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3.

Prática Docente
Neste capitulo apresentaremos as atividades que foram aplicadas aos alunos do Ensino
Médio na finalidade de agregar e introduzir tópicos de Teoria dos Grafos a aprendizagem
dos mesmos.
3.1 Atividades Propostas
Organizamos as atividades das seguintes maneiras abaixo:

Atividade 1: Modelagem, conceito de grafo e apresentação das Pontes de Königsberg,


ou seja, a introdução da Teoria dos Grafos será abordada a partir de uma perspectiva
histórica;
Atividade 2: Atividade prática com caminhos (Circuitos) eulerianos e semi-eulerianos;
Atividade3: Jogo Jesuítas & Canibais

3.1.1 Atividade 1

Primeiramente, realizamos com os alunos uma retomada histórica a respeito do


surgimento da Teoria de Grafos na Matemática e a sua importância da Matemática Finita
nos dias atuais.
A cidade de Königsberg, que atualmente denominada Kaliningrado, é banhada pelo rio
Pregel, de acordo com a figura NUMERO DA FIGURA que ao cortar a cidade se ramifica
formando duas ilhas que estão ligadas à cidade por sete pontes. Um quebra-cabeça famoso
na época era encontrar um passeio que visitasse todas as pontes da cidade, passando uma
única vez em cada ponte. Reza a lenda que os habitantes da cidade, nos dias de descanso,
tentavam encontrar esse tal percurso. Como sempre as tentativas foram falhas, muitos
deles começaram a acreditar que então não era possível de fato encontrar este percurso
desejado.

Com isso, pedimos aos alunos que descrevessem o problema a partir de um diagrama e
que os mesmos tentassem resolvê-lo.
Após concedermos um certo tempo aos alunos, perguntamos se foi possível encontrar tal
caminho e caso não tivessem encontrado, como fizeram o diagrama para representar o
problema proposto. Segue abaixo alguns dos desenhos feitos pelos alunos representando
a situação acima.

IMAGENS

Antes de revelarmos a resposta do problema, montamos com a turma uma das


representações para começarmos a definir e mostrar os conceitos de Grafos. O diagrama
que utilizamos para abranger a situação segue na figura abaixo:

De acordo com a imagem acima mostramos aos alunos que A,B,C,D são pontos
relacionados à terra, que é representada pelas duas margens e as duas ilhas. Além disso,
mostramos que 1,2,3,4,5,6 e 7 são segmentos relacionados às setes pontes.
Sendo assim, enunciamos o conceito de grafo como sendo um conjunto de pontos ligados
por segmentos cujas extremidades devem conter tais pontos. Estes pontos são
denominados de vértices e os segmentos são denominados de arestas. Aproveitamos
também para definir o grau de um vértice como sendo o número de arestas com
extremidade neste vértice.
Após essa introdução teórica, notamos que todos os alunos que tentaram tiveram uma
resposta incomum que era a impossibilidade de encontrar o caminho, mas infelizmente
como era de se esperar pelo fato de ser a primeira vez que estavam tendo o contado com
o assunto Grafos, não obtivemos uma justificativa lógica ou matemática que mostrasse a
impossibilidade do caminho, pois a maioria do corpo discente presente justificou apenas
pelo fato de obter algumas tentativas fracassadas não haveria nenhum caminho como
solução. Sendo assim, decidimos revelar o raciocínio de Euler mais pra frente e seguimos
então com as demais atividades.
3.1.2 Atividade 2
Nossa segunda atividade é um problema simples que todos nós já fizemos alguma vez em
nossa vida que era realizar desenhos sem tirar o lápis do papel, esses desafios eram muito
comuns de se encontrar em revistas nas bancas de jornaleiro e hoje encontramos nos
aplicativos de celulares. Para realizarmos esta atividade trouxemos uma lista com os
desenhos conforme aparece abaixo:

Observe as figuras abaixo e responda as seguintes perguntas:

a) Será possível desenhar as figuras acima sem tirar o lápis do papel, ou seja, ir de
ponto a ponto sem que passe pela mesma linha duas vezes?
b) Se sim, foi possível partir de qualquer ponto?
c) Como poderíamos identificar o ponto inicial?

De fato, este problema é um dos mais instigantes dos utilizados neste trabalho. Os
alunos ao receberem a folhinha já partiram para as tentativas de esboço. Foi uma
atividade elaborada democraticamente no intuito de não necessitar de
conhecimentos matemáticos prévios no qual todos possam participar. Permitimos
um certo tempo adequado para a realização da atividade e muito menos de
finalizar o tempo já começamos a receber as respostas dos alunos na folhinha.

Os alunos verificaram quais desenhos podem ser feitos partindo de qualquer


ponto, quais podem ser feitos desde que se inicie de um determinado ponto e quais
não podem ser feitos em nenhuma hipótese.
O objetivo dessa atividade não era apenas determinar se os desenhos que eram
possíveis ou não de possuir um caminho, mas sim de elaborar uma teoria a respeito
dos desenhos. Essa segunda parte da atividade os alunos verificaram, discutiram
e chegaram à conclusão que a possibilidade de se desenhar aquela figura está
relacionada ao número de arestas que partem de cada vértice. Notamos que ao
discutirem sobre essa questão, os alunos faziam uso da expressão “número de
arestas que saem”, que é o significado de grau de um vértice. Este conceito logo
em seguida foi reforçado com a turma para que fosse formulada a “teoria do
desenho”, apresentada a seguir.

“Se um grafo tem todos os vértices com grau par, é possível desenhá-lo partindo de
qualquer vértice (Dizemos que esse grafo é Euleriano). Se o grafo apresentar dois vértices
de grau ímpar, podemos desenhá-lo desde que iniciemos por um desses vértices de grau
ímpar (Dizemos que esse grafo é Semi-Euleriano). Se um grafo possui mais de dois
vértices com grau impar, então não é possível desenhá-lo.“

A partir dessa Teoria formulada pelos alunos, voltamos a atividade anterior e


perguntamos a turma se agora era possível elaboramos uma justificativa mais adequada
para a não solução do problema das pontes de Königsberg. Consequentemente a primeira
que os alunos fizeram dessa vez foi observar o grau de cada vértice no grafo e notaram
que de fato cada vértice tinha um número ímpar de arestas chegando nele (3 ou 5
arestas),ou seja, , existem quatro vértices com um número ímpar de arestas. Portanto, esse
caso não possui solução.

Para encerrar as duas primeiras atividades, passamos um vídeo ilustrativo que está
disponibilizado na coleção M3 - Matemática Multimídia. Nesta coleção há mais de 350
mídias como: vídeo, áudio, software e experimento, em formato digital como material
didático para o ensino de Matemática no Ensino Médio. O projeto que criou este material
foi desenvolvido por uma equipe de professores e estudantes da Unicamp e profissionais
externos, e todo o material está disponível no site http://m3.ime.unicamp.br/ para livre
utilização dos professores. E por fim, mostramos como foi o raciocínio de Euler na época
apenas para complementar o conhecimento, pelo fato de que na época de Euler não existia
ainda a Teoria dos Grafos.

Euler raciocinou da seguinte maneira: notou que cada vértice tinha um número ímpar de
arestas chegando nele. Desse modo, a primeira vez que ele chegasse a qualquer vértice
ímpar, somente poderia sair por um dos outros dois restantes. Entretanto, quando
chegasse outra vez nesse vértice pela terceira aresta, não existiria nenhuma outra
possibilidade de saída, a menos que fosse retraçada uma aresta.
Consequentemente, se um vértice possuir um número ímpar de arestas tem de ser o
primeiro ou o ultimo do caminho, ou seja, podem existir, no máximo, dois vértices com
um número ímpar de arestas.
3.1.3 Atividade 3

Após assistir o vídeo proposto no finalzinho da atividade anterior, o objetivo dessa


terceira atividade é analisar se os alunos conseguiram assimilar os conceitos fundamentais
de Teoria dos Grafos, tais como identificar as ruas como sendo as arestas e as esquinas
como vértices com o seu respectivo grau e também verificar se o Grafo em questão é
euleriano, admite caminho euleriano ou não possui nenhuma dessas características.
Para solucionar esta tarefa esperávamos que as dificuldades enfrentadas e as observações
realizadas pelos alunos para resolver o problema das Pontes de Königsberg deveriam servir
de embasamento para solucioná-la.
O que foi proposto aos alunos foi um mapa da localização do colégio retirada do Google
Maps, uma observação importante é que o professor utilize um mapa de uma região que
traga algum significado para sua turma, por exemplo, localização da escola ou de alguma
região bem conhecida pelos alunos, para deixar o mais próximo possível da realidade dos
mesmo. Com o mapas em mãos solicitamos aos alunos que localizassem pontos de
referencias como igrejas, lojas, hospitais, cinemas, restaurantes, entre outros. Segue
abaixo um exemplo de como ficou o mapa que retrata a região de Bangu, bairro onde se
localiza a escola. As imagens abaixo são os esboços do grafo de um aluno participante.
Feito isso, propusermos algumas questões a serem respondidas, como por exemplo:

a) Faça um modelo de Grafo representando cada local como um vértice


e cada rua como uma aresta.
b) Conte o total de vértices da sua representação (Grafo).
c) Quantas ruas (arestas) tem a sua representação (Grafo)?
d) Quantas ruas passam em cada local destacado?
e) Qual o grau de cada vértice?
f) O Grafo é euleriano? Se sim, apresente um ciclo euleriano.
g) O Grafo é semi-euleriano? Se sim, apresente um caminho euleriano.
h) Considerando que todas as arestas tenham o mesmo peso, 1, por exemplo, como
poderia ser resolvido o problema do vídeo Um caminho para combater a
dengue?

Esta atividade poderia ter como público ao turmas do sexto ano do ensino fundamental
até o terceiro ano do ensino médio. Além disso, despertou muito o interesse nos alunos,
pelo fato de transmitir o conceito de grafo que podem ser mais uma vez aplicados no
cotidiano, como achar um menor trajeto para ir de casa até o colégio, por exemplo.

3.1.4 Atividade 4

A quarta e última atividade é um desafio que se trata de um jogo muito conhecido


denominado com Missionários & Canibais, podemos encontrar este jogo em vários
sites da internet, mas deixo aqui um dos links que possamos encontra-lo.

Link: http://game-game.com/18394/
A regra do jogo é basicamente a seguinte:

Três missionários e três Canibais precisam atravessar um rio, usando um barco no qual
cabem no máximo dois passageiros. Se em algum momento os canibais forem maioria,
em qualquer das margens, vão dominar os missionários e devorá-los. Como fazer para
transportar os seis para a outra margem, sem risco de massacre?

Segue abaixo uma imagem do jogo para esclarecer o cenário descrito e as regras.

O interessante é que brincadeiras como esta podem ser resolvidas matematicamente usando
também os conceitos de grafos. No qual, os vértices são usados para representar as diferentes
situações do jogo, e as arestas para descrever as possíveis passagens de uma situação para a
outra. Neste caso, cada situação pode ser descrita indicando o número M de missionários e o
número C de canibais na margem direita. Observe o esquema abaixo que usamos para esse
raciocínio.
Note que a tabela acima exibe todas as possíveis situações, ou seja, teremos ao todo 10
vértices. Os retângulos que continuaram em branco correspondem aos casos em que os
canibais estariam em maioria, em uma das margens, e teríamos um massacre de missionários.

Também precisamos acrescentar as possíveis passagens de uma situação para outra,


lembrando que o barco pode levar e trazer um ou dois passageiros. Isso está feito na tabela
abaixo e ao todo temos 17 arestas.

Agora basta procurarmos neste grafo um caminho que vá dos pontos H=3 e K=3, ambos na
margem direita, para os pontos H=0 e K=0, ambos na margem esquerda, e que esteja formado,
alternadamente por movimentos. Isto ocorre pelo fato de que o barco se desloca,
alternadamente, de uma margem para a outra.

Podemos notar que existem exatamente quatro soluções para o problema. Uma delas
representamos na figura abaixo, onde serão necessárias 11 viagens do barco, mas todos
passam para a outra margem, sãos e salvos.
Tentamos estimular também a curiosidade e o questionamento dos alunos a respeito se seria
possível resolver o problema ao variar o número de passageiros. Por exemplo, com quatro
missionários e quatro canibais o problema fica impossível. Mas torna-se novamente possível se
o barco puder levar até três passageiros por vez, com a regra de que os canibais também não
podem ser maioria no barco. Nesse caso fica possível atravessar cinco missionários e cinco
canibais. Mas com seis missionários e seis canibais continua impossível, mesmo com esse
barco maior. Agora, se o barco puder levar quatro passageiros, é possível fazer atravessar N
missionários e N canibais, para qualquer número N.

Gostaríamos de deixar claro que essa atividade com o jogo estava em um nível de dificuldade
superior as demais, ou seja, nosso objetivo aqui não seria avaliar, pois já ficamos satisfeitos
com os resultados já obtidos anteriormente, mas sim construir um raciocínio com os alunos
para que os mesmos enxergassem o problema com uma visão mais matemática e abrissem
mais seus horizontes a respeito desse novo conteúdo, pois não poderíamos falar em cotidiano
com essa juventude sem deixar de levar um jogo eletrônico.

3.2 Analise dos resultados

Será apresentado aqui todos os resultados que obtemos após a realização das atividades
propostas na seção anterior, no qual foi realizada em cinco sessões para diferentes grupos de
estudantes do Ensino Médio no turno diurno de uma escola particular do Rio de Janeiro,
totalizando 72 alunos.

3.2.1 Atividade 1

Antes de ser proposto a atividade perguntamos aos alunos se alguma vez ouviram falar sobre a
Teoria dos Grafos, mas nenhum aluno respondeu positivamente. Além disso, alguns alunos
relataram que não faziam ideia sobre o que realmente poderia ser e os demais afirmaram que
essa teoria estava relacionada a gráficos.

Após a breve explicação a respeito da história das pontes de Konigsberg, entregamos para os
alunos uma figura que representava as pontes e informamos que os mesmos teriam
aproximadamente dez minutos para procurar um caminho de modo a passar pelas sete pontes
apenas uma vez.

Ao termino do tempo disposto, nenhum discente conseguiu resolver tal desafio. Então
achamos melhor pergunta-los o por quê de não terem conseguido e a maioria das respostas
foram afirmando que haviam pontes demais. Seguindo ainda com este problema perguntamos
então se poderiam representar a figura que estavam em suas mãos de uma outra maneira ou
de outra forma. Novamente, informamos que para realizar essa atividade teriam a mesma
quantidade de tempo oferecido anteriormente, ou seja, dez minutos para obter esta nova
representação, Mas nenhum aluno conseguiu representar a figura de outra maneira em todas
as cinco sessões de realização da atividade.

Feito isso, utilizamos a figura (NUMERO DA FIGURA) para representar as sete pontes de
Konigsberg.

IMAGEM

Com as duas figuras em mãos os alunos conseguiram comparar e questionar sobre o que
representava cada elemento, ou seja:

Ponto A – Conjunto de terras

Ponto B – Ilha 1

Ponto C – conjunto de terras

Ponto D- Ilha 2

Segmentos 1,2,3,4,5,6,7 – Sete pontes

Felizmente visualizando e comparando as duas imagens, lado a lado, os alunos conseguiram


relacionar os elementos acima de modo que as respostas praticamente foram todas corretas.

Em seguida, começamos a mostrar para os alunos que certos tipos de problemas podem ser
modelados utilizando a Teoria de Grafos onde os pontos são chamados de vértices e os
segmentos de arestas. Alem disso, mostramos também que podemos identificar o grau de um
vértice quando somamos o numero de arestas que chegam até ele.

Feito isso, questionamos aos alunos qual seria o grau de cada vértice da ultima figura que
distribuímos e mais uma vez eles informaram as respostas corretas, onde:

Grau do vértice A = 3

Grau do vértice B = 5

Grau do vértice C = 3

Grau do vértice D = 3

Após contarmos o grau de cada vértice perguntamos aos alunos se teria alguma relação e se
tivesse qual seria essa relação entre os graus de cada vértice. Em torno de uns 40% dos alunos
que participaram dessa atividade afirmou que todos eram de fato impares e os demais
disseram não haver nenhuma relação e que apenas os vértices A, C e D possuíam o mesmo
valor.

Notamos que estava havendo um entusiasmo pelo fato das respostas de alguns estarem
corretas então propomos mais uma vez o desafio das pontes de modo que os alunos poderiam
utilizar a figura em mãos da representação do problema na forma de grafo para que os
mesmos procurassem um caminho com as mesmas condições já determinadas anteriormente.

Mais uma vez, a resposta foi negativa mesmo com a ajuda da representação. Ninguém de fato
conseguiu realizar o tal desafio. Sendo assim, alguns alunos começaram a se questionar se
realmente havia solução o problema já que pela segunda vez o grupo não conseguiu chegar a
solução. Então a turma ficou um pouco dividida dos que acreditavam ter solução e os que não
acreditavam ter solução. Foi necessário a partir daqui informa-los que realmente ninguém
havia conseguido até então encontrar tal caminho e a primeira pessoa a decifrar o problema
foi o matemático Leonard Euler.

Os alunos que acharam ter solução ficaram “surpreendidos” com o fato de não ter solução o
problema, mas entenderam que aquela atividade proposta era “histórica” e necessitava-se de
ser aplicada para que entendêssemos essa introdução a Teoria dos Grafos.

Então nada mais justo de relatar aos alunos como de fato foi o raciocínio de Euler. A ideia é
bem simples, no qual transformou as pontes em retas e os pedaços de terra em pontos, como
vimos anteriormente, criando possivelmente o primeiro grafo da história. Não vamos relatar
novamente a ideia, pois já vimos nas sessões anteriores.

Aproveitando o bom andamento da turma, utilizamos a figura (NUMEERO DA FIGURA-


ANTERIOR 37) para explicar aos alunos os conceitos de passeio, trilha, caminho, circuito e ciclo.

Desse modo, mostramos como seria possível realizar uma “eulerização” do grafo das pontes
de Koningberg, pelo fato de possuir vértices com grau impar. Ou seja, implantamos arestas
artificiais que representariam parte do percurso a ser repetido e denominamos de arestas 8 e
9, conforme mostra a figura (NUMERO DA FIGURA)

IMAGEM

Uma vez que temos o grafo “eulerizado” então será possível realizar um caminho euleriano.
Segue abaixo um exemplo da rota que podemos fazer pelas pontes de Konigsberg:

A-> B -> C -> B -> D -> C -> D -> A -> B -> A

Pedimos para que os alunos observassem que se não tivéssemos essas arestas artificiais seria
necessário repetir as arestas 3 e 7.

Para encerrar essa primeira atividade, comentamos que na pratica os grafos costumam ser
valorados, no qual cada aresta tem um valor ou custo associado. Portanto, o problema agora
não é apenas encontrar um caminho que percorra todas as arestas, mas um caminho euleriano
que seja mínimo, ou seja, com o menor custo. Logo em seguida encerramos essa primeira
atividade e felizmente notamos que muitos os alunos reagiram positivamente e começaram a
“gostar” do tema.

3.2.2 Atividade 2
Para realizar a segunda atividade proposta, entregamos aos alunos um mapa com arruamento
de uma cidade fictícia ( TENTAR VER NO MAPAS SE É O POSSIVEL REALIZAR COM UM DA VIDA
REAL) onde eles teriam aproximadamente 10 minutos para realizar essa atividade que
consistia em escolher uma esquina como ponto de partida e percorrer todas as demais quadra
até voltar ao ponto de início.

Ao termino do tempo estabelecido para realizar a atividade perguntamos quantos teriam


conseguido concluir a tarefa e percebemos que a maioria dos alunos em todos os grupos que
aplicamos a tarefa havia dado uma resposta positiva. Consequentemente, perguntamos sobre
qual o raciocínio que utilizaram para realizar o caminho e a resposta que todos deram foi por
tentativa.

(acho melhor falar que a maioria conseguiu por causa do resultado anterior, mas a outra
metade fez por tentativas )

Para os que ainda continuavam com duvida e utilizaram o método mais exaustivo explicamos
novamente que bastava avaliar os vértices e verificar que todos eram pares que com certeza
haveria um caminho e por este motivo eles conseguiram encontrar.

Essa atividade nos deu algumas conclusões interessante, pelo fato de que esperavamos que os
alunos primeiramente observassem todas as esquinas com o objetivo de verificar se as
mesmas possuíam uma quantidade de vértices pares ou impares e após essa analise partir
para encontrar o caminho. Entretanto alguns alunos não assimilaram muito bem essa parte já
comentada na atividade 1 e saíram direto procurando um caminho.

Segue abaixo na figura (NUMERO) uma solução apresentada pelo aluno voluntario.

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