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MATEMÁTICA DO ZERO

1 – Noções sobre conjunto

1.1 - Conjuntos

Um conjunto pode ser representado da seguinte maneira: Exemplo: O conjunto A = {2, 3, 4, 5} é um subconjunto de B
= {1, 2, 3, 4, 5, 6} , pois cada um dos elementos de A se acha
I) Conjunto das letras do nosso alfabeto: L= {a, b, c,…, z}. em B.
II) Conjunto dos dias da semana: S= {segunda, terça,…
domingo} 1.2.1 – Conjunto das partes
III) B = {meses do ano}
IV) D = {os meus CDs de música} Em geral, para qualquer conjunto A, pode-se construir um
V) P = {p ∊ N: p = 2q para algum q ∊ N} novo conjunto, cujos elementos sejam todos os subconjuntos
VI) Q= {x ∊ N: x é primo} possíveis de A. A esse novo conjunto chamamos de:
VII) R = {x: x é um número natural par e positivo} Conjunto das partes de A.
𝓟(𝐀) = {𝐗 | 𝐗 ⊂ 𝐀).
Conjuntos importantes:
Exemplo: Se 𝐴 = {𝑎, 𝑏, 𝑒}, os elementos de 𝒫(𝐴) são ∅ ,
i) Conjunto vazio: não possui nenhum elemento. É {a}, {b}, {c}, {a,b}, {a,c}, {b,c}, {a,b,c}, isto e:
representado por ∅ ou { }.
𝑃(𝐴) = {∅ , {𝑎}, {𝑏}, {𝑐}, {𝑎, 𝑏}, {𝑎, 𝑐}, {𝑏, 𝑐}, {𝑎, 𝑏, 𝑐}}
ii) Conjunto unitário: possui um único elemento.
Propriedade: se o conjunto 𝑨 possui 𝒏 elementos, então
iii) Conjunto universo: contém todos os elementos dos 𝓟{𝑨) possui 𝟐𝒏 elementos, ou seja, o conjunto 𝑨
conjuntos que estamos utilizando. Esse conjunto é possui 𝟐𝒏 subconjuntos.
simbolizado pela letra maiúscula U.
1.3 – Operações com Conjuntos
Relação de Pertinência
1.3.1 – União
Quando um elemento está em um conjunto, dizemos que ele
pertence a esse conjunto. Dados dois conjuntos 𝑨 e 𝑩, chama-se união (reunião) de 𝑨
e 𝑩 o conjunto formado pelos elementos que pertencem a 𝑨
Exemplos: ou a 𝑩.
i) O elemento 1 pertence ao conjunto A: 1 ∈ 𝐴
ii) O elemento 3 não pertence ao conjunto A: 3 ∉ 𝐴 𝑨 ∪ 𝑩 = {𝒙 |𝒙 ∈ 𝑨 𝒐𝒖 𝒙 ∈ 𝑩}

Relação de Inclusão Exemplos: Dados os conjuntos 𝐴 = {0, 1, 2, 3, 4},


𝐵 = {1, 3, 5, 7} , vamos obter:
Usamos os símbolos de inclusão de conjunto na relação
entre dois conjuntos. i) 𝐴 ∪ 𝐵 = {0, 1, 2, 3, 4, 5, 7}
⊂ → está contido ⊄ → não está contido
⊃ → contém ⊅ → não contém 1.3.2 – Interseção

Exemplo: Dados os conjuntos abaixo, Dados dois conjuntos 𝑨 e 𝑩, chama-se interseção de 𝑨 e 𝑩


E = {-2, -1, 0}, o conjunto formado pelos elementos que pertencem a 𝑨 e a
F = {0, 2, 4, 6, 8, …} e 𝑩.
G = {0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, …}.
Podemos afirmar que F ⊂ G, G ⊃ F, E ⊅ F, F ⊄ E 𝑨 ∩ 𝑩 = {𝒙 |𝒙 ∈ 𝑨 𝒆 𝒙 ∈ 𝑩}

1.2 – Subconjunto Exemplos: Dados os conjuntos 𝐴 = {0, 1, 5},


𝐵 = {0, 2, 5, 7}, vamos obter:
O conjunto A é subconjunto de B se todo elemento de A é 𝐴 ∩ 𝐵 = {0, 5}
elemento de B. Representa-se:
𝐴 ⊂ 𝐵 (A está contido em B) ou 𝐵 ⊃ 𝐴 (B contém A)

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1.3.3 – Conjuntos disjuntos Pelo princípio da inclusão e exclusão, temos:
42 = 36 + 28 – 𝑥
Quando 𝐴 ∩ 𝐵 = ∅, isto e, quando os conjuntos A e B não 42 = 64 – 𝑥; assim, 𝑥 = 22
tem elemento comum, A e B são denominados conjuntos Logo; 𝑛(𝐹 ∩ 𝐶) = 𝑥 = 22
disjuntos.
2 – Sistema de Numeração
1.3.4 – Diferença de conjuntos
O sistema de numeração decimal é de base 10, ou seja
Dados dois conjuntos A e B, chama-se diferença entre A e B utiliza 10 algarismos (símbolos) diferentes para representar
o conjunto formado pelos elementos de A que não pertencem todos os números.
a B. Formado pelos algarismos 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, é um
sistema posicional, ou seja, a posição do algarismo no
𝑨 − 𝑩 = {𝒙 |𝒙 ∈ 𝑨 𝒆 𝒙 ∉ 𝑩) número modifica o seu valor.

Exemplos Exemplos:
1 – Dados os conjuntos 𝐴 = {1, 2, 3, 4, 5},
𝐵 = {2, 4, 6}, obtemos:
𝐴 – 𝐵 = {1, 2, 3, 4, 5} – {2, 4, 6} = {1, 3, 5}

1.3.5 – Complementar de um conjunto

Dados dois conjuntos 𝑨 e 𝑩, tais que 𝑩 ⊂ 𝑨, chama-se


complementar de 𝑩 em relação a 𝑨 o conjunto 𝑨 − 𝑩, isto
e, o conjunto dos elementos de 𝑨 que não pertencem a 𝑩.
Temos:

𝑪𝑩 ̅
𝑨 = 𝑩 − 𝑨 𝒐𝒖 𝑩 = 𝑩 − 𝑨

Exemplos: Se 𝐴 = {𝑎, 𝑏, 𝑐, 𝑑, 𝑒} e 𝐵 = {𝑐, 𝑑, 𝑒}, então: 3 – Conjuntos Numéricos


𝐶𝐴𝐵 = {𝑎, 𝑏}
3.1 – CONJUNTO DOS NÚMEROS NATURAIS (ℕ)
1.3.6 – Princípio da Inclusão-exclusão de conjuntos
O conjunto dos números naturais é representado por:
i) Para dois conjuntos A e B:
ℕ = {0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8,9, . . . }
𝒏(𝑨 ∪ 𝑩) = 𝒏(𝑨) + 𝒏(𝑩) − 𝒏(𝑨 ∩ 𝑩)
3.2 – CONJUNTO DOS NÚMEROS INTEIROS (ℤ)
ii) Para três conjuntos A, B e C:
O conjunto dos números inteiros é representado por:
𝒏(𝑨 ∪ 𝑩 ∪ 𝑪) = 𝒏(𝑨) + 𝒏(𝑩) + 𝒏(𝑪) − 𝒏(𝑨 ∪ 𝑩)
− 𝒏(𝑨 ∪ 𝑪) − 𝒏(𝑩 ∪ 𝑪) + 𝒏(𝑨 ∩ 𝑩) ℤ = {… , −4, −3, −2, , −1,0, 1, 2, 3, 4, . . . }

Exemplo: Numa turma de 42 alunos, o professor perguntou: Observe que ℕ ⊂ ℤ.


“Quem é torcedor do Flamengo?” 36 levantaram o braço. A
seguir, perguntou: “Quem é nascido na cidade do Rio de 3.3 – CONJUNTO DOS NÚMEROS RACIONAIS (ℚ)
Janeiro?” 28 levantaram o braço. Sabendo que nenhum
aluno deixou de levantar o braço, vamos determinar quantos O conjunto ℚ dos números racionais é formado por todos os
alunos são flamenguistas e cariocas. números que podem ser escritos na forma de fração com
numerador e denominador inteiros e denominador diferente
Solução de zero.
Flamenguistas: F
𝒂
Cariocas: C ℚ = {𝒙 |𝒙 = , 𝒄𝒐𝒎 𝒂, 𝒃 ∈ ℤ 𝒆 𝒃 ≠ 𝟎 }
𝑛(𝐹 ∪ 𝐶) = 42 (total de alunos) 𝒃
𝑛(𝐹) = 36; 𝑛(𝐶) = 28; 𝑛(𝐹 ∩ 𝐶) = 𝑥

2
3 1 1 3 (a, +∞) = {x ∈ ℝ | x > a}
Exemplos: −2, − 2 , −1, − 2 0, 2 , 1, 2 , 2

Observe que ℕ ⊂ ℤ ⊂ ℚ.
i) Reta real: (−∞, +∞) = ℝ
3.4 – CONJUNTO DOS NÚMEROS IRRACIONAIS (𝕀)

Os números que não admitem uma representação decimal Exemplos:


exata nem uma representação na forma de dízima periódica 1 – Dados A = {x ∈ ℝ | − 1 < x < 1} e B = [0,5).
chamam-se números irracionais. Determine:

Exemplos: 1,121314032…; 𝜋 = 3,1415926535 …; √2 = a) A ∩ B


1,4142135562 …;

Observe que ℚ ∩ 𝕀 = ∅.

3.5 – CONJUNTO DOS NÚMEROS REAIS (ℝ)

Da reunião do conjunto dos números racionais com os


números irracionais obtemos o conjunto dos números reais
A ∩ B = {x ∈ ℝ |0 ≤ x < 1} = [0,1[
(ℝ ).
ℝ=ℚ∪𝕀
b) A ∪ B
Os intervalos reais são:

a) Intervalo aberto: (a, b) = {x ∈ ℝ | a < x < b}

b) Intervalo fechado: [a, b] = {x ∈ ℝ | a ≤ x ≤ b} A ∪ B = {x ∈ ℝ | − 1 < x < 5} =] − 1,5[

c) A – B
c) Intervalo fechado à esquerda e aberto à direita:
[a, b) = {x ∈ ℝ | a ≤ x < b}

d) Intervalo fechado à direita e aberto à esquerda:


(a, b] = {x ∈ ℝ | a < x ≤ b}
A − B = {x ∈ ℝ | − 1 < x < 0} =] − 1,0[
e) Semirreta esquerda, fechada, de origem b: d) CBA
(−∞, b] = {x ∈ ℝ | x ≤ b}
Não se define pois A ⊄ B.

3.6 – Operações Fundamentais no Conjunto dos


f) Semirreta esquerda, aberta, de origem b: Números Reais
(−∞, b) = {x ∈ ℝ | x < b}
3.6.1 – ADIÇÃO E NA SUBTRAÇÃO

g) Semirreta direita, fechada, de origem a: i) Números com sinais diferentes: subtrai e conserva o
[a, +∞) = {x ∈ ℝ | x ≥ a} sinal do maior:

Exemplo:
– 20 + 3 = – 17 + 48 – 18 = + 30
h) Semirreta direita, aberta, de origem a:

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ii) Números com sinais iguais: soma e conserva o sinal.
Exemplo:
– 20 – 5 = – 25 + 18 + 3 = + 21

3.6.2 – Multiplicação e Divisão:

Para realizar a multiplicação e a divisão entre números


Inteiros é preciso utilizar o jogo de sinais.
(+) com (+) = +
(–) com (+) = – Multiplicação
(+) com (–) = –
(–) com (–) = + A multiplicação de frações é feita multiplicando os
numeradores entre si, bem como seus denominadores.
Exemplos:
(+6) * (– 3) = – 18
(–6) * (–8) = +48 Divisão
(–81) : (–9) = +9
(+100) : (–10) = –10 Na divisão entre duas frações, multiplica-se a primeira fração
pelo inverso da segunda, ou seja, inverte-se o numerador e o
Observações: denominador da segunda fração.
i) A realização de qualquer uma das quatro operações
aritméticas entre dois números racionais quaisquer terá como
resultado também um número racional, obviamente no caso
da divisão, o divisor deve ser diferente de zero.
3.6.4 – Operações com números Decimais
ii) A realização de qualquer uma das quatro operações
aritméticas entre dois números irracionais quaisquer não terá Representação decimal de um número racional
obrigatoriamente como resultado também um número
irracional. O resultado poderá tanto pertencer a , quanto i) Fração Decimal Finita: é existente sempre uma
pertencer a . quantidade finita de casas decimais.
Exemplo:
3.6.3 – Operações com Frações 5/4 = 1,25
3/8 = 0,375
Adição e Subtração .
Dízimas Periódicas
Se os denominadores forem iguais, basta repetir o
denominador e somar ou subtrair os numeradores. Uma representação decimal ou fração onde ocorre uma
seqüência finita de algarismos que se repete
Se os denominadores são diferentes, antes de somar ou indefinidamente.
subvtrair devemos transformar as frações em frações A esta seqüência chamamos de período.
equivalentes de mesmo denominador. Exemplo:
Neste caso, calculamos o Mínimo Múltiplo Comum (MMC) 5/9 = 0,555
entre os denominadores das frações que queremos somarou 7/3 = 2,333
subtrair, esse valor passa a ser o novo denominador das 4/33 = 0,1212
frações.
Além disso, devemos dividir o MMC encontrado pelo Formação de uma fração geratriz
denominador e o resultado multiplicamos pelo numerador de
cada fração. Esse valor passa a ser o novo numerador. Todos os números com uma expansão decimal infinita ou
finita e periódica sempre são números racionais.
Neste caso, é fato que sempre existem frações capazes de
representá-los. A estas frações chamamos de frações
geratrizes.

Como determinar uma fração geratriz

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i) Números com expansão décima finita quantidade de casas decimais e colocar no resultado do
A quantidade total de números após a vírgula resultará o produto.
número exato de “zeros” do denominador da fração.
Veja:
7,16 = 716/100
32,4 = 324/10

ii) Dízimas periódicas


Dados x,y,z...mnnn...uma dízima periódica o qual os
primeiros algarismos, indicados de forma geral por x,y,z,m Divisão: para dividirmos números decimais precisamos
não constituem o período nnn. verificar se os números têm as mesmas quantidades de
A fração: casas decimais, caso contrário devemos completar com
xyz...mn – xy...n / 99...900...0 zeros.
será uma fração geratriz da dízima periódica x,y,z...mnnn... Se tivermos dividindo um número inteiro por um decimal,
nas seguintes situações: temos que transformar o número inteiro em decimal (e vice
1) O número de “noves” no denominador for igual à versa), acrescentando uma vírgula e zeros após a vírgula.
quantidade de algarismos no período.
2) Existir um “zero” no denominador para cada algarismo
“aperiódico” (x,y,z...n) depois da vírgula.

Exemplos:
1) 7,21717171717....
Período: 17 (dois noves depois no denominador)
Atraso de uma casa (1 “zero” no denominador)
Parte não periódica “aperiódica” = 72 3.6.5 – Revisão de Potenciação e Radiciação
Formação fração geratriz:
7217 – 72 / 990 = 7145 / 990 Potenciação
7145 = 7,217171717171...
990 Dados um número real positivo, 𝒂 > 𝟎 e um número natural
2) 0,15383383383383383... 𝒏, 𝒏 ≥ 𝟐, chama-se potência de base 𝒂 e expoente 𝒏 o
Período: 383 (três noves depois no denominador) número 𝒂𝒏 , que é igual ao produto de n fatores iguais 𝒂 a:
Atraso de duas casas (2 “zeros” no denominador)
Parte não periódica = 15 𝒂𝒏 = ⏟
𝒂 ∙ 𝒂 ∙ …∙ 𝒂
Formação fração geratriz: 𝒏 𝒇𝒂𝒕𝒐𝒓𝒆𝒔
15383 – 15 / 99900 = 15368 / 99900 Exemplo:
15368 = 0,15383383383383... 25 = 2 ∙ 2 ∙ 2 ∙ 2 ∙ 2 = 32
99900
Propriedades da Potenciação
Adição e Subtração
Dados dois números reais, 𝒂 e 𝒃, e dois números naturais
Para somar ou subtrair dois ou mais números decimais não nulos, 𝒎 e 𝒏, valem as propriedades a seguir:
devemos colocar números inteiros sobre inteiros, vírgula
sobre vírgula e os decimais sobre os decimais. 1. 𝑎𝑚 ⋅ 𝑎𝑛 = 𝑎𝑚+𝑛

2. (𝑎𝑚 )𝑛 = 𝑎𝑚∙𝑛

𝑎𝑚
3. ( 𝑎𝑛 ) = 𝑎𝑚−𝑛
Multiplicação
4. (𝑎 ⋅ 𝑏)𝑚 = 𝑎𝑚 ⋅ 𝑏 𝑚
Para multiplicar dois ou mais números decimais, não
precisamos atentar para a posição da vírgula. Devemos 𝑎 𝑚 𝑎𝑚
proceder como a multiplicação de dois ou mais números 5. (𝑏 ) = 𝑏𝑚
quaisquer.
Após realizar a multiplicação é que vamos contar a Dados um número real positivo, 𝒂 > 𝟎 e um número 𝒏 = 𝟎,

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por definição temos 𝒂𝟎 = 𝟏 . for um número divisível por 3.
Exemplo: 4119 é divisível por 3, pois 4 + 1 + 1 + 9 = 15, 15 é
Dados um número real positivo, 𝒂 > 𝟎 e um número 𝒏 ∈ um número divisível por 3
𝟏
ℤ− , segue que 𝒂−𝒏 = 𝒂𝒏 .
Divisibilidade por 4
Um número é divisível por 4 se termina em 00 ou quando os
Radiciação dois últimos algarismos formam um número divisível por 4.
Exemplo: 1016 é divisível por 4, pois 16 é divisível por 4.
Dados um número real 𝒂 não negativo e um número natural
𝒏, 𝒏 > 𝟏, chama-se raiz enésima aritmética de 𝒂 o número Divisibilidade por 5
real e não negativo 𝒃, tal que 𝒃𝒏 = 𝒂: Um número é divisível por 5 quando termina em 0 ou 5.
𝒏
Assim, todo número que termina em 0 ou 5 é divisível por 5.
√𝒂 = 𝒃 ⇔ 𝒃𝒏 = 𝒂 Exemplo: 10 é divisível por 5, pois termina em 0.
𝒎
𝒏
Sendo √𝒂𝒎 = 𝒂 𝒏 , segue que √𝒂𝒏 = 𝒂.
𝒏
Divisibilidade por 6
Todo número que for divisível por 2 e por 3, também será
Dados dois números reais não negativos, 𝒂 e 𝒃, 𝒎 um divisível por 6.
número inteiro, 𝒏 e 𝒑 naturais não nulos, valem as Exemplo: 810 é divisível por 2 e por 3, logo também é
propriedades a seguir: divisível por 6.

𝑛
1. √𝑎 ⋅ 𝑏 = √𝑎 ⋅ √𝑏
𝑛 𝑛 Divisibilidade por 8
Um número é divisível por 8 se termina em 000, ou quando
𝑎
𝑛 os três últimos números forem divisíveis por 8.
𝑛 √𝑎
2. √𝑏 = 𝑛 Exemplo: 3120 é divisível por 8, pois 120 é divisível por 8.
√𝑏

𝑛 𝑚 𝑛 Divisibilidade por 9
3. ( √𝑎) = √𝑎 𝑚 Um número é divisível por 9 se a soma de seus algarismos
𝑛⋅𝑝 𝑛÷𝑝
forem divisíveis por 9.
𝑛 𝑛
4. √𝑎𝑚 = √𝑎𝑚⋅𝑝 ou √𝑎𝑚 = √𝑎𝑚÷𝑝 Exemplo: 9990 é divisível por 9, pois a soma de seus
algarismos é igual a 9 + 9 + 9 + 0 = 27, e 27 é divisível por 9,
𝑝 𝑛
5. √ √𝑎𝑚 =
𝑝⋅𝑛
√𝑎𝑚 então 9990 é divisível por 9.

4 – Expressões aritméticas Divisibilidade por 10


Um número é divisível por 10 quando termina em 0.
Para resolver essas expressões, existem algumas regras Exemplo: 2000 é divisível por 10.
básicas:
5.1 – Números Primos:
i) As operações que estão dentro dos parenteses são Os Números Primos são números naturais maiores do que 1
resolvidas primeiro, seguidas das que estão dentro dos que possuem somente dois divisores, ou seja, são divisíveis
colchetes e depois das que estão dentro das chaves; por 1 e por ele mesmo.
ii) Potências e Raízes são efetuadas antes das Multiplicações
e divisões, seguidas das adições e subtrações. O Teorema Fundamental da Aritmética faz parte da "Teoria
dos Números" e garante que todo número natural maior que
Exemplo: 1 ou é primo ou pode ser escrito de forma única, a menos da
{[(8 · 4 + 3) ÷ 7 + (3 + 15 ÷ 5) · 3] · 2 – (19 – 7) ÷ 6} · 2 + 12. ordem dos fatores, como o produto de números primos.

5 – Divisibilidade: divisores e múltiplos Exemplos:


2,3,7,11,13,17 são números primos.
Divisibilidade por 2
Um número é divisível por 2 quando ele for par, isto é, 18 não é um número primo, no entanto pode ser escrito como
quando termina em 0, 2, 4, 6 e 8. um produto de números primos: 18 = 2 x 3 x 3
Exemplo: 50 é divisível por 2, pois termina em 0.
5.2 – MDC: significa máximo divisor comum
Divisibilidade por 3 O máximo divisor comum entre dois ou mais números
Um número é divisível por 3 se a soma de seus algarismos naturais é o maior de seus divisores.

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Exemplo: MDC entre 20 e 50: 23. Progressões
24. Análise combinatória
25. Geometria plana e geometria no espaço
26. Geometria analítica

I.IV – MMC: significa mínimo múltiplo comum


O MMC é uma operação para encontrar o menor número
positivo, excluindo o zero, que é múltiplo comum entre todos
os números dados.
Exemplo: MMC entre 80,20 e 25:

OBS: Existe uma relação entre o MMC e o MDC de dois


números naturais a e b.
MMC(a,b) ⋅ MDC(a,b) = a ⋅ b
O produto entre o MMC e MDC de dois números é igual ao
produto entre os dois números.

1. Sistema métrico
2. Medidas de volume e capacidade
3. Medidas de massa
4. Medidas de superfície
5. Figuras Geométricas
6. Porcentagem
7. Juros simples e compostos
8. Média aritmética e ponderada
9. Polinômios
10. Equações do 1º grau
11. Frações algébricas
12. Ângulos, retas e paralelas
13. Polígonos e triângulos
14. Quadriláteros, circunferência e círculo
15. Função do 1º grau
16. Razões trigonométricas
17. Equações do 2º grau
18. Operações sobre conjunto
19. Relações e funções
20. Trigonometria
21. Funções logarítmica e exponencial
22. Matrizes e determinantes

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