Cauã Canilha é um violonista clássico brasileiro que se formou na UFSM e fez mestrado na USP. Ele se especializou com professores renomados e ganhou prêmios em concursos. Seu trabalho inclui performances solo e em grupos de câmara, além de pesquisa sobre didática do violão. Atualmente leciona na UFPI e planeja lançar um livro e edição comentada sobre estudos para violão.
Cauã Canilha é um violonista clássico brasileiro que se formou na UFSM e fez mestrado na USP. Ele se especializou com professores renomados e ganhou prêmios em concursos. Seu trabalho inclui performances solo e em grupos de câmara, além de pesquisa sobre didática do violão. Atualmente leciona na UFPI e planeja lançar um livro e edição comentada sobre estudos para violão.
Cauã Canilha é um violonista clássico brasileiro que se formou na UFSM e fez mestrado na USP. Ele se especializou com professores renomados e ganhou prêmios em concursos. Seu trabalho inclui performances solo e em grupos de câmara, além de pesquisa sobre didática do violão. Atualmente leciona na UFPI e planeja lançar um livro e edição comentada sobre estudos para violão.
Natural de Santa Maria (RS), iniciou seus estudos musicais ainda jovem, atuando, desde 2009, essencialmente dentro do universo do violão clássico. É Bacharel em Violão pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), sob orientação do professor uruguaio Krishna Salinas, e Mestre em Música (Processos de Criação Musical: Performance) pela Universidade de São Paulo (USP), orientado pelo professor Edelton Gloeden. Entre outras atividades de forma- ção, destacam-se a participação em importantes eventos, como o Festival Santa Fe de la Guitarra (2010), o Festival de Música de Santa Catarina (2010 e 2011), o Festival de Inverno da UFSM (2010-2012) e o Festival Internacional de Violão Leo Brouwer (2012 e 2014). Nessas e em outras situações, o intérprete teve oportunidade de se aperfeiçoar com importantes nomes como Jonathan Leathwood, Eduardo Fernandez, Álvaro Pierri, Eduardo Isaac, Franz Halàsz. Enquanto solista foi premiado com o 3º lugar no IX Concurso de Violão da Fito e obteve menção honrosa no XVIII Concurso Nacional de Violão Musicalis, ambos em 2014. Com interesse voltado para a pesquisa e para a produção da música camerística, desenvolveu trabalhos como: o duo de violão e piano com Pedro Lima, duo de violões com Helder Veiga (ouvir uma faixa aqui), o Duo Maitá-Canilha, com Valentina Maitá (vídeos podem ser vistos aqui), e as participações na Orquestra de Violões do IV Festival Leo Brouwer e no Quarteto de Violões do IV Festival Leo Brouwer, conjunto que realizou a estreia nacional da obra Lachrymae, de Stephen Goss (disponível aqui). Sua pesquisa de mestrado aborda a didática da mecânica instrumental aplicada nos 25 Estudos Op.60, de Matteo Carcassi. Este trabalho vem recebendo projeção, tanto no meio acadêmico quanto fora deste, através da sua utilização enquanto material didático e por meio de palestras do autor (a dissertação pode ser acessada aqui). O músico, que desenvolve atividades relacionadas à performance musical, história e literatura do instrumento e didática do violão, gradualmente vem direcionando seu foco para obras menos visitadas dentro do repertório do violão de concerto. Atualmente vive em Teresina (PI), onde é professor substituto de violão no Curso de Música da Universidade Federal do Piauí (UFPI) e projeta, em breve, o lançamento de um livro abordando uma proposta didáti- ca da mecânica instrumental e uma edição comentada e analisada dos 25 Estudos Op.60, de Matteo Carcassi. PROGRAMA I - Violão no Brasil e no Uruguai Programa inteiramente direcionado ao repertório de violão clássico produzido nestes dois países, com suas particula- ridades e pontos de contato. Um dos pontos de contato é Abel Carlevaro, compositor uruguaio que abre o concerto com a obra Evocación. Carlevaro foi o mais influente didata do violão na segunda metade do séc.XX e, enquanto intérprete, teve estreia relação com dois compositores dos brasileiros que também estão no programa: Guarnieri, o qual ao uruguaio dedicou seu Ponteio para violão, e Villa-Lobos, de quem Carlevaro estreou alguns dos 5 Prelúdios. O programa continua com mais “evocações” as sete Evocaciones Criollas, imponente ciclo escrito por Alfonso Broqua na década de 1920. Estas obras ainda são pouco executadas, apesar de sua qualidade musi- cal; de forte influência nacionalista, com gêneros tradicionais platinos, as obras são permeadas pela influência das vanguardas modernistas. Para finalizar a seção de obras uruguaias, tocamos El Poncho, de Eduardo Fabini, prova- velmente o nome de maior projeção do movimento nacionalista uruguaio. Original para voz e piano, a obra é execu- tada em um primoroso arranjo de Atilio Rapat. Do Brasil serão executadas obras de três dos mais importantes dos nossos compositores: Heitor Villa- Lobos, Mozart Camargo-Guarnieri e Francisco Mignone. Villa-Lobos, além da importância para a música do país como um todo, é uma figura fundamental, em escala mundial, para o desenvolvimento do repertório violonístico. Nes- te programa apresentamos o primeiro movimento de sua Suite Popular Brasileira, Mazurca-Choro. Camargo- Guarnieri não possui uma obra tão vasta para violão quanto Villa-Lobos, porém são dele algumas das melhores pági- nas já escritas no Brasil para o instrumento, entre estas sua Valsa-Choro, na qual se pode notar sua destacada habi- lidade contrapontística. As obras para violão de Francisco Mignone, em especial seus 12 Estudos, vêm se consoli- dando no repertório violonístico. Neste programa, optamos por uma seleção de três peças, raramente executadas, do ciclo 12 Valsas brasileiras em forma de Estudos, composto por valsas em todas as tonalidades menores, nas quais o compositor explora seu lirismo de caráter popular.
Abel Carlevaro (1916-2002) Evocación (1970)
Alfonso Broqua (1876-1946) Evocaciones Criollas (1929)