigues
Lopes de Lavre a fêz escrever.
— 262 -

da Costa. José de Carvalho Abreu. Por despacho do


Conselho Ultramarino de dez de janeiro de mil se-
tecentos e vinte e sete. Registada à folha 278 verso
do livro 6 de Provisões da Secretaria do Conselho
Ultramarino. Lisboa ocidental, 12 de fevereiro de
1727. André Lopes de Lavre. Cumpra-se e registe-
se Bahia e junho 23 de 1727. Rubrica.

Provisão de licença concedida por


Vossa Majestade, que Deus guarde, a Teo-
tônio de Sousa Salgado.

Dom João por graça de Deus, Rei de Portugal


e dos Algarves, daquem e dalém-mar em África,
Senhor de Guiné etc. Faço saber os-que esta minha
Provisão virem que tendo respeito a Teotônio de
Sousa Salgado, Sargento do número de uma das
Companhias de um dos Terços de que é Mestre de
Campo João dos Santos Ala, me representar ser-lhe
mui precisamente necessário vir a esta Corte a tra-
lar de várias dependências que nela tem o que não
lha con-
podia fazer sem licença minha; pedindo-me
cedesse por tempo de um ano para o dito efeito e
tendo consideração ao que alega hei por bem fazer-

lhe mercê de conceder licença por tempo de uni ano,
para vir a este Reino, com declaração que durante
o tempo da sua ausência não vencerá soldo nem
tempo. Pelo que mando ao meu Vice-Rei e Capitão
General de mar e terra do Estado do Brasil e ao Pro-
vedor-mor de minha Fazenda dele cumpram e guar-
!a: dem esta Provisão e a façam cumprir e guardar in-
teiramente como nela se contém, sem dúvida alguma,
a qual valerá como carta sem embargo da Ordena-
ção, livro 2.° título 40 em contrário e se passou por
— 268

duas vias e pagou de novo direito quinhentos e qua-


renta réis que se carregaram ao Tesoureiro José Cor-
reia de Moura à folha 204 verso do livro 11 de sua
receita como constou de seu conhecimento em forma,
registado no registo geral à folha 39. El-Rei, nosso
Senhor, o mandou por Antônio Rodrigues da Costa
do
e o Doutor José de Carvalho Abreu, Conselheiros
Pereira
seu Conselho Ultramarino. Dionísio Cardoso
a fêz em Lisboa ocidental a trinta e um de março de
mil setecentos e vinte e sete. O Secretário André
Lopes de Lavre a fêz escrever. Antônio Rodrigues
da Costa. José de Carvalho Abreu. João Rodrigues
Pereira. Pagou dez réis por ser via. Lisboa ociden-
tal 3 de abril de 1727. Dom Miguel Maldonado.
no
Registada na Chancelaria-mor M Corte e Reino
oci-
livro dos ofícios e mercês à folha 149. Lisboa
dental, 3 de abril de 1727. Luiz Lopes Ferreira.
Por despacho do Conselho Ultramarino de 26 de
folha
março de 1727. Pagou 300 réis. Registada à
do
298 verso do livro 6 de Provisões da Secretaria
abril
Conselho Ultramarino. Lisboa ocidental 6 de
e re-
de 1727. André Lopes de Lavre. Cumpra-se
19 de 1727. Rubrica.
giste-se. Bahia e agosto

Patente de confirmação por Vossa


Com-
Majestade do posto de Capitão da
concedida a Jo«e
panhia de Auxiliares,
Batista Rolim.
Portugal
Dom João por graça de Deus, Rei de
em Atnca,
e dos Algarves daquem e dalém-mar
navegação, comer-
Senhor de Guiné e da conquista,
e da índia, etc. taco
cio da Etiópia, Arábia, Pérsia
Patente de oorfir-
saber aos que esta miuha Carta
2G4 —

mação virem que tendo respeito a José Batista Rolim


estar provido pelo Vice-Rei e Capitão General ile
mar e terra do Estado do Brasil, Vasco Fernandes
César de Meneses no posto de Capitão da Compa-
nhia de Auxiliares do distrito do Urubu no rio de
São Francisco do Regimento de que é Coronel José
Gaioso de Peralta da capitania de Seregipe de El-
Rei, que vagou por falecimento de Antônio da Mota
Pinto que o exercia; atendendo ao dito José Batista
Rolim ser pessoa de valor e satisfação e a boa in-
formação que o Capitão-mor deu da sua capacidade
c esperar dele que nas obrigações que lhe tocarem
com o dito posto se haverá muito conforme a con-
fiança que faço do seu procedimento. Hei por bem
fazer-lhe mercê de o confirmar (como por esta o
confirmo) no dito posto de Capitão da Companhia
de Auxiliares do distrito elo Urubu no rio de São
Francisco de eme é Coronel José Gaioso de Peralta
da capitania de Seregipe de El-Rei, que vagou por
falecimento de Antônio da Mota Pinto que o exer-
cia; atendendo ao dito digo Antônio da Mota Pinto
em que o proveu o dito Vice-Rei com c qual posto
não haverá soldo algum de minha Fazenda, mas go-
zará de todas as honras, privilégios, liberdades, isen-
¦ il
çoes e franquezas que em razão dele lhe tocarem.
Pelo que mando ao meu Vice-Rei e Capitão General
I de mar e terra do Estado do Brasil, conheça ao dito
Jo;é Batista Rolim por Capitão de Auxiliares do
distrito do Urubu e como tal o honre, estime e o
¦ >h deixe servir e exercitar debaixo da posse e juramento
que se lhe deu quando nele entrou, e aos oficiais e
soldados da sua Companhia ordeno também que em
tudo lhe obedeçam e cumpram suas ordens por es-
li! crito e de palavra, como devem e são obrigados, que
265

esta Carta
por firmeza de tudo lhe mandei passar
Patente de confirmação por duas vias, por mim as-
sinada e selada com o selo grande de minhas armas. í
Dada na cidade de Lisboa ocidental aos treze de fe-
vereiro. João Tavares a fêz ano do nascimento de
vinte
Nosso Senhor Jesus Cristo de mil setecentos e
es-
e sete. O Secretário André Lopes de Lavre a fêz
crever. El-Rei. Patente de confirmação por que
de
Vossa Majestade faz mercê a José Batista Rolim
de
o confirmar no posto de Capitão da Companhia
São Fran-
Auxiliares do distrito do Urubu no rio de
Gaioso de
cisco do Regimento de que é Coronel José
va-
Peralta da capitania de Seregipe de El-Rei, que
de Antônio da Mota Pinto que
gou por falecimento
e Capitão Ge-
o exercia em que o proveu o Vice-Rei
Vasco Fer-
neral de mar e terra do Estado do Brasil,
declara que
rondes César de Meneses. Como nela se
ver. be-
vai por duas vias. Para Vossa Majestade
.unda via. Por despacho do Conselho Ultramarino
2.000 réis.
de doze de fevereiro de 1727. Pagou
Abreu.
Antônio Rodrigues da Costa. José Carvalho
Toão Rodrigues Pereira. Pagou quinhentos e qua-
e vinte réis. Lis-
renta réis e aos oficiais quinhentos
1727. Dom M.gnel
boa ocidental, 26 de abril de
nos livros das
Maldonado. Fica assentada esta carta
Nogueira de An-
mercês e pagou 200 réis. Amaro
da Corte e
drade. Registada na Chancelaria-mo.¦
a folha 298. Lis
Reino no livro de ofícios e mercês
Lau Siqueira de
boa ocidental, 26 de abril de 1727.
livro de ofícios
Sá Registada à folha 43 verso do
Lisboa oci-
na secretaria do Conselho Ultramarino.
André Lopes de Lavre.
dental 26 de abril de 1727.
e agosto 27 de 172..
Cnmpra-se e registe-se. Bahia
Vasco Fernandes César de Meneses.
266 —

Carta de um lugar de Desembarga-


gador da Relação deste Estado da Bahia
por Vossa Majestade, concedida ao Bacha-
rei Pedro Gonçalves Cordeiro Pereira.
'
í ¦: O

Dom João por graça de Deus, Rei de Portugal


e dos Algarves, daquem e dalém-mar em África,
Senhor de Guiné e da conquista, navegação, comer-
cio da Etiópia, Arábia, Pérsia e da índia, etc. Faço
saber aos que esta miiaha Carta virem que havendo
respeito a boa informação que tenho das letras e
mais partes que concorrem ao Bacharel Pedro Gon-
çalves Cordeiro Pereira e esperar dele que em tudo
o de que o encarregar me servirá como cumpre a
meu serviço e à boa administração da justiça, como
o fêz nos lugares que ocupou, sendo o último o 'le
Ouvidor da Bahia de que deu boa residência. Hei
por bem fazer-lhe mercê de um dos lugares de De-
sembargador da Relação da mesma cidade da Bahia
que nela estão vagos, e não tendo entrância nos lu-
gares do número servirá em um dos dois lugares su-
per-numerários que fui servido mandar criar de
novo, em qualquer deles o fará por tempo de seis
anos e além deles os mais que houver por bem en-
quanto lhe não chegar sucessor, assim e da maneira
que o servem os mais Desembargadores da mesma
Relação e com êle haverá o ordenado de seiscentos
mil réis e os prós, e precalços que direitamente lhe
pertencerem e mando ao Vice-Rei do Estado do
Brasil ou a quem seu cargo servir que nesta confor-
midade lhe dê a posse do dito lugar e lho deixe ser-
vir e dele usar e haver o dito ordenado, prós e pre-
calços como dito é, sem a isso lhe ser posto dúvida,
ou embargo algum porque assim é minha mercê e
— 267 -

aos Santos Evangelhos de que


jurará na Chancelaria
bem e verdadeiramente sirva, guardando em tudo
meu serviço e às partes seu direito e da dita posse
nas cos-
e juntamente se farão os assentos necessários
mandei
tas desta carta, que por firmeza disso lhe
e selada do meu selo pen-
passar por mim assinada
como nela
dente que se lhe cumprirá inteiramente
e
se contém de que pagou de novos direitos cento
car-
oito mil stecentos e cinqüenta réis que foram
sua
regados aos Tesoureiro deles no livro décimo de
receita à folha duzentas e setenta e duas e deu fiança
trinta
a outra tanta quantia no livro 3.° delas à folha
à folha trmta
e uma e outra fiança no mesmo livro
o último lu-
e duas a pagar o mais tempo que serviu
seu conhecimento em forma re-
gar como se viu do
registo geral à folha cento
gistado no livro décimo do
fez em Lisboa
e noventa e cinco. Brás de Oliveira a
mil setecentos
ocidental a dezoito de setembro de
réis. Gaspar Galvão
e vinte e seis. Pagou quinhentos
El-Rei. Carta de uni
de Castelo Branco a fêz escrever.
Relação da balua
dos lugares de Desembargador da
nela se acham vagos, de que Vossa Ma,estade iaz
que Cordeiro Pç-
mercê ao Bacharel Pedro Gonçalves
e além deles os ma»
reira por tempo de seis anos,
bem, enquanto nao U.e chegar**-
que houver por se declara. Paia
cessor, pela maneira que acima
resolução de Vossa Ma-
Vossa Majestade ver. Por do
de de cinco de agosto de 1726, e Portaria,
£
Pereira Fidalgo da Silveira Gr -
D utor Gregório Rodngae
„ório Pereira Fidalgo da Silveira. João
esta carta nos livros da,
Pereira Fica assentada
e 200 réis. Amaro Nogueira de Ar,
ces
me pagou
cinco mil e seiscentos réis e aos of "
drade Pagou
Lisboa ocidental, 8 de
S seLentos e quatorze.
» 2o8

fevereiro de 1727. Dom Miguel Maldonado. Fran-


cisco Mendes Galvão. Registada na Chancelaria-
mor da Corte e Reino no livro de ofícios e mercês à
folha 244. Lisboa ocidental, 10 de fevereiro de
1728. Luiz Siqueira de Sá. Cumpra-se e registe-se.
E o Doutor Chanceler lhe dê juramento na forma
do estilo. Bahia e setembro 5 de 1727. Vasco Fer-
nandes César de Meneses.

Carta da Propriedade do ofício de


Escrivão das fazendas dos defuntos e au-
sentes, capelas e resíduos desta cidade,
concedida a Bernardo Vieira de Melo.

Dom João por graça de Deus, Rei de Portugal


e dos Algarves, daquem e d além-mar em África,
Senhor ^e Guiné, da conquista, navegação, comer-
cio de Etiópia, Arábia, Pérsia e da índia, etc. Faço
saber aos que esta carta virem que por parte de Ber-
nardo Vieira de Melo me foi apresentado um Alvará
por mim assinado, passado pela Chancelaria e re-
gistado nas mercês do qual o teor é o seguinte: Eu,
El-Rei, faço saber aos que este meu Alvará virem
que tendo respeito ao que se me representou por
¦ mi
parte de Bernardo Vieira de Melo, filho de outro
ni
: do mesmo nome e morador na capitania de Pernam-
buco em razão do que eu fora servido fazer mercê ao
dito seu pai pelo Alvará que apresentava de proprie-
dade do ofício de escrivão das fazendas dos defun-
tos e ausentes, capelas e resíduos da cidade da Bahia,
e por seu falecimento lhe ficava pertencendo o di-
reito de pedir a propriedade do dito ofício e lhe fora
i
julgado pela sentença que apresentava pedindo-me
lhe fizesse mercê do ofício referido e tendo consi-

¦ 1
— 269 —

deração ao referido e à informação eme me foi dada


de que tudo houve
pelo Provedor do mesmo Juízo
vista o Promotor e Procurador Geral dos Cativos
hei por bem, e me praz f azer-lhe mercê da proprieda-
de do dito ofício de escrivão das fazendas dos defun-
da ei-
tos e ausentes, capelas e resíduos da repartição
e não
dade da Bahia por enquanto eu houver por bem
seu pai
mandar o contrário, sem embargo de o dito
o
se não haver encartado nele pagando porem
costumada
dito Bernardo Vieira os direitos na forma
ao Presi-
do encarte de seu pai. Pelo que mando
da Mesa da
dente e Deputados do meu Tribunal
Consciência que apresentando-lhes o dito Bernardo
ter
Vieira de Melo este meu Alvará e con^tando-lhes
do dito seu pai e que é
pagos os direitos do encarte o que será
apto e suficiente para bem o servir (para
e que tem a limpeza de sangue
primeiro examinado)
requer lhe laçam
e mais partes e requisitos que se
do dito olic.o
passar carta em forma da propriedade
Leitão Arnoso que
semelhante a de seu avô Gonçalo
meu
nara isso oferecera, na qual se incorporará este
tão intei-
Alvará que a seu tempo lhe farei cumprir
Chan-
ramente como nele contém sendo passado pela
valera posto
eelaria e registado nas mercês, o qual
de um ano sem embargo
que seu efeito dure mais
mercê pagou de
da ordenação em contrário e desta
cinqüenta mil
novos direitos trinta réis e por seu pai
dele, José
réis que tudo se carregou ao Tesoureiro
de sua receita a
Correia de Moura no livro terceiro
se viu de seu conhe-
folha vinte e seis verso como
registou no livro segundo
cimento em forma qoe se
e onze verso,
do resisto geral à folha quatrocentas
em Lisboa oclental
ttôifiõ Rodrigues Maia «/-
dc mil setecento, e vinte.
cm vinte e um de outubro
- 270 —

Manuel Coelho Veloso o fêz escrever. El-Rei. Pe-


dindo-me o dito Bernardo Vieira de Melo, que por-
quanto se achavam satisfeitas as cláusulas do dito
Alvará lhe fizesse mercê mandar passar carta da pro-
priedade do ofício referido e visto por mim seu re-
querimento o dito Alvará e ter pago os direitos no-
vo? e velhos de encarte de seu pai, a saber: cinqüenta
mil réis de direitos novos opino se refere no Alvará
acima incorporado e dez mil e seiscentos réis de di-
reitos velhos e duzentos e dez réis mais aos oficiais
ao passar pela chancelaria o mesmo Alvará como se
viu de um assento nas costas dele assinado por Dom
Miguel Maldonado e constar ter a limpeza e mais
requisitos que se requerem para bem servir pelas
diligências e que se lhe mandaram fazer o exame que
fêz perante o Doutor Antônio da Cunha Silveira
Provedor das fazendas dos defuntos e ausentes ca-
pelas e resíduos de Pernambuco por minha ordem,
de que tudo houve vista o Promotor Procurador Ge-
ral dos Cativos hei por bem e me praz fazer-lhe
mercê da propriedade do dito ofício de escrivão das
fazendas dos defuntos e ausentes capelas e resíduos
da cidade da Bahia e que escreva em tudo o que por
'dos
qualquer via tocar as ditas fazendas defuntos e
ausentes, capelas e resíduos e seus inventários ainda
que sejam feitos por quaisquer Ministros de Justiça,
excepto nas devassas e informações que dos Oficiais
do Juízo se tirarem o qual ofício o dito Bernardo
Vieira de Melo terá e servirá assim e da maneira
que o teve e serviu o dito Gonçalo Leitão Arnoso, seu
avô e com êle haverá o ordenado, e todos os mais
prós e precalços que conforme ao regimento lhe per-
tencerem com declaração aiité se eu em algum
tempo lhe quiser tirar ou extinguir o dito ofício o po-
II

M-

H
271 —

derei fazer livremente sem que por esse respeito lhe


fique minha Fazenda obrigada a satisfação alguma.
Pelo que mando ao Provedor das fazendas dos de-
funtos e ausentes, capelas e resíduos da mesma ei-
dade da Bahia lhe dê a posse da propriedade do
dito ofício e juramento nos Santos Evangelhos para
sirva, guardando em
que bem e verdadeiramente o
tudo o serviço de Deus e meu e às partes seu direito
nas
e dos ditos juramentos e posse se fará assento
lhe man-
costas desta carta que por firmeza de tudo
selo pen-
dei dar por mim assinada e selada de meu
mais mims-
dente a qual o dito Provedor e todos os
. tros e pessoas a que tocar cumprirão e guardarão tão
ai-
inteiramente como nela se contém, sem dúvida
-uma e pagou de novos direitos vinte e cinco mil réis
ao Tesoureiro deles José Correia
que se carregaram à folha
de Moura no livro oitavo de sua receita
a outra tanta
cento e quarenta e três e deu fiança
delas à folha cento cm-
quantia no livro segundo
viu do seu conhecimento em
qüenta e cinco, como se
oitavo do registo ge-
forma que se registou no livro
Dada nesta cidade
ral à folha duzentos e nove verso.
dias do mes de ja-
de Lisboa ocidental aos dezessete
a fez ano do nasci-
„eiro Antônio Rodrigues Maia
Cristo de mil seteoen-
mento de Nosso Senhor lesus
Veloso a fez es-
tos vinte e ciuco. Manuel Coelho
Carta por
crever. El-Rei. Duque. Estribeiro-mor.
há por bem fazer mercê, a Be*
que Vossa Majestade do oficio de
n.rdo Vieira de Melo da propriedade ausentes ca-
defuntos e
e crivão das fazendas dos os
e resíduos da cidade da Bahia de Todos
peks
declarada. Para Vossa
Íntos na maneira acima
da Mesa da Conscen-
Matstade ver. Por despacho
mil setecentos
: Orde de primeiro de abril de
- 272

e vinte e quatro anos e pagou setecentos. José Rodri-


meio dobro
gues Pereira. Pagou seiscentos réis como
no
por não ter passado esta carta pela Chancelaria
tempo da lei e de avaliação como o dito meio dobro
e
quinze, mil réis e aos oficiais mil quatrocentos
vinte réis. Lisboa ocidental, .... de abril de mil se-
iecentos e vinte e seis. Dom Miguel Maldonado.
Regida na Chancelaria-mor da Corte e Reino no
livro de ofícios e mercês à folha quarenta e cinco.
Lisboa ocidental dez de abril de mil setecentos e
vinte seis. Rodrigo Xavier Álvares de Moura. Fica
assentada esta carta nos livros das mercês e posta
a verba nela e pagou duzentos e trinta réis. Amaro
II1 li Nogueira de Andrade. Nos livros da chancelaria-
mor da Corte e Reino à margem do regente do Al-
vara nesta incorporado fica posta a verba que re-
quer. Lisboa ocidental dez de abril de 1726. José
Correia de Moura. Cumpra-se e registe-se. Bahia
e setembro quinze de 1727. Vasco Fernandes César
de Meneses.

Provisão concedida a José .de Al-


meida para se poder livrar nesta cidade

D. João por graça de Deus, Rei de Portugal


etc. Faço saber aos que esta minha provisão virem
(jue tendo respeito a José de Almeida me represen-*
lar que tirando o Desembargador João Veríssimo
f ¦
Robalo Freire devassa dos Oficiais da Fazenda da
Bahia sairá êle suplicante culpado por haver levado
no tempo que serviu o ofício de Escrivão dos Contos
da Contadoria Geral daquela cidade mais do que im-
portava a escrita dos traslados das contas que pelo
dito tribunal se remeteram aos Contos deste Reino

I :
-, 273

»em alguma má tensão senão por se fiar nos escre-


venteg por quem mandou fazer, os tais traslados :pie
faltaram a conta das regras e letras como também
a algumas folhas, fazendo os cadernos de quatro e
juntamente por ser grande à quantidade da escrita
e porque êle tinha satisfeito a quantia que havia
levado demais de cuja culpa esperava livrar-se o
que não podia fazer naquela cidade sem faculdade
minha e vindo a este Reino lhe causava grande pre-
me
juízo por ser ali casado e com muitas obrigações
livrar
pedia lhe concedesse provisão para se poder
na dita cidade da Bahia e tendo consideração às suas
razoes hei por bem que ao dito José de Almeida se
lhe possa dar livramento da referida culpa na cidade
da bahia sem embargo de vir para esta Corte a de-
vassa que tirou o Desembargador João Veríssimo Ro-
balo Freire pelo que mando aos ministros e mais pes-
soas a que tocar cumpram e guardem esta Provisão
nela
e a façam cumprir e guardar inteiramente como
como
se contém, sem dúvida alguma, a qual valerá
ti-
carta sem embargo da Ordenação, livro segundo,
duas vias e
tulo 40 em contrário e se passou por
réis que
pagou de novo direito quinhentos e quarenta Moura
de
se carregaram ao Tesoureiro José Correia
receita, cujo
à folha 252 verso do livro 11 de sua
no registo geral
conhecimento em forma se registou
o mandou por An-
à folha 77 El-Rei, nosso Senhor,
Doutor José de Car-
tônio Rodrigues da Costa e o
seu Conselho Ultra-
valho e Abreu, Conselheiros do
Pereira a fez em Lis-
marino. Antônio de Cobelos
mil setecentos e vinte
boa ocidental a dez de maio de o ie,<e -
André Lopes de Lavre
e sete. O Secretário
da Costa. José de Car
erever. Antônio Rodrigues
do Conselho Ultrama-
vX Abreu. Por despacho
— 274

rino de seis de maio de 1727. Pagou 300 réis. Cuni-


19 de 1727.
pra-se e registe-se. Bahia e setembro
Rubrica. *

Patente de confirmação por Sua Ma-


jestade, concedida a João Teixeira de
Sousa no posto de Coronel do Regimento
de Infantaria da Ordenança do distrito do
Cairu e Boipeba,
,., vi<d).Han-.!<» ^Í.,THÍÍT! SC».''\':>,íil?:.-fi'- d'- !-¦'¦'¦ l<'i\Wirkd.
Dom João por graça de Deus, Rei de Portugal
e dos Algarves, daquém e dalém-mar em África,
Senhor de Guiné e da conquista, navegação, comer-
cio da Etiópia, Arábia, Pérsia e da índia, etc. Faço
saber aos que esta minha Carta Patente de confirma-
a João Teixeira d*
ção virem que tendo respeito de
Sousa çstar provido por Vasco Fernandes César
I Meneses Vice-Rei e Capitão Gçneral de mar e terra
do Estado do Brasil no posto de Coronel do Regi-
mento de Infantaria da Ordenança dos distritos das
vilas do Cairu e Boipeba, que vagou por falecimento
de João de Couros Carneiro; atendendo ao dito João
e
Teixeira de Sousa ser sujeito de valor, capacidade
de
merecimento e a me haver servido alguns anos
Alferes e Capitão de uma Companhia da Ordenança
de
do distrito do Jacaré e sendo provido em Capitão
An-
outra Companhia dela do Regimento do Coronel
tônio Ferreira de Sousa servir com patente minha
e
cinco anos, seis meses e vinte e oito dias efetivos
eu
de administrador das feitorias das madeiras que
sete
tenho no Cairu que atualmente está exercendo
anos, dez meses e onze dias, havendo-se no decurso
obri-
do referido tempo com boa satisfação assim nas
<"!
|
i ;i!'!']. : QÚ\' aHidlV oiüi-d.

1
— 275 —
*
* «^- .¦¦¦¦¦

administrador,
gações do posto como no lugar de
o dito Vice-Rei
principalmente na ocasião era, que
ordenou ao Desembargador Tomás. Feliciano de Al-
bernaz Provedor-mor da Fazenda Real que foi da-
novamente as conduções
quele Estado fizesse ajustar
das madeiras daquelas feitorias por se considerar
exorbitante o preço que tinha ajustado o Provedor-
o dito
mor Luiz Lopes Pegado Serpa e encarregando
de Sousa
Desembargador ao mesmo João Teixeira
esta diligência se haver nela com tal atividade que
de que c»
ajustou os carretos em dez tostões menos
no que me
tinha ajustado o dito Luiz Lopes Pegado
desvelo na di-
fêz um particular serviço ter grande tran*-
ligência da condução de toda a madeira que
foram aquela
portaram as minhas charruas que e vinte
Bahia nas frotas dos anos de mil setecentos vinte e
setecentos e
e nm setecentos e vinte e dois
nas quais teve grande
três setecentos e vinte e einco,
a made.ra nos porto,
trabalho em fazer ter pronta fa end -.
de ir receber as charrua,,
donde a haviam
risco de sua vida por
tirar dós matos com grande
do gentio barba»
serem aquelas feitorias infestadas
de made.ra da carga
e sobejando muita quantidade
do ano passado fazê-U por ordem do
dafcharruas -
recolher debaixo de telheiros para re
Vi e.Rei trabalho e ul-
luardo do tempo no que teve grande
dar boa conta de todas as dd.genc.as de
Hmamente
"r nelas com muito
encarregado, procedendo
serviço e por esperar dele que com o
zelo do meu
se haverá daqui em diante em tudo o de que
m smo
bem ^
da sua pessoa. Hepof ^
a
§
u — 276 —

ria da Ordenança dos distritos das vilas do Caini e


Boipeba que vagou por falecimento de João àà Cou-
ros Carneiro em que o proveu o dito Vasco Fernan-
¦ des César de Meneses», com o qual não haverá soldo
1
algum de minha Fazenda, mas gozará de todas as
honras, privilégios, liberdades, isenções e franquezas
que em razão do dito posto lhe pertencerem. Pelo
que mando ao meu Vice-Rei e Capitão General de
mar e terra do Estado do Brasil conheça ao dito
João Teixeira de Sousa por Coronel do dito Regi-
mento e como tal o honre, estime e deixe servir e
exercitar debaixo da mesma posse e juramento que
se lhe deu quanto nele netrou e aos Capitães mais
oficiais soldados e pessoas suas subordinadas or-
deno também que em tudo lhe obedeçam e cumpram
suas ordens por escrito e de palavra como devem
e são obrigados, que por firmeza de tudo lhe mandei
passar esta minha Carta Patente de confirmação por
duas vias por mim assinada e selada com o selo
i grande de minhas armas. Dada na cidade de Lisboa
ocidental aos trinta e um dias do mês de janeiro.
Dionísio Pereira a fêz ano do nascimento de Nosso
Senhor Jesus Cristo de setecentos e vinte e sete.
O Secretário André Lopes de Lavre a fêz escrever.
El-Rei. Patente dè confirmação por que Vossa Ma-
jestade faz mercê a João Teixeira de Sousa de o
confirmar no posto de Coronel do Regimento de In-
fantaria da Ordenança dos distritos das vilas do
Cairu e Boipeba, que vagou por falecimento de João
de Couros Carneiro, em que o proveu o Vice-Rei e
Capitão General de mar e terra do Estado do Brasil
Vasco Fernandes César de Meneses, como nela se
declara que vai por duas vias. Para Vossa Majes-
¦tade ver. Por despacho do Conselho Ultramarino de
— 277

quatorze de janeiro de mil setecentos e vinte e sete.


Pagou 400 réis. Antônio Rodrigues da Costa.. José
de Carvalho Abreu. João Rodrigues Pereira. Fica
assentada esta carta nos livros das mercês e não pa-
gou por ser via. Amaro Nogueira de Andrade. Pa-
gou 0 réis por ser via. Lisboa ocidental 3 de abril d»
1727. Dom Miguel Maldonado. Registada na Clian-
celaria-mor da Corte e Reino no livro de ofícios e
mercês à folha 285 verso. Lisboa ocidental, 4 do
abril de 1727. Luiz Siqueira de Sá. Registada à
folha 25 verso do livro 18 de ofícios da Secretaria
do Conselho Ultramarino. Lisboa ocidental, 5 de
abril de 1727. André Lopes de Lavre. Cumpra-se e
registe-se. Bahia e setembro 26 de 1727. Vasco
Fernandes César de Meneses.

Patente de confirmação por Sua Majes-


tade concedida a Antônio Pires Forças.

Dom João por graça de Deus, Rei de Portugal


e dos Algarves, daquem e dalém-mar, em África,
Senhor de Quine e da conquista, navegação, comer-
cio da Etiópia, Arábia, Pérsia e da índia, etc. Faç«
saber aos que esta minha Carta Patente virem qua
haver ser-
tendo respeito a Antônio Pires Forças me
de
vido pelo militar na Infantaria nas Províncias
Trás dos Montes, Beira e Principado de Catalunha,
Sargent*
em praça de soldado, Cabo de Esquadra,
de In-
do número e nos postos de Alferes e Capitão
Província d«
fantaria de pé, de cavalo das praças da
e quatro anos,
Trás os Montes por espaço de vinte
anos onze me-
oito meses vinte e dois dias, deles seis
três anos um
ses e doze dias de Cabo de Esquadra,
número, seis meses
mês e nove dias de Sargento do
— 278 -

ét cinco dias, de Alferes nove anos dez meses


e vinte e quatro dias, de Capitão de Infantaria de pé
no-
de cavalo do primeiro de outubro de seiscentos e
setecentos e
venta até o primeiro de julho de mil
a sua companhia, acla-
quinze em que se extinguiu
rando praça de Soldado Infante em dezesseis de fe-
ficava
vereiro de mil setecentos e dezessete em que
continuando em seiscentos noventa e dois marchar
à
1 ;
' da praça de Bragança para a de Almeida, assistir
«itrada que fêz a Sereníssima Rainha de Grã-Bre-
neste
tanha Dona Catarina que Santa Glória haja,
e
Reino pela Província da Beira em mil seiscentos
noventa e três ir com o seu terço a guarnecer as Ma-
linhas da cidade do Porto, assistindo na de Santo
II
II I
II < I
André por espaço de três meses e no decurso deles
fazer a sua obrigação, em mil setecentos e quatro
e
sendo Sargento do número marchar para a Beha
estar de guarnição na praça de Penama . . . achar-se
depois no choque que teve com o inimigo nos campos
e
de Monsanto em o .......... ção daquela praça
^en-
na campanha do .......... do mesmo ano
r"*í
trando-se por Castela até chegar à vista da cidade
(|e mil setecentos e seis no rendi-
II mento da Alcântara ataques, assistiu
um dia indo de avançada a peito descoberto adiante
e es-
das baterias grandes procedendo valorosamente
tando no mesmo ano de quartel no Reino de Valença
e
na vila de" Álcair còm a sua companhia guarnecer
hS defender o lugar de Bena . por estar vi-
nele
sinho das fronteiras do inimigo que assistiu
no
IIM vinte e seis dias, acudindo aos rebates que houve
Alfe-
dito tempo em mil setecentps e sete sendo já
cm-
!f res de Infantaria estando duzentos cavalos, e
na vila de. . ...
qüenta dragões do inimigo de quartel

mv
I
279 -

fazendo grande prejuízo ir com o seu regi-


mento a suspendê-los e pondo-se em fugida render-
se à vila de Depois desta facção na ba-
talha de Almanca ficando prisioneiro e bem mal íe-
rido de um braço voltando no mesmo ano para este
Infan-
Reino e sendo provido no posto de Capitão de
taria de uma das Companhias de Castelo de guar-
ir
nição das praças da Província de Trás, os Montes,
do Go-
no ano de mil setecentos e oito por ordem
uma leva de
vernador dela, e de Alentejo a conduzir
à ordem do
cento e vinte soldados pagos a entregar
dez estando de
Conde de São João em setecentos e
no Castelo ......
guarnição com a sua companhia
*. a o„ inimigo
inimian em . .
Pm......... . cortar-lhe o
e entrando
lograram a
naco perseguindo-o em forma que não
em precipv
empresa que levavam mas puseram-se
e •¦.•¦-¦•••
tada fugida ferindo alguns soldados
no remo de Castela as-
e seouindo-os até entrarem
no mesmo ano na praça
sistir também de guarnição
quatro meses doze dias e no de mu
A* quatro meses
setecentos e onze na de .......... q«*." fazendo
de guarda,
e quinze dias entrando e saindo
conforme as obr,-
rondas e fachinas e obrando tudo
como bom soldado e continuando
gações do seu posto de mil setecentos
o ei-viço até o primeiro de julho
oninze em se extinguiu a sua companhia ac ..-
,. que de e-
rar praça de Soldado Infante em dezesseis
dezesseis e ficar eonti-
vereiro de mil setecentos e
dele que da mesma
Tal o serviço e por esperar
em diante em tudoj que
maneira se haverá daqui
encarregado conforme a confiançaque faço
dêle fôr
bem fazer-lhe «*"**»*
da sua pessoa. Hei por no posto de Ca-
esta o nome.o)
nomeai (como por
que
Capitania do Espirito Santo para
^o mor da
280 —

BI o sirva em tempo de três anos e o mais enquanto lhe


não mandar sucessor e que com êle haja o soldo de
trezentos mil réis em cada um ano, pagos na forma
das minhas ordens, os quais ^meçará a vencer desde
o dia em que desta Corte sair para a dita Capitania-
mor e todos os prós e precalços que direitamente lhe
pertencerem e gozará de todas as honras, privilégios,
liberdades, isenções e franquezas que em razão do
dito posto lhe pertencerem. Pelo que mando ao meu
Vice-Rei e Capitão General de mar e terra do Es-
lll! tado do Brasil lhe dê posse do dito posto e lho deixo
servir e exercitar e haver o referido soldo como dito
é e aos oficiais de Justiça, Guerra e Fazenda da
mesma Capitania-mor ordeno também que em tudo
lhe obedeçam como a seu Capitão e cumpram suas
ordens por escrito e de palavra, como devem e são
obrigados e êle dito Antônio Pires Forças jurará dm
minha Chancelaria na forma costumada de que cum-
prirá inteiramente com as obrigações do dito posto
de que fará assento nas costas desta minha Carta
Patente, que por firmeza de tudo lhe mandei passar,
por mim assinada e selada com o selo grande de mi-
nhas armas, e anfes que o dito Antônio Pires Forças
entre a exercitar o dito posto me fará por êle preito
e homenagem nas mãos do dito meu Vice-Rei, se-
gundo, o uso e costume destes Reinos, de que apre-
sentará certidão do Secretário daquele Estado e pa-
gou de novo direito trinta e sete mil, e quinhentos
réis que se carregaram ao Tesoureiro José Correia
de Moura à folha 61 verso do livro 11 de sua re-
m ceita e deu fiança a outra tanta quantia no livro 3.°
delas à folha 66 verso, assim mais deu fiança no
mesmo livro à folha 67 a pagar de mais tempo que
servir três anos; como constou do seu. co-
— 281

à
nhecimento em forma registado no registo geral
ociden-
folha 333 verso. Dada na cidade de Lisboa
de Nosso
tal a oito de março. Ano do nascimento
e sete.
Senhor Jesus Cristo de mil setecentos e vinte
Majestade faz
El-Rei. Selo. Patente por que Vossa
nomear no posto
mercê a Antônio Pires Forças de o
Espírito Santo
de Capitão-mor da Capitania do
tempo de três anos e o mais»
para que o sirva por nela se declara.
enquanto lhe não fÔr sucessor como
resolução cie Vossa
Para Vossa Majestade ver. Por
dt mil setecentos
Majestade do primeiro de agosto
Conselho Ultramarino
e vinte e seis em consulta do
e vinte e quatro
de treze de julho de mil setecentos
de vinte e cmco de
e despacho do mesmo Conselho
de mil setecentos e vinte e cmco. Antônio
janeiro
de CarvaHio Abreu. João
Rodrigues da Costa. José
Pereira. Pagou nada por haver pago os dl-
Rodrigues -natente
em outra patente que lhe i não serviu; e aos
reitos «„+**
e reis,X>sbo> oci
oficiais quinhentos e vinte quatro na Chancelai.a-
dental .. de março de 1727, jurou
Corte e Reino. Dom Miguel Maldonado^ O
™„r da
Stf* André ^f^tf^jíZ
^ ietos e me,
f.Í0 tda COT!
Corte e Rei,
iwiuu^ no K ti
,
lana-mor nj ;uq10
- a rA1ua Lisboa ocidental, lá de juino

baixa em sua • •; mai,.0


-^^^ 21 de
passa a pagar • ^ ^ g t
Extremadura ò folha
dlrta'Corte e Pibvíhciâ da
de Cavalos do Cap.tao
1? J 1 vro 4 d Companhia
Andrade *£fâ£Z
£â dignes de B^
Corte de que o «1
vaiaria desta
som
Conde de Arcos noss cio
282

nio Pires Forças lhe fica dada baixa e feita a passa-


gem vinte e um de março de mil setecentos e vinte
e sete por virtude desta Patente com
mantimento de seu soldo até o dia Pedro
Gomes de Figueiredo. Fica assentada esta Carta nos
livros das mercês e pagou quatrocentos réis. Amaro
Nogueira de Andrade. Registada à folha 6 verso do
livro de ofícios da Secretaria do Conselho Ultrama-
rino. Lisboa ocidental 14 de março de 1727. André
Lopes de Lavre. Áos vinte do mês de março do ano
presente de mil setecentos e vinte e cinco. Nesta
cidade de Lisboa .......... passou da Ribeira
desta cidade adonde assiste o muito
e muito ........ Rei. Dom João 5.° nosso Senhor
a fêz prestar homenagem nas suas reais ........
segundo Antônio Pires
y Capitania-mor do Espírito Santo em que é pro-
vido pela atrás das homenagens ....
........ Diogo de Meneses e Tavora e Luiz José
de Vasconcelos se achavam presentes
e de como fêz o dito preito e homenagem se lhe pas-
sou esta carta. Lisboa ocidental de 27 supra. Diogo
de Mendonça Corte Real. Cumpra-se e registe-se.
Bahia e setembro, 25 de 1727. Vasco Fernandes
César de Meneses.
*>i's •¦-•' ':• ' ¦;:¦ -.,
•¦.'íuíMV >X (y.ífti'iü,5í ¦: ,;.;. •: -A ¦
Patente de confirmação por Sua Ma-
jestade, que Deus guarde, provida em Ale-
xandre Cardoso Porto no posto de Capitão
de Infantaria da Ordenança.

Dom João por graça de Deus, Rei de Portugal


e dos Algarves, daquem e dalém-mar em África,
Senhor de Guiné e da conquista, navegação, comer-
— 283 — á

1
'
cio da Etiópia, Arábia, Pérsia e da índia, etc. Faço
saber aos que esta minha Carta Patente de confir-
mação virem que tendo respeito a Alexandre Car-
doso Porto estar provido por Vasco Fernandes César
de Meneses, Vice-Rei e Capitão General de mar e
terra do Estado do Brasil, no posto de Capitão da
Companhia de Infantaria da Ordenança do Regi-
mento de que é Coronel Pedro da Silva Daltro da
Capitania de Sergipe de El-Rei, que vagou pela pro-
moção de Nicolau de Sousa Furtado que o exercia
ao de Tenente Coronel'de outro Regimento, aten-
dendo ao dito Alexandre Cardoso Porto ser sujeito
esrar
de grande valor, préstimo e satisfação e a me
de Cava-
atualmente servindo de Tenente da Tropa |
e
los de que é Capitão Antônio de Almeida Valadão
Capi-
a boa informação que o Capitão-mor daquela
do dito
tania deu da sua suficiência e por esperar
lhe
Alexandre Cardoso Porto que nas obrigações que
mui conforme
tocarem com o dito posto se haverá
Hei por jem
a confiança que faço da sua pessoa.
esta o
fazer-lhe mercê de o confirmar (como por
de Inian-
confirmo) no referido posto de Capitão
Companhia do Re-
taria da Ordenança da referida
de que é Coronel Pedro da Silva Da tro da
gimento
vagou pela pro-
Capitada de Sergipe de El-Rei, que
o exercia
moção de Nicolau de Sousa Furtado que
Regimento, em que o
ao de Tenente Coronel de outro
Fernandes César de Meneses,
proven o dito Vasco
algum de minha Fa-
com o qual não Tiaverá soldo
as honras, privilegio,,
zenda, mas gozará de todas razão do
liberdades, isenções e franquezas que por
mando ao me»
dito posto lhe pertencerem. Pelo que
de mar e terra do E,-
Vice-Rei e Capitão General
dito Alexandre Cardoso
tado do Brasil conheça ao

rwai- . ci^Z.WV-y-L .'.ÜJIJiüüü?


— 284 —

Porto por Capitão da referida Companhia e como


tal o honre, estime e o deixe servir e exercitar o dito
posto, debaixo da mesma posse e juramento que se
lhe deu quando nele entrou e aos oficiais e soldados
da dita Companhia ordeno também que em tudo lhe
obedeçam e cumpram suas ordens por escrito e de
palavra como devem e são obrigados, e por firmeza
de tudo lhe mandei passar esta minha Carta Patente
de confirmação por duas vias por mim assinada e
selada com o selo grande de minhas armas. Dada
na cidade de Lisboa ocidental aos três dias do mês
de dezembro. Dionisio Cardoso Pereira a fê, ano do
nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo de mil se-
tecentos e vinte e seis. O Secretário André Lopes de
Lavre a fêz escrever. El-Rei. Selo. Patente de con-
firmação por que Vossa Majestade faz mercê a Ale-
xandre Cardoso Porto de o confirmar no posto de
Capitão da Companhia de Infantaria da Ordenança
do Regimento de que é Coronel Pedro da Silva
Daltro da Capitania de Seregipe de El-Rei, que va-
gou pela promoção de Nicolau de Sousa Furtado que
o exercia ao de Tenente Coronel de outro Regimento
em que o proveu o Vice-Rei e Capitão General de
mar e terra do Estado do Brasil Vasco Fernandes
César de Meneses, como nela se declara que vai por
duas vias. Para Vossa Majestade ver. Por despacho
do Conselho Ultramarino de vinte e sete de novem-
bro de mil setecentos e vinte e seis. Antônio Rodri-
gues da Costa. José Carvalho Abreu. João Rodri-
gues Pereira. Pagou dez réis por ser via. Lisboa
ocidental 16 de janeiro de 1727. Dom Miguel Mal-
"donado.
Fica assentada esta carta nos livros das
mercês e não pagou por ser via. Amaro Nogueira de
Andrade. Registada na Chancelaria-mor da Corte
— 285 —

e Reino no livro de ofícios e mercês à folha 229.


Lisboa ocidental, 16 de janeiro de 1727. Rodrigo
Xavier de Moura. Registada à folha 313 verso do
livro 17 de ofícios da secretaria do Conselho Ultra-
marino. Lisboa ocidental, 18 de janeiro de 1727. ,
André Lopes de Lavre. Cumpra-se e registe-s^.
Bahia e setembro, 30 de 1727. Vasco Fernandes
César de Meneses^ b

g. Carta de propriedade do ofício de


Juiz dos Órfãos da Capitania do Espírito
Santo concedida a Antônio de Sousa
t? Brandão.
siíjfúi *-.-• .itiiiá *íOq-;'íovijOf? is*-! ;i •f.àicn i ' •¦¦ ¦ ¦--,
j,. Pom João por graça de Deus, Rei de Portugal
e dos Algarves, daquem e dalém-mar em África,
Senhor de Guiné e da conquista, navegação, comer-
cio da Etiópia, Arábia, Pérsia, e da índia, etc. Faço
saber aos que esta minha Carta virem que tendo res-
peito a Antônio de Sousa Brandão me representar 1
i b
foi la
que Manuel Garcia Pimentel, Donatário que
Capitania do Espírito Santo, lhe fizera mercê da
da mesma
propriedade do ofício de Juiz dos Órfãos
capitania por estar legitimamente casado com Isa-
bel de Sampaio que tinha mercê da dita propriedade
como se mostra
para a pessoa que com ela casasse,
da Provisão seguinte. Faço saber aos que esta minha
Provisão virem que havendo/ respeito a ter feito
Mercê Jpor outra provisão minha) de sete de maio de • ¦

mil setecentos a Isabel de Sampaio da propriedade *f:>


do ofício de Juiz dos Órfãos da Capitania do Espiri-
to Santo de que sou proprietário, digo, de que sou
Donatário para a pessoa que com ela casasse pela
faculdade que seu pai Manuel Fernandes Soares ti-

1
__.)
_ 286 —
'. >

nha para o nomear em filho ou filha, e pela dita


Isabel de Sampaio estar recebida em face de Igreja
com Antônio de Sousa Brandão, como me constou por
certidão do Pároco que os recebeu e por outra dos
Oficiais da Câmara da vila da Vitória, seu bom pró-
eedimento e ser apto e benemérito de toda a oeupa-
ção, e esperar que de tudo o que fôr encarregado
dará boa conta, conforme a grande confiança que
dele faço. Hei por bem e me praz fazer mercê
(como por esta o faço). ao dito Antônio de Sousa
Brandão do ofício de Juiz dos Órfãos da Capitania do
Espírito Santo na forma que lhe pertence por sua
mulher, o qual servirá emquanto Sua Majestade não
mandar o contrario e eu houver por bem, e haverá
o ordenado (se o tiver) e todos ós prós e precalços
que direitamente lhe pertencerem assim e da ma-
neira que até agora levaram seus antecessores, sem
diminuição alguma," e^gozará das honras, graças,
privilégios e liberdades, isenções e franquezas que
cm razão do tal ofício lhe são concedidos.
Pelo que ordeno e mando aos oficiais das câ-
maras das vila da Vitória da Capitania do Espírito
Santo dêm ao sobredito Antônio de Sousa
Brandão posse do ofício de Juiz dos Órfãos dela
deixando-lhe servir e exercitar, e ao Capitão-mor
o tenha^, conheça, honre e estime por tal, e junta-
mente se lhe dará juramento dos Santos Evangelhos
para que bem e verdadeiramente b sirva guardando
em tudo fielmente o serviço de Sua Majestade e às
parte seu direito de que se fará assento nas- costas
desta que por firmeza de tudo lha mandei passar
pt>r mim assinada, e selada com o sinete das minhas
armas que se cumprirá como nela se contém e se re-
gistará nos livros a que tocar. Dada em Sergipe do
287

Conde ios doze dias do mês de julho de mil seteceu-


tos e sete anos o Capitão Manuel da Silva a fêz e
subscrevi, jylanuel Garcia Cimentei. Pedindo-me o
dito Antônio de Sousa Branco que porquanto o re-
ferido MarmfU Garcia Pimentel Donatário que f$ra
da dita Capitania do Espírito Santo lhe fizera mercê
na forma dá iíia
pela Provisjíg nesta incorporada^ e
doação q> wmúuiade do ofício, $e Juiz do* Órfãos
da mmnà Capitania, a qual hoje se acha incorpo-
rada na mit^a Coroa, lhe fizesse inercê mandar pas-
sar Carta (^Propriedade dele em, feu nome, e sendo
visto seu requeri»*** % * gi*e4«tpondeu o Procura-
dor de minha Coroa a qne se deu .vista e a informa-
e limpeza de
ção que se houve da sua capacidade
sangue. Hei por bem fazer-lhe mercê da proprie-
dade do dito ofício de Juiz dos Órfãos da Capitania
do Espírito Santo, com o qual haverá o ordenado que
..;
lhe tocar (se o tiver) e todos os prós e precalços
Pelo que mando
que direitamente lhe pertencerem. e terra
ao meu Vice-Rei e Capitão General de mar
dito oii-
do Estado do Brasil lhe faça dar posse do
lhe
cio e lho deixe servir e haver o ordenado que
c precalços
tocar (se o tiver) e todos os prós
Pelo qüe mando
que direitamente lhe pertencerem.
de mar¦ e terra m
ao meu Vice-Rei e Capitão General
do dito oh.-
do Estado do Brasil lhe faça dar posse lhe
cio e lho deixe servir e haver o ordenado que. di-
e
tocar (se o tiver) e todos os prós precalços que
veitamente lhe pertencerem como dito é e ele jurara
assento nas cos-
na forma costumada, que se fará
mm. sssinsds
mandei passar por duas vias por
e esta mercê lhe
e selada com o meu selo pendente,
eu por meu ser-
faço eom declaração que havendo
ofício em algum
viço de lhe tirar ou extinguir o dito
— 288 —

tempo por qualquer causa que seja, minha Fazenda


lhe não ficará por isso obrigada a satisfação alguma.
E pagou de novos direitos vinte mil réis que se car-
regaram ao Tesoureiro deles José Correia de Moura
à folha 27 verso do livro 9 de sua receita como cons-»
tou de seu conhecimento em forma registado no re-
gisto geral à folha 68. Dionísio Cardoso Pereira a
fêz em Lisboa ocidental aos dez dias do mês de julho,
ano do nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo de,
1726. O Secretário André Lopes de Lavre o fêz es-
crever. El-Rei. Carta por que Vossa Majestade faz
mercê a Antônio de Sousa Brandão, da propriedade
do ofício de Juiz dos Órfãos da Capitania do Espí-
rito Santo, como nela se declara que vai por duas
vias, e com a cláusula geral. Para Vossa Majestade
ver. Por despacho do Conselho Ultramarino de 12
de julho de 1725. Pagou 1.100 réis. Antônio Ro-
drigues da Costa. José de Carvalho Abreu. João
Rodrigues Pereira. Pagou 200 réis, e de avaliação'
40 réis e aos oficiais 1.250 réis. Lisboa ocidental. 13
de agosto de 1726. Dom Miguel Maldonado. Re-
gistada na Chancelaria-mor da Corte e Reino uo
livro de ofícios e mercês à folha 118 verso. Lisboa
ocidental, 13 de agosto de 1726. Rodrigo Xavier
Álvares de Moura, Fica assentada esta carta nos li-
vros das mercês e pagou 200 réis. Amaro Nogueira
de Andrade. Registada à folha 232 do livro 17 de
ofícios da Secretaria do Conselho Ultramarino. Lis-
boa ocidental 18 de agosto de 1726. André Lopes
de Lavre. Cumpra-se e registe-se nas partes a que
tocar. Bahia e outubro, 2 de 1727. Vasco Fernandes
César de Meneses.
— 289 — ij

H:,,, j Patente de confirmação de Sua Ma-


,ojf.ôq jestade do posto de Sargento-mor da frer
b 9ííÍ - guesia de».Nossa Senhora da, Purificação,
concedida a Pedro Gregorio de Carvalho,
hfiaibiodiií? d.- >-mys<. , ¦•.¦ :.ú ; Sdoí
Dom João por graça de Deus, Rei de Portugal
e dos Algarveç, daquem e dalém-mar em África,
Senhor de Guiné e da conquista, navegação, comer-
cio da Etiópia, Arábia, Pérsia e da índia, etc. Faço
ti
saber aos que esta minha Carta Patente de confirma-
ção virem que tendo respeito a Pedro Gregorio de
Carvalho estar provido por Vasco Fernandes César
de Meneses, Vice-Rei e Capitão General de mar e
terra do Estado do Brasil no posto de Sargento-mor
da freguesia de Nossa Senhora da Purificação de
que é Capitão-mor Mateus Pereira de Araújo pela
deixação que fêz Manuel Teles de Meneses que o
exercia, atendendo ao dito Pedro Gregorio de Car-
valho ser pessoa de valor e suficiência, e por esperar
dele que em tudo o de que for encarregado do meu
serviço se haverá conforme a confiança que faço de
sua pessoa. Hei por bem fazer-lhe mercê de o con-
firmar (como por esta o confirmo) no dito posto
de Sargento-mor da freguesia, de Nossa Senhora da
Purificação, de que é Capitão-mor Mateus Pereira
de Araújo pela deixação que fêz Manuel Teles de
Meneses que o exercia, (que não havia sido confir-
mado por mim), em que o proveu o dito Vice-Rei
Fa-
com o qual não haverá soldo algum de minha
zenda mas gozará de todas as honras, privilégios,
do
liberdades, isenções e franquezas queem razão
ao meu
dito posto lhe pertencerem. Pelo que mando
do Estado
Vice-Rei e Capitão General de mar e terra
do Brasil conheça ao dito Gregorio de Carvalho por
— 290 —

honre,
Sargento-mor da dita freguesia e como tal o
estime e o deixe servir e exercitar o dito posto,
lhe deu
debaixo da mesma posse e juramento que se
capitães e mais oficiais e
quando nele entrou e aos
soldados da sobredita freguesia, seus subordinados,
e cum-
ordeno também que em tudo lhe obedeçam
¦pram suas ordens por escrito e de palavra, como
lhe
devem e são obrigados; que por firmeza de tudo
mandei passar esta carta patente de confirmação
e selada com o selo
por duas vias por mim assinada
Dada na cidade de Lisboa
grande de minhas armas. do
ocidental aos dez dias do mês de março. Ano
de mil
nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo
setecentos e vinte e sete. El-Rei. Patente de-confir-
mação por que Vossa Majestade faz mercê a Pedro
de
Gregorio de Carvalho de o confirmar no posto
da
Sargento-mor da freguesia de Nossa Senhora
Purificação de que é Capitão-mor Mateus Pereira
de
de Araújo pela deixação que fêz Manuel Teles
Vice-
Meneses, que o exercia, em que o proveu o
do
Rei e Capitão General de mar e terra do Estado
nela
Brasil Vasco Fernandes César de Meneses, como
se declara que vai por duas vias. Para Vossa Majes-
de
tade ver. Por despacho do Conselho Ultramarino
vinte e oito de fevereiro de mil setecentos e vinte
e sete. Pagou 2.000 réis. Antônio Rodrigues da
Costa. José de Carvalho Abreu. João Rodrigues Pe-
reira. Fica assentada esta carta nos livros das mer-
cês e pagou trezentos réis. Amaro Nogueira de An-
drada. Pagou dois mil e oitocentos réis e aos ofi-
ciais quinhentos e vinte e quatro réis. Lisboa oci-
dental, 3 de abril de 1727. Dom Miguel Maldonado.
no
Registada na Chancelaria-mor da Corte e Reino
livro de ofícios e mercês à folha 286 verso. Lisboa
— 291 —

ocidental, 4 de abril de 1727. Luiz Siqueira de Sá.,


O Secretário André Lopes de Lavre a fêz escrever.!
Antônio de Sousa Pereira a fêz. Registrada à folha
21 do livro 18 de ofícios da Secretaria do Conselho
Ultramarino. Lisboa ocidental, 5 de abril Se 1727.
André Lopes de Lavre. Cumpra-se e registe-se.,
Bahia e setembro 5 de 1727. Vasco Fernandes Cé-
sar de Meneses.

Patente de confirmação de Sua Ma- .«]


jestade, que Deus guarde, concedida a Ma-
nuel Pinto de Carvalho.

Dom João por graça de Deus, Rei de Portugal


e dos Algarves, daquem e dalém-mar, en; África,
etc. Faço saber aos que esta minha Carta Patente
Tirem que tendo respeito a Manuel Pinto de Carva-
lho estar provido por Vasco Fernandes César de Me-
neses, Vice-Rei e Capitão General de mar e terra
do Estado do Brasil, no posto de Capitão-mor da
Freguesia do Espírito Santo do Inhambupe do Re-
de Brito Casado, que
gimento do Coronel Manuel
vagou por falecimento de Antônio de Araújo Lima
ao dito Manuel Pinto
que o exercia; e atendendo
de Carvalho me haver servido no posto de Alferes
com
de uma Companhia de Infantaria da Ordenança
tom procedimento e ser pessoa de valor e suficiên-
fôr en-
cia e por esperar dele que em tudo o de que
a mesma
carregado de meu serviço se haverá com
Hei
conforme a confiança que faço da sua pessoa.
mercê (como por esta o faço) do
por bem fazer-lhe
da freguesia do Espirito
posto de Capitão-mor do Go-
Santo do Inhambupe, do Regimento
vagou por
Tonei Manuel de Brito Casado, que
— 292 —

falecimento de Antônio de Araújo Lima que


o exercia, para que o sirva por tempo de três
anos e no fim deles será sindicado, com o qual posto
não haverá soldo algum de minha Fazenda, mas go-
zara de todas as honras, privilégios, liberdades, isen-
ções e franquezas que em razão dele lhe tocarem.
Pelo que mando ao meu Vice-Rei e Capi'ão Gene-
ral de mar e terra do Estado do Brasil conheça aô
dito Manuel Pinto de Carvalho por Capitão-mor da
-dita freguesia do Espírito Santo do Inhambupe e
como tal o honre e estime, e o deixe servir e exer-
citar debaixo da posse e juramento que se lhe deu
quando nele entrou e aos oficiais e soldados do seu
distrito ordeno também que em tudo lhe obedeçam
e cumpram suas ordens por escrito e de palavra como
devem e são obrigados, que por firmeza de tudo lhe
mandei pasasr esta Patente por duas vias, por
mim assinada e selada com o selo grande de minhas
armas. Dada na cidade de Lisboa ocidental a dez de
dezembro. João Tavares a fêz ano do nascimento de
Nosso Senhor Jesus Cristo de mil setecentos e vinte
e seis. 0 secretário André Lopes de Lavre a fêz es-
crever. El-Rei. Patente por que Vossa Majestade faz
mercê a Manuel Pinto de Carvalho do posto de Ca-
pitão-mor da freguesia do Espírito Santo do Inham-
bupe do Regimento do Coronel Manuel de Brito Ca-
sado, que vagou por falecimento de Antônio de
Araújo Lima para que sirva por tempo <ie três anos
e no fim deles ser sindicado, como nesta se declara
que vai por duas vias. Para Vossa Majestade ver. Por
despacho do Conselho Ultramarino de s*ms de de-
zembro de mil setecentos e vinte e seis. Antônio
Rodrigues da Costa. José de Carvalho Abreu. Pa-
gou 400 réis. João Rodrigues Pereira. Pagou x réis
— 293 —

por ser via. Lisboa ocidental 8 de fevereiro de 1727*


•I
Dom Miguel Maldonado, Selo. Fica assentada esta
carta nos livros das mercês e não pagou por ser via.
Amaro Nogueira de Andrade. Registrada na Chan-
celaria-mor da Corte e Reino no livro de ofícios e
mercês à folha 249. Lisboa ocidental, 10 de feve-
reiro de 1727. Rodrigo Xavier Álvares de Moura.
Registada à folha 329 verso do livro 17 de ofício»
da Secretaria do Conselho Ultramarino. Lisboa oci-
dental treze de fevereiro de 1727. André Lopes de
Lavre. Cumpra-se e registe-se. Bahia e agosto 8
de 1727. Vasco Fernandes César de Meneses.

Patente de confirmação de Sua Ma-


jestade do posto de Sargento-mor da Vila
do Camamú concedjda a Antônio Godinho
de Sousa.
. i

Dom João por graça de Deus, Rei de Portugal


e dos Algarves, daquem e dalém-mar, em África,
Senhor de Guiné e da conquista, navegação, comer-
cio da Etiópia, Arábia, Pérsia, e da índia, etc. Faço
saber aos que esta minha Carta Patente de confir-
mação virem que tendo respeito a Antônio Godinho
de Sousa estar provido pelo Vice-Rei e Capitão Ge-
neral de mar e terra do Estado do Brasil Vasco Fer-
nandes César de Meneses, no posto de Sargento-mor
da vila do Camamú que vagou por promoção de Pan-
talião Rodrigues de Oliveira ao posto de Capitão-
mor da Capitania dos Ilhéus concedido ao dito Antô-
nio Godinho de Sousa me haver servido com boa sa-
tisfação nos postos que ocupou e principalmente no de
Sargento, em que atualmente estava exercitando, e
haverá daqui
por esperar dele que da mesma sorte se
294

«m diante em tudo o de que fôr encarregado do meu


serviço conforme a confiança que faço da sua pessoa,
Hei por bem fazer-lhe mercê de o confirmar (como
pela presente confirmo) no dito posto de Sargento-
mor da vila do Camamú, que vagou por promoção
de Pantalião Rodrigues de Oliveira ao posto de Ca-
pitão-mor da Capitania dos Ilhéus em que o proveu
o dito Vice-Rei e Capitão General, com o qual posto
não haverá soldo algum de minha Fazenda, mas go-
zará de todas as honras, privilégios, liberdades, isen-
ções e franquezas que em razão dele lhe pertence-
rem. Pelo que mando ao meu Vice-Rei e Capitão
General de mar e terra do Estado do Brasil conheça
ao dito Antônio Rodrigues de Sousa por Sargento-
mor da dita vila do Camamú, e como tal o honrer
estime e o deixe servir, e exercitar debaixo da mesma
posse e juramento que se lhe deu quando nele en-
trou e aos Capitães e mais oficiais e soldados seus
subordinados ordeno também que em tuáo lhe obe-
deçam e cumpram suas ordens por escrito e de pa-
lavra como devem e são obrigados, e por firmeza de
tudo lhe mandei passar esta Carta Patente de con-
firmação., por duas vias, por mim assinada e selada
com o selo grande de minhas armas. Dada na cidade
de Lisboa ocidental aos vinte e seis dias do mês de
janeiro. Miguel de Macedo Ribeiro, oficial-maior
da secretaria do Conselho Ultramarino a fêz, ano do
nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo de mil se-
tecentos e vinte e sete. 0 Secretário André Lopes
de Lavre a fêz escrever. El-Rei. Selo. Patente de
confirmação por que Vossa Majestade faz mercê a
Antônio Godinho de Sousa de o confirmar no posto
de Capitão-mor da Capitania dos Ilhéus, em que o
proveu o Vice-Rei e Capitão General de mar e terra
— 295 —

do Estado do Brasil Vasco Fernandes César de Me- ¦

neses, como nela se declara que vai por duas vias.


Para Vossa Majestade ver. Primeira via, Por despacho
do Conselho Ultramarino de dezoito de janeiro de mil
setecentos e vinte e sete. Pagou 2.000 réis. Antônio
Rodrigues da Costa. José de Carvalho Abreu. João
Rodrigues Pereira. Pagou dois mil e oitocentos réis
e aos oficiais quinhentos e vinte e quatro réis. Lis-
boa ocidental 3 de abril de 1727. Dom Miguel Mal-
donado. Fica assentada esta carta nos livros das
mercês e pagou trezentos réis. Amaro Nogueira de
Andrada. Registada na Chancelaria-mor da Corte
e Reino no livro de ofícios e mercês à folha 270 verso.
Lisboa ocidental 4, de abril de 1727. Ambrosio Soa-
res da Silva. Registada à folha 25 do livro 18 de
ofícios da Secretaria do Conselho Ultramarino. Lis-
boa ocidental 3 de abril de 1727. André Lopes de
Lavre. Cumpra-se e registe-se. Bahia e junho 11
de 1727. Vasco Fernandes César de Meneses.

Provisão de Sua Majestade concedida


a Bernardo da Silveira de Meneses da
serventia do ofício de Tabelião Público
do Judicial e Notas da vila de Maragogipe.

Pro-
Eu, El-Rei, faço saber aos que esta minha
da Sil-
visão virem que tendo respeito a Bernardo
servindo o
veira de Meneses, me representar estar
e Notas da
ofício de Tabelião do Público Judicial
e eme para
vila de Maragogipe com boa satisfação
de que se
continuar na mesma serventia necessitava
visto seu re-
lhe passasse novo provimento e sendo
sobre ele respondeu o Procura-
querimento e o que
vista. He, por bem
dor da minha Coroa a que se deu
— 296 —

fazer-lhe mercê da serventia do dito ofício de Ta-


belião' do Público Judicial e Notas da vila de Mara-
gogipe por tempo de mais um ano com declaração
que no fim dele contribuirá com a terça parte de
tudo o que render dentro do dito tempo ò referido
ofício para o que dará fiança idônea na forma que
tenho resoluto, com o qual haverá o ordenado que
lhe tocar (se o tiver) e todos os prós e precalços que
direitamente lhe pertencerem. Pelo que mando ao
meu Vice-Rei e Capitão General de mar e terra do
Estado do Brasil e mais Ministros a que tocar dei-
xem servir ao dito Bernardo da Silveira de Meneses
o dito ftfício por tempo de mais um ano debaixo da
mesma posse e juramento que se lhe deu
quando
nele entrou e haver o dito ordenado (se o tiver)
prós
e precalços como dito é e cumpram e guardem esta
Provisão e a façam inteiramente cumprir e guardar
como nela se contém sem dúvida alguma, a qual va-
lera como carta sem embargo da ordenação, livro 2.°,
título 40 em contrário e se passou por duas vias,
uma só haverá efeito e pagou de novo direito oito
mil réis que se carregaram ao Tesoureiro José Cor-
reia de Moura à folha 47 verso do livro 11 de sua
receita como constou de seu conhecimento em forma
registado no registo geral à folha 324. Miguel de
Macedo Ribeiro, oficial-maior da secretaria do Con-
selho Ultramarino a fêz em Lisboa ocidental a vinte
e três de janeiro de mil setecentos e vinte e sete.
O Secretário André Lopes de Lavre a fêz.escrever.
Rei. Provisão por que Vossa Majestade há por bem
fazer mercê a Bernardo da Silveira de Meneses da
serventia do ofício de Tabelião do Público Judicial
e Notas da vila de Maragogipe, por tempo de mais
um ano com declaração que no fim dele contribuirá
— 297 —

com a terça parte de tudo o que render dentro do


dito tempo o referido ofício na forma que Vossa Ma-
jestade tem resoluto, como nela se declara, que vm
por duas vias. Para Vossa Majestade ver. Por des-
pacho do Conselho Ultramarino de dezessete de de-
zembro de mil setecentos e vinte e seis. Pagou ....
réis Rodrigues da Costa. José de Car-
valho Abreu. João Rodrigues Pereira. Pagou du-
zentos réis e aos oficiais duzentos e vinte reis. Lis-
boa ocidental 6 de março de 1727. Dom Miguel
Maldonado. Registada à folha 1 verso, do livro 18
de ofícios da Secretaria do Conselho Ultramarino.
Lisboa ocidental 11 de março de 1727. André Lo-
1.3
pes de Lavre. Cumpra-se. Bahia e novembro
de 1727. Vasco Fernandes César de Meneses.

Patente de confirmação de Sua Ma-


dr
jestade ele Manuel Fernandes da Costa
de
posto de Sargento-mor do Regimento
Infantaria da Ordenança da vila dos
<¦' ¦!¦!= *
Ilhéus. '

Dom João por graça de Deus Rei de Portugal


d
e dos Algarves, daquem e dalém-mar, em África,
Senhor de Guiné e das conquistas, navegação, comer-
saber
cio de Etiópia, Pérsia e da índia, etc. Faço
aos que esta minha Carta Patente de confirmação
da
virem que tendo respeito a Manuel Fernandes
de
Costa estar provido por Vasco Fernandes César
do
Meneses, Vice-Rei e Capitão General do Estado
de
Brasil, do posto de Sargento-mor no Regimento
e seu dis-
Infantaria da Ordenança da vila dos Ilhéus
va-
trito de que é Coronel Pascoal de Figueiredo, que
Domingos Rodrigues da Sil-
gou por falecimento de
— 298 —

va; atendendo ao dito Manuel Fernandes da Costa ser


sujeito de grande valor, préstimo e boa capacidade,
como o tem mostrado no serviço que me fez e assim
em concorrer voluntariamente com quatrocentos mil
réis de donativo para condução da nau Nossa Se-
nhora do Livramento que mandei fabricar na ribeira
da cidade da Bahia com carga de açúcar
e taba.co para a mesma nau e para que depois se
o que também fêz para os combois da
nau da índia que naquela parte foram em todo o
tempo do seu governo só por utilizar a minha Fa-
zenda aumentando os forros dela e por esperar dele
o mais tudo que se lhe oferecer e fôr encarregado
de meu serviço daqui em diante se haverá cia mesma
maneira conforme a confiança que faço da sua pes-
soa hei por bem fazer-lhe mercê de o confirmar
(como por esta o confirmo) no referido posto de
Sargento-mor do Regimento de Infantaria da Or-
denança da vila dos Ilhéus e seu distrito de que é
Coronel Pascoal de Figueiredo, que vagou por fale-
cimento de Domingos Rodrigues da Silva em que o
proveu o dito Vasco Fernandes César de Meneses,
com o qual não haverá soldo algum de minha Fa-
zenda, mas gozará de todas as honras, privilégios,
liberdades, isenções e franquezas que por razão do
dito posto lhe pertencerem. Pelo que mando ao meu
Vice-Rei e Capitão General de mar e terra do Es-
tado do Brasil conheça ao dito Manuel. Fernandes
da Costa por Sargento-mor do referido Regimento
e como tal o honre, estime e o deixe servir e exer-
citar o dito posto debaixo da mesma posse e jura-
mento que se lhe deu quando nele entrou, e aos Ca-
pitães, oficiais e soldados do mesmo Regimento or-
deno também que em tudo lhe obedeçam e cumpram
1

- 299

suas ordens por escrito e de palavra como devem e


são obrigados. E por firmeza de tudo lhe mandei
passar esta minha Carta Patente de confirmação por
duas vias por mim assinada e selada com o selo gian-
de de minhas armas, dada na cidade de Lisboa oci-
dental aos vinte dias do mês de novembro. Dionísio
Cardoso Pereira a fêz ano do nascimento de Nosso
i

Senhor Jesus Cristo de mil setecentos e vinte e seis.


O Secretário André Lopes' de Lavre a fêz escrever.
El-Rei. Patente de confirmação por que Vossa Ma-
da Costa cie
jestade faz mercê a Manuel Fernandes
o confirmar no posto de Sargento-mor do Regimento
da Infantaria da Ordenança da vila dos Ilhéus, e seu
distrito de que é Coronel Pascoal de Figueiredo, que
vagou por falecimento de Domingos Rodrigues da
Silva, em que o proveu o Vice-Rei e Capitão Gene-
ral de mar e terra do Estado do Brasil, Vasco Fer-
nandes César de Meneses. Como nela se declara que
Pn-
vai por duas via"s. Para Vossa Majestade ver.
meira via. Por despacho do Conselho Ultramarino
e vinte e
de vinte de novembro de mil setecentos
da
seis Pagou 2.000 réis. Antônio Rodrigues
Pe-
Costa. José de Carvalho Abreu. João Rodrigues
oficiais qui-
reira Pagou dois mil e oitocentos e aos
14
nhentos e vinte e quatro réis. Lisboa ocidental,
Maldonado.
de dezembro de 1726. Dom Miguel
mercês e pa-
Fica assentada esta Carta no livro das
de Andrade.,
Kou trezentos réis. Amaro Nogueira
Corte e Remo no
Registada na Chancelaria-mor da 16 de
livro de ofícios e mercês à folha 215. Um Um-
de Sa
de dezembro de 1725. Luiz Siqueira
5 de 1727. Vasco Fernandes Ce-
pra-se e registe-se
sar de Meneses.
:
— SOO —
P1

Provisão de Vossa Majestade conce-


¦''¦:.-' dida a Antônio Marques Gomes Contrata-
dor dos Dízimos Reais desta capitania sô-
bre o mesmo contrato.
• '.!:: í
;¦;•-•¦: i.í! A) 'M

Dom João por graça de Deus, Rei de Portugal


e dos Algarves, daquem e dalém-mar em África,
Senhor de Guiné, etc. Faço saber a vós Vasco Fer-
nandes César de Meneses, Vice-Rei e Capitão Gene-
ral de mar e terra do Estado do Brasil, que por parte
de Antônio Marques Gomes Contratador dos Dizi-
rnos Reais dessa capitania se me representou que
pela condição sexta lhe é permitido poder carregar
em todos os navios que vêm para este Reino a praça
de dez por cento, assim de açúcares como de tabacos,
produto do mesmo contrato para do seu consumo
poder resultar dinheiro com que melhor se lhe fa-
cilite o pagamento .do dito contrato, cujo rendimento
é em espécie e em gêneros que não são da melhor
qualidade, e para que se não percam necessita de
que aquela Providência que assim está dada pela dita
condição e pela ordem a que ela se refere se pratique
com as embarcações que forem do porto dessa ei-
dade para a Costa da Mina com comércio a resgatar
escravos afim de que nelas se lhes dêm a respeito dos
tabacos do mesmo contrato a praça de dez por cento
preferindo a quaisquer que nas mesmas embarca-
ções carregarem sendo os tabacos daquela qualidade
que por ordens minüas está determinado pois para
esse fim se sujeita àqueles encargos, escolhas, e mais
exames a que estão sujeitos os que carregam para a
mesma Costa da Mina e a pagar os mesmos fretes
cjue houverem de pagar quaisquer carregadores. Pe-
dindo-me que pira o dito efeito lhe mandasse passar
— 301 —

as ordens necessárias. E sendo visto sau requeri-


mento me pareceu dizer-vos tenhais entendido que
a condição sexta do Contrato dos Dízimos se deve
praticar não só nos navios que vêm para este Reino,
mas também nos que forem para a Costa da Mina,
e que assim se deve entender, concedendo-se ao Con-
tratador os dez por cento na carga de tabaco que os
navios levarem para a Costa, assim como se lhe coíi-
cedemos que vêm para este Reino, com declaração
que o tabaco que o dito Contratador carregar será
da qualidade ínfima na forma das minhas ordens que
há nesta matéria. El-Rei, nosso Senhor, o mandou
de
por Antônio Rodrigues da Costa e o Doutor José
Carvalho Abreu, Conselheiros do seu Conselho Ul-
tramarino e se passou por duas vias. Dionisio Car-
doso Pereira a fêz em Lisboa ocidental a oito de
agosto de mil setecentos e vinte e sete. O Secreta-
rio André Lopes de Lavre a fêz escrever. Antônio
Rodrigues da Costa. José de Carvalho Abreu. Por
despacho do Conselho Ultramarino de sete de agosto
de mil setecentos e vinte e sete. Cumpra-se e re-
de mil setecentos e
giste-se. Bahia e dezembro dez
vinte e sete. Rubrica do Excelentíssimo Vice-Rei.

Provisão de Provedor da Fazenda


Real da capitania do Espírito Santo, con-
cedida ao Bacharel José de Barros Ma-
chado.

Dom João por graça de Deus, Rei de Portugal,


virem
etc. Faço saber aos que esta minha Provisão
de Barcelos Ma-
que tendo respeito ao Bacharel José
chado me representar estar atualmente servindo por
de Provedor da Fazenda
provisão minha o cargo
— 302 —

Real da capitania do Espírito Santo, com boa satis-


facão, como se comprova da certidão que ofereceu,
e para poder continuar na dita assistência me pedia
lhe mandasse prorrogar por mais tempo, e sendo
visto o seu requerimento. Hei por bem fazer-lhe
mercê de lhe prorrogar por mais um ano a dita ser-
ventia do ofício de provedor da Fazenda Real da
Capitania do Espírito Santo com o qual haverá o
ordenado que lhe toca se o tiver, e todos os prós e
precalços que direitamente lhe pertercerem. Pelo que
mando ao meu Vice-Rei e Capitão General de riar
e terra do Estado do Brasjl deixe servir ao Bacharel
José de Barcelo Machado o referido ofício por tempo
de mais um ano debaixo da mesma posse e juramento
que se lhe deu quando nele entrou e haver o dito
ordenado, se o tiver, prós e precalços como cüto é,
e cumpram e guardem esta Provisão e a façam cüm-
prir e guardar inteiramente como nela se contém
sem dúvida alguma a qual valerá como carta sem
embargo da ordenação do livro título 40 em con-
trário e se passou por duas vias e pagou de novo
direito seis mil réis que se carregaram ao Tesoureiro
José Corrêa ile Moura à folha 160 verso do livro 11
de sua receita como constou do seu conhecimento em
forma registado no registo geral à folha.. . El-Rei
nosso Senhor o mandou por Antônio Rodrigues da
Costa e o Doutor José de Carvalho de Abreu
Conselheiro do seu Conselho Ultramarino. Antônio
de Cobelos Pereira a fêz em Lisboa ocidental a cinco
de março de mil e setecentos e vinte e sete. O secre-
tário André Lopes de Lavre a fêz escrever. José de
Carvalho Abreu. Antônio Rodrigues da Costa. Pa-
réis. Lis-
gou trezentos e aos oficiais setenta
boa ocidental 10 de março de 1727. Dom
I

— 303 —

Miguel Maldonado. João Rodrigues Pereira.


Cumpra-se e registe-se. Bahia dezembro 10
de 1727. Firma. Primeira via. Por despa-
cho do Conselho Ultramarino de vinte e dois de - I
novembro de mil setecentos e vinte e sete. Pagou
400 réis. Registada no livro, dezoito de ofícios da^
secretaria do Conselho Ultramarino à folhas 12
Lisboa ocidental 21 de março de 1727. André Lopes
de Lavre.

Patente de confirmação que fêz Sua


Majestade mercê a Antônio Ferreira da
Cunha no posto de Capitão da Companhia
da Ordenança.

Dom João por graça de Deus Rei de Portugal,


de
etc. Faço saber aos~que esta minha carta patente
Fer-
confirmação virem que tendo respeito a Antônio
César
reira da Cunha provido por Vasco Fernandes
mar «
de Meneses Vice-Rei e Capitão General de
da
terra do Estado do Brasil no posto de Capitão
distri-
Companhia da Infantaria da Ordenança dos
de Oh-
tos que compreendem da Cruz do Pascoal
do Carmo
veira até a Igreja de Santo Antônio Alem
Bezerra
do Regimento de que foi Coronel José Félix
fez In a-
PeixotoVe vaS0U Pela declaração que dele
confirmado
cio Garcia que o exercia que não estava
ao dito Antônio Ferreira da
por mim; atendendo
Cunha Alferes atual da companhia do mesmo Coro-
nel e a boa informação que o Sergento-mor dacmele
Regimento Marcelino Soares Ferreira deu da sua
capacidade e por esperar dele que nas obrigações
o mais que de que fôr
que lhe tocarem e em tudo
encarregado do meu serviço se haverá com satis-
— 304 —

facão, conforme a confiança que faço da sua pessoa,,


Hei por bem..fazer-lhe mercê de o confirmar (como
por esta confirmo) no dito posto de Capitão da Com-
panhia da Infantaria da ordenança dos distritos que
compreendem da Cruz de Pascoal de Oliveira até a
Igreja de Santo Antônio Além do, Carmo do Regi-
mento de que foi Coronel José. Félix Bezerra Pei-
xoto que va&ou por deixação que dele fêz Inácio
Garcia que o exercia que não estava confirmada por
mim em que o proveu o dito yasco Fernandes César
de Meneses com o qual não haverá soldo algum de
minha Fazenda mas gozará de todas as honras pri-
vilégios. liberdades isenções e frapquezis que em
razão do dito posto lhe pertencerem pelo que mando
ao meu Vice-Rei e Capitão General de mar e terra
do Estado do Brasil conheça ao dito Antônio Ferreira
da Cunha por Capitão da referida companhia e como
tal o honre e estime e o deixe servir c exercitar o
dito posto debaixo da mesma posse e juramento que
êle deu quando nele entrou e aos qficiais e solda-
dos da mesma companhia ordeno também que em
tudo lhe obedeçam e cumpram suas ordens por cs-
cri to e de palavra como devem e são obrigados que
por firmeza de tudo lhe mandei passar esta minha
carta patente de confirmação por duas vias por mim
assinada e selada com o selo grande de minhas ar-
mas dada na cidade de Lisboa ocidental aos vinte
dias do mês de julho ano do nascimento de Nosso
Senhor Jesus Cristo de mil setecentos e vinte e sete.
El-Rei. Selo. Patente de confirmação por que Vossa
Majestade fêz mercê a Antônio Ferreira da Cunha
de o confirmar no posto de Capitão da Companhia
da ordenança dos distritos que comoreendem da
Cruz de Pascoal de Oliveira até a Igreja de Santo
— 305 —
r
Antônip Além do Carmo do Regimento de que foi Co- •
ronel José Félix Bezerra Peixoto que vagou por dei-
xáção que dele fêz Inácio Garcia que o exercia que
não estava confirmado por Vossa Majestade em que
o proveu o Vice-Rei e Capitão General de mar e
terra do Estado do Brasil Vasco Fernandes César
de Meneses como nela se declara que vai por duas
vias. Para Vossa Majestade ver. Primeira via. Por
despacho do Conselho Ultramarino de dezessete de ju-
lho de mil setecentos e vinte e sete. Pagou 2.000 réis
Antônio Rodrigues da Costa. José de Carvalho de
Abreu. João Rodrigues Pereira. Pagou quinhentos
e quarenta réis e aos oficiais quinhentos e vinte e
Dom Miguel
quatro réis em os 26 de agosto de 1727.
Maldonado. Fica assentada esta carta nos livros
das mercês. De dezembro 25. Amaro Nogueira de
Andrade. Registrada na Chancelaria-mor da Corte
e Reino no livro de ofícios e mercês à folhas 277
verso. Lisboa ocidental 26 de agôsto„de 1727. Luiz
Lopes Ferreira. Cumpra-se e registe-se. Bahia e
dezembro de 1727. Vasco Fernandes César de Me-
neses

Provisão por Sua Majestade conce-


dida a Serafim Teixeira Sarmento de Sá
Governador da ilha de São Tome.

Eu El-Rei faço saber aos que esta minha Pro-


visão virem que tendo respeito a me representar Se-
rafim Teixeira Sarmento de Sá que me enviou por
Tome
Governador e Capitão General da Ilha de S.
nos apres-
em razão dos grandes gastos que tem feito
a via-
tos da sua pessoa família e matalotagem para
ilha e aos que nela há de
gem da corte para a dita
_ 306 «~

fazer para voltar para este reino. Hei por bem ta-
zer-lhe mercê (além de outra que pelos mesmos res-
peitos lhe fiz) de dois mil cruzados de ajuda de
custo para a volta .pagos na Bahia pelo rendimento
dos escravos que se vão resgatar à Costa da Mina
pelo que mando ao meu Vice-Rei e Capitão General
de mar e terra do Estado do Brasil ao Provedor-mor
da minha Fazenda dele cumpram e guardem esta
Provisão e a façam cumprir e guardar inteiramente
como nela se contém sem dúvida alguma. Pelo conhe-
cimento de recibo do dito Serafim Teixeira Sarmento
de Sá ou de seu bastante procurador serão levados em
conta os ditos dois mil cruzados ao Tesoureiro Almo-
xarife ou recebedor da minha Fazenda ou quem assim
lhe pagar nas que der do seu recebimento e esta pro-
visão valerá como carta e não passará pela Chance-
laria sem embargo da ordenação do livro 2 títulos
39 e 40 em contrário e pagou de novo direito de-
zesseis mil réis que se carregaram ao tesoureiro José
Corrêa de Moura à folha 34 verso do livro undécimo
de sua receita como constou do seu conhecimento cm
forma registado no registo geral à folha 147. Lisboa
ocidental onze de julho de mil setecentos e vinte e
sete. Rei. Provisão por que Vossa Majestade faz
mercê a Serafim Teixeira Sarmento de Sá governa-
dor da ilha de S. Tome para onde está de partida
de dois mil cruzados de ajuda de custo para a volta
pagos na Bahia pelo rendimento dos escravos que se
vão resgatar à Costa da Mina como nela se declara
que não passará pela chancelaria. Para Vossa Ma-
jestade ver. Por despacho do Conselho Ultramarino
de oito de julho de mil setecentos e vinte e sete.
Antônio Rodrigues da Costa José de Carvalho Abreu.
O Secretário André Lopes de Lavre a fêz escrever.]
— 307 -

Dionisio Cardoso Pereira a fêz. Registada à folha


318 verso do livro 6 de Provisões da Secretaria do
Conselho Ultramarino. Lisboa ocidental 18 de
agosto de 1727. André Lopes de Lavre. Cumpra-
se e registe-se. Bahia dezembro 17 de 1727. Vasco.
Fernandes César de Meneses.

Patente de confirmação de Sua Ma-


jestade do posto de Coronel do Regimento
de Cavalaria das Minas da Jacobina pro-
I* vido em Francisco Prudente Cardoso.

Dom João por graça de Deus Rei de Portugal


e dos Algarves, daquém e dalém-mar em África,
Senhor de Guiné e da conquista navegação comer-
cio da Etiópia, Arábia, Pérsia e da índia, etc. Faço
saber aos que esta minha carta patente de confir-
mação virem que tendo respeito a Francisco Pru-
dente Cardoso estar provido por Vasco Fernandes
César de Meneses Vice-Rei e Capitão General de mar
e terra do Estado do Brasil no posto de Coronel do
Regimento da Cavalaria que teve por bem criar de
novo nos distritos das minas^da Jacobina para me-
lhor expedição dos quintos delas em virtude da
minha Provisão de dezoito de julho do ano de mil
setecentos e dezoito e prover na pessoa do suplicante
mereci-
por nele concorrer muito valor capacidade
mento e a me ter servido alguns anos de Tenente de
cavalos e de Tenente Coronel do Regimento de In-
fantaria da ordenança daquele distrito de que é Co-
lonel Manuel de Figueiredo Mascarenhas com bom
o mesmo na ocupa-
procedimento portando-se com
minas que há
ção de guarda-mor daquelas
anos serve havendo-se assim nesse ofício como
— 308 —

nos referidos postos com particular zelo do


meu serviço e com grande satisfação na co-.
branca e remessa dos quintos sem despesa aí-
guma da Fazenda Real. E por esperar dele que da
mesma maneira se haverá <^aqui em diante con-
forme a confiança que faço da sua pessoa. Hei por
bem fazer-lhe mercê de o confirmar (como por esta
confirmo) no referido posto de coronel do regimento
de Cavalaria novamente ereto nas Minas da Jaco-
bina ao qual ficarão sujeitas as tropas de cavalo que
há naquele distrito e as que se hão de criar no rio
de S. Francisco em que o proveu o dito Vasco Fer-
nandes César de Meneses com o qual não haverá
soldo algum de minha Fazenda mas gozará de todas
as honras privilégios, liberdade, isenções e franque-
zas que em razão do dito posto lhe pertencerem.
Pelo que mando ao meu Vice-Rei e Capitão General
de mar e terra do Estado do Brasil conheça ao dito
Francisco Prudente Cardoso por Coronel do referido
regimento e como tal o honre, estime, deixe servir
e exercitar o dito posto debaixo da mesma posse e
juramento que se lhe deu quando nele entrou e aos
Capitães mais oficiais e soldados seus subordinados
ordeno também que em tudo lhe obedeçam e cum-
pram suas ordens por escrito e de palavra como de-
ver e são obrigados e por firmeza de tudo lhe mandei
passar esta minha carta patente de confirmação por
duas vias por mim assinada e selada com selo grande
de minha armas. Dada na cidade de Lisboa ociden-
tal aos vinte e oito dias do mês de janeiro. Dio-
nísio Cardoso Pereira a fêz. Ano do nascimento de
Nosso Senhor Jesus Cristo de mil setecentos e vinte
e sete. O Secretário André Lopes de Lavre a fêz
escrever. El-Rei. Selo. Patente de confirmação
r
*
— 309 —

por que Vossa Majestade faz mercê a Francisco Pru-


dente Cardoso de o confirmar no
pô&to de Coronel
do regimento de cavalaria dos distritos das minas
da Jacobina criado de novo
por virtude da Provisão
de Sua Majestade de dezoito de julho de mil e sete-
centos e dezoito em que o proveu o Vice-Rei e Ca-
pitão General de mar e terra do Estado do Brasil
Vasco Fernandes César dé Meneses, como nela se
declara que vai por duas vias. Para Vossa Majestade
ver. Por despacho do Conselho Ultramarino de vinte
e oito de janeiro de mil setecentos e viite e sete.
Pagou 2.000 réis. Antônio Rodrigues da Costa. José
<íe Carvalho e Abreu. João Rodrigues Pereira. Pagou
cinco mil e seiscentos réis e aos oficiais quinhentos
e vinte e quatro réis. Lisboa ocidental 15 de íevc-
reiro de 1727. Dom Miguel Maldonado. Fica assem
tada esta carta nosvlivros das mercês. Pagou qua-
trocentos réis. Amaro Nogueira de Andrade. Re-
gistada na Chancelaria-mor da Corte è Reino no
livro de ofícios e mercês à folha 258. 1. isboa oci-
dental 15 de fevereiro de 1727. Rodrigo Xavier Ál-
vares Moura. Registada à folha 333 do livro 17 de
ofícios da Secretaria do Conselho Ultramarino. Lis-
boa ocidental 18 de fevereiro de 1727. André bo-
-Cumpra-se e registe-se. Bahia e de-
pes de Lavre.
zembro 24 de 1727. Vasco Fernandes César de
Meneses.

Patente de Sua Majestade que Deus


guarde passada ao Capitão de Artilharia
Manuel Pereira Ferreira.

Dom João por graça de Deus Rei de Portugal,


etc. Faço saber aos que esta minha carta patente de
— 310 —

confirmação virem que tendo respeito a Manuel Pe-


reira Ferreira estar provido por Vasco Fernandes
César de Meneses Vice-Rei e Capitão General do Es-
tado do Brasil no posto de Capitão d?. Artilharia
da praça da Bahia que vagou por falecimento de
Domingos Carvalho Mendes que o exercitava; aten-
dendo ao dito Manuel Pereira Ferreira me haver
servido na mesma praça por espaço de mais de de-
zoito anos com a de artilheiro pago, cabo de esqua-
dra, gentil-homem da Artilharia e ajudante enge-
nheiro do fogo; havendo-se sempre com boa satisfa-
ção em-tudo o de que lhe foi ordenado. E por cs-
perar dele que" com a mesma se haverá daqui em
diante em tudo o de que fôr encarregado de meu
serviço conforme a confiança que faço da sua pes-
soa. Hei por bem fazer-lhe mercê de o confirmar
(como por esta o confirmo) no dito posto de Capitão
da artilharia da praça da Bahia que vagou por fale-
cimento de Domingos Carvalho Mendes que o exer-
citava em que o proveu o dito Vice-Rei e Capitão
General de mar e terra do Estado do Brasil. Com
o qual posto haverá o soldo que lhe tocar pago na
forma das minhas ordens e gozará de todas as honras
privilégios liberdades isenções e franquezas que em
razão dele lhe tocarem. Pelo que .mando ao meu
Vice-Rei e Capitão General do Estado do Brasil co-
nheça ao dito Manuel Pereira Ferreira por Capitão da
Artilharia da praça da Bahia e como tal o honre esti-
"dito
me e deixe servir e exercitar e haver o soldo corno
dito é debaixo da mesma posse e juramento que se
lhe deu ao tempo que nele entrou e aos oficiais e
pessoas suas subordinadas ordeno também que em
tudo lhe obedeçam e cumpram suas ordem por es-
crito e de palavra como devem e são obrigados que
— 311 —

por firmeza de tudo lhe mandei passar esta carta


patente de confirmação por duas vias por mim assi-
nadas e seladas com o selo grande de minhas armas
dada na cidade de Lisboa ocidental aos seis dias do
mês de novembro. Miguel de Macedo Ribeiro a fêz
ano do nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo de
mil setecentos e vinte e cinco. 0 Secretário André
Lopes de Lavre a fêz escrever. El-Rei. Patente de
confirmação por que Vossa Majestade fêz mercê a
Manuel Pereira Ferreira de o confirmar no posto
de Capitão da artilharia da praça da Bahia que va-
gou por falecimento de Domingos Caivalho Mendes
que o exercitava em que o proveu o Vice-Rei e Ca-
pitão General de Mar e Terra do Estado do Brasil.
Vasco Fernandes César de Meneses como nela se de-
clara que vai por duas vias. Para Vossa Majestade
ver com por despacho do Conselho Ultra-
marino de dezessete de outubro de 1725. Pagou 2.000
réis. João Rodrigues da Costa. José Gomes de Aze-
vedo.-João Rodrigues Pereira pagou dois mil e oi-
tocentos réis aos oficiais quinhentos e quarenta e
6 de dezembro
quatro réis. Lisboa ocidental
de 1725. Dom Miguel Maldonado. Registado
na Chancelaria-mor da Corte e Reino no li-
vro de ofícios e mercês à folha 214. Lis-
boa ocidental 7 de dezembro de 1725. Luiz Lo-
120 do livro 170
pes Ferreira. Registada à folha
dos ofícios da secretaria do Conselho Ultramarino,
Lisboa ocidental 7 de dezembro de 1725. André
Lopes de Lavre. Fica assentada esta carta nos livros
das mercês duzentos réis. Amaro Nogueira
abril
de Andrade. Cumpra-se e registe-se. Bahia
30 de 1726. Vasco Fernandes César de Meneses.
— 312 —

Patente de confirmação por oua Ma-


jestade concedida a André Pacheco Pi-
menta no posto de Sargento-mor de In-
fantaria da ordenança.
' ¦ ¦
. ; :•','.' <•
. .;;¦

Dom João por graça de Deus Rei de Portugal


e dos Algarves daquém e dalém-mar em África,
Senhor de Guiné e da conquista, navegação e comer-
cio da Etiópia, Arábia, Pérsia e da índia etc. Faço
saber aos que esta minha carta patente de confirma-
ção virem que tendo respeito a André Pacheco Pi-
menta estar provido por Vasco Fernandes César de
Meneses Vice-Rei e Capitão General de mar e terra
do Estado do Brasil no posto de Sargento-mor do
Regimento da Infantaria da ordenança de
que é Co-
ronel Manuel de Queiroz que vagou
pela baixa que
mandou dar a Antônio José de Negreiros Corte Real
por requerimento que lhe fêz representando-lhe a
impossibilidade com que se achava naquele emprego
e mostrando não estar confirmado
por mim e por
convir provê-lo em sujeito de valor, capacidade, e
merecimento, e respeitando que estas
partes concor-
rem no dito André Pacheco Pimenta e a boa infor-
mação que tinha do seu bom procedimento e ter con-
corrido voluntariamente com cento e vinte mil réis
para o Donativo com que concorreram alguns mo-
radores da cidade da Bahia para a construção da
fragata Nossa Senhora do Livramento
que se fabri-
cou na ribeira dela havendo servido nas minas . . .
varias vezes de cobrador dos quintos ........ sem
diminuição pelos - inteirar da sua fazenda conduzi-
los em uma ocasião a sua custa
para o Rio de Janeiro
donde os entregou na forma das minhas ordens
que
para cujo efeito ...... em outros e também para a
— 313 —

quietação dos povos das minas procurando sossega-


los na parte donde era morador. E íiltimamente uti-
lizar a Fazenda Real com o meu . . na
Casa da .Moeda e da mesma maneira com os direitos
que pagar assim por entrada como por saída dos
negros que manda para as minas que lhe vêm da
Costa da Mina. E por esperar do dito Antônio Pa-
checo Pimenta que nas obrigações que lhe tocarem
com o mesmo posto se haverá assim conforme a ;;on-
fiança que faço da süa pessoa. Hei por bem fazer-
lhe mercê de o confirmar (como por esta confirmo)
no referido posto de Sargento-mor de Infantaria Ja
Ordenança de que é coronel Manuel de Queiroz qua
vagou pela impossibilidade e baixa que deu Antônio
José de Negreiros Corte Rea], cpie o exercitava e nao
estava confirmado por mim em que o proveu o dito
Vasco Fernandes César de Meneses com o qual posto
não haverá soldo algum da minha Fazenda mas go-
zará de todas as honras privilégios liberdades, isen-
ções e franquezas que por razão dele lhe pertence-
i^m. Pelo epie mando ao meu Vice-Rei c Capitão
General de mar e terra do Estado do Brasil conheça
ao dito André Pacheco Pereira por Sargento-mor
de Infantaria da dita ordenança e como tal o honre
estime e o deixe servir e exercitar debaixo da mesma
rièle en-
posse e juramento que se lhe deu quando
trou e aos Capitães mais oficiais e soldados e pessoas
suas1 subordinadas ordeno também que em tudo lhe
obedeçam e cumpram suas ordens por escrito e de
firmeza
palavra como devem e são obrigados que por
de tudo lhe mandei passar esta minha carta patente
e
de confirmação por duas vias por mim assinada
selada com o selo grande de minhas armas. Dada
na ci&ide de Lisboa ocidental aos trinta e um dias
314 -

do mês de janeiro. Ano do nascimento rle Nosso


Senhor Jesus Cristo de mil setecentos e vinte e oito.
El-Rei. Selo. Patente de confirmação por que Vossa
Majestade fêz mercê a André Pacheco Pimenta de
o confirmar no posto de Sargento-mor de Infantaria
da ordenança de que é Coronel Manuel de Queiroz
que vagou pela baixa que deu Antônio José de Ne-
greiros Corte Real por requerimento que lhe fêz re-
presentando-lhe a impossibilidade em que se achava
para continuar naquele emprego, mostrando não es-
tar confirmado por Vossa Majestade em que o pro-
veu o Vice-Rei" e Capitão General de mar e terra
do Estado do Brasil Vasco Fernandes César de Me-
neses. Como nela se declara que vai por duas vias
Para Vossa Majestade ver. Primeira via. Por des-
pacho do Conselho Ultramarino de vinte è oito de
janeiro de mil setecentos e vinte e oito pagou 2.000
réis. Antônio Rodrigues da Costa. José de Carva-
lho Abreu. José Vaz de Carvalho. Pagou dois mil
e oitocentos réis e aos oficiais quinhentos réis. Dom
.Miguel Maldonado. Fica assentada esta carta nos
livros das mercês e pagou trezentos réis. Amaro No-
gueira de Andrade. Registada na Chancelaria-mor
da Corte e Reino no livro de ofícios e mercês à
folha 207. Lisboa ocidental 14 de março de 1.728.
Ambrósio Soares da Silva. O Secretário André Lo-
pes de Lavre o fêz escrever. Registada à folha 127
verso do livro 18 de ofícios da secretaria de Con-
selho Ultramarino .Lisboa ocidental 16 de março
de 1728. André Lopes de Lavre. Dionísio Cardoso
Pereira a fêz. Cumpra-se como Sua Majestade
que
Deus guarde manda e registe-se. Bahia e maio 21
. de 1728. Vasco Fernandes César de Meneses.
- 315 —

Carta do cargo de Ouvidor e Prove-


dor da Comarca da Bahia, concedido ao
Dr. José de Carvalho Martins.

Dom João por graça de Deus Rei de Portugal


e dos Algarves, daquem e dalém-mar em África
Senhor de Guiné e da conquista navegação comer-
cio da Etiópia, Arábia, Pérsia e da índia, etc. Faço
saber aos que esta minha carta virem que havendo
respeito ao bem que José de Carvalho
Meneses no lugar de Juiz de Fora da cidade de Mi-
randa de que deu boa residência e esperar dele que
assim o fará daqui em diante em tudo o que o en-
carregar. Hei por bem fazer-lhe mercê Ho cargo de
Ouvidor e Provedor da Comarca da cidade do Sal-
vador Bahia de Todos os Santos por tempo de dois
anos e além deles, o mais que houver por bem en-
residência o qual êle
quanto lhe não mandar tomar
servirá assim e da maneira que o serviram as mais
cm cie ha-
pessoas que antes dele o ocuparam 2
verá o ordenado prós e precalços que lhe direita-
mente pertencerem e mando ao Vice-Rei do Estado
do Brasil ou a quem seu cargo servir lhe dê a posse
o
do dito lugar e o deixe servir e dele usar e haver
a
dito ordenado prós e precalços como dito ,é sem
isso lhe ser posto dúvida ou embargo algum porque
aos ofi-
assim é minha mercê mando
e povo da
ciais da Câmara governança
lhe obe-
dita cidade e mais lugares da sua comarca
• man-
deçam e cumpram suas sentenças
dam os que meu serviço ...........
e
o nao cum-
com efeito executadas naqueles que assim
e jurará na Chancelaria
prirem e nelas encorrerem
e verdadeira-
aos Santos Evangelhos de que bem
- 310 -

mente sirva, guardando em tudo o meu serviço e às


partes seu direito de que se farão os í.ssontos ne-
cessários nas costas desta carta que por firmeza
disso lhe mandei passar por mim assinada e selada
do meu selo pendente que se lhe cumprirá inteira-
mente como nela se contém de que pagou de novos
direitos quarenta e sete mil réis e deu fiança a outra
tanta quantia no livro 3.° delas à folha .155 e pa-
gou mais quatorze mil duzentos e cinqüenta réis de
ano e meio que mais serviu o lugar de Miran.li que
tudo foi carregado ao Tesoureiro no livro duodécimo
de sua receita à folha cento „e trinta e uma como se
viu do seu conhecimento em forma registado no livro
undécimo do registo geral à folha duzentos e ses-
senta e uma verso dada em Lisboa ocidental a vinte
e seis ele novembro de mil setecentos e vinte e sete
Pagou quinhentos réis. El-Rei. Marquês Presi-
dente. Carta do cargo de Ouvidor e Provedor da
Comarca da cidade do Salvador Bahia de Todos os
Santos de que Vossa Majestade faz mercê ao Doutor
José de Carvalho Martins por tempo de três anos
e além deles o mais que houver por bem enquanto
lhe não mandar tomar residência pela maneira que
acima se declara. Para Vossa Majestade ver. Por de-
creto de Sua Majestade de 29 de outubro de 1727.
e Portaria do Marquês de Fronteira, Presidente.
Fica assentada esta carta nos livros Ias mercês e
pagou duzentos réis. Amaro Nogueira de Andrade.
José Vaz de Carvalho. Pagou onze mil e duzentos
réis e aos oficiais seiscentos e quatorze réis. Lisboa
ocidental 9 de dezembro de 1727. Dom Miguel Mal-
donado. Gaspar Galvão de Carvalho ele Castelo
Branco o fêz escrever. Eu lhe dei o juramento. Lis-
boa ocidental 27 de janeiro de 1728. Dionísio de
— 317 —

Afonseca Pinto. Braz de Oliveira a fêz. Registada


na Chancelaria-mor da Corte e Reino no livro de
ofícios e mercês à folha 7 verso. Lisboa ocidental
30 de dezembro de 1727. Luiz Siqueira de Sá. Cuin-
pra-se como Sua Majestade que Deus guarde manda
e registe-se nos livros da secretaria do Estado e
nos mais a que tocar. Bahia e maio 26 de 1728.
Vasco Fernandes César de Meneses.

Provisão de Sua Majestade concedida


ao Dr. José de Carvalho Martins da ser-
ventia do ofício de Provedor das fazendas
dos defuntos, e ausentes capelas e resíduos
da repartição da comarca da Bahia.

Eu El-Rei faço saber aos que esta Provisão vi-


rem que por estar vago o ofício de Provedor das
fazendas dos defuntos e ausentes e capelas e resí-
duos da repartição da comarca da Bahia e ser ne-
cessário e conveniente servir-se por um Ministro cie
letras de toda a satisfação para bem da arrecadação
das ditas fazendas. Havençlo respeito ao que se me
representou por parte do Doutor José de Carvalho
Martins que ora me vai servir em o lugar de Ou-
vidor da mesma Bahia e confiando dele que em tudo
o de que o encarregar me servirá muito à minha sa-
tisfaçao. Hei por bem e me praz fazer-lhe mercê
da serventia do dito ofício de Provedor das fazen-
das dos defuntos e ausentes capelas e resíduos por
todo o tempo e distrito em que servir o lugar de Ou-
vidor se eu antes não mandar o contrario com o qual
haverá os prós e precalços que diretamente e con-
forme ao regimento lhe pertencerem, o qual será
não
obrigado a ter com declaração que na forma dele
— 318 —

entenderá das fazendas dos defuntos que em seus


testamentos as deixarem encarregadas a feitores ou
Procuradores, nomeados ou quaisquer outras pessoas
a que cometerem a arrecadação delas, quer estejam
nas terras donde assim falecerem, quer em parte
donde possam ser chamados, e vir arrecadar e admi-
nistrar as ditas fazendas dentro em trinta dias con-
tanto que os inventários delas sejam feitos pelos ofi-
ciais dos defuntos não levando dinheiro nem orde-
nados, e só aos escrivães se pagarão suas escritas e
quanto às fazendas alheias com que os defuntos cor-
riam em suas vidas entenderá na arrecadação delas
na forma de seu regimento e de todas as causas que*
na dita repartição se moverem tocantes às fazendas
dos defuntos e ausentes e a arrecadação delas lhe'
pertencerá e o conhecimento e por nenhuma via en-
tenderá outro ministro de Justiça e Fazenda ou par-
tes que nela resida e sendo caso que o Governador,
Capitães, Juizes ou outros quaisquer oficiais se quei-
ram intrometer nas causas tocantes ao dito Juízo
da Provedoria dos defuntos e ausentes sem haver
respeito a eu lho defender por um capítulo do re-
gimento. Hei por bem e mando que o dito Doutor
José Carvalho Martins proceda contra eles por autos
que enviará ao meu Tribunal da Mesa da Consciência
e Ordens e para que isto seja notório e se possa dar
a sua devida execução se regj^tará esta Provisão nos
livros das câmaras da repartição em que o dito Dou-
tor José de Carvalho Martins há de exercitar o Jito
ofício pelo que mando ao Governador, oü quem seu
cargo servir lhe dê a posse do dito ofício e juramento
aos Santos Evangelhos para que o sirva bem e verda-
deiramente guardando em tudo o serviço de Deus
e meu e às partes seu direito e do dito juramento e
— 319 —
a.

posse se fará assento na outra meia folha desta'qne


o dito Governador e mais ministros oficiais e pes*
soas a que tocar cumpram e guardem muito intei-
ramente como nela se contém sem dúvida alguma a
qual valerá como carta posto que seu efeito haja de
durar mais de um ano sem embargo da ordenação
em contrário sendo passada pela Chancelaria e desta
mercê pagou de novos direitas vinte mil réis que se
carregaram ao Tesoureiro deles José Correia de
Moura no livro doze de sua receita à folha centj e
cinqüenta e cinco verso e deu fiança* a outra tanta
quantia no livro 3 delas à folha cento e sessenta
verso como se viu de seu conhecimento em forma
que se registou no livro onze do registo geral à fôUia
duzentos e oitenta e duas. Lisboa ocidental dezes-
seis de dezembro de mil setecentos e sete. Rei. Duque
Estribeiro-mor. Provisão por que Vossa Majestade
há por bem fazer mercê ao Doutor José de Carvalho
Martins da serventia do ofício de Provedor das fa-
zendas dos defuntos e ausentes capelas e resíduos ela
repartição da comarca da Bahia pelo tempo e dis-
trito que servir o lugar de ouvidor na maneira acima
declarada. Para Vossa Majestade ver. Por despacho
da Mesa da Consciência e Ordens de 9 de dezembro
de 1727. Pagou 400 réis. José Vaz de Carvalho.
Pagou, dois mil e oitocentos réis e aos oficiais qui-
nhentos e vinte e oito réis. Lisboa ocidental 8 de
Maldonado. Manuel
janeiro de 1728. Dom Miguel
Coelho Veloso a fêz escrever. João Caetano Vilela
li-
da Silva a fêz. Fica assentada esta Provisão nos
vros das mercês e pagou 200 réis. Amaro Nogueira
Corte
de Andrade. Registada na Chancelaria-mor da
109.
e Reino no livro de Ofícios e Mercês \ folha
Rodrigo
Lisboa ocidental 14 de janeiro de 1728.
— 320-

Xavier de Moura. Cumpra-se como Sua Majestade


que Deus guarde manda e registe-se nos livros da
Secretaria e nos mais a que tocar. Bahia e maio 26
de 1728. Vasco Fernandes César de Meneses.
,, >»-, 4, : £ V *í •'

Patente de confirmação por Sua Ma-


jestade concedida a Filipe Pereira do
Lago no posto de Sargento-mor da Orde-
nança.
'¦ ":-K
Dom João* por graça de Deus Rei de Portugal
e dos Algarves, daquem e dalém-mar em África,
Senhor de Guiné e da conquista navegação comer-
cio da Etiópia, Arábia Pérsia e da índia etc. Faço
saber aos que esta minha carta patente de confir-
maçáo virem que tendo respeito a Filipe Pereira do
Lago estar provido pelo Vice-Rei e Capitão General
de mar e terra do Estado do Brasil, Vasco Fernandes
César de Meneses em o posto de Sargento-mor do
Regimento de Infantaria da ordenança de que é Co-
ronel Alexandre Gomes Ferrão Castelo Branco da
Capitania de Seregipe de El-Rei que vagou por
Francisco Pereira de Castro se não mandar confir-
mar por mim havendo mais de seis anos que o estava
exercendo e se achar morador da parte de Pernam-
lmco e cego e atendendo ao dito Filipe Pereira do
Lago ser pessoa de valor e capacidade e por esperar
dele que em tudo o de que fôr encarregado de meu
serviço se haverá com satisfação conforme a con-
fiança que faço da sua pessoa. Hei por bem fazer-
lhe mercê de o confirmar (como por esta confirmo)
em o dito posto de Sargento-mor da Infantaria da
ordenança do sobredito Regimento da Capitania de
Seregipe de El-Rei que vagou pelo dito Francisco
Jp

— 321
I ti^I - i :
¦,.-.'.....( ¦

Pereira de Castro não estar confirmado por mim ha-


vendo mais de seis anos que o estava exercendo e
se achar morador na parte de Pernambuco e cego
em que ,o proveu o dito Vice-Rei e Capitão General
com o qual posto nãb haverá soldo algum de minha
Fazenda, mas gozará de todas as honras privilégios
liberdades e isenções e franquezas que em razão dele
lhe pertencerem. Pelo que mando ao meu Vice-Rei e
Capitão General de mar e terra do Estado do Brasil
conheça ao dito Filipe Pereira do Lago por Sar-
gento-mor do dito Regimento e como tal o honre
estime e o deixe servir e exercitar debaixo da mesma
posse e juramento que se lhe deu quando nele entrou
e aos oficiais e soldados do dito regimento ordeno
também que em tudo lhe obedeçam e cumpram suas
ordens por escrito e de palavra como devem e são obri-
esta
gados que por firmeza de tudo lhe mandei passar
carta patente de confirmação por duas vias por mim
assinada e selada com o selo grande de minhas ar-
mas..Dada na cidade de Lisboa ocidental aos de-
zessete diasjo mês de setembro. Ano do nascimento
de Nosso Senhor Jesus Cristo de mil setecentos, e
vinte e sete. El-Rei. Selo. Patente de confirmação
bem fazer mercê
pela qual Vossa Majestade há por
a Filipe Pereira do Lago de o confirmar no posto de
Sargento-mor do Regimento de Infantaria da Orde-
nança de que é Coronel Alexandre Gomes Ferrão Cas-
tel Branco da Capitania de Seregipe de El-Rei que
vagou por Francisco Pereira de Castro, se não mandar
confirmar por Vossa Majestade havendo mais de seis
anos que o estava exercendo e se achar morador da
em que o proveu o Vice-
parte de Pernambuco e cego, do
Rei e Capitão General de mar e terra do Estado
nela
Brasil, Vasco Fernandes César de Meneses, como
*,

— 322 —

se declara que vai por duas vias. Para Vossa Ma-


jestade ver. Primeira via. Por despacho do Con-
selho Ultramarino de 14 de julho de mil setecentos
e vinte e sete. Antônio Rodrigues da Costa. José
de Carvalho Abreu. José Vaz de Carvalho. Pagou
quinhentos e oitenta réis e aos oficiais quinhentos
e vinte e quatro réis. Lisboa ocidental 13 de ja-
neiro, de 1728. Diz a emenda dois mil e oitocentos
réis. Dom Miguel Maldonado. O Secretário André
Lopes de Lavre a fêz escrever. Fica assentada esta
carta nos livros das mercês e pagou trezentos réis.
Amaro Nogueira de Andrade. Registada na Chan-
celaria-mor da Corte e Reino no livro de ofícios e
mercês à folha 16. Lisboa ocideal 14 de janeiro
de 1728. Luiz Siqueira de Sá. Antônio de Cobelos
Pereira a fêz. Registada à folha 133 verso do livro
18 de ofícios da Secretaria do Conselho Ultrama-
rino. Lisboa ocidental 26 de fevereiro de 1728.
André Lopes de Lavre. Cumpra-se e registe-se. Bahia
e maio 28 de 1728. Vasco Fernandes César de Me-
neses,
I
Patente de confirmação por Sua Ma-
jestade concedida a Sebastião Parve de
Brito no posto de Coronel de Infantaria
da ordenança.

Dom João por graça de Deus Rei de Portugal


e dos Algarves, daquém e dalém-mar em África
Senhor de Guiné e da conquista, navegação comer-
cio da Etiópia, Arábia, Pérsia e da índia etc. Faço
saber aos que esta minha carta patente de confirma-
ção virem que tendo respeito a Sebastião Parve de
Brito estar provido por Vasco Fernandes César de
— 323 —

Meneses. Vice-Rei e Capitão General de mar e terra


do Estado do Brasil no posto de Coronel do Regi-
mento de Infantaria da Ordenança do Capitão de
Porto Seguro criado de novo por ordem rninha de
vinte de julho de mil setecentos e dezoito, atendendo
ao dito Sebastião Parve de Brito ser pessoa de valor
e merecimento e das principais famílias daquele es-
tado, e a me ter servido alguns anos com boa satis-
facão até o posto de Capitão de Infantaria da orde-
nança e por esperar dele que em tudo o de que fôr
encarregado do meu serviço se haverá com a mesma
conforme a confiança que faço da sua pessoa. Hei
por bem fazer-lhe mercê de o confirmar como por
esta confirmo no dito posto de Coronel do Regimento
de Infantaria da Ordenança da Capitania de Porto
Seguro criado de novo por ordem minha de vinte de
julho de mil setecentos e dezoito, com o qual posto
não haverá soldo algum de minha Fazenda, mas go-
zará de todas as honras privilégios, liberdades, isen-
ções e franquezas que em razão dele lhe pertence-
rem, Pelo que mando ao meu Vice-Rei e Capitão
General de mar e terra do Estado do.Brasil conheça
ao dito Sebastião Parve de Brito por Coronel do
dito Regimento e como tal o honre, estime e o deixe
servir e exercitar debaixo da mesma posse e jura-
mento que se lhe deu quando nele entrou e aos ofi-
ciais e soldados do dito regimento ordeno também
suas ordens
que em tudo lhe obedeçam e cumpram
e são obrigados
por escrito e de palavra como devem
mandei passar esta
que por firmeza de tudo lhe
minha carta patente de confirmação por duas vias
o selo grande de
por mim assinada e selada com
minhas armas. Dada na cidade de Lisboa ocidental
aos trinta dias do mês de janeiro ano do nascimento
324 —
•tjí

de Nosso Senhor Jesus Cristo de mil setecentos e


vinte e oito. El-Rei. Selo. Patente de confirmação
por que Vossa Majestade faz mercê a Sebastião Parva
de Brito de o confirmar no posto de Coronel do Re-
gimento de Infantaria da ordenança da Capitão do
Porto Seguro criado de novo por ordem de Vossa
Majestade de vinte de julho de mil setecentos e de-
zoito em que o proveu Vasco Fernandes César de
Meneses Vice-Rei e Capitão General de mar e terra
do Estado do Brasil, como nela se declara que vai
por duas vias. Para Vossa Majestade vei. Por des-
pacho do Conselho Ultramarino de dezessete de ja-
neiro de 1728. Pagou 400 réis. Antônio Rodrigues
da Costa. José de Carvalho Abreu. José Vaz de
Carvalho. Pagou 5$600 réis e aos oficiais quinhen-
tos e vinte e quatro réis. Lisboa ocidental 11 de
março de 1728. Dom Miguel Maldonado. O Secre-
tário André Lopes de Lavre a fêz escrever. Fica
assentada esta carta no livro das mercês e não pa-
gou por ser via. Amaro Nogueira de Andrade. Re-
gistada na Chancelaria-mor da Corte e Reino no
livro de ofícios e mercês à folha 45 verso. Lisboa
ocidental 12 de março de 1728. Luiz de Siqueira
i
de Sá. Bernardo Félix da Silva a fêz. Registada à
folha 131 verso do livro 18 de ofícios da Secretaria
do Conselho Ultramarino. Lisboa ocidental 13 de
março de 1728. André Lopes de Lavre. Cumpra-se
e registe-se. Bahia e maio 28 de 1728. Vasco Fer-
nandes César de Meneses.

Carta de confirmação de sucessão


concedida a Dona Ana Maria de Ataíde,
por Sua Majestade da Capitania dos Ilhéus.
— 325 —

Dom João por graça de Deus Rei de Portugal


e dos Algarves, daquem e dalém-mar em África,
Senhor de Guiné e da conquista navegação, comer-
cio da Etiópia, Arábia, Pérsia e da índia etc. Faço
saber aos que esta minha carta de confirmação por
sucessão virem que por parte de Dona Ana Maria
de Ataíde e Castro, me foi apresentada da que se
passou a dona Elena de Castro Condessa de Castro
tirada dos livros do registo que se acham na Torre
do Tombo de que o teor é o seguinte. Dom João por
graça de Deus Rei de Portugal e dos Algarves, da-
quem e dalém-mar em África, Senhor de Guiné e
da conquista, navegação, comércio da Etiópia, Ará-
bia, Pérsia e da índia etc. Faço saber aos que esta
minha carta de confirmação por sucessão virem que.
por parte de Dona Elena de Castro Condessa de
Castro filha de Dom João de Castro e de Dona Ju-
liana de Souza me foram apresentados três Alvarás
de El-Rei de Castela por êle assinados, e passados
pela Chancelaria e uma carta de El-Rei Dom Sebas-
tião, epie Santa Glória haja, tirada da Torre do
Tombo e assinada por Jorge da Cunha Escrivão dele,
e de tudo o treslado um após outro é o seguinte.
Eu El-Rei faço saber aos que este Alvará virem que
havendo respeito ao que me enviou dizer por sua pe-
tição atrás escrita Dom Hierônimo de Castro e visto
as cousas que alega e da resposta do meu Procura-
dor da Coroa a que se deu vista sobre o que pede.
Hei por bem e me praz de lhe dar licença para poder
arrematar a Capitania que chamam dos Ilhéus nas
menção
partes do Brasil de que na dita petição faz
em uma pessoa apta a qual se lhe não passará a
carta dela sem ser aprovada por mim e mando que
este Alvará se cumpra e guarde inteiramente como
— 326 —

nele se contém. Francisco Pereira o fêz em Lisboa a


vinte e sete de outubro de mil seiscentos e quinze
e eu João Pereira de Castelo Branco o fiz escrever.
Eu El-Rei faço saber aos que este Alvará virem que
havendo respeito ao que pela petição atrás escrita
me enviou dizer Dom João de Castro em nome e
como legítimo administrador de Dona Elena de
Sousa sua filha e vistas as causas que nela alega e
sua qualidade e resposta do Procurador dos feitos
de minha Coroa a quem mandei dar vista da dita
Petição. Hei por bem e me praz que seja passado
carta da Capitania dos Ilhéus cita no Estado e
parte do Brasil a dita D. Elena de Sousa sua
filha a quem por pertencer a dívida de que na
dita petição faz menção herdar por falecimento de
Dona Juliana sua mãe foi arrematada em pagamento
da dita dívida pela maneira na dita petição decla-
rada o que também assim me praz por a dita Capi-
tania estar fora da lei mental e mando aos 'meus
oficiais a que o conhecimento disto pertencerem que
passem carta da dita capitania a dita D. Elena de
Sousa na qual se tresladará este Alvará para a todo
o tempo se entender assim o houve por bem, Miguel
de Azevedo o fêz em Lisboa a quinze de julho de mil
seiscentos e vinte. João da Costa o fêz escrever.
Eu El-Rei faço saber aos que este Alvará virem que
havendo respeito ao' que pela petição escrita na
outra meia folha atrás me enviou dizer Dom João
de Castro em nome e como Administrador de Dona
Elena de Sousa sua filha e vista a resposta que a ela
deu o meu Procurador da Coroa. Hei por bem e me
praz que a carta que por um meu Alvará feito em
quinze de julho do ano próximo passado mandei pas-
sar à dita sua filha da Capitania dos Ilhéus cita no
•**'"• 327 —

estado e partes do Brasil por lhe ser arrematada


conforme a outro meu Alvará de vinte e sete de ou-
tubro de seiscentos e quinze pela dívida de que na
dita petição faz menção se lhe passe e tome posse
dela com todas suas jurisdições assim e da maneira
que a tinha Lucas Giraldes sem embargo de ser fê-
mea e da ordenação em contrário e com esta declara-
este Al-
ção se lhe passará a dita carta e se cumprirá
vara inteiramente como nele se contém. Miguel de
Azevedo o fêz em, Lisboa a quatro de março de seis-
centos e vinte e um. Duarte Correia de Sousa e sub-
escrevi. Dom Sebastião por graça de Deus Rei de
Portugal e dos Algarves daquem e dalém-mar em
África, Senhor de Guiné e da conquista, navegação ¦

comércio da Etiópia, Arábia, Pérsia e Ja índia etc.


Faço saber a quantos esta carta virem que Hierô-
nimo Larcão de Figueiredo fidalgo de minha casa,
Ca-
tinha e havia de juro e herdade para sempre a
cinqüenta léguas de terra
pitania e governança de e
na costa do Brasil por uma minha carta assinada
o traslado é
selada de meu selo de chumbo de que
Deus Rei
o seguinte. Dom Sebastião por graça de
em
de Portugal e dos Algarves daquem e dalém-mar
navegação
África, Senhor de Guiné e da conquista
da índia etc.
comércio da Etiópia, Arábia, Pérsia e
de Figueiredo
Faço saber que Hierônimo de Larcão \z
seguinte. Diz
fidalgo de minha casa fêz a petição
fidalgo de minha
Hierônimo de Larcão de Figueiredo
Deus haja
casa e filho, de Jorge de Figueiredo que
fazenda que o dito seu pai
que foi escrivão de nossa
do Brasil de cm-
tinha uma capitania nas terras
noso avô que Santa Lio-
quenta léguas de que El-Rei
seus sucessores
ria lhe fêz mercê para ele e todos os
mercê com con-
descendentes da qual lhe assim fez
— 328 —

dição que pudesse nomear em sua vida ou por seu


falecimento a sucessão da dita Capitania qualquer
de seus filhos ou filhas como se mostra de carta
junta, e porque o dito Jorge de Figueiredo faleceu
sem testamento e em sua vida nomeou a êle supli-
cante para a sucessão da dita Capitania como se
prova de nomeação junto de sua letra e sinal pelo
que a êle suplicante pertence a dita Capitania. Pede
a Vossa Alteza haja por bem de lhe mandar
passar
carta da dita Capitania em nome dele suplicante na
forma costumada. E receberá mercê. Com a
qual
petição me o dito Hierônimo de Larcão de Figuei-
redo apresentou mais uma carta de doação de El-Rei
meu senhor e avó que Santa Clória haja por êle as-
sinada e passada por sua chancelaria que Jorge de
Figueiredo seu pai já falecido de sua alteza tinha
da Capitania do Brasil de que na dita petição faz
menção de que o traslado é o seguinte. Dom João
por graça de Deus Rei de Portugal 3 dos Algarves
daquem e dalém-mar em África Senhor de Guiné e
da conquista navegação comércio da Etiópia, Arábia,
Pérsia e da índia etc. A quantos esta minha carta
virem. Faço saber que considerando eu quanto ser-
viço de Deus em meu proveito e bem de meus reinos
e senhorios e dos naturais e subditos deles e ser à
minha costa e terra do Brasil mais povoada do eme
até agora foi assim para se nela haver de celebrar
o culto e ofícios divinos e se exaltar a nossa Santa
fé católica com trazer e provocar a ela os naturais
da dita terra e infiéis e idolatras como pelo muito
proveito que se seguirá a meus reinos e senhorio e
aos naturais e subditos deles de se a dita terra
po-
voar e aproveitar houve por bem de mandar repar-
tir ordenar em Capitanias de certas em certas léguas
— 329 —

para delas povoar aquelas pessoas cpie bem parecesse


pelo que guardando eu os muitos serviços que Jorge
de Figueiredo Correia fidalgo de minha casa e Es-
erivão' de minha Fazenda a mim tem feito c pelo
que espero que ao diante me fará por todos estes res-
peitos e por alguns outros que a isto me movem e
por folgar de lhe fazer mercê de meu mota próprio,
certa ciência, poder real, e absoluto, sem êle pe-
dir nem outrem por êle. Hei por bem e me praz de lha
fazer", como de efeito por esta presente carta faço
mercê e irrevogável doação entre vivos valedoura
deste dia para todo o sempre de juro e herdade para
êle e todos seus filhos netos herdeiros e sucessores
que após êle vierem assim descendentes, como trans-
versais, e colaterais, segundo adiante é declarado, de
cinqüenta léguas de terra na dita costa do Rrasil
que começarão na Ponta da Rahia de Todos os San-
tos da Bando Sul, e corerrão ao longo da costa
para o dito sul quanto couber nas ditas cinqüenta
léguas as quais se entenderão e serão de largo ao
longo da costa, e em tra vez da mesma largura pelo
sertão e terra firme a dentro quanto puderem en-
trar, e fôr de minha conquista com todas as ilhas
na frontaria e de-
que houver até dez léguas ao mar
marcação das ditas cinqüenta léguas da qual terra
lhe assim faço doação
pôr a sobredita demarcação
como
e mercê de juro e herdade para todo o sempre
de Fi-
dito é e quero e me praz que o dito Jorge
herdeiros que ao diante
gueiredo Correia e todos seus
e eha-
terá herdarem e sucederem se possam chamar
lhe
mem Capitães e Governadores dela e outrossim
todo
faço doação e mercê de juro e herdade para
sucessores
sempre para êle e seus descendentes e
e crime da
no modo sobredito da jurisdição cível
¦ ii

'¦ —
ifA'K^^.-
- 330 —
I I

dita ierra da qual êle dito Jorge de Figueiredo Cor-


ú reia e seus herdeiros, e sucessores usaram na ma-
neira e forma seguinte. Poderá por si e
por seu Ouvi-
dor esta eleição dos juizes e oficiais e limpar e apu-
rar as pautas e passar carta de confirmação aos ditos
Juizes e oficiais os quais se chamarão pelo dito Ca-
pitão e Governador e êle porá ouvidor que poderá
conhecer das ações novas e dez léguas onde estiver
e de apelações e agravos conhecerá em toda a dita
Capitania e Governança e os ditos
juizes darão ape-
lação para o dito seu ouvidor
julgar assim por aução
nova como por apelação e agravo e sendo em causas
cíveis não haverá apelação nem agravo até
quantia
de cem mil réis e daí para cima dará apelação a
parte que quiser apelar. E nos casos crimes/ Hei
por bem que o dito Capitão e Governador e seu Ou-
vidor tenham jurisdição e alçada de morte natural
inclusive em escravos e
gentios e o mesmo em peões
cristãos homens livres em todos os casos
assim como
para absolver como para condenar sem haver apelação
nem agravo e nas pessoas de maior
qualidade terá
alçada de dez anos de degredo e até am cruzados
de
pena sem apelação nem agravo porém nos
casos seguintes convém saber herezia quatro
lhe fôr entregue pelo eclesiástico quando o
e traição e sodomia
e moeda falsa terão alçada em toda a
pessoa de qual-
quer qualidade que seja para condenar os culpados
a morte e dar suas sentenças à execução
sem apela-
ção nem agravo, porém nos ditos quatro casos para
absolver de morte
posto que outra lhe queiram
dai- menos de morte darão apelaçãopena
e agravo e ape-
íarao por parte da justiça e outrossim me
o dito seu ouvidor praz que
possa conhecer das apelações e
agravos que a ele houverem de ir em
qualquer vila
331 —

lugar da dita Capitania em que estiver posto que


seja mui apartado desse lugar onde assim estiver
contanto que seja na própria capitania e o dito
ouvidor e escrivães e outros quaisquer oficiais
necessários e acostumados nestes reinos assim na
correição da ouvidoria como em todas as vilas e lu-
gares da dita Capitania e governança e serão o dito
Capitão e Governador e seus sucessores obrigados
quando a dita terra fôr povoada em tanto aumento
que seja necessário outro ouvidor de o por onde
por mim ou por meus antecessores fôr ordenado e
outrossim me praz que o dito Capitão e Governador
e todos seus sucessores, possam por si fazer vilas
todas e quaisquer povoaçoes que nas ditas terras
fizerem e a eles parecer o devem ser as quais se
chamarão vilas e terão termo e jurisdição segundo
foro e costume de meus reinos liberdades e insígnias
de vilas; e isto porém se entenderá que poderão fazer
todas as vilas que quiserem das povoaçoes que estive-
rem ao longo da costa da dita terra e dos rios que se
navegarem porque por dentro da terra firme pelo ser-
tão as não poderão fazer menos espaço de seis léguas
de uma a outra para que possa ficar ao menos três
léguas de terra de termo de cada uma das ditas vilas
e ao tempo que assim fizerem as ditas vilas ou cada
uma delas lhe limitarão e assinarão logo termo para
elas e depois não poderão da terra que assim tiverem
dado por termo, fazer mais outra vila sem minha li-
cença e outrossim me praz que o dito Capitão e Go-
•vernador e todos seus sucessores a que esta capitania
e governança vierem possam novamente criar e pro-
ver por suas cartas os tabeliães do público e judi-
ciai que lhe parecer necessário nas vilas e povoa-
í-r* . £¦;(>•
— 332 —

ções da dita terra assim agora como pelo tempo


diante e lhe darão suas cartas assinadas
por eles e
seladas do seu selo e lhes tomarão juramento
que
sirvam seus ofícios bem e verdadeiramente e os ditos
tabeliães servirão pelas ditas cartas sem mais tirar
outras de minha chancelaria e quando os ditos ofí-
cios vagarem por morte ou por renunciação eu
por
erros se assim é os poderão por isso mesmo dar e
lhe clarão o regimento por onde hão de servir con-
forme ao de minha chancelaria e hei por bem ejue
os ditos tabeliães se possam chamar e chamem
por
t
o dito Capitão e Governador e lhe pagarão suas
pen-
soes segundo forma do foral que ora
para a dita
teria mandei fazer das quais pensões lhe assim
mesmo faço doação e mercê ,de juro e herdade
para
sempre. E outrossim lhe faço doação e mercê de
juro e herdade para sempre das alcaidarias-mores
de todas as ditas vilas e povoações da dita terra com
todas as rendas direitos foros tributos
que a elas
pertencerem segundo são escritas e declaradas no
foral as quais o dito Capitão e Governador e seus
sucessores haverão e arrecadarão para si no modo
e maneira no dito foral conteúdo e segundo forma
dele e as pessoas a que as ditas alcaidarias-mores
forem entregues da mão do dito Capitão e Governa-
dor êle lhes tomará homenagem deles segundo a
forma de minhas ordenações. Outrossim me
praz
por fazer mercê ao dito Jorge de Figueiredo Correia
e a todos seus sucessores a que esta Capitania e go-
vernança vier de juro e herdade para sempre
que eles
tenham e hajam moendas de água e marinhas de sal
e quaisquer outros engenhos de qualquer qualidade
que sejam na dita capitania e governança se pude-
rem fazer e hei por bem que pessoa alguma não
— 333 —

possa fazer as ditas moendas marinhas nem engenhos


senão o dito Capitão e Governador ou aquele a que
êle para isso der licença de que lhe pagarão aquele
foro ou tributo que se com eles concertar. E outros
sim lhe faço doação e mercê de juro e herdade para
sempre de dez léguas de terra ao longo da costa da
dita Capitania e governança e entrarão pelo sertão
tanto quanto puderem entrar e fôr de minha con-
isenta sem dela
quista a qual terra será sua livre e
direito algum somente o
pagar foros, tributo, nem
dízimo à ordem do mestrado de Nosso Senhor Jesus
Cristo e dentro de vinte do dia que o dito Capitão
es-
e Governador tomar posse da dita terra poderá
em qual-
colher e tomar as ditas dez léguas de terra
não as tomando porem
quer parte que mais quiser
ou cinco partes
juntas, senão repartidas em quatro
e não sendo de uma a outra menos de duas léguas
as quais terras o dito Capitão e Governador e seus
sucessores poderão arrendar e aforar em fanota ou
em pessoa ou como quiserem e lhes bem vier e pelos
foros e tributos que quiserem as ditas terras não
sendo aforadas ou a renda delas quando o forem
virão sempre a quem suceder a dita capitania e go-
vernançg pelo modo nesta Doação conteúdo e das
o
novidades que Deus nas ditas terras der, não serão
dito Capitão e Governador nem as pessoas dà sua
mão as* tiverem ou trouxerem,obrigadas a me pagar
foro nem direito algum somente o dízimo a Daus
todas as outns
que geralmente se há de pagar em
terras da dita Capitania como abaixo o irá decla-
rado. Item o dito Capitão e Governador nem os que
após êle vierem não poderão tomar alguma de ses-
maria na dita Capitania para si nem para sua mulher
nem para o filho herdeiro dela antes darão e po-
— 334 —

derão dar e repartir todas as ditas terras de sesma-


ria a quaisquer pessoas de qualquer qualidade e
condição que seja e lhe bem parecer livremente sem
foro nem direito algum somente o dízimo a Deus
que serão obrigados a pagar a ordem de tudo que
nas ditas terras houver segundo é declarado no
foral e pela mesma maneira as puderem dar e re-
partir por seus filhos fora do morgado e assim por
seus parentes e porém aos ditos seus filhos e pa-
rentes não poderão dar mais terra da que derem ou
tiverem dado a .qualquer outra pessoa estranha e
todas as ditas terras que assim derem de sesmaria ha-
jam uns e outros será conforme a ordenação das ses-
marias com as obrigações delas a quais_ terão o dito
Capitão Governador nem seus sucessores não po-
derão em tempo algum tomar para si nem para sua
mulher nem filho herdeiro como dito é nem po-las
em outrem para depois virem a eles por modo algum
que seja, somente as poderão haver por título de
compra verdadeira das pessoas que lhas quiserem
vender passados outros anos depois das terras serem
aproveitadas e em outra maneira não, outrossim lhes
faço doação e mercê de juro e herdade para sempre
dá metade da dízima do pescado da dita capitania
o que a mim pertencer porque a outra a metade se
há de arrecadar para mim segundo no foral é decla-
rado á qual metade da dita dízima se entenderá
do pescado que se matar em toda a dita capitania
fora das dez léguas do dito Capitão e Governador
porquanto as ditas dez léguas acima são livres e
isentas segundo atrás é declarado. E outrossim lhes
faço doação e mercê de juro se herdade para sempre
da redízima de todas as rendas e direitos que a dita
ordem e a mim couber digo e a mim de direito na
•'.>.'! ^tf • "•!¦"-a- yctftf'tfr&ií .-."¦ i j:;>tfuxíí;'.:->itf
tf:ih
335 —
¦ ¦.

dita capitania pertencer convém a saber que todo o


rendimento que a dita ordem e a mim couber, assim
dos dízimos como de quaisquer outras rendas ou di-
reitos de qualquer qualidade que sejam haja o dito
Capitão e Governador e seus sucessores uma dízima
que é de dez partes uma outrossim me praz por res-
respeito do cuidado que o dito Capitão e Governador
e seus sucessores hão de ter de guardar è conservar
o Brasil que na dita terra houver lhe fazer doação
e mercê de juro e herdade para sempre da vintena
parte de que liquidamente render para mim forro
de todos os custos o Brasil que se da dita Capitania
trouxer a estes Reinos e a çfmta do tal rendimento
se fará na Casa da Mina da cidade de Lisboa onde
o dito Brasil fôr vendido e arrecadado o dinheiro
dele lhe será logo pago e entregue em dinheiro de
contado pelo feitor e oficiais dela aquilo que por
boa conta na dita vintena montar isto porquanto
todo Brasil que na dita terra houver há de ser sem-
dito Capitão
pre meu e de meus sucessores sem o
e Governador nem outra alguma pessoa poder tra-
tar nele nem vendê-lo para fora somente poderá o
dito Capitão e assim os moradores da dita Capitania
aproveitarem-se do dito Brasil aí na terra no que lhe
fôr necessário segundo é declarado no foral e tra-
tando nele ou vendendo para fora incorrerá nas pe-
nas conteudas no dito foral; outrossim me pra? fazer
e a
doação e mercê ao dito Capitão e Governador
seus sucessores de juros e herdade para sempre que
na dita
dos escravos que eles resgatarem e houverem
vinte e
terra do Brasil possa mandar a estes reinos
ano para fazer deles o que lhes
quatro pessoas cada da cidade
bem vier, os quais escravos virão ao porto
mandará com
de Lisboa e não a outro algum porto e
— 336 —
'*

eles certidão dos oficiais da dita terra de como são


^eus pela qual certidão lhe serão cá despachados os
ditos escravos forros sem deles pagar direitos alguns
nem cinco por cento e além destas vinte e quatro
peças que assim cada ano poderá mandar forros.
Hei por bem que possam trazer por marinheiros e
grumetes em seus navios todos os escravos que qui-
serem e lhes forem necessários outrossim me praz
por fazer mercê ao dito Capitão e Governador e
seus sucessores e assim os visinhos e moradores da
dita capitania que nela não possam em tempo ai-
gum haver direitos de coisas nem imposições saboa-
rias, tributo de sal nem outros direitos nem tribu-
tos de qualquer qualidade que sejam salvo aqueles
que por bem desta doação e do foral ao presente
são ordenados que haja item esta capitania e gover-
nança e rendas e bens dela. Hei por bem e me praz
que se e suceda de juro e herdade para todo
sempre pelo dito Capitão e Governador e seus des-
cendentes (à amrgem. Forma da sucessão e herdade)
filhos, filhas legítimos com tal declaração que en-
quanto houver filho legítimo, varão, no mesmo grau
suceda filha posto que sejam em maior idade que o
filho e não {íavendo macho ou havendo-o e não sendo
a tao ao último possuidor como a fêmea
que então suceda a fêmea e enquanto houver deseen-
dentes legítimos machos ou fêmeas que não sucedam
na dita Capitania bastardo algum e não havendo
descendentes machos nem fêmeas legítimos encão
sucederão os batardos machos e fêmeas não sendo
porém de danado coito, e sucederão pela mesma
ordem dos legítimos, primeiro machos e depois as
fêmeas em igual grau e com tal condição que o
possuidor da dita Capitania a quiser antes deixar

I
— 337 —

a algum seu parente transversal que aos descenden-


tes bastardos quando não tiver legítimos o possa
fazer e não havendo descendentes machos nem fê-
meas legítimos nem bastardos da maneira que dito é,
em tal caso sucederão os ascendentes machos e fê-
meas, primeiro os machos e em defeito deles as fê-
meas, e não havendo descendentes nem ascendentes
sucederão os transversais pleo modo sobredito
sempre os machos que forem em igual grau e depois
as fêmeas e no caso dos bastardos o possuidor po-
dera se quiser deixar a dita Capitania a um trans-
versai legítimo e tira-la aos bastardos posto que
sejam descendentes em muito mais próximo grau e
isto hei assim por bem sem embargo da lei mental
nem
que diz que não suceda fêmea nem bastardos
transversais nem ascendentes porque sem embargo
de tudo me praz que nesta Capitania sucedam fê-
meas e bastardos não sendo de coito danado e irans-
versais e ascendentes do modo que já é declarado;
outrossim quero e me praz que em tempo algum se
não possa a dita Capitania e governança e todas as
de Fi-
cousas que por esta doação dou ao dito Jorge
nem escambar despedaçar
gueiredo Correia partir
nem em outro modo alhear nem em casamento
nem para
a filho ou filha nem a outra pessoa dar
de cativo
tirar pai ou filho ou outra alguma pessoa
mais piedosa
nem para outra cousa ainda que seja
e vontade é que a dita Capi-
porque minha tensão Capitão e Go-
tania e governança e cousas ao dito
sempre juntas
vernador nesta doação dadas andem
tempo algum e
e se não partam nem alienem em
ou despedaçar ou der
aquele que a partir ou alienar
cousa por onde haja de
em casamento ou para outra esse
ser partida ainda que seja mais piedosa por
— 338 —

mesmo feito perca a dita Capitania e governança e


passe diretamente àquele que houvera de ir pela
ordem <^e suceder sobredita se o tal que isto assim
não cumprir fosse morto e assim me praz que para
caso algum de qualquer qualidade que seja que o
dito Capitão Governador cometa porque segundo
direito e leis destes reinos mereça perder a dita Ca-
pitania e governança jurisdição e rendas dela a nao
perca seu sucessor salvo se fôr traidor à Coroa destes
reinos e em outros todos casos que cometer será pro-
vido quando o crime o obrigar porém o seu suces-
sor não perderá por isso a dita Capitania e gover-
nança jurisdição rendas e bens_dela como dito é.
Item me praz e hei por bem que o dito Jorge de
Figueiredo Correia e todos os seus sucessores a
que
esta capitania e governança vier usem inteiramente
de toda a jurisdição poder e alçada nesta doação
conteúdos assim e da maneira que nela é declarado
e pela confiança que deles tenho que guardarão nisso
tudo o que cumpre a serviço de Deus e meu, e bem
do povo e direito das partes. Hei outrossim
por bem
e me praz que nas terras da dita Capitania não entre
nem possa entrar em tempo algum corregedor nem
alçada nem outras algumas justiças
para nela usar
de jurisdição alguma por nenhuma via nem modo
que seja nem menos será o dito Capitão suspenso da
dita Capitania, governança e jurisdição dela. Porém
se o dito Capitão cair em algum erro e fizer alguma
cousa por que mereça e deva ser castigado eu cm os
meus sucessores, o mandaremos vir a nós
para ser
ouvido com sua justiça lhe ser dada aquela
pena ou
castigo que de direito por tal caso merecer. Ou-
trossim me praz por fazer mercê ao dito Jorge de
Figueiredo Correia que êle
possa nomear em sua
'¦!

_a^_____
— 3S9 -

vida ou por seu falecimento a susseção da dita Ca-<


pitania a qualquer de seus filhos ou filhas que êle
quiser posto que nesta doação seja declarada
que a sucessão da dita Capitania virá depois de seu
falecimento a seu filho mais velho e não tendo filho
a sua filha porém por falecimento do filho ou filha
que êle assim na dita capitania e governança nomear
virá a sucessão dela a pessoa que de direito a deva
de haver e herdar assim e no modo que no capítulo
da sucessão <Ta dita Capitania é declarado e não no-
meando em tal caso virá a sucessão da dita capitania
à pessoa que por bem do dito capítulo da sucessão
deve vir. Item, porquanto o dito Jorge de Figueiredo
Correia é o primeiro Capitão e Governador desta Ca-
pitania hei por bem e me praz de lhe fazer mercê e
ficar memória dele que todos seus sucessores pessoas
a que a dita Capitania vier se chamem Figueiredo,
sob pena de que se o não chamar de Figueiredo per-
e não poder em
"sucedere governança
dera a dita Capitania
maneira alguma nela a qual Capitania e go-
vernança^ por esse mesmo feito passará logo a outro
sucessor a que de direito pertenceria se o tal que
isto assim não cumprir fosse morto e serão assim
mesmo obrigados os ditos seus sucessores a trazer
as armas dos Figueiredos, e esta mercê lhe faço como
Rei e Senhor destes Reinos e assim como Governa-
dor e perpétuo Administrador que sou da ordem e
Cavalaria do Mestrado de Nosso Senhor Jesus Cristo
e por esta presente carta dou poder e autoridade ao
dito Jorge de Figueiredo Correia que êle por si e
tomar e tome a posse
por quem lhe aprouver possa
real corporal e atual das terras da^dita Capitania
e governança e das rendas e bens dela e íôcías as
mais cousas conteudas nesta doação e use de tudo
1
— 340

inteiramente como se nela contém a qual doação.


Hei por bem quero e mando que se cumpra e guar-
de e em tudo e por todo com toda as cláusulas con-
dições e declarações nela conteúdas e declaradas
sem mingua nem desfalecimento algum e para tu-
do o que dito é der rogo a lei mental e quaisquer ou-
trás leis ordenações, direitos, glosas, e costumes
que em contrário disto haja ou possa haver por
qualquer via, e modo que seja posto que sejam tais
que fosse necessário serem aqui expressas e decla-
radas de verbo ad verbum sem embargo da orde-
nação do segundo livro título quarenta e nove que
diz que quando as tais leis e direitos derrogarem
se faça expressa menção delas por esta prometia ao
dito Jorge de Figueredo Correia a todos seus su-
cessores que nunca em tempo algum vá nem con-
sinta ir contra esta minha doação em parte nem to-

U» do e rogo e encomendo a todos meus sucessores que


lha cumpram e guardem e mandem cumprir e guar-
dar e assim mando a todos meus corregedores de-
sembargadores ouvidores, juizes, justiças, oficiais,
e pessoas de meus reinos e senhorios cumpram e
guardem e façam cumprir e guardar esta minha car-
ta de doação e todas as cousas nela contúdas sem
lhe nisso ser posto dúvida, nem embargo, nem con-
tradição alguma porque assim é minha mercê e
por firmeza dela lhe mandei dar esta carta por mim
assinada e selada do selo pendente de cera de mi-
nha chancelaria a qual vai escrita em cinco folhas
com esta de meu sinal e tem a primeira em que es-
ta Doação começou da parte de dentro nas quais
são todas assinadas ao pé de cada uma por Dom Mi-
guel da Silva Bispo de Vizeu do meu. Conselho e
meu Escrivão da puridade. Vicente Fernandes a
— 341 \

fêz em Évora a vinte e sete dias do mês de julho do


ano de mil quinhentos e vinte e quatro (à margem
27 de julho de 1524.) E eu Fernão Álvares Tesourei-
ro-mor de El-Rei Nosso Senhor e Escrivão de sua fa-
zenda a fêz escrever. E assim me apresentou mais
o dito Hierônimo de Larcão de Figueiredo um as-
sinado do dito Jorge de Figueiredo seu pai, escrito,
e assinado por êle por que nomeou o dito Hierôni-
mo de Larcão na dita Capitania do Brasil, e assim
um público instrumento e desistência e renunciação
que Rui de Figueiredo Correia seu irmão filho mais
velho do dito Jorge de Figueiredo fêz ao dito Je-
rônimo de Larcão seu irmão de todo o direito e ação
que êle Rui de Figueiredo tinha e podia ter e haver
na dita Capitania do Brasil do qual assinado e ins-
trumento o traspasso é o seguinte. Eu Jorge de
Figueiredo Correia que fazendo Deus de mim ai-
guma cousa não fazendo eu testamento nomeio a
minha Quinta Dota em meu filho Rui de Figuei-
redo e a minha Capitania do Brasil em Hierônimo
de Figueiredo e porque disto sou contente fêz este
de minha e assinei a doze de dezembro de mil qui-
nhentos e trinta e cinco. Instrumento em nome de
Deus amem. Saibam quantos este Instrumento de
outorga e desistimento e confirmação para sempre,
virem que no ano de mil e quinhentos cinqüenta e
três aos quatro dias do mês de janeiro nesta cida-
de de Lisboa na freguesia de Santiago nas casas de
morada de Rui de Figueiredo fidalgo da casa de
El-Rei Nosso Senhor e Escrivão de sua Fazenda lo-
notário das
go aí apareceu presente mim público ao
notas desta cidade e presentes as testemunhas
lo-
diante nomeadas no dito Rui de Figueiredo e
um Alvará de El-Rei nos-
go por êle foi apresentado
o
42 —

60 Senhor com uma petição ao pé aeia um despacho


dos desembargadores do paço convém a saber: e> Bis-
po de Tangere e Sebastião de Matos e ele D.Simão
e de Gaspar de Carvalho de que o teor da Petição
c despacho um depois outro é ao que ao diante se
segue. Diz Rui de Figueiredo Correia fidalgo de
vossa casa escrivão de vossa fazenda que êle pre-
tende ter direito como filho mais velho a uma ca-
pitania do Brasil que seu pai Jorge de Figueiredo
Correia que Deus haja tinha por doação de vossa
Alteza em a qual capitania o dito seu pai tinha em
vida nomeado a seu filho segundo Hieronimo de
Figueiredo irmão do suplicante por na dita Doação
ter faculdade de nomear e escolher um filho
qual quisesse pela qual nomeação o dito Jerônimo
de Figueiredo pediu carta da dita Capitania em seu
nome para com ela tomar a posse domo Capitão e
Vossa Alteza mandou que êle, suplicante houvesse
|pg^ vista da dita petição e querimento onde a princi-
pio disse êle suplicante que se visse por direito se
a dita nomeação do dito seu irmão era valiosa ou
não porquanto era menos solene, e feito debaixo
de condição e depois respeitando êle suplicante a
ser seu irmão e por outros justos respeitos que ha-
via por bem que se fizesse carta em forma ele Ca-
pitão ao dito seu irmão como êle pedia pois seu
pai o nomeara nele em sua vida e por o supli-
cante ser menor de vinte e cinco anos não pode f?-
zer a dita desistência e renunciação em seu irmão
posto que é emancipado por serem bens de raiz.
Pede a Vossa Alteza que lhes faça mercê de um Al-
vara de suprimento de idade para que possa con-
¦1.1 sentir na carta de Capitão que seu irmão pede e
Br
Tenunciar qualquer direito que nisto tem ou pode ter
I1
ÍI'

li.
— 343 —

assim e tão perfeitamente como se fosse maior de


vinte e cinco anos todas as mais solenidades que de
direito forem necessárias para o dito auto de con-
sentimento e renunciação ser firme e valiosa. No
que receberá mercê. Que o suplicante fêz no caso
conteúdo nesta petição seja valioso posto que seja
menor de vinte e cinco anos asim como o fora òe
o suplicante fora maior dos ditos vinte e cinco anos
porque sua Alteza há por bem neste caso suprir-
lhe a dita idade em Lisboa a vinte e dois de no-
vembro de mil quinhentos cinqüenta e dois. O Bispo
de Tangere Sebastião de Matos. Gaspar de Carvalho.
Eu El-Rei faço saber a quantos este meu Alvará
virem que havendo respeito ao que diz Rui de Fi-
gueiredo fidalgo de minha casa escrivão de minha
fazenda na petição atrás escrita. Hei por^ bem e
me praz o que $le fêz no caso conteúdo na dita Pe-
tição seja firme e valioso posto que seja menor de „
vinte e cinco anos assim como o fora se o^ dito Rui
de Figueiredo fora maior dos ditos vinte e cinco
anos porquanto me praz no dito caso lhe suprir a
dita idade Baltazar da Costa o fêz em Lisboa a viu-
te e dois anos. Manuel da Costa o fêz escrever.
Rei. Subscrição. Há Vossa Alteza que o que Rui de
Figueiredo fêz no caso conteúdo na dita petição
seja
atrás escrita seja firme e valioso posto que^
se
menor de vinte e cinco anos assim como o fora
vin-
o dito Rui de Figueiredo fora maior dos ditos
Alteza de
te e cinco anos, porquanto praz a Vossa
logo mais
no dito caso lhe suprir a dita idade. E item
sobreditos
abaixo apresentou outro despacho dos
seguinte. A
desembargadores, de que o teor é o
escritura pública do que Km
presente o suplicante
— 344 —

de Figueiredo seu irmão neste caso fizer e de como


desiste de qualquer direito que na dita Capitania
possa ter e há bem que se faça carta dela ao dito
suplicante e transladado assim o alvará de El-Rei
meu senhor e os despachos dos senhores desembar-
gadores como dito é por virtude dos quais logo foi
dito por o dito Rui de Figueiredo que era verdade
que seu pai Jorge de Figueiredo que Deus tem ti-
nha nomeado na Capitania do Brasil seu filho Hie-
rônimo de Figueiredo segundo com todas jurisdi-
ções assim e da maneira e condições que a ela tinha
por sua doação de El-Rei nosso Senhor e ora por
virtude do Alvará de El-Rei Nosso Senhor posto
que êle Rui de Figueiredo sucedesse o morgado co-
mo filho mais velho disse que êle por este público
instrumento de desistência, como de feito desistiu
e cedeu desiste e cede de todo o direito e ação
posse e propriedade senhorio e útil domínio que
êle tem e pode ter e haver na dita Capitania e ju-
risdição do Brasil e toda a posse e transpassou
no dito Hieronimo de Figueiredo seu irmão para
que êle de hoje por diante seja Capitão e Gover-
nador da dita Capitania e jurisdição do Brasil e
faça dela e em ela tudo o que quiser e por bem ti-
ver como de cousa sua, e haja e governe como cou-
sa sua de hoje por diante porquanto êle desiste e
cede de todo o direito e auçao que nisso tem e pode
ter em qualquer tempo e tudo pôs e cedeu a três-
passou, em o dito seu irmão Hieronimo de Figuei-
do, como dito é e prometeu se obrigou de não revo-
gar nem contradizer este instrumento de contradi-
ção e trespaso este instrumento de contradi-
-ti* outrem em seu nome em juizo nem fora dele por
modo nem razão que seja de feito ou direito e pede

1I
— 345 —

por mercê a El-Rei nosso Senhor e a seus oficiais


que da dita Capitania lhe mande Sua Alteza fazer
sua Doação e carta patente de modo que em todo
o tempo faça fé e se saiba como é sua e de seus
herdeiros e em testemunho de verdade assim outor-
gou mandou ser feito este instrumento de outorga,
e consentimento e renunciação sob pena de lhe pagar
todas as custas, despesas, perdas e danos que o dito
Hieronimo de Figueiredo por êle fizer ou receber
e isto por seus bens e fazenda de raiz, móveis havidos
C por haver que para êle obrigou. E em testemunho
de verdade assim o outorgou, e lhe mandou ser feito
este instrumento de desistência e renunciação, de
aceitou
que o dito Tíierônimo de Figueiredo, pediu e
e quantos lhe cumprirem, desta nota e teor prome-
tendo a mim tabelião como a pessoa pública esti-
El-Rei Nosso Senhor
pulante e aceitante em nome de
de todo lhe asim ter e manter por o modo sobre
dito testemunhas que a tudo fora presentes. Braz
Rodrigues Frajão morador na mesma casa, e Antô-
criado de Dom Afonso Manuel Vasco
' nio da Cunha
Colmeeiro e Antônio de Almeida dito Rui
de Figueiredo e eu Francisco Nunes ........ Ca-
valeiro da Casa de El-Rei nosso Senhor. Tabelião
das notas desta cidade de Lisboa e seus termos por
e
sua Alteza que este instrumento de desistimento
o mandei
renunciação em minha nota notei e dela
e subscrevi
tirar por meu fiel Escrivão e o concertei
e vista por
e assinei de meu público sinal que tal é
de Larcão de
mim a dita petição do dito Jeronimo
de Figueiredo
Figueiredo e assinado do dito Jorge
dito Ca-
«eu pai. Porque o nomeou na sucessão da
o dito instrumento de de-
pitania do Brasil e assim notei e dela man-
sistência e renunciação em minha
- 346 —

dei tirar por meu fiel escrivão e o concertei e suba-


creví e assinei de meu público sinal que tal é e vista
por mim a dita petição do dito Jerônimo de Larcão
de Figueiredo e assinado do dito Jorge de Figuei-
redo seu pai porque o nomeou na sucessão da dita
Capitania do Brasil e assim o dito Instrumento de
desistência, e renunciação do dito Rui de Figuei-
redo Correia irmão mais velho do dito Jerônimo de
Larcão de Figueiredo e como por virtude da dita
doação e segundo forma dela e por bem da dita no-
meação e desistência e renunciação ao dito Jerônimo
de Larcão de Figueiredo pertence à dita Capitania
de lha confirmar como de feito e o dito Jerônimo
de Larcão de Figueiredo pertence a dita Capitania
do Brasil conteúdo na dita carta de Doação acima
trasladada. Hei por bem e me praz de lha confir-
mar como de feito pela presente carta confirmo e
hei por confirmada por sucessão ao dito Jorge de
Figueiredo seu pai, quero e me praz que o dito Je-
rônimo de Larcão de Figueiredo tenha e haja a dita
Capitania e governança jurisdição rendas e direitos
e cousas dela de juro e herdade para todo sempre
naquela forma modo e maneira que é conteúdo e de-
clarado na dita doação e dom todas as cláusulas con-
dições e declarações que se nela contém a qual carta
da dita doação lhe assim confirmo com tal decla-
ração que quando a alçada que lhe a dita carta dá
impiações, cristãos homens livres até morte natural
inclusive que neste caso de condenação de morte haja
apelaçãp ara a maior alçada e nos quatro casos con-
vem a saber, herezia, sodomia, moeda falsa e que
da alça e toda a pena de qualquer qualidade que
seja até morte natural inclusive, haja outrossím ape-
lação para maior alçada e quanto a cláusula que diz.

i •

B

— 347 —

que na dita capitania não entre nem possa entrar


em tempo algum corregedor, nem alçada que eu
possa sem embargo da dita cláusula, mandar a ela
corregedor ou alçada quando me parecer necessário
e cumpriu a meu serviço a boa govrenança da terra
e com estas declarações e limitações. Hei per bem
que a dita Carta de Doação se cumpra e guarde
como se nela contém e mando ao meu corregedor das
e
partes do Brasil e aos Juizes justiças e oficiais
s homens bons e povo das terras da dita capitania que
lhe dêm logo a posse dela e da jurisdição e rendas
bens direitos e em todas as mais cousas conteúdas
na dita^ Doação e lhe deixe em todo ter e haver e
disso usar conforme a dita doação e segundo forma
dela e desta minha carta de confirmação e assim
mando a todos meus desembargadores corregedores
ouvidores, juizes e justiças e pessoas de meus reinos
e senhorios que cumpram e guardem e façam intei-
ramente cumprir e guardar esta carta como nela se
contém a qual por firmeza de tudo lhe mandei dar
meu selo pendente e
por mim assinada e selada do
ao assinar dela foi rota a carta de doação que nesta
vai incorporada. Dada na cidade de Lisboa aos qua-
torze dias do mês de maio. Jorge da Costa a fêz.
Ano de mil quinhentos e sessenta. Manuel da Costa
a fêz escrever. E posto que nesta confirmação diga
no caso da herezia haja apelação para a maior ai-
o hereje for
cada não haverá a tal apelação quando
entregue por sentença do eclesiástico ao dito Capi-
tão ou ao seu ouvidor; e tendo Hieronimo de Larcão
de Figueiredo assim a dita Capitania e governança
êle a vendeu e trespassou por minha licença assim
dita
e da maneira que a tinha e lhe pertencia pela
de Lis-
carta a Lucas Giraldes, morador nesta cidade
— 348 —

boa por preço e quantia de quatro mil oitocentos e


vinte e cinco cruzados segundo se viu por um público
instrumento de venda e renunciação de que o trás-
lado é o seguinte. Em nome ae Deus amem. Saibam
quantos este instrumento de venda e renunciação
virem que no ano de mil quinhentos setenta, aos
seis dias do mês de novembro na cidade de Lisboa
na freguesia da Sé nas casas da morada do senhor
Lucas Giraldes estando êle aí presente e bem assim
o Senhor Jerônimo de Larcão de Figueiiedo fidalgo
da casa de El-Rei nosso Senhor e Capitão e Gover-
nador dos Ilhéus nas terras do Brasil logo por êle
foi apresentada uma carta de sentença de El-Rei
nosso Senhor assinada pelo dito Senhor Doutor Si-
mão Gonçalves Preto do seu desembargo e correge-
dor de sua Corte e dos feitos e causas cíveis pas-
sada pela chancelaria e um alvará de sua alteza com
uma apostila nas costas dele que tudo era assinado
pela rainha nossa Senhora de que tudo o traslado
de verbo ad verbum, é o seguinte. Dom Sebastião
por graça de Deus Rei de Portugal e dos Algarves
daquem e dalém-mar em África Senhor de Guiné e
da conquista, navegação comércio da Etiópia, Ara-
Lia, Pérsia e da índia, etc. A todos os Corregedores
e ouvidores juizes e justiças oficiais e pessoas de meu
reino senhorios a que esta minha carta de sentença fôr
'.
apresentada e o conhecimento dela com direito per-
tencer. Faço-vos saber que nesta minha corte e
/casa da süplicação perainte os meus corregedores
dos feitos dela se tratou um feito cível entre partes;
convém a saber Rui de Figueiredo Correia fidalgo
de minha casa, como autor de uma parte contra
i Hieronimo de Larcão de Figueiredo seu irmão ou-
:.! trossim fidalgo de minha casa réu da outra pelo qual
i

¦H

li
— 349 —

feito se mostrava entre outras cousas nele conteú-


das o dito autor com um libelo contra o dito réu di-
zendo em êle que entre os bens que seu pai Jorge de
Figueiredo que Deus haja tinha e possuía assim era
uma capitania e terra de açúcares em que gastara mais
de doze mil cruzados em muita benfeitorias a qual
capitania fora concedida ao pai do dito Autor em
tempo que já êle autor e o dito réu era nados e vivos
c havendo a isto respeito impetrara de El-Rei meu
senhor e avô que santa glória haja que na dita Ca-
da
pitania sucedesse irmão do sucessor sem embargo
lei mental em caso que o tal sucessor não tivesse
descendentes como constava da carta e título da Ca-
claro
pitania que apresentava e por assim ser era
que tinha o dito autor direito e ação e esperança
se o réu não houvesse filhos para êle autor e seus
filhos poderem suceder na dita Capitania assim co-
mo o dito réu têm direito e esperança provável para
suceder no morgado dele autor se lhe Deus não des-
se filhos e que o dito réu andava dizendo e difaman-
do que tinha vendida e que havia de vender a dita
Capitania por cinco ou seis mil cruzados o que era
em grave prejuízo e moléstia do dito autor e grande
inquietação e o direito e aução que tinha provável por
tanto se devia de mandar que cessasse de tal fazer e
dizer e inquietar o dito autor com estes ditos e que
êle réu não pudesse vender nem alhear segundo o di-
reito e forma da dita doação e pelo era público voz e
fama pedindo o dito autor em conclusão do seu libelo
recebimento dele e ser julgado por sentença não
Capitania e que ces-
poder o dito réu vender a dita
sasse de infamar e de inquietr, e perturbar o dito
autor e seu direito o que pedia com as custas etc.
- 350 —

Segundo que tudo isto melhor e mais largamente


era conteúdo no dito libelo d0 dito autor o qual lhe!
por mim foi recebido quanto em direito era de réce-
ber segundo forma de minha ordenação e mandei ao
dito réu que se tivesse contrariedade que visse com
ela,, estando este dito feito neste termos o dito réu
Jeronimo de Larcão apresentou uma petição dizendo
em ela que êle réu está consertado com Lucas Gi-
raldes e lhe vendia a sua Capitania que têm no
Brasil, estando assim concertados Rui de Figueire-
do Correia, seu irmão, dera libelo contra êle supli-
cante em que lhe impedia a venda., da dita Capita-
nia de que era Escrivão Jeronimo Afonso., e por ra-
Iil! zão de assim dar libelo contra êle até ora não hou-
vera efeito a dita venda e porquanto por ora o dito
Rui de Figueiredo era contente que êle suplicante
vende-se a dita Capitania com certas declarações
de que queria fazer um termo assinado nos Autos.,
me pedia por mercê mandasse ao dito Hierôni-
mo Afonso que fizesse o dito termo nos Autos etc,
Segundo que tudo isto melhor, e mais cumprida-
mente era o conteúdo na dita petição do dito réu,, a
o
qual sendo-me apresentada mandei que fizesse
dito termo que pedia o qual se fêz e o treslado dele
de verbo ad verbum é o seguinte: Aos vinte e um
dias do mês de agosto de mil quinhentos sessenta
anos em Lisboa eu Escrivão fui a rua nova da Pai-
ma às pousadas do Autor Rui de Figueiredo Correia
e estando êle presente logo por êle foi dito que êle
M
há por bem de desistir, como de feito desistiu,, des-
ta demanda que tinha posto contra o réu Jeronimo
de Larcão de Figueiredo seu irmão, e não queria
ir mais com ela em diante,, e há por bem que êle
— 351 —

possa vender a Capitania do Brasil conteúda era


sua Doação a Lucas Giraldes com quem está con-
certado ou a quem quiser e fazer dela tudo o que
lhe bem vir e desiste do requerimento e protestação
que sua parte fêz ao dito Lucas Giraldes para que a
não comprasse e assim desiste de todo o direito e
aução que êle pode ter em qualquer tempo que seja
da dita Capitania e sucessão dela por bem da dita
Doação, e cláusulas dela para que em tempo ai-
gum não possa sobre isgo ser ouvido êle autor Rui
de Figueiredo nem seus sucessores e haja livremen-
te o dito Lucas Giraldes e seus sucessores para sem-
pre segundo forma da doação e da venda que êle
Lucas Giraldes se fizer ao diante, e porquanto se-
gundo direito quem dá consentimento a que se ven-
da a cousa a que tem direito e aução ou alguma
obrigação outra e visto desistir e renunciar todo o
direito e aução que pretende na dita cousa que se
vendeu., como no. em lugar dela., e de-
clara êle autor Rui de Figueiredo que dá este con-
sentimento e licença a Hierônimo de Larcão., seu
irmão com declaração que do dinheiro e preço desta
Capitania se há de comprar juro e que no juro que
se há de comprar e sobrogar em lugar da venda de
sua Capitania lhe fique a êle Rui de Figueiredo
todo o direito, aução e obrigação inre, etins preie
Capitania segiin-
(sic) que tinha e podia ter nesta
do forma da Doação e cláusulas dela em todo e por
todo assim a êle com a todos seus herdeiros e futuros
sucessores, e que se treslade no juro que se há de
comprar a dita Doação da dita Capitnia, em todas
as cláusulas e forças dela e com estas declarações,
condições se entenderá esta desistência e consenti-
— 362 —

mento e assim protesta êle Rui de Figueiredo, e con-


sente e desiste nem em outro modo nem maneira e
bem assim com condição que o dito dinheiro e pre-
ço que pela dita Capitania vá a Lucas Giraldes ou a
outra pessoa alguma este consignado depositado em
mão de pessoa segura e muito abonada até se com-
prar o dito juro e rendas perpétuas e se não entre-
gará dinheiro algum ao dito Hierônimo de Larcão e
pede por mercê a El-Rei, Nosso Senhor, o confirme
por todo e melhor modo que se puder., e com todas
*
as cláusulas e derrogações que necessárias forem pa-
ra a sua mór segurança e com estas condições sobre-
ditas, que dito têm e assim o pede ao Corregedor pe-
rante quem a causa que trata que assim o julgue
por sentença e por verdade mandou que se fizesse
este termo que eu Escrivão tomei neste feito por
mandado do Corregedor, e estipulei e aceitei como
pessoa pública em nome do dito Lucas Giraldes a
isto ausentes e o dito Autor Rui de Figueiredo afir-
mou ser solteiro, e não casado e por verdade assi-
nou aqui e foram presentes por testemunhas Manuel
de Abreu pagem do Marechal e Rui Mendes criado
do dito Autor Rui de Figueiredo, Hierônimo Afon-
so o escrevi. Segundo se continha no dito termo da
dita desistência do dito Autor o qual sendo junto ao
dito feito mandei que me fosse levado concluso e
visto por mim pelo dito meu Corregedor pronuncia-
ra por seu desembargo que a desistência do Autor é
feita com certas condições prejudiciais ao réu pelo
g que êle réu dá de assinar a tal desistência e há de
oferecer a sua carta de emancipação se a tinta
I etc. Segundo se continha no dito Desembargo e o
Procurador do dito réu houve vista do dito feito, e
353 —

veio dizendo que o dito réu Hieronimo de Larcão


assinara o termo e com só dito Corregedor manda-
ra. E quanto à carta de emancipação êle a não tinha
e a venda que queria fazer havia de ser por minha
Provisão com lhe suprir a idade,, e dar licença para
poder vender e porquanto não era necessário apre-
sentar carta da emancipação nem a tinha., com a
qual mandei que o dito feito fosse levado concluso
e visto por mim pelo dito Corregedor pronunciei a
sentença seguinte: Hei a desistência que o Autor féz
por boa., mando que se cumpra como nela se con-
té e assim a julgo por sentença e seja com custas
e portanto vos mando que assim a cumprais e guar-
deis em todo mui inteiramente., cumprir e guar-
dar, e tanto que a vós esta minha sentença fôr apre-
sentada passada pela minha Chancelaria, a fareis
cumprir assim e da maneira que se nela contém sem
dúvida nem embargo algum que a ela ai
não façais. Dada nesta minha cidade de Lisboa aos
vinte e nove dias do mês de agosto. El-Rei., nosso
Senhor., o mandou pelo Doutor Simão Gonçalves
Preto do seu Desembargo e Corregedor dos feitos e
causas cíveis com alçada em sua Corte e Casa da
Suplicação etc. Bartolomeu de Lemos o fêz no ofí-
cio de Hieronimo Afonso., Escrivão da Correição da
Corte. Ano de mil quinhentos e sessenta., pagou
desta sentença cento e oitenta réis e de assinatura
dela cem réis e eu Hieronimo Afonso o subscrevi.
Simão Gonçalves Preto. Antônio de Macedo. Pagou
quarenta réis. Martim Ferreira. Eu El-Rei faço
saber aos que este Alvará virem que Jerônimo de
Larcão de Figueiredo., fidalgo de minha Casa me
íêz a petição seguinte: Diz Hieronimo de Larcão de
— 354 -

Figueiredo., fidalgo da vossa Casa que El-Rei,. vosso


avô, que Deus têm., fêz mercê e Doação a Jerôni-
mo de Figueiredo,, seu pai,, de juro e herdade para
sempre de cinqüenta léguas de terra na costa do
Brasil ao longo dela, pelo sítio e confrontações con-
teúdas na carta de Doação com poder de nomear um
de seus filhos qual quisesse com cláusulas que todos
os que das ditas terras sucedessem e possam chamar
Capitães e Governadores dela e tivessem nelas toda
a jurisdição mero e misto império com outros privi-
légios e liberdades conteúdos na dita Carta, que
a dita Capitania e Governança se não pudesse vendei
trocar e escambar nem por outra alguma via alienar
em tempo algum., na qual Capitania e Governança
o dito Jorge de Figueiredo, seu pai, nomeou a êle
suplicante e tem já dela Carta em forma em seu no-
me está ora a dita Capitania muito danificada e
inquieta dos gentios e naturais dela que têm leito e
fazem muito dano aos Engenhos de açúcar que nela
havia,, estão queimados dos ditos gentios da terra e
para assentar a dita terra lhe tornar a restaurar pa-
ra poder render ao Capitão de fazer muitas e mui
grandes benfeitorias e despesas por terra, fazendas
e povoadores dela estarem muito destruídos e dani-
ficados as quais despesas e gastos êle suplicante não
pode fazer assim por ser solteiro, e muito pobre, co-
mo por a dita terra ser longe deste Reino e em lugar
tão remoto a que êle suplicante não pode acudir por
as quais causas todas e por se não poder sustentar
suster, nem grangear, e se ir cada dia, mais dani-
ficando e perdendo de sorte que virá a se perde todo
e valer cada dia menos, está concertado para
vender e trespassar a dita Capitania terras acima
— 355 —

da maneira que as têm por sua Doação a Lucas Gi-


raldes por preço de quatro mil e oitocentos e vinte
e cinco cruzados que justo e honesto preço' e por tan-
to pouco mais ou menos vendeu qutra tal Capitania
Leonor do Campo ao Duque de Aveiro., a qual ven-
da é muito proveitosa a êle suplicante porque com* o
dito dinheiro pode comprar tença ou renda de juro
com que se poder melhor sustentar e manter, que
com a dita Capitania,, com que se não poder gover-
nar, grangear, nem sustentar. E porque êle supli-
cante é de idade de vinte e quatro anos, e não é idade
Doação
perfeita para poder fazer a dita venda com
da dita Capitania e terras por não ser de vinte e cin-
co anos, conforme o direito comum e ordenação deste
Reino, e a doação feita a seu pai, e a êle suplicante
é com condição que se não possa escambar nem
alhear e além disso por serem bens e terras da Co-
rôa, que se não podem vender nem alhear por via ai-
segundo livro título
guma, conforme a ordenação do
dezessete. § esta mesma § outra dúvida foi folhas
vinte na volta é necessário expressa licença e
autoridade de Vossa Alteza para a dita venda ser
bem
firme e valiosa. Pede a Vossa Alteza haja por
de lhe suprir a idade para poder vender e trespassar
do
ao dito Lucas Giraldes a dita Capitania e terras
Brasil, e assim e da maneira que a êle suplicante per-
ai-
tencem por sua Doação, com toda a jurisdição,
mais cousas nela conteudas,
cada, rendas, e todas as haja efeito e
e que a venda fique firme e valiosa e
idade de vinte
vigor como se ele suplicante fosse de
comum orde-
e cinco anos, sem embargo do direito
os menores nao
nação deste Reino que dispõe que
vender bens de raiz e da dita qualidade e
possam
1 — 356 —

sem embargo da dita Doação dizer que se não possam


alienar, nem escambar por modo algum e sem em-
hargo da dita ordenação do livro segundo título de-
zessefc da maneira que se há de ter na sucessão das
terras da Coroa que*dispõe que as terras e bens da
Coroa se não possam alienar a pessoa estranha, sem
expressa autoridade e licença de Vossa Alteza e re-
ceberá mercê. E vista por Vossa Mercê a dita
petição e havendo respeito às causas e razoes que o
dito Jeronimo de Larcão de Figueiredo nela alega e
por outros justos respeitos que me a isso movem.
Hei por bem e me prás de suprir a idade ao dito Je-
rônimo de Larcão que diz ser ora de vinte e quatro
anos, hei por maior de vinte e cinco anos para que*
possa fazer a venda da sua Capitania do Brasil de
que na dita Petição faz menção e lhe dou licença e
autoridade para que possa vender e venda a dita
Capitania com sua jurisdição, rendas, direitos e fo-
ros e tributos, terras e todas as mais cousas conteú-
das na Carta de Doação e sucessão que da dita Capi-
tania lhe foi passado assim e da maneira que. .....
do têm êle pertence pela dita Carta ,e conforme a
íla a Lucas Giraldes, morador nesta cidade de Lis-
boa, para êle e todos seus herdeiros e sucessores pa-
ra sempre, segundo a ordem e maneira de, sucedio
que na dita carta se declara por preço e quantia de
quatro mil e oitocentos e vinte e cinco cruzados que
diz que estão concertados e isto sem embargo de as-
sim não ter idade perfeita para fazer a dita venda e
hei por bem que seja firme e valiosa como se fizera
sendo maior de vinte e cinco anos, sem embargo do
direito comum e da ordenação do Reino, que dispõem
que os menores não possam vender bens de raiz e da
357 —

dita qualidade e sem embargo de na dita Caita


e Doação da dita Capitania dizer que se não pos-
sa vender, escambar, nem alienar por modo algum e
assim sem embargo de serem bens e terras da Co-
rôa se não poderem vender nem alienar por via ai-
guma conforme a ordenação do segundo livro título
dezessete parágrafo, esta mesma e parágrafo, e outra
dúvida foi as quais ordenações e direito comum e
assim a cláusula da dita Doação que êle a vendeu e
alienação da dita Capitania por esta vez, a neste
caso hei por bem derrogar,. caçar, e anular e que-
ro que não tenha força nem vigor algum para impe-
dir nem desfazer a dita venda todo o mais acima
dito, o que sem embargo de tudo valha, e seja fir-
me para sempre e isto com tal declaração que o dito
Hierônimo de Larcão de Figueiredo não poderá re-
ceber os ditos quatro mil oitocentos e vinte cinco
cruzados do preço da dita venda, nem parte alguma
deles, antes depositarão todos para a autoridade
de justiça nesta cidade de Lisboa em poder de uma
pessoa segura e abonada para da sua mão se have-
rem de empregar em tença ou renda de juro para o
dito Jerônimo de Larcão e seus herdeiros e sucesso-
res, e assim com condição que na herança e sucessão
de tal tença ou renda de juro que se comprar do
dito dinheiro fique a Rui de Figueiredo Correia,
seu irmão, mais velho, e a seus herdeiros futuros
sucessores todo o direito, aução e obrigação in re et
inspecie que tinham, e podiam ter na dita Capita-
nia jurisdição, rendas e cousas dela por virlude da
Doação da dita Capitania e das cláusulas dela, por-
desistiu o
que com estas condições e declarações
dito Rui de Figueiredo de todo o direito, aução que
_ 358 —

tinha na dita Capitania e sucessão dela e da deman-


da que tinha movido contra o dito Jerônimo de Larcão
seu irmão, para lhe impedir e tolher a dita venda e
deu seu consentimento a ela e foi assim julgado por
sentença do Doutor Simão Gonçalves Preto do meu
Desembargo Corregedor de minha Corte dos feitos
cíveis, segundo se por ela verá qual sentença se três-
ladará com este Alvará na escritura que se fizer da
dita venda para em todo o tempo se por ela ver e
saber como se assim fêz por minha licença e autori-
dade na maneira acima dita e mando que ao dito
Lucas Giraldes se faça carta em forma da dita Capi-
tania com sua jurisdição, rendas e cousas nela con-
teúdas apresentando a carta que o dito Jerônimo de
Larcão têm da dita Capitania conforme a ela e
mostrando a dita escritura de venda, a qual carta de
Jerônimo de Larcão e escritura de venda serão in-
corporadas na carta que se fizer ao dito Lucas Gi-
raldes e hei por bem que este valha e tenha força e
vigor como se fosse carta feita em meu nome por
mim assinada e passada por minha Chancelaria sem
embargo da ordenação do segundo livro, título vinte
que as cousas, cujo, efeito houver
de durar mais de um ano passem por cartas, e
passando por Alvarás não valham e valerá este ou-
trossim posto que não seja passada pela chancelaria,,
sem embargo da ordenação que manda que os meus
:¦ f
Alvarás que não forem passados pela chancelaria se
El . não guardem Jorge da Costa o fêz em Lisboa ao pri-
¦ 1 meiro dia do mês de outubro de mil e quinhentos e
!
sessenta. Manuel da Costa o fêz escrever. Rainha.
Subscrição. Alvará de licença que Vossa Alteza dá
a Jerônimo de Larcão de Figueiredo para poder
— 359- —

vender a sua capitania do Brasil a Lucas Giraldes.


Para ver todo. Cristóvão Mendes. Simão Gonçal-
ves. Apostila. Hei por bem e me praz que Jerôni-
mo de Larcão de Figueiredo possa vender a Lucas
Giraldes a dita Capitania pelo modo e maneira que
no meu Alvará atrás escrito se contém e lhe supro
para isso a idade e lhe dou licença que êle por si só
sem mais outorga consentimento nem autoridade de
seu curador nem de algumas justiças possa livre-
mente fazer a dita venda assim como se fora
maior de vinte e cinco anos e para a dita vencia ser
mais valiosa supro quaisquer solenidade e defeitos ele
e derro-
jure de fato que se nela haja ou possa haver
e sete
go a ordenação do terceiro livro título oitenta
do órfão menor de vinte e cinco anos que impetrou
E pero a lei
graça para que fosse havido por maior.
mental com todos os parágrafos dela que isto impes-
sam ou possam impedir a todas as outras leis e or-
denações, direitos glosas e opiniões de doutores em
contrário e a ordenação do segundo livro, títu-
lo quarenta e nove ejue diz que se não entenda
ser por mim derrogada ordenação alguma se da sus-
tância dela não fizer expressa menção e esta aposti-
Ia cpie valha como se fosse carta feita em meu nome
minha chancelaria
por mim assinada e passada por
sem embargo da ordenação do segundo livro título
du-
vinte que diz que as cousas cujo efeito houver de
rar mais de um ano passem por carta e passando por
não
alvará não valham e valerá outrossim posto que
da
seja passada pela dita chancelaria sem embargo
não fo-
ordenação que manda que os meus alvarás se
Se-
rem passados pela Chancelaria senão guardem.
dezoito de outu-
bastião da Costa o fêz em Lisboa a
3&r —

bro de mil e quinhentos e sessenta. Manuet da;


Costa o fêz escrever. Rainha, E sendo- assim todo o
trasladado logo pelo dito Jerônímo de Larcão de Fi-
gueiredo foi dito que é verdade que êle tem e possue
nas partes do Brasil uma Capitania de cinqüenta lé-
guas de terra na costa do dito Brasil que começa
na ponta da Bahia de Todos os Santos da banda do
. sul e corre ao longo da costa para o dito sul quanto'
cabe nas ditas cinqüenta léguas as quais cinqüenta
Jéguas são de largo ao longo da costa e entram na
mesma largura pelo sertão e terra firme a dentro
quanto podem entrar e é da conquista de El-Rei
nosso senhor com todas as ilhas que há até dez léguas
acima na fronteira e demarcação das ditas cinqüenta
Jéguas a qual capitania êle Capitão sucedeu, por fa-
lecimento de Jorge de Figueiredo Correia seu pai
que Deus haja que nela nomeou por virtude do
poder e faculdade que para isso lhe foi concedido na
carta de Doação por bem da qual lhe tirou e houve
sua carta de sucessão da dita Capitania e a tem ora
e possue conforme a Doação que dele foi feita ao
dito Jorge de Figueiredo seu pai para êle e todos
seus filhos netos herdeiros e sucessores que após êle
vierem assim dos descendentes como ascendentes
transversais e colaterais, machos e fêmeas, legíti-
mos e bastardos livres e exceptuados da ordem e for-
ma da sucessão da lei mental que sua Alteza para
este efeito derrogou e com sua jurisdição cível e
crime mero misto império, foros tributos direitos
reais e todas as mais cousas conteudas na doação da
dita Capitania que Sua Alteza lhe confirmou por
falecimento do dito Jorge de Figueiredo que êle aí
mostrou escrita em pergaminho e assinada pela Ra-
— 361 —

inha nossa Senhora e passada pela Chancelaria cora


um selo de chumbo das armas reais do dito Senhor
pendente por cordão de retroz verde, e branco que
ora êle Hieronimo de Larcão movido pelas causas e
respeitos relatados em sua petição inSerta no dito
Alvará acima transladado por virtude dele vendia
como de feito vendeu ao dito Senhor Lucas Girai-
des a dita Capitania dos Ilhéus com todas suas ter-
ras jurisdição cível e crime mero misto império
foros tributos direitos reais renda rendimentos e
todas as mais cousas conteudas na dita Doação pela
tem e possue
guisa e maneira que êle vendedor todo
¦e de direito lhe pertencem e pertencer pode e me-
lhor se com direito o dito Lucas Giralde comprador
e seus herdeiros e sucessores o melhor puderem ha-
ver e possuir por preço e quantia de quatro mil oi-
tocentos e vinte e cinco cruzados de quatrocentos
réis, cada cruzado de que o dito comprador fêz pa-
declarado por
gamento pelo modo que adiante será
bem do qual êle vendedor tirou demitiu e renunciou
de si todo o direito, e ação posse, e propriedade e se-
nhorio que a êle tinha, e por direito podia ter, e ha-
ver na dita Capitania, jurisdição rendas e cousas per-
Lucas
tencentes e todo pôs cedeu e trespassou no dito
Giraldes comprador e em todos seus herdeiros e su-
cessores que depois dele vierem para que hajam Io-
em diante para sempre e
grem e possuam de hoje o
deu lugar e poder ao dito Comprador que a todo
tempo que quiser por qualquer seu procurador que
e
constituir e ordenar por virtude deste instrumento
sem mais outra alguma autoridade dele vendedor
nem de alguma justiça nem figura de juízo possa
dita
tomar e tome posse real atual cível e natural da
- 362

Capitania rendas e cousas dele pertencentes e ainda


Ca-
por mais a bastança se constituiu possuir a dita
pitania rendas e cousas a ela pertencentes em nome
do dito comprador até êle mandar tomar a posse
corporal dela e para o dito comprador e seus hei-
deiros e sucessores que a dita Capitania rndas e
cousas a ela pertencentes, sucederam melhor porém
todo a haver e arrecadar e o livrarem e defenderem
de quaisquer ô contra quaisquer possuidores sentado-
res êle vendedor lhes cedeu e trespassou para êle
todas suas ações reais e pessoais,, utilidades
direitos e exercício delas e todos os outros ren-
dimentos de direito e de demandar que lhe compe-
tem e podem competir por qualquer modo e os por
em seu lugar e os constituiu em êle procuradores in-
vensuam e pede por mercê, a El-Rei nosso Senhor
que da dita Capitania mande passar carta conforme
m o dito Lucas Giraldes e prometeu e se obrigou de
cumprir e manter assim esta venda e de livrar e de-
fender e fazer bem de paz ao dito Lucas Giraldes e
a seus herdeiros, e sucessores o que assim lhes ven-
de cede e trespassa em todo o tempo para sempre de
quem quer que sobre êle algum embargo, impedi-
mento lhes pu^er sob pena de todo lhes pagar e com-
por por inteiro com mais todas as custas despesas
perdas e danos que ao dito comprador ou seus her-
deiros e sucessores por eles fizerem e receberem por
si e todos seus bens havidos e por haver que para êle
obrigou e o dito Lucas Giraldes disse em seu nome e
de seus herdeiros e sucessores aceitava como de eí ei-
to aceitou esta venda e renunciação da dita Capita-
nia e cousas a ela pertencentes e que faz pagamento
ao dito Jerônimo de Larcão dos ditos quatro mil e
— 363 -

oitocentos e vinte e cinco cruzados pela maneira se-


guinte, convém a saber disse o dito Lucas Giraldes
que êle emprestou a El-Rei nosso Senhor trê-a mil
cruzados segundo mostrou por um conhecimento em
forma feito por Pedro Rodrigues escrivão da Casa
da índia a dezoito dias do mês de fevereiro do ano
de mil e quinhentos e cinqüenta e oito e assinado por
Sebastião de Morais e pelo dito Pedro Rodrigues e
abaixo do dito conhecimento em forma. Estava uin
Alvará de El-Rei nosso senhor feito por Francisco
Lopes em Lisboa a dezoito de fevereiro do ano de
mil quinhentos cinqüenta e oito subscrito por Bar-
tolomeu Frois e assinado por a Rainha Nossa Senhora
nosso senhor sua Alteza
pelo qual Alvará de El-Rei
manda ao Tesoureiro da Casa da índia que da feitu-
ra dele a três anos pague ao dito Lucas Giraldes os
ditos três mil cruzados que de qualquer dinheiro que
tiver e houver na casa por venda e especiaria ou por
dito Alvará sòmen-
qualquer outra via que seja por o
te sem mais outra Provisão de Sua Alteza nem de
sua fazenda e que sendo caso que o dito Lucas Gi-
raldes queira antes pagamento do dito dinheiro em
digo de doze
juro a razão de doze mil e quatrocentos
mil e quinhentos réis ao milhar a condição de retro
mandava que tanto que se cumprisse o tempo do dito
do dito Alvará a três
pagamento que era da feitura
anos como dito era lhe mandasse fazer Padrão em for-
a
ma de juro que no dito consentimento montasse
razão dos ditos doze mil e quinhentos réis o milhei-
ro com todas as cláusulas e condições que se costu-
mam pôr nos Padrões de juro que se vendem da fa-
zenda de Sua Alteza a condição retro para lhe o dito
em diante em qualquer
juro ser pago do dito tempo
— 364 —

das casas desta cidade de Lisboa ou das Alfândegas


ou Almoxarifados de seus reinos que o dito Lucas
Giraldes mais quiser e que por sua Alteza haver por
bem que êle Lucas Giraldes pudesse eleger o paga-
mento dos ditos três mil cruzados que lhe assim são
devidos em dinheiro ou em juro do dito preço de
doze mil quinhentos réis em dinheiro como êle qui-
zesse êle elegia e elege haver o dito pagamento e juro
em pacto de retro do dito preço de doze mil e qui-
nhentos réis o milheiro e não em dinheiro de contado
e a soma e quantia de juro que se montar nos ditos
três mil cruzados ao dito preço de doze mil quinhen-
tos réis o milheiro renuncia cede e trespassa por este
instrumento no dito Jerônimo de Larcão para em
conta e pagamento dos ditos quatro mil e oitocentos
e vinte e cinco cruzados que ele há de haver por bern
esta venda e assim disse mais o dito Lucas Giraldes
que êle tem um padrão de El-Rei nosso Senhor de
setenta e dois mil trezentos e oitenta e sete réis de
pacto de retro a senteça de juro para sempre e em
cada um ano com pacto de retro assentados na Alfân-
dega desta cidade e primeiro dia do mês de janeiro
do ano que vem de mil e quinhentos sessenta e um
em diante segundo mais cumprimento se contém no
padrão do dito juro que aí mostrou e porquanto êle
fica devendo ao dito Jerônimo de Larcão do preço
desta venda mil e oitocentos e vinte e cinco cruza-
dos para pagamento dele êle Lucas Giraldes por vir-
tude de poder que lhe Sua Alteza no dito Padrão
concede tira e desmembra dele cinqüenta e oito mil e
quatrocentos réis de juro do dito preço de doze mil
e quinhentos réis o milheiro com posto de retro em
— 365 -

que montam os ditos mil e oitocentos e vinte e cinco


cruzados e os renuncia cede e trespassa ao dito Je-
rônimo de Larcão e pede por mercê a El-Rei nosso
senhor que da quantidade do juro que montar nos
ditos três mil cruzados pagos em juro do dito preço
de doze mil e quinhentos réis o milheiro e dos ditos
cinqüenta e oito mil e quatrocentos réis de juro em
cada um ano que assim tira e desmembra do dito
Padrão de setenta e dois mil trezentos e oitenta réis
de juro mande fazer novo padrão em forma ao dito
Hieronimo de Larcão para êle e para seus herdeiros
e sucessores com cláusulas que na herança sucessão
do dito juro em que êle Lucas Giraldes fêz o paga-
mento dos ditos quatro mil e oitocentos e vinte e
cinco cruzados fique ao senhor Rui de Figueiredo
Correia irmão mais velho de Hieronimo de Larcão e
a seus herdeiros e sucessores futuros todo o direito
ação e obrigação in ré et inspecie que tinham e
rendas e
podiam ter na dita Capitania jurisdição,
cousas dela por virtude da Doação da dita Capitania
e das cláusulas dele pelo modo e maneira que melhor
e mais largamente se contém no dito Alvará do dito
senhor e na carta da sentença acima tresladada e as-
sim mais com cláusula e condição que quando quer
que o dito juro se tirar e remir por bem do dito pacto
de retro que o dito Jerônimo de Larcão e qualquer ou-
tro possuidor que então fôr do dito juro que não possa
receber cousa alguma do dinheiro dele que por toma-
do mas* que-o tal dinheiro se deposite por autoridade
de justiça nesta cidade em mão de pessoas fiéis e abo-
nadas para se empregar outro juro ou renda perpétua
sobreditas, e
com as mesmas cláusulas e condições
e oito mil e quatro-
porquanto dos ditos cinqüenta
- 366 —

centos réis de juro o dito Hieronimo de Larcão pode


haver pagamento do primeiro dia do mês de janeiro
do ano de mil e quinhentos e sessenta e um por diante
o dito
porque dali por diante começará a correr
juro por êle e outrossim não pode haver pagamento;
de juro que se monta nos ditos três mil cruzados
ao dito preço de doze mil e quinhentos réis o mi-
lheiro senão de dezoito dias do mês de fevereiro do
dito ano de sessenta um em diante porque dali por
diante começa o dito juro a correr pelo dito Jerô-
nimo de Larcão portanto êle dito Lucas Giraldes lhe
lhe
pagou em dinheiro de contato a que pro-rata
cabia haver de hoje por diante até os ditos tempos
em que os ditos juros hão de começar a correr pelo
dito Jerônimo de Larcão e desta maneira tinha cum-
ditos qua-
prido êle com os pagamentos de todos os
tio mil e oitocentos e vinte e cinco cruzados dos que
era obrigado a dar e pagar por esta venda da dita
Capitania e com os rendimentos dos ditos juros que
de hoje por diante pro-rata lhe cabia até os ditos
tempos que hão de correr por êle e prometeu e se
obrigou êle Lucas Giraldes de cumprir e manter este
instrumento e de nunca em tempo algum ir nem vir
contra êle com todos os seus bens havidos e por ha-
ver rpie para ele obrigou. E o dito Hieronimo de Lar-
cão todo este assinou e recebeu assim perante mim
tabelião e testemunhas ao diante nomeadas do dito
Lucas Giraldes o dito conhecimento em forma de Se-
bastião de Morais do empréstimo dos ditos três mil
cruzados com o alvará de El-Rei nosso senhor para
se pagar em juro do dito preço de doze mil e qui-
nhentos réis em milheiro e quanto ao dito Padrão
dos sessenta e dois mil trezentos e oitenta e sete réis
— 367

ficou em poder êle Lucas Giraldes para de sua mão


dar a um escrivão da Fazenda de El-Rei nosso'
senhor para o repartir em dois padrões e um deles
da quantia dos ditos cinqüenta e oito mil e quatro-
centos réis ser para o dito Hieronimo de Larcão e
outrossim da mais demasia que há treze mil nove-
centos e oitenta e sete réis ser para o dito Lucas Gi-
raldes e assim mais êle Hieronimo de Larcão conhe-
ceu e confessou por este público instrumento ter
recebido do dito Lucas Giraldes e assim mais êle
Hieronimo de Larcão conheceu e confessou por este
público instrumento ter recebido do dito Lucas Gi-
raldes em dinheiro de contado que pro-rata lhe
cabia haver de hoje por diante até os ditos tempos
em que os ditos juros hão de começar de correr por
êle Hieronimo de Larcão e portanto disse que dava
como de feito deu por quite e livre ao dito Lucas
Giraldes e as seus herdeiros e sucessores de hoje para
sempre do ditos quatro mil oitocentos e vinte e cinco
cruzados de preço desta venda e dos rendimentos dos
ditos juros que de hoje por diante pro rata lhe ca-
bia haver até os ditos tempos que hão de começar
a correr por êle e prometeu e se obrigou de com
toda a brevidade que fôr possível tire e haver novo
de doze
padrão do preço venda em juro do dito preço
mil e quinhentos réis o milheiro conforme as cíáii-
sulas e condições sobreditos e prometeu e se obri-
todos seus
gou de tudo assim cumprir e manter por
bens havidos e por haver que para isso obrigou e o
dito Lucas Giraldes isto aceitou e recebeu logo
aí perante mim dito Tabelião e testemunhas e a dita
vara com a dita Apostila da mão do dito Hieronimo
carta de confirmação da dita Capitania e o dito Al-
— 368 —

ide Larcão e se houve de todo por entregue e por


eles partes serem contentes de que o dito é promete-
ram e se obrigaram por solene estipulação de cum-
prirem e manterem este instrumento inteiramente e
de nunca em tempo algum irem nem virem contra
êle nem outorgarem nem contradizerem em Orirte nem
em todo por si nem por outrem em juízo nem fora
dele de feito nem de direito por modo algum que seja
e disseram que sendo caso que se ache que a dita ca-
pitania vale mais dos ditos quatro mil oitocentos e
vinte e cinco cruzados que êle Hieronimo de Larcão
do dito Lucas Giraldes por ela recebe que de toda a
maioria e mais vale hora seja muito hora pouca faz
pura livre e irrevogável doação entre vivos valedou-
ra ao dito Lucas Giraldes e a seus herdeiros e suces-
sores para sempre e pelo mesmo modo achando-se
que a dita Capitania não vale os ditos quatro mil e
oitocentos e vinte e cinco cruzados que êle Lucas Gi-
raldes por ela dá que ...... da maioria e mais va-
lia hora seja muita hora pouca êle Lucas Giraldes
faça pura livre e irrevogável doação entre vivos va-
iedoura ao dito Hieronimo de Larcão e a seus her-
deiros e sucessores para sempre e para o que dito é
eles partes renunciaram a lei segunda e o disse de
rescidenda venditione e a ordenação do quarto livro
título trinta do que quer disfazer alguma venda por
fer enganado além da metade do justo preço e pedia
por mercê ao dito Senhor que na carta da dita Ca-
pitania que ao dito Lucas Giraldes for passada haja
por bem de confirmar e aprovar esta venda e renun-
eiação em todo e derrogar a dita lei e a dita ordena-
ção por eles renunciadas e quaisquer outras leis e or-
denações que aí haja em contrário e a ordenação do
¦
— 369 —

2o livro título 49 que diz que se não entenda ser


por Sua Alteza derrogada ordenação alguma se da
sustância dela não fizer expressa menção e para
todo o sobredito assim cumprirem e manterem e o
não contradizerem e obrigaram todos seus bens ha-
vidos e por haver e declarou o dito Hierônimo de
Larcão que por bem desta venda que assim faz ao
dito Lucas Giraldes e seus herdeiros e sucessores íi-
cam livres e desobrigados da obrigação ern que eram
acerca do pagamento dos foros das águas e outras
cousas que o dito Jorge de Figueiredo lhe aforou por
assim êle Lucas Giraldes suceder na dita Capitania
de maneira que a tinha o dito Jorge de Figueiredo
Correia e por seu falecimento a houve e sucedeu o
dito Hierônimo de Larcão e assim mais disse êle Hie-
rônimo de Larcão que faz e outorga este contrato
como pessoa que ao presente não é casado e que é
maior de vinte e cinco anos por lhe Sua Alteza su-
prir a idade pelo dito seu Alvará e apostila acima
traladada por que há por bem e lhe dá licença que êle
por si só sem mais outorga nem consentimento e au-
toridade de seu curador nem de alguma justiça pos-
sa livremente fazer a dita venda come se fora maior
de vinte e cinco anos e derroga a ordenação que o
contrário dispõem como mais largamente no dito Al-
vara e Apostila se contém. E em testemunho de ver-
dade assim o outorgaram eles partes e mandaram ser
feito este instrumento e dele pediram cada um seu
e dois e três aos que lhe cumprem e prometeram a
mim tabelião como pessoa pública estipulante e
aceitante em nome dos ausentes a que esta toca
e tocar possa de assim cumprirem e man-
terem cemo dito é e o dito Lucas Giraldes outrossim
— 370 —

outorgou este instrumento como pessoa que não é


casado além de carta da confirmação da dita Capi-
tania e Alvará com a dita Apostila que recebeu do
dito Hieronimo de Larcão e a própria sentença cujo
traslado acima fica e declararam os ditos contraen-
tes que no Padrão que se dizer de todo o juro do
preço desta venda se trasladará a Doação da dita
Capitania com todas as cláusulas e forças delas e
pelo modo e maneira que se contém na dita senten-
ça porque com esta condição êle Lucas Giraldes faz
a dita renunciação e trespassação do dito juro no
dito Hieronimo de Larcão testemunhas que presen-
tes foram Messer João de Colono cônsul dos

L e Messer Antônio Calvo Gomes estantes nesta cidade


Diogo Fernandes Cavalheiro da casa de El-Rei nos-
e Estevão Cardoso criado do dito Lucas Giraldes e
so Senhor residente em casa do dito Lucas Giraldes
e eu Henrique Nunes Público, tabelião por El-Rei
nosso Senhor na dita cidade de Lisboa d seus termos
que este instrumento em minhas notas tomei e
deles fiz tresladar e concertei e subscrevi e o assi-
nei de meu público sinal que tal é e vai este instru-
mento escrito em vinte e três folhas com esta que
todas vão contadas e numeradas por mim de minha
própria letra, e vista por mim a dita Doação de Hie-
ronimo de Larcão de Figueiredo da dita Capitania e
o dito instrumento de venda que por minha licença
dela fêz ao dito Lucas Giraldes. Hei por bem e me
praz que o dito Lucas Giraldes tenha e haja de juro
e de herdade para sempre a dita Capitania e gover-
nança de cinqüenta léguas de terra na costa do Brasil
com sua jurisdição, rendas e direitos pelos
e da maneira que a tinha e foi concedida a Jorge de
— 371

Figueiredo Correia pai do dito Hieronimo de Figuei


redo Larcão e conforme a carta de Doação acima*
tresladada que lhe dela foi concedida e a carta que
por seu falecimento se passou ao dito Jerônimo de Lar
cão por sucessão do dito seu pai a qual Capitania
com sua jurisdição rendas, direitos e todas as cousas
conteúdas na dita Doação se herdarão e sucederão
do dito Lu-
para sempre pelos herdeiros e sucessores
cas Giraldes na forma e maneira que se contém na
dita carta, conforme a ela, a qual lhe em tudo e por
tudo confirmo e hei por confirmada por virí ude da
dita venda e quero e me praz que assim o dito Lucas
Giraldes, como todos seus herdeiros e sucessores para
sempre gozem e usem da dita Doação e se lhes cum-
todas as
pra e guarde inteiramente com
cláusulas condições e declarações nela conteúdas e
declaradas sem míngua nem desfalecimento algum.
E portanto mando ao meu Governador das partes do
Brasil e ao Ouvidor geral delas e aos juizes justiças
oficiais e homens bons que das terras da dita Capi-
tania que me façam logo dar o dito Lucas Girai-
des ou a seu certo Provedor aj)osse da dita Capita-
nia e da jurisdição rendas direitos e cousas dela
conteúdas na carta do dito Hieronimo de Larcão aei-
e
ma tresladada e lhe deixem em todo ter e haver
disso usar conforme a dita carta segundo forma dela
e assim mando a todos mais desembargadores, cor-
regedores, ouvidores, juizes e justiças oficiais e pes-
e
soas de meus reinos e senhorios que cumpram
cumprir e guardar
guardem e façam inteiramente
esta carta como se nela contém a qual por firmeza
de tudo lhe mandei dar por mim assinada e selada
rota a
do meu selo de chumbo e ao assinar dela foi
— 872 -

«*rta do dito Hieronimo de Larcão que nesta vai


•incorporada e no registro dela do livro da Chancela-
ria de minha corte foi posta verba de como o dito
Jerônimo de Larcão vendeu a dita Capitania por
minha licença ao dito Lucas Giraldes, e que lhe foi
dada dela esta carta na maneira que dito é segundo
se viu por uma certidão de Antônio Vieira, Escrivão
•da dita Chancelaria dada na cidade de Lisboa aos
vinte dias do mês de janeiro, ano de mil quinhentos
sessenta e um e assim hei por bem de confirmar e
aprovar em todo a dita venda e renunciação que pelo
dito Hieronimo de Larcão foi feita da dita Capita-
nia ao dito Lucas Giraldes com todas as cláusulas
condições, penas e obrigações conteudas e declaradas
na escritura da dita venda derrogo e hei para is?o
por derrogadas as leis e ordenações na dita Escritura
declaradas, e quaisquer outras leis e ordenações que
haja em contrário posto que sejam tais que fosse ne-
cessário virem aqui expressas e declaradas porque eu
a hei por expressas e derrogadas como se delas e de
cada uma delas for expressa menção e derrogação
sem embargo da ordenação do segundo livro título
quarenta e nove en/contrário que diz que se não en*-
tenda nunca z-er por mim revogada ordenação alguma
sendo sustância dela não fazer expressa menção. Ma-
nuel da Costa a fêze screver. E depois de feita esta
.carta acima escrita os ditos Jerônimo de Larcão e
Lucas Giraldes fizeram uma escritura de declaração
em apresentação de que o traslado é o seguinte. Em
nome de Deus amem. Saibam quantos este instru-
mentos de declaração e consentimento virem que no
ano de mil e quinhentos e sessenta e um aos quatro
dias do mês de julho na cidade de Lisboa na freguesia
'•'V
— 373

da Sé em que que pousa o Sr. Lucas Giraldes estando»


êle aí presente de uma parte e da outra o Senhor Hie-
rônimo de Larcão de Figueiredo Fidalgo da Casa d«
El-Rei nosso Senhor logo por eles foi dito que é ver-
dade que ao tempo que entre eles partes se assentara
de êle Jeronimo de Larcão haver de trespassar na
dito Lucas Giraldes por licença e autoridade de El-
Rei nosso senhor a sua Capitania dos Ilhéus que a
êle pertencia por Doação de Sua Alteza e por nomea-
ção que Jorge de Figueiredo seu pai lhe fêz como
de feito trespassou o intento e propósito deles partes*
foi dele Hieronimo de Larcão lhe trespassar por via
de troca e escambo convém a saber por êle Lucas Gi-
raldes lhe dar para êle por via de troca, cento e cin-
quenta e quatro mil e quatrocentos réis de juro por
dois padrões do dito Senhor e porque por a dita
Capitania estar muito perdida e desaproveitada e
ter muita necessidade de se fazer em ela grandes gas-
tos e despesa para poder render alguma cousa foi
•evidente proveito dele dito Jeronimo de Larcão
fazer a dita troca e escambo para que o direito que-
êle e seu filho podiam ter na dita Capitania por bem
da dita Doação lhe fizesse a salvo na dita e a juro
assim e. pela maneira que na escritura de venda que
entre eles se fêz diz que fique a salvo a Rui de Fi-
de-
gueiredo e a seus descendentes e porque a dita
claração se não fêz na carta do contrato e trespas-
sação da dita Capitania mas somente se intittulou
Sua.
por escritura de venda e o Alvará de licença que
Altesa concedeu foi por se fazer venda da dita Ca-
pitania sem falar na troca nem escambo por pare-
cer que tanto montava uma cousa como outra e de—
calaram ora eles partes aqui e pedem a Sua Alteza-
— o74 -

«jue com esta declaração confirme a dita escritura


com todas as cláusulas nela conteúdas e bem assim
Doação da dita Ca-
porque entre as cláusulas da
está em
pitania que El-Rei Dom João o terceiro que
dele
glória fêz a Jorge de Figueiredo Correia pai
Hierônimo de Larcão assim foi uma que os seus des-
cendentes e sucessores desta capitania se chamassem
de Figueiredo, e que não chamando perdem a dita
Capitania fica fora dos descendentes e herdeiros do
dita
que o dito Lucas Giraldes e seus sucessores na
Capitania fiquem fora desta obrigação pois a dita
Capitania fica fora dos descendentes e herdeiros do
dito Jorge de Figueiredo e é trespassada nele Lucas
Giraldes e em seus sucessores para sempre por via
da dita troca e escambo. E em testemunho de ver-
dade assim o outorgaram e mandaram ser feito este
instrumento e dois e três e os que cumprirem e pro-
meteram a mim tabelião como pessoa pública esti-
pulante e aceitante em nome dos ausentes a que esta
toca e tocar possa de os assim cumprirem e manterem
como dito é testemunhas que presentes foram Diogo
Fernandes e Estevão Cardoso e João Coelho criados
todos do dito Lucas Giraldes e eu Henrique Nunes
Tabelião público por El-Rei nosso senhor na cidade
de Lisboa e seus termos que este instrumento em
minhas notas tomei e lenas o fiz tresladar e concertei
e subscrevi e de meu público sinal e o assinei que tal
é e vai este instrumento escrito em duas folhas cora
esta que ambas vão contadas e numeradas por mim
de minha própria letra. Pedindo-me os ditos Hierô-
nimo de Larcão e Lucas Giraldes que Houvesse por
bem de com a dita declaração confirmar a dita Ca-
pitania no dito Lucas Giraldes e em seus sucessores
— 375 —

e eu visto seu requerimento e por lhe fazer mercê.


Hei por bem e me praz com a dita declaração de con-
firmar e de feito confirmo para que a trespassação
que o dito Jerônimo de Larcão da dita Capitania fêz
no dito Lucas Giraldes e em seus sucessores haja efei-
to e seja firme e valiosa para sempre para melhor
via modo e maneira que por direito pode ser e derro-
de-
go para isso todas as leis direitos e ordenações
claras na dita carta assim escrito e nas minhas Pro-
visões nela incorporadas e esta apostila hei por posta
e incorporada na dita carta de verbo ad verbum e
mando que se cumpra e guarde como se nela contém.
Jorge da Costa a fêz em Lisboa aos seis dias do mês
de julho de mil e quinhentos sessenta e um. Miguel
da Costa a fêz escrever e assim hei por bem de haver
e a seus su-
por desobrigado ao dito Lucas Giraldes
cessores da obrigação de se chamarem de Figueiredo
nele e
pela citada Capitania e assim ser trespassada
ser tirada dos descendentes e sucessores de Jorge de
Figueiredo a quem primeiro foi concedida e à mar-
uma verba que
gem do registro desta Doação esta
diz assim por falecimento de Lucas Giraldes conteú-
do nesta carta pertence ua dita Capitania de São
Jorge dos Ilhéus na dita Carta conteúda a Francis-
co Giraldes seu filho ao qual se passou a dita Ca-
e do sobre dito se
pitania carta de doação em forme
de Sua Alteza em
pôs qui esta verba por mandado
Lisboa a dezenove de agosto de mil e quinhentos ses-
senta e seis. Antônio Vieira. E assim mais me foi
apresentada uma cópia da carta de arrematação feita
e assinada por Francisco Matoso Escrivão das contas
e execuções dos cativos como dela parecia de que o
treslado é o seguinte. O licenciado Afonso Mendes
376 —

áe Vasconcelos cidadão e juiz do civil com alçada


por El-Rei nosso Senhor nesta cidade de Lisboa eV
seus termos etc. Faço saber a todos os corregedores
provedores, ouvidores, julgadores, juizes, justiças
oficiais e pessoas deste reinos e senhorios onde e
perante quem esta minha carta de sentença de arre-
matação fora apresentada e o conhecimento dela com
direito pertencer que nesta cidade de Lisboa e juízo
do civil dela se tratarão e correram uns autos de causa
civil de execução de sentença da data na mor alçada
e passada pela chancelaria da Corte e Casa da Supii-
cação que se requereu por parte de Dom João de Cas-
tro Autor contra Francisco de Sá de Meneses e sua
mulher Dona Maria Giraldes e seu filho Francisco
de Sá réus e isto sobre a causa declarada na mesma
sentença a qual depois de ser passada pela dita
Chancelaria da Corte e Casa da Suplicação foi trazida
a este e juizo e nele apresentada para por ordem de
lhe tratar da execução dela, a qual sentença é feita em
nome de El-Rei nosso Senhor asinada pelos descm-
bargadores Tome Pinheiro da Veiga, e Nuno de
Afonseca Cabral subscrita por Domingos do Basto
de Figueiró Escrivão das Apelações Cíveis na corte
e Casa da Suplicação e por o caso ser de qualidade e
importância para melhor constar da matéria dela e
título dos bens rrematados se tresladou aqui e seu
teor do seguinte. Dom Filipe por graça de Deus etc.
A todos os Corregedores, Ouvidores, Juizes e justi-
ças, oficiais e pessoas dos meus reinos, e senhorios
a que esta minha carta de sentença tirada do processo
for apresentada e o conhecimento dela com direito
diretamente pertencer e ante quem o cumprimento
dela se pedi re requerer saúde e apelações eiveis dela
377

com alçada digo saúde faço-vos saber que nesta mi-


nha corte e casa da suplicação perante mim e os mais
desembrgadores dos agravos e apelações cíveis dela
com alçada por quem este pasou foram apresentados
uns autos de causa cível de embargos em auto apar-
tado, e com que veio a Chancelaria que vieram por
apelação diante o licenciado Francisco Rebelo homen»
cidadão e Juiz do cível por mim com alçada em esta
minha cidade de Lisboa e seu termo em os quais são
partes convém saber de uma como autores embarga-
dos e apelados Dom João de Castro e Dona Juliana
de Souza sua mulher por vir a falecer da vida presen-
te a dita Dona Juliana de Sousa sua mulher pendendo
a causa neste juizo e segundo da instância se habi-
litou o dito Dom João de Castro em nome e como
legítimo administrador de Dona Elena de Sousa sua
filha família e da dita definida sua mulher contra
Francisco de Sá de Menezes, e dona Maria Giraldes
sua mulher réus da outra e todos moradores em esta
cidade de Lisboa e a causa sobre e por deles autores
serem pagos da
pretenderem haver pagamento e
e cinco
quantia de três contos oitocentos noventa
mil e novecentos réis de principal fora as custas de
uma sentença que houveram e alcançaram contra os
ditos réus no juizo da correição dos meus corregedo-
res do cível desta corte como de todo ao diante se
fará expressa menção pelos quais autos assim o mes-
mo-deles se mostra entre outras cousas em êle con-
teúdas e declaradas por parte do dito autor ser apre-
sentado ante o dito Juiz do civel atrás declarado
"preceito de absolvendo feita em
uma sentença de
nome do Autor Simão Monteiro de Leiria do meu
Desembargo, Desembargador dos agravos e corre-
- 378 —

gedor que foi dos feitos e causas cíveis em esta mi-


nha corte e Casa da Suplicação e por ela asinada e
subscrita por João de Paiva Escrivão dante os corre-
gedores do cível da corte e Casa da Suplicação por
êle assinada digo da corte em a qual êle corregedor
fazia a saber como em seu juízo perante êle se tra-
taram finalmente sentenciaram uns autos de causa
cível em partes Dona Juliana de Souza autora con-
tra o dito Francisco de Sá de Meneses e a dita Dona
Maria Giraldes sua mulher e a causa era sobre ela
autora demandar aos ditos réus como herdeiros e
possuidores da fazenda que ficou por falecimento de
Lucas Giraldes e Francisco Giraldes seu filho e her-
deiro universal pagassem a ela autora a dita quantia
de três contos oitocentos réis e pelos ganhos e inte-
rêsses deles pra o que sendo eles réus citados pelo
sobredito foram partes em audiência havidos para a
causa termos c autos judiciais dela e a dita autora
veio por seu Procurador com libelo por escrito
contra os ditos réus dizendo com êle cumprisse.
Provaria que ela autora Dona Juliana de
Souza sua irmã filhos e herdeiros a bene-
ficio de Inventaria de Nicolau Giraldes seu
pai que Deus perdoe demandaram aos' herdeiros / e
testamenteiros de Lucas Giraldes por muita soma de
dinheiro que ficara devendo o dito Nicolau Girai-
des seu pai ao tempo que faleceu e houvera sentença
contra eles que apresentava dada em Relação passada
em cousa julgada de quantia de trinta e dois mil oi-
tocentos setenta e um cruzados duzentos oitenta e
dois réis três contos quarenta e oito mil sencentos
setenta e dois réis. E provaria que na dita dívida
cabia a ela autora de parte três contos oitocentos
— 379

noventa e cinco mil e novecentos réis. E que prova-


ria que os réus Francisco de Sá e Dona Maria Girai-
des filha e genro de Francisco Giraldes eram herdei-
ros e possuidores da fazenda que ficara por faleci-
mento do dito Francisco Giraldes fora herdeiro uni-
versai de seu pai pelo que pois os réus ficaram por
herdeiros do mesmo Francisco Giraldes e estavam em
a ela
posse de sua fazenda tinha obrigação de pagar
autora os ditos três contos noventa e cinco mil e no-
vecentos réis e sendo requerido para isso o recusa-
ram fazer sem contenda de juízo, era pública voz e
fama pedindo recebimento de seu libelo em o melhor
modo e via,, com custas o qual libelo lhe foi rece-
bido tanto quanto com direito era de receber se-
têr-
gundo forma de minha ordenação e foi assinado
mo aos réus para contrariar e depois de haver no caso
alguns requerimentos sendo dado a vista o seu pro-
curador dera os autos com uma. cota dizendo que não
virtu-
queria contrariar que se fizesse termo que por
de da Procuração que apresentava confessava a dí-
vida e nomeava a penhora a Provisão de trinta e tan-
tos mil cruzados que era fazenda do devedor com a
e sendo a dí-
qual cota apresentou a dita Procuração
vida confessada os autos com isso foram conclusos
ao dito Corregedor do civel da corte atrás declarado
e visto por êle neles pronunciava a sentença segum-
te. E vistos os autos termo de confissão pelos réus
feita a sua procuração em que confessava deverem o
lhe pedia em
que a autora Dona Juliana de Souza
seu libelo ou o que fosse na verdade e nomeava para
de trinta mil cruza-
pagamento da dívida a Provisão
dos que de mim tinha mandou que lhe pagasem por
a sentença do dito
preceito e as custas dos autos qual
*

— 380 —

corregedor sendo dada por parte da dita autora Dona


Juliana foi tirada do processo e apresentada em o
dito Juízo dos juizes do cível, para nele se tratar
da execução dela e por virtude dela foi o dito réu
Francisco de Sá requerido para pagar o principal e
custas da dita sentença e no caso houvera alguns
requerimentos sobre os quais houve e cederam ai-
do
guns despachos e além de tudo se passou a carta
dito juízo para se fazer penhora na dita Capitania
de São Jorge dos Ilhéus sita nas partes do Estado do
Brasil que possuía o dito réu Francisco de Sá e fora
feita como constou dos Autos e certidões que sobre
isso se fizeram de lá vieram e se ajuntou tudo aos
autos e se meteu em pregão em praça pública por
ordem do dito Juízo e por não haver lançador por
parte dos autores se pediu licença para se poder lan-
çar e lhe foi concedida se fosse lançar por parte dos
autores e fosse lançado e depois de feitas algumas
diligências necessárias andando alguns dias em pre-
gão sobre o seu lanço e por não haver outro mais se
mandou arrematar e se lhe arrematou de que fêz
termo da arrematação dos autos do qual o teor é o se-
guinte. Foi logo no dito dia mês e ano atrás escrito
dez dias do mês de julho de mil setecentos e quinze
anos em Lisboa eu Escrivão a requerimento de André
Dias Prestes Procurador dos Autores Dom João de
Castro e Dona Juliana de Souza sua mulher foi a
praça do Pelourinho Velho onde Francisco Monteiro
Porteiro do Conselho trouxe em pregão a Capitania
dos Ilhéus dizendo em altas vozes nove mil e setenta
cruzados me dão pela vila de São Jorge dos Ilhéus ras
partes do Brasil, Capitania e governança das terras de
Francisco de Sá de Meneses e pelas vilas de Boipeba
— 381 —

e Gram Cairo que estão no distrito da vila e por todas


as cousas que se acharem serem anexas a dos ditos
réus serras, e águas, engenhos, matas canaviais, roças
de mantimentos, escravos, e mais cousas que se acha-
rem pertencerem a dita Capitania e é lanço dos au-
tores há quem mais dê quem me diga mais em pra-
acho que nove
ça arremato conta faço que mais não
mil trezentos e sessenta cruzados por esta capitania,
vilas e mais cousas atrás nomeadas e pois não acho
d0u-lhe uma dou-lhe duas e mais
quem me dê mais
uma pequenina outra mais pequena em praça arrema-
to, afronta faço que mais não acho que nove mil tre-
zentos e sessenta cruzados há quem me dê mais há
acho quem me dê mais
quem me diga mais e pois não
digo dou-lhe uma e dou-lhe duas e dou três e faça-lhe
bom prol e houve por arrematador a dita Capitania
dos Ilhéus vilas e terras e o mais atrás nomedo ao
dito André Pires Prestes em nome do Autor Dom
mulher
João de Castro e Dona Juliana de Sousa sua
seus constituintes andando muita parte da tarde do
Pelourinho Velho e Rua Nova dos Ferros apregoai*.-
do o sôbredito no lanço dos autores e afrontando mui-
re-
tas pessoas e fazendo as diligências que o direito
bem feito arrema-
quer por onde disse que havia por
tado e meteu um ramo verde de louro na mão ao
dito André Dias Prestes que o aceitou e a dita ar-
rematação em nome de seus constituintes conforme a
esta arrematação e assinou como dito Porteiro
sendo testemunhas o Padre Luiz de Andrade Bene-
ficiado da Igreja de Santa Marinha desta cidade e
Domingos Pereira e Antônio de Brito Porteiro do
Conselho e Pedro de Antas meu criado e outras mui-
tas pessoas Sebastião de Padilha o escrevi. André
&

— 382

Dias Prestes. Francisco Monteiro. Antônio de Bjri-


to. Domingos Pereira. Pedro de Antas Segundo as-
sim tão cumpridamente era conteúdo no termo da ar-
remtação o qual sendo assim feito e depois de haver
no caso alguns requerimentos foi por parte dos ditos
autores Dom João de Castro e Dona Juliana sua mu-
lher pedida sua sentença da carta de arrematação e
sendo-lhe mandada dar se lhe passou e ao passar pela
chancelaria os ditos réus Francisco de Sá de Meneses
e Dona Maria Giraldes sua mulher vieram com estes
embargante com embargos foram êíps remetidos
íaria a dita sentença de arrematação passada âos
Sousa sua mulher autos donde a dita sentença e are-
matação embargada emanou e se juntaram e em
eles se continha dizerem Francisco de Sá de Menses
e Dona Maria Giraldes sua mulher que tinham embar-
gos de nulidade a passar pela chancelaria a carta
de arrematação que foi feita a Dom João de Castro
e Dona Juliana de Sousa sua mulher eram que se
cumprissem e que provaria que a capitania dos Ilhéus
nas partes do Brasil eram bens de raiz pertencentes
a eles embargantes, e por isso serem casados não
podia correr a execução sem ela a dita Dona .Maria
Giraldes ser citada pela via que de direito se reque-
ria o que não fêz e por isso era nulo. E provaria
que a sentença por que se fêz a execução foi apresen-
tada ao Doutor Diogo Soares servindo o cargo de
Juiz do Civel nesta cidade e êle manda fazer a exe-
cução e para êle corriam os requerimentos e eles jul-
gava e por isso não podia mandar na causa da dita
execução salvo êle mesmo ou seu sucessor que era o
Doutor Luiz Martins de Siqueira ou Francisco
(Esta Carta continua no volume seguinte)
INDICE
CARTAS, PATENTES E PROVISÕES
Códice: D X C
/
26-20
N" 110 do Cat. Mana.
N. 5875 do C.E.H.B.
Continuação
Patente de confirmação por Sua Majestade,
que Deus guarde, concedida a Manuel
de Lima Favacho, no posto de Capitão
de Infantaria pago 3
Patente de confirmação por Sua Majestade,
que Deus guarde, concedida a Sebastião
Furtado de Mendonça no posto de Ca-
pitão-mor da freguesia de São Domin-
gos da Saubara
Patente de confirmação por Sua Majestade,
que Deus guarde, do posto de Capitão
de Infantaria dos homens pardos, con-
cedida a Tome de Araújo de Souza
Carta de confirmação de sesmaria, conce-
dida a Francisco Pinto dc Oliveira 11
Provisão de Sua Majestade concedida ao Ba-
charel José de Barcelos Machado 14
Provisão de Sua Majestade, que Deus guar-
de, concedida a Venceslau Pereira da
Silva, para que vença em cada um no
de ordenado, duzentos mil réis 15
Provisão de Sua Majestade, que Deus guar-
de, concedida a Venceslau Pereira da
Silva do lugar de Juiz de Fora da cidade
da Rahia, e com êle vencer as propinas 16
Carta do lugar de Desembargador da Rela-
cão deste Estado concedida a Francisco
de Santa Rarbosa e Moura 17
- 384 —

Jfeperesentação que fez ao Excelentíssimo


Senhor Vasco Fernandes César de Me-
neses Vice-Rei deste Estado, o Provedor
da Alfândega desta cidade sobre se re-
gistar a Provisão, de Sua Majestade,
abaixo nos livros da secretaria do mes-
mo Estado 20
Carta de confirmação de Sua Majestade,
cpie Deus guarde, no ofício de feitor da
alfândega desta cidade, concedida a
Manuel dos Santos Coutinho 22
Alvará de mantimentos concedidos ao Padre
Antônio Marques da Silva, Vigário da
Igreja de São Sebastião de Passe 26
Patente de confirmação por Sua Majestade,
cpie Deus guarde, concedida a Inácio
Carvalho da Cunha do posto de Capitão
da Companhia de Infantaria de todos os
homens do mar 27
Provisão concedida ao Padre Vigário Ma-
miei Cardoso dos Santos para 29
Provisão de Sua Majestade, que Deus guar-
de, concedida ao Padre Afonso da Fran-
ça para ser provido na igreja Nossa Se-
nhora da Piedade da vila do Lagarto.. 31
Carta de confirmação por Sua Majestade,
que Deus guarde, concedida a Manuel
Ferreira da Costa na ocupação de ei-
rurgião do Terço do Mestre de Campo
João de Araújo de Azevedo 82
Provisão de Sua Majestade concedida ao
Padre Pedro Fernandes da Costa 34
Alvará de mantimento concedido ao Padre
Tomás de Aquino 35
- 385 —

Provisão de Sua Majestade concedida ao


Capitão André Marques 36
Patente de confirmação por Sua Majestade,
que Deus guarde, concedida a Antônio
de Lemos no posto de Capitão de Infan-
taria da praça da capitania do Espírito
Santo 39
Patente de confirmação de Sua Majestade,
ifue Deus guarde, concedida a Luiz da
Rocha Pita Deusdará no posto de Coro-
nel do Regimento de Infantaria da orde-
nança 41
Patente de confirmação por Sua Majestade,
que Deus guarde, do posto de Coronel
de Infantaria da ordenança dos distritos
de Nossa Senhora da Madre de Deus e,
Nossa Senhora do Monte e Nossa Senho-
ra do Socorro, concedida a Luiz da Ro-
cha Pita Deusdará 43
Petição que fêz ao Excelentíssimo Senhor
Vice-Rei deste Estado o Capitão Vicente
de Andrade Sigar 46
Provisão de Sua Majestade, que Deus guar-
de, concedida a Vicente de Andrade
para servir o ofício de Tabelião da ci-
dade de São Sebastião do Rio de Janeiro 47
Carta de propriedade do ofício de Tabelião
do público judicial e notas e Escrivão
dos órfãos da capitania de Seregipe de
El-Rei por Sua Majestade, que Deus
guarde, concedida a Nicolau de Souza
Furtado 48
Patente de confirmação por Sua Majestade,
Gur-
que Deus guarde, concedida a Luiz
52
jão Leite
_ 386 -

Patente de confirmação por Sua Majestade,


a Nicoláu
que Deus guarde, concedida
Pereira de Almeida, do posto de Capi-
tão da Companhia de Auxiliares. 54
Patente de confirmação por Sua Majestade,
a Manuel
que Deus guarde, concedida
Borges do Vale no posto de Capitão da
57
Companhia de Infantaria da ordenança
Patente de confirmação por Sua Majestade,
que Deus guarde, concedida a Julião
Cardoso de Araújo no posto de Capitão
de Infantaria da ordenança 59
Provisão de mantimeneo, concedida ao Pa-
dre Miguel Vieira Monteiro 62
Provisão de Sua Majestade, concedida a
José Borges Reimondo para adminis-
I
trar o contrato do tabaco da capitania
do Rio de Janeiro *>3
Provisão de Sua Majestade, que Deus guar-
de, concedida a Manuel Teles da Silvei-
ra para servir o ofício de Escrivão dos
Agravos e Apelações Crimes e Cíveis da
Relação da Bahia 64
Alvará de mantimento concedido ao Padre
Pedro de Freitas Machado, vigário ela
igreja de São Felipe 66
Condições com que Vasco Lourenço Veloso
rematou no Conselho Ultramarino o
contrato da Dízima da Alfândega desta
cidade, as quais por equivocação se re-
gistaram no livro 15 de Provisões da
Belação deste Estado, donde se acharão
à folha 185 67
Alvará de Sua Majestade concedido a Antô-
S7 —

nio dos Santos Pinto contratador dos


dízimos da Chancelaria 67
Alvará de Sua Majestade, que Deus guarde,
concedido a Dona Maria de Almeida de
Albuquerque para nomear serventuário
no ofício de Tabelião desta cidade de
que é proprietário seu filho menor Ma-
nuel Francisco Xavier de Valensuela
Ortis 69
Patente de confirmação por Sua Majestade,
concedida a Filipe Batista Hermoso do
71
posto de Capitão
Patente de confirmação por Sua Majestade,
que Deus guarde, concedida a José Ba-
tista de Carvalho no posto de Sargento-
mor de Infantaria da Ordenança 73
Provisão de Sua Majestade, que Deus guar-
de, concedida a Antônio de Brã e Araújo 75
Patente de confirmação por Sua Majestade,
que Deus guarde, do posto de Sargento-
mor, concedida a José Batista de Car-
valho 7G
Provisão de Sua Majestade que Deus guarde,
concedida a Antônio dos Santos de Oli-
veira Capitão Engenheiro do Fogo.... . 78
Provisão de Sua Majestade concedida a Fi-
lipe da Silva *°
Provisão de Sua Majestade concedida ao
Excelentíssimo Senhor Marquês de An-
81
geja
a
Provisão de Sua Majestade concedida
82
Diogo Pereira de Barros
Patente de confirmação por Sua Majestade,
ao Capitão
que Deus guarde, concedida &*
Luiz Pereira de Almeida
— 388 —
a

Patente de confirmação por Sua Majestade,


concedida a Luiz da Silva de Andrade
no posto de Capitão de uma companhia
do terço da gente preta desta cidade 86
Provisão de Sua Majestade concedida ao
Bispo ele Pernambuco 89
Patente de confirmação de Vossa Majestade
do pasto de Capitão de Auxiliares con-
cedida a Gonçalo Pinheiro da Costa.. 90
Provisão de Vossa Majestade concedida ao
Ajudante Manuel da Silva 9ó
Patente ele confirmação, por Sua Majestade,
concedida a Teodósio Pereira da Cunha
do posto de Sargento-mor da vila de S.
Jorge dos Ilhéus 94
Patente de confirmação por Sua Majestade,
que Deus guarde, concedida a Caetano
Roiz Pinheiro, no posto de Capitão da
Companhia do lêrço dos homens pretos
da cidade da Bahia 97
Carta de propriedade por Sua Majestade, que
Deus guarde, do ofício de Escrivão dos
agravos e apelações, crimes e cíveis da
Relação da Bahia, concedida a Nicolau
Carneiro da Rocha 90
Patente de confirmação por Sua Majestade,
(pie Deus guarde, concedida a Manuel
da Fonseca Jordão no posto de Capitão
da Companhia de Infantaria da orde-
nança 102
Patente de confirmação por Sua Majesta-
de, (pie Deus guarde, concedida a Ma-
nuel Pereira de A|ragão do posto de
Coronel do Regimento da Cavalaria. 105
Patente de confirmação por Sua Majestade *
— 389 —

concedida a Antônio Soares do posto


de Capitão de Infantaria da ordenança 107
Patente de confirmação por Sua Majestade,
que Deus guarde, concedida a Pedro
Moniz Barrete) do posto de Capitão da
Companhia de Infantaria da Ordenança 110
Patente de confirmação por Sua Majestade,
que Deus guarde, concedida a Antônio
Cardoso Garcia do posto de Capitão de
Infantaria da Ordenança dos homens
pardos na
Patente de confirmação que Sua Majestade,
que Deus guarde, a João
de Bocha,
Capitão Engenheiro do Fogo 115
Patente de confirmação pe>r Sua Majestade,
que Deus guarde, concedida a André
Ferreira Pinheiro do posto de Capitão
da Companhia de Infantaria da Orde-
nança 117
Provisão de Sua Majestade concedida a
João Álvares da Silva 120
Patente de confirmação por Sua Majestade,
que Deus guarde, concedida a Francis-
co Xavier do Nascimento no posto de
Capitão da Infantaria ela Ordenança. .. 122
Patente de confirmação por Sua Majestade,
que Deus guarde, concedida a Domingos
Afonso Leça do posto de Capitão-mor
da Freguesia da Vila Beal ele Santa
Luzia 124
Patente de confirmação por Sua Majestade,
que Deus guarde, concedida a Francisco
Gonçalves Neves 127
Provisão de Sua Majestade pela qual manda
— 390 —

dar baixa de artilheiro e alta no posto


de Capitão da Ordenança a Tibúrcio de
Távora de Serqueira 1^
Patente de confirmação por Sua Majestade,
a José Ál-
que Deus guarde, concedida
vares Viana do posto de Coronel de Ita-
ld"
parica e Pirajuia
Patente de confirmação por Sua Majestade,
Manuel
que Deus guarde, concedida a
Teixeira de Carvalho 13^
Patente de confirmação por Sua Majestade,
do posto de Tenente-Coronel do Regi-
mento, da Cavalaria, concedido a Jacin-
to Ferreira Feio de Faria I35
Patente de confirmação por Sua Majestade,
concedida a Manuel da Costa Ribeiro do
S. Diogo 138
posto de Capitão do Forte de
Provisão da serventia do ofício de Escrivão
da balança da Alfândega desta cidade,
concedido a Roque da Vila No.va de
Almeida 141
Provisão de mantimento concedida ao Padre
Cristóvão dos Santos, Vigário da Igreja
Nossa Senhora Monte do Itapecuru da
Praia • 144
'faz mercê
Patente por que Vossa Majestade
a João Fernandes Gomes do posto de
Sargento-mor da Ordenança da capita-
nia de Seregipe de El-Rei 145
Provisão de Vossa Majestade concedida a
João Fernandes Gomes, Sargento-mor
da capitania de Seregipe de El-Rei, sô-
bre se lhe acrescentar mais setenta mil
réis, com sessenta que tinha ficar em
número de cenío e vinte réis 148
— 391 —

Provisão de Vossa Majestade concedida a


João Fernandes Gomes, Sargento-mor
da capitania de Seregipe de El-Rei, sò-
bre vencer seu ordenado desde o dia
Bahia 150
que se embarcar para esta
Patente de confirmação por Sua Majestade,
concedida a Luiz de Andrade Pacheco
no posto de Capitão da Companhia de
Infantaria de Ordenança 151
Patente de confirmação por Sua Majestade,
a Sebastião
que Deus guarde, concedida
Parve de Brito no posto de Capitão de
de Infantaria da Ordenança 154
Provisão de mantimento concedida ao Padre
José Viegas de Carvalho, Vigário da
Igreja de Nossa
-x Senhora do 0' de Pa-
156
ripe ;
Patente de confirmação por Sua Majestade,
. 157
concedida a Eusébio Moura de Passos.
Patente do posto de Capitão-mor da íregue-
Ca-
sia de São Gonçalo dos Campos da
choeira, confirmada por Sua Majestade,
João Gar-
que „.Deus guarde, concedida a 160
.
cia Pinto •
Sua Majestade,
Patente de confirmação por
de
concedida a Veríssimo de Campos
da
Carvalho do posto de Sargento-mor
16*
,. freguesia de Nossa Senhora das Brotas.
Majestade
Patente de confirmação de Sua
dos
do posto de Coronel da Ordenança
distritos da Jacobina concedia a Manuel
1°3
de Figueiredo Magalhães
Provisão de Sua Majestade, que Deus guar-
de, concedida a Dom Hierônimo
de Lisboa 167
392 —

Ailvará de mantimento concedido ao Padre


Inácio Jardim, Vigário da igreja de São
Bartolomeu de Pirajá 16*
Patente de confirmação por Vossa Majesta-
de, que Deus guarde, concedida a Benlo
Ferreira Martins, no posto de Capitão
da Companhia de Infantaria da Orde-
nança 169
Patente de confirmação por Sua Majestade,
que Deus guarde, concedida a João de
Freitas de Magalhães no posto de Coro-
nel de Infantaria da Ordenança 171
Provisão por Vossa Majestade
dos 174
Provisão Deus
guarde, 17&
confirmação por Vossa
Majestade, que Deus guarde,
de Sousa Guimarães no mor
da freguesia de São Miguel 178
Patente de confirmação por Sua Majestade,
concedida a João Teixeira de Araújo,
no posto de Capitão Engenheiro da
Praça da Bahia 179
Patente de confirmação por Vossa Majesta-
de, que Deus guarde, concedida a Vasco
Pacheco de Castro do posto de Capitão
de Infantaria da Ordenança 182
Provisão de Sua Majestade concedida a Ma-
nuel Teles da Silva para servir os ofi-
cio de Escrivão dos agravos e apelações,
crimes e cíveis da cidade 184
Provisão de Süa Majestade, que Deus guar-
de, concedida a Francisco
— 393 -r

Capitão da nau Nossa Senhora do Pa-


raíso e Todos os Santos 185
Provisão de Sua Majestade, que Deus guar-
de, concedida a Gonçalo Pinto de Men-
donça para poder advogar na vila da
Cachoeira 18®
Provisão concedida a Mateus Ribeiro solda-
do desta praça em que lhe concede 189
Provisão da serventia do ofício de
do tabaco desta cidade concedi-
do a Custódio Rodrigues Lima 190
Patente de confirmação de Sua Majestade,
que Deus guarde, do posto de Sargento-
mor da vila de Porto Seguro, concedida
a João Gomes Daniel 192
Patente de confirmação, concedida a Manuel
Peixoto Bezerra no posto de Sargento-
mor da freguesia de Nossa Senhora do
Desterro do Outeiro Redondo 194
Provisão de Sua Majestade, concedida a Ben-
to de Brito da serventia do ofício de Es-
crivão dos órfãos da vila de São Barto-
lomeu de Maragogipe, comarca da ei-
dade da Bahia. ..:....' 19G
Patente de confirmação por Sua Majestade
concedida a Sebastião Gomes Correia .. 199
Provisão de Sua Majestade concedida a Mi-
201
guel Pereira
Provisão de S. Majestade concedida a Fran-
ÚVO
cisco Henriques
Patente de confirmação de Vossa Majestade
do posto de Capitão-mor da freguesia
de Jesus Maria José, provido em Joa-
204
quim de Brito de Carvalho.
— 394

Patente do posto de Capitão de Infantaria


da Ordenança dos distritos do Rio Real
de
do Lagarto da Capitania de Sergipe
El-Rei provido por Sua Majestade em
207
Antônio Teles de Meneses.
da
de um lugar de Desembargador
Relação concedida ao
210
licenciado de Freitas Tavares Pinto. ..
da
de um lugar de Desembargador
Relação concedida ao
Pedro de Freitas Tavares Pinto 212
Re-
Carta de um lugar de Desembargador da
lação, concedido ao Bacharel André Fer-
»• • 213
reira Lobato Lobo
Carta do cargo de Ouvidor Geral do Crime
da Relação da Bahia, concedida a André
Ferreira Lobato Lobo. 215
Carta de um dos lugares de Desembargador
da Relação da Bahia, concedida ao Ba-
charel Pedro Velho do Lagar 217
Carta de um lugar de Desembargador de
Agravos concedida a Pedro Velho do
Lagar 219
Carta de um lugar de Desembargador de
Agravos concedido a Domingos Gonçal-
ves Santiago 221
Carta Desembargador Rela
cão Domingos 223
Patente de confirmação por Sua Majestade
da
que Deus guarde, concedida a João
Costa de Capitão-mor da
Capitania de Sergipe de El-Rei 225
Patente de Sua Majestade passada a favor
_. 395 —

de Manuel da Mota Canelo, do posto de


Capitão da Companhia de Infantaria da
Ordenança •• 229
Patente do posto de Capitão do Forte São
Filipe, e Santiago da ribeira da cidade
da Bahia, por Sua Majestade, que Deus
231
guarde, concedida a Manuel Pereira. ..
Patente de confirmação por Sua Majestade,
João Cor-
que Deus guarde, concedida a
reia de Matos 234
Provisão de Sua Majestade, concedida ao
Desembargador Alexandre Botelho de
Morais 23G
da
Carta do cargo de Chanceler da Relação
Bahia, concedida ao Doutor Luiz Ma-
-**
chado de Barros
ao
Provisão de Vossa Majestade, concedida
Doutor Luiz Machado de Barros, Chan-
celer da Relação deste Estado para se
lhe dar de ajuda de custo seiscentos cru-
zados
Pedro
Alvará de mantimentos, concedido a 941
***J-
de Freitas Tavares •••
aos
Provisão de Vossa Majestade, concedida
Padres da Companhia de Jesus, sôbre
não serem despachadas as suas cmbar-
cações e que das fortalezas lhes não po-
242.
nham impedimento quando sairem
ao
Provisão de Vossa Majestade, concedida
Desembargador Manuel da Costa Goni-
Re-
cho sôbre se lhe ficarem devendo na
das
lação deste Estado da Bahia o resto
245
propinas que venceu
396

Patente de confirmação por Vossa Majesta-


de, concedida a Paulo Pereira Soares no
posto de Capitão de uma Campanhia de
Infantaria da Ordenança do Terço dos
homens pretos. • •• 247
Provisão de Vossa Majestade, concedida a
Antônio da Costa Lisboa, da serventia
do ofício de escrivão da descarga da Al-
fândega 249
Provisão de Vossa Majestade concedida ao
Provincial da Companhia de Jesus. .. 251
Provisão de Vcssa Majestade Concedida ao
Provincial da Companhia de Jesus da
Província desta cidade da Bahia 253
Patente de confirmação por Vossa Majesta-
de, concedida a Francisco Jorge da
Rocha no posto de Capitão-mor da
freguesia de Nossa Senhora do Rosário,
extramurcs desta cidade 256
Provisão de Vossa Majestade, que Deus
guarde, concedida a Domingos de
'França 258
Provisão de mantimentos concedida ao Dou-
tor João Leal da Gama e Ataíde 261
Provisão de licença concedida por Vossa Ma-
jestade, que Deus guarde, a Teotônio de
Souza Salgado 262
Patente de confirmação por Vossa Majestade
do posto de Capitão da Companhia de
Auxiliares a José Batista Rolim. .... 263
Carta de um lugar de Desembargador da Re-
lação deste Estado da Bahia por Vossa
— 397 —
y

Majestade, concedida ao Bacharel


Gonçalves Cordeiro Pereira 266
Carta da Propriedade do ofício de Escrivão
das fazendas dos defuntos e ausentes,
capelas e resíduos desta cidade, concedi-
da a Bernardo Vieira de Melo. 268
Provisão concedida a José de Almeida para
se poder livrar nesta cidade 272
Patente de confirmação por Sua Majestade,
concedida a João Teixeira de Sousa no
In-
posto de Coronel do Regimento de
fantaria da Ordenança do distrito do
Cairu e Boipeba 274
Patente de confirmação por Sua Majestade
concedida a Antônio Pires Forças 277
Patente de confirmação por Sua Majestade,
que Deus guarde, provida em Alexandre
Cardoso Porto no posto de Capitão de
Infantaria da Ordenança 282
Carta de propriedade do ofício de Juiz dos
Órfãos da Capitania do Espírito Santo
concedida a Antônio de Sousa Brandão. 285
Patente de confirmação de Sua Majestade
do posto de Sargento-mor da freguesia
con-
de Nossa Senhora da Purificação,
289
cedida a Pedro Gregório de Carvalho.
Patente de confirmação de Sua Majestade,
a Manuel
que Deus guarde, concedida 291
\ Pinto de Carvalho
Patente de confirmação de Sua Majestade
do
do posto de Sargento-mor da Vila
Camamú concedida a Antônio Godinho
de JSousa. .' ~293
395 —

Ber-
Provisão de Sua Majestade concedida a
nardo da Silveira de Meneses da ser-
ventia do ofício de Tabelião Público do
Judicial e Notas da vila de Maragogipe. 295
Patente de confirmação de Sua Majestade
de Manuel Fernandes da Costa do posto
de Sargento-mor do Regimento de In-
fantaria da Ordenança da vila dos
Ilhéus 297
Provisão de Vossa Majestade concedida a
Antônio Marques Gomes Contratador
dos Dízimos Reais desta capitania sobre
o mesmo contrato 300
Provisão de Provedor da Fazenda Real da
capitania do Espírito Santo, concedida
ao Bacharel José de Barros Machado. 301
Patente de confirmação que fêz Sua Majes-
tade mercê a Antônio Ferreira da
Cunha no posto de Capitão* da Compa-
nhia da Ordenança 303
Provisão por Sua Majestade concedida a
Serafim Teixeira Sarmento de Sá Go-
vernador da ilha de São Tome 305
Patente de confirmação de Sua Majestade
do posto de Coronel do Regimento de
Cavalaria das Minas da Jacobina provi-
do em Francisco Prudente Cardoso... 307
Patente de Sua Majestade que Deus guarde
Ma-
passada ao Capitão de Artilharia
nuel Pereira Ferreira 309
Patente de confirmação por Sua Majestade
concedida a André Pacheco Pimenta no
399 —

posto de Sargento-mor de Infantaria da


ordenança 312
Carta do cargo de Ouvidor e Provedor da
Bahia, concedido ao Dr. José de Car-
valho Martins 315
Provisão de Sua Majestade concedida ao
Dr. José de Carvalho Martins da ser-
ventia do ofício de Provedor das fazen-
«das dos defuntos, e ausentes capelas e
resíduos da repartição da comarca da
Bahia • 317
Patente de confirmação por Sua Majestade
concedida a Filipe Pereira do Lago no
320
posto de Sargento-mor da Ordenança..
Patente de confirmação por Sua Majestade
concedida a Sebastião Parve de Brito
no posto de Coronel de Infantaria da
ordenança 322
Carta de confirmação de sucessão concedida
a Dona Ana Maria de Ataíde, por Sua
Majestade da Capitania dos Ilhéus. .. 324

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