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O procedimento associado com o teste da diferença entre duas medias é similar ao utilizado no teste
de um valor hipotético da media populacional, exceto que se utiliza o erro padrão da diferença entre medias
como base para se determinar o valor da estatística de teste associada com os resultados das amostras.
A hipótese nula (Ho) usualmente testada é a de que as duas amostras tenham sido obtidas de
populações com médias iguais, ou seja ( µ 1 − µ 2 ) 0 = 0 .
O uso da distribuição normal, nesse caso, esta baseado nas mesmas condições que o caso de uma
média (ou uma amostra), exceto que estão envolvidas duas amostras independentes. Na prática dizemos que
a distribuição normal pode ser utilizada nesse teste sempre que (n 1 + n 2 ) ≥ 30.
O uso da distribuição de Student (t) leva em conta se as variâncias populacionais são equivalentes ou
diferentes. Na prática utilizamos a distribuição t de Student se (n 1 + n 2 ) < 30.
Estudaremos os seguintes casos:
zt =
( x1 − x 2 )
σ 12 σ 22
+
n1 n2
( x1 − x2 )
zt =
s12 s 22
+
n1 n 2
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B) POPULACÕES NORMAIS COM VARIÂNCIAS EQUIVALENTES E DESCONHECIDAS
Quando as variâncias de duas populações Normais forem desconhecidas, mas iguais e (n 1 + n 2 ) <
30, usamos uma media ponderada das variâncias amostrais s12 e s 22 , no cálculo da estatística de teste t t :
( x1 − x2 )
tt =
1 1 ( n1 − 1) s12 + ( n2 − 1) s 22
+
n1 n2 n1 + n2 − 2
Quando as variâncias de duas populações Normais forem desconhecidas e diferentes sendo que (n
1 + n 2 ) < 30, usamos as variâncias amostrais s12 e s 22 , no cálculo da estatística de teste t t :
tt =
( x1 − x2 )
s12 s22
+
n1 n2
s12 s 22
+
gl = n1 n2 −2
2 2
s12 s 22
n1 + n2
n1 + 1 n2 + 1
Fazemos testes de comparação de médias para dados emparelhados (amostras pareadas), obtidas de
populações Normais, quando os resultados das duas amostras são relacionados dois a dois, de acordo com
algum critério que fornece uma influência entre os vários pares e sobre os valores de cada par. Para cada par
definido, o valor da primeira amostra está claramente associado ao respectivo valor da segunda amostra.
Para observações emparelhadas, ou amostras pareadas, o teste apropriado para a diferença entre duas
médias consiste em determinar primeiro a diferença “d” entre cada par de valores, e então testar a hipótese
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nula de que a média das diferenças na população é zero. Então, do ponto de vista de cálculo, o teste é
aplicado a uma única amostra de valores d.
A média e o desvio padrão da amostra de valores “d” são obtidos pelas fórmulas:
d =
∑d Sd =
∑d 2
−d 2
n n
A estimativa do erro padrão da diferença média entre observações emparelhadas é obtida pela
fórmula:
Sd
σˆ d =
n −1
Uma vez que o erro padrão da diferença média é calculado com base nas diferenças observadas em
amostras emparelhadas (logo σ é desconhecido) e uma vez que os valores de d geralmente podem ser
admitidos como tendo distribuição Normal, as distribuições t são apropriadas para testar a hipótese nula de
que µd = 0 . A distribuição t nesse caso terá um número de graus de liberdade igual a: gl = n-1
A estatística de teste, então, será dada por:
d − µdo
tt =
σˆ d
Quando desejamos testar a hipótese de que as proporções em duas populações não são diferentes, as
duas proporções amostrais, correspondentes, são combinadas para determinar o erro padrão da diferença
entre proporções.
A estimativa combinada da proporção populacional, baseada nas proporções obtidas em duas
amostras independentes, é dada por:
n1 p1 + n 2 p 2
pˆ =
n1 + n 2
O erro padrão da diferença entre proporções, usado em conjunção com o teste na suposição de não
existir diferença entre as proporções populacionais, é dado por:
ˆ (1 − p
p ˆ) ˆ (1 − p
p ˆ)
σˆ p − p = +
1 2
n1 n2
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O uso da distribuição normal, nesse caso, está baseado nas mesmas
condições que o caso de uma proporção (ou uma amostra), exceto que estão envolvidas duas amostras
independentes. Na prática dizemos que a distribuição normal pode ser utilizada nesse teste sempre que
(n 1 + n 2 ) ≥ 30.
Então a estatística de teste para testar a diferença entre duas proporções populacionais é:
p1 − p 2
Zt =
σˆ p1 − p2
s12 s 22
As razões F= ou F= , denominadas de razões de variâncias, são valores de uma
s 22 s12
variável aleatória com distribuição F. Esta importante distribuição contínua depende de dois parâmetros
chamados graus de liberdade do numerador e do denominador. Os valores desses parâmetros são
s12
n1 −1 e n 2 −1 se calcularmos . Analogamente, esses valores serão n 2 −1 e n1 −1 se
s 22
s 22
calcularmos .
s 12
A seguinte tabela nos apresenta os critérios para testar a hipótese nula H o → σ 1 = σ 2
2 2