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1. VIDA
- Nasceu o 4 de janeiro de 1643 em Inglaterra
- Seu pai morreu 3 meses antes do seu nascimento
- Quando casa em segundas núpcias a sua nai vai viver com a nai da sua nai
- nao se levaba bem com o seu padrastro. Com 19 escreve numa lista de
pecados: “"Threatening my father and mother Smith to burn them and the
house over them”
- 12-17 anos. The King’s School, Latin, matemáticas, grego
- 16, a mai quita-o da escola e quer face-lo granjeio O diretor da escola
convence-a para que o deixe regressar.
- é o melhor estudante, fabricando relógios de sol e moinhos de vento.
- 18 anos, entra no Trinity College, Cambridge. Aristóteles, Descartes, Galileo,
Kepler.
- 26 anos, professor do Trinity
1. VIDA
2.1. Indutiva
2.2. Positivista
2.3. Dinâmica
2.4. Matemática
2.6. Finalista.
2.7. Ahistórica
2. CARACTERÍSTICAS FUNDAMENTAIS DA FÍSICA DE NEWTON
2.1. Indutiva:
“Toda a dificuldade da filosofia parece consistir em isto: a partir dos fenómenos do
movimento investigar as forças da natureza, e logo desde estas outras demonstrar os
outros fenómenos” (inicio dos Principia).
“Em física há que empregar o método analítico […] que consiste em fazer experimentos
e observações e em extrair por indução as conclusões gerais” (Ótica, livro II).
Texto de Newton sobre o seu método versus Descartes e Galileu:
“Explicar toda a natureza é uma labor demasiado difícil para qualquer ser humano, ou
mesmo para qualquer época. É muito melhor fazer pouco com certeza e deixar o resto
para outros que venham depois, que explicar todas as coisas por conjetura sem estar
seguros de nada [como Descartes]. E não há outra forma de fazer nada com certeza mais
que extrair conclusões dos experimentos e os fenómenos, até que se chegue a princípios
gerais; e logo a partir destes princípios dar conta da natureza. O que é certo em filosofia
deve-se a este método, e nada pode fazer-se sem ele”.
Do particular ao geral, dos fenómenos às leis.
2. CARACTERÍSTICAS FUNDAMENTAIS DA FÍSICA DE NEWTON
2.2. Positivista.
“A principal tarefa da filosofia natural é argumentar a partir dos fenómenos sem fingir
“Expliquei até aqui os fenómenos celestes e os do mar pela força da gravitação, mais
“Não pude ainda chegar a averiguar a partir dos fenómenos a razão dessas propriedades
3.3. Terceira lei. Ação – reação A toda força se lhe opõe outra
de signo contrario
Lei III: A toda ação há sempre uma reação oposta e de igual
intensidade: as ações mútuas de dois corpos um sobre o outro
são sempre iguais e dirigidas em sentidos opostos
4. O MÉTODO NEWTONIANO. QUATRO REGRAS PARA O
ESTUDO DA FILOSOFIA.
Regra 4. Positivismo.
Na filosofia experimental as proposições sacadas por indução dos fenómenos devem ser
miradas, a pesar das hipóteses contrarias, como exata ou aproximadamente verdadeiras,
hasta que alguns outros fenómenos as confirmem inteiramente ou façam ver que estão
sujeitas a exceções. Pois uma hipótese não pode debilitar os razoamentos fundados sobre
a indução sacada da experiência.
5. A TEORIA DA GRAVITAÇÃO.
5.1. Antecedentes
- magnetismo em Gilbert e Kepler
- Borolli, fisiólogo, equilíbrio da força centrífuga da Lua com outra que
denominou gravidade.
- Galileu, na IV Jornada, a Lua pesava sobre o mar e o mar sobre a Lua.
- polémica: terceira lei de Kepler (T2 / D3 = k ),
- Huygens, estudo do pêndulo oscilante, força centrífuga e centrípeta
“Até aqui denominamos centrípeta a aquela força mediante a cal os corpos
celestes se mantêm nas suas órbitas. Agora estabeleceu-se que esta força é a
gravidade, dado que a causa dessa força centrípeta por meio da cal a Lua se
mantém na sua órbita haveria de estender-se a todos os planetas, pelas regras
1, 2 e 4” (Principia)
“Júpiter e Saturno quando estão próximos à conjunção, perturbam
sensivelmente os seus movimentos mútuos ao atrair-se um ao outro, o sol
perturba os movimentos lunares, e o sol e a Lua perturbam o nosso mar, como
se explicará no que segue” (Principia).
- anedota da maça de Voltaire
5. A teoria da gravitação.
Diferentes hipóteses:
- Na primeira edição dos Principia fala de partículas que golpeiam os corpos (explicação
mecanicista).
- Em 1679 numa carta a Boyle afirma que a gravidade poderia estar causada por um éter
não homogéneo.
- Na Ótica considerou que tinha que tratar-se dum éter mui subtil.
- Nos Principia o éter não desempenha função alguma.
- Também pensa se poderia estar causada eletricamente.
- No Espírito da Natureza, pode ter a sua causa em Deus (um dom outorgado por Deus
à matéria).
Em geral, prioriza a atitude positivista e afirma que a gravidade existe ainda que a causa
da gravidade quede oculta. Trata-se dum feito experimental cuja causa permanece
desconhecida.
Não é uma propriedade da matéria.
5. A teoria da gravitação.
Voltaire e Rousseau (Professao de fé dum vicario saboiano) afirma que o movimento não
é inerente à matéria.
Na época de Boyle recorreu-se com frequência ao éter – como meio de transmissão do
movimento.
A teoria do éter remete-nos a Gilbert, De Magnete, 1600. Nesta obra deu-se uma
explicação animista dos fenómenos magnéticos e considerou a capacidade de atuar a
distancia da alma magnética por meio dum eflúvio magnético. A Terra seria um grande
íman.
S’Gravesande, físico holandês, publica Physicas elémenta mathematica confirmata
(1720-21) um tratado de física no que presenta a gravidade como uma propriedade
essencial da matéria.
Em 1759 Madame de Châtelet traduz ao francês os Principia.
Maupertuis no segundo capítulo do seu Discours sur la différente figure des astres
(1732) afirma o mesmo. A gravidade é uma propriedade da matéria como a extensão e a
impenetrabilidade que observamos nos corpos.
Voltaire (Lettres philosophiques, XV): a gravidade é uma propriedade essencial da
matéria e um don inicial do Criador.
Em 1900 o problema estava no mesmo lugar onde o deixara Newton em 1687. não se
descobrira nenhum tipo de éter.
A teoria do campo eletromagnético intentou explicar a gravidade, mais não acertou.
Einstein afirmou que os corpos de grande massa geram a curvatura do espaço na sua
proximidade.