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Cap 75 – Hormônios hipofisários e seu controle pelo hipotálamo

A hipófise e sua relação com o hipotálamo


A hipófise é uma glândula pequena, também chamada de pituitária (1cm de diâmetro e pesando de 0,5 a 1g)
Situa-se na sela túrcica e se liga ao hipotálamo pelo pedúnculo hipofisário Fisiologicamente, é dividida em:
Hipófise anterior: adenohipófise. Se origina da invaginação do epitélio da faringe. Isso explica a grande quantidade de células
epitelioides na hipófise anterior. Secreta seis hormônios peptídeos importantes.

Hormônio do crescimento – promove o crescimento de todo o organismo, causando a proliferação celular


Tireotropina – controla a secreção de tiroxina e tri-iodo-tironina pela tireoide –
hormônios controlam grande parte das atividades intracelulares
Corticotropina -controla a secreção de alguns dos hormônios adrenocorticais
Hormônio folículo-estimulante – controla o crescimento do óvulo/age sobre os testículos
Hormônio luteinizante – controla a secreção de estrógeno/age nos ovarios
Prolactina – promove o desenvolvimento da glândula mamária e do leite

Hipófise posterior: neurohipófise. Se origina do crescimento do tecido neural do hipotálamo. Explica a grande quantidade de células
gliais. Dois hormônios peptídeos importantes são armazenados na hipófise posterior:
Hormonio antidiurético – controla a excreção de água, agindo sobre a quantidade de líquidos no organismo
Ocitocina – ajuda na ejeção de leite pelas glândulas mamárias, auxilia no parto durante a gravidez
Esses hormônios, entretanto, são secretados por células hipotalâmicas chamadas de neurônios magnocelulares, localizados nos
núcleos supraópticos e paraventriculares.

O hipotálamo controla a secreção hipofisária


A secreção efetuada pela hipófise posterior é controlada por sinais neurais enviados pelo hipotálamo e terminam na região hipofisária
posterior – células neurossecretoras magnocelulares
A secreção efetuada pela hipófise anterior é controlada por hormônios liberadores e hormônios hipotalâmicos inibidores secretados
pelo próprio hipotálamo e levado até a hipófise anterior por meio dos vasos porta- hipotalâmico-hipofisários - células
neurossecretoras parvocelulares

Funções fisiológicas do hormônio do crescimento


É o único hormônio secretado pela hipófise anterior que não age diretamente sobre uma glândula alvo, mas nos tecidos como um
todo.
Promove o aumento do tamanho das células e aumento das mitoses, promovendo a multiplicação e diferenciação específica de
algumas células, tais como as do crescimento ósseo e musculares iniciais
Promove o depósito de proteínas nos tecidos
Aumento do transporte de aminoácidos nas membranas celulares
Aumento da tradução do RNA para a síntese de proteínas
Aumento da transcrição nuclear do DNA para a produção de RNA
Diminuição do catabolismo de proteínas e dos aminoácidos
Potencializa a utilização de gorduras como fonte de energia
Diminui a utilização de carboidratos
Estimula o crescimento da cartilagem e do osso pelo hormônio do crescimento
Regulação da secreção do hormônio do crescimento
Fatores que estimulam a secreção do hormônio de crescimento:
Jejum ou deficiência grave de proteínas
Hipoglicemia ou diminuição de ácidos graxos no sangue
Exercício
Excitação
Sono
Grelina (hormônio secretado pelo estômago antes das refeições)
A hipoglicemia é mais estimulante do que a deficiência de proteínas, quando se fala de efeitos agudos, mas cronicamente a
deficiência de proteínas tem mairo efeito.
Doença de Kwashiokor é caracterizada por uma deficiência extrema de proteínas, que causa o aumento da quantidade de hormônios
do crescimento. O aumento da ingestão de glicose não reduziu a quantidade de hormônios do crescimento, mas a repleção de
proteínas sim.

Papel do hipotálamo, hormônio liberador do crescimento e da somatostatina no controle da secreção do hormônio do


crescimento
Controlado pelo: hormônio liberador do hormônio do crescimento (GHRH) e hormônio inibidor do hormônio do crescimento
(somatostatina), que são liberados pelo hipotálamo e chegam à hipófise através dos vasos hipotalâmico-hipofisários.
Núcleo ventromedial do hipotálamo – libera o hormônio liberador do hormônio do crescimento. Esse núcleo está relacionado com a
somatostatina, indicando que alterações nos impulsos alimentares podem alterar a secreção do hormônio do crescimento
Maior parte do controle: hormônio liberador, e não inibidor
GHRH se liga a receptores de membrana nas células do hormônio do crescimento na hipófise > receptores ativam o sistema adenilil-
ciclase, aumentando o nível intracelular de AMPc > provoca efeitos de curto ou longo prazo. Curto prazo: aumento do transporte de
cálcio para a célula. Longo prazo: aumento da transcrição, no núcleo, de DNA relacionado com a produção do hormônio do
crescimento

O hormônio do crescimento pode estar relacionado com feedback negativo


Resumindo a via de controle é: GHRH, somatostatina > hormônio do crescimento

Hipófise posterior e sua relação com o hipotálamo


Neurohipófise – composta por células gliais chamadas de pituícitos. Não secretam hormônios, atuam como estrutura de sustentação
para as fibras nervosas terminais dos núcleos supraóptico e paraventricular do hipotálamo.
Essas fibras chegam na hipófise através do pedúnculo hipofisário. Secretam os dois hormônios hipofisários posteriores, sendo que: a
vasopressina provém do núcleo supraóptico, enquanto que a ocitocina provém do núcleo paraventricular.
São transportados dos núcleos para a hipófise posterior associados com neurofisinas para as terminações nervosas da hipófise
A secção do pedúnculo hipofisário acima da hipófise não iria causar a redução imediata dos hormônios ADH e vasopressina.

Funções do ADH
Reduz a excreção de água pelos rins por aumentar a permeabilidade dos túbulos e ductos coletores a agua, permitindo sua reabsorção
à medida que o líquido tubular passa pelos ductos.
ADH e ocitocina são constituídos por 9 aminoácidos, com cadeias semelhantes entre si. Só diferem em dois aminoácidos: na
vasopressina, a fenilalanina e a arginina substituem a isoleucina e a leucina na molécula de ocitocina. Por isso elas também possuem
funções semelhantes parcialmente.

Conserva água corporal e concentra a urina


Mecanismo de ação do ADH
Sem ADH > membranas das células epiteliais tubulares são impermeáveis à agua
Com ADH > O ADH se associa a receptores de membrana que ativam a adenililciclase, levando à produção do AMPc no citoplasma
das células tubulares > Ativa PKA > Fosforilação das aquaporinas (vesículas especiais com diversos poros, permeáveis à agua) >
Aquaporinas se inserem na membrana celular apical das células, tornando-as muito permeáveis à agua.

Polidipsia psicogênica: grandes volumes de água são ingeridos por um período estendido. A exprssão das aquaporinas AQP2 e
AQP3 é reduzida
Ingestão restrita de água: Diminui a expressão das aquaporinas AQP2 e AQP3 para facilitar a excreção da urina concentrada
Retenção de água – Expressão das aquaporinas é aumentada
Regulação da produção do ADH
Ocorre através de osmorreceptores
Quando o líquido extracelular é muito concentrado, ele tende a ser retirado das células osmorreceptoras, reduzindo seu tamanho e
enviando sinal para a secreção do ADH
Quando o líquido extracelular é diluído, a água tende a entrar nas células de osmorreceptores, causando a inibição da secreção do
ADH
Outras funções do ADH
Causa vasoconstrição nas arteríolas por todo o corpo > aumenta a pressão arterial
Estímulo para secreção do ADH: Baixa volemia – Queda do volume de sangue de 15% a 25% - Secreção de ADH pode chegar a
aumentar em 50 vezes. Motivo?

Átrios contém receptores de distensão que inibem a secreção de ADH caso tenha enchimento excessivo. Inversamente, quando os
receptores não são excitados, ocorre o aumento acentuado de ADH.
Diminuição da distensibilidade dos barorreceptores das regiões aórtica, carótida e pulmonar também estimula a secreção de
ADH

Ocitocina
Provoca contração do útero gravídico, auxiliando no parto. O que reforça essa ideia?
No animal sem a hipófise, o parto é prolongado, indicando possível efeito do hormônio sobre o parto
A quantidade de ocitocina no plasma é aumentada durante o parto, principalmente no último estágio
O estímulo do colo uterino em animais gestantes causa liberação de sinais neurais para o hipotálamo que causam a liberação de
ocitocina

Auxilia na ejeção do leite pelas mamas

O estímulo da sucção do mamilo provoca a transmissão de sinais para os neurônios ocitocinérgicos nos núcleos paraventricular e
supraópticos do hipotálamo, causando a liberação da ocitocina pela hipófise posterior.

Ocitocina é transportada pelo sangue até as mamas, onde causa a contração das células mioepiteliais que se localizam ao redor das
glândulas mamárias, formando uma malha (alvéolos)
Outros papéis fisiológicos da prolactina
Prolactina tem pico durante o sono, no homem e na mulher Ratos sem prolactina têm maior problema de infertilidade
Prolactina associada ao hormônio do crescimento e também com a maturação dos linfócitos T. Em contraste, indivíduos com doença
auto-imune possuem quantidade elevada de prolactina.
HORMONAS METABÓLICAS TIROIDEAS CAP-76
La glándula tiroides, situada justo debajo de la laringe a ambos lados y por delante de la tráquea, es una de las glándulas endocrinas
más grandes (15-20g). Se encarga de secretar 2 hormonas importantes: tiroxina (T3) y triyodotironina (T4), ambas inducen un
notable aumento del metabolismo del organismo. La secreción tiroidea está controlada por la Tirotropina (TSH), secretada por la
adenohipofisis. La glándula tiroides secreta, además calcitonina, una hormona importante para el metabolismo del calcio.

Síntesis y secreción de las hormonas metabólicas tiroideas

El 93% de las hormonas secretadas por la glándula tiroides son la tiroxina (T3) y la triyodotironina (T4). La T4 es cuatro veces más
potente que la T3.

Anatomía fisiológica de la glándula Tiroides

La glándula tiroides se compone de folículos cerrados, repletos de una sustancia secretora coloide y revestida por células epiteliales
cúbicas que secretan a la luz de los folículos. El componente principal del coloide es una glucoproteína de gran tamaño, la
tiroglobulina.

El yoduro es necesario para la formación de Tiroxina

Para producir una cantidad normal de Tiroxina se precisan al año unos 50 mg de Yodo o el equivalente a 1 mg/semana. Para impedir
la deficiencia de yodo, se añade una parte de yoduro sódico por cada 100.000 partes de NaCl de la sal de mesa común.

Destino de los yoduros ingeridos

Los yoduros ingeridos por vía oral se absorben desde el tubo digestivo hasta la sangre de la misma forma que los cloruros. La mayor
parte se excreta con rapidez por vía renal, pero siempre después de que las células tiroideas hayan retirado selectivamente una quinta
parte de la sangre circulante y la hayan empleado en la síntesis de las hormonas tiroideas.

Bomba de yoduro: el simportador de yoduro de sodio (atrapamiento de yoduro)

La primera etapa de la formación de las hormonas tiroideas consiste en el transporte de los yoduros desde la sangre hasta las células y
los folículos de la glándula tiroides. La membrana basal de estas células posee la capacidad de bombear de forma activa el yoduro al
interior celular mediante la acción de un simportador de yoduro de sodio (NIS), que cotransporta el ion yoduro a lo largo de 2 iones
sodio a través de la membrana Basolateral (plasma) a la célula. La energía proviene de la bomba sodio-potasio ATPasa.

El proceso de concentración de yoduro en la célula se denomina atrapamiento de yoduro. En una glándula normal, la bomba de
yoduro concentra esta sustancia hasta que su concentración supera en 30 veces la de la sangre. Cuando la glándula tiroides alcanza su
máxima actividad, la relación entre ambas concentraciones puede elevarse hasta 250 veces.

El atrapamiento de yoduro por la glándula tiroides depende de la concentración de TSH, una hormona que estimula la actividad de la
bomba de yoduro en las células tiroideas. El yoduro es transportado fuera de las células tiroideas a través de la membrana apical hacia
el folículo por una molécula de contratransporte de cloruro-yoduro denominada pendrina.
Tiroglobulina y química de la formación de Tiroxina y Triyodotironina

Formación y secreción de Tiroglobulina por las células tiroideas.

El RE y el AG sintetizan y secretan hacia los folículos una molécula glucoproteíca llamada Tiroglobulina. Cada molécula de
Tiroglobulina contiene 70 moléculas del aa tirosina, que es el sustrato principal que se combina con el yodo para dar lugar a las
hormonas tiroideas que se forman dentro de la molécula de Tiroglobulina.

Oxidación del ion Yoduro

Depende de la enzima peroxidasa y su peróxido de hidrogeno acompañante, que constituyen un potente sistema capaz de oxidar los
yoduros. La peroxidasa está en la membrana apical de la célula o unida a ella, proporciona el yodo oxidado justo en el lugar de la
célula donde la molécula de Tiroglobulina abandona el aparato de Golgi y atraviesa la membrana celular hasta el coloide almacenado
en la glándula tiroides. Es necesaria la oxidación del ion yoduro para la formación de hormonas tiroideas.

Yodación de la tirosina y formación de las hormonas Tiroideas <<Organificación>> de la Tiroglobulina.

La unión del yodo a la molécula de Tiroglobulina recibe el nombre de Organificación de la Tiroglobulina. El yodo oxidado se une al
aa tirosina lentamente. En las células tiroideas el yodo oxidado se asocia a la enzima tiroidea peroxidasa que hace que el proceso
tenga lugar en minutos o segundos. El proceso es:

La tirosina se yoda primero a monoyodotirosina


Después a diyodotirosina
Los residuos se acoplan entre sí.

El principal producto hormonal de la reacción de acoplamiento es la Tiroxina (T4), que se forma cuando se unen dos moléculas de
Diyodotirosina; la tirosina forma parte aun de la Tiroglobulina. En otras ocasiones una molécula de monoyodotirosina se une con una
de diyodotirosina para formar Triyodotironina (T3), que representa alrededor de la quinceava parte del total de hormonas.

Almacenamiento de la Tiroglobulina

La glándula tiroides es la única glándula endocrina que posee la capacidad de almacenar grandes cantidades de hormona. Una vez
finalizada la síntesis de hormonas tiroideas, cada molécula de Tiroglobulina contiene hasta 30 moléculas de tiroxina y algunas de
Triyodotironina. De esta forma los folículos pueden almacenar una cantidad de hormona tiroidea suficiente para cubrir las
necesidades normales del organismo durante dos o tres meses.

Liberación de tiroxina (T3) y Triyodotironina (T4) del tiroides

La Tiroglobulina no se libera a la sangre de golpe, va poco a poco, primero la tiroxina y Triyodotironina se deben escindir de la
molécula de Tiroglobulina para secretarse en forma libre. El proceso es:
La superficie apical de las células tiroideas emite extensiones en forma de seudópodos que rodean a pequeñas porciones del coloide,
constituyendo vesículas de pinocitosis, que alcanzan la punta de la célula tiroidea.
Los lisosomas del citoplasma celular se funden con las vesículas para formar otras vesículas digestivas que contienen enzimas
procedentes de los lisosomas mezclados con el coloide.
Varias enzimas proteinasas digieren las moléculas de Tiroglobulina y liberan la tiroxina y la Triyodotironina, y son difundidas hacia
la base de la célula tiroidea, hacia los capilares circundantes y así pasar a la sangre

Alrededor de ¾ de la tirosina yodada en la Tiroglobulina nunca se convierten en hormona tiroidea, sino que permanecen como
monoyodotirosina y diyodotirosina. Durante la digestión de la molécula de Tiroglobulina las tiroxinas yodadas se liberan de las
moléculas de Tiroglobulina, pero no se secretan a la sangre, sino que el yodo que contienen se separa por una enzima desyodasa, que
recupera todo el yodo para que la glándula lo recicle y pueda formar más hormonas tiroideas.

Secreción Diaria de tiroxina de Triyodotironina

93% - Tiroxina y 7% Triyodotironina – 35 ug diarios. Es liberada en última instancia a los tejidos.

Transporte de la tiroxina y Triyodotironina a los tejidos

La tiroxina y la Triyodotironina están unidas a proteínas plasmáticas

Al acceder a la sangre, más del 99% de la tiroxina y Triyodotironina se combinan con diversas proteínas plasmáticas sintetizadas por
el hígado. Que son las:
Globulina fijadora de la tiroxina en mayor medida
Prealbúmina y Albúmina fijadora de la tiroxina en menor medida
La tiroxina y la Triyodotironina se liberan lentamente a las células de los tejidos

Ocurre debido a la gran afinidad de las proteínas de unión plasmáticas por las hormonas tiroideas. La mitad de la tiroxina presente en
la sangre se libera a las células de los tejidos cada 6 días, mientras que la mitad de la Triyodotironina, dada su menor afinidad, tarda 1
día en llegar a las células. Al entrar a las células, la tiroxina y la Triyodotironina se unen a proteínas intracelulares, para almacenarse
en las propias células diana y usarse durante periodos de días o semanas.

Comienzo lento y acción prolongada de las hormonas tiroideas

El efecto de la tiroxina no se percibe sobre el metabolismo durante 2 o 3 días debido a que tiene un periodo prolongado de latencia,
alcanza su máximo valor en 10-12 días, tiene una semivida de 15 días y su actividad persiste entre 6 semanas y 2 meses.

Las acciones de la Triyodotironina tienen lugar con una rapidez hasta 4 veces mayor que las de la tiroxina; el periodo de latencia se
acorta hasta 6-12h y la actividad celular máxima se alcanza en 2 o 3 días.
Funciones fisiológicas de las hormonas tiroideas

Las hormonas tiroideas aumentan la transcripción de una gran cantidad de genes: gracias a ellas ocurre la activación de la
transcripción nuclear de un gran número de genes, provocando la elevación de enzimas proteicas, proteínas estructurales, proteínas
transportadoras y otras sustancias.

Casi toda la tiroxina secretada por el tiroides se convierte en Triyodotironina: antes de actuar sobre los genes e incrementar la
transcripción genética, gran parte de la tiroxina liberada pierde un yoduro y se forma Triyodotironina.

Las hormonas tiroideas activan receptores nucleares: los receptores de hormona tiroidea se encuentran unidos a las cadenas genéticas
de ADN o junto a ellas. El receptor suele formar un heterodímero con el receptor retinoide X (RXR) en los elementos específicos de
respuesta a la hormona tiroidea del ADN. Al unirse a esta hormona los receptores se activan e inician el proceso de transcripción.

Después forman una cantidad elevada de ARNmensajero de distintos tipos, seguido en unos minutos o horas de la traducción del
ARN en los ribosomas citoplásmicos, para formar cientos de proteínas intracelulares nuevas. Las hormonas tiroideas parecen tener
también efectos celulares no genómicos que son independientes de sus efectos en la transcripción génica.

Las hormonas tiroideas aumentan la actividad metabólica celular

La incrementan en casi todos los tejidos, en casi el 60 y 100% por encima de su valor normal cuando las concentraciones hormonales
son altas. Acelera la velocidad de utilización de los alimentos como fuente de energía, aumenta la síntesis de proteína y el
catabolismo proteico, estimula los procesos mentales y potencia las demás glándulas endocrinas.

Las hormonas tiroideas incrementan el número y la actividad de las mitocondrias

Si se administra T3 o T4 a un animal, las mitocondrias de casi todas las células de su organismo aumentaran de número y tamaño.
Una de las funciones principales de la tiroxina es multiplicar el número y la actividad de las mitocondrias, que a su vez inducirían a la
formación de ATP que estimula la función celular.

Las hormonas tiroideas facilitan el transporte activo de iones a través de la membrana celular

Una de las enzimas que aumentan en respuesta a la hormona tiroidea es la Na +-K+-ATPasa; que potencia el transporte de los iones
Na/k a través de la membrana celular de determinados tejidos. Este proceso requiere energía e incrementa la cantidad de calor
producida por el organismo. Las hormonas tiroideas hacen que las membranas de casi todas las células pierdan iones Na, con lo que
se activa el bombeo de Na y hay más calor.

Efecto de las hormonas tiroideas sobre el crecimiento

La hormona tiroidea ejerce efectos generales y específicos sobre el crecimiento (niños en edad de desarrollo). Un efecto importante
sería el estímulo del crecimiento y del desarrollo del cerebro durante la vida fetal y en los primeros años de vida posnatal. Si no hay
cantidades suficientes de hormonas tiroideas el crecimiento, y la maduración del cerebro antes y después del nacimiento se retrasarán
y su tamaño será más pequeño del normal
Efecto de las hormonas tiroideas sobre mecanismos corporales específicos

Estimulación del metabolismo de los carbohidratos: estimula la captación de glucosa por las células, el aumento de la glucolisis, el
incremento de gluconeogenia, una mayor absorción en el tubo digestivo, una mayor secreción de insulina.

Estimulación del metabolismo de los lípidos: potencia casi todos los aspectos del metabolismo de los lípidos, incrementa la concentración
plasmática de ácidos grasos libres y acelera considerablemente su oxidación por las células.

Efecto sobre los lípidos plasmáticos y hepáticos: el incremento de hormona tiroidea induce un descenso de la concentración plasmática de
colesterol, fosfolípidos, y triglicéridos, aunque eleva los ácidos grasos libres. La disminución de la secreción tiroidea aumenta en gran
medida la concentración plasmática de colesterol, fosfolípidos, y triglicéridos, además origina un depósito excesivo de lípidos en el
Hígado.

Mayor necesidad de vitaminas: ocurre debido a que la hormona tiroidea incrementa la cantidad de enzimas corporales y que las vitaminas
suponen una parte esencial de algunas enzimas o coenzimas, aumentando la necesidad de vitaminas.

Aumento del metabolismo basal: La hormona tiroidea aumenta el metabolismo de las células en cantidades excesivas, el metabolismo
basal hasta un 60 a un 100% por encima de las cifras normales. Cuando no hay producción este metabolismo desciende hasta la mitad de
lo normal.

Disminución del peso corporal: los grandes aumentos de la concentración de hormona tiroidea casi siempre producen adelgazamiento,
mientras que su disminución se asocia en la mayoría de los casos a una ganancia ponderal.

Efecto de las hormonas tiroideas sobre el aparato cardiovascular

Aumento del flujo sanguíneo y gasto cardíaco: el aumento del metabolismo en los tejidos acelera la utilización de oxigeno e induce la
liberación de cantidades excesivas de productos metabólicos a partir de los tejidos. Estos efectos dilatan los vasos de casi todos los tejidos
orgánicos elevando así el flujo sanguíneo. El gasto cardíaco se eleva al 60% o más por encima de sus valores normales cuando existe una
cantidad excesiva de hormona tiroidea.
Aumento de la frecuencia cardíaca: Bajo la influencia de la hormona tiroidea, la frecuencia cardíaca se eleva mucho más de lo que cabría
esperar por el incremento del gasto cardiaco. La hormona tiroidea ejerce un efecto directo sobre la excitabilidad del corazón, que a su vez
aumenta la frecuencia cardíaca.
Aumento de la fuerza cardíaca: la mayor actividad enzimática inducida por la producción elevada de hormona tiroidea aumenta la fuerza
del corazón cuando se secreta un ligero exceso de hormona tiroidea. En el hipertiroidismo grave algunos pacientes fallecen por una
descomposición cardíaca secundaria a un infarto de miocardio.
Presión arterial normal: la presión arterial media suele permanecer dentro de los valores normales tras la administración de hormona
tiroidea. En el hipertiroidismo se observa un aumento de la presión sistólica de 10-15 mmHg y una reducción similar de la presión
diastólica.
Aumento de la respiración: el incremento del metabolismo eleva la utilización de Oxígeno y la formación de CO2. Esto aumenta la
frecuencia y la profundidad de la respiración
Aumento de la motilidad digestiva: aumenta el apetito y el consumo de alimentos, favorece la secreción de los jugos digestivos y la
motilidad del aparato digestivo. El hipertiroidismo se asocia con diarrea y la ausencia de hormona tiroidea puede producir estreñimiento.
Efectos excitadores sobre el SNC: acelera la función cerebral, pero a menudo la disocia. La ausencia de hormona tiroidea disminuye esta
función. Las personas con hipotiroidismo son propensas a sufrir grados extremos de nerviosismo y tendencias pisconeuróticas, tales como
ansiedad, preocupación, paranoia.
Efectos sobre la función muscular: un incremento de la hormona tiroidea desencadena una reacción muscular enérgica, pero cuando la
cantidad de hormona es excesiva, los músculos se debilitan debido al catabolismo excesivo de las proteínas. La carencia de hormonas
tiroideas reduce la actividad muscular-
Temblor muscular: es uno de los signos más característicos del hipotiroidismo, es de 10-15 veces por segundo, no es parecido al del
parkinson. El temblor se atribuye a un aumento de la reactividad de las sinapsis neuronales en las regiones de la médula espinal que
controlan el tomo muscular.
Efecto sobre el sueño: ejerce un efecto agotador sobre la musculatura y sobre el SNC, por lo que las personas con hipertiroidismo suelen
sentirse cansadas y no pueden conciliar el sueño. Las personas con hipotiroidismo tienen una somnoliencia extrema y el sueño se
prolonga a veces entre 12 y 14 h diarias.
Efecto sobre otras glándulas endocrinas: el aumento de la concentración de hormona tiroidea eleva la secreción de casi todas las demás
glándulas endocrinas, aunque también la necesidad tisular de hormonas.
Cuando hay un incremento de tiroxina, también incrementa el metabolismo de glucosa en el organismo, por lo que hay una mayor
necesidad de secreción de insulina por el páncreas.
Potencia muchas actividades metabólicas relacionadas con la formación del hueso, eleva las necesidades de la hormona paratiroidea.
La hormona tiroidea incrementa la velocidad de desactivación hepática de los glucocorticoides suprarrenales.
Efecto de las hormonas tiroideas sobre la función sexual: la carencia de hormona tiroidea en los varones proxova la perdida de la líbido,
mientas que el exceso de hormona causa impotencia. En las mujeres, la falta de hormona produce menorragia y polimenorrea (hemorragia
menstrual excesiva y frecuente).

Regulación de la secreción de hormonas tiroideas

La TSH adenohipofisaria incrementa la secreción tiroidea: la TSH también llamada Tirotropina es una hormona adenohipofisaria que
incrementa la secreción de Tiroxina (T3) y Triyodotironina (T4). Los efectos que ejerce sobre esta glándula son los sig:

Eleva la proteólisis de la Tiroglobulina almacenada en los folículos, liberando hormonas tiroideas a la sangre circulante y disminuyendo
la sustancia folicular
Incrementa la actividad de la bomba de yoduro que favorece el atrapamiento de yoduro por las células glandulares elevando la relación
entre las concentraciones intra y extracelular de yodo en la sustancia glandular hasta 8 veces por encima de los valores normales.
Intensifica la yodación de la tirosina para formar hormonas tiroideas.
Aumenta el tamaño y la actividad secretora de las células tiroideas.
Incrementa el número de células tiroideas y transforma las células cúbicas en cilíndricas e induce el plegamiento del epitelio tiroideo en el
interior de los folículos.
El monofosfato de adenosina cíclico (AMPc) actúa como mediador del efecto estimulador de la TSH: consiste en la unión de la TSH con
sus receptores específicos de la membrana basal de la célula tiroidea. Se activa así la adenilato ciclasa de la membrana, lo que incrementa
la formación de AMPc en la célula. El AMPc actúa como segundo mensajero y activa a la proteína cinasa, que produce multiples
fosforilaciones en toda la célula. El resultado es un aumento inmediato de la secreción de hormonas tiroideas y un crecimiento
prolongado del propio tejido de la glándula.

La secreción adenohipofisaria de TSH se encuentra regulada por la tiroliberina procedente del hipotalámo: la secreción de TSH por la
adenohipofisis está controlada por una hormona hipotalámica, la tiroliberina o hormona liberadora de Tirotropina (TRH), secretada por
las terminaciones nerviosas de la eminencia media del hipotalámo.

Enfermedades del tiroides Hipertiroidismo


Hay un aumento de tamaño de la glándula tiroides, que llega a duplicarse o triplicarse, con una hiperplasia considerable, y el número de
células aumenta, junto con su secreción, que aumenta de 5 a 15 veces su valor normal. La enfermedad de Graves, es la forma más común
de hipertiroidismo, una enfermedad autoinmunitaria en la que se forman unos anticuerpos denominados inmunoglobulinas
tiroestimulantes (TSI) contra el receptor de TSH. Esos anticuerpos se unen a los mismos receptores de TSH, e inducen una activació
continua del sistema AMPc de las células que se traduce en la aparición del hipertiroidismo. Los TSI inducen un efecto estimulante
prolongado sobre la glándula tiroides que dura hasta 12h y contrasta con la brevedad de la acción de la TSH, que es de solo 1h. La
elevada secreción de hormona tiroidea causada por TSI suprimo la formación adenohipofisaria de TSH.

El hipertiroidismo se debe en ocasiones a un adenoma localizado que se desarrolla en el tejido tiroideo y que secreta una gran cantidad de
hormonas tiroideas.

Síntomas del hipertiroidismo

Estado de gran excitabilidad


Intolerancia al calor
Aumento de la sudoración
Adelgazamiento leve o extremo (en ocasiones hasta 45kg)
Diarrea de diversa magnitud
Debilidad muscular
Nerviosismo
Fatiga extrema e incapacidad para conciliar el sueño
Temblor de las manos
Exoftalmos  prominencia de los globos oculares.
Aumento de la hormona T4, Triyodotironina
Pulso rápido
Movimientos intestinales frecuentes
lOMoAR cPSD| 3792420

Tratamiento de hipertiroidismo consiste en la extirpación quirúrgica de la mayor parte de la glándula tiroides. Inyectar yodo radiactivo
que es absorbido en 24h, (90-80%) para que las células secretoras de tiroides se eliminen.

Hipotiroidismo

Se inicia por autoinmunidad contra la glándula tiroides (enfermedad de Hashimoto), destruyendo la glándula. Asociado al bocio tiroideo.
El termino bocio se aplica a una glándula tiroidea de gran tamaño, se precisan unos 50mg de yodo al año para la formación de una
cantidad suficiente de hormona tiroidea. La carencia de yodo impide la producción de tiroxina y Triyodotironina (T3 y T4). No existe
ninguna hormona que inhiba la producción de TSH por la adenohipofisis que secreta cantidades excesivas de esta hormona. La TSH
estimula a las células tiroideas para que secreten cantidades enormes de Tiroglobulina al interior de los folículos y el tamaño de la
glándula aumente cada vez más. Al no disponer de yodo, la producción de t3 y t4 se ve afectada, y la producción de TSH sigue
provocando que los folículos se llenen y la glándula tiroides aumenta hasta 10- 20 veces de tamaño.

Síntomas del hipotiroidismo


Fatiga y somnolencia extrema (12-14 h diarias de sueño)
Lentitud muscular desmesurada
Disminución de la frecuencia cardíaca
Menor gasto cardiaco
Reducción del volumen sanguíneo
Aumento del peso corporal
Estreñimiento
Lentitud mental
Reducción del crecimiento del cabello, voz ronca y carraspera
Aspecto edematoso del cuerpo llamado Mixedema
Piel oscura y seca
Sudoración ausente
Pulso lento
Disminución de T4

Mixedema: afecta a los pacientes cuya función tiroidea es nula, se caracteriza por la presencia de cantidades muy elevadas de
ácido hialurónico y de sulfato de condroitina, que se unen a proteínas y forman un exceso de gel tisular en los espacios
intersticiales, con el consiguiente aumento de la cantidad total de líquido intersticial. Al tratarse de un gel, el líquido es
prácticamente inmóvil y da lugar a un edema sin fóvea.
La arteriosclerosis en el hipotiroidismo: la ausencia de hormona tiroidea aumenta la concentración sanguínea de colesterol
Cretinismo: se debe a un hipotiroidismo extremo sufrido durante la vida fetal, lactancia o infancia. Se caracteriza por la falta de
crecimiento y por retraso mental. Puede deberse a que la glándula tiroides no sintetiza hormona tiroidea por un defecto genético de
la glándula o una carencia de yodo en la alimentación.

HORMONAS CORTICOSUPRARRENALES CAP. 77


Las dos glándulas suprarrenales (4g cada una) están en los polos superiores de los riñones. Cada glándula se compone de la
médula suprarrenal (secreta adrenalina y noradrenalina) y de la corteza suprarrenal (corticoesteroides).
Corticoesteroides: mineralocorticoides, glucocorticoides y andrógenos: la corteza suprarrenal secreta dos tipos principales de
hormonas coticosuprarrenales: los mineralocorticoides y los glucocorticoides, además produce pequeñas cantidades de hormonas
sexuales (andrógenos) que inducen los mismos efectos que la testosterona.
Los mineralocorticoides afectan sobre todo a los electrólitos del compartimiento extracelular, especialmente al sodio y al potasio.
Los glucocorticoides se denominan así porque poseen efectos importantes de aumento de la glucemia, además influyen en el
metabolismo de las proteínas y de los lípidos, con efectos importantes para la función del organismo. La aldosterona es el
mineralocorticoide principal y el cortisol es el principal glucocorticoide.
Síntesis y secreción de hormonas coticosuprarrenales

La corteza suprarrenal tiene 3 capas diferentes:

Zona glomerular: contribuye con casi el 15% de la corteza suprarrenal, es una delgada capa de células situada por debajo de la
cápsula. Estas células son las únicas capaces de secretar cantidades importantes de aldosterona por que contienen la enzima
aldosterona sintetasa, necesaria para la síntesis de la hormona. La secreción de estas células está controlada por las
concentraciones de angiotensina II y potasio en el LEC.
Zona fascicular: Es la capa media y más ancha, es el 75% de la corteza suprarrenal y secreta cortisol y corticoesterona así como
pequeñas cantidades de andrógenos y estrógenos suprarrenales. La secreción está controlada por la Corticotropina (ACTH).
Zona reticular: es la capa más profunda de la corteza, secreta los andrógenos suprarrenales dehidroepiandrosterona (DHEA) y
androstenediona.
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*la secreción de aldosterona y colesterol está regulada por mecanismos independientes, algunos factores como la
angiotensina ll incrementan la producción de aldosterona causan hipertrofia de la zona glomerular, pero no ejercen efecto
sobre las otras dos y la ACTH induce la secreción de cortisol y de andrógenos suprarrenales causa la hipertrofia de las zonas
fascicular y reticular, pero apenas modifican la zona glomerular.
Las hormonas corticosuprarrenales son esteroides derivados del colesterol: todas las hormonas esteroideas humanas incluidas las
producidas por la corteza suprarrenal, se sintetizan a partir del colesterol. Casi el 80% del colesterol empleado para la síntesis de
esteroides proviene de las lipoproteínas de baja densidad (LDL) del plasma circulante.
Vías de síntesis de los esteroides suprarrenales: la síntesis de productos esteroideos de la corteza suprarrenal como aldosterona,
cortisol y andrógenos suceden en dos orgánulos celulares, las mitocondrias y el Reticulo Endoplásmico.

Mineralocorticoides

Aldosterona  supone el 90% de toda la actividad mineralocorticoide


Desoxicorticosterona  1/30 de la potencia de la aldosterona
Corticosterona  Ligera actividad mineralocorticoide
9α-fluorocortisol Sintético, más potente que la aldosterona
Cortisol  Actividad mineralocorticoide mínima, pero se secreta en grandes cantidades
Cortisona  Actividad mineralocorticoide mínima

Glucocorticoides

Cortisol  Es muy potente, es el responsable de casi el 95% de toda la actividad glucocorticoide


Corticosterona  proporciona el 4% de la actividad glucocorticoide total, menos potente que el cortisol
Cortisona  casi tan potente como el cortisol
Prednisona  Es sintética, cuatro veces más potente que el cortisol
Metilprednisona  Es sintética, cinco veces más potente que el cortisol
Dexametasona  Sintética, 30 veces más potente que el cortisol.

Hormonas con actividad glucocorticoide y mineralocorticoide

Cortisol  Posee normalmente una actividad mineralocorticoide ya que en algunos síndromes de exceso de secreción de cortisol
pueden apreciarse efectos mineralocorticoides llamativos, además de una actividad glucocorticoide exagerada.
Las hormonas corticosuprarrenales se unen a las proteínas del plasma: 90-95% del cortisol plasmático se une a las proteínas
del plasma, en especial a la globulina fijadora del cortisol o trasncortina y en menor grado a la albúmina. El cortisol posee una
semivida relativamente larga de 60—90 minutos. El 60% de la aldosterona circulante se une a las proteínas del plasma, 40%
queda en forma libre, pose una semivida de unos 20 min.
Las hormonas corticosuprarrenales se metabolizan en el hígado: los esteroides suprarrenales se degradan en el hígado, donde
se conjugan con el ácido glucorónico y en menor medida forman sulfatos. El 25% se eliminan por la bilis y luego por las heces, el
75% restante entra a la circulación pero no se une a proteínas plasmáticas, son muy solubles en el plasma, y por esta razón se
filtran con rapidez en los riñones y se excretan por orina.
La concentración normal sanguínea de aldosterona en la sangre es de unos 6 ng (6000 millonésimas de gramo) por 100 ml, y la
tasa de secreción es de 150 µg/día (0-15 mg/dia). Su concentración depende de la ingestión en la dieta de Na y K.
La concentración sanguínea de cortisol es de 12 µg/100 ml y su tasa de secreción es de 15-20 mg/día. Sin embargo, la
concentración sanguínea y la tasa de secreción de cortisol fluctúan a lo largo del día, para aumentar a primera hora de la mañana y
reducirse por la tarde.
Funciones de los mineralocorticoides: aldosterona

La deficiencia de mineralocorticoides provoca pérdidas renales intentas de NaCl e Hiperpotasemia la perdida completa de la
secreción corticosuprarrenal suele causar la muerte en un plazo de 3 días a 2 semanas, salvo que la persona reciba un tratamiento
salino intensivo o la inyección de mineralocorticoides. Sin ellos, la
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concentración del ión K del LEC experimenta un gran ascenso, el Na y el Cloruro desaparecen del organismo y el volumen total
del LEC y el volumen de sangre se reducen mucho, el gasto cardíaco desciende de inmediato y el enfermo pasa a un estado de
shock, seguido de la muerte. Todo esto puede evitarse con la administración de aldosterona.
La aldosterona es el principal mineralocorticoide secretado por las glándulas suprarrenales es el responsable de casi el 90%
de la actividad mineralocorticoide de las secreciones corticosuprarrenales, pero el cortisol, principal glucocorticoide también
aporta una actividad importante. La actividad mineralocorticoide de la aldosterona es alrededor de 3000 veces mayor que la del
cortisol, pero la concentración plasmática de este último es casi 2000 veces superior a la de la aldosterona.
Efectos renales y circulatorios de la aldosterona

La aldosterona aumenta la reabsorción tubular renal del Na y la secreción de K: la aldosterona favorece la reabsorción de Na, y la
secreción de K por las células epiteliales de los túbulos renales en las células principales de los túbulos colectores. La aldosterona
conserva el Na en el LEC y aumenta la eliminación urinaria de K.
Aldosterona en exceso: El incremento de la concentración de aldosterona del plasma puede reducir de forma pasajera la pérdida
urinaria de Na y dejarla en unos pocos miliequivalentes al día. el exceso de aldosterona en el plasma consiste en el aumento de la
cantidad total de Na en el LEC y un descenso de K.
Ausencia de aldosterona: puede ocasionar una perdida urinaria pasajera de 10 a 20g de sodio al día, 1/5 de todo el sodio del
organismo. El K se retiene en el LEC.
El exceso de aldosterona aumenta el vol del LEC y la PA, pero ejerce muy poco efecto sobre la concentración de Na plasmático:
cuando se reabsorbe el Na en el líquido por los túbulos, se produce una absorción osmótica de cantidades casi equivalentes de
agua. Los pequeños incrementos de sodio en el LEC estimulan la sed e incitan el consumo de agua. La aldosterona es una
hormona que retiene sodio.
El exceso de aldosterona produce hipopotasemia y debilidad muscular; el déficit de aldosterona induce hiperpotasemia y toxicidad
cardíaca.
Hipopotasemia: es cuando la secreción excesiva de aldosterona induce un descenso importante de la concentración plasmática de
K, a veces, desde valores normales de 4.5 mEq/l hasta cifras tan bajas como 2mEq/l.
Cuando la concentración de iones K desciende a la mitad, suele aparecer una debilidad muscular grave.
Cuando falta aldosterona, la concentración extracelular del ión potasio, puede elevarse en exceso. Con elevaciones del 60 al 10%
por encima de lo normal sobreviene a una toxicidad cardíaca grave, del tipo de debilidad de la contracción y arritmias.
El exceso de aldosterona aumenta la secreción tubular de iones hidrógeno con la consiguiente alcalosis leve: la aldosterona no solo
induce la secreción tubular de potasio, sino que se intercambia por el sodio reabsorbido en las células principales de los tubos
colectores renales, sino que también provoca una secreción de iones hidrógeno, intercambiados por Na, por parte de las células
intercaladas de los tubos colectores corticales. La concentración de iones H disminuye en el LEC, provocando una alcalosis
metabólica.
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La aldosterona estimula el transporte de Na y K en las glándulas sudoríparas, las glándulas salivales y las células epiteliales
intestinales
La aldosterona ejerce casi los mismos efectos sobre las glándulas sudoríparas y salivales que sobre los túbulos renales. La
aldosterona aumenta la reabsorción de NaCl y la secreción de K por los conductos. El efecto sobre las glándulas salivales permite
conservar la sal cuando se pierden cantidades de saliva, el efecto sobre las glándulas sudoríparas conserva la sal en ambientes
cálidos. La aldosterona también potencia mucho la absorción intestinal de Na, sobre todo en colon, evitando así la perdida fecal de
sodio apenas se reabsorbe. El NaCl y el agua no absorbidos provocan diarrea.
Mecanismo celular de la acción de la aldosterona

La Aldosterona difunde de inmediato al interior de las células del epitelio tubular, debido a la liposolubilidad de las membranas
celulares
La aldosterona se une a la proteína receptor mineralocorticoide (MR) una proteína con configuración estereomolecular por la que
solo la aldosterona o compuestos muy parecidos se unen a ella.
El complejo aldosterona-receptor o algún producto de este complejo difunde el interior del núcleo, donde sufre nuevas
alteraciones para inducir la síntesis de uno o más tipos de ARN mensajero, relacionado con el transporte del Na y K.
El ARN mensajero pasa al citoplasma, donde junto a los ribosomas causa la formación de proteínas. Las proteínas así formadas
consisten en:
Una o más enzimas  trifosfatasa de adenosina de Na/K. actúa como elemento principal de la bomba Na/K en la membrana
Basolateral de las células tubulares renales.
Proteínas transportadoras de membrana cuya presencia conjunta es imprescindible para el transporte de Na, K e H a través de la
membrana celular.
Posibles acciones no genómicas de la aldosterona y otras hormonas esteroideas

Muchos esteroides, entre ellos la aldosterona, no solo producen efectos genómicos de desarrollo lento con una latencia de 60-90
min y que dependen de la transcripción del gen y de la síntesis de nuevas proteínas, sino que también tienen efectos más rápidos
no genómicos que aparecen luego de tan sólo poco segundos a algunos minutos.
Se constató que la aldosterona aumenta la formación de AMPc en las células musculares lisas de los vasos y en las células
epiteliales de los túbulos colectores renales en menos de 2min.
Regulación de la secreción de aldosterona: está ligada al control de las concentraciones de electrólitos en el LEC, el volumen
del LEC, el volumen sanguíneo, y la presión arterial. Se conocen 4 factores que ayudan en la regulación de la aldosterona, estos
son:
El incremento de la concentración de iones K en el LEC aumenta la secreción de aldosterona
importante
El aumento de la concentración de angiotensina ll en el LEC también incrementa la secreción de aldosterona importante
El incremento de la concentración de iones Na en el LEC apenas reduce la secreción de aldosterona
Se necesita ACTH de la adenohipofisis para que haya secreción de aldosterona.
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Funciones de los glucocorticoides:

El 95% de la actividad glucocorticoide de las secreciones corticosuprarrenales se debe a la secreción de


cortisol, también conocido como hidrocortisona.

Efectos del cortisol sobre el metabolismo de los hidratos de Carbono

Estimulación de la gluconeogenia: a partir de las proteínas y otras sustancias, en el hígado, el ritmo de gluconeogenia se eleva ente
6 y 10 veces. Se debe a dos efectos del cortisol
El cortisol aumenta las enzimas que convierten los aa en glucosa dentro de los hepatocitos
El cortisol moviliza los aa de los tejidos extrahepáticos, sobre todo del músculo.

Disminución de la utilización celular de la glucosa: el cortisol también reduce el ritmo de utilización de glucosa. El cortisol retrasa
la velocidad de utilización de la glucosa.
Incremento de la glucemia y <<diabetes suprarrenal>>: el incremento de la glucemia se debe tanto al incremento de la
gluconeogenia como a la reducción moderada de la utilización celular de la glucosa, estimulando la secreción de insulina. El
incremento de la glucemia alcanza valores del 50% o más sobre el limite normal, y se le conoce como diabetes suprarrenal.
Efectos del cortisol sobre:

Proteínas  contribuye al descenso de los depósitos de proteínas de todas las células del cuerpo, excepto hepatocitos. Cuando
existe un gran exceso de cortisol, el musculo puede debilitarse tanto que la persona es incapaz de alzarse. El cortisol aumenta las
proteínas del Hígado y del plasma.
Aumento de los aa sanguíneos, disminución del transporte de los aa a las células extrahepáticas y estimulación del transporte a los
hepatocitos.  el cortisol reduce el transporte de aa a las células musculares y otras células extrahepáticas. El cortisol moviliza los
aa de los tejidos extrahepáticos y agota los depósitos tisulares de proteínas.
Grasas  el cortisol, moviliza a los ácidos grasos del tejido adiposo, para aumentar la concentración de ácidos grasos libres en el
plasma. En los periodos de ayuno y estrés, la mayor movilización de grasas por el cortisol, junto con el incremento de la oxidación
de los ácidos grasos en la célula, inducen una desviación de los sistemas metabólicos celulares, que pasan de la utilización
energética de glucosa a la utilización de ácidos grasos.
Obesidad inducida por el exceso de cortisol: el cortisol puede provocar una movilización moderada de los ácidos grasos en el
tejido adiposo, la grasa sobrante se deposita en el tórax y en la cabeza y produce el <<cuello de búfalo>> y la cara redonda <<de
luna llena>>.
El cortisol es importante para resistir el estrés y la inflamación cualquier tipo de estrés provoca un aumento inmediato y
notable de la secreción de ACTH por la adenohipofisis. Algunos tipos de estrés que aumentan la liberación de cortisol son:
Traumatismo de cualquier tipo
Infecciones
Calor o frío intensos
Inyección de noradrenalina y otros simpaticomiméticos
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Cirugía
Inyección de sustancias necrosantes bajo la piel
Inmovilización del animal
Enfermedades debilitantes de casi cualquier tipo

La secreción de cortisol suele aumentar mucho en situaciones de estrés.

Efectos antiinflamatorios de las concentraciones altas de cortisol

Ocurre después de algún traumatismo. A veces resulta más nociva que el traumatismo o la enfermedad (artritis reumatoide). La
administración de grandes cantidades de cortisol permite bloquear esta inflamación y revertir muchos de sus efectos. La
inflamación tiene 5 etapas fundamentales:
Liberación por las células dañadas del tejido de sustancias químicas que activan el proceso inflamatorio tales como la histamina,
bradicina, enzimas proteolíticas, prostaglandinas y Leucotrienos.
Aumento del flujo sanguíneo en la zona de inflamación llamado eritema
Salida de grandes cantidades de plasma desde los capilares hasta las zonas dañadas, secundaria a un aumento de la permeabilidad
capilar, seguida de la coagulación del líquido tisular con un edema sin fóvea
Infiltración de la zona por leucocitos
Crecimiento de tejido fibroso pasados unos días o semanas, para contribuir la cicatrización

Cuando se secretan o inyectan grandes cantidades de cortisol a una persona, se ejerce dos efectos antiinflamatorios
Puede bloquear las primeras etapas del proceso inflamatorio antes incluso de que la inflamación se inicie
Si la inflamación ya ha iniciado, favorecerá la desaparición rápida de la misma y acelerará la cicatrización
El cortisol impide la inflamación tanto por estabilización de los lisosomas a través de otros efectos: el cortisol ejerce los
siguientes efectos preventivos de la inflamación:
El cortisol estabiliza las membranas lisosómicas: aumenta la resistencia a la rotura de las membranas de los lisosomas
intracelulares, por tanto, en las células dañadas se produce una disminución de la liberación de todas las enzimas proteolíticas que
inducen inflamación.
El cortisol reduce la permeabilidad de los capilares: impide la salida del plasma hacia los tejidos
El cortisol disminuye la emigración de los leucocitos a la zona inflamada y la fagocitosis de las células dañadas: se deben al
descenso del cortisol, de la síntesis de prostaglandinas y Leucotrienos que incrementaran la vasodilatación, permeabilidad capilar
y la movilidad de los leucocitos.
El cortisol inhibe al sistema inmunitario y reduce mucho la multiplicación de los linfocitos (T)
El cortisol disminuye la fiebre porque reduce la liberación de interleucina 1 por los leucocitos.

El cortisol resuelve la inflamación: la administración de cortisol puede reducirla en un plazo de horas o días, bloquea de
inmediato todos los factores que fomentan el proceso, pero además acelera la cicatrización. Si se administran cortisol u otros
glucocorticoides a los pacientes con estas enfermedades, la inflamación remitirá en 24h. Si bien el cortisol no corrige la
enfermedad, sino que solo evita los efectos nocivos de la respuesta inflamatoria.
Otros efectos del cortisol

El cortisol bloquea la respuesta inflamatoria a las reacciones alérgicas: no influye en la reacción alérgica básica entre el antigeno y
el anticuerpo. Como la respuesta inflamatoria causa muchos de los efectos graves
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y a veces mortales de las reacciones alérgicas, la administración de cortisol, seguida de un efecto antiinflamatorio y de la menor
liberación de productos inflamatorios, puede salvar la vida del paciente. Por ejemplo: el cortisol evita el shock o la muerte por
anafilaxia.
Efecto sobre las células sanguíneas y sobre la inmunidad sobre la inmunidad de las enfermedades infecciosas el cortisol reduce el
número de eosinófilos y de linfocitos de la sangre. El cortisol fomenta la producción de eritrocitos, cuando las glándulas
suprarrenales secretan un exceso de cortisol suele observarse policitemia y a la inversa cuando dejan de hacerlo, aparece anemia.
Mecanismo celular de la acción del cortisol: el cortisol ejerce sus efectos mediante su interacción inicial con los receptores
intracelulares de las células efectoras. El cortisol es liposoluble y difunde con facilidad a través de la membrana celular. Una vez
en el interior de la célula, se une a una proteína receptora del citoplasma y al complejo hormona-receptor, interactúa con
secuencias reguladoras específicas del ADN denominadas elementos de respuesta a los glucocorticoides que inducen o reprimen la
trascripción génica.
Regulación de la secreción de cortisol por la Corticotropina (ACTH) procedente de la hipófisis

La ACTH estimula la secreción de cortisol: la secreción de cortisol está controlada por la ACTH hipofisaria, también llamada
Corticotropina estimula la síntesis suprarrenal de andrógenos.
Química de la ACTH: 39 aa, se conoce como polipéptido menor, un producto de la digestión de la ACTH cuya cadena mide 24 aa
pero que posee todos los efectos de la molécula entera.
La corticoliberina hipotalámica controla la secreción de ACTH: la corticoliberina o factor liberador de Corticotropina. Se secreta
en el plexo capilar primario del sistema hipofisario portan en la eminencia media del hipotálamo y luego se transporta a la
adenohipofisis, donde induce la secreción de ACTH.
La ACTH activa las células corticosuprarrenales para que produzcan esteroides a través del aumento del monofosfato de
adenosina Cíclico (AMPc). El efecto principal de la ACTH sobre las células corticosuprarrenales consiste en la activación de la
adenilato ciclasa de la membrana celular. Induce la formación de AMPc en el citoplasma, el efecto máximo se alcanza a los 3 min.
El paso más importante es el control de la secreción corticosuprarrenal de la activación de la enzima proteína cinasa.
El estrés psicológico aumenta la secreción corticosuprarrenal y de ACTH: cualquier tipo de estrés físico aumenta la secreción
de ACTH en breves minutos, y en consecuencia también la de cortisol que llega a multiplicarse hasta 20 veces. Los estimulos
dolorosos inducidos por cualquier tipo de estrés físico o daño tisular se transmiten primero en sentido proximal al tronco del
encéfalo y luego a la eminencia media del hipotálamo. El estrés mental puede inducir un aumento de la secreción de ACTH. El
cortisol actúa sobre el hipotálamo y la adenohipofisis.
Ritmo circadiano de la secreción de glucocorticoides: los ritmos secretores de CRF, ACTH y Cortisol se elevan en las primeras
horas de la mañana (20 µg/dl 1 h antes de levantarse) y se reducen en las últimas horas de la tarde (5µg/dl en la medianoche).
Síntesis y secreción de ACTH asociadas a las de hormona estimuladora de los Melanocitos, lipotropina y endorfina: cuando
la adenohipofisis secreta ACTH, libera hormonas parecidas, esto se debe a que el gen se transcribe para formar la molécula de
ARN que termina la formación de ACTH y provoca la síntesis de una proteína llamada proopiomelanocortina (POMC),
precursora de la ACTH, y da lugar a otros péptidos.
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Andrógenos suprarrenales: se secretan por la corteza suprarrenal durante la vida fetal. Solo ejercen efectos leves en el ser
humano, quizá parte del desarrollo inicial de los órganos sexuales masculinos se deba a la secreción infantil de estos andrógenos
suprarrenales, que también ejercen efectos discretos en el sexo femenino. Gran parte del crecimiento de vello púbico y axilar de la
mujer es consecuencia de la acción de estas hormonas. Algunos andrógenos suprarrenales se transforman en testosterona, en los
tejidos extrasuprarrenales.
Anomalías de la secreción corticosuprarrenal

Hipofunción corticosuprrarenal  enfermedad de Adisson: se debe a la incapacidad de la corteza suprarrenal para fabricar
suficientes hormonas corticales, la causa obedece a una atrofia o lesión primaria de la corteza suprarrenal.
Deficiencia de mineralocorticoides  la falta de secreción de aldosterona reduce la reabsorción de Na por el túbulo renal, y en
consecuencia la perdida de grandes cantidad de agua, iones Na, Cl por la orina. Además aparecen hiponatremia, Hiperposatemia y
acidosis leve por ausencia de secreción de los iones K, e H, incluso hay un descenso del volumen extracelular, causando que la
concentración de eritrocitos aumente, el gasto cardíaco y la PA se reducen y en ausencia de tratamiento el paciente fallece.
Deficiencia de glucocorticoides el paciente con enfermedad de Addison no puede mantener la glucemia normal entre las
comidas, porque la falta de secreción de cortisol hace que no pueda sintetizar cantidades importantes de glucosa a través de la
gluconeogenia. La ausencia de cortisol reduce la movilización de las proteínas y grasas de los tejidos.
Hiperfunción corticosuprarrenal: síndrome de Cushing

Provoca una cascada de efectos hormonales conocidos como Sindrome de Cushing, se debe al exceso de cortisol, aunque la
secreción en exceso de andrógenos la ocasiona. Obedece a múltiples causas:
Adenomas adenohipofisarios secretores de grandes cantidades de ACTH, cauando hiperplasia suprarrenal y exceso de cortisol
Anomalías de la función del hipotálamo que ocasionan un aumento de liberación de la Hormona liberadora de Corticotropina
(CRH), con estimulo exagerado de la secreción de ACTH.
Secreción ectópica de ACTH por un tumor de otra parte del cuerpo, como un carcinoma abdominal
Adenomas de la corteza suprarrenal.

La causa más frecuente es el incremento de los valores plasmáticos de ACTH y Cortisol. La administración de grandes dosis de
dexametasona, permite diferenciar entre el síndrome de Cushing dependiente de ACTH y de la forma independiente de la ACTH.
Un rasgo característico del síndrome de Cushing es la movilización de grasa de la parte inferior del cuerpo y su depósito
simultáneo en las regiones torácica y superior del abdomen, lo que otorga al tórax un aspecto de bufalo. La cara tiene el aspecto de
ser en luna llena. Casi el 80% de los enfermos desarrollan hipertensión. Su tratamiento consisten en extirpar el tumor suprarrenal
para reducir la secreción de ACTH.
Hiperaldosteronismo primario (Sindrome de Conn)

Tumor en la zona glomerular que produce una gran secreción de aldosterona. Generando alcalosis metabólica leve, aumento del
volumen extracelular y del volumen sanguíneo, incremento mínimo de la concentración plasmática de Na (>4 a 6 mEq/l) y
hipertensión. Parálisis muscular debido a la hipopotasemia.
Además hay un descenso de la renina plasmática, por la supresión de la secreción de renina debido al exceso de aldosterona o por
el exceso de volumen del líquido extracelular y el ascenso de la PA. El tratamiento es la extirpación quirúrgica del tumor o de casi
todo el tejido suprarrenal.
Síndrome adrenogenital  un tumor en la corteza suprarrenal secreta cantidades exageradas de andrógenos. En la mujer se
desarrollaran características masculinas, como crecimiento de la barba, voz con un tono más grave, calvicie, distribución
masculina de vello corporal y púbico, crecimiento del clítoris hasta parecerse al pene y depósito de proteínas en la piel. En los
masculinos el crecimiento de los órganos sexuales masculinos se acelera.
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