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CAPITULO 3

Neste capítulo iremos relatar sobre a importância da Teoria dos Grafos na vida
contemporânea. Vamos fazer um pequeno resumo para relembrar os principais conceitos,
teoremas e aplicações mais relevantes de grafos. Além disso, também será dado ênfase
em alguns problemas históricos que implicaram no desenvolvimento e estudo de Teoria
dos Grafos.

3.1 INTRODUÇÃO
Nos dias atuais por vivermos numa sociedade cada vez mais complexa a matemática
discreta evidencia cada vez mais seu papel fundamental, porém durante muitos anos se
limitou em apenas a problemas de contagem deixando muito de longe de apresentar todo
esse prestigio que hoje possui. Em Silveira[] percebemos que é a partir da segunda guerra
mundial que a Teoria dos Grafos passa a apresentar uma grande importância na evolução
tecnológica e da vida moderna. Podemos citar o computador como um exemplo que
inicialmente foi projetado para realizar cálculos matemáticos e passou a ser utilizado
como um meio de processar informações, no qual com a ajuda da matemática discreta
transforma dados contínuos em dados discretos

3.2 RETOMADA HISTORICA


O matemático e físico suíço Leonard Euler (1736) teria sido o primeiro, segundo Santos,
a desenvolver tal teoria. Relata-se que no século XIII, um enigma mobilizou uma pequena
cidade localizada ao norte da Europa. Tratava-se do desafio das sete pontes de
Königsberg, atual Kaliningrado. Seis delas interligavam duas ilhas às margens do Rio
Pregel e uma que fazia a ligação entre as duas ilhas. Foi proposto ao então famoso
matemático Euler o seguinte problema.
“Será possível fazer um passeio pela cidade, começando e terminando no mesmo lugar,
cruzando cada ponte exatamente uma vez?”

FOTO PONTE
De acordo com a história relatada, Leonard Euler além de conseguir resolver o problema
proposto também resolveu para uma situação mais geral. Este problema famoso das
pontes podemos resolver através da Teoria dos Grafos representando o mesmo por um
grafo. Mas não podemos afirmar se Euler naquela época teria resolvido usando a
representação de grafos que adotamos nos dias atuais. Este problema pode ser modelado
por grafos onde cada porção de terra é representada por um ponto (em Teoria dos Grafos
denotamos por vértices ou nós) e as pontes sendo representadas por linhas (em Teoria dos
Grafos denotamos por arestas), conforme a figura abaixo (número da figura)

FIGURA

Ao longo desses anos tivemos vários problemas importantes, para o desenvolvimento da


Matemática Aplicada, que foram possíveis de serem modelados e resolvidos graças a
resolução dada por Euler. Devido a existência de uma grande complexidade da vida nos
grandes centros urbanos, muitos serviços precisam ser organizados e são utilizados Teoria
dos Grafos como por exemplo, circuitos elétricos, coleta de lixo, distribuição de energia,
entre outros. Além disso, temos a possibilidade de modelar relações de amizades, de
hierarquia, de trabalho. Na verdade, grafos modelam diversas situações e muitas delas
são não quantificáveis.
No século seguinte, surgiu outro problema clássico que não podemos deixar de cita-lo foi
o proposto Sir William Hamilton. Relata-se que Hamilton teria criado um mundo,
representado por um dodecaedro e, em cada vértice, o mesmo colocou uma cidade do
mundo, sendo uma delas Londres. O objetivo seria sair de Londres e retornar a Londres
passando por todas as cidades do mundo uma única vez. Apesar de ser simples a
formulação do desafio proposto, porém este problema admite muitos caminhos como
resposta. Podemos observar que através desses dois problemas citados anteriormente suas
respectivas diferenças significativas, pelo fato de encontrar um caminho euleriano
significa encontrar um caminho que passe por todas as arestas do grafo uma única vez,
podendo ser nomeado como aberto ou fechado. Já nos caminhos hamiltonianos cada
vértice é visitado uma única vez, tornando muito mais difícil e complexo o problema com
tal condição. Estes problemas clássicos e outros, como coloração de mapas serão
abordados a seguir.

3.3 Conceitos Preliminares


Iremos definir alguns dos principais conceitos e teoremas relevantes da Teoria dos Grafos
para que possa ser dada a continuidade do trabalho.

3.3.1 Definição
Um grafo G= (V, E) é um conjunto finito e não vazio V e um conjunto de pares não
ordenados de elementos distintos de V.
Por exemplo, um grafo G pode ser dado por:
V(G)= {v1, v2, v3, v4}
E(G)= {{v1, v2}, {v1, v3}, {v2, v3}, {v3, v4}}
Em um grafo G= (V, E), V é o conjunto de vértices de G e cada elemento de V é chamado
de vértice. O número de vértices de um grafo é chamado de ordem de G, logo a ordem de
G é |V|. No exemplo acima, a ordem de G é 4.
Cada elemento do conjunto E é chamado de aresta e E é o conjunto de arestas do grafo.
Em geral, é conveniente denotar uma aresta {u, v} simplesmente por uv ou,
equivalentemente, por vu.
Quando trabalhamos com grafos é em geral conveniente representá-los por meio de
diagramas. Em tal representação, indicamos os vértices por pequenos círculos e as arestas
por segmentos de reta ou curvas ligando os círculos apropriados. As arestas devem ser
desenhadas de forma a não passar por nenhum outro círculo que não sejam os seus
extremos. Diagramas do grafos dado acima são mostrados abaixo. Embora os diagramas
pareçam ser diferentes, eles representam o mesmo grafo pois contém exatamente o
mesmo conjunto de vértices e de arestas.

---------Imagem a ser copiada da apostila-------

Se s=uv, isto é, se uv é uma aresta do grafo, então dizemos que s liga u e v, que u e v são
os extremos de s, que u e v são adjacentes ou vizinhos. Dizemos ainda que u é incidente
em s e s é incidente em u (e em v).
Se uv ∉ E(G) dizemos que u e v são não-adjacentes.
Se uv e vw são arestas distintas de G, dizemos que uv e vw são adjacentes (porque tem
extremo em comum).
No exemplo podemos notar que v1 e v2 são adjacentes mas v1 e v4 são não-adjacentes.
As arestas v1v2 e v2v3 são adjacentes enquanto que v2v3 é incidente em v3.
Seja G= (V, E) um grafo e v ∈ V. O grau de v é o número de arestas incidentes em v ou,
dito de outra maneira, é o número de vértices vizinhos a v em G. O grau de um vértice v
é denotado por g(v).
No exemplo, temos:
g(v1) = 2 g(v2)= 2 g(v3) = 3 g(v4)= 1

Teorema 3.3.1: O grau de um grafo é sempre um número par.

fazer uma foto igual da pag 15 dissertação grafos no ensino médio


Prova. Ao somarmos os graus dos vértices cada aresta é contada duas vezes. Logo, a
soma será um número par.

Em diversas áreas da atividade humana e cientifica podemos ter em grafos uma


representação adequada e pertinente.
Na Química, podemos encontrar representações através de grafos para isômeros. Na
figura (número da fig.) podemos apreciar alguns exemplos dessas representações.

----------- copiar figura da pag 16 dissertsção

-------------------- voltei agr para ceriolli


Exemplos de Grafos
Nesta seção iremos examinar alguns tipos importantes de grafos.
- Grafo trivial
O grafo G= (V, E) tal que |v|=1 e E= ø é chamado de grafo trivial
- Grafo totalmente desconexo
Um grafo G= (V, E) tal que E= ø é chamado de totalmente desconexo. Tal grafo com n
vértices é denotado por Nn. A figura ao lado ilustra N4.
- Grafo completo
Um grafo G= (V, E) tal que quaisquer dois de seus vértices são adjacentes é um grafo
completo. Tal grafo com n vértices é denotado por Kn. A figura ao lado ilustra K4.
- Grafos Bipartidos
Dado um grafo G= (V, E) em que V pode ser particionado em dois conjuntos V1 e V2(isto
é, V1 U V2=V, V1∩V2= ø) de forma que não exista aresta entre dois vértices de V1 e
nem entre dois vértices de V2, então dizemos que G é bipartido, com bipartição (V1, V2).
A figura ao lado ilustra um grafo bipartido com v1 consistindo de dois vértices e v2
consistido de três vértices. Observe que os grafos Pn, n>=1 são bipartidos.
Um grafo bipartido completo é um grafo bipartido (v1, v2) em que todo vértice de v1 é
adjacente a todo vértice de v2. Se |v1|=r e |v2|=s, tal grafo bipartido completo é denotado
por Kr, s.
Um grafo bipartido completo da forma K1, k é denominado k-estrela. Na figura ao lado
temo K1,5

Tipos de Grafos
Um grafo simples G é um conjunto finito e não vazio V e um conjunto E de pares não
ordenados de elementos distintos de V. G= (V, E)
Exemplo: V(G1) = {a, b, c, d}
E(G1) = {{a, b}; {a, c}; {c, b}; {c, d}}
FIGURA

Um grafo com laços G é um conjunto finito e não vazio V e um conjunto E de pares não
ordenados de elementos de V G= (V, E)
Exemplo: G1 é grafo com laços e G2= (v2, E2) tal que V2=V1 e E2=E1 U {{c, c}}
também é grafo com laços.
Um multigrafo G é um conjunto finito e não vazio V e um multiconjuto E de pares não
ordenados de elementos de V.
Exemplo: G1 e G2 são multigrafos.
E G3= (V3, E3) tal que V3=v2 e E3=E2 U {{a, b}} também é um multibraço
imagem
Um dígrafo (simples) D é um conjunto finito e não vazio V e um conjunto E de pares
ordenados de elementos distintos de V. D= (V, E).
Um dígrafo também é chamado de grafo direcionado ou, ainda, de grafo orientado.
Ex: V(D)= {a, b, c, d}
E(D)= {(a, b) ;(a, c) ;(c, d) ;(c, d)}

FIGURA

De forma análoga define-se dígrafo com laços e multidigrafo.


Podemos citar como exemplo uma importante aplicação encontrada na Biologia que
necessita de dígrafo para representa-la. A cadeia alimentar, ou dependência alimentar
pode ser representada por um grafo orientado, ou seja, um dígrafo.
- Grafo conexo
Para discutirmos o conceito de conexidade em grafos, vamos primeiramente discutir
alguns conceitos relacionados.
Seja G=(V,E) um grafo. Um grafo H é um subgrafo de G se V(H) ⊂ V(G) (o símbolo é
Contido e igual) e E(H) ⊂ E(G) (o símbolo é Contido e igual).
A figura abaixo ilustra um grafo G e um subgrafo H de G.

Seja G um grafo e u e v dois vértices de G. Um u-v passeio em G é uma sequência


alternada de vértices e arestas de G, começando em u e terminando em v, de forma que
os extremos de cada aresta são exatamente os vértices que a cercam no passeio.
Uma u-v trilha em um grafo é um u-v passeio que não repete arestas.
Um u-v caminho é um u-v passeio (ou uma u-v trilha) que não tem vértices repetidos.
Um grafo G é conexo se existe um u-v caminho para todo par u, v de vértices de G. Caso
contrário, G é desconexo.
O grafo da figura abaixo é desconexo pois não existe um 1-4 caminho.
FIGURA

3.4 Caminhos eulerianos


A situação das pontes de Konigsberg pode ser convenientemente representada por um
multigrafo cujos vértices correspondem as áreas de terra e cujas arestas correspondem as
pontes como já foi visto no início deste capitulo.

(JÁ COMENTAMOS SOBRE ISSO, NÃO SEI SE A NECESSIDADE DE REPETIR A


FIGURA)
FIGURA

O problema das pontes é essencialmente o problema de determinar se o multigrafo M tem


uma trilha (possivelmente um circuito) que contém todas as arestas de M.
Podemos tentar um método de tentativa-e-erro e, provavelmente, você concluirá que tal
trilha não existe em M. No entanto, como provar que tal trilha não existe?
Leonard Euler foi o primeiro a fazer tal prova. Em sua homenagem, trilhas fechadas que
contém todas as arestas e vértices de um grafo são chamadas de trilhas eulerianas e grafos
que admitem um trilha euleriana são chamados de grafos eulerianos.
Como consequência dessa exigência decorre uma condição para que um grafo tenha
caminhos eulerianos ou não:
Teorema: Um grafo conexo G (V, E) admite caminho euleriano se, e somente se, todas
as arestas tiverem grau par ou, apenas duas tiverem grau ímpar.
Prova:
(=>) Se os vértices inicial e final do caminho são distintos, eles são os únicos que podem
ter grau ímpar, se orientarmos as arestas pelo sentido do caminho, cada vértice
intermediário xi terá d(xi)/2 entradas e d(xi)/2 saídas, onde d(xi) representa o grau do
vértice xi, ou então o caminho não poderá prosseguir, em um dado momento sem repetir
a aresta: logo, d(xi) deverá ser par, para todo vértice intermediário. Se o caminho é
fechado todo vértice será intermediário e não poderão existir vértices de grau ímpar.
(<=) Sejam xa e xb os dois únicos vértices de grau ímpar. Ao construirmos um caminho
partindo de xa poderemos observar que, ao chegar a qualquer xi intermediário, teremos
utilizado um número ímpar de suas arestas incidentes; como todo xi diferente de xa e xb
tem grau par, restará ao menos uma aresta pela qual o caminho poderá prosseguir. Se
isso não ocorrer em algum vértice este deverá ser xb, dado seu grau ímpar. Construímos,
então um caminho de xa até xb, sem a preocupação de utilizar todas as arestas. Restará,
então um grafo parcial Gj contendo as arestas não utilizadas, o qual poderá ser não
conexo. Então, partindo novamente de xa poderemos desviar o caminho toda vez que
atingirmos uma componente conexa de Gj, percorrendo um caminho euleriano sobre essa
componente antes de prosseguir o que será sempre possível visto que todos os vértices de
Gj terão grau par. Ao atingir xb teremos percorrido um caminho euleriano de G.

As aplicações de caminhos eulerianos geralmente aparecem em problemas de


atendimento sequencial a um grande números de usuários, como por exemplo, entregas
domiciliares ou recolhimentos (telefone, luz, gás, correio). Em todos esses casos
modelamos o problema associando um vértice a cada ponto de atendimento. As arestas
correspondem as ligações entre os vértices. O problema passa a ser o de se percorrer cada
aresta uma única vez, se possível, ou o de repetir a passagem pelo menor número possível
de vezes. Na maioria das vezes o interesse está em obter um caminho fechado, visto que,
em geral, o dispositivo de atendimento deve retornar ao ponto de partida.

3.5 Caminhos Hamiltonianos


Após Euler ter resolvido o famoso problema das Pontes de Konigsberg, cerca de um
século posteriormente Sir William Hamilton, em 1856, elaborou um jogo que não
apresentou tanto sucesso quanto sua representação. O jogo denominado por Hamilton
como Icosian Game era um “mundo” em formato de um dodecaedro. O jogo se baseava
em um desafio interessante que era sair de Londres, uma das cidades do jogo, e voltar a
Londres sem repetir cidades. Se “achatarmos” o solido dodecaedro, de modo que uma das
faces seja “esticada” como se as arestas fossem elásticas, dessa maneira temos a
representação plana do jogo que pode ser visualizada na figura (NUMERO DA
IMAGEM). Nesta representação planar gera um grafo cujos vértices estariam
representando as cidades, já as arestas representariam as ligações entre as cidades.
Nem sempre os problemas com enunciados simples possuem resolução trivial. Podemos
notar que a caracterização deste tipo de caminho é complexa de ser enunciada. Sabemos
verificar se um grafo possui ou não caminhos eulerianos apenas analisando o grau de cada
vértice. Porem com relação aos caminhos hamiltonianos, não acontece o mesmo de
termos uma caracterização tão simples como esta; no entanto veremos que será possível
resolve-lo mais adiante.

(AQUI VOU COMENTAR SOBRE O PROBLEMA DO CAIXEIRO VIAJANTE)


1.1.6. O caixeiro viajante Relacionado agora com os trajetos de Hamilton temos outro problema
também historicamente famoso que é o problema do caixeiro viajante: “Um caixeiro viajante
pretende visitar várias localidades uma única vez e regressar à sua cidade. Pretende fazê-lo da
maneira mais económica.” Este problema pode ser modelizado por um grafo pesado e
admitindo que existe ligação entre quaisquer duas das localidades então precisamos de
encontrar ciclos de Hamilton num grafo completo e esses caminhos existirão sempre. Trata-se
de entre as várias hipóteses encontrar o menos pesado, ou por ser o mais curto, ou por ser o
menos dispendioso.

===============
Comentando ainda sobre as aplicações dos caminhos Hamiltonianos podemos citar alguns
problemas mais genéricos de rotas, ou seja, problemas em que conhecemos os pontos de
entrega/distribuição/destino e o problema a ser solucionado é determinar a menor
distancia a ser percorrida ou em muitos dos casos descobrir o menor custo. Alguns
exemplos concretos desse tipo de problema incluem transporte de produtos, coleta de lixo
urbano, transporte de passageiros e inúmeras outros problemas de logística.
Existem diversos problemas modernos relacionados a aplicações de planaridade. A
distribuição de energia, projetos de mobilidade urbana/tráfego, projetos de construção
civil e circuitos elétricos são exemplos no qual podemos aplicar soluções de problemas
de planaridade.
Gostaria de retratar aqui um caso clássico de três casas que precisam ser ligadas a três
utilidades via ligações subterrâneas a uma central de distribuição de cada uma destas
utilidades conforme a figura 3,14. Será que é realizar fazer essas ligações sem que elas se
cruzem?
Observe que, em linguagem de Teoria dos grafos, essa pergunta pode ser reformulada de
tal forma que se o grafo bipartido completo apresenta uma realização planar.

Imagem 3.14

3.6 Planaridade

Chamamos o grafo de planar se for possível desenhá-lo no plano de modo que as arestas
não se cruzem. Porém, não basta apenas a observação do desenho para caracterizar um
grafo como planar ou não. Se as arestas de um grafo se cruzarem não é, necessariamente,
não planar, pois em muitos dos casos existe a possibilidade de desenhar o mesmo grafo
de tal forma que suas arestas não se cruzem. Podemos citar como exemplo desse tipo de
situação que está retratada na figura 3.13 em que o mesmo grafo tem um realização planar.
3.7 Coloração
Durante muitos anos, o mais famoso problema da Teoria dos grafos conhecido como
Problema das Quatro Cores que desafiou diversos matemáticos, sendo este um problema
que envolve grafos planares.
Este problema afirmava que quatro cores era suficiente para colorir qualquer mapa. Essa
conjectura seguir até 1976 quando foi possível, realizar através do uso aproximado de
1200 horas de cálculo computacional para provar que realmente tal conjectura era um
teorema. Podemos encontrar estes resultados nos artigos de Haken e Apple[1][2]
publicados em 1977. Atualmente este teorema é conhecido como Teorema das Quatro
Cores no qual afirma que todo mapa pode ser colorido com no máximo quatro cores.
A demonstração do Teorema das Quatros Cores está muito além da proposta deste
trabalho. No livro de Saaty & Kaine [24] este teorema tem um tratamento completo sobre
o assunto.
É bastante forte a relação que coloração de mapas tem com grafos. Podemos usar a mesma
representação do problema das pontes de Konigsberg, atribuindo aos países os vértices
de um grafo e as arestas presentando a fronteira comum, usando esse raciocínio torna-se
possível transformar qualquer mapa em um grafo planar e a coloração de mapas será
equivalente a colorir grafos planares, ou seja, atribuir cores a vértices de um grafo planar
de tal modo que vértices adjacentes tenham cores distintas.
Fig 3,19 fig 3,20

(Está faltando uma aplicação )

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