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Trabalho Individual
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Segurança Interna e Orçamento de Estado
2006-2015
Índice
Introdução......................................................................................................................................... 1
1. Enquadramento concetual da Segurança Interna ................................................................. 3
1.1. O conceito de segurança .................................................................................................. 3
1.2. O conceito de Segurança Nacional .................................................................................. 4
1.3. O Sistema de Segurança Interna em Portugal ............................................................... 5
1.3.1. Órgãos políticos do Sistema de Segurança Interna ............................................... 5
1.3.2. Órgãos do Sistema de Segurança Interna .............................................................. 7
1.3.3. Forças e Serviços de Segurança .............................................................................. 9
2. Políticas Públicas e Orçamento do Estado ........................................................................... 11
2.1. Políticas Públicas ............................................................................................................ 11
2.2. Políticas Públicas de Segurança .................................................................................... 11
2.3. O Orçamento do Estado ................................................................................................ 12
2.4. A classificação das despesas no Orçamento de Estado ............................................... 14
3. A expressão orçamental da Segurança Interna ................................................................... 16
3.1. O orçamento da subfunção Segurança Interna ........................................................... 16
3.2. O orçamento da subfunção Defesa Nacional ............................................................... 17
Conclusões....................................................................................................................................... 19
Bibliografia ..................................................................................................................................... 21
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Lista de Abreviaturas
AMN Autoridade Marítima Nacional
AR Assembleia da República
CEMGFA Chefe de Estado-Maior-General das Forças Armadas
CPOS Curso de Promoção a Oficial Superior
CRP Constituição da República Portuguesa
CSSI Conselho Superior de Segurança Interna
DN Defesa Nacional
FFAA Forças Armadas
FSS Forças e Serviços de Segurança
GCS Gabinete Coordenador de Segurança
GNR Guarda Nacional Republicana
IDN Instituto de Defesa Nacional
IPRI Instituto Português de Relações Internacionais
MAI Ministro da Administração Interna
LDN Lei de Defesa Nacional
LOBOFA Lei Orgânica de Bases da Organização das Forças Armadas
LOIC Lei da Organização da Investigação Criminal
LSI Lei de Segurança Interna
OE Orçamento do Estado
PEC Plano de Estabilidade e Crescimento
PJ Polícia Judiciária
PM Primeiro-Ministro
PR Presidente da República
PSP Polícia de Segurança Pública
RASI Relatório Anual de Segurança Interna
SAA Sistema da Autoridade Aeronáutica
SEF Serviço de Estrangeiros e Fronteiras
SGSIRP Secretário-Geral do Sistema de Informações da República Portuguesa
SGSSI Secretário-Geral do Sistema de Segurança Interna
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SI Segurança Interna
SIOPS Sistema Integrado de Operações de Socorro
SIRP Sistema de Informações da República Portuguesa
SIS Serviço de Informações e Segurança
SN Segurança Nacional
TI Trabalho Individual
UCAT Unidade de Coordenação Antiterrorismo
UE União Europeia
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Segurança Interna e Orçamento de Estado
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Introdução
O presente Trabalho Individual (TI) insere-se no âmbito do curso de Mestrado em
Direito e Segurança da Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa, sendo
realizado na esfera da componente curricular ministrada durante o Curso de Promoção a
Oficial Superior (CPOS) da Guarda Nacional Republicana (GNR) e pretende, de uma forma
muito breve analisar a expressão do orçamento da Segurança Interna no Orçamento de
Estado.
Em todos os lugares do mundo existem pessoas que se sentem inseguras. É um
fenómeno universal, transversal e independente do estado de desenvolvimento dos países. A
globalização e a multiplicidade de riscos agudizam o problema. Hoje, muito dos riscos
existentes são provocados pelo homem e cabe aos Estados, através das suas políticas
sectoriais, nacionais e globais, mitigar ou anular os riscos que os seus cidadãos enfrentam e
receiam.
A segurança dos cidadãos e a sua liberdade individual e política constituem funções e
deveres permanentes do Estado de direito democrático. Cabe às políticas de segurança
pública garantir esses objetivos permanentes. Não são objetivos como quaisquer outros: são
parte integrante das funções vitais do Estado, sem as quais é duvidoso que qualquer modelo
de desenvolvimento económico e social possa ser construído (IDN, 2013, p. 23).
Neste sentido, a Segurança Interna (SI), constitui uma tarefa do mais alto nível político,
de carácter sectorial, mas com abrangência transversal a todas as áreas de governação,
centrada nas pessoas e na repartição de responsabilidades.
Cabe ao governo, na assunção das responsabilidades constitucionais no seio da SI,
estabelecer a ambição politica nesta relevante área da ação do Estado, através de objetivos
tangíveis e mensuráveis. Devendo pugnar por uma ligação estreita entre o nível político e o
estratégico, para que este, tendo em consideração os meios existentes, que são limitados,
apoie a política com o propósito de não serem fixados objetivos políticos inalcançáveis
(GRESI, 2015, p. 19).
Ao estudar a expressão do orçamento da SI no Orçamento de Estado (OE),
procuraremos perceber qual é a importância que a SI face às outras funções do Estado,
nomeadamente, face à Defesa Nacional (DN). O OE é o principal instrumento estratégico
que traduz as opções políticas, e requer a aprovação dos representantes das populações.
Para alcançar este desiderato, iniciaremos o trabalho abordando o conceito de
segurança nas suas diversas vertentes e a sua importância face à atividade desenvolvida pelo
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De referir que a nova LSI define no seu art.º 35.º qual o papel das FFAA em matéria
de SI, dando um sinal claro de aproximação entre a SI e a DN, atribuindo ao Secretário-
Geral do Sistema de Segurança Interna (SGSSI) e ao Chefe de Estado-Maior-General das
Forças Armadas (CEMGFA), a articulação operacional das componentes de SI e DN.
1
Lei n.º 20/87, de 12 de julho, atualizada pela Lei n.º 8/91, de 01 de abril, pelo Decreto-Lei n.º 61/88, de 27
de fevereiro, pelo Decreto-Lei n.º 51/96, de 16 de maio e pelo Decreto-Lei n.º 149/2001, de 07 de maio.
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Relatório Anual de Segurança Interna (RASI), descritivo das atividades das Forças e dos
Serviços de Segurança (FSS) e da atividade SI.
Ao Governo, nos termos do art.º 8.º da LSI, cabe a condução da política de segurança
interna, nomeadamente, através da definição das linhas gerais e das orientações sobre a sua
execução, bem como programar e assegurar os meios destinados à execução da política de
segurança interna, aprovar o plano de coordenação, controlo e comando operacional das
forças e dos serviços de segurança e garantir o seu regular funcionamento. Compete ainda
ao Governo, fixar as regras de classificação e controlo de circulação dos documentos oficiais
e de credenciação das pessoas que devem ter acesso aos documentos classificados2.
Ao Primeiro-Ministro (PM), nos termos do art.º 9.º da LSI, é politicamente
responsável pela direção da política de segurança interna. Compete-lhe, designadamente,
informar o Presidente da República (PR) acerca dos assuntos respeitantes à condução da
política de segurança interna, convocar o Conselho Superior de Segurança Interna (CSSI) e
presidir às respetivas reuniões, propor ao Conselho de Ministros o plano de coordenação,
controlo e comando operacional das FSS, dirigir a atividade interministerial tendente à
adoção das providências adequadas à salvaguarda da segurança interna, coordenar e orientar
a ação dos membros do Governo em matéria de segurança interna e, nomear e exonerar o
Secretário-Geral do Sistema de Segurança Interna (SGSSI) e Secretário-Geral-Adjunto do
SSI.
O SSI encontra a sua sustentação legal em vários diplomas, desde logo pela Lei
Fundamental (CRP), a LSI, a Lei dos Estados de Exceção3, a Lei-quadro da Política
Criminal4, Lei da Organização da Investigação Criminal5 (LOIC), o Código Penal6 e o
Código Processual Penal7, as Leis Orgânicas das Forças e Serviços de Segurança, a Lei de
Defesa Nacional8 (LDN), a Lei Orgânica de Bases da Organização das Forças Armadas9
(LOBOFA), a Lei de Bases da Proteção Civil10, a Legislação do Sistema Integrado de
Operações de Socorro11 (SIOPS) e Planeamento Civil de Emergência. No âmbito do direito
2
Sobre este assunto ver GNS e ANS
3
Lei n.º 44/86, de 30 de setembro
4
Lei n.º 17/2006, de 23 de maio
5
Lei n.º 49/2008, de 27 de agosto
6
Decreto-lei n.º 48/95, de 15 de março
7
Decreto-lei n.º 78/87, de 17 de fevereiro
8
Lei n.º 31-A/2009, de 7 de julho
9
Lei Orgânica n.º 1-A/2009, 7 de julho
10
Lei n.º 27/2006, de 3 de julho
11
Decreto-Lei n.º 72/2013, de 31 de maio
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Art.º 15.º, da LSI
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As forças de segurança são as que obedecem a uma certa estrutura hierarquizada, dispõem de meios para
fazer face às missões de segurança interna num espectro alargado e têm capacidade para manter e restabelecer
a ordem pública, porque dispõe de meios e treino para utilizar a força de modo organizado e em grandes
eventos, durante longos períodos (Oliveira, 2006, p. 235).
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Os orçamentos das Regiões Autónomas, previsto na al. p), n.º1, do artigo 227º,
da CRP, que engloba as receitas e despesas dos serviços integrados e dos
serviços e fundos autónomos das Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira.
Para analisar a expressão orçamental dos recursos financeiros alocados à função SI, é
necessário entender a forma como se encontram registadas e orçamentadas as despesas que
traduzem as Políticas Públicas de Segurança.
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2008 2 682 538 970,00 0,13 121 944 353 823,00 2,20
2009 2 883 457 492,00 7,49 161 328 617 786,00 1,79
2010 3 273 247 736,00 13,52 153 510 732 588,00 2,13
2011 3 091 041 469,00 -5,57 177 735 977 343,00 1,74
2012 3 012 312 676,00 -2,55 188 575 308 918,00 1,60
2013 3 140 008 165,00 4,24 183 748 889 524,00 1,71
2014 2 897 580 973,00 -7,72 172 054 989 466,00 1,68
2015 3 059 713 708,00 5,60 140 151 634 614,00 2,18
Tabela 1 – Orçamento da subfunção Segurança e Ordem Públicas (valores em Euros)
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2008 1 769 758 908,00 3,17 121 944 353 823,00 1,45
2009 1 816 219 072,00 2,63 161 328 617 786,00 1,13
2010 2 118 963 982,00 16,67 153 510 732 588,00 1,38
2011 2 898 977 766,00 36,81 177 735 977 343,00 1,63
2012 958 305 431,00 -66,94 188 575 308 918,00 0,51
2013 1 985 486 945,00 107,19 183 748 889 524,00 1,08
2014 1 852 142 583,00 -6,72 172 054 989 466,00 1,08
2015 1 920 071 934,00 3,67 140 151 634 614,00 1,37
Tabela 2 – Orçamento da subfunção Defesa Nacional
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Conclusões
O principal objetivo do nosso trabalho era analisar a expressão do orçamento da SI no
OE, através da análise às Leis do Orçamento do Estado entre os anos 2006 e 2015. Para
chegar a este desiderato, procurou-se abordar os conceitos estruturantes subjacentes à
segurança e ao orçamento.
O conceito de segurança é um conceito cada vez mais complexo, abrangente e
interdependente. Também ao nível dos conceitos de DN e SI se vive uma mutação dos
conceitos. As fontes de insegurança interna e externa são novas, ou pelo menos apresentam
características de uma crescente interconetividade, que aceleram a sua mobilidade e o seu
caracter transfronteiriço, levando ao crescimento de um componente externa da SI e de uma
componente interna da DN. Já não é possível manter a SI apenas através do policiamento
intrafronteiras, pelo que é necessária uma abordagem holística à questão securitária, o que
requer a intervenção de novos atores e instituições.
Neste seguimento, efetuamos uma caracterização do SSI português, aprofundando a
alteração ao paradigma realizada com a nova Lei de Segurança Interna publicada em 2008.
Esta alteração, reformulou profundamente a organização do sistema, através da criação do
cargo do SGSSI, com competências de coordenação, direção, controlo e comando
operacional sobre os intervenientes no exercício da segurança interna.
No terceiro capítulo, apresentamos os dados orçamentais recolhidos através da análise
das Leis do Orçamento do Estado, entre os anos de 2006 e 2015, relativamente às subfunções
SI e DN, as quais, compõem em conjunto com os Negócios Estrangeiros, as Funções Gerais
de Soberania do Estado, nos termos do Decreto-Lei n.º 171/94, de 24 de junho, que
estabelece o classificador funcional das despesas do Estado.
Desta análise, constatou-se que a despesa orçamentada para a subfunção SI revela um
crescimento estruturado na ordem dos 3,83 % ao ano, tendo no período em análise crescido
mais de 36,2 7%. Relativamente à subfunção DN, a evolução da despesa ornamentada tem
se mantido relativamente estável, apesar das variações que sofreu no triénio 2010-2012,
derivada do investimento efetuado na compra dos Navios da República Portuguesa (NRP)
Tridente e Arpão. O crescimento de 10,88 % entre o valor orçamentado em 2006 e o valor
orçamentado em 2015, não tem qualquer expressão, especialmente se tivermos em conta as
taxas de inflação.
Podemos ainda concluir, que no período em análise, os Serviços Integrados, onde se
incluem os FSS e os diferentes ramos das FFAA, são responsáveis pela maior parte da
despesa pública, cerca de 75 % da totalidade do Orçamento do Estado. Apesar do forte peso
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Bibliografia
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